domingo, 2 de agosto de 2009

O ÍDOLO QUE A MÍSTICA DESNUDA
Equipe de Esportes da Rádio Diário nos anos 80. Em pé, da esquerda para a direita, Edward de Souza, Rolando Marques, Sidney Lima, Paulo Cesar, Norival Toledo, Aristides Vital e Jurandir Martins. Agachados: Luís Carlos Maia, Oswaldo Lavrado, Nelson Perdigão e Agostinho Agapito Assunção.

HISTÓRIAS DO RÁDIO

OSWALDO LAVRADO

Nenhum veículo de comunicação - teatro, cinema, circo, jornal, televisão, revista e, agora, a net - tem o poder do misticismo incrustado no rádio. Pelas ondas hertesianas, o ouvinte imagina o que lhe é transmitido pela voz. O tempo, a temperatura, a imagem da notícia, a cor e marca do veículo que passa, os galhos de uma árvore, a altura de uma onda e, especificamente, a fisionomia do locutor que lhes fala. Muitos radialistas impressionam o ouvinte pelo timbre da voz e com a impostação e/ou maneira de falar. Quem ouve, e de acordo com sua mente, cria a imagem do narrador. Um grande risco que o locutor de rádio enfrenta é um dia se apresentar pessoalmente ao ouvinte. Pode terminar alí uma história de amor imaginário, fiel e duradouro, porém frágil ao primeiro encontro. No meu caso específico enfrentei algumas situações embaraçosas e inusitadas. Com voz mais para gralha do que para Cid Moreira consegui, nos mais de 20 anos de microfone, preservar a figura absolutamente normal e compatível com minha personalidade e aparência física. Mas, mesmo assim, não escapei em uma ocasião de decepcionar uma fiel ouvinte. Assim que terminou uma solenidade que eu apresentava no Tênis Clube de Santo André, uma senhora, tipo 45 anos (não fui louco nem inconveniente de perguntar a idade dela) se aproximou e, meio tímida, indagou: “O senhor é o Oswaldo Lavrado, da Rádio Diário"? "Sim, sou, respondi". Meio sem jeito, que não conseguiu disfarçar, a mulher disparou: "imaginava o senhor mais alto, forte, olhos verdes e, me desculpe, mais jovem". Desejou-me uma boa noite, virou as costas e partiu em direção a porta de saída do salão.
Pois é, minha ex-fã radiofônica nunca imaginou que seu ídolo era um coroa (nessa altura eu já estava com 50 anos), 1.65 de altura, olhos castanhos e cabelos desalinhados e também castanhos. Estava longe do protótipo de Adônis que a senhora imaginava, infelizmente pra nós dois.
Entre outros locutores da rádio, três se destacavam pelo timbre de voz: Rolando Marques, Edward de Souza e Sidney Lima. Um trio com vozeirão de fazer inveja a qualquer Walker Blass e Antonio Carvalho (Rádio Bandeirantes), William Bonner (TV/Globo) e outros menos notáveis, mas que impostam ao máximo para tentar fazer bonito no rádio. Rolando, Edward e Sidney Lima, não precisavam desse expediente, já que foram privilegiados por Deus que lhes concedeu voz maravilhosa e absolutamente natural. Porém, igualmente fizeram admiradores (as) que além de idolatrar a voz imaginavam eles verdadeiros Brad Pitt radiofônicos.
Uma tarde de domingo no Estádio Bruno Daniel, do Santo André, estávamos na cabine de Imprensa aguardando o momento de entrar no Ar, quando surge um casal e três garotos, tipo 9, 12 e 15 anos. O quinteto subiu os mais de 120 degraus das arquibancadas para driblar o porteiro, adentrar as cabines e conhecer pessoalmente o nosso glorioso Rolando Marques, a Voz de Ouro do ABC. O casal chegou próximo da cabine onde eu estava e perguntou: "desculpe o senhor é o Rolando Marques?". "Não, respondi - o Rolando é aquele ali", indicando o grupinho onde estava nosso narrador. Acompanhei o casal e os adolescentes: " Rolando, esse pessoal subiu até aqui especialmente pra te conhecer". Tímido e humilde, como sempre, Rolando esticou a mão e cumprimentou todos. Ficou lisonjeado e um tanto ruborizado pela surpresa. No entanto, o garoto mais jovem, fã incondicional do nosso narrador até aquele momento, disparou uma inconfidência: " desculpe, mas achei que o senhor fosse bem mais jovem e vistoso". Nada mais foi dito nem perguntado. O menino, em sua inocência traduziu, talvez, o pensamento dos pais e de seus irmãos. Rolando Marques, o melhor narrador da história do rádio da região, eleito pelos ouvintes das quatro emissoras - ABC, Diário, Clube e Cacique - A Voz de Ouro do ABC, não tinha a aparência de um Antonio Fagundes, a imponência de um Toni Ramos e menos ainda a juventude de um Marcos Palmeira. Rolando era gordo, tipo Jô Soares, calvo e já passado dos 50 anos. O casal e os filhos certamente continuaram admiradores da voz de Rolando, porém, acredito, nunca mais se interessaram em tentar conhecer pessoalmente