quinta-feira, 4 de março de 2010

Garcia Netto e Cesar de Alencar, na Rádio Nacional, RJ

FLAGRANTES DA VIDA (VI)


Ao completar a prazerosa missão de entregar a vocês a série Relembranças, não basta fazer a retrospectiva de uma história que sempre será bonita, merecendo ser guardada com o carinho que mostraram ter pelo rádio brasileiro, seus astros e estrelas, seus serviços de utilidade pública, seu entretenimento. Foi assumido compromisso de esclarecer questionamentos a certas dúvidas ao final, promessa que agora tentarei cumprir. Devo, por justiça, acrescentar: tornou-se obrigatório, para mim, confessar que muito aprendi e recordei nas colocações feitas em suas postagens.

Agradecimentos são devidos a todos os participantes do Blog, pela camaradagem, educação e nível cultural reinante entre todos. Honra-me o fato de ter sido convidado a fazer parte de tão selecionado grupo.

Permitam-me, amigos, destacar gratidão ao Edward de Souza pela reunião do grupo de mente iluminada circulando em seu Blog. À amiga Nivia Andres, ­– competente revisora, diagramadora e ponto de equilíbrio de meu texto e ilustração – pelo carinho que vem dedicando ao nosso Blog. À Cris, igualmente por dar roupa bonita às matérias.

Meu caro professor João Paulo. A casa de danças a que se refere, na Avenida Ipiranga, bem perto da Avenida São João, chamava-se Maravilhoso, ao lado do Restaurante Spadoni, finito há muitos anos. Nas proximidades existiu o famoso cabaré Ok. Taxi girls, me parece, o primeiro foi o Salão Verde, no Edifício Martinelli, na sequência, Maravilhoso, Cuba, Lido e Avenida, na Rio Branco. O Blota formava com Sônia um casal de comportamento exemplar: grande amigo.

Milton Saldanha. Havia, sim, um passado entre Geisel e Souza Aguiar que serviram, ainda tenentes, na mesma guarnição, nada, no entanto, que se relacionasse com o projeto daquela obra extraordinária. A rivalidade nascera, segundo consta, em nome de uma promoção onde o general presidente teria sido preterido em favor de Aguiar. Não creio ser essa a questão principal do desmonte do histórico Monroe. Comungo com você no espanto do aconselhamento de Lúcio Costa, profissional que deveria cuidar com mais acuidade dos temas específicos de sua área e memória. Para mim, a resolução presidencial ganhou fundamento nas ingerências políticas e técnicas.

Gabriela. Fico mais a vontade ao inquirir-me sobre o tratamento em igualdade. Deve ser assim mesmo, para você e demais navegantes do nosso barco, eu devo ser você. Confesso que na rua ao ser chamado de “tio”, modismo que rejeito, arrepio. Nunca fui de anotar nada, concluo hoje que faz falta a guarda de documentos e fotos.

Ana Paula. Ao agradecer suas referências declaro minha alegria por estar no Blog do Edward e somar com a competência das maravilhosas figuras que aqui estão. Se um sabe e passa saber adiante, é justo juntarem-se na ampliação de conhecimentos.

Tanaka. Ao iniciar a apresentação da série havia, na verdade, outro objetivo. Não programei o tema Monroe. Confesso minha surpresa pela discussão aberta e proveitosa. Gratificou-me. Sabe você que o Brasil, ainda jovem, não sabe cultuar o hábito de respeito à memória, feitos do seu povo. O debate que estamos promovendo pode ser mais um instrumento eficaz de vanguarda para despertar nas autoridades a urgente necessidade de estabelecer projetos de prioridade para o assunto. Muitos de nossos leitores conhecem os princípios adotados na Holanda, na Áustria, na França. Para citar poucos, Amsterdan guarda riquezas trazidas dos mares por seus piratas, 25% do produto saqueado, da mesma forma que guarda a arte de Van Gogh em seus museus. Paris não permitiu o extermínio de sua velha estação ferroviária - Gare d’Orsay - cuidando de sua restauração sem medir investimento, em nome da preservação da memória. Ela está lá transformada no invejado Musée D’Orsay, para orgulho de franceses, com festa de olhos do turismo internacional. Do mesmo cuidado, o Musée de L’armée conserva do cavalo ao cachorro de Napoleão embalsamados. Suas armas e suas lutas lá estão, retratando a história. Maria Thereza, a poderosa, está revivida em Viena, com suas descendentes dominantes. Esperemos, Tanaka, frutificar nossa pregação. Em outro comentário, perguntou se a Rádio São Paulo, que dirigi, é a mesma famosa das novelas. Sim. Adquirimos seu controle do grupo Record. Pertencia ao senhor Amaral, cunhado de Paulo Machado de Carvalho.

