sexta-feira, 15 de outubro de 2010

QUINTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2010


No passado, geralmente, aos 18 anos, as mocinhas tinham acabado de debutar, estavam nos inocentes bailinhos, escrevendo diários românticos com capas cor de rosa, sonhando com belos jovens para namorar, ou deles desfrutando num banco de pracinha... Nem todas.
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Quando Dilma Rousseff tinha 18 anos havia uma feroz ditadura militar no Brasil. Esse regime mantinha um Congresso como fachada democrática, ao mesmo tempo em que censurava a imprensa, cometia impunemente todo tipo de corrupção, nomeava governadores e senadores biônicos, torturava e matava presos políticos, inclusive aqueles que não concordavam com a luta armada e combatiam a ditadura de forma pacífica. Os casos são numerosos, mas o mais emblemático foi o do jornalista Vladimir Herzog, diretor da TV Cultura, que causou grande comoção. Foi nessa idade que Dilma se engajou na luta contra a ditadura. Até para os padrões de hoje, ou principalmente nestes tempos de individualismo exacerbado, tem que se reconhecer nisso uma precocidade especial, de maturidade política. O sentido aqui não é de experiência e sim de consciência social. Dilma não era caso isolado. Foram os jovens, em esmagadora maioria, que tiveram coragem de reagir com ações práticas contra a ditadura. A maior prova disso foi o movimento estudantil, universitário e secundarista, com suas passeatas nas ruas, duramente reprimidas pelas forças policiais, bem equipadas e treinadas para esse objetivo. A segunda prova foi a luta armada. Ainda que equivocada, sem qualquer chance de vitória no campo militar, e deflagrada no momento errado, quando a classe média vivia a euforia do “milagre econômico”, fruto na verdade de uma grande oferta internacional de crédito, a luta armada precisa ser respeitada pelo ideal dos jovens nela engajados, egressos do movimento estudantil.
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Foi um erro? Sem dúvida, principalmente porque fortaleceu a ditadura, na medida em que o povo não entendeu o que estava acontecendo, manipulado por forte contrapropaganda, e porque unificou bolsões de discórdia dentro do próprio regime, principalmente nas Forças Armadas. Foi um grande erro da esquerda, que aumentou a sobrevida da ditadura e deu os motivos que eles queriam para seu maior radicalismo. Só que essa análise fica fácil hoje, transcorridos quase cinquenta anos desde 1964, ou exatamente 42 anos, desde 1968, quando a resistência democrática foi para as ruas e partiu para a ação. Naquele momento, quando se vivia o medo físico do Estado, arrocho salarial, intervenção e controle dos sindicatos, inflação descontrolada superando os dois dígitos, todo tipo ostensivo de opressão, corrupção generalizada e impossível de denunciar, fechamento de jornais pela força, falta de liberdade de opinião, proibição de votar para cargos majoritários, entre outros horrores até de maior gravidade, ficava mais difícil adotar uma posição com visão crítica totalmente lúcida e pragmática, e sobretudo isenta e desprovida de emoção.
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Se hoje, com toda a paz e liberdade democrática em que vivemos, com a chance do povo escolher soberanamente seus governantes, as eleições já despertam paixões e ódios, alguns cegos e quase incontroláveis, com visões maniqueístas dos dois lados, imaginem então como eram os sentimentos das pessoas sob um regime sem esperanças e de absoluta opressão. Esperar o quê, principalmente dos jovens politizados? Paciência e resignação? Centenas de jovens morreram no sacrifício da luta democrática, ou padeceram nos centros de tortura patrocinados por banqueiros, grandes empresas nacionais e multinacionais, em colaboração e conivência com o estado autoritário. Os nomes dessas empresas já foram exaustivamente divulgados na literatura sobre o tema, é uma lista longa, e entre elas se destacou a Ultragaz, então presidida pelo tristemente célebre empresário norueguês Henning Albert Boilesen, que participava pessoalmente das torturas e recentemente virou tema de filme. O financiamento para a montagem do aparato repressivo, em 1969, foi a partir de uma reunião com empresários liderada em São Paulo por Delfim Netto, juntamente com o lobista de empreiteiras Luiz Macedo Quentel. Mas o maior incentivador foi o banqueiro Gastão Vidigal, dono do Banco Mercantil de São Paulo, que convocou seus colegas. (Fonte: trilogia de autoria do jornalista Elio Gaspari sobre a ditadura).
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Para quem passou toda a vida acompanhando atentamente a política, meu caso desde os dez anos de idade, parece quase inacreditável, hoje, que nomes que fomentaram a repressão ditatorial e deram suporte financeiro aos torturadores, como Delfim Netto e o então prefeito Paulo Maluf, agora estejam alinhados com o governo Lula e até declarem o voto em Dilma, a mesma que foi presa e torturada indiretamente por eles. Porque o crime, como já preconizava Sófocles na tragédia grega, no belíssimo texto da peça Elektra (“a mão foi minha, o gesto foi teu”), não é só pela mão que o comete, mas também pela que o induz. Ou nada fez para impedi-lo. Assim é a política. Fria e calculista. Atrelada ao jogo da busca do poder por todos os meios, não raro os mais condenáveis e manipuladores, como mostra claramente esta eleição, que remete o Brasil ao início do século passado quando questiona a fé religiosa dos candidatos. Um pouco mais e teremos de volta a Santa Inquisição. Nesse retrocesso assustador, avança o poder de padres e pastores que fariam os piores chefões da máfia se sentirem amadores. Mas duro mesmo é ver todos os candidatos se dobrando a isso.
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Voltando ao passado recente, a quem tiver especial e mórbido interesse por detalhes da tortura recomendo a leitura do livro “A Ditadura Escancarada”, página 182, do insuspeito jornalista Elio Gaspari, que na ditadura chefiava a redação da revista “Veja” e era amigo íntimo do general Golbery do Couto e Silva, homem forte do regime. Lá está o depoimento de um torturador, com detalhes. No mesmo livro ele conta que em 1970 “o regime tinha cerca de 500 pessoas nos seus cárceres. Mais da metade deles eram estudantes, com idade média de 23 anos”. O lado do governo também teve baixas a se lamentar, mas em número muito menor, e nenhum torturador e estuprador foi punido.
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É indispensável perceber que esses jovens não estavam lá para enriquecer, muito menos para fazer carreira política, pois viviam na clandestinidade, sem usar sequer o próprio nome. Na vida legal seria mais fácil, e oportunidades de carreira não lhes faltariam, principalmente no caso de Dilma, de uma família mineira próspera, frequentando boas escolas particulares católicas. Viver na clandestinidade e sendo caçado pela polícia política significou imensos sacrifícios, como a restrição de movimentos, alimentação precária e irregular, não ter um teto e uma cama própria para dormir na próxima noite. Fora a tensão permanente, o medo natural e humano, do confronto armado, ser preso, torturado, morto. Cada passo, na rua, tinha que ser em estado de alerta, observando o entorno, se não havia alguém seguindo. E, dentro de casa, nunca definitiva, a mesma tensão a cada ruído, sirene, gente ou carro parando na frente.
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Essa luta consumiu de forma dramática aqueles que seriam os melhores anos na vida daqueles jovens. E quem passou pela tortura, ainda que controle seus sentimentos e tente erradicar isso da memória (esforço inútil), carregará para sempre, em menor ou maior grau, conforme cada pessoa, um trauma irreversível e irreparável em qualquer sentido. Não serão, portanto, as reparações financeiras aos anistiados que irão apagar seus pesadelos depois de tanto sofrimento. Inimaginável sofrimento. Isso apenas lhes assegura um certo conforto na velhice e o reconhecimento de que o Estado errou ao fechar os olhos aos mais básicos direitos humanos daqueles que estavam sob sua tutela. Dilma Rousseff fez parte dessa geração. Teve a sorte de não tombar, mas sofreu a prisão e tortura. Por má fé, ou ignorância histórica, é apontada por alguns como “terrorista”. Quem fala isso desconhece, ou finge desconhecer, que o termo foi criação da ditadura para desqualificar a luta dos seus opositores. Qualquer pessoa que caísse nos porões do DOI-CODI, chefiado por majores do Exército, ou do Deops, chefiado pelo delegado Romeu Tuma (ele mesmo, o atual senador que fala em Cristo), era chamada de terrorista. Eu sou prova disso. Nunca tive treinamento militar, sequer sei atirar com espingarda de rolha, jamais vi de perto uma bomba, mas quando fui preso, em dezembro de 1970 (no mesmo ano e local onde Dilma foi presa), e novamente detido “para averiguações”, em 1975, sofrendo coação moral, lá fui tratado e chamado como “terrorista”. Para a ditadura não havia democratas ou simplesmente opositores, todos eram “terroristas”, este ser covarde que ataca oculto e busca alvos civis sem capacidade de defesa. Coisa que nossos combatentes jamais fizeram. Muito menos Dilma, com seu humanismo que a projetou naquelas trevas.
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Ainda que equivocada e grande erro estratégico, a luta armada tem que ser interpretada como um tempo de guerra civil. Nisso pesa uma grande contradição dos militares. Eles não reconheciam seus inimigos como combatentes, também soldados. Para eles eram apenas “terroristas”, sem direitos humanos. Mas os militares envolvidos na repressão eram considerados formalmente como combatentes em tempo de guerra. Havia até condecorações, em solenidades internas. Ganhavam soldos dobrados e contavam tempo de serviço também em dobro, entre outras regalias não extensivas aos seus colegas em tarefas rotineiras da caserna. E as equipes de buscas, aquelas que saiam para prender as pessoas, efetivamente com risco de vida, tinham o prêmio do saque nas casas que invadiam. É claro que isso não era oficial, mas tolerado clandestinamente pelos comandos.
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Meu apartamento foi invadido e enquanto estive preso eles levaram tudo, à luz do dia, sem ligar para o testemunho dos vizinhos. Quando voltei para casa sequer tinha cuecas para vestir. Por sorte, eles desprezaram um velho calção de banho. Fizeram o saque como se fosse uma mudança normal, contaram depois os vizinhos. Vejam, não estou falando de assaltantes comuns e sim de agentes do Estado, investidos de autoridade sem limites. Existem centenas de histórias sobre seus abusos. Quando meu irmão, também preso comigo há 11 dias, sem direito sequer a advogado, reclamou do saque a um oficial do DOI-CODI, ele respondeu com a ameaça de nos manter presos por mais tempo. Isso, amigas e amigos, era a ditadura!
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Dilma dedicou grande parte de sua juventude a essa luta sem nenhum glamour e sem nenhuma perspectiva real de vitória. Rodeada de incerteza e medo cotidiano, a cada minuto. De desconfiança de tudo e todos. Resumindo: um inferno. Não muito diferente do mesmo inferno que José Serra também viveu, como ex-presidente da fase mais radical da UNE (que apoiava Cuba), em 1964; clandestino; depois no exílio; e no golpe do Chile. Estavam do mesmo lado, só que lutando com métodos diferentes. A luta armada não era para qualquer um. Requeria sólida estrutura moral e ideológica, e acima de tudo aceitação do risco de morrer. Este último quesito não se encaixava na personalidade de Serra, nem poderia, com sua ambição doentia de algum dia se tornar presidente. Para isso ele joga pesado e mente, prometendo tudo que não fará, e faz aliança até com o diabo. Que o diga esse DEM, reunião de tudo de ruim que existe na política brasileira.
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A opção de morrer também não me empolgou, por isso não avancei, o que significaria ir para a clandestinidade e receber treinamento militar. Mas reconheço que a coragem de Dilma foi admirável, pois era uma garota idealista. O oposto não era covardia, apenas a opção de cada um. Eu comecei a militar na política aos 17 anos, em 1963. Em 1970 já estava convencido que o povo pelo qual lutava não merecia minha vida. Povinho ordinário, que anos depois me provou isso elegendo o desvairado Collor, hoje em repugnante aliança com Lula. Argumentam que desejavam trocar uma ditadura de direita por outra, de esquerda. Isso contém verdade e mentira. A mentira fica por conta da generalização, pois a esquerda, assim como a direita na época, também era dividida nas mais diversas correntes. Nos dois lados havia facções radicais e também democratas. Os militares atrapalhavam os projetos também dos políticos da direita, acirrando suas contradições. E não custa lembrar que até o conservador jornal “Estadão”, que não apoiava a luta armada, se tornou opositor ao regime, lutando contra a censura. O mesmo “Estadão” que em 1964 conspirou para derrubar João Goulart, o Jango.
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Que cada eleitor faça sua opção de forma muito consciente e responsável. Por falta de melhor opção, já que anular é pior, e considerando que ladrões existiram em todos os governos, não tem jeito, vou votar em Dilma. Bem ou mal, ruim por ruim, como diria o filósofo Tiririca, me agradam mais as políticas sociais do governo Lula do que as privatizações irresponsáveis e lesivas ao Brasil da era FHC. Minha escolha não é a infantil da simpatia pessoal, e sim da discussão no campo macroeconômico. Se é para falar de escândalos, então vamos puxar o pior da História, que foi o PROER, do FHC, quando socializaram o rombo dos bancos, sem colocar nenhum banqueiro na cadeia. Já os lucros astronômicos nunca pensaram em socializar. O povão, coitado, imerso em sua ignorância sobre economia e finanças, pagou e nunca soube disso.
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Mas a biografia da Dilma não pode ser deturpada e cruelmente manchada como fruto, repito, de má fé ou ignorância. Ou, certamente, ambos. É levianamente chamada de assassina sem que se aponte o nome de uma única vítima. Cadê a prova, pedra basilar da Justiça? Falam que assaltou bancos, sem apontar quais e onde. Quem acusa tem que provar. Ou não é mais assim? E mais: é injusto discutir sua militância, isso é passado, porque com culpa ou sem culpa ela já cumpriu duplamente sua punição: primeiro, sendo torturada, uma violência inaceitável e inqualificável sob qualquer prisma; segundo, ficando 3 anos na cadeia. O que querem mais? Até quando? Em que limite? Não é a pessoa de Dilma que incomoda e sim o que ela representa, como antítese da acomodação e das ambições mais mesquinhas da classe média, que só aspira ao dinheiro, desprezando valores morais e humanos, sem o mínimo sentimento de solidariedade social. Basta ver como gritam contra o Bolsa Família, para socorrer miseráveis, com um valor microscópico perto de tudo que os barões já roubaram e continuam roubando neste país. Mas a esses barões eles se curvam em admiração submissa e servil. E não percebem o principal: o Bolsa Família não é a fundo perdido. O dinheiro volta positivamente, pois a formação de classes consumidoras irriga a economia, gerando investimentos e empregos. Isso está acontecendo no interior do Nordeste e explica a larga vantagem de Dilma naquela região.
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Se existiu violência, ela começou no golpe de 1964, com a derrubada pela força de um governo constitucionalmente eleito, pelo voto popular. Se havia alguma razão para tirar o presidente João Goulart, lá estava, pela via legal, o Congresso Nacional. Como aconteceu depois com Collor. Equivocada ou não, a luta armada foi uma resposta a uma violência que começou antes, subtraindo os direitos e garantias dos cidadãos. Em última análise, foi legítima defesa, comparável aos movimentos civis de resistência ao nazismo durante a II Guerra Mundial. Os assaltos a bancos, financiadores diretos da repressão, eram a fonte de sustentação das organizações. Nessas ações jamais tocavam num único centavo de qualquer correntista presente. Tiravam, portanto, dinheiro do inimigo, no contexto da luta nacional. Quem fizer julgamento moral tem que ser isento e considerar também o financiamento da tortura pelos banqueiros. A militância engrandece a história de Dilma, porque representou um ato de muita coragem e de renúncia ao conforto pessoal. Foi doação sacerdotal de uma jovem idealista ao seu povo e ao seu país, enquanto outros se aliavam ao arbítrio e se lambuzavam em sua lama.
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*Milton Saldanha - Jornalista profissional e escritor, 65 anos, SP.
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49 comentários:

