quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A VIDA CONTINUA... VAMOS EM FRENTE!
Depois das grandes tempestades em nossas vidas,
às vezes, ao invés da bonança esperada,
costumamos fechar a alma para balanço.

E, por mais que digamos estar disponíveis ao diálogo,
bem no fundo do nosso coração colocamos uma porta.

E esta porta fica tão trancada que,
se nós mesmos não a abrirmos,
tornar-se-á quase que intransponível.
Como se nossa casa tivesse sido saqueada
e o medo de que fosse arrombada de novo
não nos deixasse viver sossegados.

Visitantes cadastrados até poderiam chegar ao jardim...
Mas passar da soleira, quem disse?

E ficamos tantas vezes nos perguntando
o porquê de ninguém se aproximar muito de nós
se pensamos, numa atitude de bloqueio à verdade,
que estamos dando espaço para que todos nos visitem.

Fingimos não enxergar o letreiro luminoso
de "passagem proibida"
ou os cadeados enormes
que colocamos nos portões
e nos muros que erguemos ao redor de nós,
porque é duro admitir que temos medo
de mais experiências depois que
uma, duas, três ou mil delas não deram certo.

Mas se só as pessoas sensíveis enxergam esse bloqueio,
e elas são cada vez em número menor,
as não tão persistentes se afastam
com medo de que soltemos os cães bravos em cima delas
e as ponhamos para correr.

Assim acabamos, por comodismo,
ficando com as pessoas menos perigosas;
com aquelas com quem sabemos
que nunca chegaremos a ter envolvimento maior,
até porque sua percepção não é tão aguçada
para penetrar no nosso interior.

Ficamos com aquelas
com quem temos menos afinidade e pouco cumplicidade,
principalmente aquela que vem do fundo da alma,
porque não queremos que ninguém invada
a fortaleza inexpugnável dos nossos segredos,
onde guardamos as mágoas,
os ódios não passados a limpo
e os amores mal sucedidos.

Não queremos saber de quem nos leia pensamentos
e não pretendemos nos prender a nada,
embora digamos sempre o contrário
e saibamos que a falta das amarras
num porto onde poderemos atracar quando estamos à deriva
pode constituir uma bela teoria de liberdade,
mas não nos gratifica,
pois o ser humano não nasceu para ficar só.

Nós, hoje, mal ou bem
podemos escolher nossos amores e amigos.
E que possamos escolher os melhores,
e não os mais cômodos.

E que possamos, também, ter alguns inimigos
e, entre os nossos conhecidos,
pessoas incompatíveis conosco,
porque são eles que nos ajudam
a superar os nossos limites
e nos botam para frente,
nem que seja para que lhes mostremos
do que e o quanto somos capazes.

Precisamos ter histórias para contar,
sejam elas com finais tristes ou felizes.
Precisamos passar por experiências
que nem sempre são gratificantes,
pois uma existência passada em brancas nuvens
é uma existência sem frutos.

Um dia, talvez,
venhamos a entender melhor os mistérios da vida
e, para chegarmos a um determinado ponto,
muitas vezes teremos que passar por vários obstáculos.

Talvez entendamos que precisamos nos purificar
sofrendo várias provações até conseguir nossos objetivos
e receber alguma recompensa.

Algumas doutrinas religiosas e filosóficas
tentam explicar porque algumas pessoas sofrem
e outras são poupadas
e porque alguns de nós encontram suas metades
e outros passem a vida inteira a procurá-las.

Mas são explicações que talvez nós leigos,
não consigamos facilmente entender.
A única coisa que podemos arriscar,
é que nada acontece por acaso
(ou será que acontece?).

Talvez, quando sofremos,
estejamos passando por um processo de purificação
que nunca será entendido ou aceito por nós
enquanto estivermos vivendo a experiência.

Talvez, quando procuramos alguém ou alguma coisa,
estejamos nos informando;
talvez, quando encontramos
tanta gente incompatível conosco,
é porque, de alguma maneira,
somos ou fomos as pessoas determinadas
a surgir em suas vidas,
seja para suportá-la, ajudá-las
ou para que, através delas,
aprendamos alguma lição importante:
da serenidade à perseverança, da paciência à fé.

Mas, por mais que apanhemos,
que nos escondamos para fugirmos da vida,
de nós mesmos, dos machucados e rejeições...
Tudo passa.

