segunda-feira, 7 de junho de 2010

JUNHO ESPECIAL NO BLOG

Junho é um mês especial. Festas Juninas, Dia dos Namorados, Copa do Mundo... A partir de hoje, o Blog Crônicas de Edward de Souza e Amigos Jornalistas inicia uma série de especiais, começando pelo tema DO AMOR E DE AMAR, com crônicas e contos de nossos colaboradores. Na sexta-feira, dia da abertura da Copa do Mundo de Futebol, vamos inaugurar A COPA NO BLOG, uma série para acompanhar a Seleção Brasileira durante o mês inteiro, conforme forem ocorrendo os jogos, com a participação de todos os articulistas. Não deixem de acompanhar e participar!


D O. A M O R. E. D E. A M A R.


O ANEL QUE EU NÃO TE DEI


Um quarteirão daquela rua de terra batida em um bairro da periferia da grande capital virou uma via-sacra. Adolescentes a partir dos 14 aos 16 anos, circulavam com insistência defronte aquela casa amarela com grandes janelas.

Dias antes, aquela moradia havia recebido novos moradores. Entre eles, uma jovem morena de cabelos longos, corpo escultural, linda... Os rapazes ansiavam por um olhar, um gesto e até mesmo uma palavra daquela garota. Seria a glória!

Mas nada disso acontecia. A menina-moça era avistada apenas quando sentada na varanda lendo ou bordando.

Início da década de 1950. Tempos em que para se conquistar uma garota havia todo um ritual.

Olhares que se cruzavam, um sorriso, um cumprimento... Tudo isso se chamava “tirar linha”. Às vezes, um bilhete. Um encontro na missa dos domingos, na padaria... Finalmente, a primeira troca de palavras. Palavras sem graça. Bom dia, boa tarde, boa noite. Como vai... E outras ditas com timidez. Finalmente a pergunta crucial! Como você se chama?

No caso que estou narrando, a menina-moça chamava-se Gabriela, tinha 15 anos e tinha um irmão mais velho. Um latagão enorme e cenho feroz.

O rapaz candidato a namorado, e que conseguira se aproximar da linda garota chamava-se Vicente. O acaso os juntou na quitanda do bairro. Um olhar profundo e, finalmente, o rapaz venceu a indecisão e cumprimentou a moça. Ela respondeu com um sorriso faceiro.

Daí em diante, ela ficava esperando no portão todas as manhãs quando por ali passava o Vicente, em direção ao trabalho. À noite o encontro fortuito (deveria parecer assim) se repetia.

Finalmente a grande oportunidade! A matinê no cinema do bairro!

Era no cinema que começavam a maioria dos namoros. Outros locais eram na igreja e nos bailinhos de fins de semana, por ocasião de aniversários, casamentos, batizados...

Amores fugazes. Primeiras paixões de adolescentes...

No cinema, Vicente conseguiu sentar-se ao lado de Gabriela. O irmão guarda-costas sentara-se em outro local, com sua namorada.

Um roçar no braço da amada, um olhar no escurinho do cinema, palavras sussurradas... As pernas de Vicente tremiam. Um ligeiro roçar de lábios...

O namoro firmara-se com esse encontro. A matinê dos domingos, durante algum tempo, era o palco dos enamorados.

Finalmente o grande dia! Um baile na casa de um vizinho. Todos estavam convidados. Vicente aguardava com ansiedade esse dia.

Com sacrifício, Vicente comprara, à prestação, um anel de ouro 18 quilates, ornado com uma pedra vermelha. Vermelho que simbolizava o ardente amor. Seria o símbolo do amor eterno!

Os dias, as horas pareciam não passar. No baile, a grande oportunidade de abraçar e acarinhar seu primeiro, único e grande amor.

Sábado! Terno azul-marinho, sapatos pretos e lustrosos, camisa impecavelmente branca. No capricho para abraçar e voltear com sua Gabriela.

Durante os dias que antecederam o grande momento, Vicente cantava ou assoviava a todo o instante uma antiga canção popular. “Se essa rua/Se essa rua fosse minha/Eu mandava/Eu mandava ladrilhar/Com pedrinhas/Com pedrinhas de brilhante/Só para ver/Só para ver meu bem passar...”

O anel devidamente embalado dentro de uma caixinha forrada de veludo, estava guardado dentro de um dos bolsos do paletó.

Oito horas da noite. Vicente, eufórico, chegou à casa do aniversariante. Um conjunto improvisado (acordeom, violão e pandeiro) tocava uma valsa. Ninguém ainda se habilitara dar os primeiros passos.

