segunda-feira, 22 de março de 2010


SORTE, AZAR & DESTINO

Estava navegando nas páginas do Estadão online quando resolvi dar uma olhada nos blogs ancorados no site do jornal. Que sorte! Encontrei um excelente artigo do jornalista Herton Escobar, titular do blog Imagine Só! que tratava, vejam bem, de sorte e azar!

O texto me agradou porque o rapaz, de forma muito bem-humorada, processou os conceitos de sorte e azar da forma como geralmente os usamos - sorte é aquela força inexplicável a que atribuem aos acontecimentos e o seu desenrolar favorável. Já, azar é desgraça, fatalidade, falta de...sorte! – porém, aí o motivo da minha admiração -, agiu racionalmente, afastando os conceitos de sorte e azar da mesa das discussões. O que geralmente reputamos como sorte ou azar pode ter origem no imponderável, ou não.

O texto e a discussão começaram numa mesa de bar, entre amigos, em que o assunto era futebol. Todos concordavam que SORTE era o ingrediente mais importante do futebol, com fartos exemplos a confirmá-la. Uns diziam – Ah! O Brasil só ganhou a Copa de 94 porque o Roberto Baggio perdeu o pênalti ao final da partida! Foi pura sorte!

Nosso mediador racional pulou e redarguiu: - Discordo! E até duvido que haja essa coisa chamada sorte! Existem as probabilidades da coisa acontecer ou não...E começou a enumerar uma série de possibilidades que podem ocorrer quando uma pessoa atravessa uma rua (ou cada vez que dá um passo na vida). Provavelmente nada aconteça, mas você pode ser atropelado; tropeçar num buraco, cair e bater a cabeça; escorregar numa casca de banana e quebrar o cotovelo; ser atingido por uma bala perdida; ser atingido por um raio; esbarrar em sua futura esposa; achar uma mala de dinheiro que um assaltante atirou pela janela do carro em fuga da polícia, etc. É claro que as possibilidades são infinitas...

O jornalista das ideias lógicas continuou: - Sorte ou azar, tudo depende da pessoa que protagoniza o fato. E convenhamos, esses acontecimentos são imponderáveis, não temos controle sobre eles. “Podemos dizer que ser atingido por uma bala perdida é azar, ou que achar uma mala de dinheiro é sorte, porque são acontecimentos aleatórios sobre os quais não temos qualquer controle.”

Voltando ao caso do pênalti mal-cobrado por Baggio, que enseja essa pequena digressão sobre sorte e azar, nosso interlocutor deu uma aula, lembrando que nem à sorte, nem ao azar podem ser creditados os resultados de uma partida de futebol, porque os acontecimentos são influenciados diretamente pelos seus protagonistas: Baggio não errou o pênalti porque teve azar e nem o Brasil foi teracampeão do mundo porque teve sorte. “Baggio errou porque errou. Talvez estivesse cansado, ou distraído na hora de chutar. Talvez a bola não estivesse bem acomodada no gramado . Talvez o fato do Taffarel já ter defendido vários pênaltis naquela Copa o deixaram nervoso…. Enfim, há uma série de fatores que influenciam uma cobrança de pênalti e que não têm nada a ver com sorte ou azar. Se o Baggio tivesse sido o primeiro e não o último da lista de batedores, certamente a pressão psicológica sobre ele seria muito menor e sua chance de acertar o chute, muito maior. Se o goleiro fosse outro, se o lado do campo fosse outro…. Tudo isso influencia.”

Agradeci mentalmente ao Herton Escobar e fiquei pensando. Muitas pessoas têm a mania de explicar seus sucessos e fracassos reputando-os a doses de sorte ou azar, convenientemente medidas. Ou nem sempre. Quando obtemos sucesso em algum projeto, é claro que o atribuímos a nossa competência, virtudes e qualidades. Quando fracassamos, é lógico que tivemos azar, nos passaram a perna, fomos injustiçados...nunca vamos admitir que erramos, que não fomos suficientemente bons, que nos equivocamos...

Da mesma maneira, muitos atribuem ao destino os sucessos e os fracassos. Ah! Foi o destino que não quis assim...Mas será que existe o destino? Será que tudo já está escrito e não podemos mudar nada, temos que nos submeter?

