terça-feira, 13 de outubro de 2009

CHEGANDO A HORA DO “ABRA-TE SÉSAMO”

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2010 ano em que teremos eleições para presidente da república, governadores, deputados e, provavelmente para alguma vaga a senador, está chegando. Uma rotina que se repete dentro do que chamam Estado Democrático, desde em que foi proclamada a República em 1889, salvo períodos ditatoriais – Vargas e Militar. É certo que houve eleições minoritárias nos períodos obscuros de nossa vida política – 1930/1945 e 1964/1985, mas acredito manobrada para que os desejos ditatoriais fossem mantidos em nome de um nacionalismo duvidoso ou pelo menos sujeito a uma análise mais profunda. A obscenidade da moral dos políticos na atualidade faz com que a população brasileira mais politizada, desacredite da honestidade de qualquer pessoa que se intitule como tal.
Infelizmente, interesses de grupos econômicos, oligárquicos, sindicais, etc., prevalecem em detrimento da população mais carente (que é a maioria).
Se buscarmos nos arquivos dos jornais se verá ali noticiado milhares de escândalos mostrando maracutaias de todos os tipos. Desde armazéns cheios de alimentos destinados as vítimas da seca do nordeste apodrecendo por não ter sido distribuído até obras faraônicas não concluídas e terminadas com orçamentos superfaturados. Em permeio a tudo isso, o desvio de verbas em todos os órgãos públicos e uma festa sem fim com o dinheiro sofrido do trabalhador que tem descontado de seu salário o imposto de renda. Prosseguir relatando essas mazelas, me daria vontade de vomitar, pois o pior de tudo isso, é que essas pessoas são produto do meio.
Há alguns anos atrás, um bananeiro semi-analfabeto candidatou-se a vereador aqui em minha cidade. Não ganhou, mas faltou pouco.
Tempos depois, ao comprar suas bananas, como quem não queria nada, lhe perguntei; “Se você fosse eleito quem você colocaria como assessor?” “Meu filho!” Respondeu ele sem vacilar. Outras perguntas se seguiram semelhantes e a todas respondeu com sua “ingenuidade tacanha”, dizendo que seus parentes seriam os escolhidos. Desconhecia o que significada a palavra nepotismo entre outras.
E agora, nossos “nobres” parlamentares, que querem ser chamados de vossa excelência, acabam de criar mais de 7.300 vereadores. Mais cabos eleitorais para que os que lá estão possam permanecer na enorme “caverna”. Enquanto isso, a saúde, a educação, a segurança pública, etc., o menor abandonado, entre outras prioridades que se dane. Passar por aquelas portas não é barato. Há de se gastar muita grana. Planos maquiavélicos têm que ser elaborados e se a oportunidade surgir, votos serão comprados. Tudo por um “ideal”, O vil metal! Usam de todos os meios legais e ilegais para que possam pronunciar com a entonação correta a frase “ABRA-TE SÉSAMO”!

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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, escrevendo crônicas, contos, artigos e matérias especiais. Contato com o jornalista: jgarcelan@uol.com.br
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40 comentários:

  1. Bom dia amigos (as) deste blog...

    J. Morgado voltou, com a mente arejada, depois de uma bela tournée pela Minas Gerais, onde tomou leite puro tirado na vaca e comeu o famoso queijo mineiro. Voltou descansado, mas sua pena continua ferina, quando preciso. Assim entra nas mazelas de nossa política, prevendo o que nos espera nas próximas eleições. E, lendo seu artigo, dou razão ao amigo-irmão Morgado. Os políticos caras-de-pau continuam com a mesma conversa de sempre. Promessas e mais promessas; as quais, certamente, atingido o objetivo: a eleição, são esquecidas.

    Em política, feio é perder. Esta afirmativa, repetida por todos os quadrantes do país, mostra que, para ganhar, não interessa os meios, interessa a vitória. Vale trapacear, comprar votos, só não vale perder a eleição. O político precisa sentir prazer em servir à comunidade e não prazer no dinheiro que pode ganhar com a política, que não devia ser uma profissão, mas uma arte de servir. Uma servidão que gere prazer em quem a pratica.

    E o pior é que invadem nosso domicílio, verdadeiro atentado a nossa privacidade, via televisão; único meio de diversão da maioria do povo, haja vista que as vias públicas se tornaram perigosas, especialmente a noite, quando a marginalidade se faz presente: assaltos, pivetes, mortes, etc., fazendo a alegria da reportagem policial. O caso é que é tudo de acordo com a lei vigente, dentro da legalidade, não importa as consequências: ensinar o povo a mentir.