um possível ídolo radiofônico. Rolando morreu em julho de 1994. Para os fãs do Edward a frustração foi menor, mas não menos traumática. Locutor de programas musicais, narrador esportivo da Diário e correspondente da Globo/CBN no ABC, oriundo de Franca, Edward tinha um sem número de admiradores espalhados por onde chegava o som das três emissoras. Mas foi no ABC, mais precisamente em São Bernardo, que o mico acomodou-se por algumas horas no ombro do Edward de Souza. Uma noite de domingo, após o trabalho da equipe em São Caetano num jogo do Saad, estávamos na Padaria Royal, na Marechal Deodoro, Centro de São Bernardo. Era, então, o mais antigo e tradicional ponto de encontro da cidade sendo inclusive citada na coluna "Memória", do nosso Ademir Medici, no Diário do Grande ABC. Ao redor do esticado balcão da padaria estava o grupo da Diário: Edward, Lavrado, Luis Carlos Maia (plantão), Jurandir Martins (repórter), Reinaldo Nascimento, Aristides Murara e Agapito Assunção (operadores de som) e o Lampião, nosso motorista preferido. Em determinado momento adentra a padaria um quarteto de rapazes que se instala bem próximo ao nosso pessoal. Um deles, um pouco mais "alto" se aproxima e, sem cerimônia, pergunta: "Quem é o Edward de Souza?". O Lampião (sempre ele) estica o braço e indica: "È aquele ali, de bigode". Bingooo, o francano era o único do grupo que usava, e ainda usa, esse inútil instrumento, o bigode. O rapaz abraçou o Edward, beijou-lhe o rosto, disse que era ouvinte da rádio Diário e da CBN, elogiou a equipe e confessou ser um grande admirador do nosso francano, então vestido com sua indefectível jaqueta de couro puro. Mas, como todo sujeito que está um pouco pra lá de Bagdá - já havia tomado algumas - acha que é mais sincero que os outros (talvez seja), o rapaz, de nome Vanderlei, disse, num estalo: " Olha vou ser honesto com vocês. Adoro a voz do Edward, mas não esperava que ele fosse assim, gordinho e com aparência de gato molhado". Ninguém ousou argumentar o contrário com o fã do nosso querido amigo-irmão e nem o momento sugeria contestação. Assim, nada mais foi dito ou perguntado. Não precisava.
Já Sidney Lima, dono de um vozeirão, dividia seu trabalho na rádio como programador musical e repórter esportivo. Arredio e pouco comunicativo com os ouvintes, Ney Lima nunca arriscou a ser abraçado pelo mico, cena comum, como já dito acima, aos profissionais que ficam em estúdio ou num estádio tendo apenas a voz como mercadoria oferecida ao cliente, no caso o ouvinte. Ney, ao contrário de todos nós, preferia não se expor e se alguém fosse até a rádio para conhecê-lo, simplesmente orientava a recepcionista para dispensar, delicadamente, o fã ainda na entrada da emissora. Tímido, Nei Lima, guardadas algumas proporções, recorria ao mesmo expediente usado com sucesso pelo radialista Zé Bétio que, por se achar muito feio, quase nunca mostrou o rosto, e pelo locutor Luiz Lombardi (que é de Santo André e amigo meu e do Edward) locutor oficial do Sílvio Santos e que jamais apareceu para o público. Lombardi tem programa matinal na Rádio ABC (Santo André), porém não recebe nenhum ouvinte, ao contrário de seu filho, Lombardinho, DJ de rádio FM, que vive cercado de fãs.
Essa uma pitada da vida e do cotidiano do radialista, cuja primeira lição profissional é não se empolgar com um provável sucesso, que pode ser efêmero, e, em função disso, expor sua aparência ou desnudar seu maior trunfo: a mística que um locutor de rádio cria de seu personagem oculto para o ouvinte. Isso, mesmo para um radialista de sucesso, pode ser fatal.
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* Oswaldo Lavrado é jornalista/radialista, trabalhou por muitos anos no Diário do Grande ABC - rádio e jornal - e dirigiu a equipe de esportes da Rádio Diário por 10 anos. Recebeu a Medalha João Ramalho, juntamente com a equipe de esportes da Diário, pela organização da Copa Infantil de Futebol do Grande ABC que reuniu cerca de 1,7 mil garotos entre 7 e 12 anos. Atualmente é editor do semanário Folha do ABC.
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38 comentários:

  1. Bom dia amigos (as) do blog!
    Domingo sempre é um dia preguiçoso. O blog acompanhou o ritmo desse dia que só tem um defeito: é véspera de segunda-feira. Você acompanhou mais uma narrativa do Jornalista e radialista, amigo-irmão, Oswaldo Lavrado, sobre os problemas que o radialista enfrenta quando se depara, nas ruas, botequins da vida, cinema, teatro, com um fã que nunca o encontrou pessoalmente.

