UM SONHO NATALINO
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Tarde serena. O mar tranquilo, pouco enrugado, mostrava suas pequenas ondas espumantes e brancas. Um barulho monótono e repetitivo fez com que eu, sentado em uma espreguiçadeira naquela praia, começasse a cochilar. Dia de semana, nenhum movimento. Praia deserta. Apenas as aves marinhas e outras mariscavam aqui e ali.
Não sei como, me vi em uma pequenina cidade do interior. Dessas que vistas do alto de uma encosta mais parecem presépios. Vi-me sentado a beira de um chafariz. Um grupo de garotos jogava bolinhas de gude, outro de mão na mula e alguns simplesmente conversavam.
Matronas e jovens mulheres se aproximavam do chafariz com vasilhas apropriadas para levar água. Não me viam! Aqui e ali pessoas conversavam na porta da barbearia, do botequim, do armazém... Uma rotina em vilas e cidades interioranas.
As ruas da cidade eram aladeiradas. Do alto de uma delas apareceu uma figura esquisita. Na medida em que se aproximava podiam-se notar suas feições. Enorme barba e cabelos brancos, roupas surradas, chapéu de abas largas. A guisa de bengala, um bambu. Sua figura, apesar de encurvada pela idade impunha respeito. Foi se aproximando. As pessoas ali já o conheciam. Leon era seu nome.
Parado no meio da praça levou o bambu-bengala até a boca e dele começou a extrair uma estranha melodia. Os garotos pararam o que estavam fazendo e foram se achegando junto ao velho. Os adultos olhavam curiosos.
O ancião continuava a tocar a música e se movimentava dando os primeiros passos para a saída da pequena vila. Os meninos e meninas começaram a segui-lo em fila indiana.
Eu que tudo observava e não era visto, lembrei-me de uma antiga lenda alemã originada na idade média e reescrita pelos Irmãos Grimm, “O Flautista de Hamelin”. Tudo se encaixava, o velho, as crianças, a pequena cidade...
A marcha continuava em direção a floresta que circundava a região. Alguns habitantes, curiosos, seguiam de longe aquela estranha procissão.
Minutos depois, o velho alcançou a mata densa e nela se internou e as crianças atrás, seguindo-o!
Os curiosos que de longe observavam, perceberam que à medida que cada criança colocava os pés na mata, desaparecia! E assim aconteceu com todo aquele estranho cortejo.
Os adultos estarrecidos entraram esbaforidos na floresta a procura daquele grupo desaparecido. Nada encontraram! Desapareceram como fumaça!
Impropérios começaram a serem proferidos pelos habitantes do lugar que dias antes, haviam maltratado aquele ancião.
Havia meses que o velho Leon frequentava a Vila. Não fazia mal a ninguém. Aproximou-se das crianças e em volta do chafariz contava-lhes histórias. Os guris o adoravam.
Certo dia, um morador levantou dúvidas quanto à moral do anoso. Envenenados pela má língua, prestaram queixa ao delegado. Este prendeu o contador de histórias e o submeteu a um rigoroso interrogatório. Nada conseguiram a não ser o nome que ele forneceu: Leon! Libertaram-no e o expulsaram da cidade.
Agora ele aparecera e se vingara levando os meninos para a floresta. Era véspera de Natal!
Uma cidade cujos habitantes eram profundamente religiosos. Cada uma daquelas casas tinha o costume de armar um presépio nessa época do ano usando materiais que a natureza lhes ofertava (barro, palha, madeira, etc.).
Cada morador, ao voltar para casa depois de intensas buscas, triste, completamente desconsolado, começou a orar junto aos presépios. Foi quando notaram que o menino Jesus que deveria estar na manjedoura havia desaparecido! Isso acontecera em todos os presépios, inclusive o da capela local. Um desespero geral tomou conta daquele povo religioso e místico. Nessa noite, reuniram-se todos na capela e uníssonos pediram perdão e um milagre!
Pouco antes de soar as badaladas da meia noite, uma música se ver ouvir ao longe. Era O Sino de Belém (Jingle Bells), tocada pela flauta de Leon e cantada pelos garotos em uma versão de Chitãozinho & Xororó. Um coral afinadíssimo! Bate o sino pequenino/Sino de Belém/Já nasceu o Deus Menino/Para o nosso bem/Paz na terra/pede o sino/Alegre a cantar/Abençoe o Deus Menino/Este nosso lar/Hoje a noite é bela/Vamos à capela/Sob a luz da vela/Felizes a rezar/Ao soar o sino/Sino pequenino/ (...). Os garotos adentram a igreja alegres continuando a cantar. De Leon, nem a sombra!