  1. Bom dia amigos (as)...
    O amigo-irmão Milton Saldanha há cerca de 15 dias enviou por e-mail um texto cujo título é esse que viram acima de sua matéria postada hoje neste blog. Muitos amigos e amigas receberam, outras, leitoras deste espaço, solicitaram o texto e também foram atendidas. Para muitos, uma surpresa Milton Saldanha em defesa de Dilma Rousseff, não para mim que conheço o amigo jornalista faz um bom tempo e com ele discuto e troco ideias nos bastidores. Pois bem. Exatamente numa destas trocas de ideias é que resolvi sugerir ao Milton que publicasse seu texto neste blog. Aceitou, com uma ressalva. Faria modificações na crônica original e acrescentaria detalhes outros que foram deixados de lado em seu primeiro texto. E assim foi feito. Depois de várias idas e vindas do texto, finalmente ficou como Milton queria.

    Essa crônica deveria ter sido publicada na manhã desta quinta-feira, mas tivemos sérios problemas com o Google e até com o excelente texto que, perceberam, é longo e exige cuidados especiais em sua postagem. Gostaria de solicitar a todos os nossos amigos e amigas leitores e leitoras deste blog, que evitassem exageros ao comentar o texto. É polêmico, deve ser debatido, mas sempre procurando evitar ofensas pessoais, porque a opinião do jornalista Milton Saldanha é um direito dele, dentro do regime democrático em que vivemos. Concordar ou não com ele, direito de todos nós. Está claro que tenho minha posição sobre o assunto e vou voltar para comentar, discutir se preciso, mas não o faço agora porque ainda não publiquei a crônica, o que devo fazer neste instante, com atraso, e por isso peço minhas desculpas ao Milton Saldanha e a todos os nossos leitores que aguardavam esta crônica.

