sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

OS SÉRIOS PREJUÍZOS DA PROCRASTINAÇÃO

Procrastinar é uma palavra “elegante” para dizer sobre aquelas atividades que você sempre está adiando, ou popularmente “empurrando com a barriga”. A procrastinação nasce da idéia de que amanhã será mais fácil fazer aquilo que deveria ser feito hoje. Sempre que você tiver algo importante e sacrificado para fazer, algo surgirá em sua mente mostrando que o dia de amanhã será melhor para realizar esta tarefa.
Abrindo o maravilhoso livro “Vinha de Luz” (edição FEB/1987) deparei-me com o capítulo 176 intitulado “Amanhã”. Emmanuel ditou esse e todos os outros capítulos para Francisco Cândido Xavier. Uma obra-prima do espiritismo. A lição assim começa: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã.” – (TIAGO, 4:14).
Diz o preguiçoso: “amanhã farei”.
Exclama o fraco: “amanhã terei forças”.
Assevera o delinquente: “amanhã me regenero”.
É imperioso reconhecer, porém, que a criatura, adiando o esforço pessoal, não alcançou, ainda, em verdade, a noção do tempo.
A lição prossegue nos mostrando os problemas que teremos ao procrastinar aquilo que devemos fazer hoje. O procrastinador age como se o amanhã fosse garantido. Vai adiando tudo. Sente-se fraco em não deixar seus vícios morais e materiais que certamente lhe acarretarão graves consequências no futuro. E, mesmo sabendo disso, vão procrastinando. A frase “amanhã eu faço ou começo” vira rotina e as consequências e prejuízos serão catastróficos.
Se deixarmos de reformar o telhado de nossas casas atacado por cupins, procrastinando a reforma necessária, o que acontecerá? Por certo teremos prejuízos enormes. Assim será com outros bens ou objetos. No caso o automóvel, por exemplo, a falta de uma manutenção constante poderá ocasionar mortes, ferimentos terríveis, além de uma possível prisão. Poderemos citar uma série de exemplos que o ser humano vai “empurrando com a barriga”, como se diz popularmente, encontrando no meio do caminho dissabores e problemas de difícil solução. Equações vivenciais que poderiam ser resolvidas assim que aparecessem se a preguiça e a covardia não se fizessem presente.
Assim acontece com nossos vícios materiais. O fumo e o álcool, para não falar de outras drogas violentas e proibidas, acarretam danos terríveis ao organismo. O indivíduo, mesmo sentido os efeitos colaterais causados por essas porcarias, no caso, pulmões e fígado entre outros, vai procrastinando indefinidamente abster-se do uso do que chamam vícios sociais. O resultado dessa falta (ou força) de vontade está nos hospitais e cerceamento limitado de locomoção de atividades ou o partir mais cedo para a vida espiritual de maneira que o sofrimento continue nos umbrais dolorosos.
O mesmo acontece com os defeitos morais. Amanhã serei menos sovina... Menos orgulhoso... Menos truculento... Mudarei meu modo de agir. Doar-me-ei-me mais a minha família. Serei mais gentil com meus subordinados. Serei mais sociável. E assim por diante. A procrastinação de nossos problemas materiais e morais só nos trarão prejuízos danosos. Encerro este artigo transcrevendo os últimos parágrafos de “Amanhã”, inserido no livro “Religião dos Espíritos”, ditado por Emmanuel e psicografado por Francisco Cândido Xavier: “não te esqueças, portanto, de que o bem é o crédito infalível no livro da eternidade, e recorda que o ‘depois’ será sempre a resultante do ‘agora’. Todo dia é tempo de renovar o destino. Todo instante é recurso de começar o melhor.
Não deixes, assim, para amanhã o bem que possas fazer. Faze-o hoje”.
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, escrevendo crônicas, contos, artigos e matérias especiais. Contato com o jornalista pelo e-mail:
jgarcelan@uol.com.br
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45 comentários:

  1. Bom dia! Esse post nos chacoalha para nos movimentarmos pelo caminho certo. Deixar tudo para amanhã que nem existe é realmente uma falta de responsabilidade. Muitas vezes não sabemos o que fazer e vamos adiando, deixamos tudo pra última hora e com certeza o problema é dobrado,pode acontecer um fato que nos impeça de solucionar e não haver mais tempo. Programar-se pra não sofrer depois é o melhor que podemos fazer por nós e pelos outros. bjão

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  2. Bom dia amigos (as) do blog...

