O ano era 1953. Minha família, pai capitão do Exército, vivia em São Borja, RS, cidade às margens do caudaloso rio Uruguai. Do outro lado fica a Argentina. Tínhamos um Chevrolet preto, naquele tempo todos os carros eram importados, e a gente adorava viajar por aquelas estradas de terra estreitas e esburacadas, cheias de curvas, que se enchiam de nuvens de poeira deixadas pelos veículos, que eram poucos.
Éramos quatro irmãos, crianças, meu pai e mãe. As viagens, verdadeiras aventuras, principalmente porque aqueles carros não tinham hora nem lugar para quebrar, com uma frequência absurda quando comparados com os carros de hoje, de alta tecnologia. Essa dificuldade era atenuada pela notável solidariedade de todos os motoristas na estrada. Quando alguém parava, até para um pipi amigo no matinho mais próximo, era raro alguém passar direto, sem perguntar se precisava de alguma ajuda. Os caminhoneiros, então, eram todos também mecânicos. Jamais deixavam alguém na mão, mesmo que tivessem que perder um tempão. Veio disso o termo “irmão da estrada”.
Partimos de São Borja durante a noite, rumo a São Luiz Gonzaga, por sinal onde nasci, em julho de 1945, junto com o final da II Guerra Mundial, da qual meu pai tinha participado recentemente, servindo na base avançada do arquipélago de Fernando de Noronha, numa fusão de tropas brasileiras e norte-americanas.
Durante a viagem o velho ia contando suas aventuras na ilha, histórias que se repetiriam durante toda sua vida, por sinal muito interessantes, e no nosso imaginário ele se transformava num grande herói. A gente ia ouvindo até pegar no sono, com aquele sacolejar do carro na precária estrada. Hoje não são muitos quilômetros que separam São Borja de São Luiz Gonzaga, pela asfaltada BR-285, mas naquele tempo a viagem parecia uma eternidade, ainda mais naquela escuridão. Não sei as razões da viagem nem porque meu pai escolheu a noite. Parecia só um passeio. Rodamos horas.
Foi a primeira vez, maravilhado, que vi um sol nascendo. Aquela bola vermelha subindo no horizonte, iluminando os campos, enquanto a família toda festejava, eufórica pela cena. A estrada parecia um deserto, sem uma única casa à vista em extensa reta. Ainda hoje há fazendas imensas, muitas trocaram o gado pela soja. Em 1953 era tudo pecuária. Imaginem a desolação e a monotonia daquela paisagem de campos verdes que sumiam no horizonte. Era nesse caminho, inclusive, em Itu, que as famílias Vargas e Goulart, dos dois presidentes, “vizinhos de porteira”, como se diz no Sul, tinham suas fazendas.
A fome começou a bater. Durante a noite tínhamos tomado lanche no carro, que minha mãe levou num grande cesto: um peru com farofa e ovos cozidos, preparado com carinho pelo chefe da cozinha do quartel, um tipo bonachão e alegre, amigo da família.
Éramos quatro irmãos, crianças, meu pai e mãe. As viagens, verdadeiras aventuras, principalmente porque aqueles carros não tinham hora nem lugar para quebrar, com uma frequência absurda quando comparados com os carros de hoje, de alta tecnologia. Essa dificuldade era atenuada pela notável solidariedade de todos os motoristas na estrada. Quando alguém parava, até para um pipi amigo no matinho mais próximo, era raro alguém passar direto, sem perguntar se precisava de alguma ajuda. Os caminhoneiros, então, eram todos também mecânicos. Jamais deixavam alguém na mão, mesmo que tivessem que perder um tempão. Veio disso o termo “irmão da estrada”.
Partimos de São Borja durante a noite, rumo a São Luiz Gonzaga, por sinal onde nasci, em julho de 1945, junto com o final da II Guerra Mundial, da qual meu pai tinha participado recentemente, servindo na base avançada do arquipélago de Fernando de Noronha, numa fusão de tropas brasileiras e norte-americanas.
Durante a viagem o velho ia contando suas aventuras na ilha, histórias que se repetiriam durante toda sua vida, por sinal muito interessantes, e no nosso imaginário ele se transformava num grande herói. A gente ia ouvindo até pegar no sono, com aquele sacolejar do carro na precária estrada. Hoje não são muitos quilômetros que separam São Borja de São Luiz Gonzaga, pela asfaltada BR-285, mas naquele tempo a viagem parecia uma eternidade, ainda mais naquela escuridão. Não sei as razões da viagem nem porque meu pai escolheu a noite. Parecia só um passeio. Rodamos horas.
Foi a primeira vez, maravilhado, que vi um sol nascendo. Aquela bola vermelha subindo no horizonte, iluminando os campos, enquanto a família toda festejava, eufórica pela cena. A estrada parecia um deserto, sem uma única casa à vista em extensa reta. Ainda hoje há fazendas imensas, muitas trocaram o gado pela soja. Em 1953 era tudo pecuária. Imaginem a desolação e a monotonia daquela paisagem de campos verdes que sumiam no horizonte. Era nesse caminho, inclusive, em Itu, que as famílias Vargas e Goulart, dos dois presidentes, “vizinhos de porteira”, como se diz no Sul, tinham suas fazendas.
A fome começou a bater. Durante a noite tínhamos tomado lanche no carro, que minha mãe levou num grande cesto: um peru com farofa e ovos cozidos, preparado com carinho pelo chefe da cozinha do quartel, um tipo bonachão e alegre, amigo da família.