    Lavrado contou alguns exemplos. Poucos, porque só eu ficaria cinco dias escrevendo outros de amigos de rádio. Quando fui citado pelo Lavrado, ele contou que esse grupo de rapazes que quis me conhecer se decepcionou diante da imagem que faziam do seu ídolo. Não duvido do relato do Lavrado, mas não consegui me lembrar dessa passagem. E o Lavrado foi além, disse ainda que o grupo, depois de me abraçar e beijar (arghhhh... Destesto ser beijado por homens), me chamou de feio. Não leram isso? Sou editor e cortei. Mas, a foto acima, daquele tempo, prova o contrário. Olhem bem no artista que está em pé, o primeiro do lado esquerdo. Esse grupo que foi ao meu encontro para me conhecer estava cego, não reconhecendo um grande galã (rssssssssssssss).

    Mas, o relato é interessante, porque, creio, poucos ouviram falar sobre isso. No começo de rádio, em Franca, participei de rádio-novelas. O galã, Amauri Destro, era baixinho, feio e narigudo, mas sua voz era de veludo e deixava as meninas noveleiras apaixonadas, creiam. Sua parceira e minha amiga, Juracy Correia Dias, baixinha e gordinha, mas tinha um belo rosto. Nada, no entanto, que lembrasse uma grande estrela, dessas de Hollywood.

    Quando saiam às ruas, não dava outra. Uma decepção para os fãs apaixonados pelas novelas. É assim a vida do radialista. Hoje, a coisa mudou um pouco. Os fãs vão às emissoras de rádio, jornais e revistas e blogs publicam o rosto do profissional de rádio e o choque é menor. Mas tem coisas engraçadas sobre isso que prometo contar depois. Valeu, Lavrado. Só uma coisa: feio é a vovozinha, viu?

    Abraços a todos e um bom domingo!

    Edward de Souza

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  2. Ôi Edward, adoro essas histórias de rádio que o Oswaldo Lavrado conta. E você tem razão em dar a bronca nele, onde já se viu falar que os rapazes o chamaram de feio. Você está um "gatinho" nessa foto. Lindoooooooooo!
    Bjos...

    Gabriela - São Paulo - SP.

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  3. Olá Lavrado

    Não é a toa que o Blog do Edward e seus amigos, receberam o “Selo de Ouro”. Crônicas como essa que você acaba de nos premiar e lida em um domingo frio, faz com que nossa memória viaje para o passado e se encontre exatamente com casos como o que, com maestria, você relata tão maravilhosamente bem.
    Lembro-se de uma dessas ocorrências, onde o fã dá de cara com o ídolo e fica decepcionado! O ano? 1953. O clube de futebol que eu jogava disputaria contra o time da Rádio São Paulo (perdemos de 9x1)! O 1 foi feito por mim.
    Desde garoto eu era fã das novelas da Rádio São Paulo, Enio Rocha e Waldemar Ciglione eram meus radio atores preferidos. Imaginava-os, como você descreve altos, magros, musculosos, ou seja, tal como víamos nos filmes os mocinhos.
    A decepção foi o Waldemar Ciglione, dono de uma voz aveludada e romântica. Sua aparência real me deixou momentaneamente desiludido. Gordo, careca e de baixa estatura. O cara, depois do jogo, em uma conversa informal, revelou-se uma pessoa fantástica.
    Foram poucos os atores de rádio que foram para a televisão onde a aparência foi e é muito importante, infelizmente.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Repetindo o comentário colocado na matéria anterior

    Olá meu amigo/irmão Edward

    Valeu seus esforços. Dormir tarde e levantar cedo. Madrugadas postando matérias, caprichando na diagramação e na ilustração. Um senhor editor.
    Estamos juntos. Os mosqueteiros foram se agregando a D’Artagnan (ao contrário dos personagens de Alexandre Dumas) e assim, seis amigos se reuniram com um só objetivo (além dos convidados especiais); informar distribuir cultura e experiência e, principalmente, aprender com os muitos comentários que são colocados todos os dias criticando ou apoiando os artigos, crônicas, etc.
    Essa premiação é mais um incentivo para continuarmos. Um sinal positivo que estamos agindo corretamente.
    E assim Edward, como no romance, o grito; “UM POR TODOS, TODOS POR UM”.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado
    2 de Agosto de 2009 09:18

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  6. Prezados J. Morgado e Professor Joao Paulo de... OLIVEIRA! Ontem, na correria, cometi o pecado mortal de trocar o sobrenome do nosso glorioso Professor João Paulo de Oliveira. Subtrai o pomposo nome Oliveira, uma das árvores mais importantes citadas na Escritura Sagrada por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada, por SILVA.

