Historicamente, até por questões culturais, quando as coisas não estão indo muito bem para o seu lado o brasileiro coloca a culpa do infortúnio no governo, seja federal, estadual ou municipal. Problemas na área da saúde, da cultura, do transporte, do lixo, da energia, da chuva, excesso ou falta, do desmatamento, enfim, o culpado é o governo. Plagiando o espanhol, o brazuca atira antes de perguntar: "ai gobierno, io soi contra" e fim de papo.
De uns tempos pra cá a coisa engrossou no exercício de malhar governantes: o cara não tem onde morar, invade uma área, constrói um barraco, convida outros amigos e forma uma favela, que agora chamam de núcleo ou comunidade; não coloca o filho na escola, sabe que o garoto ganha alguns trocados trabalhando para traficantes, acha que está de bom tamanho e toca o barco. Reclama que o governo deveria ajudá-lo dando casa, comida e lazer; diz que não tem nada, vive a míngua, mas quando o morro desmorona ou um incêndio arrasa os baixos do viaduto onde mora, berra que perdeu tudo. Porém não é desse pessoal a mira deste artigo. A seta aponta para o comodismo da grande maioria, onde a aula de cidadania passou longe de sua casa e cujo descalabro de suas atitudes coloca as lambanças do governo na pia de água benta da mais impoluta das igrejas, cristãs ou não. Senão, vejamos: que culpa tem o governo se o cidadão... Coloca um inútil reboque na traseira de seu carro de passeio, instrumento que não tem serventia outra senão prejudicar o próximo, que por sua vez gosta da idéia e também instala um em seu veículo para ferrar quem está atrás?
- Sobe escada rolante pulando degrau por degrau, empurrando meio mundo?
- Entra no estacionamento do supermercado ou do shopping e deixa seu carro bem próximo a porta, claro, na vaga reservada ao deficiente ou idoso, mesmo que o motorista não tenha ainda, digamos, 30 anos de idade?
- Ainda no supermercado pega o carrinho e com ele, cheio ou vazio, vai à praça de alimentação e enfia o dito cujo entre as mesas, empatando a passagem, quando poderia almoçar primeiro e depois fazer as compras ou comprar, ir até o carro, esvaziar o carrinho e em seguida almoçar?
- Leva criança ao restaurante e o guri (a) depois de se refestelar, deixa os pais e os avós batendo papo e sai correndo entre as mesas com a irritante observação do pai ou da mãe: "Juninho, cuidado não vá perturbar os outros fregueses"? Em cinco minutos ouve-se um barulho de pratos espatifados no chão, uma toalha com legumes e verduras no colo de um cara furioso que ainda tem que escutar do pai: "desculpe, criança é assim mesmo".
- Vai à padaria e tenta entrar com o cachorro de estimação, mesmo sendo um pitbull ou pastor alemão?
- Estaciona em guia rebaixada e diz ao dono da casa que volta logo?
De uns tempos pra cá a coisa engrossou no exercício de malhar governantes: o cara não tem onde morar, invade uma área, constrói um barraco, convida outros amigos e forma uma favela, que agora chamam de núcleo ou comunidade; não coloca o filho na escola, sabe que o garoto ganha alguns trocados trabalhando para traficantes, acha que está de bom tamanho e toca o barco. Reclama que o governo deveria ajudá-lo dando casa, comida e lazer; diz que não tem nada, vive a míngua, mas quando o morro desmorona ou um incêndio arrasa os baixos do viaduto onde mora, berra que perdeu tudo. Porém não é desse pessoal a mira deste artigo. A seta aponta para o comodismo da grande maioria, onde a aula de cidadania passou longe de sua casa e cujo descalabro de suas atitudes coloca as lambanças do governo na pia de água benta da mais impoluta das igrejas, cristãs ou não. Senão, vejamos: que culpa tem o governo se o cidadão... Coloca um inútil reboque na traseira de seu carro de passeio, instrumento que não tem serventia outra senão prejudicar o próximo, que por sua vez gosta da idéia e também instala um em seu veículo para ferrar quem está atrás?
- Sobe escada rolante pulando degrau por degrau, empurrando meio mundo?
- Entra no estacionamento do supermercado ou do shopping e deixa seu carro bem próximo a porta, claro, na vaga reservada ao deficiente ou idoso, mesmo que o motorista não tenha ainda, digamos, 30 anos de idade?
- Ainda no supermercado pega o carrinho e com ele, cheio ou vazio, vai à praça de alimentação e enfia o dito cujo entre as mesas, empatando a passagem, quando poderia almoçar primeiro e depois fazer as compras ou comprar, ir até o carro, esvaziar o carrinho e em seguida almoçar?
- Leva criança ao restaurante e o guri (a) depois de se refestelar, deixa os pais e os avós batendo papo e sai correndo entre as mesas com a irritante observação do pai ou da mãe: "Juninho, cuidado não vá perturbar os outros fregueses"? Em cinco minutos ouve-se um barulho de pratos espatifados no chão, uma toalha com legumes e verduras no colo de um cara furioso que ainda tem que escutar do pai: "desculpe, criança é assim mesmo".
- Vai à padaria e tenta entrar com o cachorro de estimação, mesmo sendo um pitbull ou pastor alemão?
- Estaciona em guia rebaixada e diz ao dono da casa que volta logo?
- Segura o elevador em seu andar com a justificativa de que vai sair em seguida ou que sua filha (o) está chegando?
- Na pescaria, tipo "cabeça fria", joga a predadora tarrafa a dois metros da inocente varinha pra lambari de outros pescadores?
- Pra mostrar o som importado do carro, liga o aparelho acima de 150 decibéis, ou trafega com o cano do escapamento aberto de dia ou a qualquer hora da noite sem se importar com residências ou hospitais?
- Exige que o zelador ou síndico do prédio ajeite a antena coletiva de acordo com a melhor captação do aparelho de TV de seu apto, mesmo que os demais moradores só vejam imagens salpicadas de chuviscos?
- Incentiva o filho (a) pródigo que estuda guitarra, bateria, violino ou acordeon a praticar sua vocação à noite no apto e não está nem se "lixando" se existe vizinhos próximos?
- Resolve - isso é fatal - bater martelo na talhadeira para remover lajotas de sua cozinha exatamente às 8 horas de um domingo?
Para finalizar, que culpa tem o governo se o casal decide resolver suas pendengas na madrugada, com gritos, palavrões e ameaças, e na manhã seguinte, depois de perturbar toda a vizinhança, sai abraçadinho para o trabalho e deixa as pinimbas para serem resolvidas na noite seguinte?
