segunda-feira, 3 de maio de 2010

SEMANA DE HOMENAGEM ÀS MÃES

Nesta semana, o Blog de Edward de Souza convocou seus jornalistas e articulistas incumbindo-os de escreverem sobre um assunto muito especial - as MÃES, cujo dia é comemorado no domingo, 9 de maio.


A seguir, leia o conto de nossa colaboradora especial,
Silvana Boni de Souza


ESPECIAL HOMENAGEM ÀS MÃES

DIA DAS MÃES


Impresso no papel fotográfico está aquilo que um dia ela foi: altiva, enérgica e cheia de si, com os cabelos arrumados para a ocasião festiva, registrada por um membro da família.

Ela se olha no espelho, intrigada com a imagem da idosa que vê refletida, em discrepante e inevitável comparação!

Sentada no banquinho da penteadeira, de assento bordado por ela mesma, curva-se para a direita, em busca do antigo apoio que seus músculos fracos não podem lhe dar mais.

Caminha com dificuldade.

Oitenta e três anos de vida...como contestar uma desconfiança que, porventura, ela possa verbalizar? Como convencê-la das novidades da ciência, sem sofrer um corte abrupto de raciocínio, quando a fala for censurada pelo velho costume de imperar, adquirido em anos de dedicação a filhos, marido e casa?

“Ninguém sabe nada!”

“Lembra disso, mãe? Lembra daquilo?”

As fotos antigas aos poucos vão sendo revistas, no álbum escurecido pela ação do tempo.

Ela desarruma uma nova sequência, planejada sem sentido. Solta as figuras da página, separa as mais antigas e se perde...

“Onde estão aquelas para a árvore genealógica?”

Logo elas aparecem em outra pilha para, imediatamente, serem perdidas de novo.

Os parentes, aos poucos, aparecem em procissão para a eternidade. Parecem cumprimenta-la, por trás de seus bigodes curvos e seus vestidos compridos!

“Buon giorno, cara mia! Come stai? Da quanto tempo siamo quà ad aspettare un’attenzione tua!”

Ela responde, silenciosa como o mundo que a cerca, apesar do apetrecho que carrega nos ouvidos. A parafernália digital que tenta fazer com que ela desista de participar do convívio familiar, ao deixar de perceber um pequeno suspiro ou mesmo o barulho de lágrimas no chão, quando o seu consolo poderia ser o suficiente.

Inflexíveis, seus sintomas seguem à risca o planejamento do destino e demonstram que, aos poucos e com pequenas mordidas, o que resta de sua memória breve, de seus movimentos, da sua altivez, da sua independência se despedem da normalidade.

Ela se recolhe a seu mundo, ilustrado pelas imagens fantásticas da infância, da sua escola em Milão, Collegio Reale delle Fanciulle di Milano, lembra com clareza cada frase trocada com os tios, as aulas de história acrescidas de ricos detalhes, os passeios em parques verdejantes e, na volta, a vida em Porto Alegre e o casamento com um membro da família amiga. As fotos do Capão da Canoa registraram corpos jovens e bem torneados.

O grupo de moços eretos mostra as próprias qualidades e as previsíveis esperanças de sucesso!

Em baforadas refrescantes, a memória antiga desfila à sua frente, com toda a dignidade.

A primeira filha, durante o banho! A primeira casa construída em São Paulo.

“O Largo da Batalha...Eu não gostava muito de morar lá. Lembro quando o seu pai construiu a casa. Eu queria uma escadaria de mármore...”

“Olha essa foto, é o meu primeiro carro! Onde será que o seu pai foi encontrar um tão pequeno?”

“A festa de aniversário...Eu que fazia os doces!”

Uma imagem mais antiga, herdada de sua mãe, cai no chão e ela nem percebe. Deixa o conjunto de registros de lado e logo abre outro álbum, puxado a esmo e com dificuldade daquela sua coleção desfalcada.

“Mãe, está na hora do remédio.”

