quinta-feira, 22 de abril de 2010


QUASE, UM EMPECILHO

PARA A EVOLUÇÃO


Em minha já longa vida, pude observar que o “quase” faz parte da individualidade das pessoas e, consequentemente, se encontra inserido em todas as profissões conhecidas. Acredito até que esse “quase” seja a maioria.

Por que razão? O homem se deixa levar por suas paixões. Não consegue ficar inteiramente neutro ao examinar uma situação, seja ela técnica ou intelectual. A neutralidade é rara. Não sei nem se existe.

Imbuídos por sentimentos religiosos, políticos, esportivos, familiares, financeiros, bairristas, etc., se deixa sempre levar de uma maneira proposital ou inconscientemente por um desses motivos e aquilo que deveria fazer com responsabilidade e ética fica nodoado pelo “quase”.

O “quase” do quase da perfeição, da lisura, da honestidade, da responsabilidade e assim por diante.

Existe uma forma de se consertar isso? Creio que sim. A evolução da humanidade está dentro de cada um de nós.

No estágio atual, somos escravos. Escravos? Sim! Cativos da mídia materialista e inconsequente. Acreditamos em tudo que ouvimos, lemos e vemos. A moda lançada por espertalhões que fazem fortunas, lançando produtos idiotas usados por figuras de projeção no mundo do “show business”, do cinema, dos esportes, etc. Lembram-se do Ronaldo quando apareceu de franjinha? Pois é! Dos piercings? Garotas e garotos, gastando dinheiro do lanche para ferir o corpo nos lugares mais estranhos. Das bermudas, calças e saias com o cós abaixo da cintura. As mulheres não se importam nem mesmo quando as gordurinhas (pneus) saltam para o lado, dando uma aparência estranha a corpos jovens ou já avançados na idade.

E as tatuagens? Verdadeiras aberrações! Enfim, existem manias mil. Como faz o macaco, imitamos outras pessoas. Deixamos de sermos nós mesmos e nos tornamos escravos.

Mas, o “quase” é pior em outras atitudes do ser humano. Apenas ouvir! Ele vai à igreja, no templo evangélico, na Mesquita, na Casa Espírita, etc., em se tratando de religiões. Ouvir uma conferência política, econômica, e de tantos outros assuntos. E aí... Fica só naquilo que ouviu! E a pesquisa para saber se aquelas pessoas estavam dizendo a verdade? Poucos fazem isso! Os demais se deixam levar pelos títulos ou pela simpatia e carisma dos oradores e acreditam em tudo o que foi dito. Somos escravos de idéias dos outros! Se ao pesquisarmos a história ou compêndios sobre o assunto ventilado e constatarmos que o que foi dito é verdade... Ótimo! Se não, é momento de contestar!

Quando assisto aos noticiários na TV ou leio os jornais e revistas, descarto, de imediato, o jornalista que está emitindo uma opinião, salvo aqueles que, naturalmente, o fazem com esse objetivo, principalmente em editoriais.

Se o profissional está reportando um fato, é necessário que ele tenha o mínimo de conhecimento daquilo que está falando. Se o acontecimento é político, ele não deve demonstrar que é partidário desta ou daquela facção. Se assim o fizer, é proselitismo no ar, ou escrito. Se for religioso, deve esquecer naquele momento sua religião, e noticiar o caso com lisura e profissionalismo. Esportivo, a mesma coisa, etc. Opiniões antecipadas de casos de repercussão nacional e internacional têm ocasionado a destruição de pessoas e instituições. A história jornalística nos revela isso.

“Quase consegui passar de ano”! Essa frase não precisaria ser dita se o indivíduo tivesse se esforçado um pouquinho mais. Não acham? Ou ainda “quase consegui me controlar”! Cada um dos possíveis leitores poderá imaginar as situações sobre essa pergunta.

Vivemos em um mundo onde a grife de um produto separa o mais humilde de um mais esnobe. Os utensílios, sejam eles quais forem, geralmente são fabricados no mesmo lugar. Muda apenas a etiqueta!