Claro que as comparações citadas são pequena parcela do que ocorre no dia a dia, mas algumas delas ou similares são presenciadas e, por que não, também praticadas por todos nós. Certamente os amigos (as) bloguistas têm intensa lista para acrescentar aos exemplos acima, porém uma coisa é certa: o governo, nesses casos, não tem culpa e nada pode fazer.
- Na pescaria, tipo "cabeça fria", joga a predadora tarrafa a dois metros da inocente varinha pra lambari de outros pescadores?
- Pra mostrar o som importado do carro, liga o aparelho acima de 150 decibéis, ou trafega com o cano do escapamento aberto de dia ou a qualquer hora da noite sem se importar com residências ou hospitais?
- Exige que o zelador ou síndico do prédio ajeite a antena coletiva de acordo com a melhor captação do aparelho de TV de seu apto, mesmo que os demais moradores só vejam imagens salpicadas de chuviscos?
- Incentiva o filho (a) pródigo que estuda guitarra, bateria, violino ou acordeon a praticar sua vocação à noite no apto e não está nem se "lixando" se existe vizinhos próximos?
- Resolve - isso é fatal - bater martelo na talhadeira para remover lajotas de sua cozinha exatamente às 8 horas de um domingo?
Para finalizar, que culpa tem o governo se o casal decide resolver suas pendengas na madrugada, com gritos, palavrões e ameaças, e na manhã seguinte, depois de perturbar toda a vizinhança, sai abraçadinho para o trabalho e deixa as pinimbas para serem resolvidas na noite seguinte?
Claro que as comparações citadas são pequena parcela do que ocorre no dia a dia, mas algumas delas ou similares são presenciadas e, por que não, também praticadas por todos nós. Certamente os amigos (as) bloguistas têm intensa lista para acrescentar aos exemplos acima, porém uma coisa é certa: o governo, nesses casos, não tem culpa e nada pode fazer.
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*Oswaldo Lavrado é jornalista e radialista, radicado no Grande ABC
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*Oswaldo Lavrado é jornalista e radialista, radicado no Grande ABC
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Amigos e amigas deste blog, um forte abraço...
ResponderExcluirLendo a crônica de hoje, os que não tiveram o prazer de conviver com meu amigo-irmão Oswaldo Lavrado, vão conhecer um pouco do seu jeito irônico e cômico que me fez dar muitas risadas em nossas andanças por esse País. Nos bons tempos, já criticávamos a educação que pais deixavam de dar aos filhos, prinpalmente quando levavam os pirralhos a um supermercado. Os pestinhas aprontavam. E aprontam até hoje, nada mudou, pelo contrário, piorou.
Era e é um tal de "manhê, quero aquele chocolate"... E a resposta calma, estilo bom mineiro, do pai ou mãe: "não pode filhinho(a), faz mal, pode dar dor de barriga, outra hora mamãe(papai) compra". A praguinha abre o bico, cai no chão, grita, chora, esperneia, obrigando os pais a correrem para atender o seu pedido. Tudo bem, se isso fosse na casa deles. Mas esse espetáculo "pirotécnico" se dá em público e enche as paciências de quem não tem nada com isso. Perturba quem não tem filhos ou não os leva em supermercados para não encher o "saco" dos outros. E não estão nem aí. Nem pais nem esses pestinhas.
O Lavrado sugeriu, no final de sua crônica que apresentássemos outros exemplos. Eu tenho um que ele vai se lembrar e aconteceu num belo e gostoso domingo de muito sol e calor em Santo André. Eu morava num apartamento no centro da cidade, seguro, com árvores majestosas nos arredores e, por incrível que possa parecer, sem ruído de carros e motos que bagunçavam as ruas dessa cidade gigante. Ouvia o cantar dos pássaros pela manhã, todos oriundos da Serra do Mar e em grande quantidade. Um belo lugar para se morar, sem dúvida.
Nesse fatídico domingo maravilhoso, o São Paulo, time do meu coração, iria decidir uma final de importante campeonato. Eu estava de folga da rádio e do jornal. Preparei a festa. Queijos, frios, cervejas bem geladas, tudo para ver comodamente, via TV, essa final empolgante. Tomei todos os cuidados para não ser incomodado. Avisei na portaria que se alguém me procurasse, fosse dito a essa pessoa que eu estava viajando. Desliguei os telefones e me preparei para ver o jogo, com a farta mesa de tira-gosto.
Muito bem... Eram 15 horas, uma hora antes do jogo, horrorizado, ouvi a campainha do meu apartamento tocar. Como poderia ter alguém passado pelas portas fechadas do prédio num domingo e ainda pelo porteiro? Só podia ser um vizinho que precisava de alguma coisa rápida, pensei. E fui atender. Quase caí de costas. Um amigo, a esposa e dois pestinhas invadiram meu apartamento. Pálido, prestes a ter um ataque cardíaco, em poucos segundos escutei um barulho. Um dos pestinhas já havia derrubado alguma coisa na sala e quebrado. E os pais, como sempre, com a cara lambida, fingindo que repreendiam o filho: "Zézinho, isso não pode, meu filho". E o moleque, como um trator continuava sua destruição pelo apartamento, seguido pela irmã. E eu correndo atrás para evitar maiores prejuízos.
Para terminar. O casal só saiu de casa depois das 9 da noite. Não assisti ao jogo e de quebra ainda precisei ficar um bom tempo para arrumar a bagunça que deixaram em meu apartamento. Não sem antes ter descido e falado umas poucas e boas para o porteiro dorminhoco, que não percebeu a entrada do casal naquele fatídico domingo...
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Olá Lavrado
ResponderExcluirUma linda e oportuna crônica
A história que o Edward narra acima já aconteceu comigo algumas vezes. A diferença que eu não me calo. Boto a boca no trombone e os caras não voltam mais.
Recentemente fiz uma viagem. Percorri cerca de 1.800 quilômetros em lindas estradas paulistas e mineiras.
Os motoristas continuam a beber nos restaurantes na beira da estrada e prosseguir viagem. Os excessos de velocidade são comuns. Procedimentos proibidos pelas leis de trânsito e pelo bom senso continuam a ser praticados. Os resultados em muitas ocasiões são funestos.
O cara dirigindo a mais de 100 quilômetros por hora falando ao celular... Conversando com o passageiro fazendo gestos ridículos, faróis altos. Coisas no gênero.
E o que o governo tem com isso?
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Ôi Oswaldo Lavrado...
