RADAR ESCONDIDO É SACANAGEM
Edward de Souza
Nesse final de semana tivemos uma verdadeira operação de guerra em nossas estradas, mobilizando a Polícia Rodoviária em todos os cantos do Brasil, com a volta de milhares de pessoas que esticaram o feriadão de Ano Novo. Até aí, tudo bem. Acho necessário esse trabalho da Polícia Rodoviária e aplaudo. Só tem uma coisa: esses radares averiguadores de velocidade escondidos atrás de moitas de capim, postes, pontes ou pilastras me irritam, eu acho uma grande falta de honestidade, uma bruta malvadeza.
Não quero – de maneira alguma – defender o abuso da velocidade, tão pouco apoiar esses jovens idiotas sem juízo, filhinhos de papai e mamãe ricos, que pensam que seus carros de R$ 100.000,00 são espaçonaves infalíveis, por isso abusam dos turbinados e imaginam que nunca poderão morrer estraçalhados em suas máquinas. Também não desejo defender motoristas bêbados ou imprudentes, que colocam suas e nossas vidas em risco.
A questão do radar escondido é que em primeiro lugar, o Estado não deve camuflar suas ações. O radar escondido, no final das contas e na grande maioria dos casos, acaba punindo e tomando o dinheiro apenas do condutor que acelerou, sem relevância, um pouquinho “duvidoso” acima da velocidade indicada. E devemos observar quando há, nas rodovias ou avenidas, indicadores eficientes e honestos de limite de velocidade máxima. Em muitas rodovias – muitas mesmo- a sinalização está precária, atrapalhada, quase fraudulenta. É só viajar por aí e comprovar a alternância maluca de limites.
Além do mais, se tiver um motorista doidão, maconhado ou bêbado dirigindo a 190 Km/h ou mais, quase matando ou se arrebentando, o radar escondido, impotente, nada vai fazer, a não ser tirar uma fotinha de recordação. Precisamos é de policiais, de mais polícia nas ruas e nas rodovias, atuando ao vivo, homem a homem, com ética e rigidez, descendo o cacetete e a caneta nos loucos do mundo da fórmula I e das ultrapassagens ultraproibidas e ultraperigosas (é assim que se escreve agora, sem o hífen?). Esse negócio de ficar tirando retrato do carro das pessoas e cobrar multa só porque estava a duvidosos 6, 7, 8, 9 km além do máximo permitido é sacanagem. Muita sacanagem! Até parece que essa porra é para arrancar dinheiro da gente. Tomara que esse radar sem graça, que vive escondido, tome chuva até enferrujar.
Edward de Souza
Nesse final de semana tivemos uma verdadeira operação de guerra em nossas estradas, mobilizando a Polícia Rodoviária em todos os cantos do Brasil, com a volta de milhares de pessoas que esticaram o feriadão de Ano Novo. Até aí, tudo bem. Acho necessário esse trabalho da Polícia Rodoviária e aplaudo. Só tem uma coisa: esses radares averiguadores de velocidade escondidos atrás de moitas de capim, postes, pontes ou pilastras me irritam, eu acho uma grande falta de honestidade, uma bruta malvadeza.
Não quero – de maneira alguma – defender o abuso da velocidade, tão pouco apoiar esses jovens idiotas sem juízo, filhinhos de papai e mamãe ricos, que pensam que seus carros de R$ 100.000,00 são espaçonaves infalíveis, por isso abusam dos turbinados e imaginam que nunca poderão morrer estraçalhados em suas máquinas. Também não desejo defender motoristas bêbados ou imprudentes, que colocam suas e nossas vidas em risco.
A questão do radar escondido é que em primeiro lugar, o Estado não deve camuflar suas ações. O radar escondido, no final das contas e na grande maioria dos casos, acaba punindo e tomando o dinheiro apenas do condutor que acelerou, sem relevância, um pouquinho “duvidoso” acima da velocidade indicada. E devemos observar quando há, nas rodovias ou avenidas, indicadores eficientes e honestos de limite de velocidade máxima. Em muitas rodovias – muitas mesmo- a sinalização está precária, atrapalhada, quase fraudulenta. É só viajar por aí e comprovar a alternância maluca de limites.
Além do mais, se tiver um motorista doidão, maconhado ou bêbado dirigindo a 190 Km/h ou mais, quase matando ou se arrebentando, o radar escondido, impotente, nada vai fazer, a não ser tirar uma fotinha de recordação. Precisamos é de policiais, de mais polícia nas ruas e nas rodovias, atuando ao vivo, homem a homem, com ética e rigidez, descendo o cacetete e a caneta nos loucos do mundo da fórmula I e das ultrapassagens ultraproibidas e ultraperigosas (é assim que se escreve agora, sem o hífen?). Esse negócio de ficar tirando retrato do carro das pessoas e cobrar multa só porque estava a duvidosos 6, 7, 8, 9 km além do máximo permitido é sacanagem. Muita sacanagem! Até parece que essa porra é para arrancar dinheiro da gente. Tomara que esse radar sem graça, que vive escondido, tome chuva até enferrujar.