“Que remédio? Não estou doente!”

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*Silvana Boni de Souza é farmacêutica bioquímica, especialista em Homeopatia. Escritora de contos e crônicas. Desde 2000 participa de alguns projetos dinâmicos: http://www.vivasp.com/; http://www.carmenrochacontos.pro.br/ e ainda comanda seu blog desde 2008: http://www.deshortsnasiberia.com.br/
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25 comentários:

  1. Boa tarde, amigos e amigas!

    A partir de hoje, até domingo, o Blog de Edward de Souza, através de seus jornalistas, articulistas e colaboradores especiais, dedica espaço para homenagear as MÃES, representantes maiores do amor incondicional.

    Nossa colaboradora especial, Silvana Boni de Souza, inicia a série, com o conto DIA DAS MÃES.

    Leiam, reflitam e participem!

    Um abraço a todos!

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  2. Que belo início!! Linda crônica e todos nós, filhos ou netos de italianos podemos compreendê-la ainda mais. Nós que tivemos a felicidade de termos uma "mamma"ou uma "nonna" de Treviso, Milano, Bari, Napoli, Rovigo, etc.
    Minha nonna referia-se à Itália como "Europa" e sempre sofreu a nostalgia por sua terra natal. Tanto que em seu leito de morte, aos 97 anos, completamente surda, cantava, baixinho, canções italianas que só ela conhecia. Os filhos se espantaram muito com aquilo pois nunca a ouviram cantar em toda a sua vida.
    João Batista Gregório

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  3. Boa tarde amigos (as) deste blog...

    Faz mais ou menos uns 15 dias recebi esse conto enviado pela amiga Silvana Boni, que repassei para a Nivia Andres. Silvana perguntava se o blog, como sempre faz em épocas festivas ou comemorativas, estaria com sua série dedicada às mães na semana que antecede o dia escolhido, no caso, o próximo domingo, dia 9. Confesso-lhes que não pensamos nisso, mas a idéia foi ótima, concordou a Nivia. E nada melhor que a autora da idéia para iniciar essa semana com esse conto sublime sobre a "mamma", postado hoje neste blog.

    Tenho a impressão que a maioria dos frequentadores deste blog tem raízes italianas e podem perceber que a Silvana, com certeza, inspirou-se em sua "mamma" para escrever esse lindo conto de hoje. Com saudades recordei-me de minha "mamma" querida que há muitos anos nos deixou. De minha "nonna" Isolina, que todos chamavam de Anita, porque não sei e de meu avô de nome Joaquim, acreditem, mas italiano dos puros. Os dois vieram da Itália e aqui constituiram família. 10 filhos bem criados, apesar de muita dificuldade, e muitos ainda vivos. Essas lembranças afloraram a mente conforme lia o relato da Silvana. Um belo texto, sensível, com muita emoção, iniciando essa semana do Dia das Mães.

    Grato, amiga Silvana Boni.

    Edward de Souza

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  4. Silvana, que lindo conto vc escreveu. Já tinha lido outro seu neste blog que adorei, sobre seu papai fujão, lembra-se? Espero que ele tenha sossegado um pouquinho. Quando o assunto é mãe, não tem como a gente não se emocionar. Falar desse sentimento é entender que ele é a mais completa forma de amor. Um amor que se doa, coloca em primeiro plano o bem-estar,
    a segurança de um outro ser. E como é bom ter ainda a mamãe do nosso lado, não Silvana? Parabéns pelo lindo conto e beijos mil para sua "mamma" querida.