ResponderExcluirVocê não poderia ter sido mais feliz ao escrever essa crônica para o blog. O brasileiro é bem assim. Quando tudo corre bem, diz que foi ajuda de Deus; quando as coisas vão mal, culpa o governo. É comum ouvir reclamações contra o governo, em qualquer canto que a gente esteja. Até na Faculdade ouço isso constantemente. Ninguém se preocupa em fazer sua parte, espera que caia do céu ou que o Governo lhe ofereça o que precisa gratuitamente.
Engraçadas também as colocações que apresentou ilustrado seu texto. O Edward contou uma triste (rsssssssss...) história que me deu pena. Mas, isso, Edward, mostra também a falta de educação de muitas pessoas. Chegam sem avisar em sua casa, como se você não tivesse nada a fazer e custam para sair. Detesto visitas inoportunas. Nunca fui a casa de amigos ou amigas sem avisar, mesmo assim, iria se realmente fosse necessário. O que teria eu a fazer na casa dos outros? Adorei a crônica de hoje!
Bjos a todos...
Liliana Diniz - FUABC - Santo André - SP.
Bom dia Oswaldo Lavrado!
ResponderExcluirPura verdade sua crônica de hoje. O Governo sempre paga o pato, em qualquer das situações. Vez em quando ouço uma rádio aqui da cidade, que tem um programa jornalístico no horário do almoço. Colocam ouvintes para participar e dão corda quando eles descem a ripa no prefeito da cidade, no governador e no presidente. Nornalmente reclamam porque ficaram meia hora na fila do Posto de Saúde. Queriam ser atendidos na hora, recebidos com tapete vermelho e um reforçado café da manhã, deve ser isso. Ouço essa rádio para desopilar o fígado. Esses reclamantes, cheios de razão, metem o pau no prefeito e sobra até para o Lula, culpados, segundo eles, pela saúde caótica de nosso País.
No fundo até podem ter razão. Todos sabemos que a saúde no Brasil deixa a desejar, mas isso faz muitos e muitos anos. É preciso que entendam que usam o SUS de graça, recebem remédios e atendimento médico sem pagar. Precário ou não, mas recebem. Basta que aguardem sua vez para ser atendidos. Se querem ser atendidos na hora, só pagarem uma consulta de 180 reais num bom especialista e pronto. Mas faz parte do brasileiro ser folgado. E o governo que se lasque.
Parabéns pela crônica,
Paolo Cabrero - Itú - SP.
Olá Oswaldo Lavrado!
ResponderExcluirEstou rindo dos exemplos que vc citou em sua crônica. Engraçado aquele do "moleque" que toca batéria, guitarra, violino e outros instrumentos e incomoda toda a vizinhança. Tenho uma tia que vendeu sua casa em Santana por causa de um "pentelho" assim. O danadinho, segundo minha tia, abria a janela de sua casa e mandava ver num violino desafinado. Orgulhoso, achando que estava fazendo o maior sucesso na vizinhança, continuava noite a dentro, tirando o sossego dos moradores das imediações. Minha tia cansou-se de reclamar, nada adiantou e o jeito foi vender a casa para se livrar do barulho ensurdecedor que não lhe deixava assistir suas novelas favoritas, tadinha!
Falando sobre a mania do brasileiro de culpar o governo, li outro dia um artigo na Folha de São Paulo sobre moradores de uma determinada favela aqui em São Paulo. Estavam fulos, reclamando muito do Kassab porque ele não tinha ainda fornecido luz elétrica gratuita para a favela. Alguns ameaçavam o prefeito, dizendo que jamais votariam nele novamente por esse motivo. Não demora muito vão pedir refeições de graça. Se conseguirem, culpam a prefeitura e o governo, dizendo que a comida servida é de péssima qualidade. Durma-se com um barulho desses!
Beijinhos a todos,
Gabriela - Cásper Líbero - São Paulo
Bom dia Oswaldo Lavrado e amigos(as).
ResponderExcluirEssas situações que você relaciona de forma irônica, nada mais são do que falta de uma coisa básica que muitas pessoas não receberam em casa e que a escola não dá conta de ensinar. Chama-se falta de educação e regras de convivência social.
Falando em educação, hoje se comemora o Dia do Professor!
Aos professores e educadores , que exercem a nobre missão de ensinar,e aos amigos e articulistas deste blog, que nos ensinam cada dia um pouco com suas interessantes crônicas e comentarios,o meu reconhecimebnto e carinho..
Confrade João Paulo, sinta-se homenageado neste seu dia..
Oswaldo Lavrado, sua crônica dispensa reclamações!!Apoiadíssima!!..
abços
Bom dia Oswaldo Lavrado!
ResponderExcluirA Cris disse com propriedade que quase todos esses casos são causados pela falta de educação e eu concordo. Junta-se a isso a "folga" do brasileiro, que quer tudo na mão, mastigado. Se não recebe, pau no governo. Outro que sofre muito com o povo brasileiro é Deus, perceberam? Quando não chacoalham a ripa no governo, culpam Deus pelas tragédias acontecidas com ele e família. Um dos dois sempre leva a culpa. Trabalhar que é bom, nem pensar! Ainda mais agora com as bolsas do Lula...
Bom artigo, Lavrado, parabéns por abordar um assunto palpitante como esse!
Abração,
Luiz Henrique de Moraes - São Caetano - SP.
Bom dia amigos e amigas!
ResponderExcluirOlá, Lavrado!
Sua crônica é o retrato da nossa sociedade, mal-educada e grosseira, que não respeita as mínimas regras de convivência.
Vivemos num país sem princípios, onde os valores éticos e morais estão cada vez mais frouxos - ninguém respeita ninguém. Aos exemplos que você citou podemos acostar uma vasta lista, que todos os dias recebe farto material e se alonga.
O Edward, coitado, pelo que cntou, estava idealizando um belíssimo programa dominical, esperando ver o seu São Paulo jogar e ganhar o campeonato... Ficou a ver navios, por causa de um amigo "sem desconfiômetro". Custava ligar antes, para saber se o amigo tinha compromisso? Edward, você pecou também, por excesso de educação... Deveria ter despachado o cara, na hora, dizendo que tinha trabalho na rádio, no jornal, ou qualquer outra desculpa...
Nesta hora, a gente tem que ser radical, ou melhor, sincero(a): Desculpe, gostei de vê-lo(a), mas tenho compromisso e já estou saindo...Até-logo, tchau, arreverdeci, good-bye, so long, farewell... até a próxima!
O governo pode ser culpado de muitas coisas, mas não de nossas idiossincrasias, defeitos e despreparo para a convivência social.