Bala perdida, casca de banana, raio, são acontecimentos imponderáveis. Nada podemos fazer para evitá-los, mas cobrar um pênalti com perfeição depende de nós e de como nos preparamos para cobrá-lo, jogadores de futebol ou não. O destino a gente faz. Ou não.
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*Nivia Andres é jornalista e licenciada em Letras. Suas opiniões e vivências estão no blog Interface Ativa! Acesse http://niviaandres.blogspot.com
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29 comentários:

  1. Ôi Nivia, tudo bem?

    Eu creio que sorte, azar ou destino é conversa mole pra boi dormir. Falando em dormir, experimente passar os dias balançando preguiçosamente numa rede a espera da sorte, ou que o destino se manifeste e a faça milionária e com muita saúde pra ver o que acontece. Vai ficar na miséria e sem chances de dizer que foi o azar que a deixou nessa situação. Está claro que tudo depende de nós. Só com muita luta, dedicação ao trabalho e se cuidando para ter saúde é que temos alguma chance de ter sucesso na vida, de resto...

    Beijos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  2. Olá, amigos e amigas!

    No sábado, navegando pelo Estadão On line, achei essa preciosidade do jornalista Herton Escobar, no Blog Imagine Só!, que falava de sorte e azar. Resolvi escrever a respeito, porque é voz corrente a nossa desculpa de atribuir os sucessos e, principalmente, os fracassos, nossos e de outrem, à sorte ou ao azar.

    Como bem explicou o Herton, muitos acontecimentos de nossa vida acontecem sem que possamos ter controle sobre eles. É o imponderável!

    Mas outros, como a bela figura da cobrança do pênalti, são influenciados pelas circunstâncias e pelos protagonistas da partida. Por simetria, cada resultado que obtemos em nossa vida, seja sucesso ou fracasso, depende de nós, os batedores do pênalti.

    De resto, não podemos atribuir ao destino, ao "estava escrito nas estrelas" a nossa incompetência em transformar em realidade os nossos objetivos. Sorte ou azar é a gente que faz.

    Um abraço a todos e tenham uma boa semana, de muita sorte!

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  3. Nivia, se não acreditamos que exista sorte, azar ou destino, não podemos também crer em coincidências, está claro? E como se explica acontecimentos com muitas pessoas que ganham constantemente em jogos, sorteios, rifas, etc? São privilegiadas por Deus? Se esforçaram para ganhar na loteria? Coisa nenhuma! Claro, tirando aqui o João de Deus, aquele que ganhou dezenas de vezes na Mega Sena e sabemos de que forma, como explicar tantos casos de pessoas com o rabo pra lua? Em compensação tem um amigo nosso aqui do Boteco do Sacy, cujo apelido é "pé frio". Tudo o que ele faz sai errado. Seria mais um azarado, nesse mundo. Jogamos um bolão da Mega Sena e convidamos o "pé frio" para entrar. Não acertamos nenhum número, as três vezes que ele participou. Unidos, o tiramos do bolão. No jogo seguinte acertamos a quina que deu mais de 30 mil reais. Fizemos a festa aqui no boteco. Rachamos o dinheiro e com dó do "pé frio", demos uma grana para ele. Sabe o que aconteceu? Foi assaltado ao virar a esquina, tomaram todo o dinheiro dele e ainda o deixaram pelado, pode? Me expliquem, todos vocês que não acreditam em sorte ou azar, o que seria então esse imã. Um que atrai lucros demais em jogos, rifas, sorteios, coisa e tal e o outro que perde até a cueca, quando sai de casa. São predestinados? Tem coisa aí, isso tem!

    Obrigado Nivia e aceite um abraço também do "Moleque Sacy", que gosta de você e está com saudades do blog.

    Irineu Feitosa - boteco do Moleque Sacy - Pinda - SP.

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  4. Alvíssaras! Nossos amigos do Boteco do Sacy retornaram ao Blog! Isso é sorte para nós!

    Caro Irineu, não sei responder a sua indagação. Coitado do seu aamigo...Acho que teremos que recorrer a um assessor para assuntos aleatórios! Talvez ele precise se benzer!

