segunda-feira, 29 de novembro de 2010

As transmissões esportivas de rádio invariavelmente reservam emoções diferenciadas para quem ouve e, especialmente, para os que estão diretamente nela inseridos. Nos quase 30 anos que fizemos parte da equipe de esportes da Rádio Diário do Grande ABC, tivemos aventuras gratificantes (outras nem tanto) pelos estádios deste Brasil que, parece, será sede da Copa do Mundo em 2014.
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Corria o ano de 1992 e o Campeonato Brasileiro estava chegando ao final com Botafogo, Flamengo, Atlético/MG e Internacional disputando as semifinais. A equipe de esportes da Rádio Diário iria acompanhar, in loco, ao menos um jogo por rodada em qualquer lugar do Brasil. Uma quarta-feira, eu (comentarista) e Rolando Marques (narrador), embarcamos, em avião, para Belo Horizonte, onde à noite o Galo enfrentaria o Mengo, no Mineirão. Nossa desdita começou no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde o vôo para Belo Horizonte, marcado para as 12h saiu às 17h. Nosso bilhete marcava como destino o aeroporto da Pampulha, ao lado do Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão. No entanto, por problemas técnicos, a aeronave aterrissou no aeroporto dos Confins, na região Metropolitana de Belo Horizonte e a quilômetros de distância da Pampulha. Eram, então, 18h30, pois teve uma escala, não programada, no Galeão, no Rio de Janeiro. Nossa adrenalina já estava a mil pelo receio de começar a transmissão com atraso, falha imperdoável em se tratando de rádio.

Chegando a BH, um amigo nosso aqui de São Bernardo, José Chéu da Silva, então árbitro de futebol da CBF - Edward de Souza o conhece bem - nos aguardava no aeroporto, (previamente alertado que o desembarque seria no Confins). O Chéu residia em Belo Horizonte e estava escalado pela CBF como quarto árbitro do jogo. Gentil e prestativo, ele nos levou ao Mineirinho, ginásio de esportes de BH, anexo ao Mineirão, na Pampulha, onde arranjou acomodações para o pernoite. Outro desastre, embora o preço da pousada fosse simbólico (tipo R$ 6 por pessoa) as instalações eram precárias. Debaixo das arquibancadas do ginásio os espaços foram transformados em hospedagem para atletas, com camas em concreto, colchões que mais pareciam capachos e roupas de cama que certamente seriam recusadas por moradores de rua.

Não havia saída para recusa por dois motivos: o anfitrião era nosso amigo de longa data e não seria educado declinar da oferta e não havia mais tempo a perder porque em menos de meia hora teríamos, o Rolando e eu, que entrar no ar. Catamos nossa parafernália de rádio e rumamos para o Mineirão (foto a esquerda), que formigava de gente. Por ser a fase semifinal do Brasileirão, centenas de emissoras de rádio, TV, jornais e revistas do Brasil e, quem sabe, do mundo, estavam no estádio e, claro, não havia cabines para acomodar todos. Como era esperado, a Rádio Diário e todas as outras que não fossem de Belo Horizonte e São Paulo, foram jogadas para as arquibancadas cobertas, no reservado, que estava mais para galinheiro. Propositadamente, as rádios do Rio de Janeiro também foram pra lá, já que os mineiros estavam bronqueados com a imprensa do Rio e enfiaram as emissoras cariocas no pardieiro.

Alguns torcedores, reconhecendo uma equipe carioca, não deixaram por menos e fustigavam os profissionais da rádio com palavrões, xingamentos, bolas de papel, copos com urina e tudo que podiam arremessar. Como eu e o Rolando estávamos ao lado da Tupy carioca, sobrou também pra gente, pois a torcida sabia que quem estivesse no espaço não era mineiro. Então, salve-se quem puder. Antes mesmo do jogo começar, o comentarista Luiz Mendes (Rádio Tupy do Rio) recebeu um pedaço de concreto na testa e desmaiou sangrando. Fui o primeiro a socorrer o companheiro acionando um policial que se encarregou de levar o veterano radialista ao centro médico do estádio.

