terça-feira, 5 de janeiro de 2010

QUAL É A LÓGICA DO
.
RÉVEILLON NA PRAIA?

Nada melhor para comemorar o primeiro aniversário deste inédito espaço do que compartilhar com os amigos algumas reflexões sobre o significado do réveillon na praia.
Quem leu, logo abaixo, o artigo do mestre Morgado provavelmente ficou com dificuldades para responder à indagação que ele faz ao fim da crônica: Afinal, as pessoas vão à praia no ultimo dia do ano para deixar ou para acumular stress?
Diz a tradição e a nossa cultura que se deve vestir uma roupa branca, ver a queima de fogos e dar sete mergulhos, ou pular sete ondas. Para dar sorte no ano que se inicia.
Passei réveillons inesquecíveis em muitas praias deste País. Os melhores, no Nordeste. Mas, de uns tempos para cá, confesso, tenho arrepios só de pensar naquela multidão aloprada que toma conta das estradas e invade as cidades litorâneas como um bando de vikings salteadores.
Mesmo assim, porque tenho a benção de poder desfrutar do convívio dos meus pais – ambos completando 80 anos nestes 2010 – e de meus familiares, quase todos residentes em Santos e São Vicente, não tenho alternativa senão desfrutar o prazer da companhia deles, mesmo tendo pela frente o desgaste de enfrentar a descida da serra em meio àquela multidão.
Este ano, passei novamente o Natal e o ano novo com eles. No Natal, o movimento é relativamente calmo porque a horda resolve descer é mesmo para o réveillon. Por isso, tive o cuidado de programar a descida para depois da multidão. Sai de casa com minha mulher de moto às 11 h. O movimento na Anchieta e na Imigrantes acabara de se normalizar. O trânsito passou a fluir naturalmente naquele horário, menor até mesmo do que em fins de semana normais.
Pretendia ver o espetáculo dos fogos descendo a serra, onde é possível avistar várias cidades do litoral como Santos, São Vicente, Guarujá, até a Praia Grande. Como tinha algum tempo e o trânsito no ABC e na Capital praticamente inexistia, resolvi contornar a Avenida Paulista, que reuniu mais de 2,5 milhões de pessoas. Algo como incorporar aquela energia positiva antes de descer a serra.
Tudo corria maravilhosamente bem até que em determinado momento, quando estávamos defronte ao Parque do Ibirapuera e vislumbramos aquela árvore de natal maravilhosa... Começou a chover. Nada assustador para quem pilota há 36 anos e provavelmente já experimentou todo tipo de provações, inclusive com chuva em estradas barrentas. No entanto, a chuva implica em mudança na maneira de pilotar, especialmente reduzindo drasticamente a velocidade. Então, na medida em que a chuva ficava mais intensa, mais devagar eu andava. Quando entramos na Via Anchieta, já se aproximava da meia noite. E o plano de ver os fogos do alto da serra começava a murchar. Tudo bem, ao atravessarmos São Bernardo do Campo, mais especificamente defronte a Volkswagen, os fogos pipocaram. Era meia noite. E a chuva, cada vez mais intensa. Depois do pedágio, então, foi um dilúvio. Assim mesmo, com cautela, continuamos já sabendo que os fogos do litoral ficariam para outra oportunidade. O mais importante, àquela altura, era chegar lá. O que quase acabou não acontecendo.
Porque no final de uma descida, na Via Anchieta, cerca de 5 km após o pedágio, há uma ponte estreita. E a água que caiu com intensidade fluiu naturalmente para o ponto mais baixo que é exatamente a ponte. Estávamos a 20 ou 30 por hora, no máximo quando apareceu repentinamente um carro em alta velocidade – provavelmente 140 ou 150 km/h – e entrou simultaneamente na ponte. Ocorre que a enxurrada formou uma lâmina d’água de aproximadamente uns 5 cm, suficiente para provocar aquaplanagem que rouba a direção dos veículos e termina, geralmente, em capotagens e em graves acidentes. De um momento para outro, fomos banhados por uma enorme onda que espirrou do carro apressado e quase nos derrubou. Pior: estava com a viseira do capacete levantada, para evitar que embaçasse e, pela fresta, entrou a enxurrada provocada pela passagem do veículo apressado. Fiquei totalmente sem visão por alguns segundos. Tudo o que pude fazer foi ficar imóvel, calculando sem visão por onde estava a estrada enquanto percebia, pelo reflexo das luzes do farol do carro apressado, que ele ziguezagueou à minha frente e conseguiu recobrar o comando a muito custo porque, com o susto, o motorista apressado tirou o pé do acelerador.
Quando recobrei a visão, percebi que tudo estava bem. Não caímos e não saímos da estrada. Daí para frente, sempre com cautela e debaixo de intenso nevoeiro, conseguimos chegar a Santos por volta da l h da manhã.
A Eva, minha mulher, preferiu ficar em casa com meus pais. Meus irmãos, sobrinhos estavam todos na praia. Deixei a moto, peguei a bicicleta que deixo lá para sempre pedalar quando possível – Santos tem um excelente circuito de ciclovias – e lá fui eu ao encontro dos amigos e familiares.
Parece que levamos a chuva daqui para lá. Porque ela nos acompanhou. Até nossa chegada, e durante os fogos, o tempo estava bom. Mas depois da 1 h fechou e começou a chover. Achei ótimo. Porque estava uma noite muito abafada e aquela chuva foi providencial. E, como num passe de mágica, serviu para dispersar a multidão. E assim foi durante a noite inteira, sob chuva.
Passei um réveillon de muita reflexão sobre a vida. Como é fácil perde-la em função da imprudência dos outros. Agradeci muito ao Criador não apenas pelo novo ano, 2010, mas especialmente pela vida que continuava a pulsar. Foi muito bom relembrar antigas passagens, situações difíceis que foram enfrentadas. Pensei também na falta de lógica desta multidão que vai ao litoral todo final de ano, enfrenta congestionamentos, filas, falta d’água, desconforto e mesmo assim não perde o humor.
E como é contrastante vê-los aqui, no trânsito do dia a dia, com uma pressa interminável, irritação, pouca paciência, a ponto de se matarem por desentendimentos estúpidos no trânsito. A maioria dos acidentes graves e fatais acontece por excesso de velocidade nas avenidas e estradas, no farol amarelo dos cruzamentos e na sucessiva troca de faixas pelas ruas. As pessoas vivem com pressa, muita pressa, os 365 dias do ano para depois se sujeitarem a longas esperas na passagem do ano. Houve quem gastasse mais de dez horas para chegar ao litoral, um percurso que normalmente é feito em menos de uma. Qual é a lógica disso tudo? Se for para começar um novo ano, com sorte, porque não aplicar aquela mesma paciência e bom humor nos demais dias que se seguem?
Convido os amigos a fazerem a mesma reflexão. E que possam aproveitar cada segundo, minuto, cada hora de cada um dos dias do ano que se inicia.
A pressa, além de ser inimiga da perfeição, é traiçoeira e anda de braços dados com o infortúnio.
Vida longa e feliz aos companheiros Ademir Médici, Oswaldo Lavrado, mestre Morgado, Guido Fidelis, Virginia Pezzolo, Milton Saldanha, Nivia Andres, Garcia Netto, João Paulo de Oliveira, Cristina Fonseca (Cris) e, em especial, ao irmão Edward de Souza, o grande catalisador deste encontro.
Uma saudação especial aos leitores e comentaristas que fizeram deste blog um ícone na Internet. Feliz 2010 e, parafraseando o mestre Morgado, com paz, muita paz e saúde para todos.
Sem pressa.
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*Édison Motta
é jornalista
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43 comentários:

