O relógio na parede do quartel da 1ª Cia Independente de Bombeiros de Santo André está marcando 12 horas e dez minutos. O único ruído que se houve é de um rádio de pilhas dentro de uma cabine onde um soldado faz plantão ao lado do telefone. O quartel está bem iluminado e se pode ver uma carreira de caminhões vermelhos equipados para serviços. Sentado num desses caminhões, sozinho, está o sargento Sillos, comandante de prontidão na noite de Natal. O sargento Sillos é um homem baixo, forte e bem disposto. Dos seus 41 anos de idade, 10 já foram dedicados ao Serviço de Salvamento do Corpo de Bombeiros. Ele é quem mergulha, com qualquer temperatura, para retirar cadáveres ou localizar objetos no fundo dos rios. Mas também foi o homem que – apesar dos seus 105 quilos – emendou uma escada comum, de alumínio, à escada magirus para alcançar a cruz no alto da Igreja do Carmo e ali subir para trocar as lâmpadas que há muitos anos estavam queimadas. O sargento Sillos é o bombeiro que se acostumou a ver muitas coisas tristes, mas mesmo assim lembra com emoção do incêndio do Clube dos 28, em São Paulo, ocorrido durante um baile em 1953. Naquela noite ele viu a morte de 71 pessoas.
Recorda, ainda, neste mesmo ano, do choque entre dois bondes na esquina da rua Lavapés com Conselheiro Furtado, em São Paulo. Os passageiros, homens, mulheres e crianças, tinham que ser retirados dos destroços. Alguns gemiam muito. Outros já estavam mortos. E era dia de ano novo.
Dona Margarida é a esposa do sargento Sillos. Os filhos são quatro: Sidnei, de 15 anos; Sidmar, com 14; Sidmeire, de 12 e Sidval, com 6 anos. Ele nunca passou um Natal com sua família. Sempre participa de uma ceia com seus colegas no quartel. Acha isso muito triste e procura se conformar.
Caminha na noite pelo pátio do quartel silencioso, olha para a árvore de Natal iluminada que acende e apaga luzes coloridas. Ele é um bombeiro. Por isso sabe que alguma coisa está para acontecer.
Queridos amigos do Blog do Edward de Souza:
O texto acima foi a primeira parte de uma reportagem que produzi rodando por Santo André na noite de Natal de 1969. Ao meu lado, o então iniciante e hoje famoso fotógrafo Pedro Martinelli. A matéria foi publicada três dias depois, no “Diário do Grande ABC” de 27 de dezembro, com o título “Natal, a festa que não houve para essa gente”. Com ela, tirei primeiro lugar num concurso de reportagens promovido pela Prefeitura de Santo André, com o patrocínio de um banco. Com a grana, 500 cruzeiros novos, a moeda de então, paguei metade de um Gordini usado que comprei em sociedade com meu irmão, o Rubem Mauro, também jornalista e escritor, e que era o “secretário de redação” do Diário, cargo que hoje corresponde ao de editor-chefe. Nossa redação era na famosa “casinha”, na rua Catequese. A matéria foi longa. Escolhi aqui para o blog só a primeira parte. Mas eu contava também sobre Lázaro, um taxista; Ramon, um policial civil de plantão na delegacia; sobre o casal Dirceu e Antonia, garçons; e dona Lucila, enfermeira do Pronto Socorro de Santo André.
Não tenho a menor idéia onde possam estar todos eles hoje. O sargento bombeiro Sillos estaria com 81 anos. Desejo muito que ainda vivo, com saúde e feliz. Foram meus heróis numa noite de Natal que ajudou a sedimentar minha carreira e se tornou inesquecível em minha vida. Como eles, eu também estava trabalhando, com o dedicado e vibrante Pedrão. Percebam, são 40 anos depois. Não me perguntem da minha emoção, naquela noite e hoje. Por mais que tentasse, seria impossível contar. Feliz Natal a todos!
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*Milton Saldanha, 64 anos, é jornalista e dono de notável memória, que adora manter sempre viva.
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ResponderExcluirMeu prezado amigo-irmão Milton Saldanha contou, com propriedade, o outro lado do Natal. São muitos os profissionais que se dedicam ao trabalho para não deixar a população carente de serviços considerados de extrema necessidade, na véspera e no dia de Natal. Eu tive a incumbência, a exemplo do Milton, de fazer uma cobertura dessas numa véspera de Natal, isso nos meados dos anos 70.