    O Mestre J. Morgado explicou muito bem em seu texto desta sexta-feira o significado de procrastinação, que nada mais é do que o famoso “empurrar com a barriga”. Ou, para usar outro lugar-comum, a mania de deixar para amanhã o que tinha tudo para ser feito hoje. Foi exatamente o que eu fiz nessa madrugada. Depois de apanhar mais de duas hora ao postar o texto de hoje com as imagens, empurrei o restante com a barriga, para fazer mais tarde.

    Até esse comentário, sempre o primeiro que faço ao postar os textos no blog, deixei para depois. A chamada que centenas de amigos e amigas aguardam que anuncia a matéria do dia só daqui a pouquinho. Viram como não é fácil andar com as coisas em dia? Talvez eu seja um dos que gostam de empurrar as coisas com a barriga, mas nada que me faça ser um um ET. Eu aposto que a maioria dos participantes de hoje vão dizer que também empurram as coisas com a barriga. Vão assumir que sempre deixam o que podem fazer hoje para mais tarde ou para amanhã. Claro, algumas excessões podem acontecer.

    Mania de brasileiro? Não creio. Mania do ser humano, bem possível. Quando a gente é jovem, a vontade de fazer e realizar tudo num só dia é constante. O tempo vai passando e ocorre aquele relaxamento normal e começamos a dar sempre uma empurradinha com a barriga. No meu caso, literalmente falando (hehehehehehehe). Outra crônica muito bem escrita pelo meu amigo-irmão J. Morgado e um assunto que certamente irá gerar bons comentários.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  3. Sr. J. Morgado


    De há muito aprendi a lição mostrada hoje em seu artigo.
    Aprendi com meu passado. Hoje, tento como o senhor diz não empurrar com a barriga os problemas que devem ser solucionados hoje.

    Obrigada

    Maria Monge

    Mairinque-SP

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  4. Bom dia J. Morgado!
    O Edward é engraçado, chega logo nos chamando de procrastinadores. No meu caso, ele errou. O motivo é simples, Edward, ainda estou na fase jovem, fico louquinha pra fazer tudo no mesmo dia e as vezes até me atrapalho fazendo coisas ao mesmo tempo, o que não deveria. Nem meu quarto deixo para a empregada arrumar, eu mesmo faço isso logo bem cedo, assim que me levanto. Viu só, Edward, como é bom ser jovem?(rssssss....). Mexi num vespeiro.

    Em compensação, para você não ficar muito triste, Edward, minha irmã, a Alessandra, no alto dos seus 17 anos é uma verdadeira folgada. Não faz hoje e nem amanhã, alguém tem que fazer por ela. Se vacilar, pede até para você colocar comida no prato dela na hora do almoço. Alessandra empurra não só com a barriga, mas com o corpo todo (rssssssssss....).

    Legal o assunto de hoje, J. Morgado, adorei!

    Beijos, bom final de semana,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  5. Aviso aos leitores: tem postagem do Rubem Mauro Machado, autor do conto logo abaixo do artigo do J.Morgado.

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  6. Sei não, é tão gostoso vez ou outra deixar uma coisinha pra amanhã, ou mais tarde.... Principalmente quando não é coisa de muita importância. Bate um soninho gostoso depois do almoço e você pensa: "depois eu termino aquele serviço". E termina. Assim não se pode dizer que empurrou com a barriga, apenas prorrogou um pouquinho, ou não pode, J. Morgado? Se não puder, estou frita!