A situação se complicou quando o árbitro paulista, Dulcídio Wanderley Boschila (foto a esquerda), falecido em São Paulo, em 14 de maio de 1998, aos 59 anos), marcou um pênalti para o Flamengo e convertido por Bebeto. Parecia que o estádio viria abaixo. Sobre nossas cabeças, na jaula destinada às emissores excedentes, voava todo tipo de objeto. Uma latinha de cerveja vazia (uma pena) veio me cumprimentar diretamente no rosto. Uma sandália acertou a cabeça do Rolando, que tentava disfarçar sua calvície com um boné tipo padeiro lusitano e que voou para longe e não mais foi encontrado. Um sufoco interminável, transformado em pavor, ao sentir um bando de celerados descarregar sua ira e frustração nos profissionais forasteiros que estavam no Mineirão.

Encerrado o jogo com a vitória do Flamengo, e os impropérios e ameaças dos atleticanos que ainda restavam, encontramos na porta do estádio o companheiro Luiz Mendes com uma faixa na cabeça que encobria sua careca e o ferimento provocado por um insano. Agradeceu nossa solidariedade e sumiu em direção a viatura com o logotipo de sua rádio, mas não sem antes garantir que nunca mais voltaria a Belo Horizonte, principalmente ao Mineirão, onde, segundo ele, passou um sufoco nunca antes visto em sua já longa carreira de comentarista esportivo.

Para nós, Rolando e eu, restava ainda a odisséia de passar a noite sobre uma cama de concreto, num espaço úmido e frio. O Rolando, que era espírita, arranjou em uma banca noturna um livro próprio. Eu, sem essa prerrogativa, não por falta de alternativa, preferi passar a noite no boteco ao lado do Mineirão, acompanhado por umas cervejas no ponto. Pela manhã, num vôo direto, Pampulha/Congonhas, rumamos para São Paulo, deixando para trás mais uma missão cumprida. Outras viriam. Sim, antes que me esqueça... O Flamengo foi campeão daquele Brasileirão.
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*Oswaldo Lavrado é jornalista/radialista radicado no Grande ABC
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28 comentários:

  1. Bom dia amigos (as) deste blog...
    Depois de muita festa, a vida continua... E nada melhor que recomeçarmos com uma crônica escrita pelo amigo-irmão Oswaldo Lavrado, neste relato de hoje ao lado de outro querido amigo que nos deixou há alguns anos, um dos melhores locutores esportivos deste país, muitos que o conheceram podem comprovar o que estou dizendo. Rolando Marques, além de extraordinário locutor esportivo era a voz padrão das rádios Diário e Escala FM. Eu tinha a honra de dividir com Rolando as transmissões esportivas da rádio, a maior parte das vezes sob o comando de Oswaldo Lavrado. Com Rolando, eu apresentei um dos jornais mais ouvidos da Grande São Paulo, “Diário do Grande ABC no Ar”, exibido ao vivo das 23h00 a meia-noite e reprisado das 6 as 7 da manhã. Rolando morreu cedo, aos 50 anos e deixou enorme saudade.

    Neste relato de hoje outras figuras conhecidas, uma delas polêmica, José Chéu da Silva e Dulcídio Wanderley Boschila. Chéu, árbitro de futebol muito conhecido, é um bom amigo e estava sempre em nossos programas de rádio. Dulcídio, várias vezes tivemos a oportunidade de almoçar ou até jantar em sua companhia, depois dos jogos de futebol. Com Dulcídio no apito, vários jogos decisivos e polêmicos, entre eles o famoso Corinthians X Ponte Preta, que valeu o título ao “Timão” depois de 20 anos ou mais de jejum. Resultado normal e vitória merecida do Corinthians, a polêmica neste jogo ficou por conta da expulsão do centroavante Ruy Rei, da Ponte, o melhor jogador do time campineiro, logo no começo do jogo. Dulcídio alegava que o jogador o ofendeu, Ruy Rei desmentia e até hoje ninguém sabe o que aconteceu.