Neste caso, o indivíduo acostumado a usar produtos de marcas famosas poderia se, quisesse, ser menos consumista e, em consequência, quase menos orgulhoso.

Acredito que, se o ser humano conseguir eliminar a indecisão que marca o compasso de sua vida, estará evoluindo.

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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista: jgarcelan@uol.com.br
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29 comentários:

  1. Morgado, li a sua crônica, e “quase” que eu não comentei!
    Eu tive vontade de escrever “conheça a verdade, e a verdade vos libertará.”
    “Quase que eu não escrevi isso!
    O Edward leu esse meu comentário, e “quase que ele deletou!”
    Quantas bobagens que eu falei, ou fiz, e “quase” que eu não falei ou deixei de fazer.
    Agora eu tenho que trabalhar, por que estão “quase” para cortar a luz e a água, a geladeira também está quase vazia.

    Padre Euvideo.

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  2. Boa tarde, amigos e amigas!

    J. Morgado hoje nos fala, inspiradamente, sobre o "quase", registrando-o como uma marca de indecisão do ser humano que, se eliminada, muda o compasso de sua vida e o leva a evoluir.

    Pois bem, quantos de nós, reiteradamente, não empacamos diante de uma decisão importante e, por conta da desídia, não perdemos oportunidades de crescimento, quer na vida pessoal, quer em nossa profissão?

    Isso acontece porque não pensamos, não analisamos - preferimos, muitas vezes, nos contaminar por ideias externas, pela mídia, incorporando o destino da "manada", dóceis, incapazes de questionar, de ter opinião própria...e, consequentemente, de evoluir como seres humanos.

    Boa leitura! Participem!
    Um abraço a todos!

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  3. Boa tarde amigos (as) deste blog...

    Gostaria de me penitenciar com todos que receberam a chamada para esta crônica de J. Morgado postada aqui neste blog, nesta quinta-feira. Por um descuido postei no título: "quase, um impecilho para a evolução". O correto seria: quase, um empecilho para a evolução". A única forma aceita é a escrita com ‘e’ porque impecilho não existe. Pior é que tentei postar meu comentário sobre a matéria do meu amigo-irmão J. Morgado três vezes consecutivas e como escrevo diretamente neste espaço, o Google, que não anda bom das pernas faz tempo, apresentou problemas e deletou meus comentários, três vezes seguidas.

    Como não quero me tornar um empecilho neste blog e tenho sérios compromissos em instantes, prometo voltar logo mais para comentar sobre essa importante matéria escrita por J. Morgado e postada pela Nivia Andres. Só que, desta vez tomarei os devidos cuidados para não ser deletado pelo Google. Acreditem, dá uma frustação danada escrever e ver tudo desaparecer, como que por encanto. Como ninguém consegue repetir o que escreveu na primeira vez, tento depois, quando voltar. Uma coisa eu garanto a todos vocês, eu quase consegui escrever um comentário. Não faltou boa vontade.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  4. Senhor J. Morgado, acompanhando sua crônica, permita-me discordar de alguns pontos relacionados a sua abordagem desta quinta-feira. O Senhor diz que no estágio atual somos escravos da mídia e seguimos tudo que lemos, ouvimos ou vemos. Nos seus tempos de jovem, o Senhor não usava brilhantina para passar em seus cabelos porque era moda e seus amigos usavam? O Senhor ou seus filhos nunca usaram longos cabelos porque era moda? Ou uma calça boca de sino, como meu pai contou que usava? E a mídia não era tão insistente tempos atrás, tenho conhecimento disso porque converso muito com os mais velhos, meus avós e pais.

    Minha mãe, Senhor J. Morgado, usou minissaia, sapatos com saltos enormes, que elas chamavam de Luiz XV e tudo o que a moda apresentava e a mídia não mandava. Foi assim e vai ser sempre assim. E isso não interfere na personalidade de uma pessoa. Seguir a moda de uma época é absolutamente normal para os jovens que gostam de se apresentar bem, conforme os costumes mandam. Recrimino, e isso o Senhor está correto, os exageros e copiar ídolos de barro. Piercings tomando partes do corpo para se mostrar, aparecer, gordas sem o senso do ridículo exibindo barrigas salientes com blusas curtíssimas, rapazes cortando os cabelos ao estilo Ronaldo Gordo, um absurdo, enfim...

