domingo, 27 de março de 2011



A passagem pelo Brasil, outro dia, do presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama - que detém o comando do maior e mais poderoso país do Planeta - mobilizou forte esquema de segurança, autoridades nacionais e a mídia mundial. Quando subia a rampa do Palácio do Planalto, aos acordes do Hino Nacional e o tremular da nossa Bandeira, mesmo que alheio ao momento, pois tinha sua atenção voltada para a Líbia, Obama, simpático e sorridente, enchia de orgulho o bem intencionado povo brasileiro. Tratava-se de uma viagem de cortesia, antes da ida de Dilma aos EUA, em junho, um sinal de deferência dos norte-americanos em relação ao Brasil, entendem nossos diplomatas.


Ao tremular do enorme pavilhão, no ponto mais alto do mastro, recordei que ali estive, em 1986, com o amigo-irmão Edward de Souza. No imenso e vasto gramado onde está fincado o enorme mastro que sustenta a bandeira, ficamos nós dois, por vários minutos, vislumbrando, extasiados, a grandiosidade do pujante pavilhão, que representa a identidade do País. Tremulando lá no alto, imponente, parecia abraçar o Brasil. Um espetáculo silencioso, porém gratificante. Depois de encantados com o panorama, que parecia desenhado exclusivamente para nós, já que não havia viva alma ao redor (fato raro ao local), atravessamos o gramado e nos dirigimos à rampa que leva à porta principal do suntuoso Palácio do Planalto. .Havia ali alguns cadetes que cuidavam da segurança e zelo da passarela que conduzia à entrada do palácio. Nenhum deles (cadetes) nos dirigiu sequer um olhar direto ou uma palavra e, imóveis como estátuas, apenas nos seguiam com os olhos. Fardamento impecavelmente azul e branco, os quatro rapazes ali postados não portavam instrumentos, então não haveria, como não houve, banda de música para entoar o hino pátrio para nossa chegada. .


Pior, no topo da rampa, também não estava o presidente da República, então o festeiro José Sarney, devidamente paramentado para nos receber com a faixa presidencial. Ficamos decepcionados com a falta do hino e a ausência do inquilino do Palácio. De qualquer forma a frustração não foi grande, pois o presidente de plantão não representava, no cargo, diretamente o desejo do povo brasileiro, pois Sarney ocupava a trono em virtude do titular, Tancredo Neves, virtual e legítimo dono da faixa verde, amarela, azul e branca e eleito pela nação ter morrido às vésperas da posse.

Deixamos a convidativa rampa e passamos ao largo do Palácio dos Três Poderes (foto a direita), que, imponente, indicava que dali emanava todas as Leis que regem a vida tupiniquim, seja de tubarão, lambaris ou bagres. Sempre a pé, seguimos em frente. Percorremos a Esplanada dos Ministérios, uma fila indiana de prédios com a mesma altura, comprimento e largura, sugerindo pedras sobre tabuleiro e recebendo gente oriunda de todos os rincões do Brasil e de fora. Não entramos, apenas conferimos a grandiosidade da Esplanada e aquele povo, engravatado, a caminho não se sabe exatamente de onde e pra quê. Também, não interessava.

Escurecia e resolvemos caminhar até a Basílica de Brasília que, pela maravilhosa estrutura, é um dos principais marcos da capital brasileira. Não entramos, até porque no seu interior só havia homens engravatados e madames trajadas a rigor. Nossa vestimenta, minha e do Edward (foto a esquerda), era composta por surradas calças jeans, camisas de magas curtas e que não pegaria bem para dois simples jornalistas se infiltrar entre a elite brasiliense em solenidade que, pelo visual, reunia a nata da cidade. Percorridos os principais logradouros, até porque Brasília não esbanja locais para serem visitados por forasteiros, não restou alternativa a não ser apanhar nossos apetrechos no hotel, ir para a rodoviária e, de ônibus, rumar para Anápolis, onde no dia seguinte, um domingo, fomos transmitir um jogo entre Anapolina e Santo André pela Segunda Divisão do Brasileirão.

