J. Morgado
“Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; de lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição”. Essas linhas iniciais são um pequeno trecho de uma crônica de autoria desconhecida enviada por um leitor. Como se pode notar, o mundo atual é um paradoxo. Visitamos templos religiosos, nos confessamos na igreja católica, evitamos bebidas e determinados tipos de comida no islamismo, adoramos animais e deuses vários no hinduísmo, clamamos por entidades nas religiões afro-brasileiras, vamos ao centro espírita em busca de “milagres” de curas ou soluções para nossos problemas materiais, etc. No entanto procedemos completamente ao contrário daquilo que nos ensinam essas religiões citadas, ou seja, vivemos na “contramão”. No momento da reflexão, da oração para tentar se conseguir uma cura, um bem material, ou seja lá o que for, prometemos tudo. Prometemos até dividir o prêmio de uma loteria com os pobres se formos os felizardos. Realmente vivemos em mundo paradoxal. O materialismo fala mais alto. A gula, os lucros, os relacionamentos interesseiros, as guerras domiciliares, as noites de bebedeiras e comilanças em nome do lazer (?) é o que conta.
Alguns leitores que porventura estarão lendo este artigo poderão pensar: “acho que J. Morgado está exagerando!” E eu responderia: “caro leitor, basta observar a sua volta, ver os noticiários e se auto-analisar (eu faço isso todos os dias e os resultados não são muito agradáveis). Ainda somos por demais materialistas e, em conseqüência, egoístas e paradoxais.
“Temos casas maiores e famílias menores; mais medicina, mais menos saúde. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral”.
Outro trecho da crônica que condiz com que foi comentado acima. Qual seria a explicação para esses fatos tão reais? A competição ou o esquecimento e total alheamento a respeito das leis morais ensinadas por Jesus? O comportamento humano em situações as mais diversas é surpreendente! Alguém já disse: “Essencial é lembrarmos que a nossa passagem por aqui é finita, e que em breve seremos chamados a partir...” Acontece que, em nosso estágio atual de evolução, ainda não conseguimos assimilar com a devida sensatez e realidade, que a oportunidade da vida encarnada para um aprendizado sadio é uma dádiva de Deus. Desde tempos imemoriais temos recebidos mensagens e lições para um comportamento moral saudável e assim nos livrarmos de sofrimentos inúteis.
“O Evangelho Segundo o Espiritismo” (IDE/1984), nos mostra no Capítulo II – Introdução – Sócrates e Platão, Precursores da Idéia Cristã e do Espiritismo -, nos mostra que quase 500 anos a.C. esses filósofos gregos já anunciavam ao povo a idéia da reencarnação e a imortalidade da alma.
“Enquanto tenhamos nosso corpo, e a alma se encontre mergulhada nessa corrupção, jamais possuiremos o objeto de nossos desejos: a verdade. Com efeito, o corpo nos suscita mil obstáculos pela necessidade que temos de cuidá-lo; ademais, ele nos enche de desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de maneira que, com ele, é impossível ser sábio um instante. Mas, se não é possível nada conhecer com pureza enquanto a alma está unida ao corpo, é preciso de duas coisas uma: ou que não se conheça jamais a verdade, ou que se venha a conhecê-la depois da morte.” A lição continua. Recomendo a leitura de todo o texto para se ter um melhor entendimento. Outros filósofos deixaram seus ensinamentos através dos séculos. Mas foi Jesus quem nos trouxe o “Código Universal de Comportamento Moral”, deturpado também através dos séculos para atendimento de desejos materiais. O Espiritismo, codificado por Allan Kardec em 1857, esclareceu e recolocou em seus devidos eixos a doutrina cristã.
Tivemos e teremos ainda oportunidades sem fim para evoluir. Deus não nos abandona nunca, pois ele não é paradoxal. Nós, com nossa vil fraqueza, deixamo-nos envolver pelos prazeres enganosos de vícios morais e materiais, nos tornando contraditórios com o progresso que criamos para nosso próprio bem-estar. Encerro com a frase encontrada do “Aurélio”, na palavra paradoxo: tese socrática – paradoxo socrático; “Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis”.
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*J. Morgado é Jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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Alguns leitores que porventura estarão lendo este artigo poderão pensar: “acho que J. Morgado está exagerando!” E eu responderia: “caro leitor, basta observar a sua volta, ver os noticiários e se auto-analisar (eu faço isso todos os dias e os resultados não são muito agradáveis). Ainda somos por demais materialistas e, em conseqüência, egoístas e paradoxais.
