sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O PASSADO, O PRESENTE E O DESCASO

O MUNDO ESTÁ ROBOTIZADO
*
J. MORGADO

Garoento, o dia se anunciava triste. Olhando pela janela, pus-me a pensar... Estas duas últimas semanas foram bem estressantes, apesar de não sair de casa. Problemas com telefônica, com companhia de seguros, banco, etc. Minha memória me conduz a um passado distante; décadas de trinta, quarenta, cinquenta, sessenta... Nessa época a palavra “stress” era praticamente desconhecida. Porque razão? Paro um pouco de escrever e começo a fazer uma análise... Garoto ainda, não existia supermercados. Os empórios ou “vendas” abasteciam o povo da época. O atendimento poderia ser considerado hoje como “VIP”. Fazíamos as compras do mês atendido por um funcionário ou pelo próprio dono do Armazém. Ao final, depois de pagarmos a conta, ainda ganhávamos um presente, geralmente uma lata de goiabada ou de outro doce qualquer, além dos agradecimentos do proprietário. Uma ou duas horas depois, as compras eram entregues em nossa residência.
Hoje, nos supermercados, os funcionários “robotizados” não respondem aos nossos cumprimentos. Quando passamos pelo caixa, com caras de poucos amigos nos servem como se estivessem nos fazendo um favor e ainda interrompem seu trabalho para conversas com colegas de serviço. E não adianta procurar o gerente, porque não vai encontrá-lo, com raras exceções que confirmam a regra. E os bancos? “É um Deus nos acuda”. Tarifas diferenciadas, exorbitantes, funcionários que não sabem suas funções e filas intermináveis. O lucro é divulgado pela imprensa. E ai fica a pergunta: qual a razão de não se colocar mais funcionários? A resposta é: Mais lucros! Se já não bastasse aquele que é amplamente divulgado pela mídia.
Nas décadas acima referidas, numa agência bancária, íamos até o balcão, entregávamos os documentos que deveriam ser pagos e recebíamos uma ficha metálica com um número. Havia acomodações para todo o mundo. Quando chegava a nossa vez nos chamavam e tudo se resolvia com tranquilidade. Isso não levava mais do que dez minutos. Funcionários atenciosos que respondiam com propriedade e educação qualquer dúvida a ele exposta.
Mas foi com o advento do tal “0800” que a coisa ficou ruim. Qualquer auxílio, reclamação, socorro, ou seja, o que for “O bicho pega”. Uma voz robótica atende pedindo dados pessoais. Em seguida diz: disque 1 para isto; disque 2 para aquilo; e vai prosseguindo. Ao final diz: disque 9 (ou outro número qualquer) para repetir o “menu”. Começa o martírio; você conta o que pretende. A pessoa se mostra incompetente e passa o problema para outro e assim por diante... Então, você desiste.
Ainda naquele passado distante, as pessoas o atendiam com deferência e resolviam o problema, pois estavam cônscias de que o cliente era importante e precisavam dele. Hoje é apenas um número ou uma sombra na multidão, nada mais! Se você ameaça ir a Justiça, dão de ombros, como dizendo, pode ir. Sabem que a nossa lenta Justiça trabalha a favor deles, justamente por ser morosa e cara para a maioria da população brasileira.
Pela janela vejo a garoa que continua a cair. Olho para o quadro de Jesus pintado a óleo - uma obra de arte - e lá bem do interior do meu Eu, faço uma súplica desesperada: "Mestre, não permita que eu me transforme num robô".
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico:
jgacelan@uol.com.br__
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LOGO MAIS NO BLOG "FUTEBOL E GREVE BRANCA EM PERNAMBUCO". MAIS HISTÓRIAS ENGRAÇADAS DO NOSSO RÁDIO ESPORTIVO, CONTADAS PELO JORNALISTA E RADIALISTA OSWALDO LAVRADO. NÃO PERCAM!
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42 comentários:

  1. Amigo e mestre Morgado:

    Lembro-me, quando criança, a familia se reunia aos domingos na casa de meus portugueses avós paternos. Era um agradável encontro de primos, primas, tios, etc. Uma tradição que, para a maioria,também não resistiu aos tempos e à chamada modernidade. A família está em processo de corrosão.
    Vez em sempre, depois do almoço, começava uma interminável discussão entre meu pai e seus irmãos. Eles, maravilhados com os avanços tecnológicos, a chegada da televisão, dos eletrodomésticos, do telefone. E meu pai, operário sem acesso, naqueles tempos, às "maravilhas"em função de seu limitado poder econômico expunha, em sua visão de operário, que o mundo estava mudando sim, mas para pior. Escandalizava os irmãos.
    O tempo passou, com ele tivemos também acesso às tais "maravilhas" e meu pai, hoje com 79 anos, um dos poucos raros sobreviventes, na família, daquela geração,olha ao redor do mundo, assiste ao noticiário e proclama,com amargo orgulho: Está vendo? Infelizmente eu estava certo!
    Vivemos num mundo onde os avanços tecnológicos não estão sendo aproveitados para aproximar as pessoas. Ao contrário, afasta-as ainda mais e as separam em pequenos guetos também incomunicáveis.
    É a antiga ganância, o materialismo, a soberba tomando conta do ser humano, uma ilha de si mesmo.
    Excelente reflexão,caro mestre.
    Leva-nos a pensar, cada vez mais, na qualidade que escolhemos para nossas vidas.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  2. Sr JMORGADO, o pior para mim, é que as pessoas na sua grande maioria, não se olham mais nos olhos uns dos outros. Todos de cabeça para baixo como gado. Na corrida pelo material, as pessoas deixaram de lado o pessoal. Infelizmente até melhorar, vai piorar muito. Um grande abraço.