A subida da rampa por Barack Obama, a execução do Hino Nacional e a gloriosa Bandeira tremulando ao sabor do vento nos reconduziu a essa viagem, realizada há exatos 25 anos. De Brasília, Obama determinou a ação das tropas aliadas sobre a Líbia, comandada há quase meio século por um ditador. Foi um fato histórico partindo da sede do governo brasileiro e que chamou a atenção do mundo. Em 1986, não havia nenhum presidente estrangeiro em Brasília e muito menos uma guerra em andamento ou para eclodir, por isso eu e o Edward pudemos caminhar tranquilos pela Capital da Esperança.

Ao contrário do espevitado Obama, não fomos recebidos por tropas, ministros, aspones, bandas ou presidente, mas igualmente subimos parte da rampa. Os cadetes, sóbrios e taciturnos, não fizeram continência e nem esboçaram sorriso, não precisava. Voltamos a Brasília outra vezes, mas as visitas aos principais pontos não foram necessárias, porém a de 1986 jamais será esquecida. Certamente para Obama, 2011, a sua primeira, também.

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*OSWALDO LAVRADO É JORNALISTA/RADIALISTA RADICADO NO GRANDE ABC.

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20 comentários:

  1. Olá amigos (as)...
    Memória privilegiada, meu amigo-irmão Oswaldo Lavrado nos brinda neste final de semana com um tour pela Capital do Brasil. Uma visita que fizemos, eu e Oswaldo Lavrado, há muitos anos, em Brasília, fugindo do nosso roteiro por um dia. Nosso destino era Anápolis, onde jogaria o Santo André contra o time do Anapolina, pela segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Mas, descemos no aeroporto de Brasília e por ali ficamos, para seguirmos na manhã do outro dia, de ônibus, que mais parecia uma jardineira, até a cidade de Anápolis. Creio que umas duas horas de viagem, se tanto.

    Nesta viagem muita coisa aconteceu, a primeira delas ainda no aeroporto, quando uma jovem desligada resolveu não me dar atenção quando a ela eu me dirigia. Um solene murro no balcão a fez despertar e assustada resolveu nos atender. Depois deste entrevero, tentamos encontrar um boteco para tomar umas geladas na noite de forte calor que fazia em Brasília. Sem conhecer a Capital do Brasil, foi uma árdua tarefa. Ficamos com a impressão que Oscar Niemeyer se esqueceu de deixar espaço para botecos na obra maravilhosa que projetou. Cansados de tanto girar a procura de um ponto agradável onde pudéssemos tomar nossa cervejinha e comer alguma coisa, sem querer fomos parar na rodoviária de Brasília. Lá tinha um boteco e ali ficamos até a hora de nos recolhermos ao hotel para o sono dos justos.

    Conhecemos em Brasília uma figura ímpar. Um motorista de táxi que atendia pelo apelido de “Marinheiro”. Foi nosso companheiro por algum tempo em Brasília e ouvimos dele gostosas histórias. Tenho até hoje guardado o cartão que me entregou assim que nos despedimos. Em Anápolis outros casos engraçados aconteceram a até a nossa volta a Brasília, quando tomamos o voo de volta para São Paulo. Não vou entrar em maiores detalhes porque pretendo cobrar do Lavrado o relato desta viagem para publicarmos no blog. Se eu não estiver enganado, foi no retorno a São Paulo que viajamos na companhia de um defunto, deixo isso para o Lavrado contar.

    Um forte abraço!

    Edward de Souza

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  2. Os campeões tiram lições de suas derrotas, aprendem com seus erros e se fortalecem. Vocês, Lavrado e Edward, aprenderam e se fortaleceram, encarando a vida de frente, e sempre se mantiveram para o que der e vier.
    Agora vou esperar a história contada depois que encontraram o boteco..rs,rs,rs.... Bom domingo!!!!

