sábado, 3 de abril de 2010

CONTOS & CRÔNICAS DE PÁSCOA


A PÁSCOA NO VIÉS DE

UM REGENTE INCRÉDULO


Apesar da minha atual incredulidade, não posso negar a fortíssima influência que a Igreja Católica Apostólica Romana teve e ainda tem na minha insulsa existência. Isto posto, na semana finda, titubeei, a princípio, quando o meu amado regido Lucas perguntou:

- Professor, o que é a Páscoa?

Em sucintas palavras, respondi:

- Lucas, para os cristãos a Páscoa é uma data festiva, porque comemora a ressurreição de Cristo. Expliquei ainda que os judeus também festejam a Páscoa, quase sempre em datas diferentes, entretanto, para eles a Páscoa é celebrada para lembrar a fuga dos hebreus do Egito... Também disse que na Páscoa costumamos oferecer e receber ovos de chocolate, porque o ovo representa uma nova vida...

Neste ínterim comecei a divagar sobremaneira... De repente estava num mundo novo onde tínhamos políticos probos, que inclusive colocavam, sem titubear, seus filhos e tutelados em escolas públicas, de preferência da periferia para que estes tornassem patente um dos pilares da educação que é aprender a conviver...

Neste mundo novo:

- as portas das nossas moradas ficariam destrancadas e nossos filhos e netos iriam para a catequese sem se preocupar com padres pedófilos...

- também teríamos o refrigério de saber que políticos da laia do Paulo Salim Maluf, Delúbio Soares, José Dirceu e seus asseclas estariam numa penitenciária de segurança máxima!

- seria inimaginável uma primeira dama ser “paisagem”, além é claro termos um Mandatário Maior do Poder Executivo no âmbito federal sem saber o que é estibordo e bombordo, bem como onde é a proa e a popa...

- os palestinos e judeus deixariam de lado seus viéses antagônicos e inclusive formariam numerosa prole... (Max, socorro, me acuda, porque ouço os rugidos do leões da Metro e da mulher da Colúmbia com a tocha...)

- as pessoas ao saírem do armário, porque não conseguiram reprimir o desejo de fornicar com pessoas do mesmo sexo, seriam aceitas com naturalidade pelas pessoas ditas “normais” e viveriam cônscias que seus direitos constitucionais seriam garantidos e jamais questionados pelas famílias dos(as) seus(uas) companheiros(as) falecidos(as)...

- todos os seres viventes da espécie Homo Sapiens teriam acesso ao sistema de saúde público, que seria referência em reinos distantes além-mar...

- todas as crianças, mesmo das classes populares, teriam pais ou responsáveis em plena sintonia com a escola....

- a inveja, a luxúria, a maledicência, o melindre, o ódio, o rancor, não teriam como influenciar a vidas das pessoas, porque elas viveriam fraternalmente...

- a remuneração máxima e mínima dos cidadãos seria decuplicada...

- as substâncias ilícitas não existiriam...

- o Aquífero Guarani seria preservado com ardor...

- o consumismo exacerbado seria considerado doença mental...

- haveria filas quilométricas de cidadãos sôfregos para levarem seus filhos em cinemas, teatros, museus...

- seria inimaginável se os pequeninos completassem oito anos e ainda não estivessem alfabetizados...

- estariam banidos da vida pública definitivamente os gerenciadores do erário público que ousassem pensar em falcatruas...

- as pessoas poderiam fornicar a vontade sem se preocupar em usar preservativos, porque as doenças venéreas digo, sexualmente transmissíveis, deixariam de existir devido a uma vacina (ulalaaaaaaaaaaá!!!!..)...

- todos os seres viventes racionais estariam preocupados com seu aprimoramento...

- todas as doenças teriam cura...

- viveríamos vigorosos até os 120 anos e deixaríamos de existir quando estivéssemos dormindo...

- nossos proventos, depois de aposentados, nos permitiriam fazer ao menos uma viagem por ano a reinos distantes além-mar...

- os presídios só existiriam para maus gerenciadores do erário público...