De repente avistamos uma casa isolada, cercada de poucas árvores, quase na beira da estradinha. Era uma casa grande, de madeira, com a pintura gasta e escurecida pelo tempo. Era bonita e se destacava no meio daquele oceano verde ondulado das pastagens. Encostamos e meus pais foram bater à porta. Atendeu prontamente uma senhora serena, de tez muito clara, beleza simples e angelical, com um sorriso acolhedor. Que tempos, em que se abria uma porta assim a estranhos. Não se via mais ninguém na casa, o gaúcho do campo é madrugador, certamente os homens já estariam nas suas rotinas. Meu pai propôs pagar por um café da manhã, ela aceitou prontamente. Nos acomodou na sala, em torno de uma mesa grande, e ali montou, com seus melhores pratos e talheres, tirados de uma cristaleira antiga, um verdadeiro café colonial. Delicioso, com leite quentinho recém tirado da vaca, pão feito em casa em forno de lenha, salame, geléia, manteiga, biscoitos, tudo da produção artesanal doméstica.
Lembro-me que a gente se divertiu com as fotos já cinzentas em grandes molduras redondas nas paredes, com figuras certamente de cem anos passados, os parentes ancestrais daquela família, em poses austeras, com bengalas e chapéus curiosos.
Quando terminamos o farto e saboroso café, só aí meu pai perguntou o preço, puxando a carteira do bolso. “Não é nada e voltem sempre”, respondeu a doce senhora, com o sorriso sereno que nunca se desfazia do seu rosto. Meus pais insistiram, quase implorando para pagar, minha mãe dizendo que “assim morreria de vergonha”, mas a dona da casa foi inflexível, se recusou a receber um único centavo. Ela nunca tinha nos visto antes. Despedimos-nos com abraços como velhos e queridos amigos. Partimos felizes e gratos, todos abanando. Ela respondia, e lá ficou, em pé na varanda, até tornar-se um ponto diminuto e sumir no retrovisor do carro. Jamais voltamos a nos ver. A vida no interior, em 1953, era assim.
Lembro-me que a gente se divertiu com as fotos já cinzentas em grandes molduras redondas nas paredes, com figuras certamente de cem anos passados, os parentes ancestrais daquela família, em poses austeras, com bengalas e chapéus curiosos.
Quando terminamos o farto e saboroso café, só aí meu pai perguntou o preço, puxando a carteira do bolso. “Não é nada e voltem sempre”, respondeu a doce senhora, com o sorriso sereno que nunca se desfazia do seu rosto. Meus pais insistiram, quase implorando para pagar, minha mãe dizendo que “assim morreria de vergonha”, mas a dona da casa foi inflexível, se recusou a receber um único centavo. Ela nunca tinha nos visto antes. Despedimos-nos com abraços como velhos e queridos amigos. Partimos felizes e gratos, todos abanando. Ela respondia, e lá ficou, em pé na varanda, até tornar-se um ponto diminuto e sumir no retrovisor do carro. Jamais voltamos a nos ver. A vida no interior, em 1953, era assim.
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*Milton Saldanha, 64 anos, é jornalista e dono de notável memória, que adora manter sempre viva.
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COMENTE E GANHE ESSE LIVRO
Com 4 mil exemplares já nas mãos dos leitores, "As 3 Vidas de Jaime Arôxa" (A luta de um vencedor), de Milton Saldanha, pela Editora Senac Rio, é um bestseller no segmento da dança, área artística que reúne dezenas de títulos. O livro, patrocinado pela Costa Cruzeiros, multinacional dos navios, teve seu primeiro lançamento em momento inédito, a bordo de um deles, em alto mar, durante o cruzeiro Dançando a Bordo, na rota Santos-Salvador. Conta a saga de um bem-sucedido dançarino e empresário, com sucesso até no exterior, que nasceu em bairro pobre do Recife; fugiu de casa adolescente e foi morar num prostíbulo insalubre em todo os sentidos; quase foi cooptado por um estelionatário e bandido temido; passou todo tipo de dificuldade para sobreviver no Rio, sem emprego fixo; até que descobriu seu talento para a dança e fez disso sua razão de viver e motivo do seu sucesso. O livro mescla drama e humor, diverte e ensina sobre a aventura de viver, levando, sem discurso, à natural conclusão que o trabalho compensa mais que o crime.
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Olá Milton
ResponderExcluir“A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente”
Começo meu comentário com a transcrição da segunda estrofe da letra da música de Antônio Almeida e João de Barro (Braguinha), “A Saudade Mata a Gente”.
Só que a saudade não mata. No meu caso e acredito que no seu ela nos sensibiliza e nos dá força.
Adorei sua crônica ou história.
Passei por experiências parecidas com a que você relata. Nosso povo do interior era (?) exatamente como você descreveu.
Fazendeiros ou sitiantes ofereciam pousada aos viajantes e os tratavam com fidalguia. Porém, os tempos são outros.
Conta mais Saldanha, conta mais...
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Bom dia amigos (as) do blog...
ResponderExcluirAcompanhando com atenção esse brilhante relato do amigo-irmão Milton Saldanha, voltei aos velhos e bons tempos onde a palavra violência não existia. Recordei-me de minha mãe que, todas as tardes, por volta das 18 horas, colocava sua cadeira na porta de casa, deixava todas as portas abertas e batia um papo gostoso e descontraido com as vizinhas, que se juntavam a ela nesses tempos que jamais serão esquecidos.
Não havia nenhuma preocupação em trancar portas, ter cães de guarda, cercas alétricas e outras parafernálias que fazem parte dos nossos dias hoje. O ladrão de galinhas da cidade era conhecido. Vez ou outra ele conseguia furtar uma penosa, mas o pessoal nem ligava. Quando o encontravam davam-lhe tremenda bronca e ficava por isso mesmo.
A família era unida. Todos se sentavam numa só mesa para o café da manhã, almoço e o jantar. Geração de bons costumes que nunca conheceu o terror das drogas, de educação rigorosa, mas feliz. As meninas brincavam de "casinha", os homens jogavam futebol nas calçadas, brincavam de "pular garrafão", nadavam em córregos e andavam em cavalos em pelo.
Uma bela narrativa, caro Milton Saldanha. Cada frase sua, uma volta ao passado. E fiquei no aguardo que você me enviasse explicações sobre o sorteio de um livro seu para quem participasse hoje deste blog. Estou ainda esperando, chupando os dedos...