Luiz Henrique e Ronaldo Cesar. No caso de Franca, há que considerar-se, além do Hotel Francano, o antigo Mercado Municipal – ferragem importada da Inglaterra – que um prefeito decidiu ignorar e demolir. Um coreto que acolhia a Banda Municipal, aos domingos e, agora, os restos da estação da Mogiana, em abandono.

Ademir Médici e João Paulo. Não convençam: exijam a preservação do bar da estação, em Santo André.

Vanessa. Precisamos dar tom a nossa cultura. Precisamos imprimir o espírito de preservação de nossas coisas. Acho que estamos fazendo isto agora. Vamos ampliar a discussão nas ruas, nas universidades, em nossas famílias.

Guaracy Mattos. Imagino que posso agradecer em nome de todos a referência que você nos atribuiu: “blog inteligente e frequentado por pessoas cultas”, onde incluo o amigo. Defender seu direito de expressão é obrigação cidadã e nós a praticamos. Acho que o Saldanha, muito acertadamente, colocou opinião que acompanho.

J.Morgado. Juntando as lembranças que guardamos, lotaremos um jacá e até um carro de boi. Especialista em centrão de São Paulo, deve ter escutado violinos na Confeitaria Vienense, da Rua Direita, onde mulheres bonitas e perfumadas tomavam chá todas as tardes. Deve ter ido comer sanduiche no Porco que Ri, início da São João; deve ter assistido a inauguração do invento americano - o restaurante automático, onde se colocava uma ficha valendo 400 réis e saía o prato escolhido da portinhola, parecendo caixa do correio. O Restaurante do Mappin que fechado virou Scot Bar, na Rua 24 de maio.

Liliana. Sempre existiu uma rivalidade entre Rio e São Paulo. O Rio se ligava em afinidade, mais com gaúchos e mineiros. O rádio do Rio não exibia dupla sertaneja, excetuando Lauriano e Paixão, que conseguiram furar o bloqueio. São Paulo era habitat. A Rádio Nacional havia criado uma condição de liderança imbatível, fazendo crer aos radialistas que o coroamento na profissão se daria com aqueles que passassem por lá.

Laércio Pinto. Era assim mesmo que se grafava o nome Antenor Mayrink Veiga, proprietário e diretor que deu nome à emissora.

Priscila. Você acertadamente respondeu à pergunta: velha rixa, prosa cantada. Sotaque não é conveniente quando exacerbado em microfones.

Bruna. Obrigado pela sugestão sobre livro estendida a outros do blog. Estou trabalhando nesta direção, com outro foco. A pesquisa busca provar ordem de surgimento das emissoras no país, onde defendo que a Rádio Clube Hertz, de Franca, é quarta colocada. Funcionou a primeira vez em 8 de novembro de 1925. Em muitas publicações que tenho as informações não batem com a realidade. Pode ser de bom alvitre ampliar o foco.

Tatiana. Já fui tratado aqui pela amiga Nivia e sua bondade de “memorialista”. De direito, não sou, quem sabe? De fato. Você referenda com gentileza – gostei - minha “vitalidade e memória de elefante” para perquirir o que faço: nunca fui de anotar as coisas. Falo muito delas, não abro mão dos meus prazeres que consistem em beber boas bebidas: whisky; vinhos tintos de uvas escolhidas; champanhe. Viajo dirigindo meu próprio carro, - quando não de avião – sem preocupação com a quilometragem. Nutro paixão por mulheres, mesmo sem conotação maldosa.