    Bom final de semana,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  7. "Todo dia é tempo de renovar o destino". A lindíssima e profunda frase reproduzida pelo J.Morgado em sua bela e construtiva crônica ficará anotada em minha memória. Como guia e como instrumento de incentivo, a mim próprio e a quem eu puder repassar no momento oportuno. Creio, mestre J.Morgado, que a pessoa que adia indefinidamente qualquer atitude na verdade não deseja tomá-la. Está apenas limpando a consciência ou exercitando o autoengano, uma forma de viver na ilusão. Adiar decisões, principalmente por medo, é normal. O jeito então é enfrentar. Como todo mundo, sempre morri de medo do dentista. Então adotei a seguinte tática: tem que fazer? "Faça já!", digo ao dentista. Assim enfrento logo o desconforto decorrente e, principal, não preciso ficar esperando e pensando na cirurgia futura. Enfrentar o problema é sempre melhor, e mais gratificante, do que ficar pensando nele. E mais: na hora H, não se concentre no lado ruim da coisa e sim no benefício que colherá depois.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  8. Olá Amigos

    Como disse o Saldanha, adiar visitas ao dentista nos trás prejuízos. Vou mais além, faz com que comecemos a usar dentaduras mais cedo.
    Além dos prejuízos pessoais que sofremos por deixar para amanhã o que deveríamos fazer hoje (imposto de renda, chegar atrasado para prestar o vestibular, pagar dívidas...), há as tragédias ocasionadas pela má administração de nosso país, nos campos federal, estadual e municipal.
    Os exemplos atuais aí estão. As tragédias que poderiam ser minimizadas se os administradores e nossas ações pessoais se voltassem para o bem estar geral e não para interesses egoístas.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  9. Bom dia J. Morgado!
    Bem complicado, deixar de empurrar algumas coisinhas com a barriga. Sabe porque? Meu irmão morreu de infarte aos 45 anos de idade, isso faz cinco anos, mais ou menos. Vivia querendo fazer as coisas que poderiam ser resolvidas amanhã, ontem. Não empurrava nada com a barriga e deu no que deu. Deixou dois filhos e uma viúva.

    Vivemos tempos difíceis, de muita correria, estress e isso já foi aqui comentado em outras crônicas. Por isso, vendo o exemplo de meu irmão, não me preocupo em me matar para fazer o que pode ser adiado. Não sou com isso irresponsável, pelo contrário. Cumpro em dia minhas obrigações. O que vai além, uma empurradinha ajuda sempre...

    Abraços,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  10. Ai... Senhor J. Morgado, se for pecado dar uma empurradinha de vez em quando, vou diretamente para o inferno. Não que seja acomodada, mas não gosto de fazer nada correndo nem apressada. Se não der para fazer minhas obrigações todas num dia, devo ficar de plantão de noite e de madrugada? As principais sei que cumpro religiosamente, mas nem tudo se pode fazer num dia, convenhamos...

    PS: Milton, acabo de ler o conto do seu irmão e também o comentário que ele deixou na postagem de ontem, muito bom.

    Bjssss...

    Ana Carolina - Ribeirão Preto - SP.

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  11. Adiar ou até deixar de fazer coisinhas banais, do cotidiano, não nos causa nenhum mal. De vez em quando é até gostosinho, todos merecemos um dia de preguiça. A proposta de discussão que a crônica do J.Morgado enseja se refere aos grandes temas, cruciais em nossas vidas. Por exemplo, romper uma relação amorosa. Acho que, de tudo, para todo mundo, esse será sempre um momento doloroso e repleto de dúvidas. Exceto quando a relação está de tal modo corroída e já não faz mais a menor diferença. Tive que terminar varios namoros, e também sofri quando a iniciativa era delas. Duro mesmo foi terminar um casamento de 23 anos. Não havia conflito, o problema era até o contrário, a gente tinha virado irmãos. Tanto que, depois, continuamos super amigos. A relação fica morna e trafega para o frio. O casamento perde a emoção dos primeirso anos, quando ambos são também ardentes amantes, fazem sexo no meio da tarde, sem hora marcada. Conheci um casal que "agendava" a relação sexual, era pontualmente na noite do sábado. Que horror! Num caso assim, amigos e amigas, por mais que doa, e vai doer, não adiem por muito tempo o que precisa ser decidido.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  12. Boa tarde Juliano!!!

