segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

DOMINGO, 16 DE JANEIRO DE 2011


Os repetidos desastres ocorridos nos últimos tempos em várias localidades brasileiras e em diversas partes do mundo merecem, muito mais que lamentações, reflexões objetivas. O que está acontecendo com os deslizamentos de morros no Rio de Janeiro é reprise, em maior escala, do registrado no ano passado, que desnuda a insensatez dos governos e o desdém da população. A quota do desastre carioca, que supera 600 mortes, não é mais simples advertência, é fato. Alguém, em outros tempos, já preconizava: “a natureza não se vinga, retoma o que é seu". Faz sentido.

Para nós aqui do ABC fica claro que acidentes do tipo emergentes estão prestes a acontecer, já que é grande o número de moradias (barracos e alvenaria) ao redor dos morros e a beira das represas Billings e Guarapiranga, que margeiam toda a região e parte da Zona Sul capital paulista. O entorno desses mananciais está loteado por gente humilde que, premida pela necessidade, construiu residência em áreas de risco e, mesmo alertados pelo óbvio, insiste em permanecer no local. Em Mauá, também aqui no Grande ABC, há menos de um mês, o movimento de terra provocou a morte de várias pessoas, entre elas crianças e idosos. Pela topografia, o Rio de Janeiro e cidades semelhantes são o alvo preferido de catástrofes anunciadas. Nesse quesito, o ABC está incluído.
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A ocupação de glebas em pé de serra, no topo da montanha e nos arredores de rios, lagos e represas, indica com visibilidade cristalina que a indevida invasão de áreas pertencentes a natureza terá como retorno a inevitável tragédia. Em todo o ABC, exceto São Caetano, cerca de 200 mil pessoas vivem em áreas de risco. Na Região Metropolitana de São Paulo esse número supera aos dois milhões. O Litoral paulista é, igualmente, imenso manancial perigoso de moradias construídas em áreas de risco, que a qualquer momento pode explodir em desgraças naturais. E a chuva não para. O argumento da necessidade premente e absoluta falta de opções dos que insistem em ocupar ou permanecer nesses locais, não justifica colocar em risco a vida de pessoas, especialmente filhos, pais, avós e a própria.

Os recentes acontecimentos ocorridos em várias partes do Brasil não sensibilizam os que moram a alguma distância das tragédias. A desgraça salta aos olhos e alerta para o bom senso, porém o infortúnio parece rondar apenas a casa alheia. A TV mostra, à exaustão, todos os lances do epílogo carioca que comove o País e é notícia no mundo, mas que não serve de alerta aos que insistem em desafiar o imponderável. Daqui alguns dias a tragédia da Cidade Maravilhosa, como todas as outras, irá se perder no tempo e no espaço, ficando apenas na lembrança dos diretamente envolvidos.
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Aliás, e a propósito, parte do povo carioca parece mesmo ter pouco se comovido com a dantesca cena que enluta e abala o Brasil, pois durante o caos, estava na Gávea, festejando, ao som de bateria de escola de samba, a chegada de Ronaldinho Gaúcho ao Flamengo. Uma heresia.
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Os governantes, insensíveis às tragédias alheias, e o povo, que insiste em montar barraco ao pé do morro ou construir mansão no topo da montanha, não podem ficar isentos de responsabilidades e culpas. Em ambos os casos as vítimas caminham em direção a mesma vala, sem discriminação à miséria ou opulência. Desta vez a natureza decidiu reaver seu espaço e, para tanto, está agindo com força total. E, ao que tudo indica, a ação não irá cessar apenas no trágico aviso enviado ao Brasil, via Cidade Maravilhosa, e outras paragens tupiniquins.
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*Oswaldo Lavrado é jornalista/radialista radicado no Grande ABC
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35 comentários:

  1. Bom dia amigos (as)...
    Este texto deveria ter sido postado ontem. Mais uma vez problemas técnicos nos impediram que isso acontecesse. De qualquer forma, aí está o texto brilhante escrito pelo amigo-irmão Oswaldo Lavrado sobre a tragédia registrada em áreas de risco do Rio de Janeiro e de São Paulo, provocada pelas chuvas de verão, que deve servir de alerta para os demais Estados, onde os problemas de crescimento desordenado das cidades se repetem. Essas catástrofes se sucedem há décadas, agravadas pela expansão sem controle de regiões contraindicadas para a localização de moradias, tanto em áreas elevadas, como nas várzeas e às margens dos rios e córregos existentes nos espaços urbanos.

