segunda-feira, 5 de abril de 2010

CANTIGA DE NINAR PARA
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ISABELLA...
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...e para todas as crianças vítimas de violência, mortas, feridas e traumatizadas pela brutalidade de seus pais, parentes ou até mesmo desconhecidos, que concorreram para vitimá-las.

Há pouco mais de dois anos, a morte da menina Isabella Nardoni, de cinco anos, chocou o país e teve cobertura maciça da Imprensa. Não há quem não conheça a triste história da menininha que foi jogada do sexto andar do edifício onde moravam o pai, a madrasta e os dois filhos do casal. Desde o início das investigações policiais, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram apontados com autores do crime e a farta prova processual recolhida acabou por condená-los, no dia 26 de março último. Após cinco dias de reunião do tribunal do júri, o conselho de sentença condenou Alexandre Nardoni a 31 anos, um mês e 10 dias e Ana Carolina Jatobá, a 26 anos e oito meses de reclusão, em regime fechado, por homicídio doloso, triplamente qualificado.

A ampla repercussão que o caso recebeu nos meios de comunicação, com a exposição sistemática de todos os envolvidos tornou esse crime exemplar – e o desfecho do processo um libelo contra a violência diária a que são submetidas as crianças brasileiras e, certamente, a infância do mundo inteiro. Só que a maioria dos crimes não é noticiada pela Imprensa nem chega ao conhecimento do grande público. Como tantos outros delitos, tornou-se banal, cotidiana, corriqueira. Isso é inaceitável! No Brasil, as estatísticas sobre violência contra crianças são superficiais e os números não expressam a realidade das ocorrências, por isso sua divulgação é relevante por oportunizar a discussão do tema pela sociedade, através da mídia e, de outra parte, sensibilizar as instâncias governamentais a levantarem dados, criando políticas públicas consistentes de proteção à infância ultrajada.

Ao desejar escrever sobre violência contra crianças fui pesquisar a respeito e encontrei um site excelente, e recomendo o acesso e a leitura atenciosa: www.observatoriodainfancia.com.br, mantido pelo médico pediatra Dr. Lauro Monteiro. Esse profissional organiza os temas de maneira didática, sob a forma de perguntas e respostas.

Chamou-me a atenção o tópico Por que os pais maltratam os filhos? A resposta é esclarecedora e merece ser destacada. Diz o Dr. Lauro que, “ao longo dos séculos, e até há bem poucos anos, as crianças eram consideradas seres de menor importância.” A sociedade aceitava normalmente o abandono, a negligência, o sacrifício e a violência contra crianças, até mesmo o filicídio, declarado ou velado, que causava absurdas taxas de mortalidade infantil, na França do século XVIII, de mais de 25% das crianças nascidas vivas. Atualmente, em muitos países desenvolvidos, para cada mil crianças nascidas vivas, morrem menos de dez, antes de um ano de vida. A partir do final do século XIX a criança, até então considerada estorvo inútil, porque nada produzia, passou a ser valorizada, sob a ótica de que deveria sobreviver para ser tornar adulto produtivo. Ou seja, apesar de ainda não respeitada na sua individualidade, a criança começou a ser de alguma forma protegida há pouco mais de cem anos. Somente no início do século XX, com Freud, a criança passou a ser entendida no seu desenvolvimento psicológico. O castigo físico como método pedagógico, pregado até por filósofos como Santo Agostinho, continua até nossos dias. O “santo” justificava todas as ameaças e os castigos a partir da máxima: "Como retificamos a árvore nova com uma estaca que opõe sua força à força contrária da planta, a correção e a bondade humanas são apenas o resultado de uma oposição de forças, isto é, de uma violência". O pensamento agostiniano foi efetivo por muito tempo na prática pedagógica e, constantemente retomado até o fim do século XVII, manteve uma atmosfera de rigidez nas famílias e nas novas escolas.

E segue o Dr. Lauro Monteiro respondendo exemplarmente a pergunta: “Portanto, por que pais maltratam filhos? Eu diria: antes de tudo por hábito - culturalmente aceito há séculos. É comum pais afirmarem que apanharam de seus pais e são felizes. A eles dizemos que as coisas mudaram e que, hoje, devemos buscar outras formas de educar os filhos. Educá-los e estabelecer limites, com segurança, com autoridade, mas sem autoritarismo, com firmeza, mas com carinho e afeto. Nunca com castigo físico. A violência física contra crianças é sempre uma covardia. O maltrato, em qualquer forma, é sempre um abuso do poder do mais forte contra o mais fraco. Afinal, a criança é frágil, em desenvolvimento, e totalmente dependente física e afetivamente dos seus pais. Nesse sentido, acredito que a palmada se insira como uma forma de reconhecimento da insegurança, da fraqueza, da incompetência, dos pais para educar seus filhos, necessitando usar a força física. Não podemos esquecer também do modelo de violência que transmitimos e perpetuamos nas relações em família, quando estabelecemos limites com violência. Os filhos aprendem a solução de conflitos pela força - e tenderão a reproduzir esse modelo não só junto às suas famílias, mas em todas as relações interpessoais, na rua ou no trabalho. Inúmeros fatores ajudam a precipitar a violência de pais contra filhos: o alcoolismo e o uso de outras drogas, a miséria, o desemprego, a baixa auto-estima, problemas psicológicos e psiquiátricos. Nesse entendimento, achamos que pais que maltratam seus filhos devem ser orientados sempre e tratados e punidos, se necessário.”