    Em relação ao quase, depende de como é usado. Muitas vezes, apenas para encurtar um assunto. Uma expressão corriqueira que é usada por "quase" (viu?) todos, que não pode prejudicar também a personalidade de ninguém. Você me pergunta: "ganhou na loteria"? Para encurtar a conversa e me livrar de tecer maiores comentários, simplesmente respondo: "quase". Ponto final.

    Beijos,

    Tatiana - Metodista - SBC

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  5. Querido mestre Morgado,

    O quase sempre existirá porque a verdade, mesmo em sua concepção mais pura, tem muitas vertentes.
    A não ser a verdade divina que é cristalina e pode ser resumida no amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
    Compreende-se perfeitamente que o sentido de seu artigo foi alertar-nos de que, com algum esforço a mais, conseguimos dar conta de nossas tarefas, nossos objetivos. No entanto há de se considerar o imponderável.
    Por algumas vezes eu quase morri, mas não aconteceu, graças ao Criador.
    Por outras quase ia fazendo besteira e fui salvo por contar até dez.
    Está vendo como o "quase" nem sempre é negativo?
    Por exemplo: o seu Corinthians quase chegou lá no campeonato paulista. Espero que esse quase não sobrecaia sobre o meu Santos e nem com o "timão" na libertadores.

    Abração a todos,

    édison motta
    Santo André, SP

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  6. Boa tarde, Sr. J. Morgado!
    A cada dia mais eu gosto deste blog. As meninas que frequentam esse pedaço, e estão aumentando a cada dia, jogam por terra o ditado que diz que mulher bonita não é inteligente. A Tatiana provou isso. E concordo com ela em número, gênero e grau. Precisamos evoluir, é necessário. Não ser iludido pela mídia e comprar tranqueiras, mas se vestir bem conforme os costumes de nossa época, como enfatiza a Tatiana. Os homens da Idade da Pedra, caro Senhor J. Morgado, andavam nús com um tacape nas mãos à caça de mulheres. Era uma pancada na cabeça e pronto! Amor a primeira vista. Hoje nem com flores se resolve essa parada. Talvez uma caixa de bombons e muita lábia, não sei.

    Sou observador, já disse isso no blog do Edward. Aliás, ando temeroso por causa das broncas que ando ganhando dele, mas procuro me comportar, conforme a determinação que recebi. Ontem, feriadão, mas com boa parte do comércio funcionando, sai para um passeio de carro. Perto de uma padaria, aqui pelos lados do Morumbi, onde moro, alguns marmanjos de chinelos nos pés, bermudas rasgadas, pernas brancas e pés tortos. E pelo jeito, eram pessoas de boa condição social. Todos os feriados ou domingos esses ridículos são vistos em todos os cantos.

    Esses absurdos, piercings até na...
    e também na língua, tatuagens, etc, sou contra. Quando eu tinha 12 anos quis colocar uma tatuagem no corpo e fui pedir para o papai. Sabe o que ele me disse: "pode colocar sim. na sola dos seus pés". Nunca mais mexi com isso.

    Abçs

    Juninho - São Paulo - SP.

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  7. Édison Motta, vc é dos nossos, legal!
    E dá-lhe Peixe!

    Abçs

    Juninho - Sampa

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  8. Olá Tatiana

    Eu estou incluído nesse “quase” como você pode bem observar. Eu não aponto o indicador só para o próximo. Eu o aponto primeiramente para mim. Sou um ser imperfeito. A humanidade é imperfeita ainda! É só observar o que ocorre a nossa volta.
    O “quase”, se vencido, faz pessoas com objetivos alcançar seus alvos. Outros, por chegarem atrasados para os exames do vestibular e mil outras coisas, ficam pelo caminho.
    Os mais espertos exploram a ingenuidade humana e se locupletam.
    Um dia, seremos mais experientes e individualmente, nos libertaremos e o velho “tapa” cairá por terra.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  9. Olá garotão Motta

    O Peixe está “quase” chegando lá. Será que chega? O ruim para ele é que o Santo André também. Qual dos dois vencerá o “quase” e alcançarão o objetivo?