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  5. Olá Amigos


    Sorte, azar... (sai urucubaca), são conceitos criados pelos humanos para definir um instante de ventura ou um revés.
    Cada um desses instantes pode modificar nossas vidas se formos sábios o suficiente para perceber isso.
    Somos donos de nosso destino. Nada é adrede preparado.
    Devemos valorizar nossas quedas e conquistas e assim, estaremos evoluindo.
    “Deus ajuda a quem cedo madruga”.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  6. Nivia, concordo com vc e J. Morgado, sorte, azar ou destino não existem, é apenas um escudo onde os fracos se escondem para fugirem da realidade.

    BJ,

    Michelle - Metodista - SBC.

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  7. Taí Nivia, um bom assunto hoje no blog. Eu penso que a sua sorte, é você quem faz. Seu azar, é você quem atrai e o seu destino, é consequência dos seus atos. Assim, não dependemos de sorte, nem de azar e sim da nossa própria força para construirmos uma vida com a certeza que somos capazes e nossos sonhos são possíveis.

    Beijos,

    Tatiana - Metodista - SBC

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  8. Engraçado, Nivia, o blog marca sempre um comentário a menos na página principal, vc viu?

    Beijos,

    Tatiana

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  9. Já notamos, sim, Tatiana. Mas isso é obra do imponderável...Acontece às vezes, mas no fim do dia, os registros são os mesmos. Ainda não entendi o porquê.

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  10. Nivia, uma pergunta para o J. Morgado. Ele acredita que sorte, azar ou destino não existem e que tudo depende de nós. Na verdade, a maioria professa a mesma coisa. Será que J. Morgado passa debaixo de uma escada numa sexta-feira 13? E não liga se, nessa mesma sexta-feira um gato preto tomar-lhe a frente? Mais uma coisa. Todos aqui falam em luta, trabalho e outros quesitos, menosprezando a sorte, azar ou destino. Me digam uma coisa? A Cristina Onassis nunca fez nada na vida. Nunca lutou, nem trabalhou, muito menos se esforçou pra nada. Levantava a hora que queria e saia para passear pelo mundo afora com um dos jatos do pai. Filha do homem mais rico do mundo, já falecido, ficou com toda a sua fortuna. Atribuir isso ao quê. se não existe destino, sorte nem azar?

    Obrigado e um abraço a todos.

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  11. Miguel, vc é bem engraçado, só falta ver o pensamento do Professor João Paulo. Não tenho idéia sobre a resposta do senhor J. Morgado, mas no caso da Cristina Onassis eu não creio em destino. Ela teve foi uma sorte danada, sem dúvida (rsssssssss).

    Beijos a todos,

    Priscila - Metodista - SBC.

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  12. Sobre o tema da jornalista Nivia Andres, a Doutrina Espírita é muito clara quando ensina que o ser humano é o condutor da sua sorte ou do seu azar, ou seja, de seu destino. Explica, através da reencarnação que, somos hoje o que fizemos ontem, seremos amanhã o que fizermos hoje. Que podemos anular ações negativas que praticamos no passado com ações positivas que praticarmos no presente ("o amor cobre multidão de erros" - disse Jesus). Mas, muitos usam velas, defumações, plantas, imagens ou objetos diversos como amuletos ou talismãs para evocar sorte ou proteção espiritual. Outros retiram objetos do lar que "supostamente" atraem "coisa ruim". Muitos deixam de usar certa cor de roupa porque acreditam que "dá azar". Há quem mude o número da casa, ou o número de letras do nome para "ter mais sorte", etc. Pura ilusão! Preferimos atribuir ao azar, aos Espíritos, a alguém, a Deus, a um mês do ano, etc., os acontecimentos negativos da vida, do que admitirmos que, quem atrai ou repele coisas boas ou más, somos nós, através de nossos pensamentos, palavras e atos. Agimos assim porque, uma boa qualidade de vida, pede algumas mudanças drásticas em nossa, que nem sempre estamos dispostos a efetuar. Por exemplo: perdoar, superar as ambições, orgulho, vaidade, eliminar os vícios, combater os impulsos agressivos, ajudar o semelhante. Há também quem acredite que desajustes em sua vida é fruto de influência espiritual. É possível que haja essa pressão, mas nossos fracassos não são decorrentes dela. Se estivermos bem, nenhuma influência negativa nos atingirá. Exemplo: se somos pacíficos, nenhum Espírito nos influenciará a cometer um ato de violência; se não temos o vício da bebida alcoólica, nenhum Espírito nos obrigará a beber. Somos herdeiros de nossas próprias ações e tendências. Os Espíritos encarnados ou desencarnados, só exploram nossas fraquezas ou falhas morais. Geralmente, eventos negativos acontecem, porque nem sempre observamos as Leis Divinas. Exemplo: casamentos não se consumam ou se desfazem (por intolerância, por traição, etc.), profissões são negligenciadas (por preguiça, por insubordinação, etc.), a saúde se deteriora (por velhice ou descuido da saúde), desastres acontecem (por falha mecânica ou humana), a morte se antecipa (pelo suicídio), guerras se iniciam (por poder, por orgulho, por intolerância religiosa). Então, a Doutrina Espírita nos dá uma visão objetiva, racional sobre o assunto. Nos ajuda a eliminar superstições, condicionamentos e intermediações como rezas, ritos, objetos, etc., gerados pela ignorância e, ao mesmo tempo, nos ensina a assumir nossos próprios erros e a cultivar confiança em Deus.