Então, apesar da exposição demasiada na mídia e dos sofrimentos causados à sua mãe, à família, amigos e, por certo, a todas as pessoas de bem, acredito que a publicização exaustiva do crime que vitimou a menina Isabella contribuiu para abrir os olhos da sociedade sobre a barbárie constante a que são submetidas as nossas crianças, cuja proteção e carinho é de responsabilidade de todos.

Dorme, dorme, pequenina,
O teu sono de paz, flor-menina,
Papai e mamãe te protegem.
Luzinha suave avisa:
Tem amor velando teu sonho,
Permitindo, apenas, a brisa
Que desloca o voo de um anjinho risonho...
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*Nivia Andres é jornalista e licenciada em Letras. Suas opiniões e vivências estão no blog Interface Ativa! Acesse http://niviaandres.blogspot.com
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47 comentários:

  1. Olá Nivia


    Excelente abordagem sobre a violência infantil dando como exemplo o caso Nardoni. Não que esse caso seja único como você explica em seu brilhante artigo.
    Todos os dias as crianças são violentadas em sua dignidade, pureza, anseios... Isso acontece em todo o mundo. Os culpados? Somos todos nós!
    Sabemos o que ocorre a nossa volta. Mas como avestruzes, fingimos não ver.
    Espancar ou simplesmente dar algumas palmadas, significa extravasar nossa incapacidade de conviver harmoniosamente com o próximo.
    Lamenta-se, entretanto, o circo que a mídia montou com o intuito de ganhar muito dinheiro. E como devem ter ganhado!
    Pela maneira em que o caso foi exposto verifica-se que essa mesma mídia estaria torcendo para que os criminosos fossem absolvidos para que pudessem ganhar mais dinheiro. “lenha na fogueira” diz o ditado popular para incrementar um fato ou ato.
    É de se lamentar.
    Os órgãos de imprensa poderiam ter aproveitado melhor esse caso dito escabroso para fazer uma ampla campanha de esclarecimento. Como você querida amiga está fazendo neste momento.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Oi Nivia, oportuna sua crônica sobre o caso Isabella. Penso que nosso grande problema em relação a violência contra as crianças tem sido, ao longo de muitas décadas, tratar a questão social de forma fragmentada. Há programas especializados em todo tipo de violação: meninos de rua, jovens envolvidos com drogas, prostituição infantil, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, adolescentes em conflito com a lei, portadores de necessidades especiais, exploração da mão-de-obra infanto-juvenil e maus-tratos na vida familiar. Entendo que uma abordagem mais articulada e consequente dessa questão deveria passar por uma política de família que fosse abrangente e profunda o bastante para dar conta de todo esse variado elenco de casos.

    Sobre o Caso Isabella, creio que seria preciso implantar, em todo País, um Sistema de Garantia de Direitos das Crianças e Adolescentes capaz de educar a população para prevenir esse tipo de situação, denunciá-la quando houver suspeitas e adotar as medidas legais em relação aos transgressores da integridade física, psicológica, moral e da própria vida, como ocorreu com a Isabella, gerando em todos nós tanta tristeza e indignação.

    Bjos

    Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG

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  4. Boa tarde, amigos e amigas!

    Havíamos combinado, eu e Edward que, após o veredito do júri do casal Nardoni, iríamos publicar matéria a respeito do caso, repercutindo a excessiva exposição midiática do triste acontecimento que vitimou a menina Isabella, além de expor a terrível chaga da violência contra a infância.

    Como não foi possível no final de semana após o julgamento e na segunda, 29, já iniciamos a Série Contos & Crônicas de Páscoa, resolvemos publicar o artigo hoje, acreditando que nunca perecem os assuntos que exigem clamor público e manifestação determinada da sociedade, como é o tema da violência generalizada contra crianças, seja perpetrada pelos pais, parentes, responsáveis legais, instituições, etc.

    Parece incrível que em pleno século XXI, que deveria ser uma época de luz, de harmonia, justiça e paz, tenhamos que viver como em tempos da bárbarie, com nossas crianças sendo mortas, feridas ou traumatizadas por assassinos brutais.

    Para conhecer mais acerca da violência contra a infância vali-me do site Observatório da Infância, capitaneado pelo Dr. Lauro Monteiro - um espaço extremamente didático e interessante, como muitas informações relevantes sobre o tema. Recomendo que o visitem.

    Participem, opinem!

    Um abraço a todos!

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  5. Olá Nivia e amigos (as) deste blog... Eu entraria de sócio, nesta matéria da Nivia, mas não deu certo a parceria em virtude de problemas que tive para resolver. Não seria necessário, Nivia abordou de uma forma especial o Caso Nardoni, aberto para comentários e discussões.

    Esse julgamento em São Paulo do casal Nardoni, suspeito de um homicídio chocante que comoveu o Brasil durante semanas deu panos pras mangas aos apresentadores que cultivam o horror como sua matéria-prima. Uma inocente garotinha foi atirada de um prédio e sua morte foi depois encoberta numa história mal explicada que acabou levando o pai e a madrasta à cadeia. Esse julgamento foi uma festa televisiva sem defeitos. Experts comentando, advogados palpitando e apresentadores falando sobre tudo que não conhecem, inclusive o Direito. Uma verdadeira farra se transformou a morte dessa menina. Permitiram televisões, fotos, transmissões ao vivo em alguns momentos e só faltou levarem o auditório para a Corte deixando que ele decidisse pelas palmas quem é culpado ou inocente.