    Um abraço meu irmãozinho.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  10. Então, Senhor J. Morgado, o problema não está na palavra quase, que pode ser usada inocentemente, ou quem sabe como recursos da língua Pátria. Não podemos é aplicá-la constantemente em nossas atividades e ir empurrando com a barriga, do contrário, certamente, estaremos fadados ao fracasso.

    Abçs

    Carol - Metodista - SBC

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Olá Juninho

    Você é um cara legal.
    Moro na praia. E me divirto as pampas com as roupagens dos turistas.
    Rapazes usando bermudas mostrando a b... Qual é a deles? Aliás, é um tipo de vestimenta que “quase” cai. Ou será que não cai?

    Um abraço garoto

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  13. Boa tarde Juliano!!!

    O professor Rivail (Kardec, foi muito feliz em demonstrar que duas pessoas nascidas no mesmo dia, na mesma familia, no mesmo bairro, com a mesma saúde, e etc, podem uma exprimir felicidade e a outra não, porque uma (mais evoluida) já enxerga na vida o que a outra (inferior)ainda não consegue ver, perceber.
    Ser mais ou menos feliz é o resuldado do esforço para deixar no passado aquilo que a algema nas trevas da ignorância...
    Da pergunta "vc já viu Deus" pode ser extraida várias respostas dentre as quais relato duas:
    1- Deus? não sei nem se existe!
    2- Deus! olhe ai, naquela flor, no sorriso da criança, no azul do céu, na mãe que nina o bebê...

    Das duas, quem será mais feliz, neste mundo de provas e expiações?
    Todos sofremos, o que importa não é a quantidade de sofrimento, mas a maneira com o qual o superamos.
    O quase faz parte do esforço que cada um faz, pois todos nos podemos ser quase "anjos" ou quase "demonios", depende do esforço de cada um.
    E de tantos "quases", um dia chegaremos aos "finalmentes", da nossa etapa evolutiva, por isso Deus nos dá sempre outras oportunidades, a fim de sejamos vencedores pelos proprios esforços e meritos!

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  14. Obrigado, Senhor Morgado, prometo que se alguém lhe criticar neste blog eu compro a briga, o Senhor é bom demais. Mora na praia? Legal. Papai tem uma casa no Guarujá, vez ou outra descemos a serra. Quem sabe um dia eu dê um pulinho aí e lhe faça uma visita, Só me convidar, claro.

    Quero dar um alô agora para a Cris. Sabe, quase vizinha, também gosto de vc, de todos. Quando eu me referi ao caras ridículos dos feriados e domingos, não era tanto pelas vestimentas, mas é que não se tocam. Pernas brancas, tortas, pés tortos, unhas grandes e peludos. Deus me livre e guarde! O homem nunca vai se comportar como uma mulher, e ter o senso do ridículo. Coisa feia não é pra ser mostrada, cruzes!!!!

    Abçs e não vai dar Santo André, Sr. Morgado, é o Peixe mesmo.

    Juninho - São Paulo - SP.