O desespero nunca foi solução para nada,
pois, afinal, não há mal que sempre dure
e nem bem que nunca acabe.

A vida sempre seguirá dando voltas.
Tomara que saibamos aproveitar as ascensões
para levantar quem estiver próximo de nós
e as quedas para aprendermos a ser humildes.

Obrigado pela força, amigos(as)
Edward de Souza

26 comentários:

  1. Queridos amigos e amigas do Blog:

    Uma tragédia se abateu sobre o amigo e irmão Edward Souza e sua família.
    Fomos comunicados dela pelo próprio Edward na última segunda feira.
    Para que entendam o significado do artigo de hoje, tomo a liberdade – sem consulta ou permissão do Edward – de postar os dois emails abaixo.
    Suprimi o nome da vítima em respeito à família. Mas o Edward, sempre jornalista, contou-nos o que aconteceu.

    Email recebido de Edward Souza na segunda-feira, 10.08.09 às 20h34

    Boa noite, caros amigos (as) queridos....

    Está dificil para esse velho coração suportar o ocorrido, mas busco forças em Deus, não há outro meio.
    Logo depois de ter postado o artigo no blog do irmão Ademir Medici, o telefone tocou em minha casa.
    Do outro lado, sem choro, minha irmã sentenciou: "O ...(suprimi o nome, em respeito a ele e à família – E.M. ) se matou em casa, corra e me ajude,
    pelo amor de Deus". Corri. No quarto, em meio a uma poça de sangue jazia meu sobrinho que completaria 17 anos neste domingo. Meu cunhado chegou apavorado. Ninguém entendia nada. Tomei todas as providências cabíveis, para saber que esse gênio, vocês se lembram da foto e das matérias que publiquei sobre ele em minha coluna no Comércio da Franca, vencedor quatro vezes do Prêmio de Química, nas faculdades de S. Carlos, Ribeirão Preto, Campinas e Franca, se matou porque brigou com a namoradinha.Isso?
    Encontrou numa gaveta o revólver do pai, hoje, antes das 10 da manhã, e atirou contra a testa.
    Estou saindo para o velório e devo passar a noite por lá.
    O sepultamento será às 11 horas desta terça-feira, e o corpo será velado no São Vicente de Paulo, sendo sepultado no Cemitério da Saudade, aqui em Franca.

    Que Deus nos ampare e ajude, livrando-nos do mal, como também aos nossos entes queridos...

    Abraços...

    Edward de Souza

    Após receber este email enviei ao Edward uma breve mensagem de conforto.



    Resposta de Edward Souza, quarta-feira (ontem)12.08.09 – 11h14

    Obrigado, meu bom amigo Édison Motta!

    Você nem pode acreditar quanta tristeza para todos nós ver aquele menino jovem, alto, bonito, inteligente num caixão, prestes a completar 17 anos neste domingo. Sinceramente, nunca vi velório tão corrido. Não havia espaço para se mexer e em todos uma só pergunta: qual a razão disso, meu Deus? Sem resposta.
    Minha irmã perdeu a consciência do que ocorreu e só hoje começou a perceber a dimensão da tragédia.
    Meu cunhado ficou todo o tempo em volta do caixão alisando o rosto do filho querido e ninguém
    conseguia tirá-lo de perto. Vez ou outra me perguntava: "isso é verdade ou estou sonhando?" Um pesadelo que continua nos atormentando sem uma explicação que convença.
    Estudioso, sem nenhum vício, filho amado e querido pelos pais e família, por uma paixão de criança encontra a Winchester do pai, comprada há mais de 20 anos para as pescarias no Pantanal, arma-se com ela sobre as pernas, liga para a namorada e pede para que ela ouça o barulho. Aciona o gatilho e cai no solo do seu quarto sem vida. 11h15 da manhã desta
    última segunda-feira. Meu cunhado e pai entra na casa e encontra o filho numa poça de sangue.
    Começava alí a maior tragédia ocorrida em nossa família. Agora, estamos cuidado dos pais, chocados e incrédulos. Precisam de força e muito carinho.

    Abraços, querido amigo e vamos orar, buscar força em Deus para dar prosseguimento na nossa missão nesta Terra.

    Edward de Souza

    Que o Criador, em seus insondáveis caminhos, nos dê luz, força, esperança e, como ensina o mestre Morgado,

    PAZ, MUITA PAZ.