    Isso não torna nosso Direito maior nem menor, nem nossa Justiça menos ou mais hábil. Apenas flagra um instante de nossa latinidade que costuma ser trágica, exibicionista, exposta com suas feridas sangrantes distribuídas na longa eucaristia da mídia como os romanos faziam com seus gladiadores, eles que inventaram o latim e o jeito de ser latino.
    Assim, entre pizzas e parmigianni, herdamos também esse jeito latino que nos faz promover um espetáculo quando o que estava em pauta nada mais era que a justiça.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  6. Nivia, muito bom seu texto sobre esse Caso Isabella, ou também chamado de Caso Nardoni. Foram condenados, verdade, mas a defesa já recorreu e só temo que tudo termine em pizza, como é costume neste Brasil.
    O Edward tem toda a razão a respeito do julgamento dos Nardoni. Armaram um circo onde não faltaram pipocas e amendóins; Teve de tudo e muita gente procurando aparecer.

    Eu assisti um vídeo, dia desses na internet, Nivia, de um advogado que queria provar de todos os jeitos que o autor do assassinato da menina foi um ladrão. E ele se esticava todo e gesticulava, como se tivesse visto o ladrão matando a menina. Para terminar seu teatro, disse que a Isabella só morreu porque conhecia o ladrão. Verdade! Isabella, com apenas 5 anos já conhecia até os ladrões de São Paulo, pode? Esse advogado na certa estava a soldo dos Nardoni, para dizer tantas asneiras.

    Vamos torcer para que a pena seja mantida e que sirva de exemplo para outros crimes bárbaros que vitimam crianças não mais acontecem, basta!

    Beijos a todos!

    Giovanna - Metodista - SBC

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  7. Parabéns Nivia Andres pela crônica. É um tema árido, sem o glamour de outros, sem dúvida, mas real e necessário discutir. Concordo também com o Edward de Souza, montaram um circo, só faltou palhaço e gigante em pernas de pau. Parte desse nosso povinho tem hora que cansa, é ordinário mesmo. Ainda hoje fiquei perplexo vendo a babação popular em torno do vencedor do Big Brother, leia-se Big Idiota. O cara estava sendo tratado como herói. Pode?
    Beijos a todos!
    Milton Saldanha

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  8. O julgamento do casal Nardoni, no caso da garota Isabella, morta em março de 2008 após ser atirada do alto de um prédio, ocupou grande espaço na mídia, que produziu grande estardalhaço, conforme escreveu com propriedade o jornalista Edward de Souza. Natural, atitudes insanas cometidas contra crianças causam enorme comoção. O pai e a madrasta da garota foram condenados. Não vamos entrar no mérito da questão se o casal é culpado ou inocente.

    O ponto a ser abordado é bem outro: as penas impostas pelo tribunal humano e as impostas pelo tribunal da consciência. Nada é mais doloroso e aprisionador do que o peso da culpa. O que são 30, 40 anos de confinamento em prisão se compararmos com as chamas da culpa queimando a consciência? O que é a decisão de um júri humano perto da jurisprudência divina estampada na consciência de cada ser?

    A pior prisão não é aquela que trancafia o corpo físico, mas, sim, aquela que atormenta a alma que se compromete com as leis divinas. Nesse tipo de prisão não há qualquer liberdade ou tempo para banho de sol. Ela é implacável! Frequentemente aqueles que se enredam pelo caminho do crime são sumariamente chamados de “desalmados”. Mal sabem os acusadores de que os “desalmados” habilitaram-se a penoso resgate.

    A Doutrina Espírita, no entanto, diverge da tese dos desalmados e explica que os chamados desalmados, marginais que segundo a opinião pública são monstros trajando o vestuário de gente, são espíritos; espíritos que se deixaram arrastar pelos impulsos primitivos da ira e por isso comprometeram-se em atos insanos. Pagarão por isso, sem dúvida, obedecendo a lei de causa e efeito.

    A consciência cedo ou tarde os cobrará, impondo sanções disciplinadoras e corretivas para que retomem o caminho do bem. Quanto a nós outros, nada de violência, revide e pensamentos de revolta. Isso apenas piora a situação já tão lamentavelmente explorada pela imprensa sensacionalista. Nossa postura deve ser cristã, serena, tranquila. Jesus recomendava piedade, se somos seus seguidores, pois, devemos seguir seu conselho.

    A violência apenas aumenta o clima de tensão ao invés de resolver o problema. Não podemos pagar o mal com o mal. Os envolvidos em um caso tão doloroso estão sofrendo muito, é inadmissível sob o ponto de vista cristão atirarmos mais lenha nessa fogueira de mágoas e desencontros. Cuidemos de nossa vida, deixemos de lado o julgamento, a acusação, os dardos mentais emitidos contra essa ou aquela criatura, porquanto, cada um arcará com a responsabilidade de seus atos perante as leis da vida instituídas pelo Criador.

    Oremos pelo casal, é o melhor a ser feito.

    André Luiz

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  9. A justiça tarda, mas não falha! Se a humana falhar, a de Deus jamais.

    Elisângela - Ribeirão Pires - SP.

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  10. Boa noite, Nivia. No meu entender, mais uma vez a justiça do nosso Brasil mostrou despreparo, tanto daqueles que periciaram o local, tanto dos que condenaram os Nardoni sem que houvesse provas concretas ou mesmo a confissão do casal, uma vez que no local dos fatos não tinha testemunhas, e as provas não eram suficientes para privá-los da liberdade. A partir do momento que não se prova de forma inequívoca o ocorrido, se assume o risco de colocar inocentes na prisão. Não digo que esse tenha sido o caso, porém as provas coletadas não evidenciam que realmente foram eles os autores do delito. Sempre se busca uma solução diante de uma morte bárbara como essa e mais ainda diante do clamor popular querendo culpados, todavia, não está comprovado que o pai e a madrasta tiveram a capacidade de fazer isso com a filha. Por isso sempre fui contrário a pena de morte nesse País. Corre-se o risco de condenar e matar inocentes. Achei errônea a sentença proferida. Quanto à Isabella que descanse em paz.