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  3. Por mais que eu tente, não tem jeito. O Google hoje está infernal e não aceita as ordens de comando, tanto que a assinatura abaixo, de Oswaldo Lavrado está desalinhada e parte das ilustrações, pelo menos duas, longe de suas colocações corretas. Peço-lhes perdão por esta falha que tentaremos corrgir mais tarde, quem sabe se o Google cooperar um pouco conosco. O texto não fica comprometido com isso, felizmente.

    Abraços!

    Edward de Souza

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  4. Oi Oswaldo Lavrado, quero registrar minha indignação com o desprezo com que nobres jornalistas como vocês foram recebidos em Brasília. Onde já se viu, deixarem de tocar o glorioso Hino Nacional durante a passagem de vocês pelo Palácio do Planalto. Nem o Sarney, então inquilino provisório do palácio saiu para saudá-los, um verdadeiro absurdo (rsrsrsrsrsrsrsrs). Quero que saiba Oswaldo, você e o Edward, que farei correr amanhã, na faculdade, uma lista de repulsa contra os responsáveis por este ato abominável. E que, a partir de hoje, Dilma Roussef estenda tapetes vermelhos sempre que receber tão ilustres visitantes.

    Bjos

    Gabriela - Cásper Líbero - SP

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  5. Olá Oswaldo Lavrado. Percebi a ironia em seu texto. Não só eu como também a Gaby, pelo visto, que levou na brincadeira. Mas, pensando bem, diga-me, nós, os eleitores e eleitoras que colocamos estes homens no Poder, agora uma mulher, de fato e direito deveríamos sim, ser recebidos em Brasília com banda de música e com todo o respeito, o mesmo que é dado a estas autoridades internacionais que nos visitam. Afinal, estão lá por nossa causa, com o nosso voto, deveriam nos respeitar como nós os respeitamos. Nada mais justo.

    Quanto a visita do Obama a Brasília, não acredito que tenha sido uma "graça" que resolveu fazer. Ou uma visita social, como muitos querem nos fazer acreditar. Os Estados Unidos estão com o pires nas mãos e estão de olho nos países emergentes, principalmente no nosso pré-sal. Falar neste pré-sal, depois das eleições não se falou mais nisso, o que será que houve? Dilma com a palavra...

    Beijinhos

    Tatiana - Metodista - SBC

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  6. Concordo com a Taty, vamos exigir tapetes vermelhos quando visitarmos Brasília. Obama veio ao Brasil como vieram os portugueses na época da colonização do nosso País. De olho em nossas riquezas. Nós, os eleitores (as) temos que ser respeitados (as). É com o nosso voto que assumem o controle do nosso País e precisam nos respeitar. Só estranhei, ao ler seu texto, Oswaldo Lavrado, foi o bom comportamento da dupla em Brasília. Mas, pelos comentários do Edward, muita coisa rolou debaixo da ponte que não foi revelada em sua crônica. Estou curiosa para ler a sequência.

    Bjos

    Carol - Metodista - SBC

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  7. Vocês não deram sorte, Oswaldo Lavrado e Edward, quando foram pela primeira vez a Brasília. Em 86 não havia mesmo botecos na Capital Federal do nosso País. Eles começaram a proliferar depois que Lula e seus "cumpanheros" assumiram o "puder". Agora, em cada esquina se encontra um boteco e com cachaça da boa. Tudo está modificado. Tem até uma cachaça de Salinas, de nome Havana, cuja dose custa mais de 100 reais e é a preferida de Lula e seus "cumparsas". Isso eu li na Revista Veja. Portanto, podem voltar que não passarão sede, garanto.

    Abçs

    Juninho - SAMPA

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  8. Edward, sempre fui fã de seus artigos e muito me honra ser sua amiga !
    Parabéns !!!
    Tânia Sueli
    Grupo Mahavidya
    www.youtube.com/taniasueli

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  9. O Brasil tem o dom da superação.
    Um dos maiores canais de desvio de verba publica, foi à construção babilônica de Brasília.
    Não que eu seja contra a imponência da nossa capital, acho até que foi um grande passo para a nação.
    Mas se a construção de Brasília fosse feita com mais responsabilidade e respeito com os nossos impostos que constantemente nos assolam, tenho certeza que a imponência babilônica seria maior com menos capital.

