sábado, 29 de janeiro de 2011

SEXTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2011
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O título desta matéria sugere uma discussão interessante. Uma discussão que certamente a nada levará, uma vez que como diz o dito popular “nada mais certo do que a morte”. Entretanto, a humanidade ainda é hiper-materialista e não consegue compreender que um dia, a matéria desgastada perecerá como os demais elementos da natureza.
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Talvez, justamente por não pensar na morte como o fim do corpo físico, a maioria dos indivíduos abusa do que pensa ser seu direito, como por exemplo, viver para comer, beber, e vícios de toda sorte. Além dos vícios materiais, há os de cunho moral: excesso de orgulho, egoísmo, vaidade, rancor... Elementos negativos que a ciência comprova atingir os órgãos físicos do corpo material. Além disso, existem aqueles que se regozijam em praticar atos de risco. Atos que muitas vezes levarão os autores a morte e consequentemente serão computados como suicídio.

Infelizmente, a humanidade ainda engatinha moralmente. Até pouco tempo atrás ela se arrastava. Levará ainda muito tempo para começar a dar os primeiros passos. Enquanto isso a humanidade vai sofrer toda sorte de problemas. Doenças várias e aleijões ocasionados por desastres de toda a espécie. Poderia usar a palavra “acidentes”. Não a usarei, porque os acidentes não acontecem, são provocados.
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O ser humano de hoje, fruto de nossa sociedade consumista, gasta todo seu tempo de vida procurando ter e gozar do que tem, chegando ao momento da morte totalmente despreparado. Pensar na morte de maneira serena e calma não é uma questão de morbidez, masoquismo, ideação suicida, falta de vontade de viver, porque é bom deixar de existir ou algo assim. Na realidade, trata-se da conscientização de que ela vai acontecer de qualquer forma e com todos que andaram, andam ou venham a andar sobre a Terra. É a adaptação para com algo que vai acontecer, queiramos ou não, uma hora ou outra.
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O Espiritismo, junto com algumas religiões espiritualistas de origem oriental, se devidamente compreendidos, ajudam a entender a morte como apenas uma viagem de volta ao mundo espiritual. Detentores do livre-arbítrio, o homem pode escolher caminhar com o bem ou com mal. A humanidade, de uma maneira geral, se diz religiosa. Será? Acredito que não! A hipocrisia impera no âmago de cada ser vivente. Acreditam em um mundo melhor ao desencarnar (ou morrer), mas nada fazem para merecer o tal “nirvana”, pregado pelo Budismo.
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Conheci, certa ocasião, em uma cidade do interior paulista, uma senhora que aprontava poucas e boas. Toda vizinhança dessa mulher sabia das maldades que praticava, principalmente com seus empregados. Certo dia, em conversa com ela, disse-me: “Seu Fulano, Deus é bom demais. Na hora de morrer é só confessar os pecados para o sacerdote e ele nos perdoará”. Essa atitude se chama cinismo. E ela era tida como carola!

“Eu afirmo que ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito. A pessoa nasce fisicamente de pais humanos, mas nasce espiritualmente do Espírito de Deus. Por isso não se admire de eu dizer que todos precisam nascer de novo. O vento sopra para onde quer e ouve-se o barulho que faz, mas não se sabe de onde vem e nem para onde vai. O mesmo acontece com todos os que nascem do Espírito”. (Evangelho de João, capítulo 03, versículo 05).
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O que se pode entender até agora, segundo história da humanidade, é que mesmo ameaçados pelo inferno e purgatório entre outras malignidades, o homem não consegue se desvencilhar do materialismo. Finge que acredita nas Divindades e tenta mandar um “171” (Código Penal Brasileiro – estelionato) para si mesmo, pensando assim livrar-se das provações futuras. “A semeadura é livre, a colheita, obrigatória”. Não tem como mudar isso. Na medida em que nos desprendemos do excesso negativo inserido em nossas vidas, vamos adquirindo serenidade e aceitando a morte como uma nova oportunidade.
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*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui:
jgarcelan@uol.com.br
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38 comentários:

  1. Bom dia amigos (as)...
    Quantas vezes precisei responder para amigos e amigas esta pergunta-título da crônica desta sexta-feira do amigo-irmão J. Morgado: "você tem medo de morrer?" E confesso, não é uma resposta fácil. Se a pergunta é feita para um jovem de 20 anos, cheio de saúde, alegre e descontraído, você sempre vai ouvir: "eu não tenho medo nenhum!" Mas, experimente repetir a frase para um doente numa cama de hospital, se tiver coragem para tanto. Não será preciso que eu diga a resposta que vai ouvir, claro.

    Não penso que o medo da morte esteja apenas ligado aos bens materiais que temos nesta Terra e relutamos em deixá-los. Muitos lutam pela vida porque sabem que existem pessoas que precisam de sua ajuda e ficarão em situação difícil caso ele ou ela venha a faltar. Todas as religiões procuram amenizar o temor pela morte, com promessas de vida em outro mundo, ressurreição com uma volta de Cristo a Terra ou então a reencarnação, pregada pela doutrina espírita. O certo é que a maioria não quer saber de trocar o certo pelo duvidoso. Adepto do mais vale um nas mãos do que dois voando, estou entre eles.

