domingo, 23 de agosto de 2009

Os criativos e engraçados contos do vigário
A série premiada dos anos 70
.
Acompanhem no blog desta segunda-feira a série de grande sucesso dos anos 70, que escrevi na revista "Realidade", a melhor publicação já editada no Brasil. Conheça a história do português Antonio Teodoro, que introduziu, em 1814, "O conto-do-vigário" no Brasil.
A série foi reprisada anos depois pelos jornais Notícias Populares e Diário do Grande ABC. Conheça os criativos e engraçados contos-do-vigário praticados naquela época. Nessa série contaremos os velhos golpes que ainda permanecem e lesam milhares de incautos pelo Brasil , entre eles o "conto do bilhete premiado" e o do dinheiro falso, além dos modernos, aplicados contra internautas, cada vez mais sofisticados. Certamente você irá se divertir com golpes inteligentes cometidos nos anos 70, entre eles o da "guitarra", do Cleptomaníaco" e do pastel... Os vigaristas da época fizeram muitos ditados, entre eles um que diz: "enquanto existir cavalo, São Jorge não anda a pé".
O primeiro capítulo será publicado nesta segunda-feira no blog, logo no começo da madrugada, não deixem de ler e participar.
Edward de Souza

21 comentários:

  1. Bom dia Edward!
    Já estou me candidatando a ser a primeira a ler essa série. Ouvi falar muito desta revista "Realidade". Na Faculdade, disseram que era melhor que a "Veja" dos tempos atuais.
    Bom domingo!
    Bjos...

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  2. Olá Edward, vai ser uma delícia essa série. Ouvi meu avô dizer que até o Viaduto do Chá eles vendiam naqueles tempos, verdade? Bom, hoje em dia as coisas não mudaram muito não, concorda? Vendem até terreno na lua... Não vou perder nenhum desses capítulos!
    Bjos,

    Liliana - Santo André - SP.

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  3. Gostei, Edward!
    Eu já estava esperando essa série faz algum tempo. Bom que tenha resolvido postá-la, vai ser outro grande sucesso. Me diga uma coisa, porque a ilustração com o Mazzaropi? Tem alguma coisa a ver com os golpes que os malandros da época praticavam?
    Abração...

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  4. VOLTEI !!
    Edward,meu amigão, amigos do Blog Dourado, bom dia !!
    Por motivos "técnicos" tive que ausentar-me do blog por uns dias, mas agóra tudo bem ( acontece com todos internautas )
    Sómente hoje, consegui lêr os artigos postados (Edward, que graça de SUNGA florida lá em Pernambuco, e ainda acariciando o "Sossêgo"kkk),Ronald Opus, "suicidaram" ele !! muito bom artigo também,Pescarias do Méstre J Morgado no pantanal,ótimo o artigo, pois o melhór peixe fica para o último dia.Oswaldo Lavrado, escreveu tudo. Enquanto os brasileiros ficam assistindo o futeból, a politicalha vai roubando, vai roubando.parabéns Oswaldo, Nóvamente o méstre J Morgado com uma artigo sempre atual, a educação dos filhos, que hoje infelizmente não existe mais.(gostei da fóto espósa e filho do Eduardo amigão).e finalmente, recebemos aqui uma aula de ciência e astrofisica, com o Edward, sempre bem informado sÔbre o que se passa pelo mundo e fóra dele também.Abraços a todos
    articulistas que nos brindam com
    ótimos artigos diariamente
    Edward, claro que vou aguardar a série DOS ANOS 70, pois conheci alguns vigaristas e vitimas, de muitos golpes ainda no final dos anos 60 do SÉCULO passado.
    Lí muito as revistas Realidade, Cruzeiro, Manchete, Seleções ETC,mas sei que vc éra leitor assiduo das fóto novélas de GRANDE HOTÉL, lembra-se ?? Brincadeira amigão.
    Vou aguardar as histórias para comentar.
    Tenha um ótimo domingo, vc e os amigos do Blog.
    Abraços a todos.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  5. Olá Edward

    Estou na primeira fila.