ResponderExcluirClaro, como o Milton e o Pedro Martinelli, fiquei sem a festa familiar, porque corria atrás daqueles que também trabalhavam, principalmente médicos e enfermeiras.
Essa crônica escrita para o blog bem pertinho do Natal é importante, porque muitos se esquecem, na comemoração festiva desse dia, que milhares de pessoas no Brasil e no Mundo trabalham zelando pela nossa segurança e saúde e merecem nosso profundo respeito. Imaginem um Pronto Socorro fechado, hospitais sem médicos ou enfermeiros (as), bombeiros de folga, policiais militares liberados, seria um caos o Natal, com certeza.
Deixamos aqui, nesse cantinho que é nosso, um abraço carinhoso a todos os profissionais dedicados que ficam privados dessa festa de Natal e Ano Novo. Que a festa esteja no coração de cada um deles, com a presença marcante do aniversariante do dia lhes dando paz, saúde e força para cumprirem à risca a missão que assumiram.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
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ResponderExcluirÔi Milton e Edward, bom dia!
ResponderExcluirEssa crônica escrita hoje por você, Milton, resgata e enaltece o trabalho de milhares de profissionais que se dedicam à prestação de serviços nessa Data de Natal, quando se tem a impressão que tudo para. Sou filha de médico e muitas vezes ficamos sem a companhia de papai na véspera e no dia de Natal. Muitas vezes, sentado ao nosso lado e se preparando para nos acompanhar na ceia, seu aparelho tocava lhe chamando. Voltava quando todos na casa dormiam. Cansado, tomava um banho, beliscava alguma coisa e caia na cama, coitado...
Estou prestes a me formar e sei de todas essas responsabilidades. Aprendi em casa. O mesmo acontece com bombeiros, policiais civís e militares, enfermeiros, enfermeiras, sem nos esquecer dos porteiros, telefonistas, motoristas de ambulâncias, radialistas, jornalistas, apresentadores de TV, taxistas, cozinheiros, garçons, enfim, a lista é longa. Mas é assim...
Um lindo e Feliz Natal a todos vocês. Trabalhando ou não, lembrando que o Natal é a data do nascimento de Cristo e não uma festa pagã que deva ser comemorada com bebedeiras e comilança desnecessárias...
Beijos,
Liliana Diniz - Santo André - SP.
Uma bela crônica Milton Saldanha. Aproveito para homenagear a todos esses abnegados profissionais pelo empenho e carinho, ajudando nossa comunidade nesses dias especiais e festivos.
ResponderExcluirUm maravilhoso Natal a todos vocês deste blog...
Eurípedes Sampaio - Jundiaí - SP.
Olá Milton
ResponderExcluirEspero que você esteja se deliciando com sua viagem.
Curta bem esses dias. Afinal, a vida material é curta.
Outro dia você saiu às ruas para reportar a Noite de Natal de um ou mais bombeiros. Eu disse outro dia, se bem que em 1969. Quarenta anos apenas nos separam daquela Natal.
Esses quarenta anos passaram rápidos. Tão rápidos que você lembra cada detalhe.
Sua crônica saudosista será sempre atual. Uma homenagem justa aqueles profissionais que abraçam uma carreira mais por idealismo do que por outros interesses materialistas.
Valeu Saldanha.
Um bom Natal e um próspero Ano Novo.
Um abraço fraterno
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Boa tarde jornalista Milton Saldanha.
ResponderExcluirTexto tocante e você querido jornalista conseguiu mostrar o outro lado do natal que muitas vezes é esquecido.
Pessoas que passam a noite longe de sua família para proteger e até mesmo salvar a família de outrem.
Lendo a crônica,deu uma vontade de abraçar esses heróis que muitas vezes arriscam sua vida,mas nunca desistem e mostram que fazem por amor.
Você homenageou esses profissionais de uma forma belíssima,profissionais esses que assim como nós acreditam em um mundo melhor.
Beijosssssssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Bom dia, amigos e amigas!
ResponderExcluirOlá, caro colega Milton Saldanha!
As muitas noites que você passou trabalhando, exercendo digna e brilhantemente a sua profissão, para a qual não há horário nem folga, o fizeram também partícipe do seleto grupo de seres humanos que comemora o Natal, o Ano-Novo ou qualquer outra festividade da forma mais bela, solidária e perfeita - trabalhando para o bem do próximo, para dar vida ou salvar vidas; colaborando para que a vida aconteça, em todo o seu esplendor! E também para minorar o sofrimento, mitigar a dor e proporcionar alegria. Ainda, para registrar, informar, formar e entreter. Sua crônica nos conta isso.