    Como nos ensina o Cristo, "tudo tem a hora certa de florescer"
    Assim como o Cristo não nos ensinou tudo de uma só vez, pois não estavamos preparados para assimilar tal conhecimento, assim também devemos refletir se o que fazemos está sendo feito de maneira apressada, ou o que não está sendo feito é por motivo de imprevidência!
    Ambas as formas defeituosas trarão o mesmo resultado, o desajuste!
    Agora se refletirmos e usarmos a sabedoria, saberemos o momento e a dosagem certa, para que façamos tudo de acordo com as leis universais

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  13. Não creio ser necessário usar o exemplo de Cristo para se tratar um assunto como esse de hoje, até porque, tudo era muito diferente naqueles tempos. Não havia o trânsito cáótico de hoje, a poluição que está destruindo nosso Planeta, nem a aglomeração nas ruas de nossas cidades. Cristo, seus apóstolos e o povo daquele tempo não comprava à prestações nem enfrentavam filas de bancos, lotéricas, INSS, pronto-socorros da vida e por aí afora. Tinha tempo para tomar seu belo vinho e fazer suas caminhadas todos os dias. Infarto não matava e possivelmente ninguém tinha colesterol alto ou triglicérides fora de controle. É mania, ou me desculpem, tomou-se por direito, sempre que J. Morgado escreve uma crônica, se falar de religião. Isso está virando paranóia e disvirtua as crônicas e textos que aqui sempre são postados. Eu, por exemplo, não sou espírita e me sinto melindrada a entrar no blog sempre que tem crônicas de J. Morgado. Essa, acreditem, é a primeira vez. Por sinal gosto de ler o que ele escreve, leio sempre e não comento por essa razão. Não gosto é do fanatismo exagerado que o cerca.

    Desculpem meu desabafo, mas não podia adiar para amanhã...

    Adriana - Metodista - SBC

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  14. Calma Dri, cada um com seu jeito de comentar e analisar a crônica de J. Morgado. Não precisa se enervar assim, somente porque o nome de Cristo foi citado. O problema desse blog é que ele é frequentado por pessoas de alto nível intelectual e muitas vezes, até o próprio cronista se assusta ao ler comentários que não esperava, sobre um assunto cuja tema exigia outro tipo de análise, entendeu?

    No caso de hoje, por exemplo. Usando o termo popular empurrando com a barriga, tem muitas pessoas confundindo com passar o carro na frente dos bois (rsssssssss...).
    A polêmica sempre é válida, não podemos é nos desgastar por pouco coisa, Dri! Gostei da crônica de hoje de J. Morgado. E adianto, não costuma adiar nada que possa fazer hoje para amanhã.

    Beijos a todos e um lindo final de semana

    Bruna- Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

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  15. Concordo com a Adriana, esses fanáticos são uns chatos. Torram meu saco. E olha que sou espírita. Imaginem então de quem não é.

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  16. Este comentário foi removido pelo autor.