    Nos últimos dias, o País vem assistindo, estupefato, às dantescas cenas de destruição das cidades serranas do Rio de janeiro e de bairros inteiros de São Paulo, afogados no volume imprevisível de chuvas concentradas em pouco tempo. A ocupação livre do solo urbano, fruto da omissão do poder público, alinha-se entre as principais razões das últimas ocorrências. As águas pluviais não encontram os espaços físicos para sua acomodação. As consequências contabilizam centenas de mortes e de desaparecidos, destruição de moradias, de empresas e de serviços essenciais.

    Esses lamentáveis eventos devem servir como advertência às demais regiões metropolitanas do País, onde problemas semelhantes se multiplicam, resultantes do êxodo rural, das falhas de gestão do controle urbano e do velho hábito de exploração de espaços públicos com a instalação da rendosa indústria do casebre. Nessas áreas aparentemente sem dono, há muitos carentes de moradia, assegurada por lei, sendo explorados por "espertos” usurpadores dos bens públicos.

    Um forte abraço!

    Edward de Souza

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  2. A natureza clama em dores de parto… Esse é o som dos clamores da terra que por nós é todos os dias maltratada! Até quando ficaremos surdos aos seus clamores?

    Quantos dos nossos ainda terão que perder suas vidas para que tomemos consciência que desde uma multinacional que polui o ar a terra e as águas até nós que jogamos um papel de bala no chão somos todos responsáveis por estas tragédias e temos nossas mãos cheias do sangue destas vítimas?

    Que Deus tenha misericórdia de todos nós, e console as vítimas de tamanha catástrofe…

    Parabéns pela crônica, Oswaldo Lavrado, excelente!

    Bom domingo!

    Carol - SBC

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  3. Oi amigo!
    É lamentável o que tem acontecido aqui no RJ. Tenho uma amiga que foi buscar um filho em Friburgo e disse que a TV não mostra 1/10 do que realmente aconteceu. O mau cheiro está se tornando insuportável na cidade. Centenas de corpos não estão identificados e não entraram na contagem oficial. Quem conseguiu sobreviver teve que abandonar seus animais pois ficar com eles nos abrigos não é permitido. Vários animais machucados vagam pela cidade, enfim é caos!
    E outros virão, afinal as pessoas voltarão a construir e o governo continuará não fazendo nada.
    Ótimo domingo!
    Bjs

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  4. Olá Oswaldo Lavrado e Edward, confesso-lhes, fico muito chocada quando vejo as fotos desta catástrofe ocorrida no Rio de Janeiro. Essa primeira da cruz me deixou arrepiada, quanta tristeza. Corpos jogados em covas rasas como se estivéssemos em guerra. Tomara Deus que não ocorram mais tragédias, porque a meteorologia prevê chuva incessante esta semana. E que Deus proteja nosso Grande ABC, região hoje com sério risco de catástrofes em épocas de chuva, conforme você relata em sua crônica.

    Mauá é, ao lado de São Bernardo, as cidades de maior risco, Oswaldo. Semana passada mãe e filha perderam a vida num desabamento em Mauá, cidade incrustada num buraco, cercada de morros prontos a desabar a qualquer momento. São Bernardo também tem áreas assim. E vão construindo favelas, gozando ainda de benefícios dos nosso políticos, que para angariar votos, lhes dão o direito de construir barracos nestes locais e ainda oferecem, gratuitamente, água e luz como incentivo. É muito triste uma tragédia como essa na região serrana do Rio para um país com tanto potencial como o nosso! Que pena!

    Beijos...

    Tatiana - Metodista - SBC

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  5. Bom dia, Oswaldo Lavrado, ótima sua crônica. E a cena se repete... Chuvas, deslizamentos, mortes, autoridades sobrevoando locais devastados com cara de choro, promessa de liberação de verbas. Mas, em abril as chuvas param e tudo volta ao normal, sem que nada seja feito. No ano que vem tem mais. Chuvas, deslizamentos, mortes, etc, etc, etc...

    O depoimento acima, da Liliane, que mora no Rio, já estive em seu blog, mostra que a tragédia é ainda maior, animais vagando feridos pela ruas, e um mal cheiro insuportável. Pior, centenas de corpos ainda não identificados. Ou seja, quando sair a contagem oficial, vamos contabilizar mais de mil e 500 mortos, muito triste...

    E viva o Brasil, viva a Copa do Mundo, viva as Olimpíadas!!!

    ABÇS

    Juninho - SAMPA

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  6. Bom dia, Oswaldo Lavrado, concordo plenamente com você, essas áreas onde ocorreram estas tragédias não deveriam estar sendo habitadas. Mais cedo ou mais tarde isto ia acontecer. É a imutável lei da gravidade. A culpa é dos seguidos governos que permitiram a ocupação, mas somos também culpados quando abrimos um sorvete e jogamos a embalagem no chão; somos culpados quando jogamos lixo em nossos rios; somos culpados quando derrubamos uma área verde e construímos; somos culpados quando não educamos os nossos filhos para preservarem e cuidarem do nosso bem maior, o Planeta Terra.