“Temos casas maiores e famílias menores; mais medicina, mais menos saúde. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral”.
Outro trecho da crônica que condiz com que foi comentado acima. Qual seria a explicação para esses fatos tão reais? A competição ou o esquecimento e total alheamento a respeito das leis morais ensinadas por Jesus? O comportamento humano em situações as mais diversas é surpreendente! Alguém já disse: “Essencial é lembrarmos que a nossa passagem por aqui é finita, e que em breve seremos chamados a partir...” Acontece que, em nosso estágio atual de evolução, ainda não conseguimos assimilar com a devida sensatez e realidade, que a oportunidade da vida encarnada para um aprendizado sadio é uma dádiva de Deus. Desde tempos imemoriais temos recebidos mensagens e lições para um comportamento moral saudável e assim nos livrarmos de sofrimentos inúteis.
“O Evangelho Segundo o Espiritismo” (IDE/1984), nos mostra no Capítulo II – Introdução – Sócrates e Platão, Precursores da Idéia Cristã e do Espiritismo -, nos mostra que quase 500 anos a.C. esses filósofos gregos já anunciavam ao povo a idéia da reencarnação e a imortalidade da alma.
“Enquanto tenhamos nosso corpo, e a alma se encontre mergulhada nessa corrupção, jamais possuiremos o objeto de nossos desejos: a verdade. Com efeito, o corpo nos suscita mil obstáculos pela necessidade que temos de cuidá-lo; ademais, ele nos enche de desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de maneira que, com ele, é impossível ser sábio um instante. Mas, se não é possível nada conhecer com pureza enquanto a alma está unida ao corpo, é preciso de duas coisas uma: ou que não se conheça jamais a verdade, ou que se venha a conhecê-la depois da morte.” A lição continua. Recomendo a leitura de todo o texto para se ter um melhor entendimento. Outros filósofos deixaram seus ensinamentos através dos séculos. Mas foi Jesus quem nos trouxe o “Código Universal de Comportamento Moral”, deturpado também através dos séculos para atendimento de desejos materiais. O Espiritismo, codificado por Allan Kardec em 1857, esclareceu e recolocou em seus devidos eixos a doutrina cristã.
Tivemos e teremos ainda oportunidades sem fim para evoluir. Deus não nos abandona nunca, pois ele não é paradoxal. Nós, com nossa vil fraqueza, deixamo-nos envolver pelos prazeres enganosos de vícios morais e materiais, nos tornando contraditórios com o progresso que criamos para nosso próprio bem-estar. Encerro com a frase encontrada do “Aurélio”, na palavra paradoxo: tese socrática – paradoxo socrático; “Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis”.
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*J. Morgado é Jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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Prezado J. Morgado, amigos e amigas deste blog. Estava postando seu artigo desta sexta-feira, na madrugada deste feriadão, quando alguma coisa me cutucava e pedia que eu abrisse minha caixa de mensagens. Lutei contra a idéia, o sono era mais forte e a cama, bem próxima, me parecia mais convidativa. Afinal, o que encontrar de importante de madrugada numa caixa de mensagens? Encerrei a postagem e me preparava para voltar ao ninho quando o cutucão que senti foi mais forte. Uma voz me dizia, abra sua caixa de mensagens. Não tive como lutar contra essa força estranha. Deixei as mensagens chegarem, eram muitas. Na verdade, recebo mais de 300 e-mails por dia e isso me deixa feliz. Esforço-me para responder a todos(as), muitas vezes não consigo. Pois bem. Fui ver o que tinha de importante e quase caí da cadeira. Várias fotos da vernissage de sua exposição de quadros na Casa da memória de Mongaguá (Instituto Histórico e Cultural de Mongaguá). Um mais lindo que o outro. Tive que escolher um deles e voltar ao blog, não sem antes ver, com profunda emoção, várias fotos suas, ao lado da Dona Maria e da filha Jacira. Uma outra ao lado do amigo Admir Morgado. Foi exatamente Admir o autor dessa proeza. Saiu da Praia Grande e foi prestigiá-lo em Mongaguá. E enviou-me todas essas fotos, dando-me um presente, um deles, postado em seu artigo de hoje, que é estendido a todos os amigos que frequentam esse blog. Bom informar a quem quiser comparecer a essa exposição de quadros de J. Morgado que ela se estenderá até o dia do meu aniversário, ou seja, 17 de maio. Foi um presente pra mim a data da exposição se encerrar nesse dia, mestre e amigo? Mais ainda, a Casa da memória de Mongaguá fica localizada na Rua Brasília Teixeira Seckler, número 20. Tem tempo para os amigos e amigas desse blog comparecerem e ver as belezas pintadas pelo J. Morgado. Hora de dormir mais uns minutinhos antes que o sol surja. Sobre essa maravilha de texto que li e reli, comento mais tarde. Um bom dia a todos. Abraços, Morgado, que Deus continue lhe iluminando!