    Abçs

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  11. O Falamansa tem toda a razão, Nivia. Acho que o clamor do povo influenciou o juri, pois não haviam provas reais, somente suposições. Acredito que se não fosse juri popular, o juiz não condenaria os Nardoni, esta é a minha opinião. Sem provas concretas, o juiz não pode condenar. Se ele tivesse um fio de cabelo de dúvida não iria proferir essa sentença. Se amanhã ficar provada a inocência do casal como é que ficam os acusadores? O casal teria até alguns anos a menos de pena caso confessasse o crime e não o fez, continua alegando inocência. Não podemos nós julgá-los.

    Boa noite a todos!

    Juninho - São Paulo - SP.

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  12. Prezados Miguel Falamansa e Juninho, Deus é justo! Aqui se faz, aqui se paga. Espero que este tempo na cadeia sirva para o Alexandre e a Ana Jatobá pensar na enorme besteira que fizeram naquele dia, esganando e matando a menina. O casal é culpado, sem a menor dúvida, pois foi possível provar como agiram e como tentaram encobrir, de toda a forma, o crime. A motivação, a meu ver, é muito clara: a criminosa odiava profundamente a garota e tinha mal comportamento. O casal perpetrou o hediondo crime em conluio e com dolo. São pessoas, sobretudo o marido, mimadas, impulsivas, inconsequentes e brutais.
    Percebam que nunca houve e nunca haverá uma terceira pessoa. Na verdade, há neste caso uma terceira pessoa e esta pessoa é o pai do criminoso, o qual orientou o casal desde o primeiro telefonema, dado ainda do apartamento, após a defenestração da criancinha.

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  13. Caros amigos Miguel Falamansa e Juninho, concordo 100% com a Andressa, eles são culpados. Como vocês, também tive meu momento de dúvida. Hoje, tenho certeza, baseado nas provas incontestáveis e principalmente na cronologia dos fatos, o grande e decisivo argumento que o promotor experiente soube deixar para o final. A perícia mostrou cada segundo de tudo que aconteceu, com provas sim, todas as provas, dos horários das ligações telefônicas deles e do vizinho que chamou o resgate dos bombeiros. Cronometaram até a velocidade do elevador. Os dois assassinos estavam no apto. na hora da queda da criança. Logo, não poderia existir terceira pessoa. Eles mentiram o tempo todo, cairam em contradições, inventaram versões, trocaram versões, fizeram limpeza no apto e tudo o mais, tentando apagar provas. São dois canalhas frios e maus, sem compaixão, desprovidos de qualquer consciência e moral. Só espero que cumpram uma cana longa. E se for curta, como pode acontecer, nunca mais terão paz, mesmo indo morar fora do Brasil. Lá fora sempre haverá algum brasileiro passando e que vai reconhecer esses bandidos.
    Abraços a todos!
    Milton Saldanha

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  14. Caro André Luiz: este é um nome famoso e respeitável, de grande simbolismo para os espíritas. É coincidência ou você está se apropriando de uma imagem preciosa? Sua pregação caridosa, que supostamente o colocaria num estágio superior a nós mortais, é totalmente fora da realidade e principalmente injusta. Covardia contra uma criança é crime inqualificável. Os dois assassinos mataram a criança de forma brutal, como prova toda a documentação dos legistas. Ela foi estrangulada, jogada ao chão, sofreu fraturas. Depois, ainda com vida, jogada pela janela. Rezar para esses bandidos? Você deve estar blefando, ou sofreu, desculpe ser tão franco, alguma lavagem cerebral. Excesso de religiosidade pode dar nisso: se tornar alienado, alheio à realidade. Repense, meu caro, e acorde.
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  15. Prezado Milton Saldanha, que pena que você não vive mais na época da Inquisição. Seria um inquisitor de primeira. "provas incontestáveis", de onde tirou isso? "cronologia dos fatos, o grande e decisivo argumento que o promotor experiente soube deixar para o final". Francamente! Que irresponsabilidade com a vida alheia. Sem testemunhas sempre existirá a dúvida o resto da vida. A história tem demonstrado que ninguém è perfeito. A madrasta, o pai e Deus são os únicos que sabem com certeza ou que aconteceu nesse dia.

    Mateus de Carvalho - Goiânia

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  16. Olá Amigos


    O Senhor André Luiz está corretíssimo ao abordar o assunto Nardoni sob o ponto de vista espírita.
    Aliás, André Luiz era o nome de um dos irmãos de Francisco Cândido Xavier. Esse nome foi adotado por aquele mentor espiritual para não se identificar quando encarnado.
    O tribunal divino está na consciência de cada ser humano. Culpados? Quem somos nós para julgamentos.
    Isso não invalida as leis humanas. Afinal, a sociedade tem o direito de se defender. O problema é se a justiça preconizada é ou não correta.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  17. Caro Milton Saldanha, meu nome de batismo é André Luiz Ferreira, sou nascido e criado em Uberaba, Minas Gerais. Deixei minha mensagem e agora estou me apropriando de uma frase de J. Morgado, permita-me: "O tribunal divino está na consciência de cada ser humano. Culpados? Quem somos nós para julgamentos?"