    Um assunto polêmico, vale a pena você opinar e dizer se tem ou não medo da morte.

    Um forte abraço!

    Edward de Souza

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  2. A simples menção morte já nos causa arrepios. Eu procuro viver da melhor forma possível e não pensar nesta hipótese. Tinha um tio hipocondríaco que via a morte em todos os cantos. Para cada dorzinha de cabeça um remédio. Envelheceu muito cedo, com 60 anos dava a impressão que tinha mais de 80. Seu estágio neste mundo, preocupado apenas com bens materiais, doenças e medo de morrer, não foi dos melhores. Faleceu aos 66 anos, deixando uma polpuda herança para os dois filhos que tinha do primeiro casamento, sem ter nenhum prazer na vida.

    Também entendo, J. Morgado, que a vida não é só prazeres, mas convenhamos, não podemos desprezá-los e viver escravos do trabalho ou então preocupados se vamos morrer hoje ou amanhã. Eu respeito e gosto da doutrina espírita, no entanto, penso que se eu morrer, a Andressa acabou alí. Ela, a mesma Andressa não voltará a este mundo para reencontar seus amigos, amigas, parentes e o lar em que vivia. Meu espírito sim, de acordo com o espiritismo, portanto, esta, para mim, é a única vida, quero preservá-la o máximo possível e lutar para que meus sonhos se realizem.

    Parabéns pela crônica.

    Bom fim de semana!

    Andressa - Cásper Líbero - SP

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  3. Oiê, amigos (as)...
    Outro artigo polêmico do mestre Morgado e que, em função disso (óbvio) desperta opiniões divergentes.
    A morte, acho, é conflitante já que, comprovado, ninguém voltou pra contradizer. Todos, indistintamente e a sua maneira, temem a morte.
    Ao professar uma crença o cidadão, pelo ato, confessa seu temor ao mistério, que é a morte, e agarra-se em algo para amenizar o desfecho.
    A hipocrisia e o agocentrismo é que conduzem a todas as crenças.
    A propósito: a TV está mostrando, em pequena série, a vida de Chico Xavier, igualmente polêmica, discutível e confusa.
    ... por ser super polêmico, o artigo dos mestre Morgado desperta atenção e reflexões..

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  4. Bom dia, J. Morgado!
    Respondendo a pergunta de uma forma simples. Eu tenho medo de morrer. Mas, entendo que se formos ficar a pensar na morte acabamos deixando de aproveitar a vida como devíamos, mesmo ciente que a morte chega para todos e não temos como mudar isso. Pergunto: vida eterna? Reencarnação? Paraíso? Quem pode afirmar com certeza que uma destas hipóteses é verdadeira? São tantas as perguntas e nenhuma resposta concreta. Alguém nesta terra se lembra de quem foi no passado, numa vida anterior? No fundo, um consolo para quem se apega numa destas crenças, mas a dúvida vai sempre existir.

    Bom fim de semana a todos!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP

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  5. Bom dia juliano!!!

    Ninguem voltou para dizer...
    Nunca vi nada...
    Jamais houve provas...
    É apenas balela...
    Tudo termina...
    Depois, o nada...
    Filosofia de buteco...
    Não há provas...
    etc...

    Que pena que assim ainda vivam os homens, sem enxergar um palmo a frente do nariz, arkasacof, mesmer, cel. a. rochas, gabriel dellanne, cesare lombroso, etc, etc, etc...
    O triste é apenas enxergar o que é convencional aos interesses, algemas perversas ainda nos tangem como orgulho, a vaidade e o egoísmo.
    "sei que nada sei" deveria fazer mais eco em nos do que os grilhoes da cegueira obscura da consciencia adormecida!
    Acreditar, isto pode ser deixado de acreditar, quando se depara com a realidade, certeza Juliano, a certeza viva, não é para todos, só para os que tem a coragem de ver com olhos de ver...

    um abraço fraternal

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  6. O Sr. Eduardo teria as provas a ser apresentadas de uma vida eterna, reencarnação ou paraíso? Gostaria que, sem fanatismo religioso, nos apresentasse, por favor, uma vez que ele é o único a enxergar neste blog. Somos todos cegos, não enxergamos nem um palmo a frente de nossos narizes, porque optamos em ser realistas, nada mais que isso!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP

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  7. Bom dia

    Adorei as ilustrações tétricas que o Edward, inteligentemente colocou para dar mais ênfase ao assunto morte.
    Aliás, figuras criadas ao longo da história religiosa universal para sugestionar os crentes e deles tirar proveito.
    Segundo os religiosos, somos a imagem e semelhança de Deus. Está na Bíblia em Gênesis.
    Pergunto aos leitores: Deus é carne ou espírito? Respondo: Espírito.
    Se formos à semelhança de Deus somos então o que?
    O medo da morte é proporcional a maneira que os vivos tentam levar a sua existência.