Liliana. Na curiosidade revelada não só por você com respeito à adoção de nome diferente no exercício profissional, vários fatores criaram a necessidade. Crendice popular, cabalístico, um diretor criando nome mais ao gosto público, quem não gosta do próprio nome. Uma grande cantora considerou feio seu nome Abelim. Meu caso foi diferente e o intento foi homenagear meu avô José Flavio Garcia. Na Espanha as famílias transportam a herança nominal materna. O Brasil tem opção diferente, a continuidade leva o nome paterno. Meu pai e eu, por engano, fomos identificados pela origem materna. Ai está à razão do resgate do avô com a adoção do Garcia Netto.

Osmar Pacheco Goulart. O Sarmento encarnou por muitos anos o verdadeiro sentimentalismo popular do rádio e seu nome à Rádio Bandeirantes.

Adilson Machado. Fiquei feliz ao constatar sua presença, o que me levou a recordar seu início e nossos encontros em São Paulo.

Luciana. Microfones a carvão - o microfone mais antigo e mais simples usava pó de carvão. Esta era a tecnologia usada nos primeiros telefones O pó de carvão apresenta um fino diafragma metálico ou plástico em um lado. Conforme as ondas sonoras atingem o diafragma, elas comprimem o pó de carvão, que muda sua resistência. Seu aparecimento ocorreu no final dos anos 1800. SQBL foi a série de primeiros prefixos de rádio usados no Brasil. Em próximos capítulos, falarei de legislação e ordenação de uso de prefixos.

Na seqüência que farei, com muito gosto, motivado pelo carinho quase unânime, cuidar do interesse dos inúmeros acadêmicos aqui freqüentes será meta, com informações pertinentes a eventuais trabalhos que pretendam desenvolver.

Garcia Netto e Ângela Maria
..........................................................................................................
*José Reynaldo Nascimento Falleiros
(Garcia Netto), 81, é jornalista, radialista e escritor francano. Autor dos livros Colonialismo Cultural (1975); participação em Vila Franca dos Italianos (2003); Antologia: Os contistas do Jornal Comércio da Franca (2004); Filhos Deste Solo - Medicina & Sacerdócio (2007) e a novíssima coletânea Seleta XXI - Crônicas, Contos e Poesias, a ser lançada hoje. Cafeicultor e pecuarista, hoje aposentado. A Série Relembranças foi editada em cinco capítulos semanais (e mais um extra, com as respostas aos leitores), às quintas-feiras, quando o profissional revisitou, com sua memória privilegiada, flagrantes da vida que fazem parte da história de nosso país.
..........................................................................................................

31 comentários:

  1. Bom dia, amigos e amigas!

    Na qualidade de editora-assistente deste blog, sinto-me privilegiada por ter em mãos, antecipadamente, o precioso material que o formidável jornalista, radialista e escritor Garcia Netto teve a gentileza de nos enviar, em eletrizantes cinco capítulos, que publicamos durante cinco semanas.

    Louvo a disciplina, a pontualidade, o vigor e a memória fantástica deste homem de comunicação, na acepção da palavra, que foi uma das estrelas mais brilhantes da época de ouro do Rádio Brasileiro. Ainda é e sempre será um astro. O refinado representante de uma classe que sempre fascinou milhares de pessoas - o locutor, o apresentador, o show-man, o ator que modula a sua voz para encantar e arrebatar, para prender a atenção de milhares de ouvintes, por muitos anos.

    Devemos, ainda, incluir, entre as múltiplas competências de nosso memorialista, a de gestor e empresário - que administrou, com habilidade e conhecimento, muitas emissoras de rádio.

    Pois bem, hoje Garcia Netto responde, no capítulo derradeiro da Série Relembranças, as indagações de seus leitores atenciosos e muito curiosos, afinal, despertou o interesse de todos com essa fascinante "blog-novela"!

    Gentilmente, para cada um(a) comentarista, destinou o espaço para a resposta, identificando-o(a) pelo nome.

    Então, avante, amigos e amigas!

    Na próxima semana, pontualmente, na quinta-feira, começa a Série Relembranças II: Rádio - Paixão, Romantismo & Realidade.

    Um abraço a todos!