Foi quando notaram que a imagem do menino Jesus no presépio da igreja havia reaparecido. Alegria geral e orações de agradecimento. Todos correram para casa abraçando seus filhos e verificaram seus presépios. Em cada uma daquela alegoria natalina, o menino Jesus havia reaparecido. Lágrimas de emoção e arrependimento pelo mal praticado.
Os meninos nada souberam responder o que lhes foi perguntado. Disseram que acompanharam o velho, entraram na mata e dela saíram diretamente para a capela. O tempo? Ninguém soube explicar o que houvera entre o entrar na mata e o entrar na capela!
Acordei com alguém tocando meu ombro. Um velho andarilho com enorme barba e cabelos brancos, apoiado em um pedaço de bambu me acordara para pedir um auxílio! Enfiei a mão no bolso, tirei alguns trocados e perguntei seu nome. Respondeu com voz rouca: Noel! Afinal, era véspera de Natal! O mar continuava tranquilo e pouco enrugado mostrando pequenas ondas espumantes brancas...
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, escrevendo crônicas, contos, artigos e matérias especiais. Contato com o jornalista pelo e-mail: jgarcelan@uol.com.br
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Não sei como, me vi em uma pequenina cidade do interior. Dessas que vistas do alto de uma encosta mais parecem presépios. Vi-me sentado a beira de um chafariz. Um grupo de garotos jogava bolinhas de gude, outro de mão na mula e alguns simplesmente conversavam.
Matronas e jovens mulheres se aproximavam do chafariz com vasilhas apropriadas para levar água. Não me viam! Aqui e ali pessoas conversavam na porta da barbearia, do botequim, do armazém... Uma rotina em vilas e cidades interioranas.
As ruas da cidade eram aladeiradas. Do alto de uma delas apareceu uma figura esquisita. Na medida em que se aproximava podiam-se notar suas feições. Enorme barba e cabelos brancos, roupas surradas, chapéu de abas largas. A guisa de bengala, um bambu. Sua figura, apesar de encurvada pela idade impunha respeito. Foi se aproximando. As pessoas ali já o conheciam. Leon era seu nome.
Parado no meio da praça levou o bambu-bengala até a boca e dele começou a extrair uma estranha melodia. Os garotos pararam o que estavam fazendo e foram se achegando junto ao velho. Os adultos olhavam curiosos.
O ancião continuava a tocar a música e se movimentava dando os primeiros passos para a saída da pequena vila. Os meninos e meninas começaram a segui-lo em fila indiana.
Eu que tudo observava e não era visto, lembrei-me de uma antiga lenda alemã originada na idade média e reescrita pelos Irmãos Grimm, “O Flautista de Hamelin”. Tudo se encaixava, o velho, as crianças, a pequena cidade...
A marcha continuava em direção a floresta que circundava a região. Alguns habitantes, curiosos, seguiam de longe aquela estranha procissão.
Minutos depois, o velho alcançou a mata densa e nela se internou e as crianças atrás, seguindo-o!
Os curiosos que de longe observavam, perceberam que à medida que cada criança colocava os pés na mata, desaparecia! E assim aconteceu com todo aquele estranho cortejo.
Os adultos estarrecidos entraram esbaforidos na floresta a procura daquele grupo desaparecido. Nada encontraram! Desapareceram como fumaça!
Impropérios começaram a serem proferidos pelos habitantes do lugar que dias antes, haviam maltratado aquele ancião.
Havia meses que o velho Leon frequentava a Vila. Não fazia mal a ninguém. Aproximou-se das crianças e em volta do chafariz contava-lhes histórias. Os guris o adoravam.
Certo dia, um morador levantou dúvidas quanto à moral do anoso. Envenenados pela má língua, prestaram queixa ao delegado. Este prendeu o contador de histórias e o submeteu a um rigoroso interrogatório. Nada conseguiram a não ser o nome que ele forneceu: Leon! Libertaram-no e o expulsaram da cidade.
Agora ele aparecera e se vingara levando os meninos para a floresta. Era véspera de Natal!
Uma cidade cujos habitantes eram profundamente religiosos. Cada uma daquelas casas tinha o costume de armar um presépio nessa época do ano usando materiais que a natureza lhes ofertava (barro, palha, madeira, etc.).