    A cada dia que passa mais e mais catástrofes acontecem no mundo todo, é como se a desordem tivesse tomado conta do planeta. Hoje, Oswaldo Lavrado, nenhum de nós está livre, a qualquer momento, eu, você e qualquer pessoa a nossa volta pode ser a próxima vitima de um processo da natureza que parece que está apenas começando. Deixo meu apoio solidário, orando a Deus, por todas as vítimas dessa catástrofe.

    Bjos, bom domingo!

    Giovanna - Franca - SP

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  7. Olá querido Edward e contribuintes do blog, como vocês e o blog Crônicas - Edward de Souza são muito especiais, compartilho com vocês um selinho que está no meu blog, no último post.
    Beijos coloridos!

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  8. Oiê, amigos (as)...
    Obrigado aos que comentam este artigo no blog.
    Só pra ter uma idéia,só aqui em São Bernardo existem, oficialmente, 58 áreas de risco, sendo que sete bairros estão em alerta máximo de deslizamentos e enchentes (Montanhão, Cooperativa, Alvarenga, Batistini, Riacho Grande, Rudge Ramos e o Centro). O pessoal que reside nessas áreas sabem o risco que correm (Centro e Rudge Ramos são as enchentes). Eu mesmo tive um carro submerso na água na garagem do prédio que morava bem no Centro de São Bernardo, em 2005). Enfim, o perigo ronda quem vive nessas regioes e a tragédia pode ooccrer a qualquer momento. No entanto, todos sabem disso, mas ninguém quer sair. A desgraça é anunciada, portanto...

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  9. Olá Lavrado

    Oportuna e uma excelente crônica.
    Os comentários que li até agora são uma “mea culpa” por tudo o que fizemos de errado nestes últimos sessenta anos. Erros por omissão e descaso!
    Explico: Nas décadas de 40 e 50 do século passado eu ainda uma criança e adolescente vivia como a maior parte da população paulista em bairros periféricos. Vou mais longe, depois de Vila Mariana, Penha, Lapa e Santana, as ruas eram todas de terra salvo as faixas asfaltadas que eram por onde transitavam os ônibus. Havia também os bondes.
    Na época das chuvas (novembro a março), praticamente não havia alagamentos (salvo uma ou outra exceção).
    As águas se infiltravam rapidamente nas ruas de terra. Ninguém, aqui em São Paulo residia em encostas.
    Com a migração, a coisa foi-se modificando. Os mandatários fecharam os olhos para os barracos que começaram a surgir em torno da cidade e até no centro. Tudo em nome do social. Mentira! Tudo em nome do voto. Enxurradas de demagogos que prometiam e nada faziam.
    Fecharam os olhos para construções clandestinas e a exploração imobiliária. O resultado ai está.
    Fechamos os olhos para essas aberrações criadas por corruptos de todos os naipes. Continuamos a votar nos cretinos que enriqueciam cada vez mais e continuam a enriquecer.
    Incapazes de resolver problemas graves ficam emperrados diante de uma burocracia burra. O número de vítimas aumenta exatamente em razão disso.
    Meu amigo Oswaldo lembra-se daqueles morros todos arborizados (Mata Atlântica) em São Bernardo do Campo?

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  10. Amigos do blog de ouro,boa tarde.
    Oswaldo Lavrado em seu artigo de hoje,relata com muita clareza o que acontece não só no Rio de Janeiro,mas no Brasil e no mundo todo.
    Eis a respósta da mãe natureza quando a mão do homem desfaz seu encanto,derrubando a mata,cavando barrancos,desviando o curso das águas,construindo "moradias" em locais que ao menor sinal de chuva já causa transtornos a todos.
    Os culpados julgados pela população,são sempre os politicos,mas na minha visão, quem constroi em locais passiveis de tragédias,deveria ser julgado e condenado pela Justiça,por colocar em risco a própria familia,com a desculpa de não ter onde morar.
    Causa-me pena quando transito pela via Anchieta e percebo que a ocupação desordenada já está chegando á represa,fato esse que ocorre a partir do ano de 1987,
    pois náquele ano ainda não haviam barracos pendurados nos morros adjacentes áquela rodovia.
    Politicos culpados ? sim,mas a população que invadiu e desfigurou o terreno tambem é culpada,por isso TODOS devem responder por seus atos.
    Parabéns Oswaldo Lavrado pelo artigo,Edward pelo "nosso" blog e aos demais amigos pela participação.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  11. Oi Oswaldo Lavrado, mais uma vez os brasileiros se comovem com as enchentes trágicas que vêm ocorrendo no Rio de Janeiro e São Paulo, ceifando inúmeras vidas, deixando uma infinidade de desabrigados e causando um sem número de prejuízos. Apesar de não ser novidade no período de chuvas, ninguém deixa de se sensibilizar com o desespero de tantas pessoas, moradoras de áreas de risco.

