SEMANA DE HOMENAGEM ÀS MÃES
SEM RUMO
Sem destino, vou caminhando/Por dentro sinto dor.
Por fora, nada/Quem sou eu, afinal?
Uma alma penada buscando um recanto para me esconder?
Ou um arremedo de ser humano/buscando um buraco para me enterrar?
Sigo. Ao longe avisto uma luz!/Tênue é verdade...
Mas é uma luz/Dirijo-me a ela.
Ela se afasta!/ Corro/Ela se afasta ainda mais!
Paro. Não aguento mais/A luz lá está!
Ouço vozes. Não consigo entender/São murmúrios.
Depois de algum tempo, escuto!/Ore e entenderas.
Lembro-me de minha mãezinha/que me ensinava a orar quando criança.
Mas, por que orar?/Já não me lembro mais como fazer!
Novamente a voz/Ore.
Bem, não custa nada. Vou tentar./Pai Nosso que estais...
A luz está se aproximando!/No céu...
A luz está perto de mim!/Santificado seja...
Mamãe, é você?/Sim, meu filho, é hora de irmos.
Estaremos juntos a partir de agora./A escuridão acabou!
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista: jgarcelan@uol.com.br
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Bom dia, amigos e amigas!
ResponderExcluirHoje, J. Morgado incursiona pela seara da poesia, compondo um cântico de amor, procura e esperança, onde mãe e filho são protagonistas e a luz da fé produz o milagre do reencontro e da redenção!
Na SEMANA DE HOMENAGEM ÀS MÃES, mais uma bela página que J. Morgado, sensibilíssimo, oferece aos nossos leitores!
Um abraço atodos!
Sabe, Morgado: eu espero ter essa alegria de reencontar minha mãe e outros entes queridos no outro plano espiritual. Isso faz com que eu aceite melhor o fato de que ela está indo-se aos poucos desta vida.
ResponderExcluirGrande abraço
João B.Gregório
Bom dia Juliano !!!!
ResponderExcluirBela demonastração do espirito que vaga nas plagas da dor e sofrimento, e após estagio nas regiões umbralinas dá condições a renovação que vem pelas mãos do amor, amor este de mãe!!!
Feliz de quem é mãe, pois desenvolve o amor incondicional!!!
Bom dia Sr. J. Morgado!
ResponderExcluirQue bonita poesia. Estava faltando isso no blog, poemas e poesias. Gosto muito. Tem uma linda comigo, não sei a autoria, mas gostaria de dividi-la com vcs, juntando-a a essa linda que vc escreveu:
Pelo dia vi o sol,
Pela noite as estrelas,
Pelos sonhos Deus,
Pela porta minha, ninguém.
Eu disse:
- Mãe onde está?
Ela disse:
- Em teu coração!
Bjos,
Tatiana - Metodista - SBC
J.Morgado e demais amigos e amigas: dos blogs que existem por aí ouso chutar que 90% devem ser de fofocas e outras tolices. Neste do Edward de Souza (com apoio de Nivia Andres) encontrar poemas é uma dádiva. Parabéns a você e a todos que participam.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Mulher/mãe/mulher:
ResponderExcluirhomenagem
Mãe. Grande mãe. Terra, água, mulher, alma do mundo, origem da vida. Mãe, mulher-mãe: flor, perfume, poesia, deusa. Símbolo da transformação, mistério, olhar, luz, brilho. Adotiva, verdadeira, apenas filha da mãe, instinto da mulher: proteção, amor, disciplina, coragem, determinação. Mãe avó, mãe bisavó, mãe tia, mãe ancestral, primeira mãe. Mãe: suor, lágrimas, sangue, brandura, sorriso nas alamedas da existência. Mãe: canção de ninar, balbuciar de palavras, sonoridade, educação. Mãe, presente ou ausente, saudade na viagem rumo ao infinito, nas fronteiras do silêncio. Mãe: com filhos, sem filhos. Mãe é mulher e mulher é mãe. Mãe loira, morena, mulata, negra. Mãe africana, eslava, americana, brasileira, de todas as procedências. Mãe professora, enfermeira, psicóloga, médica, advogada, tudo ao mesmo tempo nas asas do bem querer, eterna presença. Uma carruagem de flores para a mulher que sempre será mãe. Mãe e mulher: um só ser, árvore da vida. Síntese do universo, todas as maravilhas estão reunidas num único ser, na forma infinita de ser mãe.
Abraços, J. Morgado, parabéns pela bela poesia.
Guido Fidelis
O artigo postado aqui hoje, é um clássico resgate de um espírito na erraticidade, que encontrou na oração o caminho do amor incondicional que se chama mãe.
ResponderExcluirAqueles que acham que mãe descansa, estão muito enganados. Quer no plano físico, ou no plano invisível a nós pobres mortais, as nossas queridas mãezinhas estão sempre a nos vigiar, e orar por nós.
A lei natural do planeta exige um físico feminino que se transforma em mãe para dar vida às vidas.
Será que somos merecedores?
Padre Euvideo.