Cada morador, ao voltar para casa depois de intensas buscas, triste, completamente desconsolado, começou a orar junto aos presépios. Foi quando notaram que o menino Jesus que deveria estar na manjedoura havia desaparecido! Isso acontecera em todos os presépios, inclusive o da capela local. Um desespero geral tomou conta daquele povo religioso e místico. Nessa noite, reuniram-se todos na capela e uníssonos pediram perdão e um milagre!
Pouco antes de soar as badaladas da meia noite, uma música se ver ouvir ao longe. Era O Sino de Belém (Jingle Bells), tocada pela flauta de Leon e cantada pelos garotos em uma versão de Chitãozinho & Xororó. Um coral afinadíssimo! Bate o sino pequenino/Sino de Belém/Já nasceu o Deus Menino/Para o nosso bem/Paz na terra/pede o sino/Alegre a cantar/Abençoe o Deus Menino/Este nosso lar/Hoje a noite é bela/Vamos à capela/Sob a luz da vela/Felizes a rezar/Ao soar o sino/Sino pequenino/ (...). Os garotos adentram a igreja alegres continuando a cantar. De Leon, nem a sombra!
Foi quando notaram que a imagem do menino Jesus no presépio da igreja havia reaparecido. Alegria geral e orações de agradecimento. Todos correram para casa abraçando seus filhos e verificaram seus presépios. Em cada uma daquela alegoria natalina, o menino Jesus havia reaparecido. Lágrimas de emoção e arrependimento pelo mal praticado.
Os meninos nada souberam responder o que lhes foi perguntado. Disseram que acompanharam o velho, entraram na mata e dela saíram diretamente para a capela. O tempo? Ninguém soube explicar o que houvera entre o entrar na mata e o entrar na capela!
Acordei com alguém tocando meu ombro. Um velho andarilho com enorme barba e cabelos brancos, apoiado em um pedaço de bambu me acordara para pedir um auxílio! Enfiei a mão no bolso, tirei alguns trocados e perguntei seu nome. Respondeu com voz rouca: Noel! Afinal, era véspera de Natal! O mar continuava tranquilo e pouco enrugado mostrando pequenas ondas espumantes brancas...
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, escrevendo crônicas, contos, artigos e matérias especiais. Contato com o jornalista pelo e-mail: jgarcelan@uol.com.br
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ResponderExcluirBom dia Juliano!!!!
ResponderExcluirParece que serei um dos primeiros a postar um breve comentário a sua matéria!
Meu amigo, a distância já não existe mais, pois aqueles que desbravaram a floresta do mundo material, abrindo caminhos a uma vida espiritualizada, deixando caminhos para que outros possam trilha-la, trazendo o arrependimento aos observadores e criticos de má fé.
Como o flautista, certamente que vc meu amigo, está rompendo com a matéria, desmaterializando-se, fazendo como o nosso mestre nos disse "assemelhai-vos aos pequeninos, pois deles é o reino do céus", ajudando a muitos outros a despertarem dos erros mundanos, para a verdadeira significação do "menino Jesus".
Um bom natal meu chapa, o verdadeiro premio está reservado aos que perseveram até o fim!
Que deus continue a te abençoar!!!!
Senhor Morgado
ResponderExcluirLindo conto. As crianças de hoje serão os adultos de amanhã.
Que a tolerância, a caridade e o bom senso, comecem a imperar na face da terra.
Muito obrigada e Feliz Natal.
Maria Monge
Mairinque - SP
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ResponderExcluirTudo maravilhosamente lindo neste blog hoje. Uma surpresa, a foto dos nossos queridos jornalistas, juntos, nos desejando um Feliz Natal. O Edward ficou bem de Papai Noel. Falta uma descrição de todos que estão na foto, poderiam fazê-lo? O Edward, de Papai Noel, O Oswaldo Lavrado, porque já vi muitas fotos dele em artigos interessantes de futebol; o Édson Motta também já vi fotos dele no blog; o Ademir, a loira elegante e bonita só pode ser a Nivia e o Milton e J. Morgado, cujas fotos já vi no blog, quando de sua exposição de quadros. Por eliminação, acertei?
ResponderExcluirO conto dispensa comentários, lindo, mais um conto que encantou nessa série. Parabéns a todos!
UM MARAVILHOSO NATAL A VOCÊS!
Gabriela (caindo da cama agora) - SP.
Lindo conto caro jornalista.
ResponderExcluirSempre fico emocionada com contos de natal!!!