    Rosa Martins Rezende - Grupo de Estudo Allan Kardec

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  13. Olá Miguel

    Pois é. A tal esposa do Onassis deve ter passado debaixo de uma escada e tinha como bichinho de estimação um gato preto. Hã, ia me esquecendo,a ricaça tinha um amuleto. Um pé de coêlho de ouro cravejado de brilhantes...

    Um abraço Falamansa

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  14. Nivia, acredito que J. Morgado não entendeu a pergunta que eu lhe fiz. Não perguntei a ele se a esposa de Onassis (teve tantas, inclusive Jaqueline Kennedy) passava debaixo de escadas nem se ela tinha um gato preto de estimação. Perguntei se ele passava debaixo de uma escada numa sexta-feira 13 ou se encarava um gato preto que lhe cruza seu caminho nesta mesma sexta 13. Mas, percebi, recusou-se a responder, sem problemas!

    Abçs,

    Miguel Falamansa

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  15. Nivia, não creio em acaso, sorte, azar ou destino, temos o livre arbítrio e dentro desse princípio podemos escolher entre os vários caminhos que nos são apresentados. Depende de nós fazermos ou não a escolha certa. Se houvesse destino, algo marcado para acontecer, não poderíamos mudar nossos percursos, e mudamos, ainda bem.

    Bjos,

    Gabriela - Cásper Líobero - SP.

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  16. Nivia, na semana passada, sem nem imaginar que vc iria trazer esse assunto sobre sorte, azar ou destino para o blog, eu encontrei um site de Portugal, que tem esse título: Campanha contra o azar! Adote um gato preto. Eu copiei o texto para enviar a uma amiga minha, a Tânia, que tem um gato preto muito bonito e acabei encontrando, leia um trecho, por favor: "Esta campanha da União Zoófila tenta promover a adopção (assim, com p) dos gatos pretos, infelizmente ainda marginalizados por superstições e crendices. Tal como a maioria das superstições também esta assenta na ignorância e falta de informação, mas o que é certo é que tem adeptos e discrimina uma quantidade de gatos.

    O gato preto é apenas… UM GATO (óbvio- por minha conta essa observação). É um animal como os outros que tem o direito a ser bem tratado, a uma vida com amor, carinho e segurança. Diga não à superstição. ADOPTE (o p novamente) UM GATO PRETO. O azar não está a bater-lhe à porta mas sim a sorte de ter encontrado um amigo para os bons e maus momentos.

    Viu? Um gatinho preto não faz mal a ninguém, nem traz o azar. Quem sabe o Senhor Falamansa não resolva adotar um. Particularmente, não acredito em sorte, azar nem no destino. Plantamos o que colhemos.

    Bjos,

    Renata - Metodista - SBC.