    Vou me alongar mais no sobrenome Oliveira. Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!

    Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Isso, dito, caro Professor, acho que estou perdoado pelo erro, não?

    Ainda com o Professor João Paulo. A calça que eu usava não era boca de sino, prezado professor. Pode até dar essa impressão, mas não era. Esse conjunto foi adquirido, como quase todas as roupas que eu usava, no "Riviera Magazine", do amigo David, na Oliveira Lima, Centro de Santo André. Ainda compro do David, sempre que vou por aquelas bandas.

    J. Morgado, realmente, fomos agraciados com esse selo de ouro e explico melhor como isso ocorre. A Editora Abril escolhe um blog de credibilidade e faz uma checagem por um tempo. Vendo que o blog é sério e conta com número importante de visitas, concede-lhe o selo e a primazia de indicar mais quatro blogs de destaque. Vou fazer isso, e indicar o Blog da Nivia Andres, ainda hoje, da amiga Lara Fidelis e outros a escolher. Se quiserem sugerir, outros dois, fiquem a vontade.

    Um lindo domingo a todos e torçam para o meu Tricolor do Morumbi vencer mais uma contra o Vitória, lá na Bahia. Seria a reação esperada do melhor time do Brasil, em busca do quatro caneco brasileiro consecutivo, vito que o Coringão do Lavrado e dos "Morgados", Admir e Juliano, parou cedo e derrapou na curva. Não ganha de mais ninguém.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  7. Amigos do Blog,bom dia !.Afinal um domingo sem chuva aqui na Baixada, (por enquanto)
    Muito bom o artigo do Oswaldo Lavrado, contando um pouco mais da história de gênte famosa e de muita expressão no meio do radiojornalismo
    De fato, nós ouvintes quando escutamos a vóz do radialista, muita vêzes nos pegamos a pensar no tipo fisico do mesmo, imaginando quem será que está por detràs dáquela vóz.
    Mas com o advento da televisão, muitos foram "apresentados" ao pôvo, e assim ficamos sabendo que a maioria éram pessôas iguais a nós, com os mesmos costumes e aparência de simples mortais, iguais a todo mundo.
    Edward, meu amigo, o Oswaldo Lavrado meréce toda a nóssa consideração e confiança quando escréve.Voce mesmo nos recomendou,lembra ??
    Então como vc diz que NÃO se lembra de ter sido beijado por um fâ ?? Aí tem coisa hem !!
    Abraços Edward.Oswaldo Lavrado e pessoal do Blóg,agóra o
    BLOG de OURO
    Um bom domingo a todos.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  8. Edward, essa eu queria ver, você sendo agarrado e beijado por quatro fãs apaixonados pelo ídolo. Papai está ao meu lado, lhe manda um abraço e está morrendo de rir. Ele disse que você deve ter saido correndo da padaria, quando o rapaz lhe beijou... De susto!!!
    Oswaldo Lavrado, explique-se melhor. Como podem beijar alguém se o acham feio? Muito engraçada essa crônica sua hoje, adorei!
    Parabéns a todos vocês, pelos prêmio que começam a conquistar. Logo mais vem o TOP BLOG, já votei e estou indicando o blog para minhas amigas e amigos. Estão todos votando.
    Bjos e bom domingo!