É tão comum julgarmos erradamente as pessoas e nessa época de natal pensamos mais em caridade, nas boas ações, mas infelizmente não levamos estes bons sentimentos “natalinos” por todo o ano.
Desejo a todos um Feliz Natal!
Renata – São Bernardo do Campo
O ser humano não é fácil. Para sair de sua casca orgulhosa e conveniente; tem para esmagadora população do planeta que acontecimentos sérios, digo, muito sérios, para que temporariamente (espaço de tempo muito pequeno), nós percebamos que a humildade, e a fraternidade, poderiam resolver de forma definitiva o problema do sofrimento das classes menos favorecidas do planeta. Mas nem nesta data que simboliza o nascimento do Cristo, nós conseguimos colocar a alegria da HUMILDADE em nossos corações. MARAVILHOSO O SEU CONTO MORGADO. ÓTIMO PARA REFLEXÃO.
ResponderExcluirUm brasileiro – Chapada dos Veadeiros – Alto Paraíso – GO.
Queridos amigos e amigas do Blog,
ResponderExcluirMestre Morgado, mais uma vez, brinda-nos com um de seus contos maravilhosos, desta vez de Natal, no dia do Natal. Vai portanto, o primeiro abraço forte ao homem que aprendi a admirar, há muito tempo, quando tive o prazer de conviver com ele na redação do Diario do Grande ABC e, depois, numa inesquecível viagem de carro atravessando o País, pela Amazônia.
Morgado é mestre, principalmente, porque faz de sua vida, todos os dias, o verdadeiro espírito do Natal: espalhar fraternidade e o verdadeiro amor cristão. Saudações amplas à da. Maria, sua dedicada esposa e aos seus filhos e netos.
Ao Edward Souza, grande amigo de tantas horas - algumas dificeis - um caloroso abraço, extensivo à da. Rita, ao seu sábio pai que tem nele, hoje, não apenas um filho mas o melhor amigo. E, aproveitando a data, um pedido de perdão pela ausência aqui em virtude de motivos de força maior. Algo que espero vencer ao longo do ano novo que se avizinha.
Aos demais amigos colaboradores do Blog: Milton Saldanha, Lavrado, Nivia Andress, Ademir Médici, Guido Fidelis e aos outros que não tive a honra de conhecer pessoalmente, o desejo de que as luzes do Natal iluminem nossa caminhada para sempre.
Votos extensivos aos participantes deste espaço que, com seus comentários, enriquecem as nossas vidas.
O missionário Edward Souza é uma daquelas pessoas que vieram ao mundo para deixar sua marca indelevel na eternidade.
Este Blog, com mais de 100 mil visitas em menos de um ano de existência, semeia, diariamente, a fraternidade que nos aproxima do verdadeiro significado do amor cristão, combustível essencial para a chama de nossas almas.
Feliz Natal a todos.
édison motta
Jornalista - Santo André, SP
Bom dia amigos (as) deste blog...
ResponderExcluirEsse conto, escrito pelo amigo-irmão J. Morgado, foi uma grande coincidência. Entregou-me dois dias antes que a Nivia mandasse o seu, que, sem saber, escreveu com o mesmo nome do personagem central da história: Leon (vide postagem abaixo). Se vocês lerem Leon, de trás para frente, poderão entender Noel. Dois contos que de coincidência tem apenas o nome. São contos diferentes e maravilhosos criados por esses excelentes jornalistas, J. Morgado e Nivia Andres, que completaram essa série de Natal.
Um agradecimento especial quero deixar aqui para a Cristina Fonseca, a nossa Cris, que fez o brilhante trabalho de abertura desta página de hoje, Dia de Natal, em que se comemora o aniversário de Cristo, além de muitas outras ilustrações. Instantes atrás li a postagem da Gabriela (com sono, menina?) tentando e até acertando, identificar os jornalistas que estão nesta foto ilustração feita pela Cris.
Vou tentar ajudar, Gabi. Começando por esse querido amigo-irmão, com quem acabo de falar pelo telefone, Oswaldo Lavrado, acima, de óculos escuros. Abaixo de Lavrado, outro irmão, com quem também acabo de falar pelo telefone, juntamente com a esposa Maria, J. Morgado. Mais abaixo, Milton (viajante) Saldanha, ou seria Milton (bailarino) Saldanha? Logo após, cabelinhos grisalhos e usando óculos, Ademir Medici. Subindo a escada, Nivia Andres com foto atualizada pela Cris. Acima, Guido Fidelis e terminando, Édison (sumido) Motta, outro grande amigo e irmão do coração. Isso, O.K.?