  1. Bom dia amigos (as) deste blog...

    Parece que nada dava mesmo certo hoje. Depois de receber na noite de ontem essa crônica escrita pelo querido amigo-irmão Édison Motta, deixe-a preparada para ser postada logo bem cedinho, na manhã desta terça-feira. Bem que tentei... Esforços não faltaram, mas fica dificil brigar contra a tecnologia moderna dos dias atuais. Tão moderna que muitas vezes me lembra as velhas transmissões de rádio dos anos 70, quando tudo empacava e nada dava certo.

    Certa vez, na transmissão de um jogo internacional, carregávamos um tremendo peso. Uma mala enorme que apelidamos de "mata-sete". O jogo estava prestes a começar e nada da transmissão ir ao ar. Fulo da vida, meti um pontapé bem dado no "mata-sete". Pronto, a transmissão entrou no ar, como por encanto. E transmitimos o jogo até o final, sem problemas. Hoje é mais complicado. Se eu repetir o que fiz com o "mata-sete", perco o computador e ainda gasto uma nota para comprar outro. Melhor deixar quieto...

    O assunto hoje é essa crônica escrita pelo brilhante irmão Édison Motta que quero que leiam com atenção. Um passeio que poderia ter se transformado em tragédia, graças a imprudência e a pressa dos motoristas. Dirigem afobados, pé no acelerador, correndo muito como se estivessem fugindo de um terrível perigo. Texto profundo, para se ler e refletir.

    Obrigado pela crônica meu irmão, bem vindo à sua casa neste retorno depois de um descanso...

    Um forte abraço a você e aos demais amigos que nos acompanham...

    Edward de Souza

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  2. Olá Amigos


    Finalmente! O grande amigo/mosqueteiro apareceu!
    Salve Édison Motta!
    Essa sua aventura na véspera do Ano Novo, relatada aqui com maestria e a razão de ter saído ileso da hecatombe que assola as estradas litorâneas, principalmente nas Rodovias Imigrantes, Anchieta, Rio/Santos, etc., você deve as orações ou pensamentos positivos que todos nós lhe dirigimos.
    Eu ansiava por sua volta e acredito que os demais companheiros também. A pergunta; “O que aconteceu com o garotão?” era constante entre nós e todos os que aqui fazem comentários.
    Motta, você é uma pessoa especial. Busque não desaparecer mais.
    Volto mais tarde. Vou para minha soneca.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. Bom ver o velho (no melhor sentido) Édison Motta de volta ao ninho. Ele tem muita história e sabe contar com imenso brilho. Nunca tive moto, dessas atuais, mas na minha juventude tive Lambretta durante vários anos, foi um símbolo de época nos anos 60. Viajava, ia fazer pic-nic com namorada, foi muito bom. Hoje, desculpe Édison, quero ficar longe dessas máquinas, o risco é muito grande, como você acaba de contar aqui. Quero muito que esses farofeiros continuem saindo de SP nos feriados prolongados. A cidade fica uma delícia. Nestes dias deu até para passear, lentamente, olhando a cidade com atenção, de uma forma que os dias normais não permitem. Quando eles voltarem, aí eu vou. É sempre assim.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  4. O motorista débil mental, aqui do relato do Édison Motta, é o que mais se vê nas ruas e estradas. É inacreditável o que fazem. Pior é quando matam. Pior ainda quando bebem e matam. E já que as tais auto-escolas não ensinam sequer a manejar bem o carro, nem regras básicas de circulação, muito menos educação no trânsito, defendo a tese de que as fábricas deveriam ser obrigadas a tirar motores com limitadores de velocidade. Exceto para carros de polícia, bombeiros, ambulâncias e de outros serviços públicos que exigem agilidade. Se o carro daquele deputado estúpido lá de Curitiba, que matou de forma chocante dois jovens, tivesse um limitador de velocidade, talvez hoje os garotos ainda estivessem entre nós, usufruindo o direito à vida.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  5. Um carro que na pista seca precisa de 20 metros para parar totalmente, na mesma velocidade precisará de 60 metros em pista molhada.
    A TV e o rádio poderiam, e deveriam, veicular mensagens assim, curtinhas e esclarecedoras.
    MS.

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  6. Olá, amigos e amigas!

    Édison Motta, caríssimo colega, que bom reencontrá-lo, firme e forte, depois dessa turbulência de final de ano que, graças a Deus, resultou só em susto, mercê de sua perícia e da providencial proteção de seu anjinho, por certo!

    Não há nada mais chocante, estúpido e violento do que um acidente automobilístico provocado por imperícia, desídia e direção perigosa, em que quase sempre o condutor está alcoolizado e não raro, acaba tirando vidas inocentes.

    Ainda não consegui entender qual é o "frisson" que leva as pessoas a abusarem da velocidade. Para mim, automóvel é só um meio de transporte e deve ser usado para esse fim, somente, por pessoas habilitadas, lúcidas e equilibradas, o que, sabemos, é difícil de encontrar nos dias de hoje.

    não sei ainda o que tem de acontecer para que as pessoas se conscientizem da loucura que fazem e das vidas que arriscam,junto com a sua, ao dirigirem tão treloucadamente. As les de trânsito deveriam ser muito mais duras; as penas, mais severas. De igual modo, a fiscalização. Não vislumbro qualquer mudança, a curto prazo.