    édison motta
    Santo André, SP

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  2. Olá Edward, bom dia!
    Estamos consternados com o ocorrido. Aceite nossos profundos sentimentos. Envie nossa solidariedade à família do seu jovem e lindo sobrinho que agora se encontra em outro plano. Estamos rezando por vocês superarem esse momento dificil.
    Beijos no coração,

    Liliana e família - Santo André- SP.

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  3. Bom dia, amigos!
    Bom dia, Edward e Édison Motta!

    Também fui informada desse acontecimento na segunda-feira, à noite, que me abalou profundamente.

    Em minha resposta de retorno ao Edward, fiz-me portadora e porta-voz de todos os amigos que transitam, diariamente, neste blog, levando nossa mensagem de carinho ao querido amigo que, mesmo terrivelmente ferido, foi o amparo e esteio ágil para a sua família, na pior das horas - naquela em que há uma tragédia inexplicável, que nos paralisa, pela sua dimensão absurda.

    Isto fiz para demonstrar a ele que, nas horas de sofrimento intenso, amigos podem funcionar como um bálsamo que, se não cura a dor, a ameniza, tornando-a um pouco mais suportável.

    Na postagem de hoje, Edward mostra tua a sua dor, mas também a força interior advinda da experiência de vida, aquela que nos dá instrumentos para seguirmos em frente.

    Pois então, vamos retribuir a ele, solidariamente, com um pouquinho do pozinho de pirlimpimpim que faz a magia deste blog encantar a todos, demonstrando nosso carinho, amizade
    e conforto possível.

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  4. Edward meu amigo/irmão

    Palavras não bastarão para aliviar a dor que a família de Leonardo está sentido neste momento.
    Apenas posso me irmanar com todos. As tragédias familiares é uma constante. Não há uma única família no mundo que não tenha algo a lamentar. Faz parte da “lapidação” espiritual.
    Para entender isso, é necessário que nos situemos como espíritos imortais e que a matéria é transitória.
    Não pretendo filosofar, mas apenas dizer que a vida continua. Voltamos ao pó, mas, continuamos a viver.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  5. "A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.

    Victor Hugo

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  6. OS DEGRAUS
    Não desças os degraus do sonho
    Para não despertar os monstros.
    Não subas aos sótãos - onde
    Os deuses, por trás das suas máscaras,
    Ocultam o próprio enigma.
    Não desças, não subas, fica.
    O mistério está é na tua vida!
    E é um sonho louco este nosso mundo...

    Mário Quintana

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  7. Edward, nada do que eu disser vai minimizar a dor de vocês. Um dia a ferida vai fechar embora fique a cicatriz, mas Deus se encarregará de aliviar a dor.
    Força sempre.
    Um grande abraço

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  8. Ricardo de Moura Pauloquinta-feira, 13 agosto, 2009

    Edward,
    Lamento demais o ocorrido e sei que está sofrendo por este fato. Só o tempo mesmo para “tentar” curar. O que posso lhe desejar é que Deus possa confortar o seu coração e a da família de seu sobrinho.
    Espero que se curem dessa dor que parece interminável. Qualquer coisa que precisar, conte comigo!

    Um abraço!

    Ricardo de Moura Paulo - São Paulo -SP.

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  9. Walter Peres Chimelloquinta-feira, 13 agosto, 2009

    Amigo Edward,
    Quero, através do poema abaixo, transmitir a você e a toda familia enlutada pelo triste acontecimento, algumas palavras de conforto escrita pelo poeta, nessas horas de saudade e tristeza:

    AMIZADE INFINITA

    “Aquele amigo fiel que passo a passo te seguiu/ adiantou-se agora e para longe se foi/ mas não chores, pois bem cedo, muito em breve/ as estações ao passar o devolverão a ti/ Ele dobrou a esquina tão somente / e caminha cheio de ardor, por montes e vales/ aqueles mesmos vales que um dia, de mãos dadas, / vocês palmilharam cheios de esperança/ Teu amigo não morreu. Não está morto o teu amigo/ apenas adiantou-se alguns passos do caminho,/ que nós, pobres mortais, caminhamos devagar/ e próximo ao fim da estrada, de repente o encontrarás/ Caminha alegremente valente coração!,/ pois enquanto avanças milha a milha,/Ele te espera, tendo nos lábios um sorriso/ alongando o olhar a procurar por ti”.
    Robert Louis Stevenson

    “Converterei seu luto em alegria, os consolarei e os alegrarei depois dos sofrimentos” (Jr.31,13b)

    Abraços,

    Walter Peres Chimello - Academia Francana de Letras - Franca - SP.