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  17. Olá Amigos

    Nos tempos do Cristo, como de Moisés, como de Nabucodonosor, Alexandre o Grande, Carlos Magno, Napoleão, Hitler..., os defeitos do homem sempre foram os mesmos. A intolerância, a ganância, o ódio, a luxúria e assim por diante.
    A exploração do homem pelo homem é uma constante neste nosso pobre Planeta Terra, que sofre as conseqüências do adiamento de decisões que poderiam melhorá-lo.
    Somos donos de nosso próprio destino, como já foi dito no artigo em questão.
    Acabamos de assistir o episódio de Copenhagen, onde “proprietários” de parcelas do mundo em que vivemos acabaram por adiar as soluções que poderiam melhorar em muito a vida no Planeta.
    Cada um de nós é responsável por um bom viver entre os seres humanos. Entretanto, a discórdia e a intolerância campeiam. E isso acontece desde os primórdios do homem.
    O egoísmo e o orgulho, além do melindre, este, filho dileto do segundo, desencadeia uma série de fatos, cujo efeito dominó é horripilante.
    Estamos assistindo a uma série de catástrofes no mundo e em nosso País.
    Desabamento de encostas, enchentes, pontes de caem, prédios históricos que desabam... E em meio a tudo isso, as mortes ocasionadas pela imprevidência do homem. Eu disse imprevidência! Medidas que deveriam ser tomadas para se evitar todas essas catástrofes, foram adiadas para outra época.
    Esse o sentido do artigo “Os sérios prejuízos da procrastinação”, tão bem assimilados por alguns dos comentaristas.
    Adiar gostosamente alguns procedimentos e deixar-se balançar em uma rede ou tirar alguns dias de folga para um repouso merecido faz parte de nosso equilíbrio, desde que isso não venha acarretar um prejuízo maior, cuja solução é desgastante e pode nós levar a morte ou a sérios problemas físicos.

    Um abraço a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  18. Olá, amigos e amigas!

    Boa tarde, J. Morgado!

    Procrastinei, da manhã para a tarde o meu comentário! Mas não foi por preguiça,tinha outros afazeres...

    Brincadeirinha! Entendi perfeitamente a intenção de J. Morgado ao abordar o assunto de hoje. Há certos assuntos, resoluções, responsabilidades, decisões que não podem ficar para amanhã ou outro dia. Devem ser enfrentadas quando surgem ou pedem soluções imediatas.

    Compromissos existem para ser cumpridos. Porém, o que mais acontece, nessa época de tanto descaso e desrespeito, é que as pessoas (não todas, é óbvio) perderam a noção da responsabilidade. Vejam os governantes - representantes eleitos pela sociedade para tomar decisões importantes, na maioria das vezes, olham só para o seu entorno, preocupados com interesses de minorias e dos seus próprios, e esquecem da população. Lastimável, mas é fato.

    Cabe a nós, como sociedade, lutarmos para que as coisasmudem. E não podemos mais deixar para amanhã!

    Abraços a todos.

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  19. ANA CÉLIA DE FREITAS.sexta-feira, 08 janeiro, 2010

    Boa tarde J.Morgado...
    Empurrar com a barriga ou procrastinar é mesmo a cara do Brasileiro.
    Em dia de eleição é um caos,já presenciei cidadão chegando 16:58 minutos,ou seja dois minutos para fechar o portão,parece que gostam de deixar tudo para a última hora.
    É óbvio que já deixei coisas a serem resolvidas na última hora,mas é terrível,depois fico com aquela sensação que talvez poderia ter feito melhor,com mais tempo...
    Na era política acho que somos um tanto sossegados demais,ficamos assistindo a essa balbúrdia,e vamos empurrando para quem sabe amanhã sairmos ás ruas e cobrar dessa cambada,e enquanto isso não acontece,os políticos vão enchendo seus bolsos,e o povo aguarda as próximas eleições para quem sabe,votar no político certo (se é que existe)
    Parabéns J.Morgado,um primor de texto.
    Abraçosssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  20. ANA CÉLIA DE FREITAS.sexta-feira, 08 janeiro, 2010

    OLÁ MENINO JOÃO PAULO.
    Que bommmmmmmmmmmmmmmm contar com a sua preciosa volta,estava fazendo falta nesse espaço de ouro,sabe não é só o Lula que é o cara,você também é KKK.
    Beijossssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  21. J. Morgado

    Lendo seu artigo, fiquei pensando, quantas mortes ou sofrimentos poderiam ter sido evitados se o fumante ou o viciado no álcool tivessem deixado o vício.
    Ficam adiando decisão até que já não tem mais jeito.

    Fiquei alerta!