    Um abraço a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  8. Queridos amigos!! medo de morrer? um acho que a pergunta deveria ser: medo de viver!!
    O corpo físico sofre muito mais do que o espírito! então...não tenho medo de morrer e sim de viver! mas vou vivendo e aproveitando tudo de bom, que ainda tenho por aqui!! meu corpo físico precisa disso...muito mais que o meu espírito!! esse sim, ainda vai esperar um pouco!!
    Abraços
    Lhú Weiss

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  9. Voltei só para dizer que tem em alguns momentos que seu blog está abrindo juntamente com outras propagandas de outros blogs. e na hora de postar comentários, a postagem nem sempre sai correta, então, espero que meu comentário tenha chegado até vocês!!
    Abraços
    Lhú Weiss

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  10. Olá Lhú, querida amiga que goza os ares privilegiados de Vancouver, no Canadá, infelizmente estes spams continuam aparecendo vez ou outra quando abrimos o blog ou então tentamos acessar os comentários, mas não percebi nada de irregular no momento da postagem dos comentários. No entanto, alertado por você, vou tentar ver o que se passa e enviar um comunicado, ou um relatório sobre isso para o Google, normalmente tomam providências. Obrigado, amiga, logo mais vou visitar seu blog.

    Meu querido amigo-irmão J. Morgado, voltei da correria e pretendo empreender outra em instantes, torcendo para que São Pedro derrame água do céu, mas sem violência, para amenizar o calor terrível de 38 graus nesta região nordeste do Estado de São Paulo. Faz mais de uma semana que não vemos uma gotinha de água por estas bandas. Teria São Pedro esgotado seu estoque na Região Serrana do Rio?

    Sobre as ilustrações de sua crônica, caro Morgado, são estas as sempre conhecidas figuras que o imaginário popular traça sobre a morte. Um horrível esqueleto ambulante com foices nas mãos, felizmente sem o martelo, e um enorme e tétrico vestido com capuz que lhe cobre a caveira horrorosa.

    Abraços...

    Edward de Souza

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  11. Oi J. Morgado, como sempre um tema interessante abordado por vc nesta crônica de hoje, sexta-feira. Falando sobre estas ilustrações que o Edward postou e também comentou logo mais acima, elas, com certeza, contribuem sobremaneira para o medo que aprendemos, desde criança, a ter da morte. Estas figuras aterradoras são mostradas até mesmo em livros editados para crianças, já repararam? Fosse um anjo lindo e bondoso, quem sabe nosso temor diante da morte diminuiria, não sei.

    Não faz muito tempo li um artigo do escritor e jornalista Rubem Alves. Ele escreve com propriedade que o medo não é uma perturbação psicológica. Ele é parte da nossa própria alma. O que é decisivo é se o medo nos faz rastejar ou se ele nos faz voar. Quem, por causa do medo, se encolhe e rasteja, vive a morte na própria vida. Quem, a despeito do medo, toma o risco e voa, triunfa sobre a morte. Morrerá, quando a morte vier. Mas só quando ela vier.

    Finaliza o trecho acrescentando: "esse é o sentido das palavras de Jesus: “Aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á. Mas quem perder a sua vida, a encontrará.“ Viver a vida, aceitando o risco da morte: isso tem o nome de coragem. Coragem não é ausência do medo. É viver, a despeito do medo".

    Beijos a todos e um lindo final de semana!

    Giovanna - Franca - SP.

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Boa tarde, J. Morgado!
    A morte é a única certeza que temos. Meu avô contava um caso até certo ponto engraçado, não fosse trágico para o personagem, um sitiante que certo dia encontrou-se com a morte pelo caminho. Conseguiu convencê-la a ser sua comadre e ganhou a promessa que jamais seria incomodado por ela até os seus 90 anos de idade. Os anos se passaram, o sitiante feliz tocava sua vida até que, ao olhar na folhinha, viu apavorado que no dia seguinte estaria completando 90 anos de idade.

    Chamou sua companheira e tramou com ela um plano. Logo cedo iria pintar o rosto com carvão, ficaria negro para não ser reconhecido pela morte, que fatalmente viria buscá-lo, conforme o combinado. Dito e feito. Logo pela manhã, com a foice em uma das mãos, a morte bateu à porta do sitiante, que acocorou-se ao pé do fogão a lenha. Perguntou sobre o compadre dizendo que tinha um encontro com ele para levá-lo e a mulher respondeu que ele havia viajado, só deixando o empregado negro, que alí estava, perto do fogão. A morte não pensou duas vezes e sentenciou: "pena que o compadre não está. Para não perder a viagem, levo seu empregado negro mesmo.

    Moral da história: da morte, ninguém escapa!

    Abçs

    Juninho - SAMPA

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  14. Olá gabriela !!!

