sexta-feira, 9 de abril de 2010

O VOTO CONSCIENTE

E RESPONSÁVEL


Mais uma campanha eleitoral tem início. A partir de agora, é necessário estudar cada candidato aos cargos de presidente da República, governadores, senadores e deputados. A internet nos ajudará e acessar a vida de cada um dos postulantes. Uma maravilha tecnológica surgida nos fins do século passado e que se aperfeiçoa a cada dia, neste novo milênio.

As mentiras de palanque poderão ser facilmente descobertas se cada um dos eleitores, com responsabilidade e consciência crítica, se der ao trabalho de pesquisar a vida pregressa dos candidatos.

É chegada a hora dos brasileiros de caráter se manifestarem contra os interesseiros cujo objetivo é o de encher os bolsos através de maracutaias.

A indecência que reluz em uma boa parte dos políticos se tornará ainda mais clara com essa pesquisa e os honestos e verdadeiramente idealistas poderão ser detectados.

Qualquer tentativa de políticos para a propaganda de ideologias esdrúxulas e já ultrapassadas em outros países deverá ser eliminada, pois não passam de mascaramento para ditaduras indecentes e até sangrentas.

Não estou me referindo apenas aos seguidores de Lenin. Falo, também, do capitalismo selvagem. Há velhos seguidores famosos nesses dois tipos de sistemas políticos. E em ambos está inserida a “exploração do homem pelo homem”.

O sistema político-religioso não fica atrás. Retrógado e inoperante, tão em voga no Oriente Médio, já se faz presente em países da Europa.

O povo não deverá se empolgar por belos discursos recheados de palavras melífluas. É hora de deixar de lado nossos interesses particulares e pensar no bem-estar da coletividade brasileira.

“Vou votar em fulano porque ele é primo da minha vizinha” ou “porque ele me deu uma cesta básica” ou “porque ele beijou meu filho”... E vamos por aí a fora!

Vamos sair do curral, minha gente! O futuro da Nação poderá ser grandioso se nós formos inteligentes e patriotas e não meros espectadores.

Pesquisas feitas pela mídia informam que vários congressistas não vão tentar a reeleição. O motivo é a vergonha de pertencerem a uma classe totalmente desprestigiada.

Os maus políticos estão no poder por nossa culpa. Afinal, eles saem do nosso meio - um meio corrupto, de valores frouxos, que favorece a adesão à “lei de Gerson”. E, uma vez no poder, deixamo-nos envolver pelo embalo da ganância, do egoísmo e da arrogância.

Podemos mudar isso. É só pensar na grandiosidade deste país e em nossos descendentes. Afinal, devemos deixar como herança, no mínimo, uma semente de boa vontade.

Pois é, vamos escolher os novos mandatários da Nação com lisura e responsabilidade!

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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista: jgarcelan@uol.com.br
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21 comentários:

  1. Bom dia, amigos e amigas!

    O jornalista J. Morgado, iluminado como sempre, traça, hoje, um perfil do eleitor consciente, crítico e responsável, aquele que não aceita cabresto e decide a partir de seu compromisso com o bem-estar da sociedade.

    É chegada a hora de escolhermos apenas os políticos melhores, os mais aptos, preparados e idôneos. Para isso, a pesquisa sobre a vida e o comportamento dos candidatos é fundamental e tem o concurso da internet - ferramenta que possibilita a busca de informações confiáveis.

    Então, reflitam, procurem dados e estabeleçam critérios para que o voto de cada um seja um instrumento eficaz de mudança!

    Um abraço atodos!

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  2. Votar é o meio mais favorável para deixar uma herança maldita às gerações futuras.
    Infelizmente não temos em quem confiar.
    Hoje nós estamos colhendo os frutos amargos da péssima administração do molusco odioso, impregnado pela facilidade de aquisições que o poder pode dar.

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  3. Boa Tarde Juliano !!!

    Enquanto o povo pensar com o bolso e refletir apenas em como retirar proveito individual de tudo e de todos...a situação será a mesma!!!!

    um abraço!