- as malditas seitas que se enriquecem com a credulidade das pessoas não existiriam, porque estas pessoas finalmente conseguiram perceber que os gerenciadores destas seitas eram lavadores de dinheiro e usavam o nome de Deus em vão...

- finalmente vieram à luz os nomes dos assassinos dos pavorosos crimes do Castelinho e do restaurante Chinês, que deixaram em estado de comoção os paulistanos da década de 30...

Neste ínterim saio do meu devaneio de supetão, porque ouço um alarido exacerbado e alguns regidos dizendo em voz alta:

- Professor, professor! A Tainá saiu do lugar dela e tentou pegar, sem autorização, um lápis de cor do Vinícius! Como ele não quis entregar, ela arranhou o braço dele e, não satisfeita, disse ainda que a mãe dele é uma galinha...

Por Dionísio, minha Páscoa terminou...

Valham-me Célestin Freneit, Vygostisky, Anísio Texeira e Paulo Freire!

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*João Paulo de Oliveira
, 56, pertence a uma das mais antigas famílias do Grande ABC, com raízes na Freguesia de São Bernardo. Andreense de nascimento, é professor e leciona na Escola Municipal Anita Catarina Malfatti, em Diadema, na Região do ABC Paulista. Ocupa também o cargo de Coordenador Pedagógico na EMEF Dr. Habib Carlos Kyrillos, na Prefeitura de São Paulo. Além de Pedagogo é Mestre em Educação. Especializa-se no estudo da árvore genealógica familiar. Nas horas de lazer, quando sua mansão no litoral não é invadida por ladrões, busca refúgio nas belas praias do Guarujá. Amigo e colaborador do blog, João Paulo escreve, mais uma vez, uma crônica neste espaço. Visite seu blog, Celulóide Secreto, em http://joaopauloinquiridor.blogspot.com Contatos com o articulista pelo e-mail joaopauloinquiridor@ig.com.br
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37 comentários:

  1. Olá Mestre Escola

    “Admirável Mundo Novo” escrito por Aldous Huxley em 1932, narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia...
    Até ai, o seu sonho se parece muito. Depois a utopia se mistura a um devaneio que um dia poderá se tornar uma realidade.
    Uma excelente crônica João.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. Meu caro Professor. Ilustre Regente João Paulo de Oliveira.
    Estou certo de que o Lucas como eu, ficou silente, atento a sua divagação, também como eu, a multiplicidade de sua feliz, sincera e, honesta abordagem.
    Senti a amargura eclodindo de seu peito assim como explodindo nas almas sofridas e sem voz de um mundo que se perde a cada instante em favor de tantos. Lastimei que esses tantos, erguidos ao poder graças a adrede preparação com artimanhas, não estejam ainda acorrentados no calabouço, — não aquele do seu permanente chiste — mas, sim, o verdadeiro cobrador de culpas e crimes que não terei tempo para comprovar.
    Afinal professor, é chegada a Páscoa, momento de paz, no entanto, não obstante ao nosso desejo de gritar: basta.
    A conivência não ajuda a honra.
    Espero que o Lucas tenha assimilado sua aula. Um abraço do Garcia Netto

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  4. Com bom-humor, crítica e ironia, o professor João Paulo de Oliveira desfila um rosário de utopias com as quais todos concordam e poucos praticam. O ser humano carrega o defeito de ser ser humano. O senso do que é moral varia em cada individuo. O caráter também. Paulo Maluf, um corrupto de carreira, por exemplo (poderia citar centenas de outros também), certamente nunca pensou que alguém morreu num hospital público por falta do dinheiro que ele surrupiou. Esse tipo de moral não passa na cabeça deles, porque são frios, destituídos de qualquer moral. O conflito de consciência não afeta essa gente. O ordenamento social, portanto, tem que suprir aquilo que a natureza não nos deu: impor regras e punições. Esperar simplesmente que o homem seja 24 horas por dia edificante e correto é uma perda de tempo. Os pequenos delitos são também delitos. Qual de nós já não praticou algum? Durante cerca de 70 anos uma parte do mundo experimentou o comunismo. Teria sido maravilhoso, não fosse por um detalhe: o homem. Aquilo, que na teoria era para ser um mundo novo e solidário, virou um horror de repressão e corrupção. Seu oposto, o capitalismo, onde sempre vivemos, é essa merda toda que a gente conhece. E não restam alternativas. Antes de ser idiotamente otimista, é preciso ser realista: será preciso lutar sempre para mudar. Por menos que mude, sempre é algum ganho coletivo.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  5. ANA CÉLIA DE FREITAS.sábado, 03 abril, 2010