    Outro jogo polêmico que jamais esqueço com Dulcídio no apito foi entre Santo André x São Caetano. O Santo André precisava vencer para subir para a especial e o jogo estava zero a zero. A partida era realizada, o Lavrado pode me corrigir se errei, no estádio Lauro Gomes, do São Caetano. 45 minutos do segundo tempo e o zero persistia no placard. E o jogo não tinha fim, Dulcídio queria ver a bola rolando. Até que, aos 54 minutos, sem nenhum motivo para acréscimos, na cobrança de um escanteio saiu o gol do Santo André, marcado pelo Lance, ex- Corinthians – de cabeça. Era o que Dulcídio esperava. Nem deixou o São Caetano dar a saída, acabou o jogo. E que isto fique entre nós. No dia seguinte, Dulcídio estava desfilando com um Opala zero, carro de luxo naquela época. O presidente do Santo André era dono de uma concessionária de veículos GM. Cala-te boca!

    Mais para comentar sobre o texto, volto depois...

    Um forte abraço!

    Edward de Souza

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  2. Ôi Oswaldo Lavrado, apesar de não ser muito "craque" em futebol, não foi difícil adivinhar o porquê do título "Galo na Cabeça". Como o campeão foi o Flamengo e não o Atlético, que chamam de "Galo", com tantas pedradas que a Imprensa recebeu, uma delas atingindo com maior gravidade um comentarista do Rio, na cabeça, está aí a explicação. Literalmente falando, um galo na cabeça (rsrsrsrsrsrsrs). Acho uma delícia estas histórias de rádio, legal!

    Bjos,

    Gabriela - SP

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  3. Olá Oswaldo Lavrado e amigos.
    Meu Deus, quanta falta de respeito com as pessoas,pensei que esse fato só acontecia há pouco tempo, mas ao que vejo é problema antigo.
    Penso que essas pessoas que estão trabalhando deveriam contar com um local mais reservado.Sinceramente eu não iria esperar ganhar uma latinha na cabeça,sairia correndo,mas sei que vocês queriam cumprir com as obrigações.
    Nunca fui a um estádio, acho um horror,essa violência desacerbada,segurança quase não tem, e ainda há quem se arrisque.
    Pessoal minha querida cidade ficou linda, utilizaram garrafas pet para enfeitar e se mostraram muito criativos,sem falar na economia que fizeram.
    Beijosssssssssssssssss.

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  4. O tal Chéu é mui amigo, não Oswaldo Lavrado? Encaminhá-los a um alojamento deste tipo, debaixo das arquibancadas do ginásio era querer cozinhá-los em pouco tempo, com o calor que sei, faz em Minas Gerais. Estive recentemente em Belo Horizonte, onde mora tios e duas primas e não conseguia dormir a noite, tanto o calor que fazia naquela "terra", Deus meu. Para vc deu certo, encostou-se no boteco e refrescou-se por um bom tempo com sua cervejinha, mas seu amigo, lendo um livro debaixo daqueles concretos, coitado! Não sou vingativa, Oswaldo Lavrado, mas juro que daria um troco no Chéu, dia mais dia menos.........

    Bjos

    Tatiana - Metodista - SBC

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  5. Saudacoes a todos, em especial ao Oswaldo Lavrado, incluindo parabens pela cronica. Desculpem a digitacao sem acentos e outros quetais, pois estou em Buenos Aires. Parabens e abracos tambem, ainda que com atraso, ao escritor e jornalista Guido Fidelis pelo lancamento do novo livro, mais um em vasta producao de alta qualidade. E abracao ao Edward de Souza, sempre atuante no comando deste espaco. O dia aqui esta lindo, e vou desfruta-lo.
    Beijos a todos!
    Milton Saldanha

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  6. Uma coisa ficou mais que provado, meu caro Oswaldo Lavrado. As transmissões que você fazia, sem o Edward, ficavam monótonas. Não esta, que teve um tremendo de um quebra pau no estádio sobrando para todos vocês da Imprensa. Mas, fora do estádio você perdeu o companheiro de copo. Menos mal, pelo menos não sairam aquelas famosas aprontadas que os dois arrumavam quando caiam na festa depois do jogo, não é? Comportado, o Rolando deixou-se levar pela leitura e deve ter conseguido dormir debaixo das marquises depois de um bom tempo. Aposto que você pegou logo no sono, ou estou enganado?