    Governadores dos estados atingidos e o governo federal, apesar de prometerem vultosas quantias para prevenir os desastres, acabam por relegar essa política a um segundo plano. O Governo Federal, e os números não mentem, gastou mais com a reparação dos desastres no País do que investiu em preveni-los. Se a verba já gasta pelo Governo tivesse sido adotada para evitar estes desastres, quantos desabamentos teriam sido evitados e quantas vidas teriam sido poupadas? Logo tudo cai no esquecimento e mais tragédias vão acontecer...

    Um bom final de domingo!

    Andressa - São Paulo

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  12. Prezados jornalistas deste conceituado blog, peço a gentileza da cessão deste espaço para a publicação deste boletim de utilidade pública. Informamos que postos rodoviários, supermercados e abrigos de diversas cidades do País estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio. Os desabrigados e desalojados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável. Veja como ajudar:

    Contas para doações em dinheiro:

    A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2.

    Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47. Outras contas:

    Prefeitura de Nova Friburgo
    Banco: Banco do Brasil
    Agência: 0335-2
    Conta: 120.000-3

    Defesa Civil – RJ
    Banco: Caixa Econômica Federal
    Agência: 0199
    Operação: 006
    Conta: 2011-0

    Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro - CNPJ 02932524/0001-46
    Banco: Itaú
    Agência: 5673
    Conta: 00594-7

    Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
    Banco: Caixa Econômica Federal
    Agência: 1041
    Operação: 003
    Conta: 1490-8

    Banco: Banco do Brasil
    Agência: 3475-4
    Conta: 32.000-5

    Agradeço-lhes sensibilizado,

    Raul Fernandes Torres Mourão - RJ

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  13. Oiê, amigos (as)...
    reitero meus agradecimentos a todos que nos honram com sua opinião.
    Enfim, o Rio segue enterrando seus mortos, os mineiros e paulistas já sepultaram todos que foram vítimas das tragédias recentes.
    Mestre Morgado, como disse no artigo, das sete cidades do ABC, apenas a "minha" São Caetano, está livre de deslizamentos, já que não possui favelas, mas sofre também com enchentes todos os anos. Mas, as outras seis tem várias áreas de risco da queda de barreiras colocando em perigo muitas casas (barracos ou alvenaria) e, claro, muitas vidas. A advertência não tem servido de alerta e fica então o inivitável desenlace. A abertura da Via Anchieta e da Imigrantes, caro Morgado, contribuiram para o desmatamento da Mata Alântica e, pior, a criação de várias comunidades no entorno das rodovias. Logo, logo, anote, teremos notícias sobre os moradores incrustados na Serra do Mar, infelizmente.
    Andressa, ao que consta e você deve ter lido, a tragéida carioca é a maior, em número de mortos, da história do Brasil. Deveria servir de advertência aos políticos, hipócritas e demagogos, e aos que ocupam esses espaços, que o aviso está dado pela natureza. Enfim, é lamentável tudo isso e que os céus que nos ajude.
    Caro Admir, obrigado por suas observações. Você, como o amigo Morgado (Juliano) que residem na Baixada, sabem o que tem no meio da Mata Atlântica, na beira da Achieta/Imigrantes no meio da serra. Nessas "cotas" residem milhares de pessoas, especialmente crianças, todas em área de alto sério. Como não dá pra tirar a montanha de lá, que retirem ss moradores, tarefa que não será fácil. Valeu Admir.
    A todos, novamento, obrigado.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCamp

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  14. Oiê, amigos (as)...
    Prezado Torres Mourão.
    Primeiro, em nome dos bloguistas deste já definido espaço, nossa solidariedade a todos os irmãos cariocas em virtude dessa gigantesca tragédia que atinge a sempre acolhedora Cidade Maravilhosa e todo o Brasil.
    Certamente, caro amigo, nossos companheiros e todo povo paulista, como sempre nessas ocasiões, além de solidários com a dor dos amigos cariocas,deverão comparecer em massa ao apelo e as necessidades da comunidade fluminense.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo/SP

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  15. Olá, Oswaldo Lavrado!
    As tragédias no Rio e em São Paulo são o reflexo da omissão do Estado na gestão coerente da coisa pública. Aqui no Rio de Janeiro, a Presidente Dilma liberou quase 1 bilhão de reais para socorrer as vítimas, e as TVs já começaram as campanhas para sensibilizar as pessoas a pagarem pela incompetência do Estado. Essa é uma novela que se repete a cada ano e vai piorar gradativamente, enquanto o Estado não tomar atitude sensata.

