sábado, 2 de janeiro de 2010

PRAIAS: ANTES, DURANTE
.
E DEPOIS DOS FAROFEIROS
.
.
Enganam-se os que pensam que deram fim nos conhecidos "farofeiros" que bagunçam nossas praias. Eles continuam firmes e fortes e costumam se concentrar nas cidades de Santos, Praia Grande, São Vicente (mais conhecida como "São Viselva"), Balneário Camboriu e várias cidades do Nordeste. Os farofeiros com R$ 100,00 a menos no bolso preferem outras praias, como Mongaguá ou Itanhaém, além de gostarem muito de pacotes de turismo a cidades do Nordeste ou ainda viajarem em caravanas de carros velhos rumo ao litoral catarinense. O farofeiro pode chegar e infernizar qualquer cidade. Porém, seu destino preferido sempre será o litoral sul de São Paulo. Outros costumam vir da Argentina, em seus velhíssimos Peugeot 504 movidos a diesel remendados com arame, massa plástica e fita adesiva.
Estamos aqui em Mongaguá, uma cidade do litoral sul paulista. Setenta quilômetros nos separam da capital. Em dias normais, menos de uma hora de viagem. Se a viagem for inversa (São Paulo/Mongaguá) a coisa complica. Acredito que não há necessidade de entrar em pormenores...
A vocação do paulistano e do paulista, além dos habitantes do Sul de Minas, para lazer, é sem dúvida as praias. Fins de semana e os chamados “feriadões” como esse do final de ano, centenas de milhares de pessoas descem a serra em busca de praia e sol. Não importa os congestionamentos, o preço do pedágio e os abusivos preços cobrados pelos comerciantes da baixada. O único objetivo e relaxar e deixar nas águas do mar o stress acumulado nas lides da metrópole.
Aqui em “Monga”, como é chamada pelos seus habitantes, todas as praias recebem milhares de turistas, entre eles os conhecidos "farofeiros", cuja bagagem é composta de utensílios e produtos necessários para emporcalhar a cidade dos outros, incluindo barracas, sacos de dormir, rádios, vitrolas, colchonetes, fogareiros, lamparinas, bolas de futebol, varas de pescar, cadeiras de alumínio, esteiras, bronzeadores, chapéus de palha, pranchas de isopor, gatos, cães e periquitos. Duas coisas não podem faltar na bagagem do farofeiro: a farofa e cachaça (muitas vezes substituída pela cerveja). Os farofeiros mais privilegiados, com R$ 50,00 a mais no bolso, chegam às praias a bordo de carroças como Passat, Chevette, Fusca, Fiat 147, Belina, Brasília, Corcel, Opalas amarelos e outros lixos ambulantes, que deixariam corado o ex-presidente Collor.
Um colorido bizarro enfeita a areia quente. Guarda-sóis, cadeiras, toalhas, crianças e adultos se divertem com jogos apropriados para o local. Vendedores ambulantes... Sorvetes... Olha o geladinho... Água de coco... Pipoca... Amendoiiiiiiiimmmmmm! Os quiosques não vencem os pedidos. O cheiro de fritura é insuportável. Enfim... Tudo em nome do lazer!
Há até o tal de som! Garotos (alguns não tão) e os quiosqueiros se esmeram em proporcionar o que há de melhor em decibéis. Quanto mais alto melhor. Que se dane o próximo. A polícia e a guarda municipal que deveriam fiscalizar os abusos fecham os olhos, provavelmente um acordo com a prefeitura, afinal é o turista que proporciona renda para a cidade.
Nos dias de semana, a cidade é tranquila. As praias permanecem limpas. Todos os dias a máquina varredora faz a limpeza. As gaivotas e outros pássaros andam tranquilos na praia. Os poucos frequentadores usam os recipientes de lixo instalados no calçadão. Tudo é rotina... Depois dos feriados prolongados ou fins-de-semana e do final do ano.
Chega o feriadão de Natal e Ano Novo, as estradas viram um caos. Acidentes acontecem. Todos têm pressa para chegar. As campanhas patrocinadas pelo governo e pela mídia são olvidadas. O negócio é chegar! Acabou o sossego para os moradores locais. Altas horas, portas de carro batendo, buzinas, cachorros-turistas latindo...
No dia seguinte, a primeira coisa desagradável é a assinatura do cão na porta de nossa residência. Mais tarde, detritos vários, papéis, fraldas e pasmem... Até camisinhas usadas na madrugada da farra. Dois, três ou mais dias... Tudo em nome do sagrado lazer. Vão-se os bons modos (não tão bons) e fica o lixo nas ruas e nas praias. Já não bastassem os sujismundos da vida, há os vândalos. Quebram as lixeiras e o que encontram pela frente. Um prejuízo danado.
A polícia e os pobres salva-vidas trabalham incessantemente. Pais completamente alheios deixam seus filhos ao “Deus dará”. Vez em quando uma criança perdida, um salvamento, quando não, um acidente pior!
Apesar de intensamente informados alguns pais insistem em levar seus filhos na praia nas horas de intenso calor (entre 10 e 14 horas). Seria conveniente para as crianças ou para os genitores? Acredito que para os genitores, pois como se diz popularmente, “a noite é uma criança”...
E a volta? As duas avenidas principais desta pequena cidade que dão acesso a rodovia Padre Manoel da Nóbrega ficam congestionadas. Palavrões
... Buzinas... Pequenos acidentes. Para se ter uma idéia, dei uma checada e descobri que mais de 250 mil veículos devem retornar a São Paulo nesse fim de semana depois das festividades do Ano-Novo. E a volta começou já no primeiro dia do ano, sexta-feira. Devido ao tempo chuvoso, o movimento de retorno do litoral aumentou, causando pontos de lentidão por volta das 19h de ontem nas regiões de São Vicente e planalto. Para se pensar... Enfim, deixaram ou estão levando stress?
***
PS: J. Morgado é o autor destas fotos que ilustram o blog. Basta clicar para ampliá-las.
__________________________________________
*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, escrevendo crônicas, contos, artigos e matérias especiais. Contato com o jornalista pelo e-mail:
jgarcelan@uol.com.br
__________________________________________