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  2. Amigas e amigos: meu amigo e colega de longos anos no jornalismo, Edward de Souza, está em lado oposto ao meu nesta eleição. Ele vota no Serra, eu voto na Dilma. Ele tem suas razões, que respeito democraticamente. Eu tenho as minhas, aqui explicadas no longo artigo. Nem por isso ficamos inimigos, nem por isso nos tratamos mal, nem por isso deixaremos de ser grandes amigos, como sempre fomos. E não pensem que esta é nossa primeira divergência. Nos bastidores já tivemos outras, que aqui não interessam. Essa é a relação civilizada que tem que existir entre as pessoas, principalmente quando a gente festeja a felicidade de viver numa democracia, por mais defeitos que tenha. Discordar, mesmo sendo incisivo, tem que ser natural nas relações entre as pessoas. Aproveito para dar os parabéns ao Edward pelas ilustrações postadas junto com o artigo, que nos remetem à imagens históricas da recente vida brasileira. E que sobretudo respeitam e respaldam o ponto de vista do autor. Responderei com prazer e honestidade intelectual a qualquer questionamento sobre meu artigo. E ficarei em silêncio, sem dar resposta, sempre que considerar que a abordagem contrária foi sem consistência, agressiva e mal-educada, sem entrar na análise dos fatos. E a quem me apoiar não ficarei fazendo agradecimentos a todo momento, isso seria insuportável. Obrigado e parabéns ao Edward de Souza por publicar o artigo de alguém que pensa diferente dele. Assim exercemos a democracia e festejamos sua maior virtude: o direito de pensar livremente e de externar também livremente nossas idéias. Sem ódios tolos, porque nenhum político merece nossa amizade.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  3. Boa tarde, Milton Saldanha!
    É um direito seu votar em Dilma, só não concordo com a defesa errônea que faz de sua candidata, ao dizer que não existem provas nenhuma contra roubos e crimes praticados por ela. A ex-ministra Dilma Rousseff participou, sim, do assalto ao cofre do ex-governador Ademar de Barros, uma ação armada comandada em 1969 pelo seu futuro marido, o ex-deputado Carlos Araújo, em 1969, numa imponente mansão do bairro Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Dilma Rousseff não gosta de falar sobre o episódio. Sua biografia, no site de campanha e nos programas de rádio e TV, omite totalmente o passado terrorista da candidata do PT.

    Quem contou os detalhes do assalto foi o próprio ex-deputado Carlos Araújo, que na época liderava com Dilma Rousseff a organização terrorista VAR Palmares, já na época aliada estratégica da VPR, grupo liderado pelo ex-capitão Carlos Lamarca. Está tudo no jornal Zero Hora de Porto Alegre. São 5 páginas recheadas de detalhes colhidos pelos repórteres Luiz Antonio Araújo e Mariana Bertolucci, ao longo de oito horas de gravações. O ex-deputado do PDT, 72 anos, vive na mesma casa de sempre, na Assunção, Porto Alegre, mas sua atual mulher, a terceira, Nize Pacheco, mora na sua própria casa. Dilma foi a segunda mulher de Araújo. Ele tem um filho com cada mulher.

    Dilma pagou pelos crimes que cometeu, concordo com você. Milton. Foi torturada, isso é inadmissível, não posso concordar nunca, mas não podemos dizer que jamais cometeu crimes pelos quais foi acusada e pintá-la de santa, como está em seu texto. Mais, segundo depoimentos colhidos pelo jornal e pela Revista Piauí, Dilma era a encarregada da parte financeira da nova organização, juntamente com seu marido Franklin Paixão de Araújo - "Max" -, ambos pertencentes ao comando nacional.

    Quero deixar claro, Milton, que independente do passado de Dilma, voto em Serra porque vejo nele experiência para comandar nosso país, coisa que Dilma não tem. Tenho medo da corja que se esconde atrás do trono e que deve voltar caso ela vença as eleições. Dilma será uma nova Isabelita Perón, que, ao suceder ao marido, Juan Domingo Perón, como presidente da Argentina, na década de 70, não conhecia o país (vivera na Espanha) nem o Partido Peronista. Tornou-se refém do ministro da Previdência, José López Rega, que era um fascista, e iniciou uma guerra de extermínio contra os peronistas de esquerda. O país mergulhou numa guerra civil não declarada e na hiperinflação. Os militares deram um golpe e enfiaram a Argentina nas trevas da ditadura e da "guerra suja", das quais não se recuperou até hoje.

    Obrigada,

    Michelle - Florianópolis - SC

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  4. Meu caro Milton Saldanha, eu nunca vou deixar de lutar por um país livre. Não livre, disfarçadamente de democracia, mas um país onde você possa discordar de seus dirigentes e ter espaços, como esse deixado pelo Edward em seu blog, para escrever suas opiniões. Uma pena que isso vai acabar. A liberdade da Imprensa livre, da qual você faz parte, está seriamente ameaçada. O Lula e a Dilma, nunca lutaram por um país livre e democrático. Lutaram, isso sim, por um país revolucionário populista. Onde as liberdades fossem um privilégio das classes dominantes. Como em Cuba.

    Abraços

    Juninho - SAMPA

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  5. Prezada Michelle: Vamos explicar de vez o que era esse famoso cofre do Adhemar. Era apenas um, dos diversos cofres, em diferentes endereços, onde o Adhemar escondia fortunas em espécie, dinheiro vivo. Ou você acha que era o salário dele como governador que estava lá? Foi um sobrinho ou irmão, não lembro direito, da amante do Adhemar que deu o serviço sobre a existência desse cofre. Era dinheiro da corrupção grossa, não declarado. Este, do roubo, que foi cinematográfico, continha vários milhões de dólares. A expropriação desse cofre pela luta revolucionária não pode ser comparado ao roubo comum de uma residência, como fazem os bandidos comuns. Os guerrilheiros urbanos não assaltavam pessoas e casas, pois não eram bandidos. O que havia nesse cofre era dinheiro público, roubado, da corrupção. Leia o livro com as memórias do Samuel Wainer, onde conta quem era o Adhemar. Só numa matéria paga pelo Adhemar a O Cruzeiro, com sua comissão, o então repórter Wainer comprou uma cobertura na Vieira Souto, na época o metro quadrado mais caro do Brasil. E era só uma comissão, o grosso da bolada ficou com o "Chatô". De onde o Adhemar tirava tanto dinheiro?
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  6. Olá Saldanha, meu amigo

    Boa tarde

    Nasci em 1935, um pouco antes da Intentona Comunista. Prestes lá estava. Antes, a partir de 1924, comandou com Miguel Costa a Coluna Prestes que acabou gerando muitas histórias e lendas. O objetivo, implantar o comunismo no Brasil. Foi apelidado (não sei por quem) de O Cavaleiro da Esperança.
    Sua Mulher Olga Benário, agente comunista no Brasil e de origem judeu/alemã, foi presa e devolvida para a Alemanha para ser executada, justamente por ser judia. O governo do Ditador cruel Getúlio Vargas não titubeou em atender ao pedido Nazista.
    Em 1917, a revolução do proletariado (que nunca foi do proletariado) na Rússia, matou centenas de milhares de pessoas. Se essa revolução foi justa ou não. Não vou entrar no mérito. Mas que foi sangrenta, não há dúvida nenhuma.
    Acho que não a necessidade de narrar aqui o fracasso do regime chamado comunista. Uma utopia idiota e que só serve para interesses escusos.
    Atualmente, só para ficar aqui na Região Sul, podemos citar algumas figurinhas com sede de sangue e poder. O Chaves na Venezuela, o boliviano, o equatoriano, e o famoso Fidel.
    Todos os meios de comunicação narram todos os dias as “aventuras dos socialistas”, tão bem defendidos por nosso presidente Lula e sua camarilha.
    Garoto ainda fui obrigado por várias vezes a caminhar a pé da Praça da Sé até o Jabaquara, onde residia. O motivo? As greves violentas que eram deflagradas por sindicatos da época. Quebra de ônibus e bondes. Conflitos constantes entre a polícia e os grevistas. Cheguei a levar uma cacetada de um soldado da PM.
    Isso aconteceu por muitos anos até 1964 quando aconteceu o chamado Golpe Militar.
    Muitos comunistas com todas as suas tendências foram presos.
    Faço a você uma pergunta meu amigo Saldanha, se os comunistas tivessem vencido teriam eles agido de forma branda e pacífica, a exemplo dos russos, Cuba...?
    Já tive a oportunidade de me manifestas várias vezes sobre o regime parlamentarista aqui no Brasil e que teve como Primeiro Ministro o Tancredo Neves. Qual a razão de não ter dado certo?
    Porque o Congresso não mandou ver, ou seja, não aplicou o impeachment em cima do Goulart?
    Uma boa parte dos cassados e banidos era corrupta. O mesmo que acontece nos dias de hoje.
    Enfim meu amigo, entre uma possível ditadura comunista (objetivo do Partido Comunista e seus disfarces) e uma democracia com um monte de defeitos, prefiro a primeira.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  7. Prezado Juninho, meu jovem: você não tem nem idéia do que é censura à imprensa. Sabe como funcionava? O censor ia lá na nossa redação, no Estadão, colocava o paletó na cadeira, como se fosse um funcionário, e ia riscando da prova de página tudo que não poderia ser publicado. Eu estava lá, via isso todos os dias. Pergunte ao nosso Sindicato dos Jornalistas, ou na Fenaj, nossa Federação nacional, se existe algum risco disso voltar. Ninguém seria suicida. Estão inventando fantasmas onde não existem. Meu caro, tenho quase 50 anos de jornalismo. A liberdade de imprensa é total e incontestável. Fizeram toda essa celeuma porque o burro do Lula reclamou das críticas. Muitas das quais merece.
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  8. Milton, você poderia me explicar como é que isso funciona? Se eu descobrir que alguém tem um dinheiro guardado em sua casa que é proveniente de roubo posso entrar lá e levá-lo numa boa porque não se configura crime? Está no Códico Penal Brasileiro? Vamos e venhamos, Milton, até posso concordar que você defende a Dilma e o grupo de guerrilheiros do qual ela fazia parte, mas encontrar uma explicação para uma ação armada contra uma residência, justificando que estavam roubando um outro ladrão não me convence. Ou estaria certo o ditado: "ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão"?