    Tatiana - Metodista - SBC

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  5. Oi Silvana, bom ler mais um conto seu neste blog. Essa é mesmo uma semana especial, porisso foi muito boa a idéia que tiveram em apresentar esse especial, que começou muito bem com seu texto maravilhoso. Deixando de lado o comércio que explora a ocasião, é lindo poder ler e falar um pouquinho de nossas mamães queridas que nos colocaram no mundo e nos guiaram com sabedoria até os dias de hoje. Muitas, acredito que é o caso da sua, velhinhas hoje, com dificuldades até em raciocinar, precisam muito agora de nós, do nosso carinho, da nossa ajuda muitas vezes até para se levantar, para comer e tomar seu remedinho sagrado, mesmo que reclamem sempre, resmungando: "mas eu não estou doente!"
    Uma mãe, Silvana, tem a capacidade de ouvir o silêncio. Adivinhar sentimentos. Encontrar a palavra certa nos momentos incertos. Mamãe para mim é o tesouro mais precioso deste mundo e rezo todos os dias para que Papai do céu a proteja e a conserve sempre ao meu lado.

    Beijos em sua mamãe querida, Silvana, lindo seu conto.

    Liliana Diniz - Santo André - SP.

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  6. Olá Silvana

    Lindo como todos os seus contos e crônicas.
    Lembrei-me de minha mãe no final da década de 40 e início da de 50 quando eu tinha que trabalhar e estudar (à noite).
    Esperava-me na porta de entrada de minha casa com um copo de leite quente. Invariavelmente isso acontecia no começo da madrugada. Ela não se recolhia enquanto eu, o filho mais velho não chegava.
    Hoje com 96 anos, cega e com outras doenças ocasionadas pela longevidade se dirige a mim falando em castelhano.

    Obrigado Mãe

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  7. BOA TARDE CRIANÇAS.
    Parabéns pela iniciativa,em homenagear as mães.
    Silvana,amei seu conto, e falar de um ser tão maravilhoso e sublime que são as mães,se torna impossível não aflorar nossos sentimentos e lembranças.
    Infelizmente minha mamãe, está em outro plano,por isso ás vezes e principalmente esta semana fico um pouco sentida.Sabe, sempre nos reuníamos ,todos os irmãos ,somos em dez ,era aquela festa,não nos preocupávamos em presentes caros e ás vezes inúteis,nosso objetivo era estar sempre ao lado de nossa mãe,era sagrado,ela juntava toda família e antes de servir o almoço fazia questão de fazer uma oração em família,e em seguida ouvíamos aquela música do Padre Zezinho:Oração pela família,a emoção era grande, e o choro inevitável,quando vem essas lembranças,que saudades tenho de minha mãe.Por isso digo sempre ás pessoas e meus aluninhos,para que de todo amor e carinho a sua mãe,pois esse ser nos doa o que tem de melhor,sabe perdoar de verdade,com o coração,sabe dar broncas no momento certo,aconselhar,ser dócil,amiga e mais do que tudo,nos ensina o caminho certo onde devemos caminhar.
    Parabéns Silvana,beijos para sua mama querida,e que Deus lhe de muita saúde e paz.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  8. OLÁ CRIANÇAS.
    O que me intriga nessa e outras datas é o comércio que só fala em vender e vender,e quase todas as propagandas, não se preocupam em demonstrar a docilidade da mãe,dizem que mãe quer ganhar presente...e carinho?amor?reconhecimento? presença?
    Beijosssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  9. Boa noite, Silvana, que belo conto você escreveu. O amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível. Como é bom ter a mamãe ao nosso lado como vc tem a sua, é o mais lindo presente que podemos ganhar de Deus. Perdi minha mãe muito cedo, eu tinha apenas 3 anos de idade quando ela partiu para uma outra dimensão, numa encruzilhada de uma estrada qualquer. Hoje sou casada, tenho uma filha pequena de 3 anos que eu adoro. Peço a Deus que me dê forças para prosseguir com saúde para poder criá-la e dedicar a ela todo o amor do mundo que só uma mãe pode dar e que eu, por culpa de uma fatalidade, não tive.

    Um abraço afetuoso a todas as mamães do mundo!

    Laura B. Torres - Ribeirão Preto - SP.