43 comentários:

  1. Olá amigos (as) deste blog... Estamos no segundo dia do ano e com o final de semana prolongado, as festividades saudando 2010continuam, principalmente em nossas praias abarrotadas de turistas e "farofeiros". Alguns bons amigos e amigas moram em cidades do litoral, entre eles J. Morgado e Admir Morgado. Apesar do sobrenome, são apenas bons amigos, não encontraram na árvore genealógica da família, laços de parentesco.

    J. Morgado relata hoje o drama que vivem os moradores do nosso litoral com as constantes invasões de turistas, que emporcalham as praias e contribuem para a destruição do meio ambiente. Uma campanha foi realizada recentemente para impedir que os famigerados "farofeiros" continuassem a invadir nossas praias. Pensões populares passaram a cobrar caro uma diária, a fiscalização saiu às ruas, ou às praias, mas não tem como se bater no peito e dizer que os "farofeiros" foram banidos do nosso litoral.

    Afinal, tem o velho direito de ir e vir que ancora nossos "farofeiros" e a permissão para que nossas estradas e praias recebam os velhos Opalas amarelos e os Fiats 147 da vida que os transportam felizes e faceiros para o passeio que mais gostam. Que se dane o meio ambiente e os moradores dessas cidades litorâneas.

    O meu querido amigo Admir Morgado vai ficar fulo comigo e dizer que na Praia Grande não tem mais "farofeiros". A Praia Grande sempre foi o local preferido desses estraga-prazeres. Foi feita uma bela campanha, a cidade é outra, se renovou, mas, caro Admir, "farofeiro" é como pulgas em cachorros... Tem demais, amigo! E vão continuar atormentando aí na Praia Grande como nas demais do nosso lindo litoral, não escapando nem o belo Guarujá... Caro J. Morgado, essa matéria vai dar polêmica, imagino!

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

    ResponderExcluir
  2. É Sr Morgado nem preciso comentar. As fotos e os fatos falam por si. Um grande abraço.


    Um brasileiro - Chapada dos Veadeiros - Alto Paraíso - GO.

    ResponderExcluir
  3. Boa tarde, J. Morgado...
    Não teve como deixar de rir desse seu texto de hoje, apesar de ficar triste em ser lembrada da destruição de nossas praias que faz muito tempo acontece por culpa de pessoas inconsequentes. Não pensam nem um pouquinho no estrago que provocam contra a Natureza, querem apenas beber, comer e emporcalhar nossas praias.

    Sinceramente, vou sair de viagem logo mais à noite, mas garanto-lhes que não vou para nenhuma praia, apesar de gostar demais. Cansou-me ver esses desrepeito contra a natureza e a bagunça que irresponsáveis deixam em nossas praias. Isso sem contar a poluição constatada nas águas da maioria das praias brasileiras. Salvam-se algumas, como Búzios no Rio, onde sempre fui, Angra dos Reis, onde infelizmente ocorreu uma tragédia com o deslizamento de terras sobre uma pousada, e poucas outras praias. É triste se constatar tudo isso! Seu relato, J. Morgado, é um retrato do descaso do ser humano para com a Natureza.

    Beijos a todos, um lindo ano e volto dentro de 20 dias. Se possível, entro pelo notebook.

    Liliana Diniz - Santo André - SP.

    ResponderExcluir
  4. Esse o retrato cruel do nosso Brasil. Nossas praias estão podres e o povo contribue mais ainda para esse quadro. Eu tinha um pequeno apartamento, na verdade uma kitnet em São Vicente, mas assim que recebi a primeira oferta, vendi. Isso faz mais ou menos uns 6 anos. Nunca mais voltei ao litoral, acredite, J. Morgado. E não volto tão cedo...

    Abraços,

    Marco Antonio Siqueira - São Caetano - SP.