    Padre Euvideo.

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  10. Boa tarde! Gosto cada vez mais do que encontro aqui. Reflexões bem construídas com gosto de cidadania. Neste caso da visita de Obama, me ocorre duas palavras: hipocrisia e desrespeito. Hipocrisia norte-americama de insuflar guerras ao mesmo tempo em que se cerca de aparato de segurança imcomparável. Desrespeito para com o Brasil que recebe, sempre, com hospitalidade. Ótimo Texto, Oswaldo, parabéns. A propósito, por onde anda Edward? Espero que esteja bem. Abraços!

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  11. Oiê, amigos (as)...
    Obrigado pelos comentários.
    Todos notaram que o artigo teve o objetivo de ironizar a visita de Obama ao Brasil. O simpático presidente americano teve como decisão maior e única em Brasilia, ordenar o ataque contra a Líbia, cujos efeitos o futuro ira julgar. De resto, o simpático Obama apenas cumpriu a agenda e, comprovando a gozação que fez com Lula (esse é o cara), seguer pronunciou o nome do petista e se pirulitou.
    Mais a frente a gente relata outras histórias sobre Brasília.
    Renata, o Edward está firme, apenas recolhendo o cacos de uma fase não muito feliz, mas sob controle.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo.

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  12. Olá Lavrado, meu amigo

    Bom dia

    Desculpe-me por não me ter feito presente antes. Um pequeno acidente atingindo minha vista esquerda me impediu de fazê-lo. Impossível digitar com a vista doendo, lacrimejando... Foram dois dias horríveis. Colírio e água “boricada” e aqui estou catando milho com dificuldade.
    Mas, vamos ao assunto tão bem abordado por você nesta espetacular crônica com doses de ironia.
    Nunca gostei de Brasília, apesar de reconhecer a capacidade criadora de seu arquiteto e a necessidade de termos a capital no Brasil Central.
    Lá estive algumas vezes. Uma delas, quando as construções estavam a todo o vapor. Para se chegar lá, as estradas eram de terra e muita poeira.
    Sabe-se que os problemas econômicos que temos hoje se deram em razão da construção acelerada da grande cidade, um desejo insano de seu criador.
    Nessa época corria boatos de que materiais estavam sendo desviados para outros locais. Não sei se é verdade, mas encontrei vários caminhões carregados vindos em direção contrária (em vez de ir, ou seja, vinham voltando). As maracutaias brasílicas estavam apenas começando.
    Suas doces recordações me levam a outras não tão doces.

    Parabéns amigão

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  13. Uma tremenda injustiça, cometida com vocês, Oswaldo Lavrado! A Madame Obama foi recebida como uma rainha no Palácio pela Dilma, nosssa presidente de plantão e trajava, na ocasião, um simples vestido de algodão. Porque não, Sarney recebê-los trajando calças Jeans surradas e camisas esportivas? (rsrsrsrsrsrs).
    Adorei ler seu artigo e espero a sequência, parece-me, bem engraçada.

    Bjos

    Andressa - Cásper Líbero - SP

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  14. Olá, Oswaldo Lavrado!
    Estive algumas vezes em Brasília, por conta de compromissos assumidos. Confesso-lhe, não gosto da cidade, apesar dos vistosos monumentos ali construídos. Uma cidade vazia, fria, como também o são os ocupantes destes edifícios majestosos. Sua crônica, satírica, é gostosa de ler, quem sabe lá do alto alguém resolva estender tapetes vermelhos para os ilustres visitantes brasileiros, únicos responsáveis por eles estarem ali.