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  10. Muito gostosa sua participação aqui, Sivana Boni (gosto mais assim, como nome de pena, como dizem os escritores). Fica também mais fácil de guardar. Famílias italianas são o máximo!
    Beijos a todos!
    Milton Saldanha

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  11. Silvana, como neta de italianos, adorei ler seu conto, certamente inspirado em sua mamãe, não foi? Vovó nasceu na Itália e veio para o Brasil muito pequena. Como eu gostava de sentar em seu colo e ouvir suas histórias. Deve ter sido a única italiana que detestava queijos. Não podia nem ver queijos, passava mal na hora. Velhinha, passou a morar conosco, depois que vovô faleceu e minha mãe, como eu, claro, a adorava. Sentimos muito a sua partida. Neste domingo vamos comemorar o Dia das Mães, infelizmente homenageada apenas uma vez por ano, mas eu amo a minha mãe todos os dias e me recordo da vovó querida, minha segunda mãe adorada. Tem um ditado judaíco, Silvana, que diz: Deus não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, por isso fez as mães. Nada mais correto.

    Beijos, adorei seu texto!

    Giovanna - Unifran - Franca - SP.

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  12. Silvana Boni, só podia escrever muito bem com o outro sobrenome, Souza. Gosto de ler contos como esse seu postado aqui no Blog do Souza famoso. Um texto extraído em seu dia-a-dia, observando a hoje velha "mamma" e suas manias. Todas as mães são assim, Silvana. Fortes diante dos filhos, sem demonstrar sinais de fraqueza. Para quê tomar remédios? Afinal uma mãe nunca fica doente, Silvana, ou se esqueceu disso?

    Abçs

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP

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  13. Desculpe-me Silvana, pela volta ao blog, mas hoje ainda não notei a presença do nosso bom amigo professor João Paulo de Oliveira. Teria Dona Miquelina lhe atazanado a ponto de sua pressão arterial ter atingido os píncaros? Ou estaria comemorando outro aniversário no dia de hoje?

    Abçs

    Miguel Falamansa

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  14. Boa noite, Silvana.
    Como é bom ler seus escritos, é um sopro de paz na loucura do dia. Você escreve muito bem e é a primeira vez que leio um texto seu neste blog. Alguém comentou acima, acho que foi a Taty, que vc já escreveu outro, sobre seu pai, vou procurar nas postagens anteriores para ler. Dê um beijão em sua mamãe e que Deus a conserve por muitos e muitos anos ao seu lado.

    Bj

    Priscila - Metodista - SBC

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  15. Nem o professor e nem a portuguesinha "Cris do Minho"!!
    João Gregório

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  16. Logo vão reclamar a minha presença, por isso estou aqui, Silvana. Normalmente quem sempre reclama das minhas ausências são as meninas, mas tenho uma justificativa. Ontem fui ao Pacaembú ver o meu Santos e acabei vendo o Santo André jogar. Um belo time de futebol, mas acabamos campeões paulistas, mesmo perdendo e passando um susto danado.
    Seu conto é muito bonito, Silvana. Eu também li o anterior, sobre seu pai, que dava suas escapulidas vez ou outra. Gosto muito do seu texto e vou puxar um abaixo-assinado pedindo ao Edward e a Nivia que comprem seu passe em definitivo, para escrever sempre neste blog. Meus cumprimentos.

    Abçs

    Juninho - SAMPA

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  17. Cara Silvana: falei sobre seu nome como brincadeirinha, por favor não vá me levar a sério, até porque isso não é da minha conta. Seu nome está ótimo, e sua crônica idem.
    Abraço fraterno,
    Milton Saldanha

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  18. Alô Nivia Andres: esportivamente, fazer o que, parabéns pela vitória do seu Grêmio. Sem mais a comentar...
    Beijo!
    Milton Saldanha

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  19. Oi Silvana, hoje vim ao blog depois do almoço e ainda não havia sua postagem no blog. Como estou viciada neste espaço, sempre volto, nem que seja para ler os comentários do pessoal. Foi então que vi seu conto lindo. Que bom, não é, Silvana, a gente ainda poder ter a companhia da mãe, não importa se está velhinha, esquecidinha, é sempre nosso anjo da guarda e nos faz um bem danado sua presença. Minha mamãe até hoje acha que sou uma menininha que não cresceu. Daqui a pouco me traz o leitinho quente com bolachas e de madrugada, sempre sai de seu quarto para ver se estou com frio, bem coberta, enfim... Como é bom ter uma mamãe!