    Anderson Ribeiro

    São Vicente - SP

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  22. Nivia, eu concordo com você, o grande problema é contar com a força popular para gritar e exigir melhores condições de vida para o nosso Planeta ou mesmo outras decisões sérias que precisam ser tomadas e não podem ser adiadas para o amanhã. Por acaso escrevi "o" amanhã. Quando não se acovardam, ajudam a piorar o mundo em que vivem. Desde pequenina ouço gritos que não encontram eco. A violência é um outro exemplo. Nosso código penal caducou, Nivia e J. Morgado, exige reformas hoje e não pode ser adiadas para amanhã. O sério combate às drogas, ao tráfico de entorpecentes e mais um monte de medidas urgentes, pra hoje, que continuam adiadas para "o" amanhã. Esperar o grito do povo, só depois de amanhã!

    Beijos,

    Vanessa - PUC - São Paulo

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  23. Armando Fonseca Torressexta-feira, 08 janeiro, 2010

    Prezado Anderson Ribeiro!
    Quantas mortes teriam sido também evitadas se a mãe de Hitler tivesse praticado o aborto quando o tinha na barriga! A mãe do Napoleão Bonaparte, do George Bush, do Sadam Hussein e tantos outros...
    Criou-se uma indiscrinação absurda contra fumantes, como se fosse ele, o fumante, um pária da sociedade. Não vim aqui defender fumantes, sou um deles, aos 70 anos de idade, mas sim brigar pelo direito de escolha de cada um, estamos num País democrático. Eu lhe pergunto, Senhor Anderson, por acaso o senhor, que não deve fumar nem beber vai viver a vida eterna?

    Olhe as vítimas do nosso trânsito, faça isso hoje, não adie para amanhã. Depois poste aqui os números de quantas pessoas morrem por dia. Isso poderia ter sido evitado, caso tivéssemos leis severas e policiamento que presta. Procure as estatísticas de viciados em crack, cocaína, LSD e outros. Veja quantos morrem, meu amigo. Pare com essa ladainha de acusar somente quem fuma e bebe. Como eu disse, tenho 70 anos e completo 71 em março, fumo dois maços de cigarros por dia, tomo regularmente minha cervejinha, jogo tênis e futebol todos os finais de semana e caminho diariamente 10 quilômetros todos os dias. E o senhor vai me dizer que se eu não fumasse ou bebesse cervejas eu iria viver muito mais? Até 200 anos? Não sei sua idade, mas torço para você chegar onde eu cheguei, com saúde, 7 filhos e 12 netos.

    Ao jornalista J. Morgado, meus cumprimentos pela crônica inteligente. Vim ao blog apenas para lhe cumprimentar e acabei fugindo de meus objetivos. Perdoe-me

    Armando Fonseca Torres - Niterói

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  24. Caríssimo J.Morgado: concordo em 99% com você no último comentário que postou, aicima. O 1% em que discordo é quando você tenta explicar o "sentido do texto". Na minha opinião, o sentido do texto não pertence ao autor e sim ao leitor, que pode dele tirar qualquer ilação, mesmo aquela que jamais foi pensada pelo próprio autor.
    Grande abraço!
    Milton Saldanha

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  25. Queridos amigos e amigas do Blog,
    Prezado mestre Morgado:

    Após um dia extenuante de sucessivas reuniões, creio ter chegado a tempo, ainda, para não ser tido como procastinador.
    Pelo andar da carruagem se percebe que o tema escolhido hoje pelo mestre Morgado causou estremecimento em alguns.
    Na verdade, embora concordando inteiramente com o sentido do texto, é preciso lembrar sempre que a virtude de tudo se encontra no equilibrio. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Há momentos em que é melhor deixar a decisão para o dia ou a semana seguinte, para evitar os erros que são cometidos quando estamos sob forte emoção ou, como se diz popularmente, com a "cabeça quente".
    Decisões sérias exigem profundas reflexões. A velha história de contar até dez, até cem, até mil conforme o caso, colocar a cabeça no travesseiro antes de "chutar o pau da barraca".
    Nas Sagradas Escrituras encontramos Cristo ensinando a virtude da paciência e da tolerância. E no Livro de Provérbios o ensinamento de que para tudo há o seu tempo: tempo de plantar, tempo de colher. Os rios correm inexoravelmente para o Mar e ele nunca transborda... Se bem que o aquecimento do planeta está começando a fazer o mar transbordar.Tempos apocalipticos...
    Vale a reflexão provocada pelo mestre Morgado. Como vale também a prudência em não querer resolver tudo num so dia. A cada dia, ensina o ditado popular, a sua própria agonia.