    Quando o homem enfrentava a peste negra na europa, forte foi o pensamento de que Deus estaria punindo os homens, o que foi muitos anos mais tarde desmentido pela ciência.
    Quando o homem caia sobre o abalo de doenças, ideias de que o demonio estaria matando os homens era disseminada na sociedade, até o pesquisador descobrir a ação de fungos e com isso a penicilina, e sem contar que com o microscopio se descortinou o universo invisivel aos olhos dos homens.
    quando copernico trouxe a teoria do heliocentrismo, seria condenado a fogueira ou deveria negar a teoria, o que mais tarde restou confirmado.
    Realmente gabriela eu não tenho provas nenhuma, pois não sou homem de capacidade suficiente inteligencia e pesquisa, pelo metodo do positivismo, de francis bacon, adotado pela ciencia moderna, para atestar teoria diante dos fatos pesquisados.
    Ciencia e religião são peças fundamentais contra a ignorância e misticismo, contra a dominação dos menos esclarecidos, por parte de alguns portadores de bom vernaculo e de grande magnetismo pessoal.
    Também a algum tempo, e não muito atrás, os negros eram considerados criaturas sem alma, por isso podiam ser escravizados, assim como a mulher que deve ser submissa ao homem por ter vindo da costela deste
    Peço desculpas se acaso consternei alguns de seus sistemas, mas é chegada a hora de não mais nos deixarmos enganar, por este motivo sugestiono uma pinceladas pela pesquisa cientifica de Lombroso "Hipnotismo e Mediunidade", livro este em que demonstra esse genio Italiano, a farsa e o engano sobre essa tematida do qual falamos, chegou a conclusão cientifica comprovada e atestado por iminentes cientistas da epoca de todo o mundo, que fiscalizaram a pesquisa e teve a grandeza de admitir publicamente o engano que cometera em assumir posicionamento equivocado antes de chegar a conclusão final
    Certamente, poderia citar outros tanto iminentes pesquisadores, esses sim comprovaram com fatos, em pesquisas serias, mas que ainda são desconhecidas por grande gleba da sociedade.

    um abraço fraternal

    Ps: não me chame de senhor tenho certeza absoluta que a senhora é um pouquinho mais velha do que eu, mas se vc me chamou de senhor porque sou amigo do octogenario Juliano, ai sim, eu irei entender, rsrsrsrs, abraços gabriela!

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  15. Olá Amigos

    Boa tarde

    Ampliando um pouco mais as informações do Eduardo, a quem não vejo há muito tempo, sugiro aos leitores que leiam a biografia de William Crookes, inglês (1832/1919), um dos grandes cientistas do século XIX.
    Certa ocasião foi chamado pela rainha para que investigasse e provasse que não existiam fantasmas.
    O local era um castelo que se dizia assombrado.
    Durante cinco anos, Crookes investigou incansavelmente os fenômenos que aconteciam no castelo.
    Voltou à rainha e disse: Sinto muito majestade, os fantasmas existem!
    Vejam também a biografia de Camille Flamarion, o grande cientista e astrônomo francês.

    Um abraço a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  16. Olá Lhu Weiss


    Obrigado pelo seu comentário.
    Como você adivinhou que uma de minhas próximas matérias especial terá como título, “VOCÊ TEM MEDO DE VIVER?”.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  17. Olá Amigos

    A maior parte da população mundial acredita na reencarnação. A exceção fica por conta dos católicos e seus prepostos, os protestantes e os evangélicos, além naturalmente dos ateus que não ultrapassam a casa dos dois ou três por cento.
    Mesmo assim, a palavra reencarnação foi tirada do Novo Testamento e trocada por “ressurreição” por volta do ano de 517, para atender a vontade de uma rainha assassina chamada Teodora.
    Apenas como informação.
    Os fatos podem ser encontrados na internet.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  18. Oiê, amigos (as)...
    Na esteira das opíniões e comentários sobre o artigo de hoje do mestre Morgado, com todo respeito, entendo que o fato de em nenhum momento da vida, exceto a época de Jesus Cristo e mesmo assim há controversias, ninguém ter retornado pós morte, dismistifica qualquer crença em reencarnação, espírito, alma e outros dogmas que indicam vida após a morte.
    Somente uma pessoa não integrada a realidade e a própria vida pode argumentar que não tem medo da morte. Todos, indistintamente, temem o desfecho da vida. Deus, supremo e onipotente, deu a vida aos seres e, alí encerra sua missão, já que a existência é o maior bem que se pode receber.
    Quando a vida se esvai, acabou tudo.

    abraços
    Oswaldo Lavrado

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  19. Olá Lavrado

    Meu bom amigo

    Estou tomando a liberdade de lhe fazer umas perguntas.
    Deus na sua Onipotência e bondade criou os seres humanos para viver na Terra. Responda-me, por favor, qual a razão de tanta desigualdade?
    Por que alguns nascem ricos e outros pobres?
    Por que alguns nascem aleijados e outros sãos?
    Por que alguns sofrem mais do que os outros?
    Por que alguns nascem mais inteligentes do que os outros?
    Por que crianças de três e quatro anos conseguem tocar difíceis rapsódias ou pintar ou dançar...
    Ficarei satisfeitíssimo se você me responder satisfatoriamente essas perguntas.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  20. Quando se fala de morte...todos mudam de assunto! Como diz um amigo meu: Até prova em contrário, sou imortal!! É um modo simpático de se desviar do que não quer ouvir.
    É preciso pensar na morte, para entender a vida.
    Quando era garota tinha medo até dos cemitérios. Meu pai morreu e passei a achar que ali era um lugar de paz. Todas as semanas levava-lhe flores.
    Mas continuava a ter medo da morte!
    Um dia, meu marido partiu...era o amor da minha vida. Deixei de ter medo da morte, apenas tenho medo do sofrimento porque acompanhei durante quatro meses o desmoronar de uma pessoa que me era querida e que, para além da doença, sofria por nos deixar.
    Desde pequenos deveriamos ser confrontados com a morte para que tivessemos desde cedo a noção
    verdadeira que estamos aqui apenas de passagem.
    Gostei da sua crónica.
    Beijo
    Graça (Portugal)

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  21. Oiê, amigos (as)...
    Mestre Morgado, suas perguntas certamente não poderão ser respondidas por serem subjetivas e sob risco de travar uma pinimba desgastante, inútil e que poderá caminhar na contra mão de nossos objetivos. Também, caro mestre, não gostaria de transformar este espaço democrático, inclusive com temas intrigantes e inteligentes como o de hoje, em mural de discussões dirigidas, individuais e não produtivas.
    Alguém já alertava: religião, política e futebol não se discute: Eu acrescento, doutrinas também não. Pode-se discutir um dogma, negá-lo, nunca.
    Com todo respeito...