    Bjos e não se zangue, só queria entender.

    Priscila - Metodista - SBC

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  9. Olá Amigos

    Uma correção

    Onde se lê “primeira”, última palavra do comentário, lê-se “SEGUNDA”

    Desculpem nossa falha (risos)

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  10. Dileto amigo J.Morgado: a Guerra Fria acabou. Esqueceu disso? Respondendo sua pergunta: uma ditadura comunista no Brasil seria tão ruim quanto foi a militar, de direita. Tanto que o Leste Europeu caiu de podre e ninguém deu um único tiro para defender aquilo. Não confunda minha luta e fé democrática com luta e fé comunista. Quanto ao Jango, a oposição tinha maioria no Congresso. Acontece que o golpe militar vinha sendo tentado desde agosto de 1954; depois no 11 de novembro de 1955; depois na renúncia do Jânio, em 1961; até que finalmente deu certo em 1964. Responda-me, amigo Morgado: por que Carlos Lacerda, que representava a direita extremada e lutou no golpe, se virou contra os militares? Se não souber, eu explico.
    Abraço grande!
    Milton Saldanha

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  11. Prezado jornalista Milton Saldanha, percebemos que essa época da ditadura, mencionada em seu texto, foi uma era "sem heróis". Nada justifica a brutalidade e a tortura dos militares, assim como nada justifica os assaltos, mortes e "justiçamentos" praticados pelos opositores da ditadura militar. Os dois lados lutavam por uma ditadura e nenhum por liberdade. Os militares implantaram e defenderam com violência a ditadura. Os opositores desse regime lutaram por uma "ditadura socialista" (se é que essas palavras não se excluem mutuamente) assim como a história nos demonstrou em Cuba, na URSS e na China. Dilma não lutou pela liberdade, mas pelos "seus próprios conceitos". Ambos os lados empregaram força para pleitear sua causa e mataram pessoas inocentes dentro do movimento. Isso foi injusto, brutal e desumano. Foram atos levados a cabo por criminosos. Dilma era um deles e pagou por isso.

    Desculpe-me, mas não há como chorar mortos que mataram outros. Não há como punir o suficiente cada criminoso que usou de força e violência para defender sua causa. Não há o que fazer com uma era de absurdos como essa. Não há como salvá-la. Não há como justificá-la. Não há como honrar homens que atuaram entre os desonrados. Não há como chorar mortos que mataram outros. Não há como punir o suficiente cada criminoso que usou de força e violência para defender sua causa.

    Thomas M. Júnior – São Paulo – SP.

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  12. Milton: como bem salienta Sartre, para haver diálogo é preciso como requisito básico haver boa-fé de ambas as partes. Por isso é impossível, por exemplo, dialogar com um torturador. Da mesma forma, considero impossível dialogar com oportunistas que deliberadamente destorcem a História para finalidades políticas próprias e imediatistas.Assim, acredito que o teu texto sério e preciso terá utilidade para as pessoas desinformadas ou manipuladas pela máquina dos eternos donos do poder, mas que procuram honestamente tomar uma posição. Nos cínicos e manipuladores, interessados tão só em confundir as coisas, preocupados tão somente em reafirmar o próprio poto de vista, teu texto só provocará o sorriso debochado que costumam dedicar aos que se preocupam com a verdade dos fatos.
    Rubem Mauro - Rio de Janeiro.

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  13. Esse texto extraí da coluna do Jornalista Cláudio Humberto. Peço licença para postá-lo: "Ser ateu ou duvidar da existência de Deus é um direito do cidadão num Estado laico, assim como a livre expressão do pensamento num Estado democrático. Mas agora que Deus entrou na campanha eleitoral, não é direito ser "fiel servo de Deus" por interesse político. Foi o que aconteceu com a candidata do governo, Dilma Rousseff, que pressionada pelo polêmico programa de Direitos Humanos do PT que descriminaliza o aborto, aparece com uma nova face: a de católica praticante. Faz parte do jogo, mas não é jogo bonito. Se, como disse, "reforçou sua fé em Deus" após ser acometida por um câncer, jogaria limpo se viesse a público esclarecer que antes, ministra da Casa Civil, duvidava da existência de Deus, como revelou em sabatina da Folha de São Paulo, em 2007. E que também era a favor da descriminalização do aborto, com afirmou em seguida, na mesma entrevista. Coerência quase nunca é questão relevante para os políticos, mas deveria ser, principalmente para a candidata que poderá ser a primeira presidente do Brasil".

    Por essa e muitas outras voto em Serra, além de coerente tem muita bagagem política. Se nosso país estivesse em guerra, quem sabe eu optaria pela outra candidata! Como entende bem de luta armada, seria a candidata certa.

    Bjos a todos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  14. Caro Edwar de Souza,amigas e amigos: tenho que me ausentar por compromissos de trabalho. Obrigado a todos pela participação até aqui e pela oportunidade deste diálogo construtivo. Voltarei aqui mais tarde, com certeza. Contra ou a favor, gosto dos comentários e recebo as opiniões com todo o respeito. Nunca interpretem algum tom forte da resposta de outra forma.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  15. Olá pessoal, não demora a Dilma Rousseff vai escrever uma cartinha para os brasileiros dizendo que é a Santa Joana D'Arc e a Madre Teresa de Calcutá, como afirma o seu programa eleitoral. Uma carta orientada pelo Edir Macedo, o bispo abortista da Igreja Universal do Reino de Deus. Dilma não quer perder os votos dos evangélicos e católicos. A "Dama de Vermelho" continua se equilibrando e enganando os eleitores. sobre o aborto, a união civil entre homossexuais e, também, a existência de Deus. Ou melhor: a Dilma continua "tergiversando".

    Bj

    Carol - Metodista - SBC

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  16. Estimada Gabriela: antes de sair deu para ler seu comentário. Você tem razão. Sou eleitor desde 1963 e nunca vi antes, em eleição alguma, misturarem tanto religião com política. Não concordo que os candidatos se dobrem a isso, como disse no texto. Quanto ao Serra, você se engana. Ele também é ateu,de longa data, está é fingindo, porque não é bobo. Tremendo cara de pau, mas nem posso deixar de compreender, senão perde a eleição antes do final da campanha.
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  17. Olá Milton

    A tal “Guerra Fria” é interminável! O objetivo imperialista outrora tão usado pelo capitalismo e depois assumido pelos chamados comunistas (a partir de 1917) é ainda uma praga no seio da humanidade. Afinal, o homem (hiper-imperfeito) é o artífice de tudo isso.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  18. Oiê, amigos (as)... irmão Edward, desculpe, mas se faz necessário um comentário, longo e chato.
    Detalhado e polêmico o artigo do sempre competente Milton Saldanha, mas...
    Pretender a esta altura transformar Dilma Roussef em Irmã Tereza de Calcutá depende de esforço monumetal;
    Mesmo considerando, não é o meu caso, que a mulher de vermelho tenha batalhado contra a ditadura militar (eu também batalhei) e que todas as acusações contra ela sejam infundadas, não significa que Dilma (ou eu) tenha comnpetência para ser presidente da Liga das Senhoras Virgens. Isso é o primeiro passo. Basta ver quais as propostas reais que têm para o País. Seria cômico, trágico não fosse.
    Cria de um partido, antes sério, respeitado e com ideologia, depois transformado em covil de marginas e de um inconsequênte presidente, que vive de galhofas e ilusões, Dilma não passa de uma versão pouco mais esdrúxula e perigosa que Tiririca.
    Outros, que hoje estão em partidos, batalharam igual ou mais que a senhora Dilma e têm mais ou iguais diretos de sentar na poltrona do Palácio, com muito, mas muito mais, competência que essa senhora.
    Não é necessário buscar no passado, basta ver os escândalos recentes na Casa Civil, com os apaniguados de Dilma para se ter uma idéia da qualificaçõ dessa mulher.
    Mensalões,dólar na cueca, infração as leis e ao sistema jurídico é especialidade
    do chefe.
    È hora de acabar com essa tralha que ai está, mesmo que para isso seja necessário eleger outro calhorda e incompetente à presidência. Mantida a democracia, principalmente o direito de expressão, este poderá ser sacado a qualquer momento.
    Política é coisa séria e assim precisa ser tratrada.
    A venda que cobre a visão dos fiés escudeiros do atual inquilino do Palácio do Planalto não é a mesma que deturpa o horizontre dos que são contra. Chega de brincar de presidênte deste País e aproveitar-se para pilhar o povo brasileiro.
    Valeu, prezado Saldanha, sua opinião, franca e sincera, exposta ao debate neste blog, evidência que ainda estamos em uma democracia. Precisamos, pois, preservá-la.

    abraços
    Oswaldo Lavrado.