    Diga-se de passagem, as tais leis vigentes foram elaboradas por uma elite dirigente que se perpetua no poder. Famílias inteiras na política: dos ancestrais, passando por avós, filhos, irmãos, e até netos. E sempre com o mesmo caudal de promessas. Que Deus nos ilumine em 2010.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  2. Bom dia prezado jornalista J. Morgado.
    Seja bem vindo. E pelo jeito voltou com tudo!!!
    Esse é um tema que dá raiva discutir, porque a gente reclama mas nada pode fazer. Acontece que a classe média não decide eleições e pelo que se percebe, esses politicos mal intencionados sabem muito bem manipular a população pobre,que é maioria e vota neles. E assim a bola de estrume que se candidata a cargos públicos não para de crescer.
    Por tudo isso que o Srcontruibi com a roubalheira,.já que não tenho poderes paranormais para adivinhar quem presta nesse balaio de gatunos.
    Eu queria mesmo era nem precisar votar, mas isso êles não fazem, porque sabem que, se uma lei dessas for aprovada, não terão chance de se eleger. Precisam do voto comprado dos coitadinhos, carregados em paus de arara dos fundões do Brasil, em troca de uma cesta basica, um saco de cimento, ou uma consulta no Hospital das Clinicas. Pobre é garantia de voto neste misero pais.
    O que precisa mesmo é mudar o processo de ocupação desses cargos politicos. Se para se ingressar em qualquer cargo público é exigido concurso, pq não fazer o mesmo com esses candidatos, além de atestado de antecedentes e certidão negativa? Acho que uma grande maioria dos que lá estão, não voltariam mais.
    Sr Morgado, o Sr tem razão,este assunto causa engulhos.
    Meus respeitos.
    Cris .

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  3. ET.
    corrigindo frase truncada por problemas tecnicos..
    leia:se
    Resolvi que daqui pra frente vou
    anular meu voto. Se isso não ajuda, pelo menos fico com a consciência tranquila de que não contribui para a roubalheira. Já que não tenho poderes paranormais para adivinhar quem presta nesse balaio de gatunos.

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  4. Bom dia J. Morgado, seja bem vindo, você nos faz muita falta!
    Lendo o artigo, chamou minha atenção o poço de petróleo que ilustra seu texto. Certamente será a meta da campanha de Lula para eleger um dos seus, provavelmente a Dilma, como sucessora. O famoso pré-sal. Onde se vai é só nele que se ouve falar. Como disse o Edward de Souza no final do seu comentário, lúcido e coerente, que Deus nos ajude em 2010. Vou mais além, Morgado. Em se tratando de Dilma, que Deus nos livre...

    A pergunta fica no ar: em quem votar? Temos, depois de Dilma, um monte de safados que viraram a casaca. Um deles, o tal Ciro Gomes. Durante a última campanha à presidência, Ciro ofendeu até a mãe de Lula. Derrotado, foi convidado para um cargo importante, deixou a barba crescer para ficar igual a corja do PT e se bandeou para o outro lado. E, com a maior cara de pau, vem agora buscar nosso voto. O povo brasileiro precisa ler um pouco e deixar de se iludir com esses vigaristas!!!
    Um abraço, J. Morgado e amigos. Continue batendo nessa tecla, quem sabe ajuda um pouco e faz com que alguns brasileiros abram seus olhos.

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  5. Felizmente, a lei me faculta o direito de não votar. Por outro lado, sinto-me infeliz por não encontrar um líder ou um homem digno de receber minha confiança.
    Isso me faz lembrar a história da “Lanterna de Diógenes”.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  6. Bom dia J. Morgado, muito bom seu artigo!
    Olha, na minha opinião, o povo, quando vota, tenta sim acertar, alguns políticos é que não se esforçam, após eleitos, na mesma medida, a corresponderem à expectativa dos votos que lhes foram destinados. Quantos já iludiram nossa gente, já mentiram, quando no poder, jurando não fazer isto e aquilo e a seguir procedendo de forma a desmentir, sem cerimônia, os juramentos anunciados? Criticar o povo é fácil, mas julgo ser injusto.
    Muitos imaginam que os cidadãos do primeiro mundo, por serem mais politizados, cumprem sempre com o dever de votar e por isso não são obrigados a tal. Ledo engano, e isto vale tanto para a Europa, como um todo, assim como para os EUA.

    Quem não se lembra de que, em forma de protesto contra políticos, nosso povo também já usou o seu voto para "eleger" determinados animais do zoológico, por exemplo? O hipopótamo, de nome "Cacareco" foi um deles. E virou até marchinha de carnaval. Este fato se repetiu mais de uma vez. O povo não é tão curto de inteligência, como alguns insistem em o considerar. Aqueles votos de protesto expressaram sim cidadania. Na Europa e nos EUA as pessoas costumam manifestar o seu protesto pela abstenção, algumas vezes, por sinal, bem elevada. De uma maneira geral tem-se índices de abstenções bem elevados por lá, acima de 30 ou 40 por cento, assim como, em alguns pleitos, eles já ultrapassaram os 50 por cento.
    Precisamos votar e escolher um candidato. Nunca votei em branco e não o farei. Para tanto lutamos para ter a democracia e não admito campanhas para anular votos. Isso não é cidadania muito menos democracia.
    Abraços,

    Eurípedes Sampaio - Jundiaí - SP.