    No réveillon de 2010, 53 pessoas morreram vítimas de deslizamento de terra em várias regiões de Angra do Reis, no Sul Fluminense. Cabral governava o Rio, chorou, fez um lindo discurso prometendo que tragédias como essa de Angra não mais aconteceriam e o resultado aí está... Só no primeiro dia de chuvas, quase 300 mortos e o número deve ultrapassar 1.500, isso se não acontecer mais deslizamentos de terras, como ocorreu esta madrugada em Petrópolis, matando duas pessoas.

    O marketing tem feito desses "gestores" verdadeiros santos, mas fazem milagres com o dinheiro do povo, pedindo com os chapéus nas mãos quando acontecem tragédias como essa. No Rio, tivesse uma política coerente de uso e ocupação do solo, uma política habitacional decente, educação de qualidade e defesa civis eficientes, catástrofe como essa na Região Serrana do Rio, considerada a maior tragédia climática do País, não teria ocorrido. A omissão do Estado na gestão pública, na eficiente moldagem e planejamento dos municípios é resultado dessas tragédias.

    Permita-me deixar aqui os meus aplausos ao cidadão que reelegeu Cabral no primeiro turno para governar o Rio...

    Aplausos - esses sinceros - pelo texto, Oswaldo Lavrado!

    Daniela – Rio de Janeiro

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  16. Olá Oswaldo Lavrado!
    De acordo com o noticiário, o volume de chuvas no Rio de Janeiro desde o começo deste ano foi muito grande. Os efeitos do desequilíbrio ambiental estão evidentes e quando há tal desequilíbrio + infra-estrutura precária, o resultado, infelizmente é trágico. Ano passado, como disse a Daniela, foi Angra dos Reis, este ano, de uma forma bem mais violenta, a atingida foi a Região Serrana do Rio, já com 626 mortos contabilizados. O que nos resta agora é tentar socorrer as vítimas e ajudar nosso planeta, pois ele está enviando os sinais de que está sangrando!

    Gostei de sua crônica, Oswaldo Lavrado, parabéns!

    Anna Claudia - Uberaba - MG

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  17. Olá Oswaldo Lavrado, amiguinhos e amiguinhas, boa noite. Mais uma tragédia "já anunciada" no Brasil. Infelizmente as pessoas continuam se arriscando ao erguer casas em locais nada recomendáveis e o poder público fecha os olhos, dizendo que não é com ele. A dor é enorme nos corações de todos os brasileiros, resta agora ajudar como pudermos as vítimas destas enchentes, cobrar com firmeza uma ação enérgica de nossas autoridades e o principal, fazermos a nossa parte, para não lamentarmos mais vidas perdidas sempre que um ano começa.

    Bjos a todos!

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP

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  18. Prezado Oswaldo Lavrado, passar por uma tristeza destas logo no início do ano é uma barra muito pesada pra todas essas famílias... E nós, o que podemos fazer? Além de rezar pelas vítimas e por suas famílias, nos conscientizarmos de que precisamos mudar nossos hábitos de preservação da natureza...

    Tenha uma boa noite, amigo!

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP

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  19. Boa noite senhores!
    O governo vai empurrando com a barriga e os pobres sempre dançando o ritmo que eles ditam.... Assim a vida vai rolando. o Brasil festeja o ano novo de 2011, mas já tem milhares que choram seus mortos nesta catástrofe da Região Serrana do Rio. Vamos continuar devastando a Amazônia para plantar soja e o troco vem para as cidades... Happy New Year 2011.

    Arturzinho - R. Preto - SP

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  20. Bom dia, Oswaldo Lavrado, resolvi sair fora de São Paulo neste final de semana para fugir do temporal e encontrei mais chuva pelo caminho. Chove neste Brasil inteiro e São Paulo hoje com a velha e conhecida garoa que a deixou famosa. Sobre a tragédia que se abateu sobre nossos irmãos cariocas, cujo texto você escreveu neste final de semana, também mostra que a esperança jamais vai abandonar o brasileiro. Essa tema foi debatido na crônica abaixo, de J. Morgado, "Uma luz no fim do túnel".