    ResponderExcluir
  2. Bom dia amigos (as) deste blog...
    Olá meu querido Garcia Netto, certamente correndo no dia de hoje, porque está saindo do forno a coletânea Seleta XXI - Crônicas, Contos e Poesias, em que Garcia Netto tem participação ativa, ao lado de outros escritores francanos, entre eles outro bom amigo, Walter Peres Chimello. A noite de autógrafos acontece hoje, às 19h30, na AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil), na cidade de Franca. Se parar de chover eu vou, combinado, Garcia? Brincadeira, conte com minha presença.

    Na postagem de hoje acredito que Garcia Netto tenha esclarecido algumas dúvidas e respondido as perguntas que lhe foram feitas durante essa série brilhante apresentada por ele aqui no blog. Caso tenham mais perguntas, podem deixá-las em "comentários", sei que Garcia vai respondê-las. O que me deixou contente foi ler, já no final da postagem de hoje, que Garcia Netto ouviu os pedidos para que desse sequência à Série Relembranças" e vai esticar os capítulos, sempre às quintas-feiras. Muito bom, fiquei contente com sua decisão, Garcia Netto! A voz do povo é a voz de Deus, isso?

    Garcia Netto, nada de agradecimentos, afinal, nós sim temos que ficar gratos por contar com você entre os mosqueteiros. Quando você aceitou o convite para se unir a esse grupo de amigos, brilhantes jornalistas e radialistas, tinha eu a certeza que seu texto faria sucesso nesse blog. E aconteceu. Familiarizado com o grupo e com nossos leitores, fica mais fácil a sequência de seu trabalho. E Garcia Netto avisou, pessoal, nada de "senhor" e nem tio. Tio é a.......

    PS: não percam nesta sexta-feira mais uma crônica especial do amigo-irmão J. Morgado aqui no blog.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

    ResponderExcluir
  3. Isso acontece vez em quando, mas não tinha ainda visto o comentário da Nivia. Não havia nenhum quando comecei a escrever, mas creio que não causei nenhum atrito de informações, não é, Nivia? Aproveito para destacar a foto que abre hoje essa postagem com respostas aos leitores de Garcia Netto. Uma foto rara, creiam. Eu era bem pequeno, mas em casa o grande sucesso era a Rádio Nacional do Rio de Janeiro. O dia inteiro sintonizada pela minha mãe que cuidava dos afazeres da casa. Garcia Netto ao lado do fabuloso Cesar de Alencar, um dos maiores nomes do rádio que o Brasil conheceu até hoje. Claro, ao lado de Garcia Netto, não tenham dúvidas...

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

    ResponderExcluir
  4. Olá Garcia Netto


    Memória privilegiada! Sim, poderíamos encher um caminhão com nossas lembranças. Lembranças que hoje parecem poesia. Sim, essas lembranças são verdadeiras poesias! Não nos lembramos de coisas ruins do passado e sim dos nostálgicos dias e noites na velha paulicéia.
    “Não faça hora comigo que eu não sou relógio da Praça da Sé...” Caco velho homenageando aquele velho monumento paulista. Quantos encontros!
    O cachorro quente do Largo do Café e o bar ali na São Bento quase na confluência com Rua Direita e Praça Patriarca. Sucos e batidas e pequenos sanduiches de alixe (ou alitie), fundado em 1927.
    Os cinemas São Bento, Rosário (Rua São Bento) e Alhambra (Rua Direita)...
    Continue Garcia, continue...

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. Bom dia Garcia Netto!
    Essa postagem com explicações a todos as nossas curiosidades ficou ótima. Além das nossas dúvidas e curiosidades, ainda podemos ler aos dos demais amigos e amigas. Quanto ao nome artístico que os radialistas adotavam, fiquei satisfeita com a resposta. Até porque não via motivo para modificar o seu nome, que poderia ser Reynaldo Nascimento, Reynaldo Falleiros que ficaria ótimo. Como foi uma homenagem ao seu avô, nada mais justo e ficou também muito bom.

    Obrigada, e estou contente que você resolveu dar sequência em suas memórias. Legal!

    Liliana Diniz - FUABC - Santo André - SP.