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  10. Edward. Eu estava em viagem e somente hoje tenho noticia do infausto acontecimento.

    Meu caro amigo.
    A vida nos impõe momentos para os quais não atinamos razão, no entanto, é preciso buscar em nossa interna Catedral, motivação de alento e aceitação as determinações do supremo.
    O corte violento de uma vida com tantos projetos possíveis, certamente, muito nos maltrata, mas, dentro de nosso equilíbrio, devemos achar uma razão para Deus.
    Fico a imaginar o choque de sofrer dos pais com o fenecer de todas aquela esperanças acalentadas.
    Só nos resta orações e fé.
    Abraços,

    Garcia Netto - Jornalista e radialista - Franca - SP.

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  11. Prezado Edward

    Não há palavras que possam consolar. Nem mesmo existem palavras que possibilitem minimizar a dor de uma perda irreparável. Há, apenas, o desígnio de Deus, a sua vontade soberana. Afinal, fragmento finito do tempo infinito, a vida do corpo é apenas sopro, leve aragem que acaricia flores na primavera. Mas, embora vento passageiro, a vida não fenece, ruma para o brilho que se oculta na morada de Deus.

    Remanesce a saudade, a lembrança. Neste momento, quando se anuncia a partida precoce de seu sobrinho, resta-nos erguer as mãos e o coração na mesma oração pedindo a Deus que dê forças aos familiares e que acolha, em seu seio, na morada divina, o jovem que foi chamado para outras missões.

    Guido Fidelis - São Paulo - SP.

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  12. Caro Edward,

    Meus sentimentos pela perda do tão estimado sobrinho. Foi com imensa tristeza e com os olhos cheios d'água que recebi, primeiro pela minha irmã Carmem, e logo depois também pelo Fernando, na última segunda-feira, a trágica notícia.
    Já fazia algum tempo que não via o Léo, mas guardava dele as mais belas lembranças. Um garoto adorável que cativa a todos. Um garoto que irradiava felicidade. Certamente sua família lhe proporcionava essa felicidade.
    Pena não ter tido a oportunidade de conviver mais com esse estimado menino.
    Tenho imenso apreço pela Lúcia, Joel e Patty, por isso a dor parece ainda maior.
    Lembro do imenso prazer que tive quando fui atrás da medalha que o Léo conquistou no campeonato de química aqui na USP de São Carlos. Nessa hora é difícil imaginar algo que possamos fazer para amenizar o sofrimento de quem ficou, especialmente dos pais, tios e avós. Para quem não pode estar próximo, penso que essas poucas palavras possam cumprir esse solidário papel.
    Por favor, assim que achar oportuno, estenda os meus sentimentos e um forte abraço a toda família, já que não pude fazer isso pessoalmente.

    Um grande abraço,
    Fransérgio Follis - USP São Carlos - SP.

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  13. Olá amigão

    Uma oração para a alma de seu sobrinho

    “Onipotente Deus, que a tua misericórdia se derrame sobre a alma de Leonardo, a quem acabaste de chamar da Terra. Possam ser-lhe contadas as provas que aqui sofreu, bem como ter suavizadas e encurtadas as penas que ainda haja de suportar na Espiritualidade!

    Bons Espíritos que o viestes receber e tu, particularmente, seu anjo guardião, ajudai-o a despojar-se da matéria; dai-lhe luz e a consciência de si mesmo, a fim de que saia presto da perturbação inerente à passagem da vida corpórea para a vida espiritual. inspirai-lhe o arrependimento das faltas que haja cometido e o desejo de obter permissão para as reparar, a fim de acelerar o seu avanço rumo à vida eterna bem-aventurada.

    Leonardo acabas de entrar no mundo dos Espíritos e, no entanto, presente aqui te achas entre nós; tu nos vês e ouves, por isso que de menos do que havia, entre ti e nós, só há o corpo perecível que vens de abandonar e que em breve estará reduzido a pó.

    Despiste o envoltório grosseiro, sujeito a vicissitudes e à morte, e conservaste apenas o envoltório etéreo, imperecível e inacessível aos sofrimentos. Já não vives pelo corpo; vives da vida dos Espíritos, vida essa isenta das misérias que afligem a Humanidade.