Como muito bem lembrou nossa querida amiga Cris, hoje é o Dia do Professor. Um abraço a todos os que se habilitaram para esta bendita missão de educar, na pessoa de nosso caríssimo Professor João Paulo, um dos mais atuantes comentaristas do blog, que, percebemos, é um mestre na acepção da palavra!
Um abraço a todos.
Oi amigos (as)...
ResponderExcluirO Edward tem uma bela história de pais e criança folgados. Conte, caro Edward, o caso da Carla e da bica d'água de Santo André. Sobre a visita inoportuna que você recebeu em seu apto em Santo André além de tudo o "seu" São Paulo ainda perdeu o jogo e o título. Quer mais ?;
Mestre Morgado; Ví, dia destes aqui no centro de São Bernardo, uma mulher ao volante e ao celular. Bateu na traseira de outro carro, desceu, sem tirar o celular da "orelha", deixou sua vítima esbravejando, sentou novamente ao volante e não largou o aparelho. Não sei como acabou a pinimba, já que fui embora;
Liliana: Deus e o governo são, para o "brazuca", os culpados por tudo, até se o cara ganhar na loteria ela acha que foi por Deus, se perder culpa o governo de maracuataia;
Cris: Grande parte dos pais culpam o professor pela ausência de educação do filho. Não é função do professor educar filhos alheios e quando o mestre é um pouco mais rude, o pai vai até o colégio e ameaça ou agride o professor. Bem lembrado, hoje é o Dia do Professor, classe digna onde felizmente tenho vários amigos, além de minha única filha que é professora.
Paolo: Seria a referida rádio a Convenção de Itu ? que tinha um repórter esportivo de campo que se achava o melhor do mundo. Uma vez ai no Novelli Júnior o cara quase apanhou de um repórter de uma rádio aqui do ABC porque ele (ituano) achava que "em sua casa" todas as prioridades eram suas. Foi num jogo Iituano x Santo André, lá pelo começo dos anos 90;
Gabriela: quando o cara, seu vizinho, se acha um artista não tem conserto, nem concerto. Um aprendiz de tocador de tuba mata qualquer cidadão de raiva. Quem, como eu,. mora em prédio, a acústica ajuda você a ficar louco, com desejos de trucidar o vizinho ou enfiar o cara dentro da tuba, ou o contrário.
gratos a todos e
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Queridas e queridos, não vai dar para esticar a lista iniciada pelo Oswaldo Lavrado e enriquecida de exemplos pelos leitores por uma única razão: ela daria várias voltas ao mundo. É inesgotável o manancial de péssimos exemplos da falta de educação do nosso povo. E, me desculpem, não sou otimista, acho que está piorando a cada dia. Como os pais vão dar educação aos filhos se eles próprios não tem nenhuma? E nisso não importa a classe social, é geral, do miserável ao mais rico. E o mesmo cara do carrão reluzente que buzina e joga lixo na rua reclama do miserável das ruas que, sem banheiro, faz suas necessidades em qualquer lugar. Caramba, são iguais, com a única diferença que o cara do carrão tem banheiro.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Amigos, a falta de educação e civilidade tem efeitos terríveis, contaminando tudo em volta. Não vou mais a cinema em final de semana por causa do público que come pipoca, fala durante o filme, atende até celular (falta de educação ao celular dá um capítulo inteiro), coloca as patinhas na poltrana da frente. Espero a segunda ou terça, à tarde, privilégio de quem pode, claro, quando fico livre dessas pestes. Mas voltando ao início, o da contaminação, lembro-me que certa vez, no cinema, um rapaz da fileira atrás colocou os pés sobre a poltrona ao meu lado. Eu não iria ver o filme cheirando o chulé do pilantra. Virei olhando, sem dizer nada, mas o sangue já estava fervendo, e pensei em cair em cima dele de porrada caso não tirasse a as patas. Aí ele se mancou, mas já tinha me irritado profundamente. Eu cometeria um erro, tá certo, induzido por outro. É a contaminação do mal, que acontece a todo momento, em cadeia, e leva a consequências muitas vezes trágicas, por bobagens. Tento me controlar, mas nem sempre é possível, nosso saco tem limites.
ResponderExcluirAbraços!
Milton Saldanha
Oswaldo Lavrado, além do maldito guincho no carro, sobre o qual já comentamos aqui em outras ocasiões, tem agora esse vidro escuro. Não vou discutir a utilidade ou inutilidade dele, mas apenas observar que serve para esconder a cara do pior tipo de motorista. E não sou eu falando, já fizeram pesquisa sobre isso. Ele, ou ela, se sente protegido pela camuflagem e abusa. Os motoqueiros também, escondidos pelo capacete.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrezado senhor Ademir Morgado,
ResponderExcluirem um de seus comentários no artigo anterior o senhor diz ser milico ?: data vênia e com todo respeito, está justificado porque o senhor aprecia a ditadura, a polícia discriminatória, autoritária e arbitrária e defende o voto nulo ou branco. Parece que o mundo está perdido, não existe ninguém com credibilidade neste país. Só na indefectível farda está a solução ? Lamento, mas somente com a democracia podemos divergir com educação e respeito. Se tivessemos a ditadura militar ou qualquer outra que o senhor defende, este blog seria censurado, seu autor e os bloguistas presos. Lamentável.
abraços
Oswaldo Lavrado SBCampo
Caro Oswaldo Lavrado, esse negócio de jogar a culpa no Governo estou acostumado a ler aqui no blog do Edward todos os dias. Ontem mesmo, na discussão que travaram, todos, ou quase todos culparam os políticos por isso e por aquilo, mas ninguém contou o que faz para melhorar nosso País. O Admir e MIlton Saldanha disseram que anulam o voto e fizerem disso a propaganda deles, como se pudessem contaminar todos com o pensamento deles. E jogaram a culpa nos politicos, dizendo que nenhum presta e daí por diante.
ResponderExcluirPerceberam como sem querer todos aqui se enquadram na crônica do Oswaldo Lavrado? Ou melhor, quase todos, porque a Nivia, o Edward e poucos outros(as) conseguiram sair fora com classe, sugerindo que o voto ainda é o melhor caminho. Até a Igreja Católica hoje da palpites e procura interferir na política, muitas vezes acusando esse ou aquele governante como culpados por isso e aquilo. Não tem como fugir.
O Luiz Abelardo, coroinha aqui da capela veio me chamar informando que o chá está pronto, depois eu volto para contar algumas poucas e boas.