Deixo para você essa incumbência, meu irmão!
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Olá, amigos e amigas!
ResponderExcluirBom dia, Milton Saldanha!
São incomparáveis as sensações causadas pela hospitalidade, ainda mais quando nem conhecemos as pessoas que nos acolhem, com tanto carinho e atenção!
Está certo que esta história ocorreu há muito tempo, quando as pessoas ainda podiam abrir as suas portas para estranhos (ou nem mesmo as fechavam!)mas é sempre emocionante perceber e reconhecer que o nosso povo conserva a marca da hospitalidade e da generosidade, mesmo nesses tempos cheios de violência e tão pouco cordiais...
Escusado dizer, aqui, que a hospitalidade é marca registrada dos gaúchos. Adoramos compartilhar um chimarrão e trocar dois dedos de prosa com as pessoas, especialmente nas cidades pequenas e, particularmente, no campo,como o Milton acaba de retratar, magistralmente, em sua narrativa.
Não sabia que o Milton tinha como berço a vizinha cidade de São Luiz Gonzaga, que fica a 100 Km de Santiago. É uma cidade aprazível e cresceu bastante.
Aviso ao nosso amigo Rafael Gustavo: Já estou em Porto Alegre e, daqui a pouco, vou ao Correio postar a sua encomenda - o livro "As virtudes da casa" e, de quebra, mais um presente, "A soma dos dias", de Isabel Allende, notável escritora e memorialista chilena, que já nos encantou com "A casa dos espíritos", "Inés de minha alma", "Zorro" e tantas outras obras de inigualável valor literário.
Um abraço a todos.
Prezado jornalista Miltom Saldanha
ResponderExcluirAs melhores lembranças são as da infância, principalmente quando ela é saudável , feliz e formada numa familia bem estruturada e amorosa.
Sua história me comoveu pela singeleza. Infelizmente uma cena que hoje só vemos nos filmes antigos, tirados do bau das reminicências.
Belo quadro de uma época e de uma familia. Uma tela pintada com tintas vivas de saudade e boas recordações.
Me deu uma grande saudade do meu pai.
um bom dia a todos..
Caríssimos J.Morgado, Edward de Souza, Nivia Andres, Cris e quem mais esteja eventualmente postando enquanto escrevo: Nesta madrugada refiz partes da crônica e acrescentei alguns detalhes, como a solidariedade que havia dos motoristas nas estradas. Detalhe muito rico, que ajuda a compor um quadro de comportamento de época. Creio que o Edward não tenha recebido, acabei de mandar novamente, e se der, Edward, apreciaria muito a troca da crônica, sem nenhum prejuízo do que já saiu e dos comentários gentis de vocês. Dá para trocar? Desculpem, autor é sempre assim, nunca acha que está bom. Obrigado a todos por compartilharem dessas emoções e da generosidade para com este modesto escriba.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Caro J.Morgado: saudade da morena, ou a loura, ah, essa mata sim...
ResponderExcluirAbraço grande!
Ôi Miltom..
ResponderExcluirÉ.. fiquei com a palavra presa na garganta e a lágrima rolando e não consegui prosseguir..
Sem dúvida é um retrato colorido e nitido de uma epóca, que deve ser revelado, sem retoques de photoshop.
Vou fazer eco com o J. Morgado: conta mais, conta!!!
abços.
Edward, amigas e amigos: estou oferecendo como brinde meu livro "As 3 Vidas de Jaime Arôxa", biografia, onde conto a saga de um grande dançarino que nasceu em bairro pobre do Recife, viveu no submundo, e se salvou de se tornar marginal, como muitos dos seus amigos de infância. É uma tremenda história, real, permeada de drama e também muito humor. O dançarino é famoso, está jovem e vivo, super-atuante. Será nosso presente ao melhor comentário (mesmo que seja desfavorável ao autor) sobre essa crônica de costumes. A votação compete aos articulistas do blog, no prazo que o Edward de Souza estipular.
ResponderExcluirBeijos e boa sorte!
Milton Saldanha
O Edward caprichou na ilustração do carro, lindo este da foto. O nosso, ano 1947, não era tão chic. Mas valeu!
ResponderExcluirBom dia senhor Milton. Também gosto de ler sobre os velhos tempos. Acredito que deve ter sido muito bom viver nessa época. O vovô conta muitas histórias, mas os "causos" dele são dos anos 30, 40. Fala até sobre a revolução de 32 e mostra uma bala de fuzil. Ele conta que ganhou de um soldado, que estava acampado com a tropa na fazenda onde ele morava. Apesar de jovem, curto muito saber sobre anos passados. A gente sempre tira uma lição de tudo isso. Meus parabéns pela crônica.
ResponderExcluirLi o recado da Nivia e fiquei contente em saber que, ao invés de um livro, vou receber dois. Muito obrigado, Nivia!
Até mais,
Rafael Gustavo
Caro Rafael Gustavo: se a tecnologia melhorou muito a vida, mudando também a noção de tempo (que hoje parece voar), lamento que tenhamos perdido muito em qualidade. Na minha infância a gente frequentava a pracinha da cidade, olha que beleza. Os dias e os anos eram longos. Uma tarde de verão se arrastava. Hoje, se bobear, o dia passa e a gente não viu o sol, ficou só no computador. Por isso sempre digo que tive a sorte de ter infância.
ResponderExcluirGrande abraço!
Milton Saldanha
Milton, estou escrevendo a história da minha família, Boni, no meu blog. São Borja era um local que meu tio Danilo costumava visitar, talvez para caçar marrecões. Era isso mesmo! O sol nascendo nos campos e depois, o vento nos trigais, movimentando todos os cachos! Muito bem lembrado. Um abraço.
ResponderExcluirSilvana Boni
Boa tarde Milton!