    Bjos

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP

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  15. Ah, vou cobrar a história da viagem com o defunto! Edward, Anápolis foi a cidade da minha infância, do Ginásium Auxilium, escrito assim mesmo. De lá, guardo boas lembranças, inclusive da terra vermelha que invadia tudo.
    bjs

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  16. Oi conterrâneo, vc cometeu um erro gravíssimo, quando esteve visitando a Capital Federal. Tivesse dito que um cidadão de São Caetano estava em Brasília, seria recebido com banda de música e com direito de passar em revista a Guarda Nacional, como fez Obama dia desses. José Sarney o receberia orgulhoso, como digno representante da melhor e mais avançada cidade do Brasil. Se voltar a Brasília, faça isso e verá o resultado.

    Beijinhos

    Cindy - São Caetano

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  17. Prezado amigalhaço!
    Se tu dissesse em Brasília ser nascido em São Caetano, também eu acredito que serias muito bem recebido. No entanto, caso abrisses a boca e dissesse ser de Diadema, serias preso na hora, ó pá!

    José Salamargo - Trás-os-Montes - Portugal

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  18. Divertido seu texto, Oswaldo Lavrado. Mexeu com a imaginação de muitas amiguinhas e amiguinhos, pelo visto. Já que citou a visita de Obama ao Brasil, como todo o americano que se preza, quis o máximo mandatário americano visitar uma de nossas favelas, aqui no Rio. Veja só, com tantas belezas em nossa cidade, o dito cujo fez questão de posar ao lado de favelados, como se a Terra do Tio Sam fosse o País das Maravilhas. Os guetos americanos superam em miséria e violência as nossas favelas. Mas, nenhum dos nossos políticos tem autorização para ir até eles e tirar fotos ou filmar para mostrar ao mundo este lado desumano e negativo desta que é considerada a maior potência do mundo. Pena! Até o Stalone fez graça com nossos favelados. Porque não fez isso na terra dele? Mostram sempre ao mundo esta imagem negativa do nosso Brasil e camuflam a deles, bem pior. É preciso dar um fim nisso, concorda? Que façam graça em outra freguesia.

    Beijos

    Daniela - Rio de Janeiro

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  19. Eu concordo com vc, Daniela, mania de americanos mostrar ao mundo as favelas do Brasil. Isso quando não exibem filmes mostrando a fuga de marginais de alta periculosidade rumo ao nosso país. Como se aqui fosse terra de ninguém. Aproveito para perguntar: por que Lula não compareceu ao almoço se foi convidado e gosta de aparecer? Será que sabia que Obama autorizaria a intervenção militar na Líbia, para derrubar o ditador que governa aquele país há mais de 50 anos? Foi o ponto mais incisivo da visita mas, apesar disso, Obama conseguiu dar uma sintonia à política externa do Governo e, ainda, evidenciar que ela conta com a aceitação geral da população. Lula é amigo de todos estes ditadores de plantão e ficaria numa situação ruim perante a decisão do Presidente norte-americano de determinar uma ação contra a Líbia. Ou nosso ex quis dar uma de importante, faltando ao almoço para ser comentado?

    Bjus

    Vanessa - Campinas - SP

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  20. José Sarney cometeu muitos erros em sua vida política. Esse o maior deles. Deixar de receber no Palácio da Alvorada estes dois brilhantes jornalistas e radialistas, Oswaldo Lavrado e Edward de Souza. Teria sido um marco em sua passagem pela presidência, registrar este encontro, que infelizmente para ele não aconteceu. Acredito que parte da culpa deve ser creditada a vocês, Oswaldo Lavrado e Edward. Deveriam ter avisado o cerimonial do Palácio sobre a visita que faziam na Capital Federal.

    Quanto a essa visita do Obama, não devemos sonhar muito. Foi uma visita histórica, um presidente negro desembarcar no Brasil, país com parte expressiva e significativa de sua população de origem afro-descendente, verdade. Mas, o pensamento americano quanto aos negócios, não irá mudar. Continuará sempre com a mesma batida autoritária, proteger seus produtos e pagar “preço de banana” o que importam. O modo de negociar feito até hoje irá continuar. Nosso olhar compassivo latino americano sempre sai perdendo.

    Beijos,

    Larissa - Santo André - SP

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