Padre Euvideo
Caro Saldanha: o filme escuro colocado nos vidros dos carros também é condenado pela polícia. Com a justificativa de camuflar quantas e quais pessoas estão no veículo o vidro escuro também esconde a ação geralmente supeita do marginal dentro do carro. Segundo a polícia, muitos sequestros foram evitados porque a polícia achou supeita a atitude de quem estava no veículo. Com o vidro escuro isso seria quase impossível. Quanto ao cara do cinema que tirou o sapato ou o tênis, faltou ao rapaz mascar chicletes com ruido, amassar papel de bala próximo ao senhor ou
ResponderExcluirestourar um saquinho de pipoca. Precisa mais pra ter um infarto ou "matar" o cara de porrada?
Valeu.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Ôi Oswaldo Lavrado e meu conterrâneo!
ResponderExcluirCenas diárias muitas vezes nos passam desapercebidas, mas algumas acabam chamando nossa atenção e entram neste exemplos que vc deu hoje em sua crônica. Para vc ter uma idéia, ontem, quando estacionei meu carro perto da Metodista, ao lado tinha um cidadão nervoso e vociferava palavras ininteligíveis. Não tive como evitar. Ele se aproximou, era alto, barbas longas e foi logo reclamando: "olha só no que dá pegar carro dos outros emprestado. Está sem gasolina e o amigo nem me avisou". Apontou para o carro, um Vectra metálico, quase novo. Como eu nada podia fazer, apenas indiquei a ele um posto de combustível mais próximo e fui para a faculdade. Mas não me saiu da cabeça a cena. O sujeito pede carro emprestado ao amigo e ainda fica bravo porque não tinha gasolina. Só faltava ele ter cobrado do amigo a gasolina que colocou e ainda por cima culpar o governo pelo aumento dos combustíveis. É ou não folga demais...
Bjos...
Cindy de São Caetano - Metodista - São Bernardo do Campo
Olá meus amigos(as)...
ResponderExcluirO caso contado pela Cindy mostra esse outro lado do brasileiro: folgado demais. Lembrei-me de um caso ocorrido há algumas semanas. Fui procurado por um vizinho, que reclamava sobre as más conservações das calçadas e pedia para que eu abordasse o assunto em minha coluna no Jornal "O Comércio da Franca". Justa a reinvidicação pensei. Dias depois, por volta das 18 horas, quando eu chegava em casa percebi que o vizinho caminhava com um enorme cão pela calçada. Vi quando parou e o cachorro se aproveitou para descarregar tudo o que tinha direito na calçada. Continuei olhando para ver a atitude do vizinho. Nada fez, está claro. Largou toda aquela sujeira na calçada, em frente a casa do outros. Que se dane, deve ter pensado, não é na frente da minha... E ainda reclama da má conservação das calçadas, esse infeliz...
Lavrado e Milton, quanto a esses vidros escuros, existe hoje uma tolerância, um certo grau que pode ser usado. Aquele totalmente escuro é realmente proibido, ainda por cima se tiver um distintivo do Corinthians no vidro traseiro. A Polícia para na hora e leva todo mundo pra cadeia, sem choro nem vela.
Continuo com a história da Carla...
O Lavrado pediu para que eu contasse a história da Carla. Faz muito tempo, quando empresas ainda não forneciam água mineral de garrafão em casa. Eu morava no centro de Santo André, em uma residência que hoje se transformou em hotel. Na esquina tinha uma casa enorme, antiga, cuja moradora, uma senhora de idade, permitia que as pessoas buscassem água potável em seu quintal. Uma água, diga-se de passagem analisada pela vigilância sanitária e comprovada sua pureza. Como eu tinha amizade com essa senhora, uma vez por semana ia até lá e enchia alguns galões para consumir durante a semana.
ResponderExcluirFui várias vezes, até que um dia conheci a Carla, uma garota que trazia o demo incorporado, não tenho dúvida. Essa menina tinha pouco mais de 7 anos, não mais. Era uma bela tarde em Santo André e lá estava eu na fila em busca da água. Distraido, logo senti uma dor na perna. Virei-me e cruzei pela primeira vez com o olhar de deboche dessa menina, que acabava de me desferir um pontapé. Olhei para a mãe, cobrando uma atitude, mas ela simplesmente disse: "Carla, não faço isso, filhinha". O demônio, digo, menina, pouco se importou. Em alguns segundos estava derrubando algumas garrafas cheias de água que um senhor de idade, com muito custo, havia enchido. Lá vinha a mãe: "Carla, isso não pode, filhinha". E o espírito ruim continuava a aprontar, até que sumiu...
Pensei comigo, é mesmo o demônio, nunca vi ninguém sumir tão de repente! Mal acabei de concluir meu raciocínio e escutei um barulho terrível de panelas e pratos caindo ao chão. Em seguida, os gritos desesperados da senhora, dona da casa. Corri até a porta da cozinha para ver se podia ajudar em alguma coisa e o capetinha passou zunindo na minha frente, depois de destruir toda a cozinha da pobre senhora que nos cedia água com tanta gentileza. E a mãe repetia o refrão: "Carla, filhinha, isso não pode fazer"...
Eu já não me aguentava e percebi que todos ali presentes tinham um só pensamento, meter umas palmadas na bunda dessa coisinha ruim e se a mãe vacilasse, dar uma surra nela também. O clima estava quente e o capetinha sumiu mais uma vez. Na casa não entrou. A senhora, depois do prejuízo, trancou a porta e meteu um cadeado.
Onde estaria Carla? Mais uma vez a resposta veio rápida, em forma de freadas bruscas e uma batida violenta entre dois carros. Pronto, mandaram o capetinha de volta ao inferno, pensaram todos ali presentes. Enganaram-se. Carla atravessou a rua sem prestar a atenção, obrigando dois carros frearem bruscamente e, um deles, ao se desviar da menina, chocou-se com o outro. Tudo isso numa tarde só, acreditem. E, antes que a mãe voltasse a repetir o refrão, não me contive, soltei uma poucas e boas para ela e fui embora sem água. Nunca mais voltei àquela casa. Soube dias depois que a senhora havia lacrado o portão de entrada e proibiu a retirada de água, tradição que se acabou por causa de uma menina (sic) chamada Carla.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Caro Lavrado, acho que não expliquei direito. O cara não tirou os tênis, ele colocou os pés sobre o encosto da poltrona ao meu lado, perto do meu rosto. Foi por isso que quase perdi a cabeça, é inacreditável tanta grossura.
ResponderExcluirAbraço!