    ResponderExcluir
  19. Oiê, amigos (as)... irmão Edward, desculpe, mas se faz necessário um comentário, longo e chato.
    Detalhado e polêmico o artigo do sempre competente Milton Saldanha, mas...
    Pretender a esta altura transformar Dilma Roussef em Irmã Tereza de Calcutá depende de esforço monumetal;
    Mesmo considerando, não é o meu caso, que a mulher de vermelho tenha batalhado contra a ditadura militar (eu também batalhei) e que todas as acusações contra ela sejam infundadas, não significa que Dilma (ou eu) tenha comnpetência para ser presidente da Liga das Senhoras Virgens. Isso é o primeiro passo. Basta ver quais as propostas reais que têm para o País. Seria cômico, trágico não fosse.
    Cria de um partido, antes sério, respeitado e com ideologia, depois transformado em covil de marginas e de um inconsequênte presidente, que vive de galhofas e ilusões, Dilma não passa de uma versão pouco mais esdrúxula e perigosa que Tiririca.
    Outros, que hoje estão em partidos, batalharam igual ou mais que a senhora Dilma e têm mais ou iguais diretos de sentar na poltrona do Palácio, com muito, mas muito mais, competência que essa senhora.
    Não é necessário buscar no passado, basta ver os escândalos recentes na Casa Civil, com os apaniguados de Dilma para se ter uma idéia da qualificaçõ dessa mulher.
    Mensalões,dólar na cueca, infração as leis e ao sistema jurídico é especialidade
    do chefe.
    È hora de acabar com essa tralha que ai está, mesmo que para isso seja necessário eleger outro calhorda e incompetente à presidência. Mantida a democracia, principalmente o direito de expressão, este poderá ser sacado a qualquer momento.
    Política é coisa séria e assim precisa ser tratrada.
    A venda que cobre a visão dos fiés escudeiros do atual inquilino do Palácio do Planalto não é a mesma que deturpa o horizontre dos que são contra. Chega de brincar de presidênte deste País e aproveitar-se para pilhar o povo brasileiro.
    Valeu, prezado Saldanha, sua opinião, franca e sincera, exposta ao debate neste blog, evidência que ainda estamos em uma democracia. Precisamos, pois, preservá-la.

    abraços
    Oswaldo Lavrado.

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  20. Oswaldo Lavrado, este texto seu mereceu ser postado em duplicata. Concordo com você. Nosso querido Milton Saldanha diz em seu texto de outros escândalos do Governo FHC, entre eles o PROER. O engraçado é que Fernando Henrique foi eleito para presidir o Brasil duas vezes e ganhou, do Lula, no primeiro turno, ambas as eleições. Sinal que o povo não estava descontente com sua atuação. Mais ainda. Estas conquistas que o PT alega ser dele, pura cópia grosseira. O Plano real começou com o Itamar Franco e FHC era seu Ministro, colaborando decisivamente para sua implantação. Quem era contra o Plano Real? Claro, o PT, que assim que assumiu o Poder resolveu assumí-lo. E tem muitos outros. Desculpe-me Milton, mas dizer que PROER e estatizações que só davam prejuízos ao país, e isso ficou provado, podem se comparar a mensalões e outros rombos do PT deve ser brincadeira sua, não?

    Bjos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  21. Oiê, amigos (as)...
    Por qualquer motivo, ou defeito desta máquina mortífera (computador) nossa opinião sobre o exelente artido do campetente Milton Saldanha saiu duplicada.
    Mesmo sendo radicalmente contrário a eleição de dona Dilma, não haveria necessidade da duplicação dos comentários. Um já basta. Pior é que os erros de digitação, antes de uma revisão, seguiram juntos.

    Desculpem e abraços

    Oswaldo Lavrado -SBCampo.

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  22. QUEM DEFENDE TERRORISTAS, SEQUESTRADORES, CORRUPTOS E AFINS, SÓ PODE SER MAIS UM IGUAL.

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  23. O anonimato, assim como o nome falso, são o refúgio dos covardes e incultos, despreparados para qualquer debate.

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  24. Prezada Andressa: eu estava torcendo para alguém citar o PROER e você me deu essa chance, obrigado. Você, eu, todos, pagamos nessa socialização do rombo bancário. E ninguém nos perguntou se era justo. O socorro aos bancos foi em velocidade meteórica. Para dar um aumento irrisório ao salário mínimo gastam seis meses ou mais de debates no Congresso. Aconteceu em 1996 e a coisa foi tão nebulosa, e com dinheiro público, do Tesouro Nacional, que até hoje não se sabe com clareza quanto foi injetado no sistema financeiro naquilo que muitos chamavam como a "farra do PROER". Segundo FHC, foi 1% do PIB. 1% do PIB é dinheiro que foge da nossa imaginação. Já os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, falaram em 3% do PIB. Economistas da Cepal apontaram 12,3% do PIB, ou R$111,3 bilhões, valor que englobaria a recapitalização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e socorro aos bancos estaduais, todos com problemas de caixa. Alguns parlamentares tentaram uma CPI do PROER, mas foi abafada, como outras sobre escândalos. A sociedade paga e ninguém fica sabendo quanto, nem como. Dá para aceitar?
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  25. Amigos do blog de ouro boa noite
    Edward meu amigão, obrigado pelo "nosso" blog dar a oportunidade a todos de democraticamente expor seus pontos de vista.
    Milton Saldanha, exelênte a defesa da sua candidata.Respeito.

    Vai aqui de minha parte alguns BONS MOTIVOS para NÃO se votar na DILMA
    Edward meu amigão.
    como já deixei a tempos em um comentário,aqui em "nosso" blog, volto a escrevêr:
    Em meu tempo de serviço naquéla época,fui ao ENTERRO de CINCO colégas meus, inocentes e que foram metralhado pelos "anjinhos" terroristas ,pelo simples fato de estarem FARDADOS
    Tive em minhas mãos uma BOMBA que não explodiu,e que foi jogada no saguão do prédio do ântigo IAPI,na Rua Santo Antonio ás duas hóras da manhã, vi o estrago de várias bombas jogadas pelos terroristas em prédios públicos,de jornais e na séde do sindicato dos texteis,vi o que sobrou de um FUSCA que levava terroristas com uma bomba armada, e que explodiu em frente a igreja da Consolação,vi o trágico fim do soldado Mario Kosel Filho,ou melhór o que sobrou dele,e que teve a participação SIM da TERRORISTA DILMA, vi a viatura que eu trabalhava e que ficava estacionada no Conjunto Nacional,(Consulado Americano), queimada,o coléga que eu renderia,morto e o outro parapégico,por óbra desses assassinos terroristas que hoje estão no poder
    Eu conheço a história sim senhor !
    Eu VEJO esses acontecimentos até hoje,pois ficaram gravados em minha memória e só se apagarão quando eu fechar os ólhos para sempre.
    Melhór faria a "santinha" da DILMA, se seguisse o exemplo das demais moças de familia da época e não se tornasse uma assassina vulgar e covarde que foi.
    Não vou me alongar Edward e demais amigos pois tenho muito o que contar de tudo o que sei e viví, então melhór guardar para mim, e digo com sinceridade,já chorei e ainda tenho vontade de chorar
    quando relembro o meu passado náquele tempo e o triste destino de quem morreu heroicamente,nas mãos desses assassinos covardes, deixando mulhér e filhos que SEQUER receberam um tostão a mais em reconhecimento, por ousarem defender a ordem e o respeito as Leis vigentes na época.
    ESTE É O OUTRO LADO DA HISTÓRIA
    Um abraço Edward e parabéns pelo "nósso" blog que continua imbativel.
    Abraços aos demais amigos do blog
    (de minha parte dou por encerrado este assunto)

    LEIAM, REFLITAM E JULGUEM QUEM É O MELHÓR

    "Os fracos nunca perdoam. O perdão é uma virtude dos fortes"

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  26. A diferença da minha posição neste debate com alguns amigos e amigas que já nos acompanham aqui há longo tempo é a seguinte: eu não tenho medo de afirmar que houve roubo no governo Lula. E não tenho medo de afirmar que houve roubo no governo FHC. Anotem isso: ganhe Dilma, ou ganhe Serra, no dia da posse já serei oposição. Os dois governos fizeram coisas boas, sem dúvida, e ambos foram repletos de escândalos. Mensalão, por exemplo, não foi coisa só do PT. Envolveu TODOS os partidos. Eu disse TODOS. Teve o do Dirceu e teve o do Eduardo Azeredo, em Minas. E TODOS os partidos receberam. Crime não é só subornar, é também receber o suborno. A minha opção por Dilma não é a de um cabo eleitoral, nem de alguém que não veja os pecados do governo. É a opção apenas de alguém que esteve sempre procurando ser bem informado e, comparando os dois períodos, vai pelo caminho do menos ruim. Sem nenhum entusiasmo, apenas buscando o menos ruim. Só não queiram se auto-enganar com esse papo de que não foi assim na era FHC. Aí será muita desinformação, desculpem.
    Acho que já esgotei minha participação aqui, complementar ao texto. Mas estarei atento aos futuros comentários,claro. Mais uma vez, concordando ou não, obrigado.
    Abraços calorosos a todos!
    Milton Saldanha