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  17. Olá Nivia
    O tema foi feliz. Muito bom.
    Alguém falou de preguiça aí nos comentários. Contra ela não hà vacina que ajude, nem a sorte chega perto.
    A Cristina não teve sorte nenhuma, foi o grego que trabalhou demais, teve as mulheres mais famosas e belas do mundo. Só para lembrar duas: Maria Callas e Jaqueline.Agora, o cavaleiro brasileiro que vem cavalgando Cristina, será que tem sorte?
    Estou aqui consultando meus botões para confirmar: creio, não creio e aí?
    Um abraço Garcia Netto

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  18. Olá Nivia e amigos (as) deste blog...

    Um tema palpitante você encontrou nesta segunda-feira, Nivia. Lendo os comentários percebo que a maioria segue o raciocínio que sorte, azar ou destino não existem. Faço aqui uma pergunta: quantos de nós, em algum momento da vida não gritamos:"Pôxa, que sorte!" Ou então: "que azar, meu Deus!" No entanto, se interrogados vamos dizer claramente que não acreditamos, nem na sorte, muito menos no azar. Podemos denominar essas exclamações como força de expressão, mas muitos as usam acreditando que existe a sorte e também o azar, isso tenho certeza. Conte pra sua amiga que você ganhou na Mega Sena, Nivia. Vai ouvir, na hora, o grito de contentamente e a expressão: "que sorte, Nivia!"

    A concepção de sorte é profundamente enraizada no imaginário popular, interferindo na conduta dos que nela acreditam. Fico com a idéia de que a sorte é o encontro do conhecimento com a oportunidade. O conhecimento através do estudo, da pesquisa, do raciocínio, nos faz preparados para a ocasião( oportunidade) que certamente uma hora chegará. Então, quando essa hora chegar, podemos gritar bem alto: "a sorte me encontrou!" Sem problemas...

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  19. ANA CÉLIA DE FREITAS.segunda-feira, 22 março, 2010

    Boa noite a todos...
    Belíssimo e engraçado tema,confesso que sexta feira 13,escada,gato preto não me dizem nada,acho que o povo "herdou"essas manias de achar que trazem más notícias,mas conheço pessoas que veem nesses "personagens"muita sorte,o que penso é que devemos correr atrás de nossos objetivos e não sentar e achar que a sorte vai chegar e te ajudar,sempre temos um dia ou outro que tudo dá errado e também dá certo,mas acho que o necessário é buscar pensamentos positivos,parece que o dia flui melhor,sabe aquelas pessoas que acordam de mal humor e nem percebe o lindo dia que nasceu?parece que tudo conspira contra ela,mas experimenta acordar e pensar:Hoje tudo vai dar certo,meus objetivos serão alcançados e mesmo que esteja aquele dia apagadinho,contemple-o,pois em tudo podemos ver coisas belas.
    Mas de qualquer forma todos tiramos a SORTE grande em fazer parte desse blog,e ganhar de presente todos os dias uma belíssima leitura e vinda de intelectuais, pessoas importantes e comprometidas com os acontecimentos do cotidiano.
    Parabéns Nívia.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  20. ANA CÉLIA DE FREITAS.segunda-feira, 22 março, 2010

    Boa noite Nívia e Edward.
    Gostaria,se possível, ou acharem prudente,discorrer nesse espaço sobre o caso Nardoni,queria muito ouvir opiniões do pessoal do blog,claro que tenho a minha,mas gosto de entender,discordar ou concordar com opiniões de terceiros,mas se não for possível,tudo bem.
    Beijosssssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  21. César Martins Pontessegunda-feira, 22 março, 2010

    Boa noite a todos!

    Sobre o assunto tratado hoje nesse blog, que visito pela segunda vez, escrito pela jornalista Nivia Andres, estou convicto ao afirmar que não acredito em sorte ou azar, mas sim, na força do trabalho que nos impulsiona para que obtenhamos sucesso em nossos projetos de vida. Eu acredito sim que o destino está em nossas mãos e que depende de nós construirmos uma estrada florida ante as dificuldades, sem relegar nossa vitória a sorte ou nossa derrota ao azar. Jogar a culpa dos fracassos no azar é cômodo, de certa maneira nos tira um pouco da responsabilidade, afinal, “não deu certo porque nos faltou sorte”, é assim que raciocinamos quando acreditamos no azar.

    Obrigado!