Milton Saldanha
Caro padre Euvidio: eu não fiz nenhuma pregação do voto nulo. No passado, durante a ditadura, fiz e muita, porque aquelas eleições eram farsa. Já cansei de dizer aqui que acho essa nossa democracia de araque melhor que qualquer ditadura, seja de direita ou esquerda. Mas já pratiquei voto nulo nessa droga de democracia (melhor que ditadura, repito) porque os dois únicos candidatos, na minha opinião, eram insuportáveis. O que eu disse é que voto nulo é uma forma de protesto do eleitor, e tem que ser respeitado. A gente estava falando do Cacareco. Disso, para pregação de voto nulo, vai uma diferença imensa.
ResponderExcluirAbraço!
Milton Saldanha
Prezado Admir Morgado: li ontem um comentário seu muito curioso: "não havia corrupção na ditadura". Comentei muito tarde, acho que ninguém leu. Compreendo e desculpo sua desinformação. A censura à imprensa era tão feroz e total que não permitia a divulgação dos escândalos da ditadura, na média de um por dia. Se quiser passo uma lista. Nós, jornalistas, recebíamos as denúncias e não podíamos publicar, sob pena de apreensão da edição do jornal e até prisão dos jornalistas. As matérias censuradas eram penduradas no mural da redação. Lá no Estadão o censor chegava no começo da noite, colocava o paletó na cadeira, como se fosse um funcionário, e censurava o jornal inteiro. Todo mundo olhava com nojo para o lacaio dos jagunços no poder, mas nada se podia fazer.
ResponderExcluirAbraço!
Milton Saldanha
Boa noite, Oswaldo Lavrado...
ResponderExcluirVocê e o Edward quase me matam de rir dos casos que apresentaram. Já não me aguentava de tanto rir quando leio o relato da Carla, feito pelo Edward. Detalhista, com muito senso de humor, o Edward quase me derruba da cadeira, só em imaginar as cenas ocorridas naquela casa, no dia em que ele buscava água potável. Ou tentou buscar mas foi impedido pela Carla (rssssssssssssssss....).
Falando sério. O caso Carla faz parte de nosso cotidiano, verifiquem. A falta de educação é a responsável por tudo isso. Os pais não tem autoridade quando estão frente a frente com o filho ou filha. Tenho um vizinho, aqui em Minas, que tem duas filhas pequenas. Mandam nos pais. Fazem tudo que elas querem, e eles, docilmente obedecem, principalmente se as meninas fazem pirraças. Não percebem eles, pais, que todo mundo vê e comenta a má educação de seus filhos. Não estão nem aí. Depois reclamam que o filho caiu no mundo da droga, que a filha ficou grávida aos 12 anos e assim por diante. Isso quando não culpam, o Governo, responsabilizando-o pela entrada de drogas em nosso País!
Beijos a vocês todos!
Bruna - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
Voltamos...
ResponderExcluirSabia que o Edward guardava uma história de uma menina capeta, cuja mãe apenas achava que a filha tudo podia. Isso a gente vê no supemercado com umaa criança dentro do carrinho e outra emburrando. Sai da frente, como dizia o Mazzaropi nos bons tempos da Vera Cruz. Os pais acham uma marravilha seus rebentos a tropelando o mundo.
Cindy, minha conterrânea de São Caetano, Cidade de Primeiro Mundo, com certeza o cara não só cobrou a gasolina como deu um pito no amigo. Olha, estou fazendo alguns exames na Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Você pode estacionar o carro no pátio dentro da faculdade e, se não ultrapassar 20 minutos, não paga nada. Pois bem, em uma das vezes, na saída, um sujeito discutia com o rapaz da portaria. Não queria pagar os R$ 6 do tempo que ficou. Na discussão ele interrompia o tráfego que formou uma fila. Alguém pediu para ele tirar o carro e deixar a passagem livre. O cara virou uma fera; desceu xingou todos que estavam atrás, desafiou o porteiro para a briga e a coisa se arrastou por pelo menons uns 15 minutos. Sei lá se o cara pagou ou não, a verdade é que ele ligou o carro, trincou pneus e sumiu. Quando chegou minha vez perguntei ao porteiro como tinha ficado. O rapaz, humilde, apenas disse: "deixa pra lá, senhor, deixa pra lá. Uma coisa eu percebi, Cinty e caro Saldanha, o carro do cara tinha vidros bem escurecidos e o maldito reboque no parachoque trazeiro.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
E o distintivo do "Timão" no vidro traseiro, observou se tinha, Lavrado? Por acaso esse rapaz não estava com uma camisa com um 9 estampado nas costas?
ResponderExcluirAbração...
Edward
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEdward de Souza, você poderia ter levado a Carla para um desencapetamento total, seu pão duro. Até mesmo um desencapetamento parcial já ajudaria.
ResponderExcluirAbraço,
Milton
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu sou perfeito, a minha família é perfeita.
ResponderExcluirPortanto tudo que li nesse blog, de nada adiantou para mim.
Confúcio Patrício. Restinga S.P.
Caros blogueiros,
ResponderExcluirA questão da culpa deve ter uma explicação psicológica, pois a maioria dos comentários tiveram como foco a culpa do outro. E os nossos defeitos? Nâo temos? Apenas para refletir. Não precisam responder.
Luiz Antônio de Queiroz
Franca-SP
Em tempo,
ResponderExcluirDesculpem, mas na correria da digitação a concordância ficou errada. Onde se lê a maioria dos comentários tiveram, leia-se a maioria dos comentários teve. A culpa é minha.
Abraços
Caro Luiz Antonio, penso que você tem razão, mas convenhamos, alguém chegar aqui e contar que eu fiz isso é aquilo fica meio sem graça, concorda? Certas passagens na vida, a gente conta porque viu e se torna mais fácil o relato. Defeitos, todos nós temos. Você poderia ser um exemplo nesse blog e contar um seu, que tal? Quem sabe possa vir a ser seguido?
ResponderExcluirOswaldo Lavrado, parabéns pelo artigo diferenciado de hoje. Adorei os comentários, alguns muito engraçados, como os contados pelo Edward. Muito bom.
Abraços,
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Amigos do blog de ouro, bôa noite.
ResponderExcluirInfelizmente por motivos alheios a minha vontade, sómente agóra consegui acessar o "nosso" blog.
Primeiro quéro agradecer ao Edward a oportunidade que nos dá em deixar aqui neste espaço as nóssas considerações.
Parabenizar o Oswaldo Lavrado pelo artigo oportuno que se nos apresentou na data de hoje.Considerações várias a respeito do assunto do qual também já tive algumas passagens que me deixaram quase a nocaute protagonizadas por dois "diabinhos" e sua capeta mãe.