ResponderExcluirEdward de Souza
Bom dia J. Morgado. Lendo seu artigo, vc cita que vivemos em mundo paradoxal. O materialismo fala mais alto. Verdade. Tempos atrás me contaram um fato que um empresário estava em seu escritório quando sua filha ligou para dizer que havia batido o carro. A primeira reação do empresário foi ficar nervoso e perguntar se havia amassado muito, quando ela falou que foi o Porsche Cayenne que estava com ela (seu carro), ele teve um daqueles chiliques. Em momento algum o dito pai perguntou se ela estava bem, se não estava machucada, se ela precisava da presença dele. Infelizmente muitos dão mais valor aos bens materiais do que ao próprio ser humano. Estas pessoas não vivem, são escravas dos bens.
ResponderExcluirUm bom feriado a todos!
Laura M. Orsini - Franca - SP.
Como sempre Sr. J. Morgado, sensibilizada e alertada pelo que foi escrito em seu artigo. Um alerta para que eu repense minha vida presente e futura.
ResponderExcluirMuito obrigada
Maria Monge
Mairinque - SP
Amigão J.Morgado
ResponderExcluirMais uma vez você cumpre a missionária tarefa de iluminar os semelhantes traduzindo, de maneira objetiva e didática, os ensinamentos de Cristo.
Nesse mundo conturbado, onde a busca por bens materiais ofusca o verdadeiro sentido da vida, é benção do Criador localizar, aqui e ali, pessoas que são o "sal da terra e luz do mundo". Porque fazem de suas existências verdadeiras referências, pelo exemplo principalmente, para aqueles que ainda não fecharam totalmente o coração para a mensagem de paz.
Estou partindo para a estrada, prezado amigo, para conferir a beleza de seus quadros e, especialmente, para retomar, após tantos anos, aqueles nossos agradáveis momentos de convívio. Até já já, se o Criador assim o permitir.
Abração,
édison motta
Santo André, SP
Conversando com amigos, a respeito de velocidade e potencia das motos atuais, alguém disse que viu um acidente brutal perto de São Paulo. Uma moto de mil cilindradas bateu num carro que atravessava a pista. O piloto foi arremessado longe, junto com a moto que caiu perto dele. O motociclista em plena consciência dizia que o motorista não tinha culpa, e que a ultima vez que olhou no velocímetro estava a mais de 240 Km. Por hora. O motociclista caído no chão gritava desconsolado ao ver sua moto toda destroçada:- vejam a minha moto! Meu deus do céu acabei de comprar, paguei mais de setenta mil reais por ela! Puxa vida e agora! Que prejuízo, meu deus!
ResponderExcluirFiquei abismado quando o relator desse trágico assunto me disse que a drenalina do acidentado era tanta que ele não tinha percebido que havia perdido a perna direita e o braço direito no acidente. Eu não queria estragar o feriado de ninguém, com esse relato, mais o homem e a máquina com a cola do materialismo transformou se em uma só peça, um é o complemento do outro.
Valentim Miron- Franca SP.
A busca incessante para nos aprimorar é difícil. A carne é fraca. Os apelos consumistas são exagerados. Tentamos, todos os dias vencer os obstáculos que nós mesmos colocamos em nosso caminho. Graças a Deus sou espírita. Uma visão mais profunda da existência humana.
ResponderExcluirJacira
SBC
Bom dia Juliano!!!
ResponderExcluirParabéns pela sua exposição, pena (a minha) que infelizmente não pude acompanha-la!
Muito se fala das religiões, do Cristo, Buda, Socrates, Platão, Moises, Maomé, etc....