ResponderExcluirCreio que não tem quem não goste de ler artigos assim. Eu adoro ver novelas de épocas da Globo, só para ver as modas dos anos 50,60 e como as jovens daquela época se comportavam. Sempre tem uma novela assim na Globo, geralmente às 18 horas. Os velhos carros que mostram na TV também é um espetáculo a parte. Pelo que li e escutei dos mais velhos, ter um Chevrolet naqueles tempos era coisa chique, de luxo, não era? Muito legal sua crônica, parabéns!
Gabriela - Cásper Líbero - SP.
ATENÇÃO AMIGOS! Resolvidos os probleminhas técnicos, da rotina, o Edward postou novamente a crônica, agora com o texto definitivo, que acrescentou detalhes novos e foi melhor lapidado. Aproveito para agradecer também pelas participações mais recentes do Boni de Souza e da Gabriela.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Atenção Milton...
ResponderExcluirApenas uma correção. No lugar onde você citou Boni de Souza, leia-se Silvana Boni, uma grande amiga que mora em São Paulo, escritora de contos e que tem um blog inteligentíssimo, O.K.?
Pois bem, feito o reparo, adianto que daqui a pouco vamos postar, no rodapé do texto de hoje do Milton Saldanha, uma chamada para o sorteio do livro, presente do Milton ao escolhido pelo júri. A votação será feita amanhã, a partir das 10 horas da manhã até o meio-dia, no blog. Os jurados irão entrar e dar o seu voto. Se vão justificar ou não fica a critério de cada um.
Mais.... Troquei a cor do texto. Achamos, de comum acordo, que a cor vermelha ofuscava as vistas e então, nada como o tradicional preto. O texto, o Milton disse acima, já está com algumas modificações feitas por ele.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Lindo relato, Milton.
ResponderExcluirO mais interessante é sua memória. Lembrar de todos esses fatos é de se admirar, parabéns pela "cabeça boa". Uma perguntinha indiscreta, Milton. Seus pais estão vivos? Se não, essas recordações ao escreve-las nos machucam um pouquinho, não é verdade? É como se você pronunciasse a manjada, mas gostosa frase: " eu era feliz e não sabia". Uma crônica especial e maravilhosa neste blog que já é tão querido por todas(os) nós.
Beijos,
Bruna - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmigos, tenho que sair a trabalho, mas voltarei mais tarde respondendo a todos. Beijos!
ResponderExcluirPrezada Silvana Boni, perdão por minha gafe, foi a correria. Abraço!
ResponderExcluirAdorei sua crônica, mesmo não tendo vivido nesse tempo. Todos nós gostamos de conhecer um pouco do passado. Este, ao menos nos é permitido, porque o futuro, a Deus pertence. Acabei de ler a sinopse do seu livro, Milton, postada no rodapé da sua crônica. E como sou curiosa, já vou perguntando: o Jaime Arôxa, personagem do livro é fictício ou existiu e você se baseou em sua vida para escrever esse livro? Quero me inscrever para concorrer, posso? Afinal, indiquei o blog ao Rafael, ela veio aqui pela primeira vez e ganhou dois livros da Nivia e ainda bombons. Espero que quando chegar os bombons ele me convide para ajudá-lo. Muito linda sua crônica. Sublime e cheia de boas recordações
ResponderExcluirBeijos, Milton!
Ana Paula - Franca - SP.
Boa noite Milton e todos do blog mais cultural e democrático da Net.
ResponderExcluirAmei a crônica e no momento em que lia,as cenas se passavam em minha memória.
Tenho a felicidade de ter vivido um pouco dessas histórias de humanidade entre as pessoas,quando criança me lembro que os vizinhos eram uns pelos outros.Um fato que marcou muito minha infância,quando minha mãe ficou viúva,se viu sozinha e sem muitas condições de criar sozinha os dez filhos,e apenas dois maiores,os demais tinham de 15 a 2 anos,mas minha querida mãe que sempre foi uma lutadora e muito trabalhadeira,nos criou e com a ajuda de vizinhos,me lembro que ela saia de madrugada para a colheita de café,e os próprios vizinhos com tamanha bondade nos auxiliavam,mas claro colaborávamos,minha mãe sempre prezou bons modos e ajuda mútua.
Fico triste em ver que as crianças de hoje correm riscos,até mesmo dentro de suas casas,e essa generosidade das pessoas também se foi com a "globalização".
E no final da tarde sentávamos todos á mesa,e cada um contava como tinha sido o dia,apesar de difícil tive uma infância maravilhosa,guardo ótimas lembranças.
Abraçossssssssssssssssssssss a todos.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Amigos do blog de ouro,bôa noite.
ResponderExcluirMilton Saldanha, meu amigo.Linda a sua crõnica no blog de hoje, levou-me de vólta a minha infncia. Saiba meu amigão, que somos contemporâneos, pois eu sou de JUNHO de 1945.Li embevecido um pequeno pedaço lindo da história de sua infância ,fiquei encantado com a história e também com as fótos do lindo Chevrolet BELL AIR saia e blusa.
Imaginei-me também em uma viagem em 1957 junto com meus pais e também meus três irmãos, um dos quais com três anos no cólo de mamãe e no banco da frente do......JIPE WILLIS,a caminho de Analândia, uma pequena cidade do interior de São Paulo,proximo a São Carlos.
Pois bem, meu amigo Milton, um fato curioso e que jamais esquecerei, aconteceu durante a viagem .
Após parar-mos no restaurante Castélinho (muito conhecido náquela estrada) tomamos o café matinal e seguimos viagem.
Nós os três no banco traseiro do jipe, O mais vélho com 14 anos, eu com 12 e o outro com 11.
Já tinhamos o vicio de FUMAR,(loucura né ?) porém escondidos.Loucos de vontade de fumar,meu irmão mais vélho, abaixou-se atras do banco do motorista e acendeu um cigarro,
Começamos a dar umas tragadas,e para tal tinhamos que nos esconder bem embaixo,para que papai não visse.