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. ANA CÉLIA DE FREITAS.sábado, 02 janeiro, 2010

    Boa tarde J.Morgado.
    Triste ver essas fotos,pois mostra quão os turistas (me desculpem)são uns porcalhões,penso que se cada um colocasse os detritos em seu devido lugar,não ficaria essa bagunça e ao mesmo tempo a natureza e a paisagem agradeceria.
    Deve ser um inferno presenciar toda essa bagunça no final do ano e logo em seguida no carnaval.
    Falta vigilância,deveriam haver guardas para chamar atenção e se preciso até mesmo multar,pois sabemos e muito bem,que muitas vezes as coisas só se resolvem no Brasil se mexerem no bolso,caso contrário,além de tudo ainda ter que aturar som altíssimo e certamente aquelas músicas que nem letra tem, ( se é que podemos chamar certas músicas de música)é o fim da picada.
    Deus o proteja e te de muita paciência.
    Abraçosssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

    ResponderExcluir
  7. Esta questão dos farofeiros na minha modesta opinião tem em todas as praias do Brasil e não são porque andam de carros velhos e fora de linha de produção que são farofeiros, pois tem muita gente rica com carros importados que fazem o que este jornalista escreveu e muito mais! Feliz Ano Novo amigos!
    Estevam Cesar

    ResponderExcluir
  8. Concordo plenamente com o Estevam. Estou cansada de ver em nossas praias esses metidos a rico jogando cascas de bananas, lata de cervejas e outras bugigangas fora, sem a menor cerimônia. O que falta em nosso País é cultura, essa é a grande verdade. Por isso votamos nesses mesmos ladrões que estão há anos no poder e praticamos todas essas deslealdades, citadas pelo J. Morgado, contra a Mãe Natureza!

    Bom fim de semana a todos!

    Ana Caroline - Ribeirão Preto - SP.

    ResponderExcluir
  9. Então, J. Morgado, eu havia feito uma promessa de nunca mais falar sobre praias aqui, mas diante da sua crônica de hoje, sou obrigado a dizer que me sinto feliz cheirando capim e cocô de vacas no interior. E batendo papo nos botequins de minha cidade, onde violeiros se reúnem e fazem um espetáculo musical, sempre ao cair de tarde. Bom salientar que nasci e me criei em Botafogo, Rio de Janeiro. Morei na beira da praia com meu pai, aposentado do Exército e já falecido. Minha mãe ainda mora no Rio. Casei-me com uma paulistana e fui para São Paulo, até que não aguentei ser assaltado várias vezes e vim pro meu cantinho alegre e tranquilo do interior, onde além da casa na cidade tenho um pequeno sítio onde tiro o leite de algumas vaquinhas e faço meu queijo. Estou muito feliz assim!

    Abraços a todos,

    Miguel Falamansa - Botucatú - SP.

    ResponderExcluir
  10. Olá Sr. J. Morgado!
    Eu adoro praias, mas desde que limpas. "Farofeiros" quase não vejo mais na praia onde frequento, Zé Menino. Meus pais tem um apartamento na Avenida Presidente Wilson, bem em frente a praia. Também tem uma coisa. Não vejo "farofeiros" e nem muita bagunça porque fujo de fins de semana e feriados prolongados. Prefiro ficar em casa. Vamos descer dia 10 para a praia, depois que a folia de final de ano passou. Mesmo em tempo de férias, é bem mais tranquilo. O que me faz voltar correndo são manchas de óleo que vez ou outra surgem nas praias aí do Litoral.

    Beijos, bom 2010 para o senhor e família!

    Larissa (Metodista) - SBC

    ResponderExcluir
  11. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  12. Daniela disse...
    Prezado J. Morgado, faroleiros ainda existem sim e em todo o lugar onde tem praias, mente quem disser que isso acabou. Nasci e moro no Rio e já me cansei de ver esse tipo agindo. Quando sobrevivem ao trânsito, praticam as condutas comuns a qualquer farofeiro, ou seja, sujar a cidade, sujar as praias, criar confusão, tendo particular facilidade de se envolver em brigas. Adoram infernizar a vida dos banhistas e moradores do litoral com música de péssima qualidade. Vale qualquer coisa: Calypso, axé, pagode, funk ou qualquer estilo musical criado para estragar o final de semana dos outros. Só tenho uma vantagem. Moro em apartamento, condomínio fechado e só vou às praias onde eles não frequentam aqui no Rio, como por exemplo, na Urca.

    Bjos e bom fim de semana,

    Daniela - Rio de Janeiro

    ResponderExcluir
  13. J. Morgado, se não fosse trágico, seria cômico. É incrível como todos os farofeiros fazem questão de dormir na areia e acordar parecendo um pimentão de tão vermelho. Mais incrível ainda, é que tem aqueles que sempre esquecem de tirar o óculos escuro... Morei em São Vicente e deixei de ri à praia por causa desses malucos. Pior é que tem farofeiro que fala que é chique, e leva panela com comida pra praia e depois ainda deixa o resto jogado na areia, ou seja, pura FAROFA! Falta de educação, isso sim! Se eu fosse o senhor comprava uns dois Dobermann e os deixava na porta de casa, queria ver esses amigos da onça de aproximarem para bagunçar sua vida.

    Abraços!

    Milton Tristão Malta - São Paulo - SP.

    ResponderExcluir
  14. Amigas e amigos: o quadro dantesco descrito pelo J.Morgado é o mesmo de norte a sul, leste a oeste, em todos os lugares turísticos e não turísticos deste nosso lindo (e mal tratado) Brasil. O que isso comprova? Óbvio, né: a educação tem que virar não apenas uma prioridade, mas também uma obsessão. Isso tudo que o Morgado conta não é novidade, mas incomoda sempre. E concordo 100% com outros comentaristas: não é só dono de carro velho que emporcalha tudo. Canso de ver gente em carrões caríssimos, ocultos por aqueles vidros pretos, jogando todo tipo de lixo nas ruas. É desolador.