Garotas, rapazes e pessoas mais idosas foram chegando.

Finalmente, o casal anfitrião iniciou o baile.

E foi nesse momento que Gabriela, toda de branco, adentrou a sala. Estava radiante! Os rapazes presentes esbugalharam os olhos cobiçosos.

Vicente, incontinente a ela se dirigiu, cumprimentando-a e a tirando para dançar. Voltearam pela sala, olhos nos olhos sorrindo um para o outro.

Depois das primeiras músicas, enquanto Vicente se ausentara por alguns instantes, um rapaz se aproximou e a convidou para dançar. Gabriela não se fez de rogada, saiu toda faceira. Daí em diante, Vicente não teve mais vez. Ora com um, ora com outro a linda morena rodopiava pela sala, alegre.

Os “amigos da onça” olhavam de soslaio para Vicente, se divertindo com o desespero evidenciado pelo semblante triste do rapaz.

O ciúme atroz atingiu em cheio o adolescente. Um vulcão prestes a explodir!

Não tivera mais vez.

Uma hora depois, arrasado, se retirou. Lágrimas doridas começaram a brotar. O ciúme dera lugar à raiva.

Caminhando pela rua escura, parou defronte a um matagal (muito comum na época) e tirando a caixinha com o anel do bolso a olhou por alguns instantes e, logo em seguida, arremessou-a para o interior daquele verde escurecido pela noite.

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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista: jgarcelan@uol.com.br
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30 comentários:

  1. Olá meu amigo-irmão J. Morgado!

    Um conto de muita sensibilidade, com um final dramático e inesperado, afinal, Vicente desistiu muito cedo do seu grande amor. Faltou entrar na luta contra os concorrentes, afinal ele tinha a preferência da linda donzela da casa amarela com enormes janelas. O ciúme, erva daninha que maltrata as melhores relações falou mais alto. Belo conto, meus aplausos, caro Morgado.

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  2. Também gostei do seu conto, mas fiquei com peninha do rapaz. Quem sabe também não se livrou de uma assanhada que só lhe daria dor de cabeça mais tarde. Se a Gabriela já corria atrás de homens mesmo namorando com o Vicente, a melhor coisa que ele fez vou atirar o anel bem longe.

    Tatiana - Metodista - SBC

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Moçada, fala a verdade! Não era mesmo emocionante os namoros de antigamente? Um simples roçar de braços deixava-nos mais emocionados do que qualquer "ficada" liberal de hoje em dia. Era aquele "frio na espinha" indescritível que nos deixava zonzos de prazer. Só tendo vivido isso para avaliar.
    JMorgado, vc é excelente e já deve ter sentido "o fundo da barriga" muitas vezes para poder descrevê-lo tão bem
    Parabéns
    João B Gregório

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  5. Nossa! cadê o pessoal deste Blog?!!
    João

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  6. Boa tarde, amigos e amigas!

    Junho é um mês de festa. Ontem,o jornalista Edward de Souza já nos brindou com um aperitivo inesquecível - as Festas Juninas, que são unanimidade nacional, de norte a sul - cada estado as vive conforme as tradições e costumes locais, mas o espírito é o mesmo, o cultivo da simplicidade, da alegria e da vida na roça. Para complementar, as delícias culinárias típicas de cada região.

    Junho também é o mês da Copa do Mundo de Futebol, que inicia no dia 11 próximo. E o Blog do Edward de Souza vai esmerar-se para apresentar A COPA NO BLOG, uma série especial com a participação de todos os articulistas. Lembrem-se que temos os maiores cobras no assunto e queremos reeditar a famosa dupla do rádio paulista: Edward de Souza e Oswaldo Lavrado!

    Hoje também iniciamos a Série Especial DO AMOR E DE AMAR, em comemoração ao Dia dos Namorados. Na estreia, conto excepcional de J. Morgado, reproduzindo as fortes e inesquecíveis emoções e frustrações do primeiro amor!

    Um abraço a todos! Participem e aproveitem o dia!

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  7. Olá João Gregório

    Boa tarde

    Além do frio na barriga, acontecia o tremor das pernas, lembra-se?
    Obrigado por suas palavras bondosas.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  8. Olá Professor

    Boa tarde

    É só o que nos resta. Divagar e esperar a próxima...