    Já não tens diante de ti o véu que às nossas vistas oculta os esplendores da vida no Além. Podes, doravante, contemplar novas maravilhas, ao passo que nós ainda continuamos mergulhados em trevas.

    Vais, em plena liberdade, percorrer o espaço e visitar os mundos, enquanto nós rastejaremos penosamente na Terra, à qual se conserva preso o nosso corpo material, semelhante, para nós, a pesado fardo.

    Diante de ti, vai desenrolar-se o panorama do Infinito e, em face de tanta grandeza, compreenderás a vacuidade dos nossos desejos terrestres, das nossas ambições mundanas e dos gozos fúteis com que os homens tanto se deleitam.

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes. Do exílio onde ainda nos retém a vontade de Deus, bem assim os deveres que nos correm neste mundo, acompanhar-te-emos pelo pensamento, até que nos seja permitido juntar-nos a ti, como tu te reuniste aos que te precederam.

    Não podemos ir onde te achas, mas tu podes vir ter conosco. Vem, pois, aos que te amam e que tu amaste; ampara-os nas provas da vida; vela pelos que te são caros; protege-os, como puderes; suaviza-lhes os pesares, fazendo-lhes perceber, pelo pensamento, que és mais ditoso agora e dando-lhes a consoladora certeza de que um dia estareis todos reunidos num mundo melhor.

    Nesse, onde te encontras, devem extinguir-se todos os ressentimentos. Que a eles, daqui em diante, sejas inacessível, a bem da tua felicidade futura! Perdoa, portanto, aos que hajam incorrido em falta para contigo, como eles te perdoam as que tenhas cometido para com eles”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo).



    Paz. Muita Paz.



    J. Morgado

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  14. Ôi Edward, por favor aceite nossos sentimentos pela perda do seu sobrinho. Lamentável, amigo. Estamos todas chorando com vocês, mas pedindo forças a Deus. Que ele ampare os pais e familiares e cuide desse garoto em seu reino celestial.
    Beijos das amigas aqui da Cásper Líbero!

    Andressa e colegas - São Paulo - SP.

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  15. Caro primo Edward, só agora é que tive coragem para lhe escrever algo, pois, a dor que ainda sinto é tão grande...tinha-o como meu sobrinho verdadeiro, quase um filho, pois, sempre estava em casa e com meu filho da mesma idade, saiam juntos e eu os buscava sempre, deixando o querido em sua casa. Mas..., sabiamente, DEUS, nos confortará e sempre nos lembraremnos daquele menino lindo, inteligente e extremamante educado, carinhoso e amigo.
    Confesso, sinto que perdi um filho.

    Abraços fraternos.
    Alírio Aímola Carriço

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  16. Amigos...

    Caro Edward, domingo a noite a gente se falava ao telefone e, mesmo com todos os meus problemas de saúde, brincamos, contamos nossas piadas, fofocamos, rimos e sentimos saudades. Na segunda-feira recebo seu e-mail sobre o Leonardo. Não há palavras que possam confortar os familiares numa hora dessas. Resta apenas a esperança que Deus irá colocar as coisas no rumo natural.
    Quase nos extertores da caminhada, procuro forças para não definhar melancólicamente e sair daqui dignamente, como sempre vivi. O Léo se foi prematuramente, porém legou aos familiares a força da juventude sadia para suportar o tempo que resta aos que aqui ficaram.
    Abraços cara... você sabe disso.

    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  17. Luís Carlos F. Melloquinta-feira, 13 agosto, 2009

    Caro Edward, como esse menino, o Léo, era estimado... Fui ao velório na noite de segunda-feira e me disseram que você tinha ido descansar para passar a noite e a manhã de vigília. Estava impossivel de se locomover, tanta gente se espremia na sala e nos corredores das imensas dimensões do velório. Um grupo de jovens, bonitos, em fila indiana, todos chorando, foi a homenagem mais bonita que esses olhos já viram. Nenhum deles acreditava que aquela tragédia tinha levado o Léo de suas companhias. Sairam para fora da sala onde o corpo era velado e fizeram uma roda silenciosa. Sentaram-se no chão, abaixaram as cabeças e ali permaneceram até por volta de meia-noite. Três lindas meninas, 13, 14 anos, não muito, não resistiram e desmaiaram. Foram socorridas pelo posto médico que tem no velório. Ainda hoje, caro amigo, estou me beliscando. Como pode isso acontecer? Mas, aprendi que devemos deixar de lado essa interrogação e buscar em Deus, nas orações, as palavras que podem confortá-lo onde quer que esteja.
    Aceite meu abraço, já transmitido aos pais no dia da tragédia e que Deus o ajude e o console, meu bom amigo!