    ResponderExcluir
  15. Teste do farofeiro

    Este teste definirá se você é ou não um Farofeiro. Nestes tempos de Linha Amarela e do terminal Alvorada, as praias já não são divididas por território como outrora. Vamos ver se você é ou não um habitante da Farofoland, a terra prometida dos farofeiros.
    1) DO CARRO...
    1.1) Seu carro é:
    a) Uma Van
    b) Um Chevelho
    c) Um Monza Tubarão
    d) Um Carro 1.0
    e) Outros (1.6, 1.8, importados)

    1.2) O adesivo do seu carro diz:
    a) http://www.calmabundão.com.br/
    b) Eu amo minha esposa
    c) Kananga
    d) Sem advogado não há justiça
    e) Outros (Mergulho, Frases em inglês, etc..)

    1.3) Seus apetrechos internos são:
    a) Um São Cristóvão e marcha com siri e dado
    b) Uma guia de 7 ganchos com fitas do Sr. do Bonfim no retrovisor
    c) A foto do seu filho e sua esposa com os dizeres "Não corra papai"
    d) Um terço, ou o sapatinho do primeiro filho
    e) Nenhum

    1.4) Seu Break light é:
    a) Modelo Star Trek que pisca loucamente o pára-brisa traseiro todo como se fosse uma nave espacial
    b) Aquele tigre que acende os olhos vermelhos
    c) Modelo T que pisca somente a parte superior inteira do seu
    pára-brisa
    d) Caixinha preta com os dizeres PARE quando acende
    e) Normal de fábrica

    2) DA PRAIA...

    2.1) Quando você chega na praia, seu trabalho é:
    a) Fazer cinco viagens do carro até a areia para carregar todas as tralhas
    b) Montar a churrasqueira no estacionamento e pedir para o Jonathan, seu filho, pegar o carvão
    c) Carregar um gigantesco isopor com sandubas, cervejas Cerpa e guaraná Tobi
    d) Carregar uma barraca e duas cadeiras
    e) Chamar o Pelé da barraca e pedir uma cadeira

    2.2) Ao chegar na areia você:
    a) Sai correndo para água e aplica aquele espetacular salto mortal para mergulhar
    b) Cava um poço artesiano para as crianças e faz 18 montes de areia que mais parecem trincheiras
    c) Enterra seu cunhado babaca até o pescoço e a criançada acha legal
    d) Abre a barraca e a cadeira, marca um tempo pra esquentar e depois vai pra água
    e) Chega na praia, cumprimenta a galera, dá um mergulho e vai pra rede jogar vôlei

    2.3) Na saída da praia você:
    a) Quando sai parece que o local em que voce estava virou um caminhão da Comlurb
    b) Você tem que carregar seu cunhado babaca que está dormindo bêbado na areia igual um bife à milanesa
    c) Você parece um maqueiro de Brasil x Argentina tendo que carregar um monte de crianças apagadas para o carro
    d) Lava a cadeira e os pés na bica do trailer, pega o carro e vai almoçar
    e) Atravessa a rua, toma um banho em casa e liga pra gata

    3) DA NIGHT...
    3.1) Seu programa noturno após a praiana é:
    a) Ir até a carrocinha de Espetinho Podrão na esquina e tomar uma cerveja e um espetinho de filé miau por R$2,00
    b) Ir para aqueles pagodes de tudo por R$1,00 onde "mulé" não paga pra entrar
    c) Pegar três filmes na locadora, fazer pizza pronta da Sadia e pipoca de microondas
    d) Jantar num restaurante com sua amada
    e) Dar alguns telefonemas e ir para aquela festa na estrada das Canoas ou no Joá.

    Logo as respostas do teste!

    Marques Brown - São Paulo

    ResponderExcluir
  16. E já que estamos falando de porcalhões, permitam-me registrar aqui meu protesto contra fumantes que jogam bitucas em qualquer lugar, com preguiça de procurar uma lixeira. Pode ser na calçada, no meio da rua, na praça, e até em recintos fechados. Já vi um cara jogar a bituca num salão de baile (era um lugar popular, com pessoas com esse perfil farofeiro). É dose!!!
    E viva a lei anti-fumo, que se alastra e já começou a civilizar o país.
    Milton Saldanha

    ResponderExcluir
  17. PONTUAÇÃO DO TESTE PARA FAROFEIRO

    1) Letra A e B = 0 pontos
    2) Letra C = 1 ponto
    3) Letra D = 2 pontos
    4) Letra E = 3 pontos

    RANKING...

    0 a 6 pontos = Já posso ver os pedacinhos de bacon, linguiça e banana em você, a Farofa em pessoa. Você deve ter a coleção do Molejão, chora com as músicas do Jorge Aragão e quando vai a festa de aniversário dança as coreografias daqueles grupos de pagode e do É o Tchan. Seu sonho de consumo deve ser uma casa em Iguabinha e uma Besta GS com ar condicionado. Para você não há mais jeito! Tente se limitar a Grumari e nunca, mas nunca vá até ao Pepe, pois algum Pitbull pode levar seu frango e aí a encrenca será feia.