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  22. Ótimo tema. Parabéns pela escolha. Da morte, não tenho medo. Porém, temo a natureza humana mesquinha nas tantas formas de pensar e organizar países, religiões e grupos sociais. Se existirem outras vidas, torço para que não sejam imersas em soberba onde pouco se pensa e pouco se realiza.

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  23. Eduardo, retirei o senhor a seu pedido, desculpe-me, mas achei que era um pouco mais velho que eu. Com todo o respeito que você merece, mas como este blog é democrático, me diga uma coisa só: você acredita que a mulher veio ao mundo da costela do Adão? Foi isso que comentou, logo mais acima. Acredita você que Eva comeu a maçã no "paraíso" e por esta razão existe hoje o pecado? Acredita no purgatório? E que os tais fantasmas em castelos, coisa do arco da velha, citados pelo J. Morgado são espíritos reencarnados que vieram tirar nosso sossego aqui na Terra? Padre Quevedo que o diga... Não acredito que estou lendo isso neste blog. E estas perguntas feitas pelo J. Morgado, sobre as desiguldades sociais? A resposta que ele queria ouvir é que são pobres coitados que reencarnaram para pagar seus pecados neste mundo? Absurdo se a doutrina espírita prega que Deus é amor e não pune ninguém. Porque seria Ele tão vingativo assim? Olha, vocês me assustaram e a partir destes "ensinamentos", passei a ter medo da morte. Vai que eu seja castigada e volte em forma de fantasma para ficar enclausurada a vida toda num velho castelo cheio de ratos e baratas (arghhhhh.), e ainda por cima sendo obrigada a arrastar correntes.

    Bom fim de semana, dou por encerrada minha participação.

    Gabriela - Cásper Líbero - São Paulo

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  24. Boa noite J. Morgado e Eduardo!
    Acreditam alguns comentaristas que a alegoria bíblica da criação da mulher tinha uma finalidade social: incutir no homem o respeito pela companheira tirada da sua própria carne. A verdade, ao que parece, é outra. Esse objetivo seria melhor atingido se Deus criasse o casal ao mesmo tempo. A Bíblia deu preferência ao homem e colocou a mulher em segundo plano. O motivo deve ser a necessidade de atender aos preconceitos da época. Mas é incrível que até hoje, no mundo inteiro, multidões de pessoas acreditem que Adão dormiu sozinho e acordou acompanhado de Eva, porque Deus lhe tirou uma costela e dela fez a primeira mulher.

    A passagem figura no Cap. II do Gênesis, versículos 18 a 25. Note-se que Deus já havia criado todas as coisas, o mundo já estava feito e povoado de animais, com Adão solitário no Éden, quando a mulher foi criada. Tudo concorre para a sua situação de dependência e subserviência das sociedades patriarcais. O próprio Moisés não compreenderia a mulher criada ao mesmo tempo que o homem. Por isso, o espírito-guia do povo hebreu, que na verdade era o deus-familiar de Abrão, Isaac e Jacó, lançou mão dessa alegoria ingênua e poética, proveniente de lendas folclóricas.

    Quem estuda, na História das Religiões e na Antropologia cultural, o problema das cosmogonias antigas, não tem dúvida quanto à natureza lendária e alegórica dessa passagem bíblica. Basta recordar os processos mitológicos de criação, em que os próprios deuses eram tirados do corpo de outros deuses e as criaturas humanas também, como no caso muito conhecido da descendência de Brama, na índia. Aceitar, pois, literalmente, o relato bíblico da criação da mulher é deixar de lado a nossa faculdade de pensar, que Deus nos deu para que seja usada e desenvolvida cada vez mais.

    A situação de dependência da mulher se justifica ainda com a alegoria do pecado original, pois é a mulher, criatura inferior, que põe o homem a perder. O Cristianismo veio modificar essa situação, típica das sociedades patriarcais de toda a Antiguidade, ao valorizar a mulher no plano espiritual, como vemos no Novo Testamento, a começar do nascimento do Messias. O Espiritismo, que representa o desenvolvimento natural do Cristianismo, completa essa modificação, ao revelar que homem e mulher só existem como expressões da vida nos planos inferiores.

    O espírito não tem sexo e se encarna neste ou naquele sexo de acordo com as suas necessidades evolutivas. Por isso Jesus ensinou que os espíritos "nem se casam nem se dão em casamento, pois são como os anjos do céu", como vemos na passagem de Mateus sobre a ressurreição (Mateus, 22:23-33). E Paulo sustenta o mesmo princípio, afirmando que em Cristo, na vida espiritual que ele nos oferece: "não há nem homem nem mulher". (Gaiatas, 3:28).