    Liliana Diniz - Santo André - São Paulo

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  9. Edward, meu amigo. Eu estava digitando quando vc colocou seu último comentário,por isso não o havia lido.
    Corintianamente falando, torcer para o seu tricolor ?? nem morto kkk vai voltar da bahia sem vitória, pois VITÓRIA é o da térrinha.
    Mas aguarde, pois tem muito jogo neste campeonato ainda e vamos dar mais uma sóva, nesse timinho do Morumbí que virou freguês e não aprende.
    Abraço Corintiano a vc e aos demais amigos do BLOG.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  10. Queridas amigas e amigos, grande Oswaldo Lavrado: uma maravilha começar o domingo lendo uma crônica como esta do Oswaldo Lavrado. Acordei tarde, como de hábito, e tomei meu cafezinho na frente do computador. A crônica ganhou disparado do cafezinho em delícia. O Lavrado tem que reunir tudo isso num livro, realmente, com o óbvio mas indispensável título "Histórias do Rádio", onde pode agregar também casos de terceiros. Trabalhei em rádio, na Jovem Pan, entre 1972 e 74, mas era redator, ficava longe dos microfones, naquele tempo tinha medo da latinha. Quando perdi esse medo já era tarde demais para ser repórter de rádio e confesso que guardei essa frustração. Lá na Pan, que investia forte no jornalismo e criou um modelo no gênero, a gente se divertia com histórias todos os dias. Mesmo não tendo voz de rei, passei por uma situação semelhante quando trabalhei na revista Motor 3, especializada em carros, motos, barcos e aviões. Entre outras tarefas, eu assinava uma página sobre economia (voltada ao setor), que era ilustrada com meu rosto em bico de pena. O generoso artista caprichou no meu rosto, até eu me achava bonito ali, bem além do real. Uma leitora adorava meus textos e, vendo aquele desenho, se apaixonou. Mandou uma carta à revista, me colocando nas núvens, que saiu na seção de cartas dos leitores. E inventou que tinha que me conhecer. Era uma loura alta e bonita, que, sinceramente, eu não teria refugado. A gente fazia os teste dos carros no autódromo de Interlagos, que a revista, da Editora Três, alugava uma vez por semana. E foi lá que a loira apareceu. A questão é que, ao vivo, eu não tinha nada do herói e galã que ela construiu em seu imaginário. Não me acho feio, há quem goste, mas estou anos luz distante dos padrões estéticos que definem a beleza física masculina, a começar pela estatura. Ao me ver, a loira teve uma ducha fria. Não era o Apolo que ela esperava. Tratava-se de um cara absolutamente comum, que se vê em qualquer esquina. Não se conteve e expressou sua decepção ao ver seu mito em carne e osso. E eu, que jamais dispensaria uma boa chance, no meu íntimo praguejei reclamando da natureza, que não me deu essa sorte.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  11. Prezado Oswaldo Lavrado, vou pedir um favor a toda a equipe deste blog. Poderiam todos tirar uma foto recente? Explico. O dia em que aparecerem aqui na minha churrascaria, estão me devendo essa visita, pelo menos eu não vou assustar muito. Se chegarem de repente, a desilusão vai ser maior. Afinal, todos se tornaram meus ídolos. Não tem um só dia que não venho ler as postagens do blog. A de hoje, como sempre, Lavrado, excelente e bem engraçada.
    Meus cumprimentos ao Edward e toda a equipe pelo Selo de Ouro. Vamos esperar o TOP BLOG, Edward! E ganhar!

    Bom domingo, pessoal!

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  12. Correção

    Erro de digitação

    Em lugar do lembro-se, mude-se para “lembro-me”.

    Obrigado.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  13. Claudete Reinhartdomingo, 02 agosto, 2009

    Bom dia a todos os meus amigos!

    Até que enfim aprendi a postar comentários. Lavrado, uma beleza esse texto seu. Interessante, até para quem não conhece bastidores de uma rádio. E bem engraçado.
    Meu amigo Edward de Souza. Amigo de muitos e muitos anos. Mas, nem tantos assim, né, Edward? Alguns...
    Parabéns pela conquista do Selo de Ouro da Abril!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Mandei email para meus amigos votarem no seu blog. Eu já votei, claro!

    Bjs

    Claudete Reinhart - Jornalista - Santo André - SP.

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  14. amigo (as)deste blog...
    - Caro Edward, cetamente você não lembra do caso da padaria Royal, quando um dos rapazes te abraçou e, carinhosamnte, (tipo filho para pai), beijou-lhe o rosto. Fala aí amigão, você não lembra ou não quer que lembrem (rsrsrs) ? Qualquer dia eu conto a história do Rubão (zagueirão do Santo André) e você em Rio Preto.
    - Morgado: O Paulo César (já falecido), que também está na foto do blog, era diretor geral da Rádio Diário, foi um dos maiores galãs de novelas da rádio São Paulo nas décadas 50/60. Com voz melosa para as ouvintes ele nunca apareceu publicamente. Motivo: não era nenhum Valter Foster da época (a foto lá no blog confirma).
    - Gabriela - eu disse no artigo que o cara que beijou o Edward estava devidamente calibrado. Sobrio, jamais faria isso (creio eu). Valeu.

    - Liliane: do quarteto da padaria só um estava bebado, dai...
    - Milton Saldanha: a loira imaginou você um, digamos, Kaká do jornaliimo e foi comprovarr. Viu, então, um Rosemiro (lembra ? e deu no que deu.
    Voltaremos logo mais. Obrigado a todos.
    Tem um tímido sol agora aqui no ABC.