    Antes de vir ao blog li uma matéria postada no Portal Terra, todos podem conferir, sobre um homem, Pedro Henrique de Lima Maciel que perdeu tudo o que tinha nestas enchentes na Região Serrana do Rio. Entrevistado, respondeu: "Perdi tudo, mas estou vivo. Minha família está bem. Agora luto como posso". Pedro e outros 20 mil habitantes do município de São José do Vale do Rio Preto, na serra fluminense, em menos de uma hora perderam tudo o que tinham. Além de carros, postes e pontes, a enxurrada destruiu completamente 300 casas, segundo a prefeitura.

    Sorte é que a maioria dos moradores perceberam que o rio subia pergosamente e conseguiram fugir a tempo, entre eles, Pedro. Por isso, Oswaldo Lavrado, se diz: "brasileiro, profissão esperança". Centenas perderam a vida, outros lutam para recomeçar. Façamos nossa parte hoje e vamos ajudar os sobreviventes, depois buscar de quem é a culpa. Esses irmão precisam de nós e em cada canto existe uma guarnição da PM e dos bombeiros arrecadando mantimentos, água potável, roupas, fraldas. Eu vou fazer isso agora, levar minha contribuição e tenho certeza que milhares de brasileiros também vão.

    Beijos!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP

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  21. Gostei muito de sua crônica, Oswaldo Lavrado. Queria apenas aproveitar o comentário da Gabriela, e pedir permissão a vc e ao Edward para deixar neste blog conceituado, que é lido por centenas de pessoas, a campanha de arrecadação que está sendo feita em Franca e Região dos ítens discriminados abaixo, com o objetivo de minimizar o sofrimento das pessoas atingidas pela tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro, que serão enviados a CRUZ VERMELHA daquele estado:

    LEITE EM PÓ;
    ÁGUA POTÁVEL;
    ROUPAS;
    MACARRÃO INSTANTÂNEO;
    ARROZ DE PREPARO RÁPIDO - PACOTE DE 250 grs;
    LATA DE FEIJÃO PRONTO PARA CONSUMO,
    DESCARTÁVEIS COMO: COPOS, TALHERES, PRATOS e FRALDAS DESCARTÁVEIS.

    Estes produtos foram indicados pela CRUZ VERMELHA. Estou enviando também por e-mails para amigos e amigas. Outros ítens serão arrecadados por outras cidades. Os locais para entrega são nos endereços abaixo até o dia 23/01/2011:

    BATALHÃO E 1ª CIA PM - Rua Alfredo Tosi, 1200 - Pq Francal - Tel: 3722-1988.

    5ª e 6ª CIA PM - Av. Dr. Flavio Rocha, 4281 - Exposição - Tel: 3724-7911.

    CIA FORÇA TÁTICA - Av. Alberto Pulicano, 3200 - Distrito Industrial - Tel: 3721-4781

    Obrigada, que Deus olhe pelos atingidos por esta catástrofe. Façamos nossa parte!

    Ana Paula - Unifran - Franca - SP.

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  22. Pois é Lavrado, infelizmente o descaso continua. Só nos resta tentar colaborar com essas pessoas, e torcer para que todos se conscientizem em cuidar desse planeta.

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  23. A Fraternidade mais uma vez tomou conta do nosso país. A tragédia ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro comoveu os brasileiros que estão unidos e enfrentando, como eu vi hoje pela manhã, até filas para levar mantimentos, roupas, água potável aos desabrigados que não podem ficar esperando a "famosa" reunião do PT para resolver de que forma vai enviar os 800 milhões de reais para estes pobres coitados que estão à mingua e, por ironia, muitos morrendo por falta de água potável para beber. Sim, esta verba do Governo Federal ainda depende de algumas reuniões, acreditem. Não foi enviada, pelo menos até este momento, como muitos noticiam.

    Este blog sente-se na obrigação de servir de ponto de divulgação de locais e dos ítens necessários a ser enviados para ajudar os desabrigados da Região Serrana do Rio de Janeiro. Recebi, ontem, domingo, um e-mail do Tenente-Coronel Raul Fernandes Torres Mourão, do Rio de Janeiro, fazendo esse pedido e o autorizei a entrar no blog e deixar diretamente os dados desta campanha para ajudar este povo que sofre e não tem tempo para esperar. Isso foi feito por ele, e agora a Ana Paula também acaba de entrar com outras informações que servem para Franca e mais 20 cidades da região Nordeste do Estado de São Paulo.