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  27. Volto apenas para agradecer pela presença aqui também do Oswaldo Lavrado e do Admir Morgado, a quem tenho uma palavrinha: Admir, ressaltei muito no meu texto que essa luta foi um erro. Claro que ocorreram desatinos de ambos os lados, não existem guerras limpas, todas são sujas. Guerra é um horror. Nem tentei transformar Dilma em heroína e mártir. Apenas quis resgatar a dignidade do passado, da jovem que ela foi, lutando por suas idéias. Espero que isso tenha ficado claro. Quanto aos horrores da guerra, sua denúncia é justa, nada disso deveria ter acontecido, mas lembro que o terrorismo de Estado é sempre o pior, porque tem a responsabilidade da boa condução do país. E lembro ao amigo que houve também o terrorismo da direita, da turma dos DOI-CODIS, vide caso RioCentro, explodindo bancas de jornais, além da bomba na OAB, que detonou nas mãos de uma senhora inocente, a secretária da entidade. Terrorismo, enfim, é covardia inaceitável, venha de onde vier. Já a luta política será sempre legítima e necessária para se ter um mundo melhor.
    Abraços a ambos!
    Milton Saldanha

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  28. Amigos e amigas, prezado Milton Saldanha... Respeito sua decisão de votar em Dilma e seu texto, sempre brilhante, publicado no blog do nosso querido Edward de Souza, que sei, é seu amigo e o considera muito. Acho uma atitude bonita entre amigos, divergirem politicamente, mas respeitando um ao outro, como manda a democracia. Sobre Dilma e o PT tenho outro ponto de vista em relação ao seu.

    Não posso acreditar que nosso querido Brasil seja entregue de bandeja para uma mulher como a Dilma, totalmente despreparada. Não me importa o passado desta mulher, mas o futuro do nosso Brasil. Outra coisa que me irrita. Acabo de assistir no Jornal Nacional que o PT, pela centésima nona vez processou o Serra por calúnia. É impressionante como se defendem e se irritam por qualquer coisinha. E o jogo democrático? O Serra é um homem fino, outro no lugar dele teria mostrado os podres deste partido de enganadores. É esta a democracia petista. “Minha verdade será a única verdade e quem se colocar contra ela está contra mim e será duramente punido”.

    A oposição perdeu uma grande oportunidade de pedir o impeachment de Lula na época do escândalo do mensalão, com isto prestou um desserviço ao país. Tivesse agido desta forma, não estaríamos vivenciando tudo isto que aí está e não teríamos que escolher entre Dilma e Serra, simplesmente porque esta figura ridícula de vermelho não existiria!

    Abraços,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP

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  29. Uma prova viva que conheceu Dilma em ação acaba de postar um comentário corajoso acima. Parabéns, Admir Morgado e se cuide, só processam poderosos, os pequenos mandam matar, como aconteceu com Celso Daniel e Toninho do PT. Nem seria preciso perguntar ao jornalista Milton Saldanha, que escreveu esta crônica sobre a Dilma, o que ele acha do caso Celso Daniel. Certamente irá dizer que o caso está encerrado como crime comum. Celso Daniel se revoltou com o assalto que estava sendo praticado em sua gestão por membros do PT, comandados pelo José Dirceu, pistoleiro de marca maior. Ameaçou botar a boca no trombone e foi barbaramente assassinado e entregue de bandeja aos assassinos pelo amigo que tanto considerava, de nome Sergio e apelidado de Sombra.

    Rezo todas as noites para que um dia esse crime bárbaro seja esclarecido e esses bandidos mandados pra a cadeia, lugar que já deveriam estar há muito tempo. E o mandante do crime e chefe do mensalão continua dando as cartas no Governo Lula e já colocou as asinhas pra fora, esperando que Dilma vença as eleições. Não existe crime perfeito e, um dia menos dia, esses bandidos vão pagar por isso.

    Detalhe: sabem onde está Miriam Belchior, viúva do Celso Daniel? Mamando nas tetas do Lula, desculpem-me, do poder. Arrumaram um belo cargo para ela em troca do seu silêncio. Matá-la seria mais complicado, depois de tanto sangue que correu.

    Uma boa noite,

    Sandro B. D. - Santo André - SP.

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  30. Diogo Mainardi é para mim o melhor e mais corajoso jornalista deste país. Leiam uma parte de sua crônica que ele escreve na Veja desta semana sobre José Dirceu e o Lula: "Apesar de ter sido indiciado como chefe dos mensaleiros e cassado pelo Congresso Nacional, José Dirceu continua sendo o maior empregador particular do governo. No segundo mandato de Lula, os dirceuzistas ainda ocupam o mesmo espaço que no primeiro. O fato de contar com tantos apadrinhados em cargos endinheirados deve facilitar seu trabalho como lobista. Como ele mesmo disse à Playboy, "no governo, quando eu dou um telefonema, modéstia à parte, é um telefonema!". Quanto pode representar, de modo geral, um gerente de negócios de uma estatal? Quanto pode significar, modéstia à parte, o presidente de um banco público?

    José Dirceu considera que há "o jornalismo marrom, o amarelo e o jornalismo de Diogo Mainardi". Aparentemente, tornei-me uma nova cor – sou o Flicts da imprensa. Os comentários de José Dirceu a meu respeito podem parecer uma briga pessoal, que deveria ser resolvida no mano a mano: ele com sua 22, usada para praticar assaltos na década de 1970, e eu com minha caneta, que ele definiu como uma arma. Mas José Dirceu me elegeu como símbolo de algo muito maior. Represento, segundo ele, a "imprensa partidária, ideológica, engajada, com projeto político". É sempre assim. Basta Lula ser apanhado em flagrante, como no caso da barbárie aérea, para que seus parceiros sugiram dar óleo de rícino aos jornalistas, com o argumento de que eles manobram para derrubar o presidente mais popular de todos os tempos.

    O pistoleiro José Dirceu só vai revelar se atirou em alguém, durante sua fase terrorista, depois dos 80 anos de idade. Quem sabe a gente consegue descobrir, antes disso, o que ele fez no poder.

    Engraçadíssimo e haja processos contra o jornalista. (rsrsrsrsrsrsrs).

    Martinha - SBC

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  31. Amigos do blog de ouro,voltei.
    Agradecido pelas palavras,amigo Sandro.
    Muito me envaidesse saber que existem pessôas que reconhecem os verdadeiros valôres éticos e morais de quem os possue.
    Só que dos menores lutadores contra o terrorismo e terroristas,eu fui o minimo,mas acho que desempenhei minha LUTA a contento e também tinha e tenho meus ideais para defender.
    Afinal EU ESTAVA LÁ !!e não vou me esconder por causa disso, e se preciso fôr esterei novamente ás órdens para enfrenta-los.
    Obrigado amigo.
    Abraços a todos.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  32. Para RESGATAR a memória FRACA do BRASILEIRO.

    UM RESGATE DA HISTÓRIA DO PT:

    1985 - O PT é contra a eleição de Tancredo Neves e expulsa os deputados que votaram nele.

    1988 - O PT vota contra a Nova Constituição que mudou o rumo do Brasil.

    1989 - O PT defende o não pagamento da dívida brasileira, o que transformaria o Brasil num caloteiro mundial.

    1993 - Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão pelo bem do país. O PT foi contra e não participou.

    1994 - O PT vota contra o Plano Real e diz que a medida é eleitoreira.

    1996 - O PT vota contra a reeleição. Hoje defende.

    1998 - O PT vota contra a privatização da telefonia, medida que hoje nos permite ter acesso a internet e mais de 150 milhões de linhas telefônicas.

    1999 - O PT vota contra a adoção do câmbio flutuante.

    1999 - O PT vota contra a adoção das metas de inflação.

    2000 - O PT luta ferozmente contra a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga os governantes a gastarem apenas o que arrecadarem, ou seja, o óbvio que não era feito no Brasil.

    2001 - O PT vota contra a criação dos programas sociais no governo Fernando Henrique: Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás, PETI e outras bolsas são classificadas como esmolas eleitoreiras e insuficientes.

    Quase toda atual estrutura sócio-econômica do Brasil foi construída no período listado acima.

    O PT foi contra tudo e contra todos.

    Hoje roubam todos os avanços que os outros partidos promoveram e posam como os únicos construtores de um país democrático e igualitário.

    Já que o PT foi contra tudo e contra todos desde a sua fundação, fica uma pergunta para que os leitores respondam: em 8 anos de governo,quais as reformas que o PT promoveu no Brasil para mudar o que os seus antecessores deixaram? Pensem bem antes de votar!

    Uma boa noite!

    Bertoldo Ricci - Campinas - SP.

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  33. Wagner da Silva Teixeirasexta-feira, 15 outubro, 2010

    Quero cumprimentar dois jornalistas deste blog, Milton Saldanha, pelo brilhante texto-verdade e Edward de Souza pela abertura democrática, dando a todos o direito de se manifestar, pró ou contra os candidatos a Presidente da República. Ontem escrevi um comentário parecido quando li uma manifestação de FHC contra Lula. Voto Dilma, voto 13! Hoje o Brasil mudou e mudou para melhor. É impressionante como as nossas elites tem um rancor, um ódio que atravessa a nossa história. Essa elite de hoje que reproduz todas as inverdades colocadas de forma irresponsável pelo PSDB, apenas para ganhar a eleição, é a mesma que séculos atrás defendia a escravidão, e explorava os imigrantes recém chegados.