Nenhum deles, nenhuma religião prega o assassinato, estupro, roubo, infamia, desonra, maldade, etc....
Lembra-te de Jesus no templo, quando encontrou o fariseu que batia no peito e a altos brandos exclamava sua oração em contraposição daquele humilde que ao canto, em silêncio, efetuava sua rogativa?
E Jesus exclamou aos seus, que na verdade o que se dirigia a Deus era o que o fazia em silencio, humildemente, com o coração, pois o outro apenas se dirigia aos telespectadores do templo, num rito de exaltação e teatralidade...
Qual de nos tem no coração a pratica cotidiana de uma pagina, isso mesmo, uma unica pagina da religião que professa?
Qual de nos, silencia diante das provocações, que perdoa as injurias lançadas a face, que roga ao Pai misericordia ao agressor, que carrega o fardo sem lamentações, com resignação, sem lançar urros de dor e sofrimento??? qual??? quem????
Aquele a quem chamamos de Cristo em Jesus, não o fez tudo aquilo, apenas para batermos ao peito e exlamar-mos "mea culpa"!
eduardo caram
Ôi J. Morgado! Parabéns por essa exposição de quadros. Depender da amostra que vejo aqui no blog, são maravilhosos. Quanto ao assunto seu de hoje, permita-me citar os 3 desejos de ALEXANDRE, O GRANDE, que sempre dizia que não devemos ser escravos e deixar de viver em função de bens. Antes de morrer, deixou ordens severas que deveriam ser obedecidas: 1°)- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época; 2°)- Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados, como prata , ouro, e pedras preciosas ; 3°)- Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos. Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou: 1°)- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm poder de cura perante a morte; 2°)- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
ResponderExcluir3°)- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Beijos no seu coração,
Karina - Campinas
Bom dia, J. Morgado!
ResponderExcluirRealmente uma pena e machuca o coração saber que as pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas. O ser humano só se encontra no coletivo, na sociedade, no bem comum. Sem isso, o homem se torna apenas uma máquina comportamentalista que existe apenas para satisfazer suas próprias necessidades, não importando o mal que possa causar.
Aceite meus cumprimentos pela mostra de quadros que realiza. Certamente alcançará sucesso.
Abçs...
Priscila - Belo Horizonte/MG
Bom dia J. Morgado!
ResponderExcluirNão é de admirar que os valores estejam mudando para pior! A falta de uma bússola moral, e uma crescente ênfase em alvos materialistas e no individualismo egoísta, têm promovido uma cultura de ganância e de indiferença para com os sentimentos dos outros. Que coisas importantes se perderam por causa dessas mudanças? Boas maneiras inclui mostrar consideração para com os sentimentos dos outros, conferir-lhes respeito, tratá-los como nós gostaríamos que eles nos tratassem. Muitos têm notado, porém, que tem havido uma deterioração nas boas maneiras. Disse certa escritora: “Há falta de cortesia porque o individualismo ganhou preeminência.
Meu abraço do tamanho e no exagero da minha cidade.
Paolo Cabrero - Itú - SP.
ah.....JMorgado, que beleza! a sua pintura é linda. aqui da chapada pensei; estava na hora de um artista brasileiro retratar nas telas os lugares turisticos deste pais com tanta graça, como vemos os mestres europeus retratarem os seus. quanto ao artigo, que posso dizer? mais claro impossivel. quem não entender, nem a própria casca do umbigo ainda retirou. um grande beijo em seu coração. um brasileiro - chapada dos viadeiros.
ResponderExcluirSr. J. Morgado.
ResponderExcluirNesta manhã de feriado, dia do trabalho, dia de pensarmos nas conquistas trabalhistas e principalmente nas conquistas humanas que ainda haveremos de fazer.Seu texto nos induz a uma parada para fazermos essa reflexão.
Conheço Mongaguá,e posso dizer que sua tela é o retrato fiel da praça, onde costuma haver musica, dança, feira de artesanato e gulosoeimas de da água na boca.Cidade praiana aprazível e bem cuidada, que hj deve estar lotada de turistas.
Se me permite,vou pegar a imagem para uma px formatação de email. Lindo texto e lindo quadro, não dá pra dizer qual o mais expressivo.
um bom feriado
Cristina - SP
Olá Sr. J. Morgado!