    Abraços,

    Juninho - SAMPA

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  7. Prezado Oswaldo Lavrado, este comentarista que você citou em sua matéria, quando morei no Rio, se não me engano trabalhou anos a fio na Globo. Luiz Mendes deve ter passado muito rapidamente pela Tupy. Sei que foi locutor esportivo no começo de sua carreira pela Rádio Globo, depois de velho passou a comentarista, também na Globo. É muito conhecido no Rio e acredito que ainda esteja vivo. Pode até ser que no dia deste jogo, já em fim de carreira, Luiz Mendes estava na Tupy. Coitado, não merecia sofrer uma agressão assim tão covarde, isso revolta qualquer um.

    Gostei do relato. Recordei o grande Luiz Mendes.

    Um abraço,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP

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  8. Boa tarde, Oswaldo Lavrado!
    Creio que uma matéria anterior que você escreveu para o blog, também estava você e seu companheiro Rolando Marques, no Pacaembu, em São Paulo. Era um jogo que envolvia o Corinthians contra a equipe do São Caetano, acho. E o pau comeu solto. Comentamos sobre a tal violência em estádios, lembra-se? Na oportunidade, Oswaldo, você relatava que os torcedores corintianos invadiram as cabines de Imprensa e por muito pouco não aconteceu uma tragédia, evitada graças a eficiência da polícia. Não consigo entender o que se passa na cabeça destes torcedores, sair de casa para arrumar encrencas. Mas, citei o fato para lembrar que a dupla Rolando/Lavrado quando trabalhava junto era briga certa em estádios. Seria apenas coincidência ou com o Edward já aconteceu também?

    Bjos, adorei a crônica e as ilustrações da página,

    Larissa – Santo André

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  9. Olá pessoal, achei esse blog genial. Sou amigo da Giovanna e estudo também na Unifran, aqui em Franca. Tenho uma curiosidade, será que o radialista Oswaldo Lavrado poderia esclarecer? Esse jogo entre Flamengo e Atlético que o Senhor relata não foi aquele que não terminou e o título do Flamengo foi contestado na Justiça? Segundo eu li num site, acho que era do Milton Neves, ele fala sobre este jogo e diz que o Atlético foi assaltado em pleno Mineirão. Valeu o título do Flamengo, Senhor Oswaldo Lavrado? Ou esta que o Senhor relatou era uma outra decisão?

    Luiz Augusto - Franca - SP

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  10. Eu já disse no blog que gosto de futebol porque meu pai sempre me levou, desde pequenina, aos estádios de futebol. Na verdade, mais no Morumbi, onde ele era conselheiro, não é mais, do São Paulo. Um dos causadores de toda esta violência em estádios que nunca é punido, é o árbitro de futebol. Apronta e faz o que bem entende, quando muito, é afastado por um mês, isso se for gravíssimo o erro. Acaba jogando torcida contra torcida, acredito até que tenha sido esta a causa deste tumulto que o Oswaldo Lavrado conta em sua crônica de hoje. E já ouvi falar do Dulcídio, onde estava, confirma meu pai, era bagunça na certa. O Oswaldo Lavrado não deu sua opinião, mas pergunto. Houve mesmo o penâlti marcado pelo Dulcídio contra o Atlético? Tenho lá minhas dúvidas, sem nunca ter ouvido falar deste jogo em 1992, quando eu tinha apenas 4 ou 5 anos.

    Bjos a todos!

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Ôi Oswaldo Lavrado, só mesmo você... Estou rindo até agora da cerveja de latinha que lhe atiraram... Vazia! Que torcedor malvado este, não? Deveria ser pego pela polícia e severamente punido, assim iria aprender a lhe atirar, da próxima vez, uma latinha cheia e bem geladinha (rsrsrsrsrsrsrsrsrs). Adoro ler suas crônicas sobre as histórias do rádio. Já comentamos aqui, podem editar um livro sensacional com todos estes "casos" esportivos. Um sucesso, tenho certeza.