    É a mesma que se beneficiou da política do café-com-leite da primeira república, do coronelismo. Depois idolatrou a Getúlio e logo em seguida o matou. Em 1964 saíram às ruas para comemorar o golpe militar, apoiaram a tortura e o extermínio nos anos 1970. Viram suas fortunas se multiplicarem no período inflacionário de Sarney, votaram em Collor, se lambuzaram nos anos 1990 com o privatismo de FHC, suportaram Lula e agora destilam todo o seu ódio contra Dilma. Podem continuar a ladrar, podem continuar a destilar o seu ódio e o seu medo. Mas iremos vencer, em 31 de outubro Dilma será a primeira mulher presidente do Brasil. Vai dar Dilma, vai dar Lula, vai dar 13!

    Wagner da Silva Teixeira

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  34. Fernando Antônio Melo Fontenelesexta-feira, 15 outubro, 2010

    Doa a quem doer, a verdade precisa ser dita. Enquanto Dilma Rousseff se sente à vontade para utilizar a imagem de Lula, o candidato José Serra faz uma verdadeira ginástica para segurar o peso da herança FHC, cujo "prestígio" não elege nem síndico de condomínio.

    Bom dia!

    Fernando Antônio Melo Fontenele - Fortaleza - CE

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  35. Bom dia a todos!
    Prezado Wagner da Silva Teixeira, por não ser petista, sempre fui considerado "de direita" ou "tucano" pelos meus amigos do Partido dos Trabalhadores (sic). Veja, nunca fui "contra" o PT. Antes dessa fase arrogante mercadântica-genoínica, tinha respeito pelo partido e até cheguei a votar nos "cumpanheiro". Desde o início, sempre tive diferenças intransponíveis com o Partido dos Trabalhadores. Vou citar duas. Primeira: nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos. Segunda: o nome do partido. Por que "dos Trabalhadores"? Nunca entendi. Qual a intenção? Quem é ou não é "trabalhador"? Se o PT defende os interesses "dos Trabalhadores", os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos?

    E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam. Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser "dirigentes do partido". Isso mesmo, basta conferir o curriculum vitae deles. Repare no choro do Zé Genuíno quando foi ejetado da presidência do partido. Depois de confessar seus pecadinhos, fez beicinho para a câmera e disse que no dia seguinte ia ter que descobrir quem era ele. Ia ter "que sobreviver" sem o partido. Isso é: procurar emprego. São palavras dele, não minhas. Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos... Diga-me, qual foi a última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo. Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou pro salarinho de dirigente de partido. Pra rotina mole de atirar pedra em vidraça.

    Meu caro Wagner da Silva Teixeira, pelamordedeus, não me venha com essa história de que todo mundo é da elite porque é contra o PT, é bandido, todo mundo rouba, todo mundo sonega, todo mundo tem caixa 2... Vocês, do PT, foram escolhidos justamente porque um dia conseguiram convencer a maioria da população (eu sempre estive fora desse transe) de que vocês eram diferentes. Não me venham agora querer recomeçar o filme do início jogando todos na lama. Eu trabalho desde os 15 anos. Nunca carreguei dinheiro em mala, muito menos em cuecas. Nunca fui amigo dessa gente. Elite, meu caro, é o filho do Lula, hoje um milionário, dono de fazendas. E era um simples funcionário do Zoo de Diadema, dia destes. Milagre econômico, Wagner?

    Para terminar, uma sugestão: juntem todos os "dirigentes", "conselheiros", "tesoureiros", "intelectuais" “marqueteiros” e demais cargos de palpiteiros da realidade numa grande plenária. Juntos, todos tomem um banho gelado, olhem-se no espelho, comprem o jornal, peguem os classificados e vão procurar um emprego para sentir a realidade brasileira. Vai lhes fazer muito bem. E quem sabe depois de alguns anos pegando no batente, vocês possam finalmente, fundar de verdade um partido de trabalhadores.

    Um abraço do amigo

    Francisco Heitor – Franca – SP.

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  36. Bom dia Francisco Heitor, Milton Saldanha e demais amigos e amigas do blog...
    Essa frase "Elite" foi criada pelo marqueteiro baiano, o Duda Mendonça, e continua sendo usada de uma forma errônea pelo nosso presidente. E explico: elite significa o que há de melhor numa sociedade ou num grupo social. Ou então a camada social que detém mais privilégios. E tem alguém hoje mais privilegiado do que Lula, sua esposa, seus filhos e a corja que mama nas tetas do poder? Sem contar os banqueiros que ficaram ainda mais ricos nestes 8 anos de Lula. Tanto que todos o apoiam e querem Dilma na presidência.

    Falar em Duda Mendonça, poucos sabem, ele continua tocando, às escondidas, a campanha da Dilma. Não pode aparecer, está mais sujo que pau de galinheiro, literalmente falando, porque foi surpreendido fazendo apostas em rinhas de galo e chegou a ser preso pela polícia florestal. Como reagiu contra os policiais e os ofendeu, ficou encarcerado e foi liberado dias depois graças a intervenção do amigo Presidente da República.

    Percebam, sempre que uma situação se complica contra o PT ou membros do partido, aparece Lula com a frase: "isso é coisa da elite". Ou então, "a elite quer nos prejudicar". Como a maioria de nossa população pertence a classe menos favorecida pela sorte e nunca vi pobre gostar de rico, o apelo faz efeito e a massa ignorante aplaude e chega até a gritar palavras de ordem contra a tal "elite", transformada hoje no inimigo público número um dos desprezados pela fortuna. E não adianta dizer que Lula faz parte desta elite tão criticada por eles. Reagem e gritam que é intriga da oposição.

    Convenhamos, Duda Mendonça é um gênio, consegue tirar água de pedra e, para mim, é o melhor marqueteiro deste país, agora tentando fazer de Dilma a "mãezona" do Brasil. E vai conseguir passar esta imagem para os fanáticos do partido, acreditem. Duda é tão forte que logo vai transformar a metralhadora que Dilma usava nos seus tempos de juventude para assaltar cofres e bancos em mamadeira, não duvidem...

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  37. Amigos do blog de ouro,bom dia.
    Demorou mas apareceu um desconhecido em "nosso" blog, para ofender quem não comunga com seu ideal.
    Aliás,tinha que ser mesmo um PETISTA, para se julgar superior aos outros,declarar abertamente seu vóto e achar que os demais participantes do blog pertencem AZELITES e vivem LATINDO
    Saiba sr.Wagner da S. Teixeira,que "nosso" blog dispensa sua companhia e seu mal educado comentario,ofendendo os demais.
    Faça o favôr de ir LATIR em outro blog,porque aqui não é seu lugar.
    IGNORANTE! aprenda a ser um pouco mais gentil e garanto que independente de seus ideais, o sr. será bem vindo ao blog de ouro.
    Passar bem sr.Wagner.

    Abraços aos demais educados amigos do blog.tenham um ótimo final de semana.

    Edward meu amigo, desculpe mas não aguentei.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  38. Bom dia a todos! No meu livro de memórias, o "Periferia da História", que lançarei no próximo ano, faço uma homenagem e conto sobre a figura do Clarimundo Flores, dono do primeiro jornal onde trabalhei, entre 1963 e 1965. Era "A Cidade", de Santa Maria (RS),do qual guardo em meu arquivo minhas primeiras matérias assinadas. Eu tinha apenas 16 anos quando comecei, era estudante, e já militava em politica estudantil, ao lado do Tarso Genro, que acaba de ser eleito governador do RS em primeiro turno, de lavada. Nós gaúchos sempre encaramos a política com paixão, e Clarimundo Flores chegou até a lutar numa daquelas revoluções regionais, que para dizer a verdade nunca entendi. Mancava de uma perna, foi tiro, e tinha uma cavidade no alto da testa, herança de outro tiro. O Clarimundo escrevia de forma brilhante, era um típico panfletário, e seguidamente se excedia. Passei a ser o "freio" dele e, mesmo sendo um garoto, era a única pessoa que ele ouvia e acatava. Antes da fuga dele para a fronteira com o Uruguai,em 1965, onde foi se esconder para não ser preso, eu visitava todos os dias seu apartamento, onde morava com a familia, na frente da praça central. Aí o Clarimundo passou a repetir uma frase que ficou para sempre na minha cabeça: "Milton, esse povo não merece o nosso sacrifício". Muito jovem, com notável energia física (eu praticava vários esportes) e cheio de vontade e romantismo revolucionário, aquela frase martelava na minha cabeça. E ficou: "Esse povo não merece nosso sacrifício". Hoje percebo, mais do que nunca, como o calejado Clarimundo Flores tinha razão.
    Bom dia a todos e beijos!
    Milton Saldanha

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  39. Olá Amigos


    Bom dia

    Eu não sabia que pertencia a elite e que este blog é freqüentado por “elitistas” (99,8%).
    Os dois últimos comentários de Francisco Heitor e Edward de Souza, entre outros, esclareceu muito bem a hipocrisia do Partido dos Trabalhadores.
    Não que outros partidos não sejam hipócritas (digam-se os políticos). Todos os são. Mas, entre os santos e puros, fico com os menos santos e impuros, ou seja, o SERRA (será que vou para inferno?)