    Por isso é preciso saber o que se comenta, principalmente quando se fala numa doutrina como a espírita.

    O texto que postei foi extraído do livro: "Visão Espírita da Bíblia" de J. Herculano Pires.

    Linda semana pra vocês!

    Martinha – Metodista - SBc

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  25. Amigos do blog de ouro,bôa noite.
    Como sempre e invariavelmente,mais um artigo polemico do mestre amigo J.Morgado que sempre expõe seus pontos de vistas para que nós,seus leitores opinem concordando ou divergindo do mesmo.
    Exelênte a oportunidade para se discutir tão polemico assunto.
    De meu lado só posso dizer que já vi a mórte de pérto algumas vêzes e éla me causou muito mêdo,não de morrer propriamente dito,mas de deixar ao desamparo minha familia.
    Hoje pósso dizer com todas as letras,NÃO TENHO MÊDO da mórte,pois considero minha missão cumprida,desde o momento em que criei minhas filhas,plantei algumas árvores,li alguns livros e o melhór,conheci MEU NÉTO, então,quando "éla" chegar,não vai mais me causar mêdo.

    Parabéns Juliano pelo artigo,Edward pelo "nosso" blog e um abraço aos demais companheiros que aqui compareceram

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  26. Boa noite, Gabriela, já que você citou o nome do Padre Quevedo, permita-me dizer que as obras e livros dele estão entre as melhores do mundo! Padre Quevedo veio para o Brasil por ser o país mais supersticioso do mundo! Como ele é parapsicólogo, foi um campo fértil. Ele não ataca os espíritas, mas sim a doutrina. Quem quiser acreditar que os espíritos estão por aí, vagando, movendo mesinhas, etc., que dê um lápis a um analfabeto e espere que ele escreva meia letra que seja. O que eu sei é que tem gente ficando rica com "espíritos".

    Leia "Antes que os demônios voltem" e os livros sobre a mente do Padre Quevedo e sua vida vai mudar! Uma das frases do Padre Quevedo: “Claro que se afastarmos o ser humano a 50 metros de distância do suposto “fantasma'” o mesmo desaparece, porque, geralmente, o fantasma é fruto da força do inconsciente (energia) do vivo! Em alguns outros casos tratam-se de fraudes destinadas a promover o espiritismo”.

    Só um detalhe, Gabriela: se você voltar como fantasma em algum castelo do mundo, por favor, me avise, adoraria ser assombrado por você!

    Boa noite!

    Arturzinho – R. Preto

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  27. Escreveu o maravilhoso Mario Quintana: “Um dia... Pronto!... Me acabo./ Pois seja o que tem de ser./ Morrer: que me importa? O diabo é deixar de viver!“ Isso mesmo. O terrível não é morrer; é deixar de viver. O terrível não é o que está à frente; é o que deixamos para trás. É um desaforo ter de deixar essa vida! Zorba, quando percebeu que seu momento chegara, foi até a janela, olhou para as montanhas no horizonte, pôs-se a relinchar como um cavalo e gritou: “Um homem como eu teria de viver mil anos!“ E eu pergunto: “Por que tanta modéstia? Por que só mil?“

    Bjos...

    Daniela - Rio de Janeiro

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  28. Olá Amigos

    Bom dia

    Li com atenção todos os comentários. Interessantes e divergentes alguns.
    Eu não tenho medo da morte. Preparei-me ao longo de meus quase 76 anos para o desenlace do corpo físico.
    E não pensem vocês que a minha vida foi um mar de rosas. Tive meus percalços como todo o ser vivente. Venci-os graças a minha força de vontade proporcionada pela fé.
    Há de se esclarecer algo.
    Acreditar ou não em determinadas doutrinas como no caso o Espiritismo é irrelevante.
    As histórias vivenciais nos mostram inúmeras pessoas que militavam crenças diversas fizeram mais pela humanidade do que qualquer outro ser vivente.
    “O PENSAR” é abordado pela filosofia chinesa com muita propriedade.
    Devemos nos libertar do pensar de outras pessoas e procurar o nosso próprio pensamento. Ou seja, raciocinar.
    Raciocinando e buscando através do estudo e de uma maneira de viver é que acharemos “nossa verdade”. Mesmo que essa verdade possa sofrer mutações através dos tempos. O mundo progride incessantemente e com ele, novas realidades.

    A todos o meu muito obrigado e um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  29. Bom dia, J. Morgado, muito interessante o tema e a interrogação: você tem medo de morrer? Minha intenção era lhe repassar essa pergunta, mas vejo que acaba de respondê-la, acima. Como todo o ser vivente nesta Terra, ou quase todos, tenho medo de morrer mas não ocupo meu pensamento com isso. Não teria nenhum sentido pensar que vamos morrer um dia, por isso o melhor seria cruzar os braços e esperar a hora chegar. Temos que enfrentar a vida com vontade e despreendimento e ocupar nossa mente com pensamentos positivos. De resto...
    Só queria saber, J. Morgado, como é estar preparado para a morte.

    Tenha um ótimo fim de semana!