Um maravilhoso Natal para todos vocês!
Edward de Souza
Lindo o seu conto Morgado! Muito lindo mesmo. Feliz Natal.
ResponderExcluirMárcia. Ilhéus Bahia.
Voltei para retirar o sumido, entre aspas, do nome de Édison Motta. Meu querido irmão está de volta e me deixou muito feliz. Estava postando meu comentário e não tinha lido ainda o do Édison. Um grande e Feliz Natal meu irmão, a você, esposa e filhos. Creia, você acaba de me dar o melhor presente de Natal. Nossa amizade tem centenas de anos e vai perdurá mais alguns séculos...
ResponderExcluirForte abraço...
Edward de Souza
Caro Jornalista,
ResponderExcluirLindo conto de Natal esse seu, como esperar menos de uma pessoa tão especial?
Parabéns e um FELIZ NATAL.
Jacira - SBC
O mestre J. Morgado nos presenteia hoje com seu lindo e colorido conto na linha do realismo mágico, consagrada no Brasil pela pena dos magistrais mineiros Murilo Rubião e José J. Veiga. O realismo mágico é um dos mais difíceis gêneros do conto, e J.Morgado entra e sai da aventura com equilíbrio e desenvoltura, sabendo safar-se dos riscos. Parabéns!
ResponderExcluirMilton Saldanha
Édison Motta: velho amigo, que bom ver você aqui de volta. Sua contribuição é sempre indispensável, com grandes textos, vasta experiência, crítica corajosa, sem medo de se expor e inclusive enfrentar opositores. Abraço forte!
ResponderExcluirMilton Saldanha
Olá Amigos
ResponderExcluirConstar da galeria que ilustra o blog do Edward e seus amigos é uma honra. Ver ali todos os amigos reunidos em torno de um ideal. É prazeroso demais.
Um grande presente de Natal! Neste momento um abraço virtual abarca todos aqueles que, “religiosamente”, todos os dias, postam seus comentários.
Muito obrigado pelas palavras gentis.
Feliz Natal
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá Caro J.Morgado e amigos do blog,
ResponderExcluirO conto é leve e nos traz à reflexão quanto ao verdadeiro local que deve ficar o menino Jesus. Nos prendemos muito à forma das convenções sociais e nos esquecemos do fundo. Peçamos a Deus que mantenha o menino Jesus no presépio de nossos corações, governando os nossos passos. Assim nunca temeremos, mesmo quando tivermos que adentrar em matas densas.
Parabéns J.Morgado.
Muita Luz e Paz a todos!
Luiz Antônio de Queiroz
Franca-SP
Oi Seu Juliano
ResponderExcluirAqui em São Vicente a coisa está braba.
Gostei muito do seu conto.
Um abraço
Feliz Natal
Anderson – São Vicente
olá, amigos e amigas!
ResponderExcluirBoa tarde, J. Morgado!
FELIZ NATAL a todos os que durante este mágico ano de 2009 nos acompanharam, todos os dias. Digo ano mágico porque este foi o ano em que nos encontramos, reunidos pelo Edward, em seu fantástico blog.
E nada melhor para coroar a belíssima série de contos e crônicas de Natal do que um conto de J. Morgado, que se supera, ao entrar na senda do realismo mágico, criando uma belíssima cena, cheia de movimento e fantasia, transportando-se no tempo, abordando algumas passagens do Flautista de Hamelin e entrelaçando-as com a história de Papai Noel e com o Menino Jesus. Supimpa!!! diria nosso dileto amigo Professor João Paulo! Apaixonante! digo eu, encantada com a beleza da narrativa!
Aliás, bela imagem criou a talentosa Cristina Fonseca, ao reunir os jornalistas do blog, cirundando o Papai Noel Edward! Parabéns, Cristina! Sinto-me honrada em estar junto com estas feras do jornalismo.
Um carinhoso abraço aos amigos Edward de Souza, J. Morgado, Milton Saldanha, Cristina, Édson Motta (volte logo!) Oswaldo Lavrado (volte logo, também!) e a todos os nossos parceiros que nos acompanham diriamente.
Apenas um reparo e um pedido: Edward, por que você não colocou os contos que preparou? Poste-os, ainda é tempo, afinal, Natal é todo dia!
E vamos em frente, rumo a 2010!