    Recebo agora a informação e divulgo, antes que seja corrigido, que o Governo Federal já enviou 100 milhões de reais dos 800 milhões prometidos, isso no final da última sexta-feira. Enviou também, de acordo com as informações que chegam, toneladas de alimentos, água potável e remédios. Se foram entregues difícil saber, as imagens que chegam é de um povo faminto, sedento e implorando aos céus por ajuda. A Gabriela disse: "brasileiro profissão esperança"; a Ana Paula completou: "façamos a nossa parte". Eu termino: "Sede e fome não podem esperar reuniões".

    Voltamos logo mais...

    Edward de Souza

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  24. Boa tarde, Oswaldo Lavrado, o Edward está sendo injusto com a nossa Presidente. Ela também decretou luto oficial de três dias pela tragédia, esteve no local (seguro, claro) das enchentes e ainda por cima, minutos depois, vestiu a camisa do Fluminense. O que não consigo entender é que entre 2005 e 2009, Governo Lula, o Brasil participou de 13 ações internacionais comandadas pela ONU e enviou mais de 2200 militares nestas missões. E no Rio, quantos militares estão a serviço, enviados pelo Governo Federal? Nenhum...

    Bj

    Priscila - Metodista - SBC

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  25. Prezados Edward de Souza e Oswaldo Lavrado, estou rezando para que a meteorologia esteja errada, mas as previsões de novas tragédias agora são para São Paulo, com ameaça de fortes temporais esta semana e com 400 pontos de alto risco de desabamentos. Isso só na Capital. Não estão citando as cidades do Grande ABC e da Grande São Paulo, que segundo o texto de Oswaldo Lavrado, também são de altíssimo risco. Para o Rio de Janeiro a meteorologia prevê o fim das chuvas a partir de quarta-feira, o que pode ajudar no trabalho de resgate das vítimas e no auxílio material que elas tanto precisam. O senador Epitácio Cafeteira gritou que o Brasil deveria investir internamente em casos como o das chuvas no Rio. "Nós estamos vendo brasileiros morrendo soterrados e não se dá uma palavra a favor deles", sentenciou o senador. Quem sabe outros vozes fortes como a do senador se levantem. É uma vergonha ver irmãos morrendo tragados pelas águas num País que pretende ser de primeiro mundo. Vamos todos (povo) lutar para dar um basta nesta situação!

    ABÇS

    Birola - Votuporanga - SP

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  26. Terra a vista! - com o Pedro; Lama à vista - com o Sérgio.

    Ignácio Luiz

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  27. Olha Oswaldo Lavrado e Edward, gostaria de entender por que sempre que existem tragédias como essa, os governos (federal e estadual) mandam dinheiro para as vítimas? Por que não se manda dinheiro ANTES para retirar a população das áreas de risco? Com certeza muitas e muitas vidas seriam poupadas... Fica a impressão que até torcem para que ocorram tragédias como esta da Região Serrana do Rio, assim manipulam verbas que não precisam prestar contas. Ou seja, um para as vítimas e dez pra mim. O absurdo é tanto que, para a reforma do Maracanã, foi investido um bilhão de reais. Outros 20 bilhões para o trem bala e agora, para o Rio, 100 milhões e a promessa de mais 500 milhões do PAC, para a reconstrução desta área atingida. Isso depois das intermináveis reuniões do PT, conforme citou o Edward em seu comentário acima. E tem mais, no Governo Lula, o Brasil investiu mais de 6 bilhões de reais em ajuda humanitária. Para fora do nosso país, como Haiti, Cuba, África e outros. Pergunto mais uma vez: por que não investem aqui, nestas áreas problemáticas e evitam tantas tragédias assim?

    Meus cumprimentos pela crônica, ótima!

    Bjos

    Vanessa - Campinas - SP

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  28. Este comentário foi removido pelo autor.

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  29. Olá Oswaldo Lavrado, num dos comentários citaram que o ex-presidente Lula enviou 2.200 soldados para o Haiti, para que o Lula se promovesse internacionalmente. Os coitados longe de suas famílias, correndo risco de vida enquanto estamos precisando deles aqui. Com a experiência que possuem, esses soldados seriam uma benção caida dos céus para ajudar essas vítimas da Região Serrana do Rio.

    Pior, já tem malandro metendo a mão em doações enviadas para as vítimas destas enchentes. Deveriam ser presos e condenados a mais de 30 anos de cadeia, esses safados. Tirar água e comida de quem está morrendo de fome e sede não deveria ter perdão. Pena severa também para esses políticos que recebem doações em dinheiro, metem parte no bolso e não prestam contas. Enquanto estamos chorando vendo cenas como as que vi ontem, em frente a TV, estes desqualificados metem a mão nas doações e no dinheiro enviados a esses coitados.