    Bjos, adorei seu conto!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  20. Mãe é sempre uma palavra mágica. Como é gostoso ler um conto como o seu, Silvana. Percebe-se o carinho e a dedicação que vc tem com ela. E faz muito bem. Só temos uma e precisamos fazer todo o possível para recompensá-la por tantos sofrimentos que já lhe causamos, mesmo que involuntariamente. Quantas e quantas noites nossa mamãe passou sem dormir para cuidar de nós. Muitos se esquecem disso e se livram da mãe como um peso inútil que são obrigados a carregar, jogando-a num asilo para o resto dos seus dias. Certamente, esses terão castigo semelhante, ou até pior. Precisamos dedicar todos os dias um carinho especial para essa que nos colocou no mundo e nos ensinou a caminhar. Parabéns, Silvana, um beijão em sua Mamma.

    Carol - Metodista - SBC

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  21. Estou comentendo uma grande injustiça, deixando de elogiar a postagem maravilhosa mais uma vez desse seu conto, Silvana. Parabéns Nivia, Edward e Cris. Como não sei se foi apenas um que postou esse conto hoje, tento os três, com certeza um eu acerto (rsrsrsrsrsrsrs).

    Bjos

    Carol

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  22. Bom dia, Silvana!
    Não tive um tempinho de sobra ontem para dar uma passadinha aqui no blog e ler seu conto, o que acabo de fazer agora, antes de mais correria, que começa bem cedinho pra mim. Tanto seu texto como a idéia desta semana de homenagens às mães são geniais. Para você que tem o dom de escrever, a "mamma" como inspiração não poderia ser melhor. E saiu essa beleza de texto que merece aplausos.

    Beijinhos, meus parabéns, Silvana!

    Anna Claudia - Uberaba - MG

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  23. Oi Silvana, bom dia!
    Olha seu conto é muito bonito, o texto é de excelente qualidade, gostei muito. Só achei que faltou sua presença no blog para interagir com os leitores. Muitos perguntaram se você escreveu o conto tomando como inspiração a sua mãe. Outros arriscaram comentar colocando a sua mãe como a fonte inspiradora, enfim, todos acabaram ficando sem saber a resposta. A maioria dos autores e autoras deste blog entram e participam com os leitores, o que acaba facilitando o entendimento do texto postado. Espero que não fique zangada comigo por ter me intrometido, nem deveria, afinal sou somente mais uma participante do blog, mas não poderia deixar de fazer essa observação.

    Beijos,

    Vanessa - PUC - SP.

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  24. Bom seu texto Silvana e o conto tem uma graça toda especial. Já havia lido um anterior que vc escreveu para esse blog, muito bom. Nesse anterior, vc participou, foi mesmo uma peninha que não pode vir desta vez para esclarecer a dúvida dos leitores. Isso não tira os méritos do seu excelente texto, de forma alguma.

    Bj

    Daniela - Rio de Janeiro

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  25. Obrigada, leitores dos grandes Edward e Nivea. Estou aqui, sempre que possível. Devem imaginar que ando bem ocupada com os pais velhos e, por isso, nem sempre dedico todo o tempo à esta máquina de comunicação. Esta foi uma inspiração que me veio depois de passar a tarde no quarto dos meus pais, atrás de fotografias retiradas do álbum. Saí meio "balançada" da casa deles e me pus a escrever, o que sempre acontece quando me emociono.Obrigada pelos elogios e observações. Abraços a todos.

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