ResponderExcluirHomem primata, capitalismo selvagem... Não me espanta saber que as pessoas estão cada vez mais materialistas. Parece-me que, nas sociedades capitalistas, tudo tende a se convergir para o caos. Será? Catastrófica, eu? Pode ser!!!! Estamos todos ficando loucos...
bjs
Soninha - Aracajú
Cristina, obrigado por suas palavras. Fique a vontade para usar a imagem de meu quadro.
ResponderExcluirUm bom fim der semana.
Muita Paz.
J. Morgado
Estamos todos nos acabando para evoluir materialmente! E quanto à evolução de nosso espírito? Dedicamos-nos tanto quanto ao trabalho material?
ResponderExcluirEstamos todos nos esquecendo do que realmente interessa.
Renata - S. B. do Campo
Belas obras jornalista e pintor...
ResponderExcluirTela lindíssima, e artigo muito claro e objetivo.
Muito bom, parabéns.
Sueli - Campinas
Caro ARTISTA.
ResponderExcluirBelíssimo quadro que foi exposto. Tenho absoluta certeza que está é apenas uma das grandes obras que tens feito.
Quantas virtudes. Além de um admirável escritor, é ainda um maravilhoso pintor? Veja todos, o que nosso país vem perdendo durante tantos anos. Grandes talentos vêm se revelando, mas infelizmente nossa falta de cultura ainda nos cega.
Alguém pode, por favor, enxergar isto? (Em tom de revolta).
Temos aqui um grande talento, de grande cultura e além de tudo que nos proporciona grandes ensinamentos.
Parabéns caro JORNALISTA pelo artigo, e com certeza hoje será dia de auto-avaliação!
Divinópolis - MG
Jornalista Morgado
ResponderExcluirMais uma fez fico muito grato por suas palavras.
Sempre fui uma pessoa muito descrente, e suas palavras vêm me trazendo hoje a uma grande clareza sobre os verdadeiros valores da vida.
Como disseram no comentário anterior, hoje tem lição de casa! “... hoje será dia de auto-avaliação!”
Obrigada!
Eliseu - São Paulo
A grosso modo, é ótimo ter um refúgio de qualidade na internet.
ResponderExcluirCerta vez eu li em um livro que, “a alma nasce na pedra, pensa nas plantas, move se nos animais, acorda no homem, e eterniza no anjo”. A realidade nossa, pelo menos no momento é material. Acho que ainda estamos acordando de uma letargia generalizada. Cientistas através de um acelerador de partículas, estão tentando provar a existência da anti matéria. Talvez seja ai que vão provar a existência do mundo espiritual. Enquanto isso não ocorre, eu que sou um espiritualista, acredito na eternidade do espírito, e nas múltiplas encarnações reparadoras, de provas e expiação, vou tomando a minha cervejinha de leve. É muito difícil ser despreendido, mais não é impossível de despreender-se.
ResponderExcluirPadre Euvidio
Sr. Morgado.
ResponderExcluirO sr. além de escrever com sabedoria, pinta divinamente.
Sua mensagem faz pensar em quanto ainda temos que evoluir como pessoas.
Falando em paradoxo, o feriado do dia do trabalho também parece um paradoxo, não?(brincaderinha).
bom do dia do trabalho para todos.
Isildinha- Osasco
Olá, J. Morgado, homem de múltiplos talentos! Que linda tela retratando a paisagem urbana! E que talento para reproduzir figuras humanas!
ResponderExcluirCom o mesmo esmero que reproduziste a natureza, numa obra de arte, construíste também, outra,neste texto que desvela os paradoxos da natureza humana, as contradições e o terrível poder discricionário que temos de optar por atitudes e ações que nos arrastam para caminhos obscuros.
A vida é uma só, preciosa e maravilhosa em sua simplicidade. Nós é que preferimos os desvios que implicam em sofrimento.
Um abraço e parabéns por sua arte!
Olá J. Morgado!