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  4. J.Morgado tem meu aplauso e integral solidariedade e identidade de pensamento no artigo de hoje. Não há o que acrescentar. Ou até há, que é registrar minha quase total descrença na política, em contraste com meu passado militante (sempre pacificamente), a ponto de ter sido preso político e hoje anistiado. Gostaria que não fosse assim, mas é, e credito isso ao governo Lula, do qual não esperava nenhum milagre ou mágica, não sou ingênuo, mas esperava sim -- aliás, era só o que esperava -- um combate aguerrido e eficaz contra a corrupção, de longe o maior problema brasileiro em todos os tempos, porque é causador de todos os outros. No entanto, o que se viu? Caciques do PT envolvidos em maracutaias, o Lula fazendo alianças com todo tipo de corrupto histórico, os piores arranjos em nome da tal "governabilidade", que traduzindo significa fechar os olhos a tudo para que não incomodem o presidente do plantão.
    É lamentável, mas é a verdade!
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  5. Acho oportuno acrescentar ao meu comentário anterior: minhas críticas ao Lula e ao PT não podem ser interpretadas como adesão à suposta oposição, que tem sua proa no PSDB, seguido de outros partidos de menor expressão. Fui um crítico sem concessões aos governos do FHC, que achei um desastre, sobretudo na condução do mal explicado processo das privatizações, que costumo chamar de troca da inoperância estatal pelo trambique privado.
    Tenham todos um bo dia!
    Milton Saldanha

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  6. Se nosso legislativo e nosso judiciário funcionassem, o executivo não seria preocupação.
    João Batista

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  7. O J.Morgado alfineta com maestria os amantes das ditaduras, de qualquer naipe, cor, bandeira. Sempre que penso em ditaduras me lembro da figura patética do Erasmo Dias, que já se foi sem deixar saudades. Era um anti-comunista dotado de doentia infantilidade. Não conhecia um palmo de teoria econômica e social. Certo dia, ainda durante a vigência do comunismo na antiga Uniáo Soviética, então um regime fechado, militarista e opressor (além de corrupto, como ficou provado), Erasmo Dias foi convidado oficial para visitar a Rússia. Voltou encantado, mal disfarçando o deslumbramento. Tinha visto a "ordem" imposta pelas baionetas. O elitismo prosperando a todo vapor. Parecia piada, mas foi verdade. É só ver nos arquivos dos jornais da época. Os opressores se identificam, não importa em que extremo estejam.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  8. Olá Amigos


    Uma súcia de pilantras instalada no Congresso (50%) impôs uma ditadura neste tão sofrido Brasil. À ditadura da corrupção!
    Conseguiram barrar o projeto de “ficha limpa” para poderem se eleger uma vez mais. E pasmem! Liderados pela situação com apoio de indivíduos de vários partidos da oposição.
    E se não bastasse, o presidente da Câmara faz teatro se dizendo indignado, mas com sua inoperância premeditada.
    Esse é o retrato atual.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  9. Boa Tarde J Morgado e demais amigos(as) do Blog

    J Morgado foi sucinto, direto em sua crônica com a precisão de acertar na môsca...
    Gostei muito de todas as sentenças ou melhor orações elaboradas por nosso amigo. Por que? Porque dizem única e sòmente a nossa realidade.
    Seu pensamento :
    "Não estou me referindo apenas aos seguidores de Lenin. Falo, também, do capitalismo selvagem. Há velhos seguidores famosos nesses dois tipos de sistemas políticos. E em ambos está inserida a “exploração do homem pelo homem”."
    Este pensamento só é dado aos grandes seres humanos, como é o nosso amigo J Morgado!
    Que lição em poucas palavras. Enfim, estaremos atentos na eleição de nossos dirigentes. Temos de mudar o caráter dos nossos governantes. Como? Pesquisando a vida pregressa dos candidatos.
    "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és" .
    A Internet pode nos dizer!
    Muito bom mesmo, a Internet é útil nesse momento, que o diga Barack Obama.

    Abraços a todos

    Anfermam

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  10. É da natureza humana não saber votar, senão os homens de dois mil anos atrás não teriam escolhido Barrabás, em vez de Jesus Cristo.

    Anna Cláudia- Uberaba- MG.