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  7. Ôi J. Morgado...
    Não posso deixar de concordar com o Eurípedes, de Jundiaí. Também penso que lutamos muito pela democracia e é preciso mantê-la. O problema está exatamente em quem votar. Seria mais uma vez nos descendentes de "Cacareco"? Até porque, creio, esse hipopótamo deve ter morrido, pelo tempo que isso aconteceu e que eu soube através de leituras.

    Com os candidatos que temos hoje está cada vez mais dificil escolher um nome e votar. E deputados então? Como escolher um que seja honesto, pense no povo e exerça com dignidade seu mandato? Nunca passou pela minha imaginação, mas, caro Eurípedes, J. Morgado, Edward e amiguinhos (as) do blog, se depender de escolher um nome e votar, nossa democracia corre sério risco de prosseguir, creiam...
    Bjos,

    Gabriela - Cásper Líbero - S.P.

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  8. Olá pessoal, meu abraço ao querido J. Morgado que está de volta de seu passeio...
    Olha, pessoal, a cantora e ativista Rita Lee teve, tempos atrás, uma daquelas idéias brilhantes, dignas do seu gênio criativo, no programa de TV do Amaury Jr. Reclamando da inutilidade de programas como o Big Brother, ela deu a seguinte sugestão: “Colocar todos os pré-candidatos à presidência da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos programas de governo. Sem marqueteiros, sem máscaras e sem discursos ensaiados. Toda semana o público vota e elimina um. No final do programa o vencedor ganharia o cargo público máximo do País. Além de acabar com o enfadonho e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos”.
    Beijos,

    Bruna - Universidade Federal de Juiz de Fora

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  9. Boa tarde J. Morgado!
    Ulysses Guimarães dizia; “O bom político é mau amigo e mau parente". O embate político, em tempos não muito distantes, causava enorme empolgação e arrastava multidões de adeptos, encantados com discursos históricos, bem elaborados, emocionantes, capazes de empolgar milhares de pessoas extasiadas com a vibração e o português fluente na entonação certa de voz das lideranças que a história marcou para sempre. Bons tempos aqueles em que se tomava partido de acordo com a capacidade do político, sempre associada ao seu comportamento e caráter.
    Abraços,

    Laércio H. Pinto - S.Paulo-SP.

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  10. Dizer que o povo não é bobo eu até posso acreditar. Na verdade, é esperto demais, por isso esses crápulas continuam mandando e desmandado em nosso País. Querem ver só como pegam o povo com facilidade? É DEMAIS!
    - Vai transar?
    O governo dá camisinha.
    - Já transou?
    O governo dá a pílula do dia seguinte.
    - Engravidou?
    O governo dá o salário - maternidade e ainda 180 dias sem fazer nada.
    - O filho cresceu?
    O governo dá a Bolsa Família.
    - Tá desempregado?
    O governo dá Bolsa Desemprego.
    - Vai prestar vestibular?
    O governo dá a Bolsa Cota.
    - Não tem terra?
    O governo dá a Bolsa Invasão. Agora, experimenta trabalhar pra ver o que é que te acontece!
    E votem no Lula e em seus indicados, a vida mansa vai continuar e nossos cofres cada vez mais vazios...

    Padre Euvideo

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  11. Do jornalista Cláudio Humberto: "No Paraná temos um juiz cego. Como seria bom termos um presidente mudo. E senadores e deputados manetas. Surdos já são". Mas sonho mesmo é ter representantes de fato preocupados com o povo, não importa se cegos, surdos, mudos ou manetas.
    Abçs,

    Bianca - Anápolis - Goiás

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  12. Pois é isso, Senhor Morgado! Os cabides de emprego no Governo Lula prosperam a olhos vistos, ou tapados, sei lá. Com a ajuda do Sarney, claro. Para se ter uma idéia, isso foi publicado na semana passada no Globo do Rio, o número de cargos comissionados no serviço público, os chamados postos de confiança, ao todo, são 24 mil. Os Estados Unidos, país mais rico do mundo, possuem apenas 4.500 cargos. A França menos ainda, 500 cargos, seguida da Inglaterra com 300 e a Alemanha com 170 cargos.

    Do total de cargos em comissão existentes no Brasil, 21.440 estão na Presidência da República, Ministérios e Autarquias. Os outros ficam nas estatais.

    Apenas um por cento dos brasileiros confia nos seus representantes. Muito provavelmente eu devo estar incluida entre os 99% restantes. com certeza.