Qual não foi o nósso susto e também a surpresa.
papai parou o jipe no acostamento, virou-se para nós e disse :"vcs quérem fumar, fumem, mas se QUEIMAREM o banco do carro, o vão LEVAR UMA SURRA" ...KKKKKKK
Mal sabiamos nós, que na hóra que acendemos o cigarro, o CHEIRO já tinha nos denunciado..
Mas foi uma linda viagem e nos divertimos muito, voltamos alégres após uns três dias na casa de parentes e cada um muito orgulhoso com seu MAÇO DE CIGARROS no bolso KKKK (papai nunca nos proibiu de fumar e inclusive deixava que a gênte fumasse em sua presença.)
Coisas de nóssa infãncia.
Abraços Milton Saldanha , parabéns pela crõnica, abraços Edward e demais amigos do blog.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Oi, amigos (as) deste vitorioso blog e agora também presenteador...
ResponderExcluirUm pequeno acidente de percuroso tipo, defeito na "rebimboca da parafuseta" tirou este escriba do ar, mas cá estamos para, após degustar os artigos anteriores, parabenizar a didática e gloriosa Nivea Andress, o sempre saudosista e brilhante Milton Saldanha, imbatível dupla dos pampas, além de concordar com o chefe Edward pela escolha do francano Rafael Gustavo na entrega do livro pelo texto de seu comentário.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Boa noite pessoal.
ResponderExcluirSenti falta dos palpitantes comentários do Professor João Paulo.Por onde andas?
Abraçossssssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Amigas e amigos, voltei. Vamos lá:
ResponderExcluirBruna -- Meus pais morreram há vários anos. Não me causa nenhuma tristeza quando esrevo memórias, só emoção e alegria. É também uma forma de homenagem a eles. A morte tem que ser aceita com naturalidade, até porque é inútil se rebelar contra ela. Duro mesmo é lidar com a morte de gente jovem.
Padre Euvidio -- Obrigado por seu comentário e fico feliz que o tema tenha despertado suas boas lembranças.
Ana Paula -- Meu livro não é ficção. É biografia. Jaime Arôxa existe sim, é dono da maior academia de dança do Rio,profissional super famoso na dança de salão de todo o Brasil. Passou longa temporada dirigindo grandes shows na Europa, como coreógrafo. Levei um ano fazendo o livro. Passei uma semana com Jaime no Recife, depois no Rio, voltando a todos os lugares dos episódios, entrevistei seus amigos de infância e juventude, até uma professora primária, fiz fotos que estão no livro, etc. Cada capítulo conta um episódio marcante, alguns trágicos, outros muito engraçados. A Editora Senac Rio fez questão de editar porque o tema tem conteúdo social, mostra um grande exemplo de superação. Tendo como cenário e ambiente a dança, ali faço também uma denúncia social, sem dar ao meu livro cara de panfleto. Isso me exigiu muito cuidado no texto. O livro foi para as livrarias, vendeu bem, não sei se já está esgotado, vou consultar a editora. A Costa Cruzeiros encomendou 2 mil e deu de brinde nos seus navios, isso me honrou e prestigiou muito.
Ana Célia de Freitas -- Que maravilha que você também teve infância gostosa, mesmo com algumas dificuldades. Isso é fantástico. Hoje sinto muito pena das crianças que perdem a infância em cursos de judô, inglês, informática, o diabo, porque seus pais querem criar super-homens, robôs. Eu fui moleque de rua, batia e apanhava na rua, vinha pra casa de olho roxo, roubava fruta de vizinho com a turma (tendo pomar em casa), tudo isso que faz da infância uma delícia. Pelo jeito, você também, que sorte a nossa.
Amigo Admir Morgado -- Adorei sua travessura, com seus irmãos, de fumar no jipe. Bobos, acharam que enganariam o velho. Tiveram sorte de não sair de bunda ardida pela cinta.
Beijos a todos e obrigado pela participação, que muito me honra e alegra.
Milton Saldanha
Brilhante Milton Saldanha.
ResponderExcluirRealmente dá gosto ler uma crônica como a sua. Versatilidade na ponta dos dedos, lembranças na mente privilegiada e emoção no coração. Gostei tanto que li duas, três vezes sua crônica. Ela nos transporta para uma época feliz, quando as pessoas diziam, "boa noite" e "como vai" uma para a outra e abriam as portas de suas casas sem o menor constrangimento e receio. Como grande artista das letras, aceite meus aplausos!
Abraços,
Miguel Falamansa - Botucatú - SP.
OBS: amanhã cedo saio de viagem e volto em 10 dias, vou sentir saudade de todos vocês e deste blog.
Grande Oswaldo Lavrado! Que bom vê-lo de volta, recauchutado. Obrigado pelo comentário!
ResponderExcluirUma bela indicação me deram, sobre este blog. Um lindo e comovente relato, sr. Milton Saldanha. Aliado ao visual e com tantos comentários, creio que vim ao lugar certo. Acabo de colocar esse blog entre os meus favoritos. O profissionalismo, percebe-se, reflete nos artigos, contos e crônicas e na bonita plástica deste blog. Faz mais de uma hora que estou aqui lendo postagens e volto, tem muitos mais para ler.
ResponderExcluirBoa noite, senhores!
Angelo Martins Salgado - Rio de Janeiro
Amigo Milton Saldanha, papai éra muito rigido com a gênte, mas sempre se orgulhou de ter CINCO filhos homens .
ResponderExcluirSe eu e meus irmãos queimasse-mos o banco do JIPE, com certeza que a bunda dos três ficaria ardendo kkk.
Perdi meu pai a cêrca de déz anos e me deixou muitas saudades, mas mamãe, hoje com 87 anos, continua lúcida e saudavél graças a Deus
Eu também fui moléque de rua igualzinho a vc e a muitos outros "vélhos" de hoje.
Abraços ao amigo Oswaldo Lavrado. que hoje retorna.Estava fazendo
falta.