    Não podemos desanimar e deixar de enviar nossa contribuição por conta disso. Como disseram acima, façamos nossa parte, vamos ajudar nossos irmãos, mesmo sabendo que nossa doação pode não ter o destino correto.

    Beijos,

    Lidiane - Metodista - SBC

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  30. Oiê amigos (as)...
    Estatística comprova que prevenir tragédias sai bem mais barato do que remediar, em todos os sentidos, especialmente trando-se de vidas humanas. No entanto, para muitos interessa reconstruir pois assim podem faturar alto. O brasileiro, salvo raras exceções, é interesseiro, tanto é que enquanto os bem intencionados colaboram outros, nem tanto, saqueiam os mortos.
    A responsabilidade na tragédia carioca é de todos: dos políticos hipócritas e demagogos e do povo que, por comodidade, constrói barracos e mansões ao pé ou no topo de montanhas.
    Aos puros de atitudes resta orar pelos mortos e tentar reconstruir o que desabou e aos abutres se lucupletarem da desgraça. Em certos casos, o Brasil não tem jeito mesmo e confia que Deus é brasileiro. Assim vamos navegando no ufanismo de uma terra paupérrima e na arrogância de quem não quer enxergar o futuro comprometido seriamente pelo presente e corroído pelo passado.
    Mas, tudo bem, afinal o Carnaval está batendo à porta e a globeleza nos chama. Reclamar do que ?
    Obrigado a todos os que participaram dos comentarios, eficientes e esclarecedores.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  31. Olá Oswaldo Lavrado, não precisa ser um gênio, basta olhar o local onde construíram a maioria daquelas casas para rapidamente se chegar a conclusão que mais cedo ou mais tarde tudo viria abaixo. E é bem complicado, se o governo resolve agir e proibir essas construções se revoltam, procuram a Imprensa e alegam perseguição aos pobres. Se o governo não faz nada, quando a tragédia acontece é o primeiro a levar a culpa. Se bem que naquela região do Rio várias mansões vieram abaixo, uma delas de um ex-prefeito de Nova Friburgo, cujo corpo foi encontrado hoje. Desta vez pobres e ricos foram punidos pela natureza, judiada em demasia por todos nós. Fico com pena das crianças e dos idosos que morreram sem ter culpa pela irresponsabilidade de pessoas que construíram moradias em encostas e morros. Resta a nós orarmos pelas vítimas e ajudar da melhor maneira possivel.

    Bj

    Martinha - Metodista - SBC

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  32. Jornalista Oswaldo Lavrado, politicos são iguais em qualquer Estado. Na reportagem do Fantástico, Oswaldo Dias, do PT, Prefeito de Mauá, em sua Região, no Grande ABC, disse que não sabia aonde estavam os desabrigados desta última enchente, que provocou várias mortes no município. Eles brincam com o povo e ainda dão risadas. Se ele, prefeito de Mauá, não sabe o paradeiro das vítimas, imagina só o que deve conhecer sobre áreas de riscos na cidade. Enquanto isso, Oswaldo Lavrado, São Pedro já está escolhendo no par ou ímpar qual as próximas cidades que irá dizimar no começo de 2012.

    Fabíola - Cásper Líbero - São Paulo

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  33. Oi Edward.
    Desculpe a demora em vir te visitar, mas a minha mudança foi uma loucura e nao consegui vir antes.
    Tenho lido sobre essa tragedia online,(nao tenho globo aqui na Florida),e fiquei bem chocada com tanta mortalidade.
    Tenho varios conhecidos que perderam parentes.
    Vim agradecer o seu comentario la no blog e voltarei mais vezes.
    Um abraço.

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  34. Olá Tatiana, bom saber que já está na Flórida, depois de um bom tempo no México. Fiquei contente com sua visita. Espero que seja feliz com a família nos Estados Unidos e que tudo corra maravilhosamente bem.

    Abraços e vamos continuar nos comunicando!

    Edward de Souza

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  35. Terremoto na China, no Haiti, no México. Deslizamentos e enchentes no Rio de Janeiro, Angra dos Reis ano passado, e agora a Região Serrana, com quase 700 mortos por enquanto. Nunca se viu tantas catástrofes naturais atingir tantos lugares no mundo em datas tão próximas. A natureza responde a altura todo o desrespeito que vem recebendo do ser humano ao longo da história. Se não mudarmos a forma de conviver com o meio ambiente, respeitando o seu curso e seus limites, estaremos todos ameaçados como espécie. Isso já foi dito inúmeras vezes, mas parece nunca ser demais repetir. A lei do retorno é infalível e não há como colhermos uvas se só plantamos jiló.

    Abraços, Oswaldo Lavrado e Edward de Souza!

    Michelle - Florianópolis - SC

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