    Luís Carlos F. Mello - Franca - SP.

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  18. Maria Regina Romero Barbosaquinta-feira, 13 agosto, 2009

    Olá primo Edward, ainda estamos tentando saber o que falta a nós, pais, para cuidar melhor dos nossos filhos, mas não achamos resposta para tal. Só nos resta orar muito a Deus para que Ele cuide das perolas que nos deu, pois ao questionar onde estava quando aconteceu, Ele nos diz, no mesmo lugar onde estava quando meu filho foi crucificado. Estamos unidos em oração para que todos possam superar tudo isso. Aceite nosso abraço e carinho.
    Beijos.

    Maria Regina Romero Barbosa - Teresina - Piauí

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  19. Edward,
    Imagino o quanto tudo isso deve estar sendo doloroso para você e para os pais do Léo. Em plena juventude, bonito, inteligente, sadio, com família, ele tinha tudo
    para ser feliz. Mas não teve habilidade para lidar com as dores do coração e resolveu abreviar tudo. Sinto muito, de verdade. Resta, para você e para os pais, a
    lembrança dos momentos felizes que viveram juntos. Isto ninguém pode tirar.
    Abraços,

    Sonia Nabarrete - Jornalista - S.Bernardo do Campo - SP.

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  20. Existem muitas situações embaraçosas na vida.
    Esta é uma delas.
    Tudo que eu quiser falar já foi dito.
    Esse momento é um dos mais embaraçosos que eu conheço.
    Só quem já passou por isso sabe o real valor da dor, e da perda.
    Não existe nada no universo capaz de confortar, só o tempo talvez.
    O tempo, esse bandido ilustre fantasiado de esperança cumpre o seu papel, de nos iludir que o amanhã será melhor.
    A memória fica constantemente nos atormentando, e nos trazendo a tona imagens e recordações.
    Às vezes queremos fugir de nós mesmos, mas é impossível, estamos grudados no nosso próprio eu, e as lágrimas serão inevitáveis.

    Padre Euvidio.

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  21. Querido amigo-irmão Edward: mais uma vez, e agora junto com o grupo de amigos, somando forças, envio-lhe meu abraço solidário, extensivo a todos que o cercam e sofrem com esta tragédia. É irreparável, entendemos, mas de qualquer forma saibam que nossos corações estão com vocês.
    Milton Saldanha

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  22. Sr Edward, tamanha tragédia abateu-se sobre sua família. Meus sinceros sentimentos. Também estou orando pelo seu sobrinho e os pais deles. Só Deus pode levar um pouco de amparo para sua família. Um abraço fraternal.

    Um brasileiro – Chapada dos Veadeiros – Alto Paraíso – GO.

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  23. Edward, as pessoas queridas, quando se vão, levam um pedaço de nós, mas também deixam sua marca em nossa alma. Aos poucos a dor diminui e a saudade e boas lembranças nos acompanham para sempre.
    Que o bom Deus conforte a todos.
    Ilca de Marqueiz

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  24. Ana Célia de Freitas.sábado, 15 agosto, 2009

    Olá meu querido amigo...
    Meus sinceros sentimentos,só nos resta orar e pedir conforto para a família,que Deus lhe traga forças para que prossiga nessa caminhada.
    Conte sempre comigo.
    Ana Célia de Freitas.

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  25. Olá Edward, que a paz e a força de nosso SEnhor Jesus esteja com todos de tua familia, um desencarne que necessita de muitas orações e ajuda espiritual a toda familia, mas vamos acreditar no designios de Deus e com certeza este lindo menino será amaparado por Deus.
    Se precisar de alguma coisa estarei sempre pronta a uma palvra amiga, e pode ter certeza que estarei vibrando pela sustentação espiritual dessa familia. abç e força e paz a todos.

    beijo em teu coração amigo.

    permaneça com Deus

    Vera Lucia Bufanio

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