    Tenha um bom!

    André Luiz - Uberaba - MG

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  18. Parabéns, Nívia, parabéns, Edward. O tema é muito triste e doloroso: o assassinato de um ser indefeso. É preciso coragem para reconhecer que muitos pais não possuem competência e preparo para criar os filhos que acabam se tornando um incômodo e, muitas vezes, são usados pelos "ex" para se provocarem. Parece que a responsabilidade e o amor estão em desuso.

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  19. Obrigada, Ilca! Usei a tragédia da Isabella como pano de fundo para abrir uma discussão sobre a violência contra as crianças, trazendo a palavra de um especialista no assunto. Além de você, poucos leitores discutiram o tema, preferindo culpar ou desculpar o casal Nardoni.

    Me preocupa (e dói) constatar que crianças não são tratadas como gente. São consideradas mera propriedade dos pais. Não posso ignorar o sofrimento de uma mãe que tem muitos filhos e não consegue prover o seu sustento...Aí entra o Estado - omisso, cruel, que não tem política pública efetiva de saúde, educação, segurança...prefere alcançar obolsa-esmola e fechar os olhos para o resto. Melhor seria se tivéssemos uma efetiva política de controle da natalidade, o que vai acabar acontecendo, até por força da falta de espaço e de alimento para todos...

    De qualquer maneira, o espaço está aberto para a discussão e todas as opiniões são importantes.

    Um abraço.

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  20. Sabe Nivia, vc tem razão e percebi isso quando comecei a ler seu texto que fortalece o tema "violência contra crianças". Como já foi muito debatido esse tema aqui no blog, onde já se falou de trabalho infantil, pedofilia e tantos outros e pelo Caso dos Nardoni ainda martelar a cabeça de todos nós é que o assunto se fortaleceu, creio. E como são muitas as opiniões, alguns contra, outros a favor, o assunto está causando polêmica. De qualquer maneira, tocamos nessa ferida que é a violência contra a criança, infelizmente tendo como ícone essa pobre criança de 5 anos que foi barbaramente assassinada, no meu entender, pela madrasta e o pai, assustado ao ver a filha inerte no chão, depois de ter sido esganada pela malvada, para se livrar da acusação, atirou o corpo pela janela. Só não contava que ela ainda estava viva. Meus Deus, só de escrever isso me senti mal. Quanta maldade!

    Beijos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  21. Oi Nivia e amigos, pra mim, o crime não foi premeditado, acho que foi consequência de atos impensados que culminaram na morte de Isabella e, no meu entendimento, se eles tivessem demonstrado forte e inequívoco arrependimento, remorso, se tivessem colaborado com a justiça seriam sentenciados com uma pena mais branda. O casal Nardoni demonstrou frieza e arrogância. Sinto enorme pena dos filhos do casal. Estão marcados pelo resto de suas vidas!

    Bj

    Talita - Unisantos - Santos - SP.

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  22. Irineu Batista de Aguiarterça-feira, 06 abril, 2010

    A todos os que demonstraram satisfação com a condenação dos réus, eu sugiro que usem essa ira santa para exigir com a mesma convicção e firmeza que a justiça se faça também no caso do assassinato da jornalista Sandra Gomide. Exijam que o seu assassino, jornalista Antonio Pimenta Neves, cumpra a pena a que foi condenado, atrás das grades e não saltitando por esse mundo a fora. Ou a sua ira é exclusividade de assassinos de crianças?

    Irineu Batista de Aguiar - Cordeirópolis - SP.

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  23. Senhor Irineu Batista, cada coisa no seu tempo. E quem lhe disse que também não nos revoltamos com a impunidade desse crime que tirou a vida da jornalista Sandra Gomide? Muito se comentou e ainda comenta sobre o caso, que, parece-me, vai terminar em pizza. Pesquisei e soube que agora, no dia 3 de maio, seis anos após ter cometido o crime, finalmente o também jornalista Pimenta Neves será julgado. Pela avaliação dos advogados da família de Sandra Gomide não cabem mais recursos. É bem possível que esse assunto também seja tratado aqui no blog, quando chegar seu tempo. Mais uma coisa, caro senhor Irineu, se o senhor é insensível e se recusa a comentar o bárbaro crime de Isabella, o mesmo não acontece conosco. A ira, prezado senhor, recairá dos céus contra os autores desse crime da pequena Isabella, não vai partir de nenhum de nós, tenha essa certeza. Quanta ignorância, meu Deus!

    Tatiana - Metodista - SP.

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  24. Oi Tati, olá pessoal!
    Nunca vi vc assim tão nervosa, Tati, conseguiram lhe tirar do sério (rssssssssssss). Coisa rara aconteceu. Estou com vc e não abro, amiga. Todos os crimes bárbaros chocam a opinião pública. Principalmente contra uma criancinha e ainda por cima praticado pelo pai. Quando comecei a ler o texto da Nivia e vi a foto de Isabella, comecei a chorar. Como pode alguém tirar a vida de uma coisinha tão linda assim?

    Bjos, Tatiana e pra todos do blog!

    Priscila - Metodista - SBC

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  25. Nivia um abraço.
    Quando li seu texto visualizei a discussão que sucitaria a seguir.
    Quando certos fatos concorrem até por alguns interesses e conseguem a comoção pública, esteja certa, muitos erros virão de seus alicerces.
    Entedi sua intenção relativa a proteção da criança. Seu texto deixou claro o prosito, no entanto, a comoção que domina as massas dificulta o controle das reações.
    O Estadão publicará na quinta feira, pag A2, matéria com o título: "Clamor popular faz justiça?" assinado por minha filha Dra. Flavia. Com abordagem bem diferente da sua, nenhuma se opondo a outra. Seria bom nosso grupo que discute aqui agora, conhece-lo para ampliar e enriquecer nosso debate.
    Minha querida Nivia, sou fiel ao cabresto que me impõe, pela cultura e equilíbrio que pontuam suas teses.
    Um abraço Garcia Netto.