    Mais ainda: o funcionário do poder Executivo no Brasil tem aposentadoria sete vezes maior que o empregado da iniciativa privada. O servidor do Legislativo federal, 20 maior. E no caso do Judiciário, a disparidade é ainda mais escandalosa: aposentadoria 27 vezes maior que a dos mortais comuns. Somando-se os ganhos do milionário Sarney no serviço público chega-se a R$ 52 mil mensais, inconstitucionalidade é pouco. E esses homens querem continuar no Poder.
    Bjos a todos...

    Daniela - Rio de Janeiro

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  13. Olá J. Morgado! Sua crônica é ótima, só não concordo quando cita que "a obscenidade da moral dos políticos na atualidade faz com que a população brasileira mais politizada, desacredite da honestidade de qualquer pessoa que se intitule como tal". E explico porque.

    Os crimes de lesa-pátria no Brasil não tiveram início durante o período dos tucanos e aliados. Eles remontam do Brasil-Colônia e foram se sucedendo. A independência, que na prática nunca existiu, custou a saída do nosso ouro e o início da dívida externa (o País foi obrigado a assumir a dívida da Coroa Portuguesa com os ingleses). Ao final da segunda guerra mundial, estávamos abarrotados de dólares, resultado da venda de produtos estratégicos que somente nós possuíamos. Foi quando desgraçadamente apareceu um presidente nascido em Mato Grosso chamado Eurico Gaspar Dutra, um entreguista tal e qual FHC.

    Eleito presidente da República com o apoio de Getúlio Vargas (até tu, Getúlio?), o general Gaspar Dutra "queimou" todas as nossas reservas monetárias de maneira impatriótica, adquirindo sucatas dos Estados Unidos que haviam sobrado da guerra. Eram aviões, tanques, caminhões e outras bugigangas imprestáveis. Um verdadeiro entulho que se nos fosse entregue de graça, ainda sairia demasiadamente caro.

    Ora, um chefe de Estado que guardasse o mínimo de respeito ao País e à sua gente exigiria que os Estados Unidos removessem imediatamente daqui as suas quinquilharias. O "governo" Dutra, que durou de 1946 a 1950, já começou reduzindo a intervenção do Estado na economia, procedimento idêntico ao dos tucanos 50 anos depois, para vender o nosso patrimônio. E sabe-se lá quanto rolou de comissão...
    Abraços,

    Paulo Roberto Diniz - Porto Alegre/RS

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  14. Oi, amigos (as) deste blog. Bom retorno mestre Morgado, sempre com seus excelentes artigos.
    No assunto, quem assistiu o Canal Livre, domingo à noite, na TV/Band,teve a oportunidade de solidificar sua indignação com a classe política, sem tirar nem por. A cara de pau e o cinismo do senhor José Sarney (o entevistado) deixa corado qualquer vigarista contemporaneo. A farsa e a convicção com que o homem, presidente do Senado e ex da Republica, tentava desvincular ou justificar suas "safardagens" causou asco. Falava como tivesse sido ele a maior de todas as vítimas ou martir das acusações contra sí; cobrava respeito ao que auto-titulou "homem de caráter e de imensos serviços prestados à Nação". Enfim, acreditou que estava falando para um punhado de otários e imbecís. È, quem sabe estava. Ao melhor estilo Lula, mentiroso, galhofeiro e deslumbrado, Sarney saiu ileso do programa cujos entrevistadores - Boris Casoy, Fernando Mitre e Antônio Teles (todos veteranos jornalistas) com o freio de mão adrede puxado, pareciam três irmãs marias de calcutás. Em que mãos e cabeças o brasileiro, cumplice, está enfiado.
    Mestre Morgado, não concordo com a critica à criação de 7,3 mil novas vagas de vereador. Aqui no ABC eles (os nobres edís) fazem uma falta danada que o senhor nem imagina. São tão inúteis (todos) que a população entende que a região necessita de mais alguns para denominar ruas, praças, viadutos, pontes e vielas.
    Parabéns pelo seu artigo, mestre.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  15. Olá, amigos e amigas!

    Feliz regresso, J. Morgado!

    Hoje você aborda um tema palpitante, que deve constar, permanentemente, na agenda de todos os brasileiros. A escolha dos candidatos está cada vez mais difícil, por conta dos frouxos padrões éticos e morais que seguem nossos políticos. E pior, as leis que deveriam cercear esse comportamento existem, mas não são cumpridas... Há sempre uma instância a mais, para a apelação, o que remete o processo para as estrelas...A Campanha da Ficha Limpa, que impede candidatos condenados em 1ª instância, de concorrerem, não vai passar. Claro que os atuais deputados vão barrá-la, afinal, não atende aos seus interesses eleitorais.

    A que ponto chegamos!