Foi uma grata surpresa, como está acontecendo esses dias todos durante a série do Natal, encontrar essa ilustração belíssima da Cris Fonseca e esse conto maravilhoso de J. Morgado. E ver que ainda muitos amigos e amigas não se esqueceram de passar por aqui para comentar ou ao menos dar um alô. Realmente, já foi dito aqui, somos uma família. Porisso nos reunimos também no Natal, como acontece hoje. Feliz Natal a todos vocês! Parabéns, J. Morgado, como sempre inspirado, nos trazendo esse conto maravilhoso! Edward, você ficou uma gracinha de Papai Noel...
ResponderExcluirAntes de clicar para publicar meu comentário, acabo de ler o da Nivia Andres, postado segundos antes do meu. Estou com ela, publique seus contos, Edward, não podemos ficar sem sua participação, tá bom? Como um bom Papai Noel, nos dê esse presente, pode ser?
Liliana Diniz - Santo André - SP.
Obrigado Edward pelo lindo trabalho que você desenvolve unindo pessoas tão queridas e admiráveis. Um belo presente de Natal. Que Deus te abençoe sempre.
ResponderExcluirParabéns pelo lindo conto, J. Morgado, me sensibilizou, creia!
Beijos!!!
Elisabeth Pudles - (Ex-DGABC)
Edward: eis o Natal. Ontem foi dia corrido, chegada dos netos, sem tempo para quase nada. Ao renovar meus votos de felicidade, desejo a você um novo tempo de grande criatividade. Continue com suas belas crônicas que me iluminam e que tenho a grata satisfação de ler e comentar no Jornal O Comércio da Franca e neste blog. Obrigado pela publicação de meus contos e crônicas em seu blog, sempre com ampla repercussão junto aos seus admiradores. E reafirmo: escreva e escreva e pense num belo livro para lançamento em 2010.
ResponderExcluirPrezado J. Morgado, meus cumprimentos pelo conto deste Natal, me agradou muito a forma como foi desenvolvido.
Obrigado
Guido Fidelis
Ola Carp Jpornalista K.Morgado!
ResponderExcluirFiquei encantada com seu coto de Natal...e um daqueles contos que nos leva a refletir sobre a vida!
Parabens!
Hekoisa, (mae do Marcelo)
" sua admiradora"
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ResponderExcluirOlá queridos amigos.
ResponderExcluirEspero que todos tenham passado um excelente Natal com muita Paz, Saúde e Felicidades ao lado dos familiares. O Natal, por seu significado e origem, produz milagres e o amigo-irmão Edward de Souza, filho do nosso impoluto Arlindo de Souza, sabe como distribuir felicidade. A foto estampada no blog de hoje, com o maravilhoso artigo do Mestre Juliano Morgado, nos enfiou no Túnel do Tempo e a recordação de épocas memoráveis, registradas pelas "kodaks" da vida.
Obrigado a todos pelas referências, pelo retorno da velho companheiro e sempre amigo Edison Motta e a entrada da nossa "espevitada" Beth Pudles.
Certamente, mesmo antes do início do ano letivo, nosso indefectível binóculo estará de volta para bisbilhotar as meninas da Metodista, aqui em frente. Os que acompanham este blog há mais tempo sabem do "poder" do nossa inseparavél luneta amadora.
Abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Olá J.Morgado...
ResponderExcluirConto belíssimo,que me deixou bastante emocionada.
Infelizmente o ser humano julga pela aparência muitas vezes sem conhecer o coração,o carisma e até mesmo atitudes nobres que um ser guarda,atrás de uma simples aparência,muito reflexivo seu conto.
Pessoal a Cristina é mesmo uma artista,o blog está lindo,colorido e muito alegre,os jornalistas e amigos ficaram uma gracinha.
Não deixem de ler a crônica escrita pelo nosso amigo Edward publicado ontem no Comércio da Franca que tem como título:AS DUAS FACES DO NATAL,um texto rico e que nos mostra com muita serenidade e responsabilidade,oS DOIS lado do natal,vale a pena conferir.
Beijossssssssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
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ResponderExcluirAinda é Dia de Natal. Esse Natal que deveria encher nossos corações de solidariedade o ano todo, mas que infelizmente dura apenas 24 horas. Logo ele será esquecido, com a proximidade do final do ano, quando fogos barulhentos riscarão o céu anunciando que 2010 está chegando. Que bom seria se pudéssemos continuar com o pensamento naquele menino que nasceu numa pequena manjedoura, perseguido por um monarca sem coração, para se transformar no Rei dos reis e nos ensinar a fraternidade e a paz.