Antes de pensar que o seu trabalho é um castigo, esses dignos homens e mulheres sabem-se indispensáveis, absolutamente necessários e, por isso mesmo, abençoados.
Benditos todos aqueles que trabalham incansavelmente pelo bem-comum!
Neste Natal, que haja festa em todos os corações e que ainda seja possível percebermos mãos estendidas, braços abertos, sorrisos nos lábios e ternura no olhar!
Feliz Natal ao Milton e a todos os amigos e amigas do blog!
Então Milton, a emoção que você sentiu nesse dia e ao escrever essas linhas, recordando a noite de Natal que passou ao lado desses valorosos homens do Corpo de Bombeiros e de outros profissionais que não param nessa época de festa, conseguiu me atingir e fiquei imaginando: no fundo, no fundo, deve ser gratificante para essas pessoas saber que, nos bastidores, anônimos, estão ajudando toda uma população no dia em que se comemora o aniversário de Cristo. Muitos certamente rezaram baixinho, longe das festas e das bebedeiras, pedindo paz na Terra e amor no coração dos homens. São heróis sim e deveriam receber ao menos alguns telefones nesta véspera de Natal, não chamando-os para debelar chamas ou tirar um gatinho de cima de uma árvore, mas de agradecimento pelo muito que fazem por todos nós. E iriam ficar felizes se alguém discar o 190 e dizer baixinho: "Feliz Natal, valoroso soldado do Corpo de Bombeiros".
ResponderExcluirUm Bom Natal a todos vocês!
Bruna - Juiz de Fora/MG
Ôi Milton Saldanha e Edward de Souza...
ResponderExcluirQuero agora jogar confetes em todos vocês. A cada dia uma crônica diferenciada, um conto inteligente e outros até engraçados, bem produzidos e com ilustrações maravilhosas, gostoso de ler e de ver. Podemos nos orgulhar desse espaço que sei, é nosso, criado pelo brilhante jornalista Edward de Souza, que conseguiu reunir seus amigos mais chegados, profissionais de reconhecida capacidade e transformar em pouco tempo esse blog, num dos melhores do Brasil. Essa série começou com o J. Morgado nos sensibilizando com uma linda crônica; seguiu com a Nivia que acabou nos fazendo chorar com a história emocionante de Leon; chegou a vez do Professor João Paulo e, surpresa, arrasou em sua estréia como cronista. Misturou sensibilidade ao seu humor conhecido, arrancando aplausos; veio a Virgínia Pezzolo e nos presentou com um conto intrigante, cuja resposta, não sei se viram como eu, ela deu no final dos comentários doi seu conto, mostrando a mãe como a grande vilã, e hoje o Milton Saldanha mais uma vez diversificou, com a crônica sobre os homens e mulheres que trabalham no Natal. Dizer mais o quê! PARABÉNS a todos vocês e um maravilhoso Natal...
Beijos,
Gabriela - São Paulo - SP.
Milton Saldanha, que bonita lembrança você acaba de deixar neste blog. Em meio a tantas compras, presentes e festividades, sempre acabamos nos esquecendo desse batalhão de pessoas que trabalham para nos ajudar. Que Jesus, anivesariante do dia 25 que se aproxima, esteja ao lado de todos eles...
ResponderExcluirBjos,
Larissa - São Bernardo do Campo - SP.
Já que a Gabriela abriu o saco de confetes, vamos nos unir a ela, lembrando que o titular do "nosso" blog, Edward de Souza, é um incansável trabalhador, pois além dos seus compromissos diários, que são muitos, jamais deixa de atualizar este espaço. Podemos notar que, não raro, os textos são postados de madrugada, o que denota o seu apreço e carinho por todos, sempre ávidos de lerem textos interessantes e de excelente qualidade!
ResponderExcluirTenho certeza de que sou a voz de um coro uníssimo a agradecer ao Edward tanta dedicação e desprendimento. Obrigada, do fundo do coração!
Perdão, onde escrevi uníssimo, leiam uníssono.
ResponderExcluirMilton Saldanha, você só pecou num pequeno detalhe, nessa sua crônica. Deveria ter continuado. Fiquei com água na boca para ler a sequência desse deu texto premiado. Deve ter uma sequência incrível esse trabalho que você realizou num dia de Natal. Fica devendo, tá? Parabéns por se lembrar de tanta gente valorosa que se esforça trabalhando nesse dia de muita festa.