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  26. O texto anterior não foi anônimo, foi só um erro de postagem.gn

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  27. Caro Mateus de Carvalho: prefiro ser visto como "um inquisidor perfeito" do que como tolerante com a violência e assassinato de crianças.
    Tenha um bom dia!
    Milton Saldanha

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  28. Senhores e senhoras que acreditam na inocência do casal: leram os jornais? Leram a cobertura da revista Veja? Da Época? da Isto É? Examinaram os detalhes da acusação e da defesa? Acreditam em pericia técnica? Duvidam dos registros com os horários precisos de todas as ligações telefônicas? Ora, tenham a paciência... Só me falta perguntar se acreditam em Papai Noel.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  29. ANA CÉLIA DE FREITAS.terça-feira, 06 abril, 2010

    Boa tarde a todos...
    Nívia minha querida,você tocou em um assunto muito sério,mas com muita responsabilidade e imparcialidade.
    Pessoal,me desculpem,mas não acredito que O casal seja inocente,as evidências são claras,a revista Veja como citou Milton Saldanha,relatou cada passo no momento do crime,é impossível uma terceira pessoa,a menos que ela em pouco menos de 59 segundos,cortasse a tela de proteção,pegasse a menina,atirando-a pela janela,limpasse o sangue do chão,colocasse a fralda de molho no balde com àgua sanitária,trancasse a porta e saísse,impossível.A menos que acreditem em Homem Aranha.
    É triste,mas verdadeiro,eles agiram por impulso e ao perceber que iniciaram uma besteira,tentaram maquiá-la para se apresentarem como vítimas.
    Uma amiga próxima assistiu o julgamento,e me disse ter ficado espantado com tanta frieza dos réus,disse que a todo momento ambos queriam mudar o foco das perguntas do Senhor Francisco Cembranelli,que a meu ver agiu com muita inteligência,e não deixou dúvidas que o pai e a madrasta assassinaram a Isabella.
    Mas em se tratando de Brasil,acho que não ficarão 1/3 da pena prevista,as leis no Brasil são uma vergonha.
    BEIJOSSSSSSSSSS.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  30. Olá pessoal do blog!
    Temos de aceitar a licença poética do advogado de defesa como um último recurso. Porém cabe lembrar que este não foi um crime, mas uma tragédia Grega! Mitos e tragédias tem a função de controle social a diferença é que os mitos nos dizem quais as atitudes que devemos ter perante esta sociedade. Já as tragédias nos mostram as consequências de nossos atos e ações. O réu pode até ter sido um excelente pai afetuoso e carinhoso, mas naquele dia ele cometeu um erro: sentiu medo! Pensava que a pobre menina estava sem vida e pensou em consertar a besteira que fez e a defenestrou. Para sua surpresa ele descobre que ela ainda vivia! Imaginem só vocês como ele se sentiu? O crime deste rapaz é a omissão de socorro e autoria neste trágico e infeliz crime. A madrasta com certeza foi a causadora dos ferimentos e provavelmente deve ser uma mentirosa de primeira impulsionada por um ego enorme. Tudo indica que eles são realmente culpados, podem fingir amnésia ou outra desculpa, porém nem o tempo irá apagar isto das consciências desses dois. Que deus tenha piedade de suas almas.

    Vanessa - PUC - São Paulo

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  31. No Brasil, caríssimo professor João Paulo de Oliveira, temos leis até em exagero, mas como sempre escreve em suas crônicas, Edward de Souza, (algumas li pela internet no Jornal O Comércio da Franca), são essas leis como vacinas; umas pegam, outras não. A família é um todo indivisível. Transformá-la num amontoado de pessoas sem afeto, carinho, respeito e solidariedade é crime. Criar sem educar é destruir a família, foi isto que aconteceu recentemente com o casal Richtofen em São Paulo, em que a filha Suzane e os irmãos Daniel e Cristian, o primeiro seu namorado, trucidadaram-nos sem humanidade e por motivação fútil.

    Impor limites e fortalecer laços de amor e solidariedade são imprescindíveis na difícil missão de criar filhos e com eles os valores necessários e tão escassos neste milênio. É inadiável a reconstrução da família, sob pena de derrocada total. Imaginar que a escola e a sociedade façam o papel de pais é ignorar a importância do lar em sedimentar na criança as primeiras manifestações de amor, carinho e segurança. Isabella foi mais uma vítima desse desajuste familiar. Que descanse em paz!

    Bjos a todos!

    Liliana Diniz - FUABC - Santo André - SP.