    7 a 13 pontos = Segundo Charles Darwin, você estaria perto do Homem de Cro-Magnon. Existe alguma evolução em você. Comece trocando aquela namorada de saia de napa e bota preta até o joelho, que usa Caribbean Hair e Alisabel no cabelo por uma melhorzinha, pode ser universitária, mas não da UNIBAN de São Bernardo, pois você colocaria tudo a perder. Tire de seu vocabulário as palavras
    "Sangue", "Choque" e "Campeão" e utilize "Meu amigo", "Meu irmão" ou "Brother". Continue limitando-se ao Guarujá e se for a Praia Grande, não ultrapasse o centro da cidade, que continua sendo seu limite. Pare de cortar seu cabelo no Senac e nada de churrasco. Está indo no caminho certo.

    14 a 19 pontos = Você está na faixa. Para atingir a perfeição é só uma questão de acertar pequenos detalhes. Pare de ir ao Camarão de Ouro no Guarujá e não pague nada com Ticket nos finais de semana. Quanto aos shows, sua máxima queda deve ser até ao Teatro em Santos, mas nunca, nunca o Teatro Municipal, que fica à direita do Meridiano de Greenwich.
    Pode ir ao Pepe de vez em quando, mas leve somente a canga da sua namorada e no máximo uma cadeira e uma barraca, nada de bebidas ou sandubas. Uma alimentação mais saudável e um pouquinho de malhação completarão seu perfil. Continue sempre assim.

    20 a 24 pontos = Você atingiu o Olimpo. Faz compras no Pão de Açúcar pela Internet, só chama pelo nome o manobreiro do Porcão, ganha viagem pro Nordeste no programa Smiles e compra pão no Lino e Matheus (Guarujá). Sua vaga na rede de vôlei é cativa, não leva cédulas para praia, pois seu conhecimento e seu sorriso pagam qualquer conta. Pedala nas Paineiras, joga tênis no Piraquê, escova os dentes e faz a barba com água mineral Perrier. A marca do seu carro torna-se impronunciável a quem não completou o 2°grau. MBA e CEO são siglas que fazem parte do seu sobrenome. Mas, cuidado! Não vá ao Castelo das Pedras e nem ao Biruta. Você pode ser contaminado pelo vírus Farofs, e sair por aí falando "Gramurosa", "Pepita", "Preparada" e acompanhado de alguma Brenda ou Jeniffer. Isso seria um atentado pior que o gás Sarin feito pelo Soto Yokohara no metrô de Tóquio.

    Marques Brown - São Paulo - SP.

    ResponderExcluir
  18. Li um comentário acima, do Sr. Milton Saldanha e preciso completá-lo: "Viva a lei antifumo e viva a ditadura militar que está de volta".

    Abraços,

    Marques Brown

    ResponderExcluir
  19. Caro Brown: a Souza Cruz também lamenta por seus financiadores, muitos deles que deixam de comprar leite para pagar cigarros. Essa defesa do cigarro me lembra aquelas pessoas que combateram a vacina obrigatória do Oswaldo Cruz...
    Milton Saldanha

    ResponderExcluir
  20. Bom Ano para todos!
    Aqui, em Portugal, no Verão, é quase a mesma coisa nas praias... É preciso "lutar" por um lugar ao sol...
    Nos feriados prolongados como este fim de semana, as pessoas correm, correm, é preciso ficar na frente de tudo e de todos... Porque será? Deve haver alguma explicação...
    Eu pergunto também como o articulista:"Deixaram ou estão trazendo de novo o stress"??
    Parabens pelas fotos tão elucidativas.
    Um abraço e continuação de Bom Ano.
    Graça (Portugal)

    ResponderExcluir
  21. O que difere um porcalhão que joga bituca de cigarro no chão de um porcalhão que deixa ossos de frango e garrafas plásticas na praia?

    ResponderExcluir
  22. Olá amigos e mestre Morgado...
    Oportuna a matéria sobre as praias e os "praieiros" de temporada. Resido em São Bernardo, altura do Km 18 da Via Anchieta e minha filha mora na Praia Grande com o marido e meus netos. Há muito tempo deixei de visitar o Litoral em período de feriados prolongados. Pior que a multidão que se aglomera na areia "farofando"é o maldito congestionamento que atravanca
    o Complexo Anchieta/Imigrante. Na passagem da última quinta pra sexta-feira o tempo mínimo de viagem, de São Bernardo até o final da Serra por qualquer uma das duas rodovias,era de 6/7h. O percurso é de cerca de 45 Km. Meu neto, ao telefone, brincou se poderia vir tomar o café da manhã aqui comigo em São Bernardo, porque a fila da padaria e do supermecado era maior do que do Morumbi em dia de clássico. Um absurdo..
    Sem essa loucura coletiva pra ver água salgada, em dias normais, o tempo máximo, de casa à Vila Mirim, na Praia Grande é de 2h, numa boa.
    Então decidi apelidar essa loucura e estupidez de "programa de índio", já que muitos com mulher, sogra, filhos, sobrinhos, netos, cunhadas, cachorro e papagaio apenas ouviram o som dos fogos na Baixada,já que ficaram entalados na estrada.
    São Paulo é um dos estados com maior extensão de praias do Brasil e que são belas e hospitaleiras o ano inteiro, porém a turma da farofa prefere salgar o traseiro somente nos dias festivos. Deu no que deu.
    Em tempo: agora, tipo 22h30 deste sábado as duas rodovias seguem congestionadas no sentido Litoral/Planaldo e o tempo de viagem é de no mínimo 5h. Tá bom ou quer mais ?