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  15. Mestre Morgado e Juninho,

    O Santo André tem um excelente time, reconhecido pelo técnico do Santos como um dos poucos que jogam como o peixe atualmente. Será um bom jogo no domingo e ambos estarão na situação de "quase" campeões.
    Juninho: deixe pra lá os peludos e preste atenção nas meninas que estão de olho em você.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  16. Quase, quase... mas o quase não deixou! Minha mãe usava sempre essa expressão, quando éramos crianças e acho que ela nem se dava conta do significado da frase. Eu sempre lutei contra o "quase" e fiz e consegui muitas coisas que de início pareciam-me impossíveis. Gosto muito de uma frase que diz: "Ele não sabia que era impossível, foi lá e fez!" Tudo depende de iniciativa: dê o primeiro passo que a caminhada te levará a confins inimagináveis.
    João Batista G. "Barrios"

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  17. Uma pergunta ao Sr. Eduardo, espero que ele não a julgue ofensiva. É a seguinte: porque sempre que um assunto aqui tratado, para o senhor se transforma em conversa religiosa? Estaria o senhor obcecado pela doutrina que segue, ou, quase? Foi o único a falar em evolução espiritual, anjos e demônios. Desculpe-me, mas o fanatismo muitas vezes também nos faz regredir, creia! Embora eu saiba que o espírito não retrocede a um estagio anterior de sua evolução. Pode ficar parado durante várias vidas, porém nunca regride... Excepcionalmente, quem sabe um ou outro caso escape dessa regra.

    Martinha - Metodista - SBC

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  18. “Acredito que, se o ser humano conseguir eliminar a indecisão que marca o compasso de sua vida, estará evoluindo.”
    Certa vez o nosso querido Chico Xavier no inicio da vida mediúnica ganhou um piano de presente.
    Ele marcou com um professor de piano para ir lá ao centro espírita em Pedro Leopoldo, para ter aulas, pois queria entrar no mundo das artes.
    No outro dia bem cedo estava o Chico impaciente a espera do tal professor.
    Olhando pela fresta da porta que dava para a rua, o Chico viu uma fila enorme de pessoas que queria a sua consolação.
    Mais que depressa o Chico deu ordens para um de seus ajudantes que mandassem aquelas pessoas voltarem outro dia, por que hoje era dia de aprender tocar piano.
    As pessoas resolveram ignorar aquela ordem de um subalterno, e permaneceram lá.
    Chico resolveu então, ele mesmo ir dispensar o pessoal, por que desejava tanto aprender a dominar os acordes daquele objeto melódico.
    Quando Chico aproximou da porta, deu de cara com o espírito de Emmanuel.
    Emmanuel energicamente disse para o Chico: — Chico Xavier! A sua missão aqui na terra não é no campo das artes.
    Abra essa porta para que as pessoas necessitadas que te procuram entrem, e possam encontrar em você o balsamo que aliviarão as dores de suas existências.
    Ou você quer que o criador arranque as suas mãos!
    Mais que depressa o Chico ordenou que retirassem o piano de dentro do centro espírita, e doasse aquele instrumento para alguma escola de música.
    Ninguém é nada sozinho nesse mundo.
    Até nas nossas indecisões precisamos de ajuda de alguém para nos garantir se estamos corretos ou não.
    O grande espírito encarnado do nosso excelso amigo Chico Xavier não conseguiria se transformar nesse verdadeiro trator do evangelho, se não fosse o consórcio amigo das almas encarnadas e desencarnadas.
    Os espíritos de André Luiz e Emmanuel foram o norte que assegurou o sucesso da jornada espírita no oceano bravio da inconsciência humana, até ancorar em um porto seguro, guiadas pelas mãos luminosas do nosso querido e saudoso amigo Francisco Cândido Xavier.

    Valentim Miron- Franca- S.P.

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  19. Luiz Gustavo Medeirosquinta-feira, 22 abril, 2010

    J. Morgado, muitas verdades neste seu texto, outras geram discussões. Por exemplo esse tópico: "Vivemos em um mundo onde a grife de um produto separa o mais humilde de um mais esnobe. Os utensílios, sejam eles quais forem, geralmente são fabricados no mesmo lugar. Muda apenas a etiqueta"! Eu não concordo que só mudam as etiquetas, nem que bons produtos são fabricados num mesmo lugar. Muitas vezes é a mesma etiqueta e, falsificada.