ResponderExcluirTempos atrás o Jornal Correio Brasiliense publicou uma reportagem interessante, sobre o levantamento chamado Pesquisa Mundial de Valores, feito periodicamente em oitenta países, e que no Brasil, no último ano, foi coordenado pela Universidade de Brasília (UnB). Foram aplicados 1500 questionários com 259 questões sobre os mais diversos temas. Uma constatação da pesquisa: embora mais religiosas, as pessoas estão mais materialistas e individualistas. Copiei um trecho da reportagem, acompanhe, por favor: Enquanto o engajamento religioso aumenta, o motivo da fé se transforma. Se antes as instituições procuravam responder questões fundamentais, como a vida após a morte ou a origem do homem, hoje têm um papel muito mais pragmático. A religião está sendo instrumentalizada para resolver o aqui e o agora. Virou uma forma de viver nesse mundo cão, de violência, de competição, de desemprego. As igrejas se transformaram em serviço de auto-ajuda, que não trabalha com longa duração e não agrega as pessoas. E isso é preocupante, porque a religião, que sempre ajudou a formar laços comunitários, hoje está ajudando a fortalecer o individualismo. Não é pra se pensar, Morgado e acompanhantes desse blog maravilhoso?
Amei seu quadro ilustrando o artigo. Vc é verdadeiramente um privilegiado por Deus!
Abraços,
Geovanna Foster - Brasília
Senhor J. Morgado. Atento, acompanhei seu artigo nesse blog!
ResponderExcluirO materialismo surgiu na história da humanidade como uma forma radical e redutora, por isso limitada, de interpretar a realidade. No materialismo tudo é reduzido ao palpável, ao visível, à sensação, à matéria caótica. Esta forma incompleta de conceber o Universo nasceu a partir do momento em que se estabeleceu uma clara separação entre a realidade pensante e a realidade não pensante. O materialismo sustenta que toda a realidade é de caráter material ou corporal, relegando para segundo plano toda a realidade pensante ou espiritual. A realidade espiritual caracteriza-se pela reflexão, pela força da vontade, pela capacidade intelectual e pelas virtudes morais que qualificam os indivíduos. O materialismo moderno, capitalista e marxista, tem contudo raízes longínquas no tempo. É um regresso ao passado, a doutrinas muito antigas que remontam ao tempo de Demócrito e de Epicuro nos séculos IV e III antes de Cristo.
Parabéns pelo artigo e pela exposição de quadros. Desejo-lhe sucesso!
Prof. Arthur Godinho - Rio de Janeiro
Glorificado J.Morgado
ResponderExcluirSeu artigo reflete o presente e arremete ao futuro. A sensibilidade espiritual vale hoje algo em torno de 30 moedas, pouco mais, pouco menos.
Apenas um exemplo da regidez humana. Nas rádios você ouve durante o dia todo algum repórter de trânsito disparando: "um acidente com moto congestiona completamente a avenida 23 de Maio. Já são três quilômetros de fila". Não diz, no entanto, se o piloto da moto se feriu ou morreu. Outra: "um ônibus bateu em uma carreta na Marginal do Tietê e a fila se estende até a entrada da via Dutra". Não registra se houve feridos ou mortos. Mais uma: " a chuva que assola o Nordeste destrói toda a plantação de beringela e xuxu, com grandes prejuízos aos agricultores" Pouco ou nada das pessoas. E assim vai, infelizmente.
Parabéns pelo artigo e abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Olha pessoal, vamos direto ao assunto. Ser materialista é daquelas opções que só toma quem pode, e não quem quer, e, por se ter alterado este rumo natural, é que o mundo está à beira da bancarrota. Como exemplo, eu sou materialista, mas limitado às minhas possibilidades, se tiver a pretensão de materialismo desmedido teria de recorrer ao crédito! Quando falamos de utopias, falamos de sonhos, fantasias impossíveis de realizar.
ResponderExcluirCumprimentos,
Joaquim Borga - Uberlândia/MG
Olá amigos,
ResponderExcluirAtenção Lavrado: Transmitindo diretamente da casa do J. Morgado, em Mongaguá. Um privilégio e tanto, não acha?
Acabamos de ler, juntos, o seu comentário, assim como já fizemos antes com todos. Percebe-se que o nível dos colaboradores e participantes aumenta e amplia a reflexão sobre o tema proposto.
Sua abordagem sobre a frieza com que alguns radialistas transmitem acidentes, sob a ótica do prejuizo que corpos estendidos causam ao trânsito faz lembrar aquela música do Chico Buarque onde, no final, ele diz "morreu na contramão atrapalhando o trânsito". Para onde vai toda essa frenezi dos dias atuais?
A propósito, a coleção de quadros do Morgado é surpreendente e maravilhosa.
