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Diante de impropérios que a nação vem ouvindo nos últimos oito anos com absoluta lenidade, conclui-se que o estado brasileiro foi invadido pelo hipnotismo de um tirano, capaz de absurdo horror contra todos, desde que lhe seja garantido o poder absoluto.
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A partir das alianças amigas e solidárias de Lula, com Chaves, Fidel,
Mahmoud Ahmadinejad, é oportuno detectar semelhança entre ele e suas atitudes, com grandes ditadores da história: No passado da França, Luis 14, “Rei Sol” (o Estado sou eu); da Alemanha, Hitler; o Rei Deus da Pérsia, Xerxes 1º, ou ainda a vontade inflexível de Joseph-Désiré Mobutu em trilhar o caminho de suas conquistas, mesmo deixando atrás de si, rastros de infortúnio e fogo.
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As afinidades entre Lula e o ditador Mobutu, Rei do Congo/Zaire, o
“Grande Leopardo”, pode se apontar na origem humilde de ambos, na arrogância e volúpia pelo acúmulo de fortunas, de poder, no apego ao despotismo e na truculência. É também evidente a alta capacidade no iludir o povo, dando a mentiras, cunho de verdade. Se Mobutu convenceu com eficiência para obter ajuda de várias lideranças de países do ocidente, Lula caça direito, inibe judiciário e legislativo, pratica ditadura com mascara de democracia afirmando: “o Estado sou eu”, como disse Luis 14, expressão repetida pelo congolês. Adotaram na vida publica a linha da cleptocracia.
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Ao final de uma jornada que deveria se revestir de acentuada civilidade,
sublinhou-se a face inculta, despreparada e ambiciosa a incitar contra liberdade de expressão. Por inspiração do nefasto regente, estados da federação cuidam de aplainar caminhos criando conselhos de comunicação monitorando a mídia. O arbítrio foi recomendado na Conferencia Nacional de Comunicação convocada por Lula e começa a render frutos alicerçando pretensão de cercear a liberdade de imprensa em âmbito nacional. O art. 142, da Constituição Federal, com sabedoria reza que, “as Forças Armadas ocupam-se com a defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais, e por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
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Neste domingo, o eleitorado brasileiro decidirá nosso destino. Sua cultura política e ponderação vão definir o acerto ou desvio do caminho que leva a redenção nacional através do equilíbrio com justiça para a emancipação da pátria. Rejeitemos a ditadura ameaçando as liberdades. Honremos e desfrutemos a democracia com respeito ao silencio da caserna._________________________________________
*José Reynaldo Nascimento Falleiros (Garcia Netto), 82, é jornalista, radialista e escritor francano. Autor dos livros Colonialismo Cultural (1975); participação em Vila Franca dos Italianos (2003); Antologia: Os Contistas do Jornal Comércio da Franca (2004); Filhos Deste Solo - Medicina & Sacerdócio (2007) e a novíssima coletânea Seleta XXI - Crônicas, Contos e Poesias, recentemente lançada. Cafeicultor e pecuarista, hoje aposentado. Garcia Netto é amigo e colaborador deste blog.__________________________________________