    Olá Mestre dos Mestres...
    AH!Menino você é demais,consegue nos fazer rir com assunto sério,quisera eu poder desfrutar da sorte de ser sua aluna,sem dúvida você é O PROFESSOR,e não apenas mais um esquecido pelos governantes.
    Estou certa de que seu aluno Lucas,acolheu e entendeu de tudo um pouco que você com seu jeito hilário apresentou a classe.
    Beijos e continue com esse jeito moleque,que encanta a todos.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  6. Querido primo Joãozinho!
    A vivência religiosa é um modus operandi, é um modo de ser diante da existência.
    Existem indivíduos que se afirmam materialistas, ateístas mas vivem com determinada dignidade, numa linha de respeito ao semelhante, de amor ao próximo, de respeito às leis que, certamente, podemos garantir que eles têm uma vida religiosa de alto nível.
    São materialistas mas não usurpam nada de ninguém. São incapazes de tripudiar sobre a ignorância ou a necessidade alheia.
    Isso quer dizer que vivência religiosa, em essência, nada tem a ver com o ritual externo que chamamos de crença.
    Essa vivência, para ser realmente religiosa, tem que se desenvolver de tal modo que nos conduza à religação com Deus, à ligação de novo com o Criador.
    Deve nos levar à maturidade. Exige de nós reflexão e essa reflexão vai nos ajudando no processo do amadurecimento a fim de que sejamos, na condição de religiosos, pessoas alegres.
    Alegria não significa viver sorrindo o tempo todo. Alegria é esse estado íntimo de saber-se representante do bem, de admitir que está fazendo aquilo para o que renasceu, cumprindo a vontade de Deus no mundo.

    Você é um ser maravilhoso e meigo!

    Parabéns!

    òtima crônica!

    da prima Ana Lúcia ( filha do seu xará tio Joãozinho!)

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  7. Oi professor, vc idealizou um mundo perfeito em poucos segundos, até ser interrompido em seus devaneios pelos seus regentes. Hoje em dia, poucos conseguem mentalizar uma existência que se assemelha a uma cidade santa, que muitas igrejas pregam que existe para os que não desobedecem os mandamentos deixados na Terra e são puros de coração. Só imaginamos a Terra destruída em pouco tempo e o fim da vida no Planeta muito próximo. Uma crônica bonito, cujo relato, percebe-se, partiu do fundo do seu coração. Adorei!

    Beijos e... Coma um chocolate neste domingo com sua netinha e diga a ela: Feliz Páscoa! O sorriso certamente vai iluminar o rosto da criança e vc vai ver em seu inocente olhar que Deus existe!

    Beijos e... Boa Páscoa, Professor!

    Tatiana - Metodista - SBC

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  8. Professor, mil vezes o ateísmo a uma religiosidade hipócrita. Incontáveis males foram praticados ao longo de toda a história, em nome da religião.Mais vale um um coração bondoso do que uma cabeça cheia de cinzas.
    Abraços
    João

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  9. Olá Mestre João Paulo de Oliveira!
    Estou atrasado como nunca neste sábado para deixar aqui neste espaço o meu abraço a você. Até a chamada para sua crônica imperdível saiu com atraso neste fim de semana. Mas, sei que isso não é problema, você tem seu público cativo que vai correr para ler sua crônica e lhe aplaudir, como sempre. Mesmo sabendo que, fim de semana prolongado, muitos dos nossos leitores esticaram as pernas para praias, ranchos ou acampamentos, como a Nivia, que descansa num lugar paradísiaco.