Seja bem vindo em "nosso" blog novamente
Abraços amigos.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAntes da ida para o berço, meu obrigado de coração também aos atenciosos leitores Miguel Falamansa, Angelo Martins Salgado e professor João Paulo de Oliveira. Esse episódio, real e de extrema simplicidade, ficou guardado para sempre no meu coração. Gostei muito de contar, sem a mínima ambição literária.
ResponderExcluirAbraços!
Milton Saldanha
Caro Milton, uma das mais belas crônicas postadas neste blog. Teve umas três ou quatro do Edward que tirei o chapéu. Também do J. Morgado, Oswaldo Lavrado, Nivia Andres, outra magnífica escritora, todos excelentes. Torno a tirar meu chapéu para essa sua. Meus parabéns, me deixou encantado seu texto. Principalmente para quem viveu essa época, como eu e você. Nasci em 50, Milton e quando essa viagem aconteceu com você e família eu tinha 3 anos. Bons tempos, povo educado, puro e amigo... Que saudades!!!
ResponderExcluirAbraços, meus cumprimentos!
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.
Ôi Milton, bom dia!
ResponderExcluirBem que estava morrendo de vontade de ler sua crônica ontem, mas foi período integral na faculdade para todas nós. Fim de ano se aproximando e os estudos aceleram, não tem como evitar. Encontrei uma pequena folga para ler agora sua crônica. Para nós, que vivemos num mundo de tanta desconfiança, desonestidade e insegurança, saber que um dia tivemos uma época de tanta paz parece irreal. Pena, Milton, que nossa geração jamais verá isso. O mundo caminha para o caos, com tanta guerra, drogas, ganância e falta de amor nos corações. Parabéns pela crônica, lindíssima!
Bjos,
Liliana Diniz - FUABC - Santo André
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÔi Milton Saldanha, lindo artigo, adorei. Nosso blog está cada vez mais chique, não é verdade? Prêmios e até um telão feito pelo padre para acompanhar a votação. Tadinho do padre, ele me fez rir mas acabei ficando com pena dele, parece que quer mesmo ganhar o livro. Lendo a sinopse, quem não quer? Seu livro deve ser muito interessante e deperta em nós a curiosidade em ler. Padre, quero entrar no concurso e faço uma promessa ao senhor. Se eu ganhar, vou ler o livro primeiro, depois posso emprestá-lo ao senhor, combinado?
ResponderExcluirBeijos,
Priscila - Metodista - São Bernardo
Bom dia amigos.. prezados jurados ..jornalista Milton Saldanha e demais confrades...
ResponderExcluirNão se esqueçam que eu tb sou candidata ao livro do Milton!!.
Não vou chorar, mas vou dançar bastante se eu não o ganhar..Embora o Padre Euvídio seja um forte concorrente a esse cobiçado livro, que retrata a vida de um menino pobre, que teve sua vida transformada pela dança....
A crônica do Milton me deixou um pouco triste porque relembrei os meus tempos de criança e do meu pai, falecido há pouco tempo..
abços.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsse padre(rsssssssss...) está fazendo o maior carnaval no blog. Assim não vale, padre, é covardia, até telão com samba e cerveja quente?
ResponderExcluirOlá Milton, meus cumprimentos pela crônica. Um lindo texto. Eu não sabia que você havia escrito um livro. Pelo que li, tem uma maravilhosa história da vida real. Parabéns!
Beijinhos,
Lidiane - Metodista - São Bernardo
ET..
ResponderExcluireu tb farei como a Priscila.. se um ganhar o livro, eu te empresto tá???? Mas põe suas beatas em fervorosa oração, para que suas preces sejam alcançadas!!
Os tambores estão tocando.
Já está na hora do sorteio!!!
bjinsss
ATENÇÃO SENHORES JURADOS...
ResponderExcluirLIBERADA A VOTAÇÃO PARA A ENTREGA DO LIVRO "AS 3 VIDAS DE JAIME ARÔXA", DO JORNALISTA MILTON SALDANHA AO VENCEDOR. PARA NÃO PARECER QUE ESTOU INFLUENCIANDO OS COMPANHEIROS, VOTO MAIS TARDE. A VOTAÇÃO SEGUE ATÉ AO MEIO-DIA!
ABRAÇOS...
EDWARD DE SOUZA
Oi Milton.
ResponderExcluirMaravilhosa narrativa de um tempo descontraído, mais leve, em que as pessoas não viviam cheias de pânico. :-)
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Oi Edward.
Claro que eu lembro que você existe. Que idéia!! :-)
E Obrigada pelas palavras no meu blog.
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"A alegria não está nas coisas, está em nós."
Johann Goethe
♥ QUE TODOS VOCÊS TENHAM UM MARAVILHOSO FINAL DE SEMANA!!!! ♥
♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥
http://brincandocomarte.blogspot.com/
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Ai... Ai... Ai... Se eu fosse jurado votava nesse sorriso lindo. Esse é o blog das meninas mais bonitas do Brasil, eu já disse isso aqui ontem. Falar em jurados, onde estão? 15 pessoas on-line a espera e nada de voto? Será que ainda estão dormindo? Menos o Edward, que já deu as caras. O resto, sumiu!!!
ResponderExcluirAbçs
Miguel Falamansa - Botucatú - SP.
Olá Meus amigos
ResponderExcluirMeu voto é para a Cris.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
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ResponderExcluirOlá, amigos e amigas!
ResponderExcluirEstamos vivendo momentos emocionantes. Fico feliz porque toda esta movimentação está ocorrendo por causa de um LIVRO. Esta é a emoção!
Naturalmente que todos os participantes merecem o presente do Milton que, diga-se de passagem, também desejo ler e vou adquiri-lo.
Meu voto também vai para a Cristina. Suas palavras me sensibilizaram.
Prezados amigos, peço-lhes desculpas pela demora e pelo atraso. A votação já deveria ter sido realizada, mas tanto Milton Saldanha como Oswaldo Lavrado desapareceram. Vou deixar meu voto, já decidido desde que vi ontem sua postagem. Achei que a pessoa que vou votar merece esse prêmio. Só não venceu no primeiro concurso porque o jovem Rafael nos emocionou e ganhou com justiça.