    A implantação do voto distrital seria interessante e está em andamento, mas para o voto distrital misto, não do puro. No sistema puro, o eleitor escolhe o candidato do distrito, ali registrado e pode, inclusive, cassar o seu mandato, se ele não estiver representando o eleitorado a contento.

    Pois bem, seja como for, penso que a Imprensa tem prestado um grande serviço à sociedade, desmascarando as falcatruas e a corrupção instaladas em todo o país. Esta é a nossa missão. Você está exercitando-a, com louvor. quanto mais vozes houver, mais alto será o som do nosso protesto.

    E vamos em frente!

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  16. Esperar. J. Morgado, sempre tem sido o brado de resistência do povo brasileiro. Lembremo-nos aqui que quando o ministro Delfim Neto dizia “é preciso esperar o bolo crescer para depois dividi-lo”, somente não explicou dividir com quem. Essa frase está num livro que tenho em casa e que ganhei de meu pai. Que o bolo cresceu, cresceu. Que ele foi dividido, isso foi. Resta saber com quem e para quem. No entanto, o ofício de esperar é próprio do brasileiro, inspirando até peça teatral: “Brasileiro, profissão esperança”. O que não podemos é deixar que a simples expectativa da esperança trave nossos ideais, trave a nossa constante luta em prol de algo melhor. É preciso saber que a esperança por si só não leva a lugar nenhum. É necessário lutar para que ela aconteça.
    Fiquei feliz com a sua volta, J. Morgado, gosto do que escreve.
    Bjos,

    Liliana - FUABC - Santo André - SP.

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  17. Olá Liliana

    Você lembrou bem. Delfim Neto, um “guru” das finanças. Governo vem e governo vai e o homem continua. Idealismo? O bolo? Realmente ele é dividido com quem pronuncia com a entonação correta a frase “abra-te sésamo”.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  18. Voltei para dizer ao Edward que acabei de ler seu artigo postado ontem, "Dia das Crianças", achei maravilhoso, como todos que vc escreve. Edward, estes dias estava viajando, cheguei hoje depois do almoço e "matei" até aula, por isso não deixei comentários, viu?
    Bjos,

    Liliana - Santo André

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  19. Ôi Senhor Morgado...
    A cada dia surgem mais escândalos, roubalheiras e falta de caráter. As revistas e jornais estão fartos de matérias que seriam altamente suficientes para que o estádio do Maracanã ficasse lotado por políticos corruptos. A verdade é que nunca se viu, em tempo algum, tantos desmandos práticados por aqueles que deveriam dar um bom exemplo. Por outro lado, o povo brasileiro tem culpa nessa baderna, por votar em elementos de conduta duvidosa mais que comprovada. Um dia, talvez, o país consiga livrar-se dessas aves de rapina.
    Bjos,

    Cindy - Metodista de São Bernardo -São Caetano

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  20. Saudades de todos vocês...
    Senhor J. Morgado, as eleições do ano que vem já começam a movimentar os políticos, principalmente aqueles que estão por cima da carne seca e não querem perder o meio mais fácil de enriquecer. Polpudos vencimentos e mordomias de gabinetes realmente mexem com os interesses pessoais. Já começaram os sorrisos, as promessas, os “tapinhas nas costas” e até visitas domiciliares. Com certeza, terão dificuldades em convencer os eleitores, principalmente aqueles(milhares) que não acreditam mais nos políticos.
    Legal seu artigo, J. Morgado. Temos mesmo que cutucar esses vigaristas, donos do Poder.
    Beijinhos pra todos...

    Priscila - Metodista - São Bernardo

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  21. Jornalista J. Morgado, nos Estados Unidos, ainda em cartaz e fazendo sucesso o musical “O Fantasma da Ópera”. Aqui no Brasil o quente são “Os fantasmas do Congresso”. Cada país tem a ópera que merece.
    Beijos a todos, amo vocês!

    Thalita - Unisantos - Santos - SP.

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  22. Caríssimo amigo-irmão J. Morgado e queridas amigas e amigos que sempre estão conosco neste blog...
    Considero sempre oportuno relembrar histórias verdadeiras de brasileiros de verdade. Leonel Brizola tinha um primo chamado José Calixto, que em 1961 liderou um grupo de trabalhadores rurais sem terra, espécie de MST da época - sem os vícios de alguns setores do movimento, hoje em dia -na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Ao tomar conhecimento de que os militares teimavam em não aceitar a posse do vice-presidente João Goulart, com a renúncia de Jânio Quadros, Calixto reuniu 5 mil homens com suas pás e enxadas e seguiram a pé na direção de Porto Alegre, para lutarem em defesa da legalidade.