    Beijinhos,

    Carol - Metodista - SBC

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  13. Oiê, amigos (as)...
    Obrigado pelos comentários.
    Caro Luiz Augusto: Esse jogo, objeto do artigo, foi uma semifinal do Brasileirão. O Flamengo, após eliminar o Atlético/MG, decidiu o título com o Inter de Porto Alegre - um jogo no Beira Rio e outro no Maracanã - que mais à frente também vamos relatar aqui os problemas que tivemos com as duas transmissões;
    Querida Larissa: o Rolando Marques era um santo comparado ao Edward. Jamais arrumou pendenga na maioria da vezes foi vítima. Já com o Edward, pavio curto, o buraco sempre foi mais embaixo ou em cima.
    Prezado Falamansa: O Luiz Mendes, já veterano à época, estava mesmo na Tupy. Estivesse na Globo, teria arranjado uma cabine segura para trabalhar, por meio da Globo/BH. De resto, você tem razão.
    Juninho "véio de guerra e paz", em matéria de degustação liquida o Rolando Marques era um frade franciscano comparado ao Edward.
    Tatiana - O José Chéu (árbitro) ainda está por aqui (São Bernardo). Foi árbitro da CBF e sempre um grande amigo. Até hoje a gente cobra dele a "gentileza" de nos colocar naquela espécie de cela de cadeia de suburbio para passar uma noite.
    Ana Célia: Qualquer pessoa com médio equilibrio pensa dez vezesantes de ir a um estádio de futebol aqui no Brasil. No entanto, pra gente era obrigação profissional, dai ter que tourear todos os problemas. Saímos vivos.
    Gabriela: o título do artigo foi mesmo com esse objetivo "galo na cabeça" do pobre comentarista da Tupy.
    Prezada Andressa - Fica complicado "determinar" se houve o pênalti marcado pelo Dulcídio. Eu, humildemente, acho que houve, mas... O Dulcídio era um cara genioso, como gente e como àrbitro. Carregava um arma na bolsa em todos os jogos. Era policial militar tipo truculento. Não foram poucas as vezes em que sacou a arma para deixar um estádio. Teve um jogo, Sorocaba, que saiu do estádio de revólver em punho. Um sujeiro Complicado.

    Irmão Edward - Tem também uma história do Dulcídio num jogo Inter x Santo André, em Limeira, que a gente conta mais à frente. Nesse embroglio do Santo André x São Caetano eu estava em Americana, no jogo Rio Branco x Nacional (Capital) cujo resultado interessava diretamente aos dois - Santo André e Rio Branco - (lembra ?). Houve um lance hilário no jogo de Americana que vamos contar depois.

    Enfim, tem muita história e estória pra contar, algumas cômicas outras nem tanto.
    Gratos a todos e

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  14. Olá Lavrado

    Boa tarde

    Cada viagem, uma epopéia. Legal ler as “Aventuras de Oswaldo Lavrado e sua equipe”.
    Conheci o Dulcídio quando era apenas um rapaz irrequieto. Moramos no mesmo bairro. Lembro-me quando ele começou o curso de árbitros na Federação. Se não me engano ele era pouco mais novo do que eu.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  15. Olá Oswaldo Lavrado, futebol sou zero a esquerda. Meu pai diz que sou torcedora de Copa do Mundo, não mais que duas, que eu me lembro. Mas, adoro ler as histórias de rádio que você escreve, onde o que menos se fala é sobre futebol. Confusão e "trapalhadas", muitas, principalmente com o Edward junto (rssssssssss). Será que ele vai se irritar comigo? Até hoje dou risadas sobre a história de Jaú. Escreva sempre, Oswaldo Lavrado, alegra um pouco mais o nosso blog que fez muita festa neste fim de semana. 200 mil visitas, 500 postagens, que legal. Parabéns pra todos vocês...

    Bjos,

    Vanessa - Campinas - SP

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  16. Oswaldo Lavrado, fica difícil saber qual o pior momento que passaram nesta cobertura do jogo entre Atlético Mineiro e Flamengo. Enfrentar a turba enfurecida ou dormir numa cama de concreto? Pudesse eu escolher, juro, mataria o "amigo" Chéu..........