    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  15. Lavrado, não me lembro do Rosemiro, só de nome. Assim você me deixa assustado...
    Abração,
    Milton

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  16. Olá Lavrado

    Eu e o Paulo Cesar batemos longos papos na década de 70. Um grande cara, uma grande alma.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  17. Realmente tudo isso relatado aqui, pelo O. Lavrado, acontece mesmo.
    Eu sou locutor aqui da igreja.
    Temos um sistema de som computadorizado, que aveluda a voz, dando uma suavidade musical, transformando qualquer fanhoso, em um grande Don Juan.
    O meu bispo chama se Silvio Pereira dos Santos, e ele me proibiu de mostrar a minha cara, e manda-me usar o pseudônimo de “Lombardi”.
    É a vida imitando a arte, se o bispo é o Silvio Santos, eu tenho que ser o Lombardi!
    Tudo isso é justamente pelo meu porte físico, um verdadeiro Adônis.
    O bispo tem medo que as irmãs fiquem apaixonadas por mim.
    Os meus “um metro e setenta e cinco centímetros” de pura fidalguia, olhos castanhos claros esverdeados, cabelos castanhos claros, acompanhado de um rosto de linhas suaves, com um tom másculo levemente acentuado, peitos largos e braços fortes, é uma verdadeira arma de sedução. A minha barriga é de tanquinho, graças ao esforço físico que eu tenho que fazer para tocar os sinos de meia tonelada, a mando do meu algoz, o bispo S.S.
    Sou lindo, e tenho consciência disso. Como eu fiz um voto de castidade, eu tenho que ficar no anonimato.
    Deus foi muito injusto comigo, eu queria ser uma pessoa comum, mas ele mandou um fardo muito pesado para eu carregar, que é a minha beleza física, e a minha voz aveludada. Nem preciso do computador!

    Padre Euvidio.

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  18. Este comentário foi removido pelo autor.

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  19. Um assunto realmente interessante abordado hoje pelo Lavrado. Coisa que a gente nem imaginava, mas é mesmo a pura verdade. Pouco tempo atrás fui a um baile de formatura de uma amiga e contrataram um dos chamados galãs da Globo para animar a festa. Não vou dizer o nome, mas quando eu o encontrei, de frente, quase desmaiei de susto. O cara nada tinha daquele homenzarrão que aparece na telinha. Era baixinho, chato, e com mau hálito, credo!!! Imaginem as parceiras desse cara, tendo que beijá-lo na boca. Nem se me pagassem bilhões. Isso uma pessoa que a gente vê na telinha. Um radialista é até passível de se tolerar, afinal, você só ouve a voz. Mas, um ator que todos os dias está na TV fica ruim. E, percebam, a maioria é assim mesmo. Maquiagem pura. Entrou água e sabão lá se vai a beleza ralo abaixo!
    Beijos, parabéns pelo Selo de Ouro Edward e fuja mesmo de homens lhe beijando. Faz você muito bem. Com tantas mulheres dando sopa, pra que homens, né?

    Andressa - São Paulo - SP.

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  20. Prezada Andressa: Isso que você conta é a realidade. O episódio que relatei, caso você tenha lido, e que rendeu muitas risadas de todos nós depois na redação da revista (é claro que eu não levaria uma coisa dessas a sério), mostra como as pessoas precisam povoar suas cabeças com mitos, sonhando com gente irreal. Trabalhando em TV a gente cruzava nos corredores a todo momento com celebridades. Quase todas, de ambos os sexos, sem maquiagem, com suas roupas de pessoas comuns e mortais, se não tivessem um nome famoso passariam impercetptíveis num ponto de ônibus. A única pessoa que já me impressionou fora das lentes e holofotes, achei realmente lindissima mesmo num jeans despojado e de rosto lavado, foi Vera Fischer. Que monumento! Aquela não é lenda e mito, deve ser linda até quando acorda pela manhã. O resto é mortal, e haja maquiagem.
    Beijo!
    Milton Saldanha

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  21. Ana Célia de Freitas.domingo, 02 agosto, 2009

    Olá pessoal...
    O Lavrado como sempre nos surpreende com suas crônicas,vale a pena ler e reler.
    Isso mesmo meu amigo, não deixem que te chamem de feio,você está um gatinho na foto.
    Parabéns pelo selo de OURO Edward,e se prepare,que com esse talento muitos outros virão.
    Beijosssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas/Franca/SP.

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  22. Estou de volta...