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  11. ANA CÉLIA DE FREITAS.sexta-feira, 09 abril, 2010

    Boa noite J.Morgado...
    Você como sempre deu um shou,ah meu caro,infelizmente o perfil dos eleitores não é nada agradável,uma dentadura,uma cesta básica,uma conta de água paga,pode e leva o Brasil ao caos.
    Sinceramente sou favorável ao voto facultativo,talvez os políticos dessem mais credibilidade aos eleitores,pois os mesmos tentariam resgatar esses votos,na atual circunstância eu não votaria,acho que nenhum merece meu voto,mas fazer o que?se não "exercer meu papel de cidadã" (mesmo obrigada) vou ter problemas futuros.
    Quanto aquele projeto ficha limpa,estava na cara,jamais seria aprovado,afinal quem tem ficha limpa nos meios políticos?
    Beijossssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Prezado senhor J. Morgado!
    Até penso como os outros, que seu texto é bom, apesar de ser opinativo e não gerar polêmica, mas não foge da rotina dos demais que tenho lido sobre as próximas eleições. Tudo na mesmice de sempre, voto consciente, tudo depende de nós e assim por diante, como se por um passe de mágica, pudéssemos convencer os bolsistas a não votar em Dilma "metranca" para presidente. Será que seu texto seria lido e entendido no Nordeste, por exemplo? Sei, vai me dizer que o que vale é a intenção de lutar para que nosso povo aprenda a votar. Atitude nobre, convenhamos, mas é como esmurrar ponta de faca, ou então lavar cabeça de burro, perde o tempo e gasta o sabão, nada mais que isso.

    Abraços e desculpe-me, sou assim, sem papas na língua.

    Juninho - São Paulo - SP.

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  14. Boa noite J. Morgado!
    Esperar sempre tem sido o brado de resistência do povo brasileiro. Lembremo-nos aqui que quando o ministro Delfim Neto dizia “é preciso esperar o bolo crescer para depois dividi-lo”, somente não explicou dividir com quem. Que o bolo cresceu, cresceu. Que ele foi dividido, isso foi. Resta saber com quem e para quem. No entanto, o ofício de esperar é próprio do brasileiro, inspirando até peça teatral: “Brasileiro, profissão esperança”. O que não podemos é deixar que a simples expectativa da esperança trave nossos ideais, trave a nossa constante luta em prol de algo melhor. É preciso saber que a esperança por si só não leva a lugar nenhum. É necessário lutar para que ela aconteça. Temos o voto como nossa arma secreta, é preciso saber usá-lo.

    Quando se fala em Dilma Roussef, candidata do governo à Presidência da República, é preciso que os eleitores se informem da ficha de antecedentes da ministra que, ao contrário do que ela diz, sua luta não era pela democracia, mas pela implantação de uma ditadura de esquerda em nosso País. Mas, os tempos são outros e a realidade, hoje, é bem diferente. Os vermelhos aderiram aos encantos do poder e da burguesia...

    Bom final de semana a todos!

    Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG

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  15. Oi J. Morgado!
    Votar é exercer a nossa cidadania plena, é ser cidadão atuante e participativo na sociedade a qual estamos inseridos. E termos o direito de escolher quem vai cuidar de nosso patrimônio. Se, não colocaríamos nossa casa, nosso carro, nossa família, etc. nas mãos de qualquer um porque são bens que consideramos preciosos por demais e, que por isso mesmo só deixamos alguém de nossa plena confiança cuidar desses bens, então porque o descaso ao escolhermos o administrador de nosso patrimônio público? Porque não utilizamos os mesmos critérios para fazer a seleção? Isto se dá porque o povo ainda não tem consciência do que seja o voto e, passou a dar a ele um valor tão inferior e ínfimo a ponto de vendê-lo por um par de botinas ou uma cesta básica. Enfim, é pensar apenas no hoje e esquecermos o amanhã. É resolver, com a venda do voto, a necessidade do hoje sem se importar com o que acontecerá nos quatro anos seguintes.

    Bjos a todos, bom final de semana!

    Tatiana - Metodista - SBC

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  16. Eu acho que nós estamos mais perdidos do que cego em tiroteio.
    A nossa situação é igual ao espeto na churrasqueira, se escorregar cai na brasa.
    Esse molusco deve pensar pelos tentáculos.
    Dizem que o governo do molusco foi bom.
    Só se foi para os bancos e para as instituições financeiras em geral, que trucidam a população com juros exorbitantes sob o aval do molusco.
    Tem um ditado antigo que todo mundo conhece, “cada povo tem o governo que merece”, será?
    Se isso for “vero”, cada blog tem o padre que merece!