    César Martins Pontes – Rio de Janeiro

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  22. Tem dias que eu fico pensando na vida
    E sinceramente não vejo saída.
    Como é, por exemplo, que dá pra entender:
    A gente mal nasce, começa a chorar.
    Sorte ao nascer, azar ao morrer.
    Sorte ao viver, azar ao padecer.
    Sorte ao se empanturrar, azar a passar mal.
    Sorte ao beber, azar ao cambalear.
    Sorte ao amar, azar ao desamor.
    Sorte ao aprender, azar ao esquecer.
    Sorte ao jogar, azar ao perder.
    Sorte ao sorrir, azar ao chorar.
    Sorte ao receber, azar ao pagar.
    Sorte ao casar, azar ao separar.
    Sorte ao engordar, azar ao explodir.
    Sorte ao rezar, azar ao não receber.
    Sorte ao pedir, azar ao não ganhar.
    Sorte do rico, azar do mendigo.
    Sorte do churrasco, azar da vaca.
    Sorte do calor, azar do gelo.
    Sorte do padre, azar do coroinha.
    Sorte de quem escreveu, azar de quem não leu.
    Sorte do azar, azar do azar.
    Depois disso, eu não sei se sou um sortudo, ou um azarado.

    Padre Euvideo.

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  24. Sabe a impressão que eu tenho ao ler os comentários do blog, Nivia? É a de que, se alguém disser aqui que acredita em sorte ou azar e até em destino, é ignorante! Se nem a ciência ou até a filosofia provou se sorte, azar e destino existem, como podemos nós fazer tal julgamento? Penso que usarmos, como disse o Edward, essas expressões em nosso dia-a-dia, em nada nos prejudica, acreditando ou não. Não me importo em dizer que tive sorte no mês passado quando fui fechada por um caminhão numa travessa da Avenida Perimetral, em Santo André e fui atirada contra um poste. O carro foi para o ferro velho, mas escapei ilesa. Acreditando ou não em sorte, azar ou destino, vou conviver sempre com o trio. Estão presentes em nossas vidas, quer queiram, quer não.

    Bjusss

    Giovanna - Metodista - SBC.

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  25. Olá Falamansa

    Bom dia

    Leia a biografia da Cristina Onassis.
    Com todo o dinheiro que possuia, foi uma pessoa infeliz. Morreu aos 37 anos. Sorte, azar? Acredito que não!
    Imprevidência!
    Já tive gato preto. Já passei embaixo de escada em uma sexta-feira 13, agosto, lua cheia.
    Tenho 75 anos e hoje, depois de passar poucas e boas, como todo o mundo,sou uma pessoa tranquila e feliz dentro das circunstâncias que nos cerca.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  26. Bom dia, Senhor J. Morgado, cometi um erro imperdoável. Eu não queria me referir à Cristina Onassis e sim a filha dela, que herdou toda a fortuna e hoje namora um cavaleiro ( não sei se é também um cavalheiro) brasileiro. A Cristina realmente era uma mulher infeliz, descobriu-se depois de sua morte a razão: não conseguia contar todo o dinheiro que tinha.
    Abraços, Senhor J. Morgado e fiquei contente em saber que o senhor também responde perguntas, estava preocupado. Como presente, se me fornecer seu endereço na praia, lhe envio um trevo de quatro folhas benzidos, só existente aqui em Botucatu e cercanias, mas poucos e difíceis de serem encontrados. Vai ter sorte para o resto de sua vida!

    Abraços,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  27. Olá Miguel


    Estamos sempre disponível para perguntas, respostas e brincadeiras saudáveis.
    Aqui em Monga, existem muitos canteiros de trevos de quatro folhas. Talvez seja por isso a "sorte" esteja sempre presente. Hã, tenho uma ferradura pregada na por de entrada! Brincadeirinha.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  28. Corrigindo.


    Olá Miguel


    Estamos sempre disponível para perguntas, respostas e brincadeiras saudáveis.
    Aqui em Monga, existem muitos canteiros de trevos de quatro folhas. Talvez seja por isso que a "sorte" esteja sempre presente. Hã, tenho uma ferradura pregada na porta de entrada de minha casa! Brincadeirinha.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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