ResponderExcluirIndependente de religião, de crenças e até mesmo de humor, o Natal é uma época que contagia e parece colocar no ar um pouco mais de amor, trazendo à tona a fraternidade esquecida durante o ano inteiro. As pessoas, por diferentes razões parecem se tornar mais tolerantes e com mais aceitação e afeto nas relações, estimulando o congraçamento, a superação das diferenças, a capacidade de relevar as rusgas e as mágoas.
Sinto saudade dos natais da minha infância, que demoravam em chegar e duravam uma pequena eternidade. Um natal sem pressa, cheio de ritos e aconchegos. Havia um sopro de contentamento e graça, e eu cantava Noite Feliz a plenos pulmões, porque naquele lugar, naquela noite, com aquelas pessoas eu era, de fato, feliz.
Houve um tempo, eu me lembro, que os amigos eram todos verdadeiros, de carne e osso, e a gente sabia seus nomes, seus gostos, seu jeito e eram tão amigos que dispensavam presentes, solenidades, brindes e sorteios. Não havia amigo oculto, secreto, virtual, adotivo. Eram apenas amigos, com quem íamos à missa do galo, com quem dividíamos doces e a simples alegria de dizer: “Feliz Natal, Fulano!”
Acho triste o Natal das pessoas nas festas barulhentas, que não ouvem chorar o Menino Deus, nem os humilhados da cidade, nem tampouco o farfalhar das asas dos anjos ou a voz dos amigos. É triste o Natal das pessoas que não silenciam, nem rezam e nem têm natais antigos para lembrar. Sinto falta dos natais inocentes da minha infância, quando as certezas eram simples e os sonhos, possíveis.
Um forte abraço a todos e que o Deus Menino esteja em nossos corações todos os dias.
Edward de Souza
Olá Edward
ResponderExcluirFaço coro com os amigos do blog. Afinal, como disse o professor, tradicionalmente a Árvore de Natal só é desmontada depois do dia 6 de janeiro. Assim, mais contos e mais crônicas natalinas.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Ôi J. Morgado, ontem não consegui chegar perto do micro, mas logo pela manhã deste sábado cá estou e para lhe cumprimentar por esse conto muito lindo de Natal. Acabei de ler também o comentário do Edward, logo acima, esse último. Quanta inspiração, meu Deus! Me deixou arrepiada. Maravilhosa sua mensagem, Edward. Vocês são realmente incríveis, com esse dom maravilhoso que Deus lhes passou de escrever com magia.
ResponderExcluirAinda sob os fluidos do Natal e com a proximidade do Ano Novo, espero que as bençãos do Menino-Deus recaia sobre todos nesse final de semana!
Beijos,
Andressa - Cásper Líbero - SP.
J, Morgado, gostei muito do seu conto. Adorei toda essa série...
ResponderExcluirDesejo a todos deste blog que o Ano Novo seja comemorado com muita paz e alegria. Que este final de ano seja também o momento de intimas reflexões, e que exista em todos nós o propósito de mudanças... Para melhor!
Que o aniversário de Jesus, comemorado ontem em todo o Mundo, seja lembrada, em agradecimentos por tudo o que temos recebido D Ele. Para o ano vindouro, desejo muita saúde, trabalho, sucesso, felicidade, harmonia, entendimento, compreensão, tolerância, paciência, prosperidade e que o objetivo de todos nós seja alcançado. Que a nossa amizade fortaleça e possa sempre ser bem lembrada.
PAZ EM 2010!
Bruna – Juiz de Fora/MG
Lindíssimo e inspirado conto, J. Morgado. Meus cumprimentos!
ResponderExcluirUm Bom Ano Novo a todos deste blog!
Lidiane(Santos) - Metodista- SBC
Um conto maravilhoso de Natal que aconchega o coração.Nesta minha ronda de final de ano deixo-vos aqui os meus votos para 2010: 365 dias de saúde, doze meses de felicidade e 52 semanas de SUCESSOS.
ResponderExcluirVotos estes extensivos aos jornalistas deste blog que me deram a honra de serem meus "seguidores".
Um bem-haja para todos e para cada um em particular.
Um beijo
Graça
J. Morgado, mesmo distante de minha terra, deixo-lhe um abraço forte e meus cumprimentos pelo belíssimo conto que li em família. Aplausos de todos, começando pela esposa Vera e dando sequência com os filhos Gustavo, Roberto e Carol...
ResponderExcluirUm bom Ano Novo pra todos vocês e a certeza, que mesmo além mar, continuo seguindo esse blog que gosto muito.