    Por mais que um produto do Paraguai seja idêntico a, digamos, uma bolsa Louis Vuitton,
    famosa marca de artigos de luxo de renome internacional, a qualidade do produto jamais será a mesma, claro. Essa marca que citei é a mais falsificada do mundo, mas quem tem dinheiro e pode comprar vai sempre preferir a original. Outra coisa, se a marca de um produto separa o rico do pobre, usando clareza nos termos, isso é por conta do capitalismo dominante no Mundo. Nada se pode fazer, prezado J. Morgado. É preciso que se entenda. Rico é rico; pobre, sempre pobre.

    Luiz Gustavo Medeiros - R.Preto-SP.

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  20. Medeiros!
    Por favor, desculpas antecipadas.
    Mas você está confundindo pobreza com humildade.
    Existem muitos ricos humildes, assim como existem muitos pobres soberbos.
    Quantos infelizes que sacrificam os seus salários só para aparecerem bem na foto!
    Eu te aconselho prestar mais a atenção no que lê, senão enfia os pés pelas mãos.

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  21. É meu caro, eu “quase nasci perfeito, mais mesmo assim eu vou remando contra a maré.
    Sou vitima da síndrome de down, e não desanimarei jamais.
    O Lolô pode!!!

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  22. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZquinta-feira, 22 abril, 2010

    Toco num ponto que ainda não foi comentado. O amigo J.Morgado trata da ética dos jornalistas. O comentário é pertinente e cabe reflexão por parte de todos os jornalistas que participam desse blog.

    Abraço Fraterno,

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

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  23. Caro Luiz Antonio de Queiroz, percebi que J. Morgado toca na ética dos profissionais de imprensa. Para ficar bem claro, J. Morgado TAMBÉM toca na ética dos jornalistas. Aí é que a coisa pega. Em seus artigos, os assuntos são todos misturados e vira uma bagunça só em nossa cabeça. Por isso cada um discute uma questão e ninguém se entende. Percebeu que já falaram de tudo aqui? Até o tal Zié dita cátedra. Melhor é deixar quieto.

    Pablo Costa - Diadema - SP

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  24. J. Morgado.
    Alô amigo. Eu fiquei aqui com meus botões pensando no fato de que nós dois estamos bem perto, portanto, QUASE completando 60 anos dormindo com a mesma (cada um com a sua) mulher.
    Não fora o QUASE, eu teria sido candidato a Papa, se tivesse permanecido no Redentorista Seminário Santo Afonso na Aparecida do Norte. È amigo Morgado, o QUASE está presente em muitas vidas. Você trouxe além do belo texto uma discussão oportuna. Veja o Juninho que me sai com esplendorosa encomenda quando cita os molambentos gozando o feriadão no Morumbi. São QUASE gente, faltando somente roupas adequadas sem luxo para ser. Recentemente entrei em teatro de São Paulo de paletó e gravata como entendo válido. Lá estava a súcia de chinelo de dedo coçando as frieiras com naturalidade. QUASE fiquei possesso! Como não adequado ali, QUASE fiquei calmo.
    A referência do João, o G. Barros, do cara que não sabia, foi e fez, encerra bela mensagem. É preciso ir e fazer. Agora que não dá pra encarar certos modismos, não dá. Tatuagem, as Pulseirinhas, no momento bastante discutido, protuberância como fraldas de barriga cobrindo as calças, é ridículo.
    Desejando-lhe boa pesca e melhor lambuzar de tintas suas telas, me despeço com um abraço. Garcia Netto

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  25. Olá Amigos

    Bom dia


    Comentários inteligentes. Objetivo alcançado. Opiniões divergentes? Não!
    Tenho certeza que o “quase” filosófico foi de uma maneira ou de outra, entendido.

    Muito obrigado

    Um abraço a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  26. Olá Amigos

    Recebi esta mensagem de meu amigo Oswaldo Lavrado.

    Muito interessante. Vocês não acham?

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado






    AS COLHERES DE CABO COMPRIDO

    Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.

    Foram primeiro ao inferno.
    Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua Volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era Grande.
    Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.
    Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em Volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.
    "Eu não compreendo", disse o homem a Deus, "por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?"
    Deus sorriu e respondeu:
    " Você não percebeu? É Porque aqui eles aprenderam a Dar comida uns aos outros."