    Mas a grande notícia,a boa notícia do dia, é a sua volta ao blog, amigo!

    Desejo-lhe um grande ano, cheio de oportunidades e realizações, junto à sua esposa e à sua família.

    Abraços a todos! E cuidem-se, que a VIDA vale muito!

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  7. Ôi Édison, que bom voltar a ler uma crônica sua. Felizmente estamos lendo, não é? Ainda bem... Eu tenho horror a motos, morro de medo! Mas, o problema maior são os motoristas que temos hoje em nossas estradas. Respondendo a sua pergunta, eu não creio que vale a pena tanto sofrimento para ver a queima de fogos em nossas praias. É um espetáculo lindo, principalmente em algumas cidades praianas, mas pode nos custar caro, infelizmente. Enfrentar esse sistema Anchieta/Imigrantes em época de festa eu não faria isso nunca. Sou como o MIlton. Espero todo mundo ficar em casa sossegadinho e então lá vou eu...

    Beijos Édison e continue conosco, gostamos de você!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  8. A propósito, uma curiosidade acerca da palavra réveillon, termo francês, derivado do verbo réveiller - seria uma partícula do modo imperativo, a significar despertemos! Acordemos para um novo ano!

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  9. Olá Édison Motta...
    Foi o primeiro texto seu que eu li. Cheguei ao blog não faz muito tempo. Aliás, cheguei e não sai mais, adoro esse pedaço de amigos inteligentes. Ouvia falar de você sempre. O pessoal não esquece de você, mas não sabia e nem perguntei para não ser intrometida, onde você andava. Como disse a Gabi, felizmente estamos podendo ler sua crônica.

    Sabe, Édison e amiguinhos do blog, eu sou realista, até demais. O mundo hoje é cercado de riscos, está perigoso. De que adianta eu ter medo em descer para a praia, correndo o risco de um trânsito lento e perigoso? Posso ser assaltada em casa ou ser morta por um marginal no meio da rua. Ou então posso perder a vida em meu carro, dirigindo nessas vias perigosas como as que temos aqui em Juiz de Fora, entende?

    Precisamos sim, nos cuidar, evitar o perigo, mas não tem como fugir. É o velho ditado: "se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come". Resta-nos a proteção Divina e enfrentar a vida como ela é... Não tem como!

    Beijos e estou também contente em saber que você volta com fôlego e vai reforçar esse blog de excelentes profissionais. Vou aprendendo mais com vocês!

    Bruna - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

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  10. Olá Édison, que bom ler mais uma crônica sua.
    Acompanhei com atenção esse seu relato e creio que, entre nós, só uma pessoa tinha razão para enfrentar chuva, trânsito e tentar chegar à Baixada Santista nessa passagem de ano: você! Afinal, com os pais lhe esperando, no alto dos seus 80 anos, todo o sacrifício é válido. No entanto, esse, desculpe-me o termo pesado, animal, que trafegava a mais de 140 quilômetros por hora deveria ter sido parado e severamente punido.

    Será que não pensa que pode destruir uma família com toda essa locura? Felizmente nada lhe aconteceu, Édison. O que seriam dos seus pais, ao receberem uma notícia que o filho, quando corria para abraçá-los numa noite de Ano Novo perdeu a vida? Perderiam a deles. Se não física, espiritual, certamente. Falta consciência e leis que venham para ser cumpridas, o que não acontece no Brasil. O que virou da tade de lei seca, alguém pode me dizer? Quantos foram presos embriagados em nossas estradas nestas festas de fim de ano? Que eu tenha conhecimento, nenhum.

    Beijos Édison e vamos agradecer a Deus por você estar vivo e ao nosso lado!

    Andressa - Cásper Líbero - São Paulo

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  11. ANA CÉLIA DE FREITAS.terça-feira, 05 janeiro, 2010

    Boa tarde Edison Motta.
    Que alegria poder contar com sua ilustre presença.
    Infelizmente o seu relato acontece todos os dias,e o pior é que vidas são ceifadas e na maioria das vezes,as vítimas são aquelas pessoas que respeitam todas as regras do trânsito e por causa de um idiota inconsequente,perdem a vida.
    No Brasil não tem outro jeito,se não mexer no bolso nada muda,a lei seca por ex:estou cansada de ver motoristas embriagados dirigindo pra lá e pra cá,e não soube de ninguém que tivesse perdido a carteira de motorista.
    Outro caso sério acontece muito aqui em Franca,grande parte dos motoristas ignoram a seta,simplesmente entram na próxima rua e que se dane quem está atrás,os motoqueiros adoram "costurar" o trânsito,pensam que são donos da rua,e nem pense em reclamar,corre o risco de apanhar,é um caos.
    Se não houver punições severas a tendência é piorar.
    Édison Motta Por Favor de o ar de sua graça mais vezes,e vou torcer para que os próximos textos sejam para falar de coisas boas.Saúde.

    PS:Crianças não deixem de ler no Jornal Comércio da Franca,edição de hoje 5 de janeiro,o belíssimo texto de Garcia Netto sobre o nosso inesquecível Doutor Alfredo Palermo.Que se foi,mas suas lições de vida e perseverança ficarão para sempre.
    Beijosssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  12. ANA CÉLIA DE FREITAS.terça-feira, 05 janeiro, 2010

    Olá minha querida amiga Cristina Fonseca.
    Quero parabenizá-la por esse belíssimo trabalho que você desempenha no nosso blog de ouro,você é muito criativa,inteligente e se mostra muito delicada em cada detalhe,nas cores,enfim você dá o retoque final no brilhantismo do blog.Nota 100000000000000000000000.
    Beijossssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  13. Queridos amigos e amigas do Blog,