ResponderExcluirBeijinhos,
Andressa - São Paulo - SP.
Olá Nivia, tinha acabado de postar meu comentário e só depois li o seu. Verdade, menina. Aplausos merecidos ao Edward pela luta em manter esse blog sempre atualizado e criativo, como agora, com essa série maravilhosa que publica sobre contos e crônicas de Natal. Edward, um beijão bem gostoso, você merece! E outros muitos para vocês, que juntos, estão com ele e formam um família muito unida: Nivia Andres, J. Morgado, Milton Saldanha, Oswaldo Lavrado, agora o professor João Paulo, a Virgínia Pezzolo, Guido Fidelis, Cristina Fonseca (ôi Cris) e, se esqueci alguém, me desculpem... Feliz Natal pra todos vocês!
ResponderExcluirAndressa - São Paulo - SP.
Olá Milton, bela lembrança, bonita crônica, meus cumprimentos. Estou com as malas prontas, mas vim lhes desejar um feliz Natal e um próspero ano, agradecendo a todos vocês deste blog pelos momentos maravilhosos que nos proporcionaram durante o ano!
ResponderExcluirMuito obrigada e um beijo a todos!
Ana Caroline - Ribeirão Preto - SP.
Olá Milton Saldanha, a Andressa tem razão, você precisa nos brindar, mesmo que no próximo ano, com essa sequência do texto sobre "Natal, a festa que não houve para essa gente". Fiquei curiosa em conhecer o resto do texto, tá bom?
ResponderExcluirUm recadinho para a Bruna, de Juiz de Fora. Bruna, penso que o número que você citou, nessa sua brilhante idéia de ligarmos para os bombeiros lhes desejando Feliz Natal, deve ser o mesmo em todo o País. Aqui em São Paulo, os bombeiros atendem no 195. O 190 é da Polícia Militar. Depois você confirma e me diga, O.K.?
Bjos a todos e um Feliz Natal!
Vanessa - PUC - SP.
Olá Amigos e leitores do Blog
ResponderExcluirMuitos de vocês estarão viajando neste fim de ano e durante o mês de janeiro/2010.
O Edward continuará a colocar matérias inéditas neste cantinho de todos nós.
Por isso faço um pedido. Onde estiveram se possível, não deixem de assinar o ponto colocando seus preciosos comentários.
A Todos uma feliz viagem e férias gostosas.
Um Natal feliz e um Ano Novo com muito sucesso.
Muito obrigado.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Conheço e admiro o trabalho do jornalista Milton Saldanha. Também tive a satisfação de ler alguns livros de seu irmão Rubem, por sinal literatura de excelente qualidade. Na época em que ele publicou a reportagem no Diário eu estava afastado do jornalismo, atuando em outras esferas, perdidoentre leis e decretos. Somente nos encontramos tempos depois, quando recomecei a escrever crônicas. O relato do Milton é comovente, mostra as milhares de histórias que ocorrem na solidão da noite de Natal.Quantas vivenciadas, tantas com como as estrelas que brilham no firmamento, pelas mais distantes. Parbéns pelo texto, o prêmio foi merecido.
ResponderExcluirGuido Fidelis
Milton,
ResponderExcluirsua narrativa não me surpreendeu pois conheço seu talento/sensibilidade para retratar a vida e os protagonistas deste imenso teatro. Além do mais, o tema me tocou ainda mais pois sou filha de enfermeira. Em casa, se havia só havia uma festa no final do ano. Ou Natal ou a passagem do dito cujo. Coincidindo, é claro, com os plantões dela.
Beijos, boa viagem e tudo de bom para v. e todos os participantes do blog do Edward. Para ele também, é claro.
virginia pezzolo
Queridas amigas e amigos: obrigado de coração a todos pela generosidade como acolheram meu texto. Estou num hotel em Penedo, Estado do Rio, no meio do mato, e foi uma dificuldade imensa conseguir acesso hoje ao blog. Desculpem por chegar tão tarde, viagem é assim mesmo. E o computador aqui acho que foi do Pedro Álvares Cabral, a linha pode cair a qualquer momento. Voltaremos a nos falar amanhã, quando chegarei ao Rio de Janeiro. Beijos a todos!