    - Morgado "véi", convivi com o Paulo César todos os dias na rádio por mais de 20 anos. Certamente você teve a honra de conhecer uma competência em rádio e, mais que isso, um grande caráter e amigo.
    - Saldanha, calma, muita calma nesse hora. O Rosemiro foi um limitado lateral direito do Palmeiras nos anos 70. Era gago e mais feio que o Corcunda de Notre
    Dame. No entanto, nã consta, não que comia criancinha.
    - Andressa. você nem imagina o que uma competente maquiagem faz. Já pensou uma Hebe Camargo, Sívio Santos, Stênio Garcia, Tarcísio Meira. Glória Menezes, Renata Sorrah, Ratinho, Datena e muitos outros sem maquiagem. Seriam um Edward de Souza atual: nem a melhor esteticista do mundo dá jeito. Mas de todos, o pior deles era o Pedro de Lara, que trabalhou com a gente na Rádio Diário. O diabo, comparado ao Pedro de Lara, é um, digamos, David Beckham do futebol.
    Padre Euvideo - Vaidade é pecado, certo ?, pois bem. Uma noite a gente (eu, Edward, Lázaro, Lourenço Diaféira e outros jornalistas) estávamos num boteco imundo chamado (redundância) "Sujinho" na rua Barão de Limeira, Centro de são Paulo, próximo a redação da Folha de São Paulo à época, quando chega o Luiz Lombardi. locutosr do Sílvio Santos. O boteco estava lotado e, percebendo que ninguém lhe dava a atenção que ele achava que merecia, Lombardi propos ao nosso Edward: " Eu lhe pago uma garrafa de conhaque se quando eu estiver proximo ao banheiro você gritar bem alto o mmeu nome. O objetivo do famoso locutor, claro, era chamar a atenção do pessoal de sua presença no local. Naquele tempo, anos 70, e um frio danado o Edward me olhou e aceitou a oferta. Lombardi caminhou entre os presentes, pedia licença empostando ainda mais a voz e, quqando chegou na porta do banheiro ouviu: 'Lombadri vai loogo que o Sílvio Santos está lhe esperando do outro laddo da rua'. Lombardi demorou meia hora para atravessar um corredor, entre os frequentadores do bar, concedeu mais autógrafos do que imaginava, foi abraçado, paparicado e recebeu até alguns beijinhos no rosto. Era a glória para o então moço de Sílvio Santos. Pagou, com imensa satisfação a garrafa de conhaque, despediu-se e foi para o terminal do Parque D.Pedro II pegar o último ônibus do dia e que o levaria a Santo André, onde mora até hoje. Vaidade é vaidade, padre.

    abraços
    Oswaldo lavrado - SBCampo

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  23. Olá lavrado! Muito prazer, o meu nome é Jurema.
    Você acha que os maquiadores da globo podem dar um jeitinho em mim?
    Agradecida fofo!


    Obs. Já fui namorada do Edward, ele me chamava de fofinha.

    Jurema.

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  24. Meu negócio são os números, e não as letras.
    Mas vou tentar explicar dento do quadro cientifico o que acontece em relação com o que o Lavrado escreveu na matéria de hoje.
    O nosso cérebro tem dois hemisférios.
    O lado esquerdo é o racional, responsável pelo processamento das informações em forma de linguagem.
    O hemisfério direito do cérebro, é o que entende o mundo pelo lado emocional.
    O lado esquerdo é o que escuta as vozes dos radialistas, e o lado direito é que dão formas nesses prováveis físicos imaginários.
    Um depende do outro, e quando a pessoa fã de um locutor, se vê de cara com ele, não consegue associar a voz com o físico, deixando um espaço vazio entre os hemisférios cerebrais.
    Ficam momentaneamente decepcionados, por que as ondas cerebrais estão numa luta enorme para mudar os caracteres que outrora foram fundidos no mundo imponderável da mente sonhadora.

    Dr. Q.I.

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  25. Barbaridade, gente! O meu irmãozinho Lavrado quer mesmo acabar com minha moral. Vejam só: Hebe Camargo, Sílvio Santos, Stênio Garcia, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Renata Sorrah, Ratinho, sem maquiagem seriam um Edward atual. Ou seja, um museu ambulante (hahahahahahahahaha). Faltou o Lavrado acrescentar a Dercy Gonçalves (que Deus a tenha) e o Chacrinha, no mesmo plano da Dercy.

    Ocorre que acabo de ser convidado para um desfile de modas na Itália. O atual presidente da Armani achou que eu era o modelo ideal para mostrar seu novo lançamento em ternos para homens. Isso depois de ver essa foto no blog. Recusei a oferta, porque meu médico me proibiu de comer massas e isso tem muito na Itália.

    Essa história que o Lavrado contou sobre o Lombardi assino embaixo. Verídico. Ele cansou de pagar Domecq para que eu gritasse seu nome em público. Figuraça. Tenho algumas fotos dele aqui comigo, querem ver? Ou melhor deixar os pernilongos sobrevoarem a vontade?