    Em primeiro lugar uma saudação calorosa e um beijo a todos e, em especial, ao Edward,Milton Saldanha, Nivia Andres, mestre Morgado,Gabriela, Bruna, Andressa e Ana Célia que postaram generosos comentários.
    Devo aqui fazer uma correção, ou errata como gosta o amigo Lavrado. Na verdade, sai de casa às 23 h e não as onze como escrevi. Afinal estamos no Brasil e as horas são contadas a ciclos de 24 e não doze como ocorre no Japão, EUA, etc. com os horários a.m. e p.m.
    Concordo com a Bruna em perceber que o perigo está em toda a parte e não apenas nas estradas. Gosto muito de viajar. De carro ou de moto. Com o carro para distâncias mais longas. Perdi a conta de quantas vezes fui daqui do ABC até Natal, RN, sempre de carro. Sem contar aquela inesquecivel viagem que fiz com o Morgado e outros dois amigos daqui até Manaus, também de carro. Com a moto, faço trechos menores até 500 kms ida e volta. É o que acontece geralmente nos finais de semana.
    Infelizmente os "motoqueiros", que nada tem a ver com os motociclistas denigrem a imagem de todos. É impressionante o que motoboys - grande parte deles, não todos - fazem no trânsito. Como também ando de carro sinto a mesma aflição quando constato os abusos. Por isso, sou pai à moda antiga. Aos meus tres filhos de 26, 25 e 17 aconselho ficarem longe das motos. E, felizmente fui ouvido.
    O Pedro, mais velho, é também jornalista e aprendeu, nas coberturas de rua, os estragos do trânsito. Com o Igor, do meio, foi mais fácil: ele é médico e atende os arrebentados no Pronto Socorro. O dificil está convencer a Camila, de 17, atualmente morando em Florianopolis, mas vou insistir.

    Grande abraço a todos

    édison motta
    Santo André, SP

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  14. Oiê... Beleza caro Motta... agora mais do que nunca vale o jargão do futebol: " o campeão voltou, o campeão voltou, o campeão voltouooooo..."
    E, como deveria mesmo ser, de forma brilhante em artigo lúcido, atual, esclarecedor e didático. Existem pilotos e motoristas e motociclistas e motoqueiros e você sabe bem a diferença entre ambos.
    De fato, não tenho visto a fumaça da chaminé da lareira da mansão do amigo Motta, do outro lado do Ribeirão dos Meninos, na parte nobre de Santo André. Alguns espigões estão sendo erquidos agui ao lado separando de vez a ala aristocrática (Santo André),- onde reside o Motta - e a periferia, São Bernardo, -onde moro eu -.
    Valeu, rapaz, você deixou uma cratera neste espaço democrático.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  15. Hoje cedo vim ao blog e logo pensei, o Edward ainda deve estar comemorando o primeiro aninho do blog. Nada vi postado. Quando cheguei em casa voltei para conferir e fui surpreendida quando vi que Édison Motta voltava a assinar uma crônica neste blog. Fiquei muito feliz e comecei de imediato a ler seu texto, com ilustrações inteligentes colocadas no lugar certo. Seria a Cris ou coisa do Edward? Bem... fui ao texto e, no final, eu estava revoltada. Quanta selvageria no trânsito em nossas estradas, Deus do céu! Até quando isso vai continuar?

    Quantas vidas foram ceifadas neste final de ano em nossas estradas, Édison. O pior é que os jornais publicaram antes do réveillon, que a polícia rodoviária temia um número alto de mortes nas estradas. Todo mundo sabe, todo mundo vê, mas nada se faz de efetivo para coibir esses abusos constantes. Coloque as mãos para o céu e reze em agradecimento a Deus por ter lhe poupado Édison. Pelo seu relato, correu sério risco de vida.

    Estamos felizes com sua volta!

    Beijos...

    Larissa - Metodista - São Bernardo

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  16. Boa tarde e aceite meu abraço, Édison Motta. Já estava com saudades das suas crônicas neste blog. Vocês formam uma equipe muito especial. Ontem, podem ler no comentário postado na edição de aniversário, o Senhor Vulmar Leite, que também tem um blog e é gaúcho, dizia com propriedade que nunca viu na internet blog assim. Cita ele: "não existe um similar na internet". Verdade, podem procurar. Blogs são vazios, porque só um quer ser o dono da verdade e impor suas idéias. Isso não acontece aqui. Cada um dos jornalistas tem um pensamento e muitas vezes debatem entre si. Uns mais calmos, outros polêmicos, caso do Milton Saldanha, que bota fogo na lenha. Pode se esperar ler de tudo aqui, essa a grande razão do sucesso do blog. O Edward de Souza, que escreve magistralmente bem e eu gosto muito de ler todas as suas crônicas, foi genial quando teve essa idéia. A sorte dele é que só idéia não daria certo. Ele tinha os amigos certos. Onde se encontrar um grupo de jornalistas assim? Nem no Estadão ou na Folha, garanto. A Nivia Andres, que chegou por último, isso faz tempo, é outro show à parte. Vocês, caro Édison Motta, são perfeitos e devem continuar unidos. Sobre seu texto, meus cumprimentos pelo alerta que deu. É preciso se bater sempre nessa tecla e exigir soluções de nossas autoridades. O trânsito mata mais no Brasil que o câncer e a Aids juntos. Bom que você se livrou para nos premiar com esses bons textos!

    Aceite meu abraço,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  17. Que legal voltar a ler uma crônica sua, Édison. Foi um presente aos leitores do blog pelo seu primeiro aninho? Terá que nos premiar sempre, tá? Para recuperar o tempo que cortou as estradas com sua possante moto. Bom também que você chegou porque pode ficar de olho no Oswaldo Lavrado com seu binóculo de longo alcance. Consegue até ver a casa onde você mora, Édison, imagine nós, aqui pertinho!

    Sabe, li e reli sua crônica. Tenho o mesmo pensamento da Bruna. O perigo nos cerca em todas as partes. Acabo de ler agora, na internet, a ponte que desabou no Sul do País, terrinha da Nivia e que matou muitas pessoas. Que horror! E a tragédia de Angra dos Reis? Édison, foi direto ao título de sua crônica: "qual a lógica do réveillon na praia?" Do jeito que a coisa anda, melhor em casa, comendo uma pipoca quentinha e assistindo pela TV.

    Você quase perde a vida no trânsito. Muitos não tiveram a mesma sorte e morreram. Em Angra dos Reis o que planejavam aquelas famílias, Édison? Passar o réveillon na praia, num lugar paradisíaco e perderam a vida. Faço outra pergunta: porque Deus reservou todas as tragédias para janeiro? Todos os anos é a mesma coisa. Tragédias e mais tragédias e continuam acontecendo... Deus meu!!!

    Beijos Édison, vamos festejar sua volta!