ResponderExcluirMilton Saldanha
Queridas amigas e amigos: obrigado de coração a todos pela generosidade como acolheram meu texto. Estou num hotel em Penedo, Estado do Rio, no meio do mato, e foi uma dificuldade imensa conseguir acesso hoje ao blog. Desculpem por chegar tão tarde, viagem é assim mesmo. E o computador aqui acho que foi do Pedro Álvares Cabral, a linha pode cair a qualquer momento. Voltaremos a nos falar amanhã, quando chegarei ao Rio de Janeiro. Beijos a todos!
ResponderExcluirMilton Saldanha
Queridas amigas e amigos: obrigado de coração a todos pela generosidade como acolheram meu texto. Estou num hotel em Penedo, Estado do Rio, no meio do mato, e foi uma dificuldade imensa conseguir acesso hoje ao blog. Desculpem por chegar tão tarde, viagem é assim mesmo. E o computador aqui acho que foi do Pedro Álvares Cabral, a linha pode cair a qualquer momento. Voltaremos a nos falar amanhã, quando chegarei ao Rio de Janeiro. Beijos a todos!
ResponderExcluirMilton Saldanha
Milton, tenho certeza que a dificuldade que você encontra é muita. Postou três vezes o mesmo comentário. A máquina jurássica deve ter disparado, assim que você enviou o primeiro comentário. O que vale é que você não deixou de ler os comentários dos amigos e amigas que gostam do que você escreve e vieram lhe prestigiar. Parabéns pela crônica!
ResponderExcluirUm Feliz Natal a todos vocês!
Paolo Cabrero - Itu - SP.
Todas as vezes que me perguntam o que acho num blog, eu respondo sem medo de errar: "na maioria, nada, mas no blog que frequento, encontro boas crônicas (como essa hoje do Milton Saldanha, tantas e tantas de Edward de Souza e muitas de J. Morgado), bons contos, como os da Nivia Andres, Professor João Paulo, Guido Fidelis e Virgínia Pezzolo, além de comentários lúcidos, escritos por pessoas cultas e bonitas".
ResponderExcluirCá entre nós, excessão feita ao Professor João Paulo de Oliveira, que era lindo quando menino, mas piorou demais depois que cresceu, esse blog é composto por pessoas bonitas, basta ver os rostos acima.
E a amizade que se fez entre nós, mesmo que virtual, faz com que, mesmo com problemas como os que tive hoje, eu não deixe de vir, ler e aplaudir essa crônica do Milton Saldanha. Somos realmente uma família, tanto que tomei a liberdade de brincar com o Professor João Paulo. Será que ele vai se zangar e jogar as maldições de Dona Miquelina contra mim?
Meus irmãos, um bom Natal, vou procurar atender J. Morgado e tentar entrar no blog lá do sul do Mato Grosso, mas se isso não acontecer, volto no começo do ano.
Abraços a todos!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Milton Saldanha, uma bela crônica e uma lembrança que se faz necessária sobre aqueles que nos dão retaguarda nestes dias festivos. Como já citado aqui, são muitos esse heróis anônimos.
ResponderExcluirUm Feliz Natal a todos vocês, de coração! Amo vocês!!!
Talita - Santos - SP.
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ResponderExcluirAmigos do blog de ouro, bôa noite.
ResponderExcluirMilton Saldanha meu amigo.Muito obrigado pelo seu artigo de hoje.Sinceramente Milton, seu relato mexeu comigo emocionalmente,pois eu também passei varios Natais e Ano Novos trabalhando e longe da familia.Me senti agóra o verdadeiro Sargento Silos,um bravo Policial Bombeiro .
Muita gênte do pôvo não imagina como é a vida de pessôas que por obrigação de oficio, ficam distantes de seua lares em dias tão importantes para o réstante da humanidade.É sublime,saber que em nósso intimo, sentimos a satisfação, (apesar das dificuldades e das incertezas que nos deparamos no dia a dia) de poder dizer, Graças a Deus, DEVER CUMPRIDO.
Agóra também com 64 anos,vivo feliz gozando a merecida aposentadoria até quando Deus permitir.
Obrigado mais uma vêz, meu amigo
Milton Saldanha.
Edward, "nosso" blog está cada dia melhór, parabéns.
Abraços a todos.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Vocês todos fazem parte de minha vida, saibam disso!
ResponderExcluirMilton, linda e emocionante crônica, nos faz pensar naqueles que se sacrificam para nos ajudar nessas épocas festivas.
Um lindo Natal para todos vocês!
Beijos...
Martinha - SBC