domingo, 25 de abril de 2010

CHINÊS, O POVO MAIS ESTRANHO DO MUNDO


CHINESES SÃO SUPERSTICIOSOS

Com um enorme território, maior que o do Brasil, uma população imensa – um quinto de todos os habitantes do planeta – a China é mais conhecida hoje pelo seu crescimento econômico, que acaba influenciando os mercados mundiais, elevando preços de mercadorias, fazendo a prosperidade de alguns e criando problemas para os outros. A cada feriado do ano novo chinês, mais de 300 milhões de pessoas viajam pela China, para visitar parente, sendo o maior movimento migratório do planeta.

.Como não conseguem ir ao banheiro nos trens superlotados, muitos viajantes usam fraldas para adultos. A polícia não tem armas. Aliás, ninguém carrega armas, e o crime praticamente não existe entre os civis. Também pudera, aquela clássica história do criminoso ser executado e a bala ser cobrada da família assusta qualquer um. A China é o país que mais executa prisioneiros no mundo.
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O que nós chamamos de boa educação e higiene não se aplica na China. Os banheiros são apertados, fedidos e com apenas um buraco no chão. As pessoas urinam no meio da rua. Soltar puns em público é com eles mesmos, mas o que chama mais atenção é o hábito de cuspir: Chineses cospem em qualquer lugar. Os chineses recusam gorjetas. Quando você deixa a gorjeta na mesa, o funcionário corre atrás de você para devolver o dinheiro. Funcionários chineses riem da sua cara quando você reclama de algo. Parece que estão de sacanagem, ninguém consegue entender, mas deve ser algo cultural. Os bebês chineses andam com a bunda de fora e as roupas têm buracos no bumbum do bebê. Em último caso, vai na rua mesmo.
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Das 20 cidades mais poluídas do mundo, 16 são chinesas. Os chineses são muito supersticiosos. Os andares 4, 14 e 24 de muitos prédios não existem, porque o ideograma do 4 é parecido com o da morte. Já o número 8 tem o ideograma que lembra o da prosperidade. Não é à toa que os jogos Olímpicos, disputados naquele País há quase dois anos, começaram no dia 8 de agosto de 2008, às 8h08 da noite.
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Existem 18 milhões de homens a mais que mulheres na China. A inovação mais recente que o governo quer implantar na legislação trabalhista são férias anuais de 15 dias. O salário de um operário é mais ou menos R$ 80,00/mês. As transmissões de redes internacionais de TV apresentam 9 segundos de atraso. É o tempo suficiente para que o censor tire a rede do ar caso constate que a notícia é ofensiva aos interesses chineses. Ver filme erótico pode dar cadeia (se você for pego, claro). Gays também são perseguidos por lá. Anúncios, passeatas ou personagens gays na TV são proibidos.
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Estranho país, não? O fato é que sempre que deixamos nossa terra, por mais próximo que estejamos dela, sempre encontramos costumes estranhos. Quando se trata da Ásia e dos asiáticos, parece que as diferenças aumentam e coisas que achamos impensáveis são normais por lá. Vejam algumas:
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STRIPTEASE EM FUNERAIS
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Um absurdo! Uma agressão! Um escândalo! Veja a que ponto chegamos. Dá pra acreditar que na China as autoridades querem proibir a realização de stripteases em funerais? Segundo um costume rural chinês, parentes do falecido costumam contratar mulheres nuas para amenizar o ambiente triste dos funerais. Em alguns casos, a presença de strippers atrai centenas de pessoas para o funeral.
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Muitos chineses acreditam que, quanto mais gente na cerimônia, maior a honra para o morto. Mas a mamata está com os dias contados. A televisão chinesa divulgou o fato em rede nacional, e a repressão decidiu cair matando. A polícia chinesa chegou a criar um número de telefone só para os cidadãos denunciarem novos casos, com recompensas de até US$ 37,50. É como dizia Nelson Rodrigues: toda nudez será castigada.

PANCADA NOS GARÇONS
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Estes chineses, sem dúvida, são um povo muito estranho! Um bar na região leste da China está oferecendo um novo serviço contra os estresses da vida moderna. Os clientes do Bar de Liberação de Raiva do Sol Nascente podem pagar para bater à vontade nos garçons. Além disso, é permitido quebrar copos e berrar no estabelecimento. Se nenhuma dessas técnicas funcionar no combate ao estresse, os frequentadores do bar ainda têm direito a atendimento psicológico no lugar.
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O proprietário do bar, que fica na cidade de Nanquim, capital da província de Jiangsu, disse que sentiu necessidade de abrir o estabelecimento depois de suas experiências como trabalhador imigrante de outra província. Wu Gong disse ao jornal estatal China Daily que os garçons e garçonetes são treinados e equipados com material de proteção para receber golpes sem se machucar. Os clientes também têm direito a escolher a roupa que os funcionários usarão durante o ataque.
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O “direito de bater” custa entre 50 e 300 iuans (cerca de R$ 13 a 81). O preço varia de acordo com a violência dos golpes. A maior parte dos clientes do Bar de Liberação de Raiva do Sol Nascente são mulheres. A idéia dividiu a população da cidade.
“Violência não é a solução para o problema. Se as pessoas sentem ira, elas deveriam mudar seus hábitos ou procurar ajuda”, disse o trabalhador da indústria de informática Liu Yuanyuan ao Daily China, jornal chinês onde encontrei estas informações.
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Já a comerciante Chen Liang disse: “A idéia de bater em alguém vestido como o seu chefe me parece atraente”. Este seria um ótimo bar pra ir após a frustração de não ter visto um esperado striptease, já que agora isto é proibido pela polícia nos funerais chineses!
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CACHORRO DIRIGINDO
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Uma mulher de Hohhot, capital da região autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, bateu seu carro quando ensinava seu cachorro a dirigir, informou a agência chinesa Xinhua, de onde tiramos a notícia para este blog. Não houve feridos, mas segundo a agência, os carros envolvidos sofreram danos. A mulher, identificada apenas por seu sobrenome, Li, disse que seu cachorro “gostava de tocar a direção e frequentemente a observava dirigir”.
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“Ela achou que podia deixar o cachorro "experimentar" enquanto ela operava o acelerador e o freio”, disse a agência. “Eles não chegaram muito longe pois se chocaram com outro carro”, acrescentou. Nenhuma outra informação foi dada sobre o tipo de cachorro e os carros que se envolveram no acidente, apenas que Li pagou pelos danos causados.
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Quarta-feira neste blog o terceiro capítulo da série "Memória Terminal", do jornalista José Marqueiz, Prêmio Esso Nacional de Jornalismo, falecido em 29/11/2008. (ES)
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