    Na metade do trajeto, sufoco para alimentar aquele monte de gente, o líder fez uma parada e disse aos comandados: "Eu vou deixar vocês roubarem um pouquinho. Quem quiser roubar um pouquinho dê um passo a frente"! Uma centena aderiu. E José Calixto disse: "Agora eu sei quem são os ladrões. Os que deram um passo a frente estão fora. Ladrão não luta pela Pátria"!

    Sábias palavras do líder camponês José Calixto. Como é que eu vou defender a minha Pátria se não passo de um reles ladrão? É triste olhar hoje algumas figuras muito falantes do Parlamento se dizendo patriotas e, por trás delas, fortunas colossais acumuladas de forma ilícita, a maioria depois que ingressaram na vida pública. Pior é que passam aos filhos a forma de proceder.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  23. Amigos do Blog de ouro,bôa noite.
    Juliano Morgado, meu amigão, bem que o Edward disse, as férias lhe fizeram um bem enórme,e além de voltar com a lingua ferina, ainda deixou lá nas Minas Geraes, um cavanhaque maneiro que lhe adornava a face.
    Quando o assunto é VOTAR, eu estou fóra, pois além de votar NULO, eu aconselho a quem me perguntar, em quem votar, que vóte NULO também.
    Cheguei a triste conclusão de que NINGUEM meréce meu vóto, pois os que aí estão, são todos podres e corruptos, e os que quérem entrar, com certeza será para nos roubar também.
    PELO BEM DO BRASIL, VÓTE NULO !!

    (podem dizer que estou errado, mas pelo menos não ajudarei a eleger mais um LADRÃO).

    Abraços a todos.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  24. Se alguém souber, por favor, me responda: quantos ministérios havia no Brasil quando o Lula assumiu o posto de ALI-BABÁ das mãos do ALI-BABÁ que saiu, e quantos existem hoje? AVISO AOS NAVEGANTES: não estou defendendo ladrão de nem um partido ou ideologia política alguma. Muito bom seu comentário Morgado. Boa noite a todos.

    Um brasileiro – Chapada dos Veadeiros – Alto Paraíso – GO.

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  25. Prezado Admir Morgado, votar ou não votar é um direito inconstitucional de cada um, mas a roubalheira não é só aqui no Brasil. Vocês está sintonizado na Argentina? Os Kirchners meteram a mão no bolo portenho e duplicaram sua fortuna nesses tempos presidenciais.

    Desde a dupla Eva e Perón – os Bony e Clyde da política sul-americana – nunca se via casal com tantas habilidades para fazer sumir o peso. Despencaram em popularidade, mas aumentaram sensivelmente suas reservas em paraísos fiscais. Não foram bobos, afinal, quem vive de popularidade é ator da Globo.

    Diante disso, Admir, uma pergunta eu lhe faço, nesse espaço democrático cedido pelo Edward e amigos: se não votarmos em ninguém, como você sugere, quem governa nosso País? O "Cacareco"?

    Abraços,

    Miguel Falamansa - Botucatú - SP.

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  26. Olá Amigos

    Será que o parlamentarismo não começaria a resolver os problemas brasileiros? Qual a razão de nenhum partido tocar no assunto?

    Uma boa noite a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  27. Amigo Miguel Falamansa.
    Eu deixei meu comentário já sabendo que haveria controvérsias, o que tórna o "nosso" blog mais democrático e mais exelênte.
    Nas minha opinião, e do jeito que está a politicalha, o destino do nósso País, estaria em ótimas PATAS, caso o cacareco ainda fosse vivo.
    Com certeza, um animal QUADRUPEDE irracional ROUBARIA menos do que os BIPEDES humanos muito RACIONAIS, alguns até com NÓVE dedos.

    BRASIL, AME-O OU DEIXE-O!!

    O problema é que esses politicos vagabundos (todos) além de não amar o Brasil, só o deixarão quando não tivér mais nada para ROUBAR (estou vendo o dia em que eles,os politicos ainda vão roubar a MINHA praia, com as gatas e tudo mais) KKKK

    Abraços aos blogueiros e vamos que vamos !!Lembrem-se, vóte NULO ...

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  28. Eu não voto nulo e nem incentivo ninguém a tomar essa atitude. Não quero o fim da democracia. Se com ela é ruim, sem ela, pior ainda.

    Marquinhos - Ribeirão Preto - SP.

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  29. Olá, novamente!

    A opinião do Admir é respeitável, mas nunca vou incentivar e nem anular o meu voto, porque ele é um registro da minha escolha como cidadã. Quem vota em branco ou anula o seu voto está dizendo que não se interessa com o que possa acontecer. É uma espécie de omissão.

    Em meio a toda essa bandalha, ainda há pessoas de bem. Depende de nós descobrirmos quem realmente pode nos representar com dignidade e competência. Nosso voto vale muito, por isso, tem que ser milimetricamente estudado.