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  32. Não existe nada que mais me tire do sério do que violência contra crianças. Esses padres pedófilos, por exemplo, acobertados por esse papa de araque, como mostrou o recente noticiário mundial, deveriam estar todos na cadeia. Está mais do que provado o crime do inominável casal aqui em questão. Não concordar só pode ser falta de informação ou de discernimento. Não se achou nenhuma impressão digital, o mínimo vestígio da terceira pessoa. Pensem, por favor: o cara vai lá, arrebenta a tela da janela, joga a criança, faz tudo aquilo que a Ana Célia de Freitas lembrou aí acima, e não deixa o menor rastro? Sequer uma sujeira da sola do sapato? A Ana tem razão, deve ter sido o Homem Aranha. Mas aí, Ana, ficaria um pedaço da teia... Amigos, desculpem se em alguns momentos perco a calma, mas falta de raciocínio é inaceitável em qualquer circunstância. E, em se tratando de um crime assim, fica realmente insuportável.
    Beijos a todos!
    Milton Saldanha

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  33. Depois de ler o comentário da Liliana, deixei de escrever o que pensava. Nada que eu possa dizer vai traduzir com tanta clareza o que foi escrito por ela. No todo, perfeito seu comentário, mas esse tópico é marcante: "Impor limites e fortalecer laços de amor e solidariedade são imprescindíveis na difícil missão de criar filhos e com eles os valores necessários e tão escassos neste milênio". Parabéns, Liliana, deu um show no blog.

    Bj

    Renata - Metodista - SBC

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  34. Eu vou continuar afirmando, caro jornalista Milton Saldanha. Não houve confissão do casal acusado e nem testemunhas no Caso Isabella. Pode continuar esbravejando e gritando, mas os Nardoni foram condenados pelo grito do povo e pela mídia sensacionalista. O povo queria um culpado e agora está todo feliz, soltando rojões como se tivesse "faturado" a Copa do Mundo. Esse é mesmo um País de Terceiro Mundo e vai continuar sendo.

    Liliana, parabéns pelo comentário, vc é maravilhosa por fora e por dentro.

    Juninho - São Paulo - SP.

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  35. Nivia, Edward e amigos do blog, a violência contra as crianças é justificável? As formas de violência contra as crianças podem ser prevenidas? A desintegração das famílias torna as crianças mais vulneráveis? Os pais estão percebendo a necessidade de mudanças na maneira de educar seus filhos atualmente? Um caso isolado de agressão contra uma criança esconde milhões de outras agressões no mundo inteiro. Agressões invisíveis ao alcance da proteção e dos direitos das crianças. É um problema social grave. Qual a nossa contribuição para o enfrentamento da violência contra as crianças?

    A Liliana foi feliz em seu comentário, quando disse que "a família é um todo indivisível. Transformá-la num amontoado de pessoas sem afeto, carinho, respeito e solidariedade é crime". Nada mais perfeito. Acredito que nenhuma violência contra crianças é justificável e jamais deve ser tolerada. As crianças devem ter tanta proteção quanto os adultos no mundo inteiro. Todas as formas de violência contra crianças podem e devem ser prevenidas, para que não tenhamos novo Caso Isabella. A responsabilidade é de todos nós.

    Bjos a todos!!!

    Fabiana - PUC - SP.

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  36. Dileto Juninho: já estivemos do mesmo lado em alguns debates e agora estamos em campos opostos. De repente, estaremos juntos novamente. Esse é o lado bom da democracia e do exercício do contraditorio, num blog de amigos que se respeitam, mesmo quando "esbravejamos e gritamos", como você diz. Não me ofendeu, me fez rir, porque sou assim mesmo, tomado de paixão pelas causas justas que defendo. Como já percebo que você é turrão, nunca dá o braço a torcer, permita-me observar que rever uma opinião não é derrota. Não faz muito tempo, no meu jornal, fiz um editorial declarando uma mudança radical de opinião sobre determinado assunto. Era coisa de dança, assunto do meu jornal, mas recebi muitos comentários simpáticos dos amigos e leitores porque disse algo mais ou menos assim: nenhuma idéia precisa ser definitiva quando a gente pensa o tempo todo. Mudar de opinião é também uma virtude.
    Abraço grande!
    Milton Saldanha

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  37. Edward e Nivia, fiquem a vontade para censurar meu comentário. Podem deletá-lo que não ficarei chateada, mas me permitam desabafar, por favor: "JUNINHO, FILHO DE DEUS. VÁ PENTEAR MACACOS"!

    Soraya - Metodista - SBC

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  38. Oi Soraya, creio que ninguém vai deletá-la, afinal, pentear macacos é uma boa ação que posso até praticar num domingo de folga, sem problemas. Só lhe peço que não fique nervosa, está muito frio em São Paulo hoje, agora 14 graus aqui no Morumbi, onde moro. Aí no ABC deve estar menos, vocês estão próximos da Serra do Mar. E o frio, diz meu pai, causa sérios problemas arteriais. Pressão alta na certa. Não quero que nada lhe aconteça, afinal, estou apenas defendendo meu ponto de vista, como o Milton Saldanha e outros o fazem.

    Beijos e não se irrite, por favor!

    Juninho - São Paulo - SP.

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  39. Culpados...quem? Muitos são os culpados! E preparemo-nos pois ainda surgirão muitos Glaucos, Gomides e Isabellas, notórios ou anônimos. A família não existe mais, as religiões deterioraram-se, a moral tornou-se frágil. O consumismo desenfreado e a competição desonesta tomou conta da civilização. Queremos ser iguais aos heróis/heroínas das telenovelas ou termos o poder e imunidades dos políticos corruptos. Para que mantermos a unidade familiar ou o amor conjugal se a permissividade dos novos costumes nos atrai tanto?
    Os filhos? Tudo bem...quando nascem são umas belezinhas, um capricho que sempre almejamos. Até que se transformam em estorvos ou objetos da disputa egoísta entre casais desarranjados! A partir daí, tornam-se "excelentes elementos de descarrego de neuroses, frustações e desencantos" Para que servem esses pais de hoje e que ontem "tiveram de tudo"? Serão eternos moleques ou molecas mimadas que destroem seus "brinquedos" para aplacar suas contrariedades.Nunca poderão ser provedores de amor e bom exemplos. Não se iludam, tudo tende a piorar e...Tomara, Deus, que eu esteja enganado!
    Abraços
    João