    Tatiana - Metodista - S.Bernardo

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  19. Édison Motta, Edward e demais jornalistas deste blog, a Cris foi feliz quando disse que os chamados motoboys são vítimas de um cronograma injusto de trabalho. Recentemente o Edward de Souza, em sua coluna no Jornal O Comércio da Franca, que assinamos, abordava esse assunto. Ele escreveu, e pode confirmar, que as pizzarias de Franca obrigavam os motoboys a costurarem o trânsito e trafegar em altíssima velocidade para que a entrega chegasse no tempo programado. Ou seja, as pizzarias faziam anúncios de que os pedidos de pizzas seriam entregues num prazo máximo de 30 minutos em qualquer ponto da cidade. Se passasse, o freguês não precisava pagar pelo produto. Entendeu o drama desses coitados desses motoboys? Sobrava para eles pagar, caso não entregassem a tempo. Com a denúncia do Edward, parece que isso acabou em Franca. E é uma cidade enorme. Para se ter uma idéia, com 400 mil habitantes, tem certos bairros cuja distância chega a mais de 20 quilômetros do centro da cidade.

    Como se esperar que nosso trânsito melhore desse jeito? Nas estradas a mesma coisa. O efetivo policial é pequeno e as leis ninguém obedece, não há uma punição adequada. Proibiram a venda de bebidas em botecos das estradas. Durou quanto tempo essa lei? O tempo de se curar uma ressaca, nada mais que isso. Depois a lei seca que já está madura faz tempo. Ninguém ouve falar mais nada. Só sabem é aumentar pedágios, como aconteceu agora. Cuidar da segurança de quem lhes paga, nem pensar. Parabéns pelo alerta contido em sua crônica!

    Beijos,

    Ana Paula - Unifran - Franca - SP.

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  21. Senhor Édison Motta, essa é a primeira vez que eu entro em comentários num artigo seu, mas li outros, em postagens anteriores. Penso que a Bruna, de Juiz de Fora, não sabe dessa possibilidade. Por isso, é bom que eu a informe sobre isso. Você pode ir clicando em postagens anteriores, Bruna, embaixo de cada página, do lado direito, que você encontra outras postagens do ano passado, viu?

    Sobre o trânsito, principalmente esse do sitema Anchieta- Imigrantes, Senhor Édison, não gosto muito de comentar, porque perdi minha irmã, com 18 anos de idade e meu tio, que dirigia o carro, na altura da "Curva da Onça", o Senhor deve saber onde fica. Foram vítimas de um terrível engavetamento, num dia de forte neblina. Claro está. Imprudentes, em altíssima velocidade, provocaram toda essa tragédia que vitimou, na época, 9 pessoas, entre elas minha irmã e meu tio. Bom que o Senhor tenha se safado dessa e melhor ainda o seu alerta, nesse belo texto que escreveu.

    Abraços,

    Tanaka - Osasco - SP.

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  22. Édson Motta.
    Folgo sabê-lo aqui logo no início do ano deitando falação em cima dos contraventores de todas as horas. Pode ajudar na formação de nova mentalidade. Estou alinhado as fileiras que defendem a mesma tese, portanto palmas para você. Permita-me aproveitar seu espaço para confessar minha discordância com o amigo amigo Edward sobre a "sacanagem" do radar escondido.
    É verdade que a legislação determina placas informativas de que as vias estão sendo monitoradas, o que também reprovo. Seria o mesmo que colocar a raposa para cuidar das galinhas. Com os efeitos da liberdade assegurada, defendo o direito das colocações do companheiro Edward, assim como estou seguro do meu de ser contra.

    Lendo seu texto e o relato dos riscos que corremos a cada minuto, detecto uma grande afinidade de nossos pensamentos. Peço licença para transcrever um texto que publiquei em julho ano que passou:

    Extremo apelo (Comércio da Franca 14/07/09)
    Aos meus descendentes tenho procurado passar a consciência de que a pressa deverá ser uma regra - obrigando às pessoas invariavelmente adotá-la - menor que a educação. Onde a pressa reina maior que a educação, haverá desrespeito, desentendimento crimes e violência.
    Articulistas deste jornal e seu noticiário local vem manifestando profunda preocupação com as ocorrências no trânsito de Franca cujo trágico balanço se repete todos os dias. Em freqüentes observações pelas ruas da cidade, constamos com tristeza e sofrimento a deseducação acelerada que hoje qualifica nossa gente.

    É lamentável que tenhamos de admitir a coerção como único meio ainda disponível na cidade em mãos das autoridades pra frear o estado de coisas vigente nas ruas e avenidas que somos a usar no dia a dia. Seria muito bom despertar a parcela deseducada responsável por detrair nossa imagem de comunidade civilizada já desfrutada, no entanto, hoje maculada pelo bando imbecil com armas motorizadas a desafiar posturas de boa civilização.

    Em cidade como a nossa, nos dias de hoje, é desafio de alto risco, inibindo os mais corajosos de sair às ruas ainda que por absoluta necessidade. Recentemente nos revelava um amigo com alguma idade - no entanto de capaz locomoção - ter com pesar abandonado o costume do caminhar pela urbe por absoluto medo.

    (continua)

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  23. Os absurdos atrevimentos de motoqueiros e seu desrespeito constante as normas de trânsito não nos permite somente a eles culpar, já que temos notado intemperança nas diversas classes de condutores de carros, caminhões, bicicletas e, incrivelmente, ônibus encarregados do transporte coletivo, onde profissionais pagos para cumprimento de missão deveriam cuidar zelosamente das vidas que transportam. A falta de consciência e a má educação se registra com facilidade em todas as categorias citadas.

    Impressiona o daltonismo inoperante em nossos cruzamentos equipados por semáforos - correto investimento do dinheiro publico - com o fito de proteger vidas humanas. Os aloprados em sua boçalidade desconhecem o amarelo como sinal de atenção e, em muitos casos, o vermelho não impede uma passagem proibida e de grande risco. A cidade assiste diariamente nas ruas e avenidas apressados -doidão ou doidinha- em manifesto e brutal desvio da educação a bordo de carrões, costurando perigosamente no trânsito em ultrapassagem de risco para vidas (incluindo as suas).

    Apesar da velocidade permitida em vias publicas, - a meu ver generosa - 60 quilômetros, muitos, com atrevimento e desrespeito às regras, excedem-na. Uma pergunta precisamente agora deve ser colocada: de quem a culpa? Das autoridades, dos motorista, do exame psicotécnico, da inadequação da concessão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), da fiscalização, da falta de punição ou sua brandura?