ResponderExcluirPois bem, Padre, aumente o som do telão. Aumentou? Ai vai meu voto: é para a Cristina Fonseca, a Cris.
O senhor ficou em segundo lugar, entre os que escolhi, mas como no Brasil, vice e segundo lugar não ganham nada, fica para a próxima, O.K.?
Com esse meu voto, restam ainda os votos do Milton Saldanha e do Lavrado. Creio que até a meia-noite eles deverão votar, espero. Mas, a Cris, independente dos outros dois votos, já é a ganhadora do livro "As 3 vidas de Jaime Arôxa", que será enviado a ela pelo jornalista e autor do livro, Milton Saldanha.
Cris, entre em contato comigo e envie seu endereço e CEP para receber seu brinde, O.K. Eu encaminho ao Milton.
Um forte abraço a todos,
Edward de Souza
Queridos amigos (as).. do blog de "ouro" como diz o Admir Morgado.....
ResponderExcluirObáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Não tenho palavras para agradecer o presente e principalmente o carinho de vcs!
Para quem não sabe, tenho um cargo ficticio neste blog, que me foi conferido pelo Edward, como incentivo a minhas artes virtuais, que estou aprendendo a desenvolver. Na verdade, quem faz toda a diagramação e escolha de imagens no blog é o Edward. Eu dou uma mãozinha, quando ele não acha alguma coisa e faço as tarjas com os nomes dos articulistas, verdadeiros e brilhantes artistas, que fizeram deste blog um sucesso, em curto espaço de tempo.
Gente, minha formação em Serviço Social, me faz ver a vida com olhos mais criticos e humanistas, por isso o tema do livro , me interessou sobremaneira, não descartando os outros, é obvio. Acrescente-se a isso, o fato de eu estar agora aprendendo a dançar, com um dos ex alunos do J. Aroxa. Estou adorando, pois era um desejo meu desde pequenina, quando meu pai me levava na academia da Madame Olenewa, vizinha de nossa casa.
Mas independente de tudo isso, e antes mesmo de começarem a nos brindar com livros, eu já era fã de carterinha do blog, que a cada dia nos encanta e nos cativa.
O calor humano, a interatividade em ponto real, os artigos muito bem escritos, as histórias e casos bem contados, pelos experientes e fluentes jornalistas, que aqui comparecem , não tem como a gente perder e não gostar.
Estou muito feliz com o presente. Agradeço a todos que torceram e votaram em mim.
Padre Euvídio, minha promessa está valendo agora.Só me resta saber aonde fica sua paróquia, para mandar entregá-lo. Tenho certeza que logo vc será premiado como eu . E o mesmo vale para todos.
O mais bonito de tudo é essa irmandade que se formou entre nós.
Obrigada de coração a todos.
bjos
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ResponderExcluirVOTANDO
ResponderExcluirQueridas amigas e amigos: num assunto polêmico é mais fácil votar. Neste, lírico, os comentários jorram da mesma vertente do coração e desaguam no senso geral da realidade: a vida perdeu muito da sua beleza e pureza, infelizmente. É a interpretação natural que fica da minha crônica. Lógico, perderia a graça se eu tivesse dito isso no texto. A historinha se basta. o importante é o leitor sentir. E o gostoso, para o autor, é detectar as variadas percepções dos leitores. Em cada um a mensagem toca de uma forma. Uns projetam a figura dos pais, outros do quadro social, por exemplo. E assim todos vocês viram co-autores. Hoje entraram mais contribuições valiosas e que me deixaram mais feliz ainda, do Laércio H.Pinto, da Priscila, Lidiane, Sorriso. Mais o telão do padre Euvidio, uma simpática sacada. Eu gostaria de mandar o livro para todos, mas infelizmente meu estoque acabou. Se conseguir mais algum, prometo oferecer novamente. Sem poder votar em todos, vou dar meu voto para a CRIS, por sua reação de profunda emoção.
Beijos a todos!
Milton Saldanha
Meu e-mail para envio do endereço: jornaldance@uol.com.br
Pronto Cris, o Milton deixou o endereço eletrônico dele para que você envie seus dados e receba o livro. Cis, depois desse agradecimento seu, o voto que lhe dei ficou mais valorizado, menina! Muito obrigado pelos elogios tecidos à nossa equipe e a esse blog e gratíssimo pela ajuda que você sempre nos dá.
ResponderExcluirAmigo-irmão Milton. Aquilo de você e Lavrado votarem até a meia-noite foi apenas uma brincadeira, nada mais que isso. Queria registrar, Milton e amigos do blog, que no horário de votação, esse blog recebeu 23 presenças de uma só vez, ficando congestionado e lento, coisa incrível. E olhem que tinha o telão do Padre Euvídio, ainda por cima.
Está ocorrendo, desde ontem, um problema com a empresa onde temos registradas as visitas online, mas em breve deverá ser sanado, de acordo com as informações que acabo de receber. O marcador de presenças está normal e na postagem do Milton, do inicío até agora, já registrou mais de 650 visitas.
A nossa querida amiga que assina sob o pseudônimo de "Sorriso" é a Cristina, como a nossa Cris. É carioca da gema, jovem professora e tem um belo blog na internet.
Um forte abraço a todos!
Logo mais uma nova e polêmica postagem, aguardem...
Edward de Souza
Cris
ResponderExcluirVocê foi vizinha e frequentou a escola de Maria Olenewa? Foi uma das maiores celebridades da dança e introdutora do balé clássico no Brasil. Existe até uma tese sobre ela, da Marta Maria Tenuto de Souza Ramos, formada por Olenewa.
Beijo!
Milton Saldanha
Parabéns pela crônica, jornalista Milton Saldanha. Deu prazer ler o seu texto. O senhor teria seu livro para vender? Se tiver, me diga como faço para adquiri-lo, por favor!