    ResponderExcluir
  7. Obrigado Garcia Netto pela gentileza da resposta. Eu nem imaginava que a Rádio São Paulo pertencia a Record. Sempre imaginei que ela fosse a cabeça de um grupo de emissoras, se não me engano, as Coligadas. Quanto a preservação de nossa memória, é uma luta que todos nós temos que participar, cumprimento-o por estar engajado nesse contexto.

    Abraços e vou aguardar com ansiedade a sequência dessa magnífica série.

    Tanaka - Osasco - SP.

    ResponderExcluir
  8. ANA CÉLIA DE FREITAS.quinta-feira, 04 março, 2010

    Boa tarde a todos.
    Olá Garcia Netto que bom contar com você,fiquei feliz pelas dúvidas sanadas.Menino,você tem uma memória privilegiada,e tenha certeza estamos muito felizes em continuar contando com a sua ilustre presença.
    Boa sorte pela noite de hoje,tenho certeza que será um sucesso,e assim que possível quero adquirir a coletânea,mas faço questão que seja autografada.
    Abraçosssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

    ResponderExcluir
  9. Caro Garcia Netto: sinto-me honrado em tê-lo como parceiro-colaborador do Blog do Edward de Souza, realmente um espaço aberto à inteligência e ao pensamento. A veneração pela memória nos abre portas para o entendimento e interpretação da atualidade. Obrigado pelo esclarecimento. Mesmo você não concordando com a hipótese que levantei, o que respeito, continuarei com ela, tomando por base seu sensacional esclarecimento. Obrigado e parabéns!
    Abraços a todos!
    Milton Saldanha

    ResponderExcluir
  10. Ôi Garcia, eu sabia que V O C Ê não se importaria em não ser chamado de senhor. Fiquei muito contente em ser lembrada nessa postagem apenas de respostas suas ao leitores deste blog. A expressão "tio" ou "tia" não uso, até porque ela soa como depreciativa. Na verdade, não deveria, porque "tia" foi uma forma carinhosa encontrada pelos meninos e meninas de escolas primárias para chamar a professora. É que, usada aleatoriamente, acabou provocando um mal estar nas pessoas, principalmente mulheres, que começaram a achar que "tia" é sinônimo de velha.

    Gostei que vai dar sequência a essa série gostosa de memórias.

    Beijos e parabéns pela participação nesta coletânea Seleta XXI - Crônicas, Contos e Poesias, que será lançada hoje em sua cidade. Sucesso!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

    ResponderExcluir
  11. Boa tarde, Garcia Netto!
    Grato pela sua resposta. Sempre vou me lembrar da famosa Rádio Mayrink Veiga, do Rio de Janeiro. Uma programação inesquecível e uma rádio com longo alcance. Não me recordo, Garcia, mas essa rádio, com o falecimento do Antenor, que era o dono acabou ficando com a filha, não foi? Uma socialité que acabou "quebrada" e com isso a rádio acabou entrando no rolo para pagar dívidas, coisa desse tipo. Talvez você se lembre desse desfecho ingrato para uma grande emissora de rádio do Brasil...

    Um abraço e continue sim, com sua série, está excelente!

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

    ResponderExcluir
  12. Como vai, Garcia Netto?
    Primeiro gostaria de dizer para a Nivia que eu estava viajando esses dias e por essa razão não deixei ontem meu comentário sobre essa interessante crônica assinada por ela no dia de ontem, "Tsunamis, solidariedade e corrupção", mas li com muito interesse a a parabenizo pelo texto.
    Garcia, acompanhei com muita atenção toda a sua série e deixei alguns comentários. Pode ser que não deixei nenhuma pergunta, até porque não há resposta endereçada a mim, no entanto, tomo a liberdade de fazer uma agora, não sei se poderá me responder. Minha memória dos tempos de infância trazem sempre à mente dois grandes nomes do rádio carioca. Um deles, esse que está com você na foto principal, o Cesar de Alencar. E o outro, essa a minha dúvida, seria Cesar Ladeira. Parece-me que outro grande nome da Rádio Nacional, ou estou enganado?

    Abraços, muito obrigado e vou continuar prestigiando sua série aqui no blog.