    Urge reflexão sobre o problema e seus efeitos. Entre as soluções apontamos procedimentos coercitivos de pulso firme a curto prazo. Em longo prazo, inclusão no ensino básico de matéria concernente a trânsito, atrelada ao social e cidadania. Extremo apelo a sociedade: não permitamos que as estatísticas apontem-nos em primeiro lugar na falta de educação no trânsito.
    Aos empresários sugerimos confecção de adesivos para veículos com os dizeres da redenção:

    "Minha Educação e bem maior que minha Pressa".

    Um abraço amigo para todos...

    Garcia Netto

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  24. Édison Motta, com seu texto brilhante e Garcia Netto, com o mesmo brilho, completaram uma crônica que deve ser lida e repassada para outras pessoas. Só mesmo neste blog podemos encontrar esse profissionalismo. Parabéns, Édison Motta, que bom que voltou e meus cumprimentos ao jornalista Garcia Netto, também brilhante radialista, pelo texto-comentário que nos repassou. Aplausos para os dois extraordinários profissionais...

    Edward, o ano começou quente em seu blog. O Édison Motta (ainda não tinha lido nenhum texto dele) de volta, nos mostra uma quase tragédia neste final do ano que graças a Deus não se consumou. Quando entro para postar meu comentário, li todos, inteligentes como não poderia deixar de ser neste blog, mas o do Garcia Netto, muito especial. Matou a cobra e mostrou o pau. Só não entendi, Edward, porque Garcia Netto não concordou com você? Você escreveu sobre radares?

    Beijinhos a todos e um lindo Ano Novo!

    Vanessa - PUC - São Paulo

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  25. amigos, cochilei ao trancrever o texto acima.
    Onde se le somos a usar no dia a dia, leia-se: Somos forçados a usar no dia a dia.
    Onde consta a palavre inoperante é: operante.
    Com minhas desculpas, obrigado.gn

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  26. Olá Vanessa!
    Realmente, escrevi um artigo sobre radares e você pode encontrá-lo na íntegra, em postagens anteriores. Clique e vá lendo as crônicas publicadas, você vai encontrar esse texto com minha assinatura. O Garcia Netto é outro amigo de longa data, escreve também no Comércio da Franca e é um dos grandes radialistas que já ouvi. Discordou do meu ponto de vista e é um direito dele, por isso esse espaço é democrático.

    Eu continuo achando que radares em estradas não vão impedir jamais a velocidade ou coibir acidentes. Hoje em dia tem até aparelhos que registram a proximidade de um radar, fazendo com que os motoristas diminuam a velocidade em estradas. Em minhas muitas viagens pelo Brasil, nunca me conformei ao encontrar policiais rodoviários escondidos atrás de árvores para surpreender motoristas, multá-los e encher os bolsos desses malandros no Poder. Sempre tive a impressão que esses policiais torciam e incentivavam a velocidade somente para faturar com as multas.

    Radares escondidos para mim sempre foi outra "sacanagem". Sempre fui a favor da consciência coletiva, da sinalização e do policiamento ostensivo nas rodovias, para mostrar ao motorista que a lei seria cumprida, caso ele estive trafegando em excesso de velocidade. O radar emite a multa, isso quando o motorista não consegue detectá-lo e se livrar dele. E daí? O cara paga numa boa e continua correndo e matando estrada afora. Conheço um motorista que chega nos botecos da vida morrendo de rir porque foi flagrado por um radar. Interrogado sobre a multa, dá de ombros e diz que paga e continua trafegando em alta velocidade.

    Papo longo, leia a crônica sobre isso, Vanessa, ou outros interessados. Só procurá-la, repito, em postagens anteriores. Édison Motta, meu amigo, você trouxe a inspiração ao blog. Quantos e quantos comentários inteligentes no dia de hoje. Sobre o de Garcia Netto, publicado também no Comércio da Franca, nota 10. Vejo acima, antes de postar esse comentário, que Garcia Netto fez ao seu texto, duas pequenas alterações, nada que prejudique a importância de seu comentário.

    Ainda volto, vou ao trabalho...

    Edward de Souza

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  27. Ôi Édison Motta, Edward e minhas queridas amiguinhas e amiguinhos. São 23h15 aqui em Roma e estou morrendo de sono, andei demais o dia todo, mas sempre vale a pena, Roma continua divina. Essa é a segunda vez que venho aqui e nunca me canso de ver as mesmas coisas. Amanhã, eu e meus pais deixamos a Itália e vamos para outros países, por isso talvez eu não tenha tempo de entrar em contato com vocês.

    Édison, você nem vai acreditar como fiquei feliz ao ler sua crônica que gerou tantos e tantos comentários inteligentes. Bom que você se livrou do perigo para ficar conosco em nosso blog. Pode dizer que o blog é nosso, Edward? Pelo visto, depois das velinhas que foram apagadas ontem, as novidades não param. Gostei do Senhor Garcia Netto e do modo como ele escreve. Polêmico, como todos vocês! Já havia lido o texto dele no Natal, quando ainda estava em Santo André e gostei muito!

    Para o Oswaldo Lavrado. Não entendi o que você quer que eu faça por você aqui em Roma. Seja o que for, não dá mais tempo, saimos em viagem logo pela manhã. Gabi, beijos, querida, tentei agora mesmo falar com você pelo Messenger não não consegui contato. E não me pergunte mais se eu quero ver o Papa, tá? Querer bem que queria, mas o dificíl é ele querer me ver (rsssssssss...).

    Beijos a todos, parabéns Édison Motta e não nos deixe, combinado?

    Liliana Diniz ( Roma -Itália).

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  28. Jornalista Édison Motta e amigos deste blog!

    O Brasil é um País engraçado, caro Édison. Aqui temos estradas apelidadas de "Rodovias da Morte", "Jesus te Chama" e outras. Até o Governo Federal assume esses nomes e os tem registrado, mas ninguém faz nada. Não demora muito e vão apelidar também esse sistema Anchieta/Imigrantes, quem sabe, de "Descida da Morte", ou coisa semelhante. Experiente como sei que você é, Édison, evite sempre essa rodovia trafegando com uma moto, principalmente em época de festas. Com carro as chances de sobrevivência são maiores... Será???

    Abraços amigo e parabéns pela crônica.

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  29. Este comentário foi removido pelo autor.