    A querida Liliana fala do Viaduto do Chá. Havia também a venda de bondes (não estou fazendo alusão a ninguém).
    Atualmente existe um conto que milhões de incautos estão caindo. Trata-se dos tais “terreninhos no céu”.
    Vai ser um barato.
    O Mazzaropi, na figura do caipira, representa a ingenuidade. Não é isso Edward?

    J. Morgado

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  6. Bom dia amigos (as)
    Liliana, vendiam sim, bondes, como disse o Morgado, Viaduto do chá, a Praça da Sé, enfim... E tudo documentado, saiba você. Mas existiam contos simplesmente inteligentes que vocês vão ler. O do violino uma obra prima, fantástica a criatidade usada nesse golpe naqueles bons tempos, geralmente em hotéis cinco estrelas de São Paulo. O Ademir Medici tem toda a série que escrevi em seu poder. Não me mandou ainda, uma pena. É a mesma que foi publicada na Realidade. Eu a repeti anos depois, com charges feitas pelo Diário do Grande ABC. Essa a única modificação.

    Professor João Paulo, verdade, temos inúmeras outras pautas para escrever e deverei cumprir todas elas, fique tranquilo. Depois dos contos do vigário, cujo primeiro capítulo será postado amanhã, escreverei a época das máquinas de escrever e a transição para a era cibernética, O.K.? Se bem que, quando tudo aconteceu, tive poucos problemas, estava na Rádio Globo-CBN e usava mais a voz do que os textos.

    Gabriela, você foi a primeira a postar hoje e espero mesmo que seja a primeira a ler. No começo dessa madrugada eu já posto a primeira da série, tá bom? E o Admir Morgado voltou, aleluia. Já estava pensando em fazer uma vaquinha com o Padre Euvídio para comprar um novo computador para ele. O Padre falou numa quermesse, caro Admir. E a sunga que você citou eu a trouxe de Paris, caro amigo. Só para estreiar em Recife, pode? E nada de sossego, aquele era mesmo um pequeno cavalo, que recebia meus agrados.

    Em frente amigos, bom domingo a todos e torçam pela oitava vitória consecutiva do meu São Paulo, hoje, no Paraná, contra o Atlético.

    Um forte abraços a todos...

    Edward de Souza

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  7. Olá Edward

    Amanhã no meu comentário direi algo sobre o “conto do suador”. Alguém sabe o que é isso?

    J. Morgado

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  8. Bom dia gente...Caro Edward e amigos deste blog
    A diferença entre os vigaristas e os contos enumerados pelo Edward é que antigamente os malandros andavam pelas ruas e acabavam na cadeia. A geração atual arranjou uma maneira mais fácil de "ingrupir" o povo e ficar impune. Entrar para a política.

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  9. Olá Morgado, sei como era praticado o "conto do suador", escrevi alguns no NP, mas fica em suspense, senão estrago seu comentário amanhã. Voltei também para explicar ao Paolo Cabrero sobre o Mazzaropi nessa ilustração. Em parte o Morgado tem razão, simboliza a ingenuidade. Por outro lado, o "caipira" é a figura adotada por muitos vigaristas, quando aplicam golpes, entre eles o do bilhete. Isso! Essa série certamente terá muitos "caipiras". Um bom domingo e até amanhã com o primeiro capítulo.