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  9. Professor, naquele tempo as calcinhas eram de algodão, portanto, biodegradáveis. Nao tenho coragem de postar aqui aquela minha crônica mórbidaerótica mas postaremos outras pois que lembranças não faltam!
    Abs
    JB

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. O João Batista perguntou onde está o pessoal deste blog. Pelo menos tem alguns que vez em quando aparecem, estou vendo. Já as jovens estudantes sumiram. E você quer que elas comentem o quê? Nada entendem de namoro de 1950, tadinhas. Nem de namoro em cinemas, as coisas mudaram faz tempo, meu caro escritor. Se bem que tem uma coisa. As mocinhas não eram tão santinhas assim como pregam, a começar dessa Gabriela que passou a perna no Vicentão. O conto de J. Morgado é ótimo.

    Abraços

    Birola - Votuporanga - SP.

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  12. Não fosse o olvido temporário que assegura o refazimento da alma, na reencarnação, segundo a misericórdia do Senhor que lhe orienta a reta justiça, decerto teríamos no mundo, ao invés da escola redentora, a jaula escura e extensa, onde os homens se converteriam em feras a se digladiarem indefinidamente.
    Não fosse o dom do esquecimento que envolve o berço terrestre, o ódio viveria eternizado transformando a Terra em purgatório angustioso e terrível, onde nada mais faríamos que chorar e lamentar, acusar e gemer.
    A Divina Bondade, contudo, em cada romagem do espírito no campo do mundo, confere-lhe no corpo físico o arado novo suscetível de valorizar-lhe a replantação do destino, no rumo do porvir.
    De existência a existência, o Senhor vela-nos caridosamente a memória, a fim de que saibamos metamorfosear espinhos em flores e aversões em laços divinos.
    O Pai, no entanto, com semelhante medida, não somente nos ampara com a providencial anestesia das chagas anteriores, em favor do nosso êxito em novos compromissos.
    Com essa dádiva, Ele que nos reforma o empréstimo do ensejo de trabalho, de experiência à experiência, nos induz à verdadeira fraternidade, para o esquecimento de nossas recíprocas, dia à dia.
    Aprendamos a olvidar as úlceras e as cicatrizes, as deformidades e os defeitos do irmão de jornada, se nos propomos efetivamente a avançar para diante, em busca de renovadores caminhos.
    Cada dia é como que a “reencarnação da oportunidade”, em que nos cabe aprender com o bem, redimindo o passado e elevando o presente, para que o nosso futuro não mais se obscureça.
    Nas tarefas de redenção, mais vale esquecer que lembrar, a fim de que saibamos mentalizar com segurança e eficiência a sublimação pessoal que nos cabe atingir.
    O Senhor nos avaliza os débitos, para que possamos adquirir os recursos destinados ao nosso próprio reajustamento à frente da Lei.
    Recordemos o exemplo do Céu, destruindo os resíduos de sombra que, em forma de lamentação e de queixas, emergem ainda à tona de nossa personalidade, derramando-se em angústia e doença, através do pensamento e da palavra, da voz e da atitude.
    Exaltemos o bem, dilatemo-lo e consagremo-lo nos menores gestos e em nossas mínimas tarefas, a cada instante da vida, e, somente assim, aprenderemos com o Senhor a olvidar a noite do pretérito, no rumo da alvorada que nos espera no fulgor do amanhã

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  13. Olha, algum de vocês poderão achar que o texto do senhor Eduardo esteja meio fora do assunto desta semana. Mas se lerem com atenção, verão que tem tudo a ver com o tema DE AMOR E DE AMAR.
    Prestem atenção...
    ... e boa noite a todos!
    João B.Gregório

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  14. O Eduardo deu uma definição complicada para o romance frustado do Vicentão, muito bem escrito pelo J. Morgado. O duro é entender. Afinal, Eduardo, o moço fez bem em jogar o anel fora, ou deveria ter ficado com ele? Em minha opinião fez ele muito bem, mostrou que tinha dinheiro pra jogar fora e que a Gabriela acabou perdendo um bom partido. Azar o dela. Falar na Gabriela, onde está nossa jovem e bela amiga que sempre participa do blog? O que teria a dizer sobre a atitude despreziva de sua xará?

    Abçs

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  15. Achei muito legal seu conto, J. Morgado. Independente da época relatada em seu conto, uma jovem de 14 anos, pouco mais, tem ainda hoje a mesma mentalidade. Quando se viu cercada pelos rapazes, resolveu tirar proveito disso e mostrar que era a "dona do pedaço". Com certeza ela estava se exibindo para outras moçoilas presentes neste baile. Não tinha razão para deixar Vicente com ciúmes. O pobre, apaixonado e enciumado, estragou tudo.

    Giovanna - Unifran - Franca - SP.