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

    ResponderExcluir
  13. Obrigada, Garcia, por ter me citado nessa postagem de hoje. Fico envaidecida pela gentileza. Olha, sobre cultura e preservação de nossa memória, importante salientar, Garcia, que a memória foi considerada uma das bases da compreensão humana na Idade Média, motivo de profunda meditação, tanto em relação ao estudo do homem quanto da educação e a aquisição da Sabedoria. Sem a memória, não havia estudo, nem conhecimento, muito menos razão. Com ela, a civilização do ocidente medieval acumulou ciência e refletiu seu sentido e finalidade.

    Sem memória, hoje, nossa civilização caminha desnorteada, pois não conhece seu passado, não tem consciência em seu presente, e não projeta perspectiva no futuro. Urge retomá-la, à luz da História, com vontade, entendimento e, sobretudo benevolência, e dar novamente um sentido à nossa existência nesse mundo.

    Bjos e sucesso!

    Vanessa - PUC - São Paulo

    ResponderExcluir
  14. Eu tenho a impressão que estamos descobrindo o caminho para se ter uma memória de elefante, fórmula que acaba de ser passada pelo Garcia Netto. Muitos dos meninos deste blog vão adorar. Anotem a receita que o Garcia deixou na resposta que me deu neste blog hoje. Papel e caneta nas mãos. Pronto? Vamos lá meninos e meninas: whisky; vinhos tintos de uvas escolhidas; champanhe. Pronto! Gostaram?

    Beijos Garcia, estou felicíssima com sua resposta, você é um amor!

    Tatiana - Metodista - SBC

    ResponderExcluir
  15. Boa tarde, Garcia Netto!
    Depois da sua resposta para a Gabi, tomei cuidado para não acrescentar o senhor, antes de seu nome. Quanto à sugestão que apresentei para que vc lançasse um livro, eu tenho a certeza que ela tem a aprovação da maioria dos frequentadores deste blog e também dos seus amigos e amigas. Experimente perguntar o que seus amigo acham da idéia de vc escrever um livro sobre a história do rádio, ilustrada com essas fotos que tem! Todos irão incentivá-lo a fazer isso correndo. Essa sugestão também dei ao Oswaldo Lavrado e Edward de Souza. Os dois, em outra época bem recente, tem também histórias para um best-seller. Vá em frente e me avise o dia do coquetel de lançamento. Usarei o meu longo mais vistoso e estarei presente.

    Bjos, obrigada pela resposta, vc foi muito gentil......

    Bruna - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

    ResponderExcluir
  16. Na condição de um simples mortal, eu me rendo ao elevado altruísmo aliado a personalidade simpática do nobre articulista Garcia netto.

    Padre Euvideo.

    ResponderExcluir
  17. Olá, amigos e amigas!

    Acabo de postar mais uma foto de Garcia Netto no blog, bem ao final da matéria, desta vez, ao lado de Ângela Maria, uma das maiores cantoras da música popular brasileira. Ambos elegantíssimos, trajados a rigor.

    No capítulo anterior, postei algumas fotos que o Garcia Netto tinha me mandado, deixando duas para a postagem final. Hoje, na pressa de disponibilizar a publicação para leitura, esqueci da segunda foto. Me redimo agora.

    ResponderExcluir
  18. Viram o que aconteceu comigo? Não fui curiosa e o Garcia Netto se esqueceu de mim nessa postagem. Quem mandou eu não aprender a xeretar? Mas a lição serviu e começo a exercer meu papel de "abelhuda" nesse instante. Garcia Netto, seja sincero e me responda, até porque essa foto com a Angela Maria é comprometedora: Era namoro ou amizade?

    Beijos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

    ResponderExcluir
  19. Andressa, menina, que coisa feia! Está chamando todas nós de xeretas? (rsssssssss...) Se você não fosse minha amiga levaria uma tremenda bronca, mas como sei que tudo não passa de brincadeira, está perdoada. Mas, que isso não se repita, viu? O problema é que você nos deixou intrigada. Essa foto do Garcia Netto com a Angela Maria é pra se pensar. Se o Garcia pedir uma semana para responder e só postar a resposta na quinta-feira da próxima semana, então tem coisa.....

    Bjos a todos,

    Adriana - Cásper Líbero - SP.