Olá meu querido amigo-irmão J. Morgado. Você sempre surpreendente, agora incursionando na arte da poesia. E que belo texto! Quer uma nota? 1.000.
ResponderExcluirSua poesia serviu de inspiração para mais amigos e amigas se manifestarem, trazendo-nos outros belos textos, como os da Tatiana e do nosso prezado Guido Fidelis, jornalista e brilhante escritor. Em frente, pois!
ET: também a participação lúcida, literalmente falando, do Padre Euvideo, que acabo de ver agora no momento que ia postar esse comentário, com uma interessante interpretação da sua poesia, prezado Morgado.
Um forte abraço...
Edward de Souza
Olá Amigos
ResponderExcluirBoa tarde
Agradeço as palavras gentis. Peço licença para repassá-las a todas as mães que aqui estão e as que já partiram.
Muito obrigado
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Sr. Morgado, maravilhosa sua poesia, uma linda homenagem às mamães que estão em outro plano.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Andressa - Cásper Líbero - SP.
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ResponderExcluirTambém quero deixar meus aplausos ao Senhor J. Morgado, cronista, contista, pintor e poeta. Se me disserem que também é cantor de óperas, não duvido nada. Já eu, ainda não aprendi a comentar poesias, mas a ter sensibilidade para entendê-las, isso, felizmente tenho.
ResponderExcluirAbçs
Juninho - SAMPA
Oi gente! Que legal esse blog.
ResponderExcluirEu encontrei muitas figuras agradáveis aqui!
Já li boa parte dos comentários, e das crônicas aqui postadas.
E moro com a minha mãe até hoje.
O motivo é por que eu nunca consegui arrumar um namorado e me casar.
Não sei o porquê disso!
Mas de qualquer forma é muito bom morar com a mamãe.
Fico muito feliz quando alguém diz que eu sou a cara de mamãe.
Mamãe também nunca se casou, eu sou um bebe de proveta.
Viu como isso dá certo!
Éééé! A independência da mulher permite que ela possa ser mãe sem ter um homem.
E o homem? Pode ter filhos sem mulher?
Mto obg por adicionar meu blog!
ResponderExcluirE qto ao tema, prefiro não pensar no dia em q nao tiver minha mãezinha, eh meu tudo! Bjs!
http://meuprojetopiloto.blogspot.com
Olá Juninho
ResponderExcluirBoa tarde
Pavarotti, Carreras, Plácido Domingues, entre outros, são meus cantores de ópera preferidos.
Procuro imitá-los quando de meu banho. Ainda bem que não resido em apartamento. Já pensou a encrenca!
Um abraço garoto
Paz. Muita Paz
J. Morgado
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ResponderExcluirLindíssima.... sem palavras.... simplesmente mãe é tudo de bom!
ResponderExcluirRenata M. Lima - São Bernardo do Campo
Sr. Morgado, parece-me que já está consagrado como poeta neste blog. Como tenor de banheiro tenho lá minhas dúvidas, como poeta, para mim, está aprovado. Belíssimo poema, gostei.
ResponderExcluirBjos a todos e obrigada pela solidariedade na postagem de ontem do Professor João Paulo. Vcs são maravilhosos, creiam!
Carol - Metodista - SBC
Senhor J. Morgado, quanta sensibilidade nesta poesia. Ficou maravilhosa e vou imprimi-la agora. Adoro poemas e poesias com conteúdo como essa sua. Aceite meus cumprimentos.
ResponderExcluirBom final de semana!
Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG
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ResponderExcluirComeço a entender agora porque a D. Maria, quando viaja com o Morgado, briga para não ficar em apartamento com suíte. Ela faz questão de quarto sem banheiro. Explicadíssimo. Com essa mania de cantar Pavarotti no banheiro, não há ouvidos que aguente. Agora que o pessoal já pensa até em marcar um recital com ele, D.Maria, fique esperta e proteja bem os tímpanos enquanto é tempo.
ResponderExcluirBrincadeira à parte, aceite meu abraço afetuoso pelo Dia das Mães neste domingo, D. Maria e prepare aquele camarão bem gostoso para o nosso Morgado. Desta feita não deu para ir, mas na próxima, conte comigo para ajudá-los a devorar os crustáceos. Abraços também para a mamãe do querido J. Morgado. Para quem não sabe, sua mamãe é viva e beira os 96 anos de vida. Pode existir alegria maior? O meu abraço também a todas as mamães do Mundo.
Saudações também a nossa nova amiga, a Andréa Silveira que é jornalista e professora. Seja bem vinda Andréa, estamos todos contentes com sua presença entre nós.
Um forte abraço a todos!
Edward de Souza
Caro J.Morgado: eu desconhecia esses dotes de garganta profunda. Uma perguntinha: os espelhos não trincam? Os vizinhos não reclamam?
ResponderExcluirAbraço!
Milton Saldanha
Olá Meu amigo/irmão Edward
ResponderExcluirOs camarões foram comidos com muita satisfação hoje no almoço. Estava bom demais!