Imaginem a cena : morar em um apartamento terreo, nescessitar dormir na parte da tarde, para enfrentar uma noite de trabalho, eis que ao saber o horário em que teria que descansar, os dois diabinhos entravam em seu quarto, subiam em uma beliche e com duas latas com mais de cem bolinhas de vidro, as despejavam no chão do quarto, que ficava bem acima do meu, uma , duas ,déz vezes até.Então, dormir nem pensar. cansei, e um bélo dia fui solicitar a mamãe diabo, que por favôr fizesse com que seus capetinhas me deixassem dormir,pois eu teria que trabalhar a noite e daquele jeito não conseguiria adormecer.
Tive como resposta "na minha casa, meus filhos fazem o que quizérem, e os incomodados que se mudem," confésso que tive vontade de socar-lhe a cara, mas não cheguei a esse extremo.
Só que não tenho sangue de barata, então engenhei uma maneira de pertuba-los também.
Assim, por mais de dois meses, e TODAS as noites que eu me encontrasse em casa, acordava por vólta das duas da matina, pegava minha furadeira eletrica de impacto, colocava um pedaço de madeira no forro do apartamento, bem em baixo do quarto do casal, e ficava por mais de uma hóra ligando e desligando a máquina com intervalos pequenos e sobre a madeira, para não danificar meu apartamento.
èra um barulhão que sacudia o prédio inteiro.
Nem é preciso dizer que o diabo, marido da mamãe diabo NÃO conseguia dormir, e invariavelmente perdia a hóra do serviço.
E assim foi, até que.....ELES se mudaram.
Realmente éra desesperador, ter que dormir e não conseguir, mas a minha idéia foi melhór e depois que os diabos se mudaram, consegui a tranquilidade que nescessitava.
Coisas da vida !
Abraços a todos.
Admir Morgado
Praia Grande SP
VOLTANDOOOOO.......
ResponderExcluirMilton Saldanha, meu prezado amigo.
Lendo as suas considerações a meu respeito,publicadas hoje aqui neste espaço democrático, venho como disse o preclaro amigo "data venia" responder.
Por acaso o amigo Milton Saldanha algum dia sentiu-se ameaçado de mórte DE VERDADE ?
Pois bem Milton, eu passei quase oito anos de minha existência nessa condição, um ameaçado de mórte em cada esquina, em cada rua, em cada local o qual éra obrigado devido a minha condição de POLICIAL MILITAR, estacionar a minha viatura, a fim de proteger pessôas e prédios sempre ameaçados por BOMBAS e BALAS,e meu dever éra protege-los.
Amigo Milton, tenho certeza que o edificio que vc trabalhava também foi protegido por Policiais e também foi ameaçado de explodir.
Vc,Milton amigo, sabe do que e de quem estou falando.
Éram esses canalhas que hoje tomam conta de nossa politica pórca, Os terroristas mais sádicos e covardes que pódem existir na face da terra, os bandidos assaltantes (vide DILMA,ZÉ DIRCEU, FRANKLILIN MARTINS,GABEIRA) apenas para citar alguns, que infelizmente não foram para o inférno.
Milton Saldanha, meu amigo, vc NÃO sabe o que éra sair de casa e dizer "Abenção mãe, não sei se vólto", e deixa-la chorando quase que diariamente.Eu tive a sórte de voltar, mas divérsos colégas meus NUNCA mais voltaram. Milton, meu amigo, vc sabe o que é comparecer ao enterro de CINCO colégas assassinados covardemente pelos terroristas e que deixaram suas familias recebendo uma esmóla como recompensa? não, meu amigo, vc não sabe o que é sentir na péle o desejo de vingança que até hoje me acompanha, devido a covardia desses safados que vizavam assassinar um soldado FARDADO para desestabilizar o Govêrno. Milton, meu amigo, se hoje estou vivo, agradeço a Deus, pois o terror que meus ólhos presenciaram não tem palavras para explicar. Milton Saldanha, meu amigo, sei que vc tem suas razões para odiar a Ditadura, mas eu tenho as minhas, para defender o direito do cidadão honésto e trabalhador NÃO ser mais roubado, por éssa canalha que aí está.
Milton, meu amigo,me sinto um pouco culpado,sabe,pois não consegui ficar frente a frente com esses covardes, e poder fazer a MINHA justiça, como eles o fizeram com meus companheiros de farda.
Solicito suas desculpas, e quéro te-lo como AMIGO, independente de ideologias.
Desculpe-me pelo desabafo, amigo Milton Saldanha e demais comentaristas deste magnifico Blog
Desculpe-me Edward, por destilar em seu Blog, um pouco do veneno qua ainda me vai na alma
Desculpem-me os demais amigos deste blog.E com este meu relato,contando um pequeno pedaço de minha vida,e que tenho e sempre tive orgulho de minha condição de POLICIAL MILITAR, Dou por encerrada qualquér possibilidade de comentar tais assuntos novamente, mesmo que me sinta ofendido, o que não foi o caso das palavras do amigo MILTON SALDANHA.
Abraços a todos.
Tenham uma ótima noite.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Prezado Admir Morgado!
ResponderExcluirEsse espaço é democrático e você pode aqui se expressar da forma que quiser. Entendo que não houve, nem de sua parte, muito menos da parte de Milton Saldanha, nenhum tipo de ofensas pessoais, por isso esse blog a cada dia ganha mais confiabilidade. Vocês são amigos queridos, com os quais troco e-mails e brinco e quero todos aqui sempre. Desta forma, desabafando quando quiserem, polemizando sempre e respeitando o direito de cada um se expressar. Daqui a pouco tem um texto maravilhoso de J. Morgado, vamos todos mais uma vez participar com comentários e, porque não, brincadeiras sadias. São válidas, porque não?
Um forte abraço a todos vocês...
