quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

JESUS, O ENVIADO DE DEUS

Jesus, enviado de Deus, a cada dia 25 de dezembro, renasces para a humanidade. Seu nome é lembrado como sinônimo de grandes festas. Festas que lembram mais o deus Baco da mitologia grega. Presentes, consumismo exagerado... Há até certa prodigalidade que certamente será sentida nos meses que se sucederam quando as prestações ou cheques pré-datados começarem a vencer e não puderem ser pagas. O índice de inadimplência aumentará e, em consequência, os juros serão maiores para cobrir os prejuízos que os caloteiros causaram em nome do orgulho, da vaidade... Jesus nasceu em uma manjedoura. Todos sabem disso! Não se sabe o nome do dono do estábulo que acolheu a família. Anônimo como ele, eram outras pessoas que certamente acolheram José e Maria.
Como exemplo para humanidade, o Messias prometido nasceu pobre materialmente. Ao contrário do que esperava o povo judeu. Quando Jesus nasceu a Palestina estava sob o domínio do império romano. O povo judeu desejava ardentemente a liberdade. Muitas revoltas já haviam acontecido e iriam acontecer nesta província. Mais do que nunca a palavra messias era associada à idéia de libertação das leis romanas. Um Messias verdadeiro seria um Messias guerreiro que iria libertar o País e ser seu rei. Ao contrário do que esperavam Jesus pregou o amor ao próximo e que a verdadeira vida não é deste mundo. Ensinamentos que não conseguiram ser assimilados de imediato por aquela multidão de materialistas e porque não dizer, inconsequente. Porém, seu código de paz e amor fez eco, repercutiu! Impérios caíram. Outros nasceram e ruíram. Idéias mil surgiram. Filósofos com fórmulas políticas esdrúxulas sem sentido. Outras com algum conteúdo conseguiram deslumbrar por algum tempo e não vingaram. Permanece a palavra de Jesus. Os homens a entendem, mas recusam-se a segui-la! Alguém já se perguntou a razão? A resposta é tão simples como dois mais dois é quatro. Por sermos imperfeitos temos medo de amar. Amar sem esperar nada em troca. Simplesmente AMAR! E foi esse o recado que o Enviado de Deus (Messias) trouxe de Deus e que, vinte e um séculos decorridos de seu nascimento ainda não aprendemos. Insistimos em repetir o ano. E isso nos traz sofrimentos atrozes... A mágoa, o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a luxúria entre outros vícios morais insistem em permanecer em nossas vidas, prejudicando nossa evolução espiritual e atingindo órgãos de nossa vida biológica.
E as pessoas não conseguem perceber ou entender a amplitude dos ensinamentos do MESSIAS, cujo aniversário a humanidade comemora com grandes festas. Ceias fartas, presentes caros e outros não tanto. Papais-noéis em muitas partes. Uma ilusão... Um sonho... Uma fantasia! Mentes infantis vagueiam no éter. Tudo criado por uma mídia sequiosa que também não aprendeu o verbo AMAR, no seu verdadeiro significado.
E os miseráveis? Os “deserdados da sorte”. São Milhões e Milhões que não chegarão perto de um fictício papai-noel. Alguns talvez encontrem algum brinquedo imprestável nos lixões das grandes cidades. Quem sabe alguns restos de comida do “dia seguinte”! Outros nada encontrarão. Muitos morrerão de sede e fome e em conflitos armados espalhados por este mundo, onde homens de má vontade insistem em ODIAR.
Neste Natal, faço uma sugestão. Vamos festejar as mais de cem mil visitas deste blog buscando ou adotando alguém que nunca teve a oportunidade ou não espera o Papai-Noel. Alguns brinquedos e alimentos certamente farão a alegria de poucos é verdade, mas tenho certeza, nos alegrará e despertará em nossos corações o verdadeiro espírito natalino. E assim, a herança deixada pelo Mestre Jesus, o Enviado de Deus, frutificará cada vez mais e o verbo AMAR, será conjugado para sempre.
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, escrevendo crônicas, contos, artigos e matérias especiais. Contato com o jornalista pelo e-mail: jgarcelan@uol.com.br
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