    Li alguns comentários interessantes aqui sobre seu artigo, um deles de sua prima Ana Lúcia e o outro do nosso amigo escritor Gregório Barrios, digo melhor, João Batista Gregório. E concordo com os dois. Um homem como você não deve viver em conflito se deve ou não deixar de ser incrédulo (gostei da expressão que vc usou, menos forte que ateu). Você cumpre suas obrigações, é honesto, pratica o bem, constituiu sua família e cuida de todos os seus entes queridos com muito amor e tem uma enorme rede de amigos. Sua pureza o faz sonhar com esse mundo maravilhoso que todos nós queríamos ter. O que mais pode querer dessa vida?

    A cada crônica que escreve neste blog percebo seu amadurecimento literário e isso me deixa feliz. Fui o primeiro a postar uma crônica sua, quando homenageou o saudoso historiador Wanderley dos Santos, que morreu no dia 16 de janeiro de 1996, na Santa Casa de Franca, aos 44 anos de idade. Percebi que, apesar do desarranjo do texto na ocasião, as palavras saiam do fundo do coração e era uma homenagem que você queria fazer há tempos ao seu velho e bom companheiro. Memória, Mestre, em sua maior abrangência, deve se referir ao passado, de estar acompanhada de um processo emotivo. E foi isso que fez ao se referir a Wanderley dos Santos e aprendeu a colocar em seus textos, mesmo sendo alguns satíricos.

    Aceite meu abraço afetuoso e saiba que estou feliz em ter você conosco!

    Uma Feliz Páscoa, amigo João Paulo de Oliveira!

    Abraços e boa Páscoa a todos os amigos e amigas deste blog...

    Edward de Souza

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  10. Boa noite, João Paulo!
    Percebi que hoje se esqueceu de Dona Miquelina, nesta crônica que nos apresenta. Ficou excelente seu relato e nos fez sonhar com esse mundo maravilhoso que criou em sua imaginação. Mas, não pude deixar de rir quando, no final, relatou as travessuras de seus alunos. Uma delas, a Tainá, Chamando a mãe do colega de galinha, pode? Adoro ler o que escreve!

    Beijos e uma linda Páscoa, professor!

    Gabriela - Cásper Líbero - São Paulo - SP.

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  11. Professor, eu achei o seu texto bem descontraído e gostoso de ler. Não é complicado como alguns que leio que nem quem escreve entende. Queria ir ao seu blog, mas com o link em seu currículo que usei, não consegui abrir. Estaria postado errado aqui no blog do Edward?

    Abraços, professor!

    Juninho - São Paulo - SP.

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  12. Miguel Falamansasábado, 03 abril, 2010

    Camarada João Paulo, você está corretíssimo em continuar incrédulo. Como poderia você acreditar numa força maior, depois do castigo que lhe impingiram nessa Terra, sem dó nem piedade? Lecionar para crianças é hoje em dia um martírio. O único problema é que você, sendo ateu, depois de sofrer tanto nesse mundo não vai ter seu pedacinho garantido no céu. São Pedro não vai deixá-lo entrar. E olha que você merecia, cuidando desses pestinhas.
    Muito legal sua crônica, está se tornando um expert na matéria.

    Boa Páscoa, amigo!

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  13. Professor o meu dicionário foi corroído pelas traças justamente em cima da palavra “fornicar”.
    Ai eu apelei pelo dicionário online, não consegui também, por que ele espirou do meu PC, explico: era demo, e venceu a licença enquanto eu decidia se compraria ou não.
    Bem que eu tentei confeccionar um comentário a altura da sua capacidade, mas fui barrado pela “fornicação”, e juro que não entendi.
    Eu acho que fornicar deve ser uma coisa feia, por que perguntei ao bispo se ele já tinha fornicado, e ele me excomungou.
    Será que seria possível trocar essa palavra por um adjetivo mais apropriado na sua crônica?
    Mas de qualquer forma eu vou ao convento amanhã, e depois de dar um trato nos anuros das irmãs eu devo perguntar a elas o que é “fornicar”?
    Bem eu achei você professor, muito humilde, por que o mundo que eu sonho para o futuro é bem mais complexo do o mundo que você sonha.
    Quanto à “fornicação”, eu vou procurar saber direitinho como funciona a coisa, para depois ver se eu adiciono o não isso no mundo que eu sonho.
    Muito obrigado pela crônica de hoje, foi simplesmente esplêndida, com ou sem “fornicação”.