Avise-me quando você resolver tomar uns banhos de mar aqui em Mongaguá. A fábrica dos crustáceos fica em frente a minha casa.
A Maria manda três abraços. Um para você, outro para sua sogra e esposa.
Ela está com saudade de Franca e está me pegando no meu pé para voltar ai em breve. Quem sabe em junho...
Obrigado por tê-lo como amigo.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá Saldanha
ResponderExcluirMeu amigo
Vez em quando em saio dançando tango pela casa. Um ritmo apaixonante."El dia que me quieras..."
Um fraterno abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Passei uns momentos agradáveis aqui nesse blog.
ResponderExcluirParabéns a todos.
-Francisca de souza-
BOA NOITE CRIANÇAS.
ResponderExcluirJ.MORGADO SIMPLESMENTE LINDA ESSA POESIA,TRAZ UMA DOCILIDADE E SENSIBILIDADE.
O QUE CONFORTA AQUELES QUE NÃO PODEM MAIS CONTAR COM O COLINHO DA MAMÃE, É ACREDITAR QUE ESSE SER TÃO SUBLIME ESTÁ LÁ EM CIMA,OLHANDO E CUIDANDO DOS FILHOS QUE FICARAM AQUI.
PARABÉNS MEU AMIGO.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Caro J. Morgado, quando li sua poesia, ou poema, ainda não aprendi a distinguir um do outro, quem puder me ajude, achei que sua mãe era falecida e se tratava de uma homenagem a ela. Lendo os comentários, parece-me que o Edward foi o primeiro a destacar que sua mãe ainda é viva, com 96 anos, está correto? Dessa forma posso acreditar que tenha sido uma maneira sua de homenagear as mamães falecidas, será que errei? Seja qual for a explicação, méritos totais para essa beleza de texto (assim não preciso discriminar se é uma poesia ou um poema). Muito bonita.
ResponderExcluirAbraços
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Boa noite, J. Morgado!
ResponderExcluirEste dom de construir versos está presente em sua alma sempre em profusão a nos brindar com essa linda poesia.
Parabéns pela bela escrita.
Antonio Fernandes - Coimbra - Portugal
Miguel, de Botucatu, essa postagem de hoje é uma poesia de J. Morgado, a quem aproveito para cumprimentar pela beleza dos versos. Sua dúvida entre poesia e poema quem sabe eu possa ajudá-lo. Olha, na verdade não existe uma diferença propriamente dita entre um e outro a não ser no formato. O poema costuma ser mais longo que a poesia e, às vezes, não há separação por estrofes; seus versos seguem de forma ininterrupta. Contudo, ambos são textos literários por serem repletos de sentido figurado em seus conteúdos.
ResponderExcluirEspero ter colaborado, Miguel.
Bjos
Anna Claudia - Uberaba - MG
J. Morgado.
ResponderExcluirSaudações maternais.
Muito bonita a homenagem que você registrou aqui.
Percebo em nosso blog muita gente nova chegando. Não tenho dúvida, ele se credencia a cada dia pela qualidade daquilo que se publica.
Você é carro chefe para aumentar as conquistas desta nossa tribuna.
Mando-lhe mil cravos brancos, cuja alvura adentrará o coração de cada Mãe que frequenta nossa passarela, assim como todas ligadas a nós,como esposas, irmãs, cunhadas, tias, avós, etc.
Distribua por favor com carinho o simbolo do nosso respeito.
Um abraço e bom domingo.
Garcia Netto
Olá Falamansa
ResponderExcluirBom dia
A Anna Claudia definiu muito bem o que poesia e poema.
Obrigado bom amigo
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá Amigos
ResponderExcluirQuero distribuir com todos vocês, os mil cravos brancos oferecidos pelo Garcia Netto.
Que o Dia das Mães a ocorrer no dia de manhã (9) seja repleto de alegria.
Um abraço a todos
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
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ResponderExcluirObrigado J. Morgado e Anna Claudia, pelas explicações. Não tem confundir mais poesia e poema.
ResponderExcluirBom fim de semana pra voces.
Um feliz Dia das Mães!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Miguel, contribuindo para esclarecer a diferença entre poesia e poema, numa abordagem literária: Poema é uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes (ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia).
ResponderExcluirExiste, sim, uma diferença entre poesia e poema. O poema é uma obra em verso com características poéticas - enquanto o poema é um objeto literário com existência material concreta, a poesia possui um caráter imaterial e transcendente.
Bom dia Nivia!
ResponderExcluirObrigado a voce também pelos esclarecimentos. Um feliz Dia das Mães.
Miguel
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ResponderExcluirMeu querido professor, eu entrei aqui nesse blog hoje só para lhe cumprimentar.
ResponderExcluirEstou morrendo de saudades.
Um beijão minha paixão.
Da sua amada, Lara Wallace.
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ResponderExcluirCaro J.Morgado,
ResponderExcluirO amor de uma mãe vai além túmulo, acompanhando nossos passos e indicando-nos o caminho.
Parabéns pela poesia.
Abraços à D. Maria.
Luiz Antônio de Queiroz
Franca-SP