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP

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  30. Olá Tânia Regina

    Bom dia

    Você me pergunta como é estar preparado para a morte.
    Minha resposta seria muito particular e, certamente não serviria para você linda menina.
    Cada ser humano é dono de uma individualidade própria. Não existem duas iguais.
    Busque em seu imo, uma resposta para sua própria pergunta e você a achará.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  31. Bom dia J. Morgado, gosto muito de ler suas crônicas, sempre aprendo alguma coisa. Só não discuto religião, não gosto, porque entendo que é complicado sempre, casa um tem seu ponto de vista sobre esse ou aquele assunto. Recebí, não faz muito tempo, algumas superstições japonesas sobre a morte e, a título apenas de curiosidade, vou mostrar algumas, com a sua permissão, claro.

    1) - Se você é daqueles que costuma tirar fotos com amigos e familiares para registrar os bons momentos que partilharam juntos, saiba que, segundo os japoneses, a pessoa que é fotografada entre duas pessoas é a primeira a morrer. Portanto, pense bem em como vai tirar a próxima foto!

    2) - Evite cruzar um funeral que estiver passando na rua. Caso contrário, é má sorte na certa!

    3) - Se você gosta de seus pais, evite cortar as unhas à noite, caso contrário, não poderá estar ao lado deles no leito de morte.

    4) - Muitos japoneses evitam o número 4 (“shi", em japonês) por associá-lo ao ideograma “shi”, que significa morte. O mesmo ocorre com o número 7, “shiti”, que é a combinação dos sons “shi” (morte) e “ti” (sangue). Por isso, evita-se comprar carros com placas que tenham esses números. Alguns hospitais, por exemplo, não possuem quartos com a numeração 4, 9, 14, 19, ou 42, pois a combinação destes sons sugere ocorrências desagradáveis ao enfermo.

    5) - O número 9, “ku”, remete à dor e ao sofrimento. O número 4-2 é pronunciado “shi-ni”, que significa “vai morrer”, 4-2-, “shi-ni-rei”, significa “espírito que morre” e os números 2-4, “ni-shi”, têm a mesma pronúncia de “duas mortes”. Nas maternidades, evita-se especialmente o número 4-3, “shi-zan”, pois esse som remete à palavra “criança que nascerá morta”.

    Bem, em meio a tantas superstições, podemos entender o porquê de os santuários e os templos japoneses oferecerem tantos tipos de amuletos, não é mesmo, J. Morgado? Aqui vale o ditado: “Na dúvida, é melhor prevenir do que remediar!”

    Bom final de semana!

    Vanessa - Campinas - SP

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  32. Bom dia brilhante jornalista J. Morgado!
    Na ausência do Mestre, Dr. Miguel Arcanjo, que se encontra na Suíça, participando da cúpula mundial de médicos realizada todos os anos para se debater assunto de importância nesta área, ao lado da Drª Laudemira Losako, tomo a liberdade de dar minha contribuição, na parte clínica, sobre o tema enfocado hoje, no blog do não menos brilhante jornalista Edward de Souza.

    De um modo geral, descontando as defesas das reflexões zen, das meditações transcendentais e de toda sorte de subterfúgios do medo e do temor do nada, a idéia da morte nos remete aos sentimentos de perda, portanto, em tese, nos desperta sentimentos dolorosos. Trata-se de uma espécie de dor psíquica, a qual muitas vezes acaba também gerando dores físicas, ou criando uma dinâmica incompreensível para quem a vida continua sorrindo. Poderíamos dizer que na Depressão, o tema morte está mais presente, seja o medo dela, seja a vontade de que ela aconteça casualmente ou, mais grave, sob a forma de ideação suicida. De qualquer forma, pensa-se na morte e, como não poderia deixar de ser, acompanha sentimentos dolorosos. Essa é uma dor psíquica, naturalmente movida por sentimentos de tristeza, de finitude, de medo, de abandono, de fragilidade e insegurança. Na espécie humana a dor psíquica diante da morte pode ser considerada fisiológica, mas sua duração, intensidade e resolução vão depender, muito provavelmente, de como a pessoa experimentou a vida. Diz um ditado: “teme mais a morte quem mais temeu a vida”. Durante a fase de enfrentamento da morte, o paciente é estimulado a profundas reflexões sobre a própria vida; se lhe foi satisfatória sua trajetória de vida, se houve algum desenvolvimento emocional, se podem criar vínculos afetivos fortes e permanentes, se ele pode auxiliar a outros seres humanos. Orientado psicologicamente (cognitivamente) poderá ser possível que, apesar de doloroso, esse momento possa ter um importante e saudável balanço emocional.