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  16. J. Morgado
    Muito bem iniciada a semana dos namorados em nosso blog com seu texto focando paixão adolescente.
    Quem de nós não as teve ou ainda temos? Mesmo os que já não vivem essa fase da vida, podem nutrí-las com fervor.
    Entre os saudosos que aqui falaram, me incluo na saudade e saudação a você.
    Pertencente ao tempo em que homem abria porta de carro para MULHER, não aceitava dividir a conta, obedecia o ritual da posição na ser assumoda com ela ao descer ou subir escada, gosto muito de lembranças.
    Permita-me juntar a sua história, uma duzia de rosas vermelhas para cada uma das lindas mulheres que navegam conosco na celebração do amor deste ano.Um abraço
    Garcia Netto

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  17. Senhor J. Morgado, um belo conto que não teve um final feliz. Disse William Shakespearee, "o amor é cego, por isso os namorados nunca vêem as tolices que praticam".

    Bjos a todos,

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP

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  18. Pois é Morgado, seu texto me fez lembrar uma frase de Camilo Castelo Branco:" O ciúme vê com lentes que fazem grandes as coisas pequenas, gigantes os anões, verdades as suspeitas".

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  19. Senhor J. Morgado, belíssimo conto, gostei muito. Nos ciúmes existe mais amor-próprio do que verdadeiro amor. A atitude de Vicente serve de exemplo para que outros aprendam. Há momentos na vida em que melhor seria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, antes de tomar uma atitude sem volta. A semana dos namorados começou muitíssimo bem no blog, parabéns, J. Morgado!

    Beijos a todos,

    Carol - Metodista - SBC

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  20. ANA CÉLIA DE FREITAS.segunda-feira, 07 junho, 2010

    Boa noite J.Morgado.
    Lendo o seu belíssimo texto,viajei naquela época, que tem um doce sabor,pena que os jovens de hoje não saibam o quanto era emocionante os bailinhos aos domingos, o cinema as tardes de domingo,as músicas inesquecíveis de Roberto Carlos,Abba entre outros.O irmão mais velho vigiando...
    É João não trocaria um só dia daquele por a tal "ficada".A inocência da grande maioria era real e verdadeira.
    O conto é magnífico,mas o Vicente coitado, esperava um final mais feliz para o pobrezinho,bem que ele poderia ter guardado o anel,e assim na primeira oportunidade presenteava a ganhadora do seu coração.Mas se esse conto ocorresse na atualidade,Deus me livre,sairiam todos ( me desculpem o vocabulário)na porrada, cruz credo.
    Olá Professor, tudo bem? Diga a Dona Miquelina que dia 13 de junho é dia de fazer aquela simpatia para o Santo Antônio e quem sabe assim ela desencalha,mas pobre santo, diga a ela, que nada de amarrar o pobrezinho de cabeça para baixo.KKK. Ou será que ela vai costurar o seu nome na boca do sapo,juntar a Santo Antônio e jogar na água corrente?KKK.
    Beijosssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  21. ANA CÉLIA DE FREITAS.segunda-feira, 07 junho, 2010

    OLÁ JUNINHO.
    DESEJO QUE FAÇA UMA ÓTIMA VIAGEM,E QUE DEUS ACOMPANHE VOCÊ E TODA A SUA FAMÍLIA.
    ABRAÇOSSSSSSSSSSSS.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  22. Esse belo conto que J. Morgado nos brindou hoje me fez recordar de uma frase que li faz algum tempo, gostei e copiei. Repito-a, agora: "Amor é como vinho e, como o vinho, a uns reconforta e a outros abate".
    Gostei desta semana dedicada ao Dia dos Namorados.

    Bjos,

    Daniela - Rio de Janeiro

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  23. Só não gostei da atitude tomada pelo Intempestivo Vicente, que tomado pelo ciúme perdeu um grande amor. O conto de J. Morgado, adorei. O blog está cada dia melhor, parabéns, Edward e Nivia!

    Bjos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  24. O Vicente aprendeu várias belas lições.
    Nunca confiar em uma mulher!
    Os primeiros serão os últimos!
    E nunca dar uma jóia verdadeira de presente.
    Caso você venha jogar fora, será apenas uma bijuteria.

    Padre Euvideo.

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  25. O Padre Euvideo lançou uma pergunta na crônica do Edward de Souza e não deu a resposta até hoje. Vai ser pra depois da Copa a resposta, Padre?

    Birola - Votuporonga - SP

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  26. É pra já Birola!
    O que é o que é?

    É bonitinho, risca o vidro e chora?
    R: É um bebezinho dentro de um micro ondas!

    Birola! Você sabe qual é o site do cavalo?

    Mais tarde darei a resposta!

    Padre euvideo.

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