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  30. Alguma coisa não deve estar batendo bem na "caxola" desse padre. Todos nesse blog, unanimemente combatendo a alta velocidade nas estradas e ele incentivando e dando esse tremendo mau exemplo. E ainda conta que participa de rachas e trafega a 300 quilômetros por hora? Isso é coisa para Polícia Federal dar em cima...

    Juninho - Sampa

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  31. Oiê, amigos deste blog...
    Ainda sobre o tema do artigo do nosso Motta, a moto com motoqueiro, motoboy ou motociclista é irreverssível; não tem volta. Os motoboys tomaram as faixas que separam as pistas na cidade ou na estrada e irão continuar trafegando por ali, arrancando retrovissores e, invariavelmente, se acabando debaixo dos carros. Em São Paulo a média de mortes, que era de um por dia, passou para dois e aqui no ABC esse índice atinge cerca de cinco por semana. A quantidade aumenta na medida que cresce o número de motos, carros, caminhões, vans, ônibus e carretas ocupando o mesmo espaço.
    Muitos fazem criticas a rede de esfhia aqui de São Paulo que entrega a comida quentinha, mas todos gostam de receber a esfhia ou a pizza ainda fumegando em sua residência. Então, que se dane o motoqueiro. E isso serve para todas as encomendas que exigem urgência.
    Nada há o que fazer para evitar o conflito entre motocas e carros. Mutilações e mortes de jovens (a maioria é jovem, que não sabe fazer outra coisa senão pilotar motos).
    Na metade de dezembro perdi um amigo, 22 anos, filho de uma senhora que fazia a limpeza no meu apto. O rapaz, sem outra profissão, financiou uma moto pra pagar em 36 meses e antes de vencer a 5ª prestação foi esmagado por um ônibus na Avenida Faria Lima, principal corredor de tráfego aqui em São Bernardo. A mãe perdeu o filho, mas ficaram as prestações da moto para ela pagar.
    E assim vai...
    Liliana, não deu tempo, mas queria que você pedisse ao Bento pra devolver o boton do Timão que ele levou, por engano, quando esteve aqui no Brasil, mas deixa pra lá e boa viagem de retorno.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  32. Esse é o meu amigo-irmão Oswaldo Lavrado! Deixou preocupada a Liliana e já, para matar a charada, desejou feliz retorno pra moça. Ela acabou de chegar à Europa, Lavrado. Vai deixar a Itália com os pais para seguir viagem a outros países, pelo menos foi o que escreveu aqui no blog e me disse antes de sair de viagem, por e-mail.

    Mas, eu voltei porque ontem, na correria, me esqueci de agradecer aos 56 comentários cumprimentando nosso blog pelo seu primeiro aninho de existência. E bateu um novo recorde. Foram registradas 800 visitas em menos de 24 horas. Muito obrigado a todos vocês pelo carinho e pelo respeito que sempre demonstraram pelo blog e vamos em busca de novas marcas, que por certo, com a ajuda de vocês, virão.

    Para se ter uma idéia da grandeza deste blog, a crônica de hoje do Édison Motta, outro valioso amigo-irmão, foi postada por volta das 12 horas. Pelo horário, muitos não deixaram seus comentários, apesar do período de férias. Mas, mesmo assim, já estamos nos aproximando de 400 visitas no blog e 32 comentários registrados. Outra marca positiva.

    Para terminar, porque vou começar agora a escrever minha coluna do Comércio da Franca a ser entregue até as duas horas desta madrugada, o meu abraço afetuoso ao irmão Édison Motta e espero que, sempre que puder e tiver um tempinho, nos envie mais crônicas, todos nós agradeceremos! Gostamos muito de você, cara!

    Um bom dia a todos vocês!

    O blog continua a disposição para mais comentários...

    Edward de Souza

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  33. Excelente o texto do Édison Motta sobre os malabarismos que teve de fazer para passar o réveillon na praia e o mesmo deixou bem claro que foi devido sua família residir em São Vicente e Santos! O caso do carro apressado na serra da Anchieta demonstra que os motoristas pensam que acidentes somente acontecem com os outros e não aconteceu com este jornalista devido sua baixa velocidade e experiência em andar de moto nas cidades e estradas! Particularmente não vou à praia há anos por estar morando em Minas Gerais (triângulo mineiro) e Goiânia, mas o que vejo pela TV penso que é uma aventura, uma espécie de rali, onde os carros parecem ficar encravados em pleno asfalto sem sair do lugar e ainda correm o risco de assaltos no meio dos congestionamentos! Penso que entrar para um novo ano desta forma é entrar com o pé esquerdo, pois além do trânsito, são filas para banheiros, padarias, supermercados, praias lotadas, além dos famosos farofeiros que sempre aparecem nesta época do ano! Quando resolver ir passar uns dias na praia irei após o carnaval, pois nesta época de fim de ano é melhor ficar quieto aqui na terrinha das Minas Gerais ou Goiás! Estevam Cesar (Goiânia)

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  34. Queridos amigos e amigas do Blog

    Voltei aqui agora pela manhã para deleitar-me com os comentários inteligentes que esta grandiosa familia on line nos proporciona. Faço coro ao Milton Saldanha que, em outro comentário, manifestou sua alegria de receber a resposta quase que imediata, através dos comentários, dos artigos que escreve. De fato, é a grande novidade deste novo milênio, algo que nós, jornalistas da imprensa de papel, pouco estávamos acostumados.
    Lembro-me da satisfação, ainda nos tempos do Diario do Grande ABC, quando deparava com alguém lendo a matéria que havia escrito naquela edição. Ficava feliz tão somente em saber que alguém estava lendo, mas não podia receber de volta suas impressões.
    O Blog do amigo-irmão Edward nos proporciona isto, com a fidalguia de ter reunido, neste primeiro ano de existência, um seleto grupo de leitores inteligentes e participativos.
    Vou escrever sim, outros artigos e crônicas. Não somente porque sei que irão alcançar pessoas esclarecidas, mas também pelo enorme prazer que me proporcionam.
    Um grande abraço a todos e, mais uma vez, um feliz 2010, intenso de plenas realizações com paz, muita paz, saúde e prosperidade.