    Padre Euvideo.

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  14. Caro João, Para os antigos hebreus “Passach”, páscoa, significava passagem, libertação e fuga do seu povo escravizado no Egito. Nas celebrações pagãs, culto a fertilidade, passagem do inverno para a primavera. Para o povo cristão a páscoa celebra a ressurreição de Cristo. Para mim, cristão, a ressurreição estar na passagem, na renovação, na mudança, na atitude, no semear o bem, ver o outro com amor, com compaixão e misericórdia, doar-se sem o interesse do retorno.
    Adorei sua crônica e compartilho com algumas de suas idéias, mas tenho medo da utopia. Prefiro os sonhos possíveis, aqueles que conquistamos no dia a dia. Isto aprendi em lecionando ai em Diadema. Certo dia, eu mais introspectivo, envolto em meus problemas, recebi um bilhetinho de uma aluna: “Não deixe que a alma ao teu lado morra com o frio do teu coração”. Tempos depois refletindo sobre esta frase percebi a infinita grandeza do amor, da compaixão e da misericórdia de um Ser ser capaz que transforma o Outro e ao mesmo tempo transformar-se, renovando-se. Este para mim é o significado pascoal. A te, Feliz Páscoa.
    Nelson Pedro

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  15. Oi Edward.
    Oi Todos os Colaboradores.

    Achei ótima a série de contos e crônicas de Páscoa.
    Obrigada por seus excelentes textos!! :-)

    ************

    "Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens;
    somos filhos da Páscoa.
    Os mares existem; os cativeiros também.
    As ameaças são inúmeras.
    Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar;
    um sentido oculto que não nos deixa parar;
    uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir!
    E assim seguimos. Juntos.
    Mesmo que não estejamos na mira dos olhos.
    O importante é saber que,
    em algum lugar deste grande mar de ameaças,
    de alguma forma estamos em travessia..."


    Pe. Fábio de Melo





    DESEJO UMA PÁSCOA MARAVILHOSA PARA VOCÊS E SUAS FAMÍLIAS!



    ♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥


    http://brincandocomarte.blogspot.com/

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  16. What a wonderfull world...said Louis Armstrong!

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  17. Boa noite professor João Paulo, tudo bem? Seu sonho é maravilhoso, mas totalmente impossivel. Imagine só políticos probos colocarem seus filhos em escolas públicas, de preferência da periferia. Ou então essa cambada toda numa penitênciária de segurança máxima. Mas, convenhamos, caro professor, esse é um sonho lindo... E como é gostoso ter sonhos assim! Ótima crônica!

    Feliz Páscoa!!!

    Daniela - Rio de Janeiro

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  18. Oi professor, não perderia uma de suas crônicas de forma nenhuma. Nesta de hoje, sabe o que percebi? O seu amor pela escola e pelos seus regidos. Tanto a escola de Diadema, aqui vizinha de minha Santo André, como seus alunos, são sempre citados em quase todas as suas crônicas de uma forma carinhosa e acho isso maravilhoso. Qualquer dia, caso permita, gostaria de visitá-lo na escola e conhecer seus alunos, seria possivel?

    Os tempos estão mudados e quando se fala em escolas e alunos, logo não se escuta coisa boa. Seu caso é diferente e fico com a impressão que seus alunos são tratados como filhos e eles o respeitam como a um pai. Toda essa demonstração de zelo e carinho de sua parte me dá a certeza de que você gosta de sua profissão e do que faz. Esse, prezado mestre (tratamento usado pelo Edward), quem sabe é o caminho para um novo tempo. Parabéns pelo texto!