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  40. Oi Milton, não entendi a frase "esse povo não merece nosso sacrifício". Será que poderia detalhar melhor? O povo, quando se uniu, sem armas, como no caso das diretas já, mostrou que tem forças e por si só resolveu seus problemas e os da Nação. Sem derramamento de sangue, sem matar nossos irmãos.

    Obrigada!

    Samantha - SBC

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  41. Estou correndo todos os blogs que encontro. Gostaria de saber se alguém tem mais informações sobre o caso da ex-namorada da candidata. Preciso de mais informações, afinal seria ela, parece-me que é de Minas Gerais, nossa primeira dama. Receio que o pistoleiro Zezinho já a mandou fazer companhia a Celso Daniel e ao Toninho do PT.

    Ariovaldo Neves - Cafelândia - SP.

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  42. Prezada Samantha: autor que decifra tudo tira a graça do texto e não deixa o leitor pensar.
    Grande abraço!
    Milton Saldanha

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  43. Caro Milton Saldanha,

    Primeiro quero parabenizá-lo, por vários motivos: coragem de expor sua opinião, memória prestigiada, coerência e posicionamento crítico e pela bela forma de escrever!
    Sinto pelo fato de não ter participado ontem da discussão de seu artigo. Estava trabalhando por um causa nobre: organizando a festa das crianças e dos professores de uma escola da Zona Leste da cidade. Apesar de ter me furtado da oportunidade de participar do blog no calor das discussões, acredito que tenha sido privilegiada por ler hoje todos os comentários e posicionamentos a respeito de suas ponderações. Ao ler seu texto e todos os comentários fui automaticamente relacionando-os com a experiência que tenho vivido junto a uma população que não convive com a certeza de que terá no dia seguinte um prato de comida para sua refeição, reforço minha certeza de que há nesse país um numero gigantesco de pessoas que vivem numa redoma. Pessoas que não têm coragem de “sujar” seus pés nos espaços em que a pobreza impera, não têm coragem de tirar os olhos de seus próprios umbigos. Não sabem o quanto significa ter um auxílio, não por que optaram por isso, mas justamente, por não terem vivido a oportunidade de escolher, como o Bolsa Família. Quem não sabe o que é fome, o que significa dormir ao relento, não ter médico para o seu socorro mais emergencial (não para suas vaidosas plásticas), não reconhece o valor de uma política que investe na dignidade. Concordo com Lula quando afirma que “não podemos dormir tranqüilos enquanto houver um brasileiro sem um prato de alimento na mesa”, com o direito de fazer as cinco ou seis refeições diárias com dignidade. Os relatos que tenho ouvido, visto e vivido é que famílias inteiras sobrevivem desses benefícios, e como já afirmei, não gostam de depender deles,mas emergencialmente, necessitam. Isso é resultado de um governo voltado para a dignidade. Muito me admira assistir essa classe média (medíocre) que também tem sido muito prestigiada pelos méritos desse governo reclamar do governo e dizer que vai votar na oposição. Há pouco tempo estive no aeroporto, no retorno de uma viagem e fiquei impressionada com a quantidade de pessoas em retorno de viagens ao exterior vivenciando o privilégio conquistado pela política do atual governo, reclamando das filas e do governo é claro! Nunca se viajou tanto! A variação de 2008-2009 é de 13,5% (+). Quem viaja? Chega de hipocrisia!!
    Caro Milton, compartilho com você da idéia de que a opção por Dilma não é a melhor, mas a menos pior. Mas acima de tudo é a opção da coerência. Não podemos fechar com um governo que recorre a mentira, à fomentação de boatos e a argumentos preconceituosos. O que temos assistido nessa campanha é a proliferação do mau-caratismo. Suas argumentações sobre o passado de Dilma são pautadas em verdades e não em fofocas fascistas de grupos que se escondem e escondem suas posturas preconceituosas: Dilma é mulher e não é exemplo de beleza, por isso tanta rejeição.


    Senhor Milton Saldanha,
    Parabéns pela coragem, pela coerência e pelo compromisso com uma sociedade mais justa.
    Meu respeito e carinho.
    Um abraço,
    Angela Figueredo

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  44. Prezada Angela Figueredo: grande prazer e grande honra receber aqui sua manifestação de mulher corajosa, que não se deixa bloquear pelas patrulhas da intimidação. Tem muito marmanjo por aí bancando machão falastrão e que não tem metade da tua coragem, se esconde no anonimato ou em personagem irreal. Só pecou ao me chamar de senhor, tratamento que me remete antes do tempo aos cem anos. Teu comentário foi perfeito e completo, nada a acrescentar. A Angela Figueredo, permitam-me apresentá-la: jovem, é professora da rede municipal paulistana; autoridade em alfabetização infantil, requisitada pelo Estado e Municipio para treinamento de professores; trabalha com escolas da periferia; já foi convidada para dar palestras sobre alfabetização até no exterior; deu aulas em faculdade; no momento, além da sua intensa atividade diária no ensino, faz mestrado. Portanto, não é a voz de alguém sem preparo nem brilho. Parabéns e obrigado Angela!
    Milton Saldanha

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  45. Oiê, amigos (as)...
    Como era esperado, o artigo do amigo Saldanha provocou polêmica e despertou opiniões certamente enrustidas e que somente foram reveladas aqui neste blog, cutucadas pelo escrito do Saldanha. Portanto, parabéns caro Milton e a todos que postaram suas opiniões, a maioria respeitosa e democrática.
    Tem ainda um detalhe que necessita ser esclarecido, creio eu. O brasileiro tem a mania de fazer comparações para, talvêz, justificar suas besteiras.
    Não há comparação entre o governo atual (Lula) e os seus antecessores. Lula foi eleito duas vezes para consertar o que os outros fizeram de errado e botar na cadeia os ladrões, mas fez exatamente o contrário. Antes se roubava muito, hoje rouba-se mais. Então, todos os que entraram prometeram acabar com as sandices dos anteriores e foram piores.
    Lula foi eleito para arrumar a casa, no entanto, nunca houve tanto escândalo como em seus governos (2).
    Então, porque João matou José, Pedro pode matar Francisco ?. Isso cheira desculpa para encobrir destemperança, idiotices e roubalheira.
    Lembram-se da frase presidencial no caso mensalão: "vamos cortar o mal pela carne", certamente um gozador esse Lula.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  46. Amigo Oswaldo Lavrado.
    A CARNE que o Lula cortou, foi a do churrasco regado a muita "51" kkk

    Abraços chuvosos a todos
    Um ótimo final de semana.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  47. Caro amigo Oswaldo Lavrado: você, Edward e eu, não raro, nos colocamos com opiniões opostas e convivemos muito bem com isso, sem perder o bom-humor, muito menos sem colocar polêmicas acima da nossa amizade e companheirismo jornalístico de tantos anos. Espero que nosso exemplo sirva para exaltados que aqui comparecem (não vou citar nomes, vista a carapuça quem achar que lhe cabe). Isso é efeito dos tantos anos em que vivemos sem democracia. As pessoas foram desaprendendo a lidar com a diversidade de idéias. Imaginem se eu, por exemplo, fosse perder a calma depois de tantas provocações que recebi nas últimas horas. Não poderia ser jornalista. E, sem frescura, acredito que poucos teriam a coragem que tive de me expor dessa forma. Não permito que a irritação seja mais forte que o bom argumento, jamais. Ele sempre foi a minha arma, aliada à facilidade de expressão. Obrigado, amigo Oswaldo Lavrado. Gosto de você, mesmo quando está do outro lado! Abração!
    Milton Saldanha

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  48. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsábado, 16 outubro, 2010

    Caro Milton Saldanha,
    Permita-me fazer um pequeno comentário, discordando sobre o seu "julgamento", pois não percebi como opinião, mas como verdade inquestionável. Trata-se do voto nulo. Voto nulo é voto de quem erra, digitando número inválido ou anulado por decisão judicial. Há também o voto branco. Eu voto branco por uma razão bem simples. O voto deve se tornar facultativo. Voto obrigatório não é voto democrático. Ainda bem que tem o voto branco. A minha bandeira é para que o voto se torne facultativo. Até lá, ou até que surja candidados que tragam propostas que venham ao encontro do que eu penso, meu voto será branco.
    Abraços
    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

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  49. Caro Luiz Antônio de Queiroz: também sou contra voto obrigatório. E creio que o prezado leitor interpretou de outra forma meu texto. Quando disse que anular é pior, ou algo assim, isso é a minha opinião, estou me referindo ao meu próprio voto e não emitindo um julgamento. Respeito quem anula (dá sim para anular, é só digitar número inexistente e confirmar), ou vota em branco. Eu mesmo já votei em branco em recente eleição, por não suportar nenhum dos dois finalistas. Obrigado por sua participação, mesmo com pequeno atraso. Abraço,
    Milton Saldanha

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