Eurípedes Sampaio - Barcelona - Espanha
Hoje não vim comentar Edward, embora não tem como não faze-lo, sempre emocionante te visitar... Vim agradecer seu carinho, sua presença sempre tão benfazeja... Sua amizade, que me é tão importante... Que a virada do ano, não seja apenas mais uma data, Mas um momento para repensarmos... Abra seu coração para as alegrias do Novo Ano... Tempo de compartilhar com a família, os amigos, E estarmos com eles, o ano inteiro, a cada momento... Que o abraço aconchegante e o sorriso sincero, seja constante. Sonhe muito... Os sonhos fazem o espírito renascer nos envolvendo com um laço de esperança e renovando a força e a coragem para buscarmos os nossos verdadeiros ideais... No próximo ano, que os seus sonhos lhe sirvam de inspiração para realizar e sentir que a vida é um presente de Deus. Que todos os dias do Ano Novo sejam especiais para você! Beijo Glória Salles
ResponderExcluirMorgado.
ResponderExcluirPERMITA-ME aproximar de você apoiado em minha resequida bengala de bambu que o tempo ocupou-se de mudar a cor, mas, nunca a rigidez que me faz disposto para o amor em todos os momentos.
Pretendo que assim sempre seja, cada dia um novo alvorescer, galgando escadas e montanhas, sem cansaço que perturbe meus cabelos encanecidos.
Seu ultimo trabalho aqui apresentado, mereceu os comentários que li, fato que me leva a pedir permissão a todos para acompanha-los nas palavras insertas neste maravilhoso blog.
Concordo que os festejos de Natal sigam até o dia 6 de janeiro, momento de reverencias aos Reis Magos. Feliz 2010 para todos. Garcia Netto
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ResponderExcluirOlá J. Morgado, meu abraço e meus cumprimentos pelo conto maravilhoso. Professor João Paulo de Oliveira sempre o mesmo, não muda. Gosta de contar o final do filme... Assim, ninguém assiste, Professor. Está trabalhando contra o Edward, professor? Entramos no blog e já nos pede para ir ao outro... Mas, o professor é alma pura e age com a melhor das boas intenções, sem maldades, sei disso. Mas é bom ficar esperto com ele e Dona Miguelina, Edward, os dois querem te derrubar de qualquer jeito (rssssssssss).
ResponderExcluirUm Bom Ano Novo Pra todos!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
OLÁ J. MORGADO!
ResponderExcluir_________♥☆♥ Estou passando para lhe desejar
________ ♥ ▓ ♥ FELIZ ANO NOVO... _______ ♥ ▓▓▓ ♥ com muita paz.
______ ♥ ▓▓▓▓▓ ♥ Que 2010
_____ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓ ♥ possa vir
____ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ cheio de amor,
___ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ realizações,
__ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ saúde e
_ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ muita felicidade...
♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ Que vc e meus amigos desse blog consigam
___________███ ________ todos os seus sonhos
___________███ ________♥ ♥ FELIZ ANO NOVO! ♥ ♥
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•• E UM 2010 RECHEADO DE COISAS BOAS!!! ••
Karina - Campinas - SP.
Amigos do blog de ouro, bôa noite.
ResponderExcluirGostaria em primeiro lugar de desculpar-me pelo atraso em deixar meu comentário neste "nosso" blog, e poder desejar um feliz Natal a todos.
Acontece que por uma falha tecnica da maior empresa de telefone do Brasil, a famigerada e incompetente CIA TELEFÔNICA (fujam déla se puderem), deixou-me um bélo presente
Fiquei sem comunicação por exatos três dias, sómente conseguindo
comunicar-me com o mundo, na data de hoje,por vólta de 20,00hs.
Sei que este não é o local e nem hora de lamentos, mas enfim, foi isso que aconteceu e me deixou frustrado sem poder comentar os artigos anteriores, postados pelos exelêntes jornalistas Garcia Neto e Guido Fidelis ,aos quais péço as minhas escusas.
Falar o que do artigo (conto Natalino) de meu amigo e xará J Morgado, que sempre nos brinda com controversos artigos, mas hoje com seu conto,demonstrou todo seu enórme talento para a escrita.
Abraços amigo Juliano. Parabéns Edward pela equipe que colabora com nosso blog, parabéns a todos os demais articulistas e participantes deste que é sem dúvidas um BLOG DE OURO,mesmo !!
Abraços a todos.
(A praia está uma MARAVILHA)
Admir Morgado
Praia Grande SP