ResponderExcluirAbçs
Tânia G. Lima - Unicamp - Campinas
Respondendo ao MIlton..
ResponderExcluirEu deveria ter 4 para 5 anos. Nessa altura morávamos na Rua Rego Freitas, no Centro de São Paulo.
Meu pai tinha ali um pequeno empório. Em frente, havia um predio, unico da rua, onde funcionava a escola de Maria Olenewa.
Ela costumava encomedar lanches do empório do meu pai, para suas alunas. Meu pai ia pessoalmente entregá-los e me levava junto.
Eu ficava encantada vendo aquelas bailarinas e tentava imitar os passos delas à porta do salão..
Maria Olenewa , vendo que eu tinha jeito para a dança, queria me dar aulas, mesmo de graça, mas meu pai, não sei porque, nunca aceitou..
Logo mudamos para Pinheiros e minha vontade pela dança ficou para tras, mas nunca me saiu da memória a visão das dançarinas em frente ao espelho..
Anos mais tarde, vim a saber que eu tinha perdido uma grande oportunidade de aprender balé clássico, com uma das maiores nomes da dança..
Fica para uma próxima vez.
Fico esperando seu livro, Milton...
Obrigada
Amigos do blog de ouro, bôa noite.
ResponderExcluirO que dizer do sorteio !!
Está em ótimas mãos o livro do amigo Milton Saldanha.
Cris, por tudo o que vc representa para nós, com seus comentários sempre inteligêntes e as ilustrações no "nosso" blog, mereceu o prêmio
Parabéns menina e continue sempre atuante.
Padre Euvidio, no proximo sorteio,convide o Gremio Recreativo e Escola de Samba "Gaviões da Fiél" . O sr poderá NÃO ganhar nóvamente, mas o pessoal vai se alegrar em dobro.
Milton Saldanha, parabéns pelo livro
Abraços amigos
Admir Morgado
Praia Grande SP
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ResponderExcluirBoa noite pessoal...
ResponderExcluirParabéns Cristina,desejo uma ótima leitura.
Pessoal não deixem de ler a coluna de hoje do nosso amigo Edward no Comércio da Franca,no qual ele discorre sobre pirataria,mas a pirataria da vez não são os políticos que temos espalhados por esse Brasil,que pena,deveriam vir com nota fiscal,assim devolveríamos assim que começassem a nos roubar,mas,que remédio...
O pior é saber que não são Made in China,são Made in Brasil...
ANA CÉLIA DE FREITAS.
HOLA EDUAR, HERMOSA NARRATIVA, LAS EXPERINCIAS DE UN VIAJE, Y TODO LO QUE HIBA A CONTECIENDO, MIL BESITOS MUACKKK OS QUIERO MUCHO, ERES UNA PERSONA MUY CARISMATICA, Y TUS BIJOTITOS TE HACEN MUY COQUETO MUACKK
ResponderExcluirConfrade João Paulo, fiquei temerosa ao saber que D. Miquelina está enciumada , porque ganhei o mimo que ela tanto queria. Ainda por cima , rebelou-se contra o Padre Euvidio, mudando-se de paróquia, vindo a tornar-se agora uma senhora de Santana!.
ResponderExcluirO senhor como meu confrade, poderia acalmar a ira dela, levando-a para um tour cultural pela cidade. A titulo de sugestão, leve-a para conhecer a cripta da Catedral da Sé, os porões do Teatro Municipal, os cemiterios da Consolação e da 4ª Parada e da Vila Formosa, o Crematório da Vila Alpina , e o jazigo da sua amiga Irene Sofnner, para quem o Sr. fez comovida missiva póstuma no seu blog, com trilha sonara e tudo.
Leve-a também para um passeio de barco pelo Rio Pinheiros, não esquecendo das máscaras e desinfetante, pois o cheiro é inebriante. À noite vá até a Cracolândia. E para fechar com chave de ouro, leve-a a uma seção de descarrego.
Tenho certeza que após um passeio desses, ela não o incomodará mais, e o senhor poderá dormir em paz. Porque essa d. Miquelina só pode ser um pesadelo que o atormenta...
Folguedos à parte, quero agradecer as gentis palavras o Admir Morgado, da Ana Célia, do Padre Euvidio e de todos que apoiaram a decisão do jurados..
Obrigada
Fim de noite... e aqui estamos...
ResponderExcluirAmigos deste blog vitorioso.
A "rebimboca da parafuseta" deu pane outra vez e impediu que entrasse mais cedo para, honrosamente, votar na CRIS, com satisfação e prazer. Felizmente ela não necessitou de meu voto para vencer. Agora à noite tive várias pendengas, via e-mail, com nosso líder em chefe Edward de Souza que me passou vigoroso "pito" por estar ausente na votação. Mas os quatro baluartes Edward, Saldanha, Morgado e Nivea fizeram justiça, sem a necessidade de minha irrelevante opinião.
A vida nos impõe coisas que a própria vida desconhece e em verdade somos simples objetos do imponderável.
Parabéns Saldanha pelo livro e artigo; grandes homens se revelam pelo conteúdo que têm n'alma e suas mensagens, caro Saldanha, estão repletas de singeleza, sinceridade, emoção e saudade.
Em tempo: dormiu bem, caro Edward?; amém.
abraços
Oswaldo Lavrado- SBCampo
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ResponderExcluirComo só voltei na alta madrugada, coisa normal para quem faz jornal de dança, só agora posso responder a quem entrou no blog depois. Obrigado pela participação e palavras gentis a Tânia C. Lima, Oswaldo Lavrado e novamente Admir Morgado. Tânia, meu livro foi colocado em livrarias, dessas redes grandes. Ficou bem exposto na Fnac, por exemplo. Não sei, sinceramente, se está esgotado. A Livraria Cultura costuma aceitar encomendas. A editora é a Senac Rio, bastante conhecida. Existe também a Senac São Paulo, cuidado para não confundirem.
ResponderExcluirAbraços a todos!
Milton Saldanha