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  30. Amigos do Blog,Miguél Falamansa,Marquinhos, minha querida Nivia Andres, dou-lhes a liberdade de me indicar UM ÚNICO politico ou candidato que NÃO tenha o "rabo prêso",ou que não seja corrupto, demagôgo ou omisso, e eu lhes prometo, votarei no SEU candidato com muito prazer.
    Mas sei que vai ser muito dificil algum de vcs me indicarem um candidato e ficar com a conciência tranquila.
    Este é o meu dilema, em QUEM votar ??
    Aguardo a sujestão,meus amigos.

    (amigo Marquinhos, votar NULO também faz parte da democracia)

    Abraços .

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  31. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZterça-feira, 13 outubro, 2009

    Caros amigos do blog. Caro Amigão, Juliano Morgado.
    O assunto é intrigante e suscita controvérsias. Que bom que assim seja.

    Caro Eurípedes,
    Faz parte da democracia respeitar a opinião das pessoas. Se há pessoas que desejam anular o voto, devemos respeitar e não criticar. Estou com a Cris e com o Admir Morgado. Nunca anulei meu voto e sempre me arrependi. Não vou me arrepender mais. Vou anular todos os meus votos, até que cheque o dia que em que o voto não seja mais obrigatório. Aliás,não estamos numa democracia, pois a verdadeira democracia não deveria obrigar as pessoas a votar. Meu voto será sempre NULO.

    Querida Bruna, a Rita Lee é ótima.

    Paulo, a idéia de entreguismo do Estado, citada por você deve ser mais aprofundada para sabermos se de fato houve ganho ou prejuízo para a nação. Eu não tenho essas certezas. Na minha opinião e pelo que trouxe de progresso e qualidade de vida para mim, para meus familiares e para as pessoas que conheço, a privatização trouxe mais ganho que prejuízos, pela disponibilização, universalização de serviços, dos produtos e melhoria na qualidade.

    Cara Nívea, creio que explicar todo esse arcabouço de leis políticas que na prática não funcionam foi de certa forma pinçado na crônica do Mestre Morgado, o qual solicito desdobrar a idéia de "produto do meio" (Ali Babá e os milhões de ladrões). Somente teremos bons políticos, quando tivermos uma sociedade mais educada moralmente. Como não consigo mudar o outro, preciso me reformar. Que cada um nós procure sua reforma e dê seus exemplos. Na oportunidade de cobrar e exigir, façamos isso, mas não por mera crítica, mas com o objetivo de melhorar a sociedade. Cada um, que cumpra o seu papel na sociedade. Se jornalista, divulgue, noticie os acontecimentos, bons e ruins. Se leitor, que leia e faça sua análise sem acretidar em tudo o que lê.

    Caro Miguel Falamansa,
    Eu não estou preocupado com o meu vizinho. Tenho que estar preocupado com o que acontece na minha casa, com os meus familiares. Cada um que governe a sua vida. Estaremos prestando um enorme serviço para a nação. Como disse o Mestre Jesus: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.". Nâo nos preocupemos com os políticos. Preocupemos com as nossas atitudes. Atitudes melhoradas ajudam a transformar o planeta num mundo melhor. Façamos a nossa parte e não nos perturbemos.

    Caro Marquinho,
    Faz parte da democracia escolher votar nulo, pois o ideal era não sermos obrigados a votar. Devemos respeitar as escolhas das pessoas.

    Cara Nívea,
    Nâo penso que votar nulo seja omissão. É opinião é deve ser respeitada. Procuremos cada um fazer a sua parte, cobrar seus direitos e praticar seus deveres.

    Abraço Fraterno a todos.

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

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  32. Amigos (as)...
    Pior, muito pior, do que aí está é votar nulo ou em branco. Cavalo arriado sem ninguém em cima qualquer um monta. O sujeito tem é mais que votar e cobrar, ainda mais agora com a net, do votado. Nada de baba-ovo e muito menos favores pessoais.
    Chega de cacarécos, velhinhas de Taubaté e outras baboseiras que colocam o País nessa tranqueira que está. Dizem que cada povo tem o governo que merece; instrua-se o povo e o governo será melhor. Não adianta pois, apenas remover o sofá da ala.
    Boa noite a todos

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  33. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZterça-feira, 13 outubro, 2009

    Caro Oswaldo Lavrado,

    Que bom que há um "lasco" de democracia neste País o qual permite que possamos votar nulo ou branco. Devemos respeitar quem vota nulo ou branco. Meu voto será Nulo.
    Nâo concordo com a sua opinião que já julga que votar nulo ou branco é pior. O que sabemos ser pior ou melhor?
    Que cada um faça a sua parte para cobrar seus direitos e praticar seus deveres.