    Para matar o papo, um recado ao Admir Morgado, J. Morgado e Oswaldo Lavrado. Não disse que o São Paulo voltou? Mais uma vitória, sobre o Vitória, na Bahia. E não digam que o Vitória não tem bom time. Estava invicto há muito tempo em seu estádio. Estava, eu disse. E o Coringão, também conforme eu profetizei antes, entrou na dele. Não ganha nem do Avaí em casa. Logo metem o pé nos fundilhos do treinador gaúcho.

    Jurema, minha fofinha, como você emagreceu... Céus!!! Está fazendo regime? Cuidado com esses regimes, podem matá-la. Melhor continuar devorando os 5 porcos no rolete como você fazia todos os dias, fofa.

    Antes que eu me despeça, gostaria de saber uma coisa. O que é que o Lavrado quis dizer sobre o Rosemiro e o Milton Saldanha? Alguém poderia me explicar? Você entendeu alguma coisa, Milton?
    Lavrado, escreva em letras garrafais. Qual era o apelido do Rosemiro?

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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  27. Eu não tenho esse problema, no maranhão todo mundo conhece a minha voz, a minha cara e as minhas contas bancarias no exterior.
    Por isso eu não sou maquiado pelos boiolas que trabalham na globo, embelezando os artistas.
    Pra mim apenas verniz basta.
    Eu sou um cara de pau mesmo!!!

    José Sarney

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  28. Heeeeeeeee Edward, póde parar por aí..
    O TEU Sampaulo ainda está para baixo do MEU Coringão na tabéla.
    Já disse e repito, ainda tem muita bóla para rolar, e ainda teremos a satisfação de dar OUTRA SURRA nesse timinho, que é para vcs mandarem outro técnico embora,quenem mandaram o tal de Muricy kkkkk
    Aguarde Edward, aguarde !!

    ÔÔÔ o freguês voltou !! kkkkk

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  29. “ATENÇÃO”, na próxima semana o padre vai colocar diariamente capítulos da novela:
    “Edward, O blogado”,
    Não percam!!!
    http://padreeuvidio.blogspot.com/

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  30. Esse padre é doido, tem uma caricatura do Edward lá no blog dele. EUdomingo, 02 agosto, 2009

    .

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  31. Pra encerrar...
    Caro Edward: pelo fato ser convidado pra modelo da Armani, na Itália, é que está fazendo curso de como desfilar em passarelas ? inclusive rebolando o bum-bum na praça do Relógio de Sol ? Parabéns.
    A sim, o São Paulo, vulgo Bambi, está voltando de onde ? quem sabe tentando se recuperar das últimas traulitadas que levou do Ronaldo (ex-jogador em atividade como dizem os bamis). Em menos de um ano - campeão da Série B (folgado); campeão da Copa São Paulo; campeão do Paulistão (invicto, com direito a show na bambizada) e campeão da Copa do Brasil, com um pé nas costas). Cadê o cartola tricolino que disse que o Ronaldo escolheu um bom time pra encerrar carreira) - Marco Aurélio Cunha. Precisa mais...?

    abraços e boa semana
    Oswaldo Lavrado-SBCampo

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  32. Oi Jurema... em tempo
    Os maquiadores da Globo consertam tudo, até o Edward, mas acho que você não precisa desse expediente.
    "Quando a ter namorado o Edward acredito que você não passava por boa fase em sua vida. Desistiu em tempo.

    abraços
    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  33. Ranulfo R. Rodriguesdomingo, 02 agosto, 2009

    Bem, Senhor Oswaldo Lavrado. Eu não sou sãopaulino, nem palmeirense, muito menos corintiano. Me perdõe, mas o que foi mesmo que o Corinthinas ganhou em um ano? Campeão da Série B do Brasileiro? Campeão da copinha São Paulo? E campeão do tal de Paulista, campeonato avacalhado que muitos times gostariam de não disputar, mas o fazem com receio de ser punidos? Nesse período teria ele ganho alguma Libertadores das Américas, com o tal Ronaldo Gordo? Ou então um Campeonato Mundial? O Corinthinas, Senhor Lavrado, continua time pequeno, sem estádio, mandando jogos em Prudente, devendo mais de 100 milhões, por isso começou a se desfazer dos jogadores melhorzinhos que tem e com o encosto do Ronaldo, o "Rei dos travestís", que já provou, o negócio dele é encher a cara e curtir a madrugada.
    Mais uma vez deculpe-me pelas verdades que tinham que ser ditas.
    Abraços...

    Ranulfo R. Rodrigues - São Paulo - SP. Torcedor do Santos FC, orgulho do nosso País.

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