    Bjos,

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.

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  17. Foi estarrecedor meu estado psíquico depois de ler essa crônica postada aqui nesse blog hoje.
    Eu nunca gostei de futebol, e agora com esses relatos do cronista Oswaldo Lavrado, fica mais reforçado o meu desprezo por essa prática absurda de correr atrás de uma pelota e chegar a um quase orgasmo na hora que a bola adentra o pequeno espaço chamado de gol.
    Eu não consigo imaginar uma jogada que ainda não foram repetidas inúmeras vezes por esses quadrúpedes bem pagos.
    Talvez seja por que eu esteja na contra mão da realidade. Essa epidemia parece que não é só aqui em terras tupiniquins, ela se alastrou por toda parte do planeta.
    Eu não consigo entender por que os fanáticos por essa prática de esporte, principalmente os que ficam nas arquibancadas, jorram lágrimas e lágrimas copiosas quando o seu time de coração perde o jogo.
    Não somos capazes de imaginar também, quantos débeis mentais perdem os dedos das mãos, soltando foguete para externarem a alegria de ver os seus negões de estimação levantado o caneco de lata reciclada. Pois é, o troféu tem que ser de lata reciclada mesmo, senão os manacas derretem o troféu já no vestiário.
    Bom eu vou ficando por aqui, acho que vocês perceberem que futebol não é a minha praia.


    Padre Euvideo.

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  18. Olá Padre Euvideo, também não gosto de futebol, gosto de ler as crônicas do Oswaldo Lavrado, que relatam as passagens que jornalistas e radialistas enfrentam no cumprimento do dever profissional. Da forma como o Senhor colocou, entende-se que Oswaldo Lavrado não agrada com suas histórias de rádio e não acho que seja isso, basta ver quantas estudantes de jornalismo, letras e outras, aqui estão dando sua opinião. Quanto a gostar ou não de futebol, Padre Euvideo, diz o ditado popular: "o que seria do doce se todos gostassem do salgado".

    Beijos,

    Anna Claudia - Uberaba - MG

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  19. Minha amiga Anna Claudia, eu adoro os textos do lavrado, a minha crítica foi em relação aos torcedores inescrupulosos que não respeitam os profissionais da imprensa.

    Padre Euvideo.

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  20. Entendi, Padre Euvideo, desculpe-me. Concordo com o Senhor, um bando de facínoras que invadem o campo e tentam agredir aqueles que trabalham.

    Obrigada pela atenção e me perdoe pela interpretação errônea.

    Anna Claudia - Uberaba - MG

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  21. Anna Claudia e Padre, eu também adoro as histórias relatadas pelo Oswaldo Lavrado, sobre as transmissões esportivas que realizavam. Pagaria para ir numa dessas, mas gosto de fortes emoções. O Edward precisaria ir junto, seria um prato cheio (rsrsrsrsrsrsrs).

    Bjos a todos, parabéns por mais este relato, Oswaldo Lavrado.

    Talita - Santos - SP

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  22. Boa noite!
    Hoje pela manhã, recebi um telefonema da Dra. Laudemira Losako (psiquiatra), que na ocasião me reportava a vontade do Dr. Miguel Arcanjo (professor de medicina e psiquiatria da USP.), para que eu fizesse uma análise das deformidades psíquicas que comumente atingem os torcedores de agremiações desportivas, principalmente as envolvidas com futebol. Confesso-lhes que não foi difícil tecer essas elucubrações que vão adentrar mais uma vez aqui nesse nobre espaço elucidativo, que desempenha um papel impar no conhecimento dos fiéis seguidores desse adorado blog.
    O cérebro em condições normais é irrigado pelas artérias carótidas, que se formam a partir das artérias do pescoço. Estas dividem-se em: artéria carótida externa, que fornece sangue à face e ao couro cabeludo; artéria carótida interna, que fornece sangue à parte da frente do cérebro e do globo ocular.
    Em condições anormais, o bombeamento acelerado do músculo cardíaco faz com que a corrente sanguínea destinada ao cérebro, fique estancada na face rubra dos débeis e fanáticos torcedores.
    A parte do cérebro que deveria receber mais sangue oxigenado fica a mercê dos músculos faciais que desenvolvem impropérios alimentados pelas cordas vocais, e amplificados por uma voraz corrente sanguínea absurda, alimentada pela carótida externa e visível no relevo do pescoço do cidadão obsedado pela fúria da retardação mental momentânea. É nessas situações irregulares que a falta de sangue nos dutos internos do cérebro, deixa um retardamento do raciocínio lógico e que levam o cidadão a transgredir os bons costumes que a sociedade lhe impõe.