    Abraços,

    Edward de Souza

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  10. Queridas amigas e amigos: tenho uma coleção da Realidade. Não sei, nunca conferi, se está completa. Desde o número 1, com o Pelé na capa,usando um daqueles capacetes da guarda real britânica. Achei numa banca tipo sebo e comprei na hora. Foi a melhor revista de reportagem do Brasil em todos os tempos. O segredo foi que os patrões, da Abril, tinham tremendo orgulho da revista e não ligavam para os custos. Um repórter, por exemplo, podiam ficar dois meses (como fizeram) percorrendo as fronteiras do Brasil para contar como são. Desciam o rio São Francisco, mostrando a vida em suas margens. Iam buscar cenários urbanos interessantes, ou personagens. Contara a história do Martinelli, o primeiro edificio de São Paulo. Mandaram o Zé Hamilton para o Vietñam, de onde, infelizmente, retornou sem uma perna. Pisou numa mina, quando acompanhava uma patrulha com soldados norte-americanos. E vai por aí. Todo jornalista, incluindo este que aqui escreve, sonhou em escrever alguma vez para a Realidade. Não tive essa felicidade, o Edward de Souza teve, e isso, para quem não sabe, é como se ele tivesse recebido uma medalha no jornalismo. Enriquece qualquer currículo, quando avaliado por quem sabe das coisas. Hoje aquelas matérias da Realidade não teriam a mesma força, porque o jornalismo foi mudando de feições. Mas na época representavam inovação em vários sentidos, no texto, fotos, diagramação. E principalmente ousadia, principal componente do bom jornalismo. Uma prova: entrevistaram e colocaram na capa o Brizola quando estava no exílio, no Uruguai. O Brizola era odiado pelos militares da ditadura. Entrevistaram e também fizeram capa com o Prestes, que vivia na clandestinidade e procurado pelo Dops. Fizeram matéria sobre Cuba, quando isso era ainda tremendo tabu. Não havia nisso aspecto ideológico, a Abril é uma empresa capitalista como qualquer outra. O que estava em pauta era fazer um jornalismo de primeira, saciando a imensa curiosidade dos leitores. É claro que tiveram dificuldades enormes com a ditadura, porque nenhum jornalista digno desse título iria negociar antes com os jagunços da ditadura. A regra era primeiro fazer, depois ver o que acontece. Geralmente dava encrenca, claro. Parabéns Edward pela iniciativa. Aceite aqui minha homenagem por ter participado de um momento realmente histórico do jornalismo brasileiro.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  11. Ôi Edward, só o suspense que a série já está gerando chama a atenção. A turminha toda aqui opinando, que legal! Vou brigar com a Gabi para ser a primeira. Duro é sair de madrugada das cobertas, com esse frio, mas vai valer a pena, pelo visto. Vou deixar um casaco de lã na cabeceira e cair da cama de madrugada, você vai ver (rssssss...)
    Bjos a todos e um lindo final de domingo. E vou torcer para o São Paulo, viu? Todos aqui em casa são sãopaulinos. Papai é conselheiro do São Paulo.

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  12. Meu texto saiu cheio de errinhos de digitação, queiram desculpar, sem achar que é erro de concordância. Da próxima vez reviso melhor.

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  13. Amigo-irmão Milton Saldanha! Realmente, uma participação na melhor revista que esse País já teve foi uma honra para esse simples jornalista.
    Essa série em "Realidade" fez um tremendo sucesso. Antes que a revista deixasse de existir, uma outra foi publicada e não me lembro quem assinou. Sei que usou a minha com outros golpes mais modernos. Não me lembro de ter sdio citado pelo jornalista que escreveu essa segunda série, mas deveria ter sido, uma vez que 60 por cento dos contos contados foram tirados de minha série.

    Essa revista, "Realidade", se não me engano levei para o Fausto Polesi. Mostrei a ele e pedi para publicar a série no Diário do Grande ABC. Eu era repórter de polícia na época. Quando o Fausto viu a revista com minha assinatura, encheu o peito e ordenou que encontrassem um chargista para acompanhar com seu trabalho, minha matéria, conto por conto. E assim foi publicada a mesma série no DGABC. Logo que o Ademir Medici me enviar vou mostrá-la para vocês. Ele já a encontrou, mas não cosegue ler o nome do chargista. Eu esqueci também, uma pena, mas me parece que foi o Juarez. Depois confirmo.

    Um forte abraço a todos!