    Moral:

    Temos três situações que merecem profunda reflexão:

    1. Egoísmo: as pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação;

    2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema;

    3. Equipe: se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.

    isolados.

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  27. Boa tarde Martinha !!!

    Quando Paulo de Tarso, saiu a defender o Cristo, encontrou muitas dificuldades em demonstrar as verdades da luz,a realidade da vida e da vida após a vida, por o homem daquela época ainda estar enraizado em conceitos materialistas que só eram expressões das conveniencias dos que a assim procediam, roubavam, matavam, escravizavam, tudo em nome de Deus, isto é fanatismo religioso, tenho a plena convicção que Paulo de Tarso não foi fanatico religioso, nem João, Nem Gandhi, nem Chico Xavier, nem Buda (conhece a historia do principe Cidartha? não sei se é assim que se escreve o nome, desculpe.
    No entanto, sempre apareço neste espaço, não com a intenção de ofender e caso tenha aparentado esta possivel realidade de fanatismo religioso, é porque me preocupo com todas as pessoas do mundo (é verdade que uns mais e com outros menos, sou muito falivel ainda), mas não poderia deixar de efetuar estes comentarios, já que são frutos de meu intimo, penso, reflito, choro, dou risadas, assisto filmes, mas procuro sempre olha-lo sob a otica do que nos aguarda no futuro que pode ser bem mais proximo do que esperamos, a morte do corpo é fato, e muito mais fato é que virá para todos, a maior certeza da vida! Quando vier, quero surpreende-la e não ela a mim, pois ela esta mais presente em todos os meus dias do que na maioria das pessoas, por escolha profissional e muitos dos meus colegas são pegos de surpresa, como seus familiares, e bendita seja essa doutrina de consolo que pode dar esperanças aos coraçoes destroçados por esta momentanea separação...
    Este velho amigo que escreve como poucos, preenchendo estas lacunas com mensagens subliminares para todos nos, és um coração muito amigo e fraterno, mais do que eu mereça, alma jovem e rebelde que sou, mas esta é a pequenissima forma que tenho de dizer "Juliano estou aqui, seguro a tua mão, segue, estou do teu lado", pois de corpo presente pouco posso estar com ele.
    É por este motivo, que enquanto este meu amigo estiver perambulando por estas linhas, cá estarei, e mais, estarei juntamente com aquilo que um dia estará com todos nos, dentro de nossos corações, sem divisas, classes, religiões, etc..., mas estará sempre conosco, assim como sempre esteve, basta apenas que deixemo-lo penetrar em nos, mas cada qual em seu tempo!

    Um grande abraço fraternal

    ps: queria poder imprimir nestas linhas, o que verdadeiramente sinto no coração, mas sou parco e inepto com as palavras em forma de letras...

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  28. ANA CÉLIA DE FREITAS.sexta-feira, 23 abril, 2010

    Olá J.Morgado,tudo bem?
    Primeiro quero pedir desculpas,mas ontem ao sair do trabalho participei de uma formação continuada e cheguei tarde em casa,então não foi possível ler sua belíssima e oportuna crônica.
    Infelizmente a mídia influencia e muito o ser humano,as eleições é uma delas,normalmente a Rede Globo "puxa" sardinha para algum candidato e o povo menos esclarecido cai de pára quedas,antes mesmo de tentar conhecer um pouco do cidadão.
    Quanto a moda,muitos são escravos dela,penso que cada um deve usar o que se sente bem,e não aquilo que está na moda,mas claro,um pouco de bom senso faz bem...
    Me desculpem quem gosta,mas o BBB é um programa que bate todos os recordes,o pessoal adora,mas acho sem graça,sem falar na bebedeira,e um querendo aparecer mais do que o outro,cortes de cabelo,piercing,tatuagens acho horrível,mas respeito quem gosta,afinal,gosto não se discute...ou discute?
    BEIJOSSSSSSSSSSSSS.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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