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

    ResponderExcluir
  23. A versão de shopping center do farofeiro de praia é aquela turma que entra no cinema com pipoca e coca-cola, em baldes enormes. E dê-lhe roc-roc-roc durante o filme. A mesma turma que fala em celular em qualquer lugar, sem a menor dose de semancol. Resumindo: muda a cara, o bolso, o perfil social, mas na essência são todos iguais.
    Milton Saldanha

    ResponderExcluir
  24. Ainda na esteira do artigo do mestre Morgado e ao largo das opiniões aqui postadas, vale ressaltar a cobertura das estradas das rádios e TVs. Um festival de santices, com cada repórter (a)
    querendo ser mais realista que o "rei" Lula.
    Do alto da sapiência, repórter berra: "as rodovias Anchieta
    /Imigrantes estão congestionadas pelos paulistanos que descem (ou sobe) a Serra" Não há ninguém do ABC, Campinas, Ribeirão Preto, Franca (atenção Edward) ou outras localidades. Só paulistanos. Um absurdo que se repete a cada cobertura desse tipo. Tem mais: no maior estilo faça o que eu mando, o repórter (a) dispara:" as rodovias estão congestionadas, portanto não é um bom momento para viajar", Beleza, se o cara não avisa, o ouvinte não saberá que com estradas entupidas aquela
    não é uma boa hora para sair de casa. Outra pérola da hora: " a chuva que cai na Baixada espanta turista". Por acaso alguém já viu
    chuva subir ? nem na piracema.
    Enfim, o cara pega na latinha (agora é celular), pensa que tem um bando de idiotas ouvindo e arremessa um airbus de asneiras.
    Na TV, com a imagem mostrando a cena, o repórter (a), lança para o infeliz telespectador um balaio de mesmices.
    Assim, essa safra faz a gente concordar que (data vênia) não há mesmo necessidade da faculdade de jornalismo. Pra que ?

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

    ResponderExcluir
  25. Olá Amigos


    O Dia ontem em Mongaguá foi terrível. Todas as vias de acesso a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega ficaram entupidas. As figurinhas saiam da Avenida São Paulo e iam para a Avenida Beira e vice versa, na esperança de encontrarem mais rapidez no escoamento. Uma loucura total!
    Atropelamentos de pedestres e abusos praticados por motociclistas. Quase fui atropelado por uma, quando na faixa de pedestres voltava para casa.
    Buzinas e barulhos com letras sem sentido e impróprias para menores de 90 anos foi à tônica de ontem e até hoje pela madrugada.
    Brigas e sujeira por toda parte; bêbados e gritos estéreis de grupinhos de rapazes e moças. Um total desrespeito aos moradores locais.
    Não se via viaturas policiais e nem mesmo policiamento a pé. É compreensível! Não há efetivo policial que agüente transitar e tentar prevenir qualquer ilícito penal onde centenas de milhares de turistas vêem soltar a franga.
    Uma zorra total!
    Nem mesmo as chuvas intensas, arrefeceram o ânimo dos turistas de fim-de-semana.
    Hoje domingo, o espetáculo deve continuar dia afora.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  26. Bom dia Juliano !!!

    Gostaria de registrar que farofeiro não possui classe social...
    O termo farofeiro se dá aquele individuo que não possue educação, consciencia social (vida em coletividade, consciencia ambiental, enfim nenhum tipo de consciencia, o que vale é o gozo momentaneo, a busca pelo prazer e o desprezo por tudo e por todos...
    Parece ser algo um tanto quanto extremista classifica-los assim, mas somente quem vê a sujeira, o desrespeito, a imoralidade, consumo indiscriminado de tudo que pode causar alucinações e dependências e a necessidade de violentar todo e qualquer tipo de regulagem social que estabeleça uma convivência social pacifica.
    O individuo mais pobre, come, bebe agua de coco, fuma, fuma, bebe, briga, emporcalha, junta todo mundo sem tomar banho e vai embora, deixando tudo para Deus um dia limpe e restaure o que ele destruiu.
    O mais abastado leva seu cachorrinho de 5.000,00 (no minimo) a fazer as necessidades fisiologicas na areia da praia, na pracinha, na porta da casa dos outros, bebe, bebe (só destilados de 200,00 a garrafa, pois litro é coisa de pinguço, dá o carro importado para o filho rebelde (maconheiro e pisico é coisa de filho de pobre, que tira racha, desrespeita todo mundo, joga a garrafa no asfalto para quebrar o vidro (na areia da praia quem joga é o pobre, toma anabolizante, faz tatuagem artistica (tatuagem de cadeia é do pobre) luta alguma arte marcial e quer espancar todo mundo que esteja passeando com a familia.

    CONTINUA...

    ResponderExcluir
  27. CONTINUAÇÃO...