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  40. A terra nesses últimos cem anos deu uma reviravolta tremenda em todos os aspectos imagináveis.
    Quer no conhecimento, ou na cultura em geral. Tudo isso gerou a tecnologia que conhecemos, e a que imaginamos que o homem ainda é capaz de desenvolver.
    O nosso cérebro anda a milhão.
    Somos constantemente bombardeados por informações de todas as espécies, sem falar no consumismo que é o vilão do nosso padrão de vida, que muitas vezes desequilibra uma pessoa experimentada, imaginem então uma pessoa comum.
    Eu jamais seria o advogado de defesa dos Nardones.
    Muito menos o promotor, mas tenho a consciência que a mesma medida que usamos para julgar, serão os parâmetros que usarão para nos julgar também.
    Infeliz daquele que não enxerga a justiça na visão espiritualista.
    Esquecem que em um corpo de criança, muitas vezes está hospedado um espírito velho e devedor.
    Se a Isabella fosse uma alma sem débitos, jamais teria a família que teve.
    Cometer alguns erros hoje é andar na corda bamba da existência futura.
    Nesse momento que eu estou aqui escrevendo, milhares de crianças foram jogadas no abismo da nossa incredibilidade, e nós julgadores de primeira grandeza na escala da ignorância ficamos inertes, pois não teve a mídia para dar um sabor melodramático para tentar infundir na nossa mente uma noção falsa de justiça.

    P.E.

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  41. Prezados amigos (as) do blog...
    Esta notícia, extraída neste instante do Portal Terra, acaba de vez com a esperança dos Nardoni em ter um novo julgamento. Leiam na íntegra: O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, negou, nesta terça-feira, o pedido de um novo júri feito pela defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte da menina Isabella Nardoni. O Magistrado aceitou apenas o recurso de apelação.

    Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão pela morte da filha, enquanto a madrasta da menina foi punida a 26 anos e oito meses de prisão. A defesa do casal entrou com a representação pedindo um novo julgamento com base em uma lei antiga, em vigor na época do crime, que garante automaticamente um novo júri para penas maiores de 20 anos.

    O júri popular de Alexandre e Anna Jatobá durou cinco dias, de 22 a 27 de março, quando foi lida a sentença. A pena foi agravada pelo crime ter sido cometido contra menor de 14 anos, triplamente qualificado por meio cruel (asfixia mecânica e sofrimento intenso), utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima (surpresa na esganadura e lançamento inconsciente pela janela) e com o objetivo de ocultar crime cometido anteriormente (esganadura e ferimentos praticados contra a mesma vítima). Nardoni pegou pena maior por ter matado a própria filha.

    Abraços a todos...

    Edward de Souza

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  42. Uma pena, Edward, acabou o circo, pensei que teríamos mais espetáculo. E a mídia fica sem notícia e sem ganhar dinheiro em cima dos Nardoni e da pobre Isabella. Precisamos de um novo crime. Precisamos de uma polêmica maior que essa. Mal posso esperar pra ver o povo clamando por justiça comendo churrasco em frente ao fórum, com seus filhos remelentos no colo e gritando Assassino! Esse é meu país.......

    Pablo Augusto - Ituverava - SP.

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  43. Confissão e testemunhas... a que ponto chega a ingenuidade das pessoas que adotaram esse frágil, ou desesperado, argumento da defesa dos assassinos. 1) Negar, sempre, até o fim, é a orientação básica de qualquer advogado de defesa, até de porta de cadeia; 2) Como pode haver testemunhas de um crime cometido a quatro paredes, na privacidade de uma residência? 3) Que psicopata comete seus crimes na frente de possíveis testemunhas? 4) Ao afirmar que existiu terceira pessoa, o chamado ônus da prova compete aos réus, mesmo assim a acusação desmontou essa possibilidade. Caramba, até quando vão insistir para defender facínoras?
    Milton Saldanha

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  44. Ôi pessoal.....
    É lamentável um episódio deste. O país inteiro chorou e viveu o drama da mãe de Isabela (nem convém citar o maldito sobrenome) da inocente. Mais lamentável é a frieza da dupla de assassinos, somada ao cinismo, como se não tivessem culpa nenhuma, mesmo ele sendo o genitor da vítima. Elo que se completa com os avós paternos da criança apoiando a injustiça dos filhos agressores. Quanta marginalidade enrustida em pessoas de classe média... Sinto pelo sofrimento da pequena Isabela e de sua Mãe, mas sinto muito ainda que não há prisão perpétua em nossa legislação para punirmos com mais rigidez safadezas como esta.

    Abçs,

    Ana Cristina - Porto Alegre/RS

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  45. É muito dificil de entender a humanidade.
    Hiltler mandou matar mais de cinco milhões de judeus, e tem seguidores até hoje.
    Quem ganhou a segunda guerra foram os russos, e quem levou a fama foram os babacas dos americanos.
    Eu não ficarei surpreso, se Alexandre Nardone, e a Anna Carolina “Jatoba”, (obs. A falta de acento foi proposital) conseguirem uma leva de fãs que, inconformados em aguentar as pestinhas das crianças no banco de traz do automóvel dando “xiliques” passem a jogalas pela janela, depois de espancá-las, é logico.

    Tortura- Ilhas Malvinas- Argentina

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