Edward de Souza
Caro amigo Admir Morgado: Pelo horário não sei se conseguirá ler, por isso peço ao Edward que repita este meu comentário na sexta, se possível. Não sei ainda como transplantar o texto do blog. Li seu emocionado comentário, entendi e respeito sua dor e revolta. Sinceramente, não vejo você como um algoz. Vejo sim como um soldado, e todo soldado merece respeito, desde que se comporte como tal. Se você tivesse sido um torturador dos porões da ditadura eu sequer trocaria palavras com você. Porque torturador é o supremo covarde e anti-soldado. Ele age sobre pessoas subjgadas e sem chances de defesa e revide. Tortura pessoas amarradas. É o lixo do lixo da raça humana e não honra sequer as calças que veste. Já um verdadeiro soldado, mesmo na luta, respeita o vencido. Você foi tão vítima da ditadura quanto eu, ainda que sem perceber e em lados opostos. Ela jogou você naquela fria. Um soldado não é um general. Um soldado é um homem do povo, só que fardado e sujeito aos regulamentos disciplinares da sua corporação. Quando você se coloca nessa posição de defensor de um regime indefensável, sem ter tido quatro ou cinco estrelas no ombro, como os grandes generais, parece esquecer do desprezo que eles sempre tiveram não apenas pelo povo das ruas, mas também por seus mais humildes subalternos das casernas. Meu caro, fui de familia militar (Exército), cresci dentro das vilas militares e quartéis, ouvia as coisas que meu pai contava e presenciei todo tipo de humilhação de superiores sobre subordinados. Na PM era diferente? Não é o que se conta por aí. Os ideais que a gente defendia na luta contra a ditadura não eram em proveito individualista e sim coletivo,incluindo-se você como homem do povo nesse coletivo. Safados e oportunistas, até bandidos, havia nos dois lados. Como nos dois lados havia pessoas lutando de forma autêntica por suas mais puras convicções. Havia uma guerra, e toda guerra é feita de perdas e dor. Quando abraçou a carreira militar você deveria ter sido informado sobre isso. É fácil ser militar na paz. O duro é estar preparado para ser militar na guerra, como profissional. E um profissional não pode carregar ódio insuperável, ele precisa ser racional. Terminadas as hostilidades, declarada a paz, tudo cessa. O Japão hoje é aliado dos Estados Unidos, que lhes jogou duas bombas atômicas. Suas palavras lamentando a sobrevivência de pessoas são chocantes. Eu prefiro lamentar a guerra e suas mortes, não importa mais, 30 anos depois, de que lado. Goste ou não, queira ou não, elas lutavam pelo bem de pessoas do povo, como você, e não por banqueiros e capitalistas que financiaram o golpe militar. Eram pessoas capazes, saídas da universidade. Poderiam ter se aliado ao regime e se tornado profissionais prósperos, talvez até ricos. Mas não. Equivocadas ou não quanto ao método de luta, mesmo com todos os seus erros, sairam na defesa de algum ideal. Será que você não percebe isso e sua própria posição dentro do contexto social em que vivia e vive? Que valores e interesses, afinal, você tanto defende? Os seus próprios, como povo, ou o dos poderosos e capitalistas que sonhou ser? Com salário de PM aposentado? Por favor... Todos conhecemos a realidade dos aposentados deste país, onde me incluo. Você me pergunta se vi a morte de perto. Logo a mim, que estive preso num centro de torturas, sem jamais ter dado um único tiro em toda minha vida. No mesmo centro de torturas que matou tanta gente, incluindo nosso colega jornalista Vladimir Herzog, que jamais teve uma arma na mão. Apenas cometeu os "crimes" de ser adepto da doutrina comunista e de ser judeu. Havia sim esse componente nazista lá dentro da repressão, e não me diga que não porque eu estive lá, vi e ouvi, ninguém me contou. Amigo Admir Morgado, nossa convivência neste blog me ensinou a estimá-lo, mesmo com uma biografia tão oposta a sua. No fundo, bancando esse durão, você quer é enganar seu próprio coração. Na hora H não faria nenhuma atrocidade. Como um verdadeiro e respeitável soldado.
ResponderExcluirGrande abraço,
Milton Saldanha
Amigos do Blog de ouro, Edward, e em especial ao meu amigo Milton Saldanha..
ResponderExcluirSómente hoje 16/10, consegui aqui deixar mais uma vêz meu comentário.
Gostaria de agradecer de público a todos os amigos deste blog,e espéro que tenham compreendido tudo o que relatei na minha última postagem na data de ontem.
Caro amigo Milton Saldanha, não me léve a mal, pois o tenho na mais alta estima, mas de uma vêz por todas,afirmo que NÃO tornarei a tocar mais neste assunto.
Agradeço de coração as suas palavras.
Abraços Milton Saldanha,Abraços Edward, abraços aos demais amigos do Blog.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Aiaiaiai a coisa aí em cima pega fogo em! Bem, sobre a folga e falta de educação da citadas pelos amigos,acrescento um vizinho que é cunhado da dona da minha casa. Minha conta de luz é pouca economizo em tudo. Bem de R$32,00 passou a R$122,00. Verifiquei o relógio conforme a eletropaulo pediu, td certo. Um amigo veio aqui e desligou o relógio. A casa do vizinho toda apagou. Ficamos acendendo e apagando como pisca-pisca. Chamamos o vizinho e nada. Depois de uma meia hora a sala dele acendeu e ele saiu. Explicamos o que acontecia e ele disse: Era minha filha(de colo)que estava brincando com o interruptor. É mole? Vou te contar! Oportunistas, folgados e mal educados realmente não é culpa do governo,nascem em todo lugar! Estou esperando um eletricista pois o governo e a policia não me permitem acusá-lo mesmo com essa prova. Senão quem vai presa sou eu.PS: Esta semana cheguei a noite quietinha e desliguei o relógio, advinha! A sala do "cafa" com todo respeito. Apagou! adorei tudo aqui amigo. bjão
ResponderExcluirElaine,minha nóva amiga do blog de ouro.Seja bem vinda.
ResponderExcluirPelo seu relato, vc está sendo ROUBADA, pois a luz de sua casa está abastecendo a casa de seu "mui amigo" vizinho.
Procure um eletricista com urgência, e diga a ele o que está se passando, garanto que ao subir no forro de sua residência ele vai encontrar um "gato" na ligação.
sendo assim, acho que seu vizinho ficará no escuro por uma hóras.
Espéro que meu conselho seja proveitoso a vc.
Abraços
Admir Morgado
Praia Grande SP
Olá amigos do blog de ouro...
ResponderExcluirBelíssima crônica,já passei por alguns percalços,sempre por falta de desconfiômetro de terceiros.
Muitas vezes com medo de magoar alguém acabo "engolindo" sapos,mas vejo que não é legal,ás vezes sinto vontade de gritar,mas...
Edward lendo seu relato,imaginei a cena,pobre coitado.
E aquele domingo que queremos ficar quietinho,e quando menos esperamos aparece aquele pentelho para o almoço,que você planejara apenas comer aquela pizza,é dolorido já passei por isso.
Beijosssssssssssssssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.