    As moças, vixe, nem se fala, tudo de familia (graças a Deus não é da minha, sexo na aguá, na areia, na praça, dança funck (ou com a parte de cima ou com a debaixo da tanga, nunca as duas juntas, porque pode dar cancer, fuma umzinho (é a moda se drogar indiscriminadamente, fala mais palavrão que as moças do indulto de natal, bebe, bebe e se tiver congelado come!
    farofeiro já foi um estereotipo hoje é o habitual, pois falde de educação é o correto errado é o educado, mas NÃO A EDUCAÇÃO QUE SE REFLETE EM ACUMULO DE CULTURA, MAS SIM A EDUCAÇÃO QUE FORMA HABITOS, aquela que não é a escola que dá, mas os pais dentro de uma familia.
    OBS: esqueci de dizer, ainda há familias que não sejam unidas pelos status, interesse, nincho, mas unidas pelo amor, fraternidade e carinho????
    lembrem-se "Estamos tendo as últimas oportunidades, o mundo de provas e expiações será tranformado em mundo de regeneração". Quem quer permanecer que faça valer!

    Obs: não quero ofender a ninguém, nem provocar contendas, por isso comentários e demais proposiçoes podem mandar ao meu amigo J. Morgado autor do texto, rsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrsrs
    segura essa meu chapa!!!!

    ResponderExcluir
  28. Essa palavra "farofeiro" soava como discriminação aos pobres, por isso deixou de ser usada, mas foi magistralmente resgatada nessa crônica corajosa e, em certos trechos, engraçada, de J. Morgado. E não tem nada a ver. Sabemos da linha de conduta de J. Morgado lendo muitas e muitas crônicas suas. O que ele mostra aqui é que todo o cidadão, de qualquer classe social, que não respeita seus semelhantes, emporcalham praias, congestionam estradas, atormentam moradores de cidades do Litoral com buzinaços e músicas de gosto duvidoso, tem sim que ser taxado de "FAROFEIRO". Concordo com você e endosso todo esse seu brilhante texto. Os "farofeiros", ao contrário do que se imaginava, continuam agindo nas praias de nosso Brasil todo, não só no Litoral Sul, sob as vistas amistosas do Poder Público, que ganham dinheiro com turismo e da nossa Polícia, com pequeno efetivo, sem leis que a amparem e com um pouco de má vontade... Também!

    Beijos a todos e vamos fazer nossa parte, sejamos civilizados!

    Gabriela (Cásper Líbero) - SP.

    ResponderExcluir
  29. Olá Amigos


    Correção: onde se lê Avenida Beira. Leia-se Avenida Meira Mar (ou Governador Mário Covas, que ninguém sabe).

    Obrigado

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  30. Olá J. Morgado!
    Em sua crônica você cita o velho problema de cães em nossas praias. Na maioria das praias do mundo os cães são proibidos. Está na cara, só proibir não basta. Nossa população precisa ser mais educada e responsável, nossa midia precisa ser mas séria, educando a população em todos os aspectos, ensinado a todos a se portarem como cidadões, do contrário, leis vão continuar sendo desobedecidas.

    A praia é um espaço livre, sim! O abuso é que não pode prevalecer e fazer com que a praia se torne uma passarela onde os animais transitam livremente, sem nenhuma regra. Aí, não dá…

    Acredito que seria de bom alvitre e dentro de normas legais tributárias, criar-se taxas de licenciamento para ser proprietário de um cão,subordinando-as as responsabilidades civis e criminais. Metade da urina, bem como das fezes lançadas nas praias de nossas regiões, são desses pequenos principes. Está na hora de parar e pensar…

    Bom domingo,

    Talita - Santos - SP.

    ResponderExcluir
  31. Você está certinha, Talita, mas além do cachorro animal, existe o animal homem. Pode observar, você que mora em Santos. Atrás de cada árvore nas praias é comum encontrar fezes ou cheiro de urina, as vezes preservativos usados, garrafas etc, deixados pelo homem. O animal humano também não traz doenças? Lógicamente, não devemos generalizar, existem animais e animal, mas se tá proibido cães nas praias, vamos cumprir a lei, lamento chegar ao ponto da culpa ser somente deles. Quem sabe daqui a um ano (já que não fazemos nada) nós vamos acabar arrancando as árvores, é mais fácil.

    Abçs,

    Wagner Diniz Coelho - São Paulo - SP.

    ResponderExcluir
  32. Olá Amigos

    Acabei de almoçar e resolvi dar um pulinho até o calçadão. Afinal são apenas 80 metros.
    Ao abrir o portão de minha casa, uma surpresa! Três montinhos distribuídos em fila indiana. Quase pisei em um! Mas, não pude evitar que uma criança que vinha pela calçada metesse seu pé descalço em um dos souvenires turista. Lamentável.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  33. Mestre Morgado e amigos deste blog: ainda na esteira dos comentários sobre seu artigo, o farofeiro não está só nas praias. O problema é a falta de cidadania e educação. Como disse, moro em uma região de São Bernardo onde está a maioria das casas noturnas do ABC. Então você e os amigos bloguistas fazem uma ideía. A baderna é todos os dias: carros estacionandos em rebaixo de guia, nas calçadas, no gramado da praça; som (tipo Tati Quebra Barraco, é isso ?) em volume ensurdecedor; sexo ao ar livre (com ou sem lua), palavrões, xixi e outros derivados nos portões e portas e as vezes pra animar um pouco mais a madrugada uns tirinhos descompromissados; enfim um festival de bestialidade digno das mais horrendas noitadas romanas. Só mudaram as roupas, a vitrola e o transporte. No lugar de bigas, luxuosos carrões.
    Enfim, que se pode esperar da população (ainda não é maioria) de um País cujo presidente propaga a sandice, a esculhambação, o palavreado chulo e rasteiro, o achincalhe, a desordem; encobre falcatruas, abraça antigos desafetos e se alia a ditadores de plantão. Precisa mais, caro Morgado.
    Bom domingo para todos

