sábado, 12 de março de 2011

SEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2011
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Vivemos em uma era em que a fome, a peste, a guerra e a morte são uma constante em nossas vidas. A guerra em países africanos e no Oriente Médio entre outros locais, a fome, nesses mesmos países e em nosso rincão brasileiro, a peste representada por muitas doenças, entre elas a AIDS, a sífilis, a febre amarela, dengue, etc., e a morte... Uma certeza!

É certo que desde que o mundo é mundo, essas tragédias sempre estiveram no cotidiano de cada ser humano. A lei do mais forte sempre prevaleceu, continua a prevalecer e salvem-se quem puder! A que se devem todas essas tragédias no reino dos seres humanos? A ignorância e o excesso de materialismo seria a resposta certa. O homem é um fraco. Ainda devemos percorrer centenas ou milhares de anos até que um dia o ser humano se conscientize que todos esses males poderão ser extirpados com a mudança de comportamento individual.

Por não serem religiosos (apesar de dizerem que são), os homens se deixam levar pelos prazeres da carne, da ambição desmedida, da vaidade, dos vícios... É claro que existiram e existem algumas exceções que confirmam a regra. Alguns leitores deste artigo poderão até se rebelar quanto ao que foi escrito no parágrafo anterior e dirão; sou católico, sou evangélico, sou protestante, sou espírita, sou muçulmano, sou budista ou até sou ateu. Mas, se pararem para raciocinar, verão que os códigos religiosos dessas religiões não são seguidos como deveria ser. Os prazeres materialistas sempre falarão mais alto. As reuniões religiosas foram e ainda são simples obrigações sociais. O homem é na realidade, o único ser que pode forjar o seu destino, embora esteja restrito aos ditames da soberana lei da vida. Quando, com o uso indevido do livre arbítrio, ele ameaça a estabilidade geral da obra divina, limites naturais lhe são impostos, a fim de que não interfira negativamente. “A cada um, colher conforme a semeadura”.
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O homem tem menosprezado por séculos ou milhares de anos se preferirem, os apelos que o Alto lhe envia. Em sua ânsia de poder e no orgulho a que se entrega, tem provocado o caos no ambiente em que está situado. Foram muitos os profetas que se referiram sobre os males da humanidade e consequentes malefícios. Entre eles, o próprio Jesus, há mais de dois mil anos. Mas, foi João, um dos apóstolos do Messias quem de maneira terrificante fez previsões sobre os males da guerra, da fome, da peste e da morte. Cada um desses males representado por um cavaleiro alegórico.

É verdade que muitas interpretações místicas foram colocadas em torno dessas profecias. Mas, não podemos negar que elas revelam os males da humanidade e são causadas pelos seus indivíduos que ignoram os estatutos de bem viver divulgados pelas religiões entre eles o “Novo Testamento”. Não será Deus que despejará sua pretensa indignação sobre a morada dos homens; o próprio homem que acumulou, em si e no ambiente onde se processa sua evolução, os fluídos mórbidos da guerra, da indisciplina, da maledicência, da sensualidade e de todas as formas de paixões que caracterizam sua inferioridade.
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Allan Kardec afirmou: “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade”. Pois bem, vamos nos tornar religiosos. Religiosos coerentes e em sintonia com o Criador. Aliás, religião quer dizer ligar-se com a divindade. Os homens estão ligados com a divindade maior? Creio que não! O dia que isso começar a acontecer, certamente o homem finalmente encontrará a paz que tanto almeja.
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*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui:
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