    édison motta
    Santo André, SP

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  35. Oiê, amigos...
    Dileto Edward:sobre a Liliana, na Europa, acho que não cometi falha relevante ao desejar à ela bom retorno, quando a garota ainda está chegando ao Velho Continente. È que um amigo meu, vindo de Ribeirão Preto passar uns dias no Litoral, acompanhado da mulher e dois filhos menores, chegava a Santos no domingo pela manhã. Parou o carro no semáforo em frente ao cemitério da Filosofia e ouviu de um desses repórteres de rádio que fazem a cobertura das estradas: " o sistema Anchieta/Imigrantes está livre para subida , portanto é um bom momento para quem estiver na Baixada retornar a São Paulo". Um dos filhos deste meu amigo, de 10 anos, disse: "mas pai, nem chegamos ainda e o cara da rádio está mandando a gente voltar!" Nada mais foi dito nem perguntado, não precisava.
    Então, como sou ouvinte inveterado de rádio, entrei nesse comboio de imbecilidade do repórter e desejei bom retorno a Liliane, antes mesmo
    que ela chegasse a Itália, seu ponto de partida na Europa. De qualquuer forma, insisto, bom retorno Liliana.
    Valeu, meu amigo-irmão e, de novo, parabéns pelo prrimeiro ano e pelo sucesso deste impoluto blob.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo.

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  36. O balanço da tragédia

    Nesses últimos dias, os meios de comunicação divulgam intensamente o prejuizo das chuvas que causaram 52 mortes em Angra dos Reis,RJ uma provavelmente em São Luiz do Paraitinga,SP e outra dezena no Rio Grande do Sul.
    Nas estradas, conforme notícia de O Globo foi assim:
    "O número de mortos em acidentes de trânsito nas rodovias federais nos feriados de final de ano cresceu 4% em relação ao mesmo período do ano passado. O dado foi divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o órgão, foram 8.882 acidentes, com 455 mortos e 5.693 feridos entre 19 de dezembro e 3 de janeiro.De acordo com a PRF, a chuva foi determinante no número de acidentes, mas fatores como a grande quantidade de veículos em circulação e o reaquecimento da economia também são apontados como causa, assim como a imprudência de motoristas. Só as regiões Sul e Sudeste concentraram 2/3 dos acidentes".

    Esses numeros são apenas das estradas federais. Não somam os sinistros das estradas estaduais.

    O Brasil, infelizmente, continua recordista em acidentes de transito como "nuncaantesnestepaiz".

    Além dos 455 mortos (no local do acidente) outros faleceram a caminho ou nos hospitais. Dos 5693 feridos, muitos perderam a mobilidade para sempre.

    Qual é a nossa maior tragédia nacional, previsível e que se repete a cada ano?

    Abraço a todos,

    édison motta
    Santo André, SP

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  37. Olá Édison, hoje eu mesma comentava com minha mãe. Nossa maior tragédia previsível que ocorre a cada ano são as enchentes, não tenho dúvida. Antes a gente comentava: "bom que no Brasil não temos catástrofes como furação, tufão, ciclones, que ocorrem com constância nos Estados Unidos". Não era assim? Pois bem. Mas as enchentes estão acabando com nossas cidades a cada ano que passa. Veja a cidade histórica de São Luiz do Paraitinga, não sobrou nada, as águas encobriram a cidade destruindo um grande patrimônio histórico.

    Enquanto tudo isso vai acontecendo, vitimando milhares de brasileiros, os donos do poder vão fazer pic-nic em Copenhague, na Dinamarca, alheios a tudo. Claro, moram em lugar nobre, com dinheiro, mansões seguras... Por que se preocupar com o Zé Povão, não é mesmo? É preciso repensar com urgência no que se pode e deve fazer para evitar o poder das águas, cada vez maior Édison, e não ficar na espera de outro janeiro. Vai chegar num ponto que vamos ser todos submersos pelas águas...

    Olha, meus cumprimentos pela matéria acima sobre trânsito, estou feliz porque nada lhe aconteceu nessa sua descida ao litoral para buscar a companhia de seus pais e que seu relato sirva de alerta para que as pessoas se conscientizem e lutem para tornar nossas estradas menos violentas.

    Beijos,

    Karina - Campinas - SP.

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  38. Edward, um abraço...

    Tentei inserir um comentário no Blog na segunda, dia do aniversário, mas não sei o que aconteceu que não deu certo. Estou com problemas com o meu computador de casa. Estou respondendo por um lap top que comprei há pouco. Deixei outra mensagem como essa na postagem do dia.

    De qualquer forma, meus parabéns pela qualidade de seu trabalho e que ele perdure por inúmeras décadas. Deixo também meus cumprimentos ao grande Édison Motta por essa crônica que felizmente ele pode escrever.

    Grande 2010!

    Abraços a todos.

    Luís Carlos Maia

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  39. Olá Édison, que bom que você voltou com a corda toda. Ainda bem que não deixou que a arrebentassem na descida da serra. Nosso trânsito, cada dia mais caótico. Logo vamos ter que partir para a construção de vias aéreas, como ocorre no Japão. As ruas e estradas perigosas e apinhadas de veículos no Brasil, com motoristas desatentos e irresponsáveis, dá nisso.

    Quanto ao assunto que você puxou, sobre a tragédia todos os anos previsíveis, fico com a Karina. A cada ano já sabemos que isso vai acontecer, só as cidades onde as tragédias ocorrem mudam. Santa Catarina, Petrópolis, no Rio, São Paulo (sempre) e esse ano Angra dos Reis, Paraitinga e agora a ponte no Sul do País, fora as enchentes de menores proporções em todo o País. E diziam que o mundo dessa vez acabaria em fogo, Édison, Vai se dilúvio novamente.

    Beijos,

    Martinha ( Metodista) SBC

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  40. Olá Amigos


    O dia que o homem deixar de “peitar” a natureza e tentar viver pacificamente com ela, os fenômenos naturais já não causarão tanto estrago.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  41. E-d-i-s-o-n • M-o-t-t-a ( se pronunciado...com essas pausas que significam longos períodos ). Mais uma vez, sou eu a descobri-lo por estes caminhos virtuais de extremos benefícios. Nossa maravilhosamente privilegiada geração desfruta esses extases na convivencia do pré e do pós avanço tecnológico da informação !!! E eu curto muito isso !!! Um nome parecido esteve as voltas de um assunto recente e me remeteu a renovar buscas do "verdadeiro" amigo que conheci em S.José dos Campos. Aqui está, novamente ! (Depois de um equivocado reencontro que inusitou outros equivocos...)Fiquei imaginando como está aquela família de Santos aos 80 ( promotora da velha amizade ).

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