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

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  34. Caros confrades do blog: li com atenção todos os comentários. Por compromissos profissionais, fora, só estou chegando agora. Creio que assinaria junto com mais de 90% dos comentários. Sobre voto nulo: já votei nulo muitas vezes, durante a ditadura e também recentemente. Não vejo nada de errado em votar nulo, é um protesto como outro qualquer. Imaginem, por exemplo, ter que escolher entre a Martaxa e o Maluf. Sinceramente, é dose! E votar em Cacareco não dá mais, a urna eletrônica nos tirou essa vingança contra os canalhas. A urna eletrônica eliminou a possibilidade do protesto, que a gente fazia escrevendo com a caneta na cédula. O Cacareco era um rinoceronte do zoo do Rio, foi eleito vereador com mais de 300 mil votos, no início dos anos 60. Hoje ainda seria muito voto, imaginem então na época. Depois disso a canalhada montada no poder inventou uma lei que proibia contar e divulgar esse tipo de voto. Ou seja, passaram a esconder o protesto do povo. Até na hora de protestar pacificamente o povo é sacaneado. Uma pessoa citou o Cláudio Humberto. Caramba, sabem quem é esse cara? Foi do bando do Collor. Ainda que diga verdades, não tem moral para dizer. Mal comparando, seria como Sarney e Maluf criticando corruptos. Aliás, como ACM, um tremendo ladrão, fez muito. Meu amigo J. Morgado lança uma pergunta interessante: o parlamentarismo seria solução? Vou palpitar: já tivemos um parlamentarismo, "solução" para a posse do Jango em 1961,para evitar a guerra civil a partir da resistência gaúcha liderada por Brizola. Já contei aqui no blog sobre isso, rolem e poderão ler. Tancredo Neves foi para o trono (não o do banheiro, o do poder), depois tivemos Santhiago Dantas, Brochado da Rocha. O país ficou numa crise permanente. A cada mês caia o primeiro ministro, porque essa decisão competia ao Congresso, enquanto o presidente da república virava rainha da Inglaterra. Não deu certo e não daria de novo, porque o problema não está na forma de governo e sim em quem governa. Imaginem, com esse lixo de Congresso que temos hoje, eles escolhendo o primeiro ministro. Colocariam gente como Sarney, Barbalho... Dá arrepios só de imaginar. Por tudo isso, nessa fase da vida, cheguei a uma desoladora conclusão: não existem partidos políticos. Existem sim quadrilhas que brigam pela sua vez de chegar ao poder. E, uma vez lá, fazer tudo aquilo que criticavam fora dele.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  35. Não se abespinhe antecipadamente, Mestre João Paulo! Ainda há um longo percurso a nossa frente, em que o Senhor poderá confrontar os candidatos e chegar a uma conclusão racional.

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  36. Amigo Oswaldo Lavrado.
    Respeito a sua opinião, e entendo que deveriamos levar a nóssa politica mais a sério.Mas com os politicos que aí estão, ésta tarefa é impossivél.
    Eu coloquei a questão do vóto NULO, pois éssa será a minha filosofia na hóra de votar, e peço a vc também, que me indique um
    possivél canditato honésto e que não esteja de olho só nas vantagens que levará, caso eleito seja.
    Meu amigo, repetindo o que deixei para a Nivia, o Miguél Falamansa e o Marquinhos, aponte-me UM candidato que não seja corrupto,não tenha o "rabo preso" não seja demagôgo ou omisso, e eu votarei no SEU candidato, com certeza.
    Mas acho que vai ser muito dificil isso acontecer na atual circunstância.
    Abraços Oswaldo Lavrado,meu amigo, e vá pensando bastante,pois a eleição ainda está longe.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  37. O Milton lembrou de uma coisa interessante. Fui escrutinadora, por muitos anos. Havia mensagens engraçadíssimas nos votos nulos - beijinhos com batom, versinhos, frases obscenas, críticas ferozes aos candidatos, palavras de ordem, palavrões. Na eleição de 1990, eu também era mesária. No segundo turno - Collor x Lula, um velhinho (que tinha declarado, alto e bom som, voto ao Collor no 1º turno), queria que a esposa o acompanhasse a votar, porque tinha esquecido os óculos. O presidente da mesa não permitiu. Ele votou e antes de depositar o voto na urna, nos mostrou e perguntou se havia votado certo. Todos concordaram. Ele havia feito um X fora do espaço destinado aos candidatos, na capa do voto. Ou seja, anulou. Não adiantou nada, porque o Collor ganhou. Mas foi menos um.

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  38. Amigos, como várias pessoas lembraram do Cacareco, vejam como os safados estão sempre prontos para tentar golpes. Depois da divulgação da montanha de votos dados ao simpático rinoceronte, alguns candidatos espertinhos entraram com processos alegando que tinham esse apelido. Logo, os votos seriam para eles. É claro que não colou.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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