    Edward de Souza

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  14. Há um bom tempo atrás, numa bela tarde de verão aqui em franca, eu estava preparando para ir ao banco fazer um depósito em dinheiro na minha conta corrente, quando aproximou - se de mim, um senhor magro alto, olhos negros, nariz fino, e bem moreno.
    Parecia com um indiano, ou um cigano talvez.
    Esse “cidadão” me oferecia um bilhete premiado, dizendo que estava com muita pressa para pegar o ônibus para Ibiraci, e que estava em cima da hora. Ibiraci, é uma cidade mineira vizinha aqui de franca, e fica bem perto da divisa do estado de são Paulo com Minas Gerais.
    Nós francanos, costumamos brincar com os ibiracienses, falando que: (quem nasce em ibiraci, é “ibirassuino”).
    Uma vez também surgiu um boato que iriam mudar o mapa aqui na região, e passar as cidades mineiras de Claraval, Cássia, e Ibiraci, para o estado de São Paulo.
    Dizem que a maioria dos ibirassuinos eram contra, motivo: não iriam acostumar com o clima do estado de São Paulo, rsrsrsrs.
    Continuando o “causo”, o larapio, falava que o premio era de três mil reais, e que ele dava pela bagatela de trezentos reais, pois não queria perder o ônibus para ibiraci, que já estava em cima da hora, e que era para eu decidir rápido, pois tinha pouco tempo.
    Eu que sou cobra criada, acostumado a amansar as pererecas das irmãs no convento que eu dou aula de português, em horário integral, e às vezes durmo com as pererecas, digo com as irmãs, para protegê-las, de alguns contos do vigário, dizia calmamente para o golpista: — Larga de “se” bobo rapais,,, faltam deis minutos ainda para a Caixa Econômica fechar rapais,,, corre lá rapais,,, pegue o premio de três pilas rapais... Com três “mangos” nas mãos cara, dá pra você pegar um taxi rapais,,, e ultrapassar o busão rapais.., e ainda vai lhe sobrar muito dinheiro rapais,,, deixa de ser bobo rapaz..
    O cara deve ter percebido que na escola que ele estudou pra malandro, eu era o diretor.
    O imbecil colocou a viola na capanga, e provavelmente foi procurar outro trouxa,
    quem sabe o Edward, o J.Morgado, a Nivea, o Professor, Admir, o Paolo, a Liliana, a Gabriela, o Motta, o Milton, a Andressa, o lavrado, afinal, gente boba, e que quer levar vantagens em tudo, é que não faltam neste país.

    Espertão Euvideo.

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  15. Padre, perdõe-me, mas me parece que o Senhor nos chamou, a todos, de bobos, ou estou enganado? Quem foi que deu outro dia seu computador para o Edir Macedo? Que eu saiba, nenhum de nós...
    Abraços e nos conte de uma vez por todas. O senhor mora em Ribeirão ou em Franca? E ainda somos os trouxas... ( hummmmmmm....)

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  16. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh,
    que horror, vigarice,
    conto do vigário ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh,
    o Edward ficou louco de vez. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...

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  17. Voltei pra franca irmão Paolo,
    as Freiras lá de Ribeirão Preto, não estavam me dando sossego,
    eu quem dava o sossego pra elas.

    Sossego Euvideo.

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  18. Essa série vai ser imperdível, Edward. Olha, se aí em São Paulo eles vendiam o Viaduto do chá e até bondes, fique sabendo que aqui no Rio, ainda hoje vendem o Maracanã e o Pão-de-açucar. Tem vigaristas pra todos os lados, enquanto existir trouxas, claro.
    Eles, vigaristas, acompanharam a evolução e se modernizaram, mas com um pouco de atenção e informação ainda é possível se esquivar da lábia dos "espertos".
    Bjos,

    Fernanda - Rio e Janeiro

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  19. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 24 agosto, 2009

    Boa tarde Edward...
    Não vou perder nenhum capítulo,estou certa que será muito divertido.
    Beijosssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.

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