    ResponderExcluir
  20. Prezado professor João Paulo, como o senhor, também gosto muito de ler e a Livraria cultura é a minha favorita. Todas as semanas recebo e-mails com lançamentos e eventos que ocorrem na Livraria Cultura. Só não sabia que a Livraria Cultura ficana avenida do mesmo nome, soube agora, lendo seu e-mail, onde diz: "PS - Espero que na minha próxima visita à Livraria Cultura da Avenida Cultura encontre o livro que você autografará hoje!!!". Não seria Avenida Paulista, professor?

    Padre Euvideo

    ResponderExcluir
  21. Angela Maria, uma das maiores cantoras do Brasil, favorita do Clero, onde é conhecida até hoje como "A Sapoti do Brasil". confirma, Garcia Netto? Porque a favorita do Clero? Porque ninguém cantou a Ave Maria de Schubert melhor que ela até hoje. Estou dizendo cantoras. Cantores, o soberano para cantar essa música é Agnaldo Rayol. No Brasil, claro!

    Padre Euvideo

    ResponderExcluir
  22. Olá a todos!
    Estou aqui a convite de um amigo.
    Confesso que gostei muito do que li até agora.
    Parabenizo todas as pessoas envolvidas na estrutura desse blog.
    Pretendo ler boa parte das matérias aqui postadas.
    Uma boa noite a todos e obrigado.

    OLAVO B. M. JUNIOR- cidade de sacramaento M.G.

    ResponderExcluir
  23. Caramba, até o Olavo Bilac está aqui no blog... Logo vai aparecer o Chopin.

    ResponderExcluir
  24. Olá amigos.Boa noite
    Antes de qualquer coisa, agradeço os comentários de hoje em que mostram a doçura de cada um na pauta do que aqui tem sido exposto.
    Acabo de chegar do evento lançador de três volumes – Contos, Poesias e Crônicas – onde modestamente participei com algumas crônicas. Foi uma linda noite.
    Algumas questões foram colocadas e evitando dissabores futuros esclareço:
    Tanaka. Você pensou acertadamente. Quando eu disse assumimos o controle da Radio São Paulo, o eu era Emissoras Coligada. Tínhamos 33 emissoras em três estados; São Paulo, Minas e Paraná.
    Laércio H. Pinto. A mulher de sociedade a que você faz referencia é Carmem Therezinha Solbiati Mayrink Veiga. Não é filha do senhor Antenor e sim de Enéas Solbiat. Sua origem é Pirajuí, SP e, ela foi casada com Tony Mayrink Veiga, ele sim, herdeiro da grande fortuna. A Radio foi vendida muito antes de qualquer eventual crise financeira do casal ao deputado Leonel Brizola em acerto particular com Miguel Leuzi. Na realidade não houve quebrada, mas uma mudança no poder econômico do Tony e uma doença sem solução de Carmem.
    Miguel Falamansa. Não entendi bem sua pergunta. No blog de hoje a Nivia colocou duas fotos onde estou com Cezar e outra com Ângela.
    Prof. João Paulo. Freqüentei sim o Nick Bar, em tempos que Dick Farney era seu astro principal. O La Licorne, Club de Paris tinham garotas espetaculares. Andei pela noite quando Moacir Peixoto e Andiára Peixoto ( irmãos do Cauby) também andavam.
    Andressa. Amizade.
    Padre Euvídio. Tento falar de radio, cantores e cantoras. Do clero, seria mais indicado o saber dos padres.
    Um abraço de gratidão a todos. obrigado
    Garcia Netto

    ResponderExcluir
  25. Senhor anônimo! Infelizmente não fui eu quem escolheu esse nome quando ainda eu tinha uma tenra idade.
    Mas confesso-lhe que nunca tive problemas com ele.
    Se você pesquisar no Google, vai ver que infinidades de outros pais tiveram a feliz idéia do nomear os seus pequeninos nascituros.
    O ato de homenagear alguém dando-lhes nomes de pessoas importantes que fizeram parte da nossa história, é mais comum do que você possa imaginar.
    O que não é comum são pais colocarem nomes nos filhos de “Anonimos.”
    Coisa que deve ter acontecido com a pobre criatividade e sem nenhum escrúpulo que deveria ter sido o seu infeliz pai.
    Olavo- Sacramento M.G.

    ResponderExcluir