    Padre Euvideo.

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  17. Ano político não é brincadeira. J. Morgado. O horário "gratuito" na TV, onde se ouve todas aquelas baboseiras, dá náuseas. Assistir as repetições dos velhos e cansativos discursos, as inúteis promessas, ver as mesmas figuras querendo se perpetuar no poder, não há mais quem suporte. Quem consegue chegar lá não quer largar a mamata. Política parece a repetição das Capitanias Hereditárias, do tempo do Brasil Colônia. Passava de pai para filho, dos filhos para os netos, se perpetuando em várias gerações. E isso foi há 500 anos... E nada mudou. Para que ocorra uma transformação é preciso que o brasileiro se conscientize que tem uma ferramenta importante nas mãos, o voto. É preciso saber usar usá-lo.

    Bom fim de semana!

    Carol - Metodista - SBC

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  18. Olá Amigos

    Comentários inteligentes e pertinentes até agora. Parabéns a todos vocês.
    As oligarquias sempre existiram. Parecem enrustidas, mas não são. É só pesquisar os sobrenomes dos que lá estão e irão verificar que essa herança maldita é uma realidade!

    Um abraço a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  19. Oi J. Morgado, meus cumprimentos pela crônica deste final de semana. Torna-se necessário que todos nós possamos entender a força que a democracia nos deu, o poder do voto. Saber valorizá-lo e, acima de tudo, por ser secreto, deve ser dado, não para aquele que lhe trata bem, presta-lhe favores, mas votar em ideias e ações, em caráter e civismo, pois o político tem que amar seu povo e sua pátria.
    Não podemos aceitar tanta demagogia, tanta falta de vergonha, tanta impunidade (veja o caso inaceitável, horripilante, que hoje passa a grande maioria dos políticos do Governo do Distrito Federal, representado por José Roberto Arruda); temos que fundar uma nova época, repensar nossos conceitos para que possamos mudar em direção à dignidade e ao direito. Que 2010 seja de mudanças. Precisamos pensar bem antes de votar, pois nossa decisão representa o nosso futuro.

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  20. Bom dia amigos (as) deste blog...
    Antes de tecer meu comentário a respeito da matéria escrita pelo meu amigo-irmão J. Morgado quero discordar do Juninho. O texto desse artigo de J.Morgado nada tem de mesmice, muito pelo contrário, é oportuno e outros mais precisam ser escritos como alerta ao eleitor para que vote com consciência e entenda que depende dele escolher os homens certos para governar esse nosso imenso território, cheio de riquezas e abençoado por Deus. Caro Juninho, pessimismo puro esse seu ao dizer que matéria como essa, que busca orientar o eleitor é o mesmo que dar murros em ponta de facas. Não se esqueça do velho ditado: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. É insistindo, batendo sempre na mesma tecla, buscando orientar o eleitor que Morgado escreveu esse texto, de enorme utilidade pública.

    O voto popular mudou radicalmente. Deixou de ser uma deformação e readquiriu sua forma primitiva de ser: uma obra de apostolado cívico, a porta da vida que o eleitor quer para si e os filhos. Permita-me aqui uma opinião pessoal. Não sei explicar, mas dá pra sentir que Lula não elege Dilma. Falta alguma coisa naquele rosto, no jogo de cintura, no discurso, onde tudo soa falso, sem autenticidade, algo fabricado e mal fabricado. E de tal jeito que a popularidade do presidente não dará para acobertar a ausência dessas e de outras virtudes necessárias - olha que coisa séria - a uma candidata à Presidência da República.

    Lula candidato é uma coisa. Apoiar uma candidatura e transferir-lhe votos, outra bem diferente. É quase querer que a rã, como na fábula de Esopo, consiga dilatar-se até ficar do tamanho do boi. Ele já sofreu um tremendo vexame com Marta Suplicy, e não está livre de sofrer um maior com Dilma. Eleição tem elementos surpresas bem superiores a títulos como "o grande líder da América do Sul", no mais das vezes dados por interesses de ocasião. Cestas e mais cestas básicas não garantem nada, até porque muitas estão sendo trocadas por drogas. Está em nossas mãos o futuro do País. Vamos votar com consciência e mudar nosso Brasil!

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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