Grande abração,
édison motta
de Mongagua, Litoral Sul de SP
Amigo Edward, antes de mais nada,gostaria de agradecer de público a vc, pelas palavras elogiosas com que me brindou, e dizer que os quadros do artista Juliano Morgado são mesmo maravilhosos.
ResponderExcluirExelênte o artigo do méstre amigo J Morgado.
Ficamos todos sempre admirados com a clareza com que abórda todos os
temas que pública neste blog, e que sempre nos tráz ensinamentos para reflexões posteriores. No artigo de hoje,Juliano descreve com maestria como está a humanidade,deteriorada e sem apêgo aos ensinamentos da Igreja Católica e demais religiões,mas preocupados sómente com os bens materiais,esquecendo-se até do bem estar da familia e dos amigos.
Palavras sàbias com que nos brindou hoje o grande méstre Juliano Morgado.
Parabéns xará, e que Deus o ilumine e abençoe em sua caminhada,sempre.
Abraços
Admir Morgado
Praia Grande sp.
Sr. Juliano, adorei seu artigo de hoje. Seus quadros, eu vi ontem, na vernissage. São lindos.
ResponderExcluirAnderson
São Vicente - SP
Agradeço a todos os leitores que aqui postarem seus comentários. Mais do que reconhecerem o quanto precisamos melhorar para termos um mundo melhor, é necessário que passemos adiante aquilo que aprendemos ou assimilamos de bom em nosso dia a dia. Desta forma, estaremos plantando boas sementes e certamente faremos uma boa colheita.
ResponderExcluirHoje (dia 2/4) estou muito feliz, está aqui ao meu lado um amigo de muitos anos. Trata-se de Édison Motta, a quem chamo de Garotão.
O a conversa ainda não foi colocada em dia, e o nome de Edward de Souza e lembrado a cada instante além de outros companheiros de jornada, quando militávamos no Diário do Grande ABC.
Paz. Muita Paz.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Que alegria ter encontrado o Morgado após tantos anos. Além de ter sido recebido com fidalguia por ele, sua esposa da. Maria e a filha Jacira, família linda, por quem minha mulher Eva também se encantou, tivemos o prazer de conhecer o xará Admir Morgado, apreciador e frequentador desse blog.
ResponderExcluirApenas iniciamos a lembrança dos diversos "causos" que vivemos.
A exposição dos quadros do Morgado na Casa da Memória é um espetáculo.
Que revelação!
Obrigado, amigo, pela acolhida e pelos bons momentos que vivemos juntos na sua adorável Mongaguá.
Abração a todos,
Eva e Edison Motta
Santo André, SP
Caríssimos,
ResponderExcluirFernando Pessoa assim escreve sobre o paradoxo: "Se você tentou falhar e conseguiu, você descobriu o que é paradoxo." Essa frase expressa bem o que o amigo Juliano vem expor através de um texto que recebeu de um leitor. É um assunto recorrente nos dias atuais. De fato pensamos uma coisa, e fazemos outra. Talvez sejamos mais hipócritas do que parece. Na verdade, estamos pensando uma coisa, falando outra e fazendo uma terceira. Talvez poderíamos criar um novo conceito, o "triadoxo".
Permita amigo Juliano e caros amigos desdobrar o assunto. A marcha do progresso continua e aquilo que aparentemente nos parece um problema social na verdade é o processo natural da evolução. Quando compararamos com o nosso passado (encarnação atual), à primeira vista percebemos uma piora. Os Espíritos nos esclarecem que normalmente não percebemos na confusão momentânea que atinge nossos interesses a marcha do progresso. É fato que o homem pode entravar a marcha do progresso, mas não pode detê-la. Se elevarmos nosso pensamento acima da personalidade e dos problemas hodiernos perceberemos a evolução.
É como se pudêssemos ver do alto de uma montanha o caminho percorrido por uma viatura. . Quem está dentro da viatura vê o que está ao seu redor, mas não vê o que o espera. Vê os obstáculos superados e o que encontra no seu de raio de visão. Nâo quero dizer com isso que devamos nos acomodar e aguardar o que vier. Não, não é isso. Acomodação e preguiça são prejudiciais e é uma irresponsabilidade se cruzarmos os braços pois somos auxiliadores de Deus na criação. E precisamos e devemos contribuir para o progresso. Façamos o bem, e bem a nossa parte. E não nos perturbemos.
Abraço Fraterno
Luiz Antônio de Queiroz
Franca-SP