    Grande abraço a todos,

    édison motta
    Santo André, SP

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  26. Jornalista J. Morgado.
    Sempre que falei com pessoas que conseguiram trabalhar em grandes coisas, descubri que todas elas descumpriam seus afazeres e todas se sentiam culpadas por isso. Eu não acho que elas devam se sentir culpadas. Há mais a fazer do que qualquer um poderia. Assim, alguém realizando o melhor trabalho possível vai inevitavelmente deixar um monte de afazeres por fazer. Parece-me um erro se sentir mal por isso.

    Eu acho que a maneira de "resolver" o problema da procrastinação é deixar o prazer puxá-lo ao invés de fazer uma lista de afazeres empurrá-lo. Trabalhe num projeto ambicioso de que você realmente goste e veleje tão perto do vento quanto possível e você deixará as coisas certas por fazer.

    Luiz Tadeu Barcellos - Cuiabá

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  27. Senhores jornalistas e comentaristas deste blog, poderiam me responder a uma pergunta? Qual a cidade que mais tem proscratinadores? Se o termo não estiver correto, refaço a pergunta usando o jargão popular: Qual a cidade que tem mais pessoas que empurram tudo com a barriga? Se alguém responder que é Brasília, passe no meu mercadinho que vai ganhar uma rapadura de presente.

    Olavo Tristão Leite - Sorocaba - SP.

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  28. Meus amigos. Procrastinei.
    O tema desenvolvido pelo J. Morgado mexeu com as pilastras das pirâmides
    Fazendo tremer as urnas dos Faraós. De Cristo a Napoleão e outra tantas referencias, li circulando por aqui as mais variadas opiniões.
    A procrastinação, me parece, faz parte da cultura brasileira. É um bem? È um mal? A cada um é dado o direito de interpretação própria. De minha parte julguei oportuna a focagem do Morgado.
    Procrastinei por que fiquei mirando a mulher bonita que ilustrou a matéria, me apaixonei pelas flores em seus lindos cabelos. Depois correndo os olhos nos primeiros comentários, me detive no segundo do Milton Saldanha quando menciona o casal que passa a ser irmão. Inspirado por ele coloquei-me a pensar. Desliguei tudo e fui escrever um conto ao qual titulei: Segredo das flores.
    No entanto, não poderia ficar totalmente ausente e aqui chego para dar boa noite a todos. Abraços do Garcia Netto

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  29. Olá Amigos

    Bom dia


    Neste espaço democrático, emitimos nossas opiniões, uns concordando outros discordando.
    O clima deve ser sempre de boa educação e civilidade. Não somos donos de verdade nenhuma.
    “Não concordo com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de o dizeres” (Voltaire).

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  30. Bom dia J. Morgado.
    Desejo-lhe alegre fim de semana.
    Mais uma vez , me ponho integralmente de acordo com você.
    É assim que tem que ser´e será.
    Abraço do Garcia Netto

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  31. A crônica sobre procrastinação é muito boa e bem escrita pelo jornalista Morgado, apesar de alguns comentários destoarem, com o do Padre (sic). Falou muita abobrinha. Como o espaço, foi dito aqui, é democrático, tenho o direito de opinar, ou adiar isso para outro dia...

    Abçs,

    Juninho - Sampa

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  32. O "padre" Euvidio, que nunca foi padre, é um personagem sem face real, ao contrário dos articulistas e da maioria dos leitores, atacou o Rubem Mauro Machado nos comentários do conto "Dois graus centígrados", logo abaixo da crônica do J.Morgado. Vale a pena ler a resposta que recebeu.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  33. Professor Paulo, o falso padre não discordou, ele ofendeu o Rubem Mauro Machado. Esse padre de araque é um tremendo mala. Esqueçam dele.