    Este tópico é interessante, prestem atenção: Havendo deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu, a pessoa entra no terceiro estágio; a barganha. A maioria dessas barganhas é feita com Deus e, normalmente, mantidas em segredo. Como dificilmente a pessoa tem alguma coisa a oferecer a Deus, além de sua vida, e como Este parece estar tomando-a, quer a pessoa queira ou não, as barganhas assumem mais as características de súplicas. A pessoa implora que Deus aceite sua “oferta” em troca da vida, como por exemplo, sua promessa de uma vida dedicada à igreja, aos pobres, à caridade... Na realidade, a barganha é uma tentativa de adiamento. Nessa fase o paciente se mantém sereno, reflexivo e dócil (não se pode barganhar com Deus, ao mesmo tempo em que se hostilizam pessoas). É claro que interessa, à psiquiatria e à medicina melhorar a qualidade da morte (como sempre tentou fazer em relação à qualidade da vida), que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz, com dignidade e bem estar emocional. Assim ocorrendo, o processo até a morte pôde ser experimentado em clima de serenidade por parte do paciente e, pelo lado dos que ficam, de conforto, compreensão e colaboração para com o paciente.

    Espero ter contribuído com o blog ao abordar este importante tema que é a morte!

    Dr. Sebastião Honório - Médico-cirurgião - setor de psiquiatria da USP e palestrante internacional.

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  33. Olá Dr. Sebastião Honório

    Boa tarde

    Obrigado por suas palavras gentis e sua magnífica explanação sobre a morte e a vida.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  34. Deus sempre deu luz aos humildes, e as nega aos soberbos.
    Essa historinha que ninguém nunca voltou para falar se a o outro lado existe ou não, é conversa de principiante descrente, metido e soberbo.
    Eu sou um dos milhares de testemunhas viva segundo a matéria, que voltou do mundo dos espíritos para a vida física!
    Recordo com exatidão alguns lances de uma das minhas vidas passadas.
    Eu era uma criança de doze anos no cais do porto de santos, segurando na mão do meu pai a espera do embarque num navio a vapor rumo à frança, aonde eu estudei em um colégio interno, até a minha formatura em medicina.
    Eu tenho como todos os mortais um incrível sentido de sobrevivência, mas medo do desenlace carnal, jamais.
    A não ser em condições absurdas de um horroroso acidente e que eu peço insistentemente ao mestre que isso nunca venha ocorrer comigo, pois já perdi uma vida acidentalmente ainda jovem na minha última encarnação, e conheço muito bem os dissabores de um desenlace carnal prematuro.
    Não sei se eu sou um privilegiado ou não, mas fui mais orientado pelo meu pai depois de “morto”, do quando ele ainda era “vivo”.
    As riquezas esclarecedoras do espírito imortal estão sempre nos atropelando, nós é que somos do couro grosso e não percebemos a suavidade das abordagens esclarecedoras.
    Morra! Mas morra consciente, senão vocês vão dar muito trabalho às equipes de socorro do mundo astral, que estão sempre à mercê em nome do cristo para melhor servi-los.

    Padre Euvideo.

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  35. Os cientistas achavam que o núcleo de um átomo fosse algo material, mas descobriram que o núcleo é uma energia concentrada.
    A dedução da física quântica é que o nosso físico é um aglomerado de energia concentrada sob o comando de algo mais sutil além do cérebro.
    É ai que entra a ant-matéria, ou o corpo astral.
    A desassociação dessa energia concentrada não é capaz de desassociar a ant-matéria (duplicata etérea da matéria), que conserva a última personalidade que fora animada na energia concentrada chamada físico.
    Supomos então que, todos nós que caminhamos pela terra somos espíritos em freqüência diferente dos espiritos da terra ant-material.
    Da mesma forma que a ant-matéria acopla na energia concentrada formando um duplo etéreo, a energia concentrada libera a duplicata etérea para o mundo ant-material.
    Assim resumidamente e científicamente falando temos uma noção do que é encarnação e reencarnação.

    Padre Euvideo.

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  36. Fiquei impressionada com os dois últimos comentários, feitos pelo Dr. Sebastião Honório e Padre Euvídeo. Li ontem a crônica sempre perfeita de J. Morgado, no momento em que discutiam mais acirradamente o assunto realmente empolgante tratado neste blog. Para não interromper o diálogo que se travava na ocasião, resolvi voltar hoje e fiquei encantada com a explanação do médico Sebastião Honório e depois do Padre Euvídeo, este último, parece-me, com profundo conhecimento religioso. Não tenho competetência para analisar, como gostaria, estes dois comentários, mas deixo ao Dr. Sebastião Honório e ao Padre Euvídeo, minha admiração pelos comentários e, claro, ao J. Morgado, aplausos pela crônica maravilhosa que mexeu com todos os leitores deste blog.

    Um lindo domingo!

    Larissa - Santo André - SP

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  37. Quando escrevi o meu comentário não percebi que o padre Euvídeo postava outro que ainda não li, logo acima. Vou fazer isso agora.

    Larissa - Santo André - SP

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  38. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsegunda-feira, 31 janeiro, 2011

    Caro Amigo J.Morgado,

    Sendo o fenômeno da morte física um fato, precisamos entendê-la e aceitá-la com naturalidade. Evidentemente o medo da morte tem várias origens, e uma delas é o medo inconsciente do encontro com a nossa própria consciênca.
    Portanto precisamos viver uma vida plena de amor, de caridade para com os nossos irmãos. Procurar vivenciar o perdão, desenvolvermos a nossa capacidade de compreensão. Trabalhar para melhoria íntima, intelectual e moral. Manter a paz de consciência é o melhor antídoto para inibir o medo da morte.

    Abraço fraterno,

    Luiz Antônio de Queiroz
    SSdoParaíso-MG

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