    Feliz Páscoa a vc e toda a sua família, de casa e da escola!

    ET: quando tiver um tempinho visite meu bloguinho, tem uma nova postagem muito interessante!

    Beijos!

    Liliana Diniz - Santo André - SP.

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  19. Professor João Paulo, estaria o senhor inspirado na Páscoa que começa em minutos? Essa crônica que escreveu hoje foge das habituais, onde o humor predomina. Está lindo seu texto e me carregou no embalo dos seus sonhos impossíveis, meus parabéns. Continue escrevendo, professor. Vou lhe dar uma idéia para um próximo texto. Que tal a monarquia, um dos seus sonhos? O Brasil regido por um rei e uma rainha honestos e todos nós vivendo num verdadeiro país das maravilhas. Com seu humor, seria ótimo ler.

    Bjos, boa Páscoa...

    Lidiane - Metodista - SBC

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  20. Feliz Páscoa, professor João Paulo de Oliveira e meus cumprimentos pelo texto postado ontem que não consegui ler. Vim duas vezes ao blog na manhã de ontem, como seu artigo não havia sido postado, saí e voltei muito tarde. Mas agora consegui ler e registrar minha presença, para que saiba que também gosto do que escreve.

    Uma Feliz Páscoa a todos do blog

    Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG

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  21. Olá Amigos

    Bom dia

    Por favor, leiam o comentário do Professor na matéria “Páscoa, uma tradição milenar”.

    Um abraço a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  23. Páscoa significa: passagem para a liberdade na terra prometida.
    Associamos essa idéia com a libertação de um povo fugindo da escravatura do Egito.
    Mas eu vou mais longe. Se a tradução atual é a renovação, então ainda estamos sendo escravizados pelo nosso ego doentio, que só enxerga a eminência das aquisições aparentes.
    Renovar seria talvez libertar as algemas dos desejos que nos prende aos mundos físicos, para alçarmos vôos maiores rumo a nossa liberdade espiritual.
    Felizes renovações a todos, acopladas as asas da liberdade direcionadas as ascensões espirituais.

    Padre Euvideo.

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  24. Olá, Professor João Paulo!

    Sou suspeita para falar sobre sua crônica pois, além de já tê-la lido de antemão, antes de postá-la, para o deleite de todos os seus amigos e admiradores, sou sua fã nº 1! Agrada-me, sobremaneira, seu jeito de escrever - diria que é único, pois sabe dar profundidade, colorido e humor às suas experiências, tornando-as muito interessantes para os leitores. Continue, por favor, escrevendo suas deliciosas memórias.

    Seus sonhos são os sonhos de todos nós - um mundo melhor,onde haja justiça, paz e harmonia. Impossível? Não, desde que seja sonhado por muitos...

    FELIZ PÁSCOA!

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  27. Max, traga-me uma porção triplicada dos sais do professor! Valha-me Santa Efigênia dos Caracóis Desesperados, como esse professor João Paulo tem uma verve envolvente, que capacidade de tergiversar acerca de acontecimentos diversos e das vicissitudes da vida. É uma honra imensa ter este interlocutor supimpa na qualidade de amigo e companheiro das letras. Querido mestre, apreciei sobremaneira sua crônica. Parabéns! Sua escrita segue afiada como sempre! Grande abraço! Até Breve!

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  28. Cara amiga Cristina!

    Não concordo, absolutamente, em abrir mão da carteirinha de fã nº 1do Professor João Paulo!

    Mas gostaria de propor um acordo amigável: Você fica com a nº 1-A e eu fico com a nº 1-B. O que acha? Celebramos o acordo?

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  30. Querido amigo João,

    Sua crônica, mais uma vez, envolveu-me os pensamentos. Claro que gostei, mas... sabe? se todos os seus desejos se concretizassem, não viveríamos mais neste Orbe e sim no Paraíso. Ademais, com tanta perfeição, o que então iríamos desejar?
    Luto porque ainda acredito que pode melhorar. Se já estiver bom então por que lutar?
    Abraço afetuoso,
    Fatima Ribeiro

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