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  34. Sr. Euvideo, o que me garante que o senhor não é padre de verdade é que nunca provou isso. Uma vez desafiei o senhor a apontar o seminário onde se formou. Nunca apontou, porque sabe que isso poderia ser checado, como pode ser checado com um simples telefonema à Curia Metropolitana. E mais: seu padrão cultural e contradições não apontam para um padre verdadeiro, com os quais convivi vários anos, quando fui católico. Então isso me basta. E, por favor, não me sinto estimulado a manter polêmicas com o senhor. Seja feliz.
    Milton Saldanha

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  35. Oiê, amigos...
    Mestre Morgado, outro excelente e polêmico artigo...
    Entendo que há tempo para tudo, hoje e amanhã, cada coisa em sua hora, afinal a gente leva 9 meses pra nascer e a vida é a coisa mais importante da terra. Então...
    Parece que o bicho tá pegando hoje aqui neste espaço reservado aos comentários. Sem entrar em méritos estou absolutamente solidário aos companheiros e amigos Edward de Souza e Milton Saldanha.


    abraços

    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  36. Oiê, amigos (as)...
    Mestre Morgado, novamente um excelente e polêmico artigo. Entendo que cada coisa tem seu tempo. Afinal, nós levamos nove meses para ganhar a coisa mais sublime que existe: a vida.
    Pelo jeito o bicho está pegando neste democrático espaço. Sem entrar no mérito, estou solidário com os amigos Edward e Saldanha.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  37. NOTA DO EDITOR:
    O Sr. Padre Euvideo, por livre e espontânea vontade, excluiu, por conta própria, os comentários polêmicos que escreveu aqui neste blog, quando questionou o excelente conto escrito pelo jornalista e consagrado escritor Rubem Mauro Machado. Não gostou porque esse blog passou a moderar os comentários. Certamente gostaria de ficar livre para continuar a escrever as baboseiras que costuma escrever, principalmente de madrugada, sob efeito etílico.

    Não tenho ainda conhecimento se os comentários do jornalista deste blog, Milton Saldanha, foram excluídos por ele. Adianto apenas que nenhum dos textos postados foi censurado ou deletado pelo responsável por esse blog. Pena que isso tenha ocorrido mais uma vez, mas acabou sendo necessário porque existem pessoas, infelizmente, que confundem liberdade com libertinagem.

    Bom domingo

    Edward de Souza

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  38. Olá Amigos

    Boa tarde

    Um bom início de semana.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  39. ANA CÉLIA DE FREITAS.segunda-feira, 11 janeiro, 2010

    Olá Professor João Paulo...
    Diga a dona Miquelina,que a única simpatia que conheço (mas não acredito) é esperar as festas juninas e colocar o Santo Antônio de cabeça para baixo.
    Mas ela por ser uma linda mulher provavelmente poderá escolher quem ela quiser,será que as exigências são muitas?
    Dias desses uma amiga me ligou e falou,que está difícil arranjar um homem que valha a pena,uns estão virando gay (nada contra,cada um na sua)os outros querem arranjar alguém para encostar,vão logo perguntando se ela tem casa própria ou se ganha um bom salário...
    Abraçossssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  40. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsegunda-feira, 11 janeiro, 2010

    Olá J.Morgado,

    Apesar da polêmica, penso que o texto é muito mais para refletirmos sobre nossas atitudes e comportamentos do que simplesmente acusar os outros. Quantos ainda usam o verbo para achar culpados (políticos, etc)? Precisamos aproveitar as oportunidades como essas, que o amigo Morgado nos concede para refletir sobre nossos comportamentos e atitudes. O que pode ser feito para que não adie questões importantes, que precisam de resoluções, para o meu melhoramento, em todos os sentidos: material, intelectual e moral?
    Parabéns Morgado por instigar-nos à reflexão.

    Abraço Fraterno a todos.

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

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