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

    ResponderExcluir
  34. Se Deus quisesse cães na praia, eles teriam nadadeiras e não pêlos, que caem na areia e voam nos outros que estão se divertindo e em muitos casos, são alérgicos a cães e pêlos, como é o meu caso, além de transmitirem verminoses à maioria das crianças que brincam na areia. Por mais que o dono recolha as fezes do cão, todos sabem como o animal se limpa após defecar... Isso mesmo, com a língua. Depois sai lambendo crianças ou a bolinha com que brinca e cai na água, espalhando vermes para todos os lados. Acho que ficou bem claro que o Homem é o ser dominante aos olhos de Deus. Então, se alguém tem prioridade é ele, enquanto o cão foi criado para servir e não ser servido. Só o que falta para o nosso País, tirar as crianças da água ou da praia porque os cães querem entrar…

    Bjos,

    Nara Fontoura - Guarujá - SP.

    ResponderExcluir
  35. Senhor J. Morgado, aqui no Rio de Janeiro é igual ou pior que Mongaguá. O povo que vem do subúrbio todo fim de semana deixa toneladas de lixo na areia e defecam no mar pra não ter que pagar o banheiro público. Sem falar que a maioria das praias já é imprópria para o banho por conta da contaminação do nosso próprio esgoto. Sinceramente, não deixo de levar meu cão na praia enquanto a maior parcela de culpa de tudo é humana e nunca tive problemas quanto a isso. Quando proibirem os "farofeiros" de ir à praia ou ensinar bom comportamento a eles, eu paro de levar meu cachorro também. Devia dar multa levar a criança pra urinar na beira da água, passar quilos de protetor e bronzeador e ir contaminar o mar. E sinceramente, se é pra falar de transmissão de doenças, os pombos que vivem na praia são muito mais preocupantes que os cães…

    Paloma D. Fontanezzi – Rio de Janeiro

    ResponderExcluir
  36. Paloma
    Sou masoquista. Quer casar comigo?

    ResponderExcluir
  37. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZdomingo, 03 janeiro, 2010

    Caros Amigos do blog,

    Falta educação para os habitantes do nosso país. Não somente a educação ensinada pelos livros, mas a educação moral. Aquela que dá princípios, que cria hábitos e forma o caráter.
    Façamos a nossa parte para educarmos bem nossos filhos.

    Abraço Fraterno.

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

    ResponderExcluir
  38. Juninho, procure nas praias do Litoral de São Paulo ou aqui do Rio, você encontrará entre os "farofeiros", uma jovem para ser sua esposa. Debéis mentais e masoquistas não fazem meu tipo.

    Paloma D. Fontanezzi – Rio de Janeiro

    ResponderExcluir
  39. Caro jornalista!
    É grande a falta de higiene do nosso povo, principalmente dos farofeiros que invadem nossas praias com marmitas. Não lavam as mãos nem sequer para comer. É fácil vê farofeiros comendo nos ônibus sujos e ainda chegam a lamberem os dedos para retirar os resíduos de sal e/ou acúcar dos alimentos ingeridos. Nas praias, os barraqueiros furam um poço artesiano e, com aquela água imprópria para o consumo humano, lavam pratos e talheres para servirem os coitados. A barriga desses farofeiros tem tantos vermes e bactérias que mais parecem um Jardim Zoológico. Sinto pena, creia!

    Abçs

    Epaminondas Luiz - Bertioga

    ResponderExcluir
  40. ANA CÉLIA DE FREITAS.domingo, 03 janeiro, 2010

    Boa noite pessoal...
    Inteligentíssimos e reflexivo debate,é por essas e outras que esse cantinho é a minha paixão.
    Falta um pouquinho de humor nesse espaço de ouro,mas já descobri o motivo:Onde está o Professor João Paulo com suas opiniões inteligentes e hilárias?Sem dúvida ele está fazendo muita falta.
    Beijosssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

    ResponderExcluir
  41. Paloma
    Sou exatamente como você diz. É por isso que me apaixonei por você ao ler o que escreveu.

    ResponderExcluir
  42. Paloma
    Eu também não vou parar de levar meu cachorrinho para fazer coco na praia. Casa comigo, amor.

    ResponderExcluir
  43. Queria muito saber, quem foi que deixou as escrituras assinadas, e firmadas em cartório, que as pessoas mais simples e pobres NÃO PODEM SE SERVIREM DAS PRAIAS BRASILEIRAS!!!???

    Quem foi? Deus??

    "Farofeiros", um termo perjorativo para designar aos mais pobres... Tsc...tsc...


    A grande maioria deles, trabalham duro, de sol a sol, para muitos dos que os chamam 'farofeiros'. Por acaso, eles não tem direito ao lazer, POR QUÊ??

    Está descito em nossa Constituição: Todos são iguais perante a Lei, independende de "Classe Social", cor, credo,e etc.

    O que as Prefeituras destas cidades paieiras estão fazendo, juntamente com a população entorno, deveria ser crime!! Crime de preconceito e racismo.

    Hipocrisia neste país, é mato!

    ResponderExcluir