    Atenciosamente
    Dr. Sebastião Honório (professor de medicina da Universidade de São Paulo - Médico psiquiatra).

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  23. Amigos do blog de ouro,boa noite.
    Oswaldo Lavrado meu amigo, hoje vc voltou a escrevêr sôbre o seu tema predileto,o futeból.
    O "nosso" blog se ilumina a cada episódio escrito com alusão ás aventuras vividas por Oswaldo Lavrado e Edward com suas andanças por estádios brasileiros.São histórias que nos prendem e temos que acompanhar até o final,na maioria das vêzes muito engraçadas.
    Como Oswaldo descreveu o pouso com destino a Pampulha,foi desviado para Confins que pela distância do centro de B H, tem mesmo que ser chamado assim.
    Èra de fato muito arriscado para os reporteres e radialistas trabalharem nesses locais,devido a falta de local adequado e a animosidade das torcidas contra os mesmos.Ainda bem que a latinha de cerveja estava vazia,senão o Lavrado iria fazer companhia ao Luiz Mendes e não poderia ter comentado a partida.
    Quanto a violencia das torcidas, só piorou desse tempo para cá,onde verdadeiros BANDIDOS disfarçados de torcedores só vão aos estadios para promover arruaças,pancadarias e até mortes.Uma lástima o que se vê hoje em dia nos campos de futeból.por cérto não teria voado só sandalias,latinhas e algumas pedras.
    Parabéns Oswaldo Lavrado pelo artigo,Edward pelo blog e abraços aos demais amigos.
    Tenham todos uma ótima semana.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  24. Oiê, amigos (as)...
    retorno para agradecer todas as considerções postadas neste espaço referentes ao artigo publicado hoje no vitorioso blog do Edward.
    Admir e Juliano, ambos Morgado; Talita, Anna Cláudia, glorioso Padre Euvídeo, Tânia Regina, Vanessa e Luiz Augusto, Falamansa e Milton Saldanha, obrigado.
    Ao doutor Sebastião Honório um alô especial. Doutor, um estádio de futebol lotado tem fartura de terapia para alavancar os mais variados males e situações. Nele a gente encontra pilares para a sabedoria ou labirintos que conduzem a loucura.
    Grato pela colaboração.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  25. Prezado jornalista e radialista Oswaldo Lavrado, aí que entra a pergunta: as cabines de Imprensa dos nossos estádios estariam a altura de receber jornalistas do mundo todo com segurança na Copa de 2014? Sei que a FIFA fez sérias exigências quanto a isso, mas não acredito que encontrem espaços para adaptar estas cabines nos estádios que temos hoje. Principalmente os que irão sediar jogos da Copa. Imagine você, Oswaldo Lavrado, jornalistas do mundo todo jogados neste cubículo que reservaram a vocês no Mineirão. O mundo viria abaixo, não duvide!

    Tenha um bom dia!

    Oscar F. de Carvalho - São Paulo - SP.

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  26. Olá Oscar, obrigado pelo seu comentário.

    Nenhum estádio no Brasil tem condições de receber sequer a imprensa brasileira, quanto menos a Internacional.
    O Morumbi e o Maracanã, os dois melhores do País, também não comportam mais que 50/60 emissoras. Estive várias vezes no Maracanã e em uma delas, decisão de brasileirão, em que fomos, com mais de outras 30 rádios, colocados sobre as cabines do estádio, com sol e chuva. Essa passagem contaremos aqui neste blog mais adiante.
    gratos pelas observações e

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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