    Um brasileiro – Chapada dos Veadeiros – Alto Paraíso – GO.

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  3. Seu Juliano

    Eu já me sinto um robô. Horário prá tudo. Como sair desta situação?

    Anderson – São Vicente - SP

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  4. Queridas amigas e amigos, dileto J. Morgado. Excelente crônica, que vai logo ao ponto: a tecnologia avança enquanto as pessoas se tornam frias e imbecis. Morgado toca em detalhes preciosos, que são caros à vida em comunidade. Parece-me uma boa reflexão comentar alguns. Por exemplo, tenho um hábito: quando a pessoa não responde ao cumprimento, repito até que o faça. Alguns me olham espantados, não estão acostumados a esse tipo de reação. É o que chamo de enfiar a educação goela abaixo. Se me pede uma informação na rua e vira as costas sem agradecer, falo bem alto: "De nada", ou "disponha". O problema, Morgado e amigos, é que tudo isso teria se aprender em casa, com os pais. Mas alguns pais são piores que seus filhos. Certa vez, na minha rua, roubaram o toca fitas de um carro. O ladrão, ao abaixar para tirar o aparelho, deixou cair sua identidade. Verificou-se ser de um rapaz da própria rua, filho de um oficial aposentado da Marinha. Um grupo de pessoas foi até a casa reclamar com o pai, levando a identidade. O que fez o homem? Censurou seu filho marginal? Deu-lhe uma surra? Cortou regalias? Nada disso, botou todo mundo a correr ameaçando ir buscar seu revólver. O 0800 e similares foram inventados para que a gente não possa reclamar nem cair fora de determinados contratos. Não compro mais nada, nem assino serviços, que dependam disso, porque depois é um sufoco se livrar deles. Lembro-me das compras em armazém, com caderno, onde eram anotados os itens e seus preços. No fim do mês meu pai somava e pagava. Voltava pra casa com algum queijo ou doce, como lembraram o Morgado e o Édison Motta. Bons tempos!
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  5. Caro Anderson Ribeiro: Como não ter horários? Não ser robô? Consegui isso e vou dar-lhe minha receita, bem simples: trabalhe mais de 40 anos, se aposente e abra algum pequeno negócio próprio, sem sócios nem empregados. Fácil, né.
    Abraço,
    Milton Saldanha

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  6. Bom dia meu amigo - irmão J. Morgado!
    Tenho a impressão que começamos a ser robotizados em 1968, quando o Governo brasileiro efetivamente instituiu O Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), por força do Decreto-lei nº 401 de 30 de dezembro de 1968. Foi a partir dessa data que deixamos de ter nomes e passamos a ser conhecidos por números.

    Nessa época que o Morgado cita, anos 30, 40, 50 e até 60 (eu só me lembro de 60 para diante, que fique claro isso) quando nós comprávamos nas "vendinhas" de esquina, cada um tinha uma caderneta com seu nome. O comerciante anotava nesta caderneta e num livro seu, tudo o que era consumido, para pagamento no final do mês. Não era preciso cheques nem documentos, bastava a palavra, o "fio de bigode" como garantia para a compra.

    Neste tempo, nós ainda éramos Edward de Souza, Nivia Andres, Édison Motta, Oswaldo Lavrado, Milton Saldanha, Ademir Medici, J. Morgado, João Paulo de Oliveira, e Padre Euvideo. Hoje, somos apenas um número. Nada se faz sem o CPF, perceberam?

    Atualmente a máquina está sendo empregada como forma injusta. Por isso vemos o desemprego assolando o Mundo, seres humanos sendo substituídos por robôs. Uma robotização em prol do enriquecimento de poucos e o empobrecimento de muitos. Um exemplo como está ocorrendo a Globalização da Miséria, da Fome e Ganância de possuir mais e mais, sem se importar com as conseqüências do egoísmo dos mega-empresários. E o relacionamento entre os seres humanos, a cada dia, mais distante.

    Ninguém marca mais encontro para um cafézinho e um bate-papo nos finais de tarde. Tudo se trata e discute online e pelo celular e até a família fica relegada a segundo plano. O Morgado tem razão quando pede em suas orações para que Deus o ajude a não ser mais um robô. O mundo caminha a passos largos para isso. Já somos valorizados e conhecidos por números, em breve, e isso não deve demorar, cada um de nós terá um chip implantado no cérebro, que servirá para nos identificar. Muitos já devem ter lido sobre isso, com certeza.

    Parece que temos de escolher entre uma sociedade perfeita com seres robotizados e uma sociedade imperfeita com seres criativos, ainda que - por isso mesmo - vulneráveis às vontades, às emoções, às preferências, às crises existenciais, etc.

    E temos, então, talvez o maior problema filosófico a ser resolvido nesse cenário, que pode ser enunciado das seguintes maneiras: como não jogar fora o bebê junto com a água suja da banheira? Chegaremos ao nível de uma sociedade quase perfeita? A que preço?

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  7. Bom dia Senhor Morgado!
    Esse preço, da robotização, a humanidade deve pagar, não vejo outro meio. Há poucos dias o Diário do Grande ABC publicou uma reportagem sobre a robotização nas indústrias automobilísticas e as demissões em massa que estão ocorrendo por conta disso.

    O que eu não gostaria de ver jamais é o ser humano seguir o mesmo caminho e se transformar em máquina, isso não pode acontecer. Mas, qual o caminho a ser seguido para que isso não ocorra? Tudo está tão dificil, tempo escasso, correria o dia todo e ninguém se lembra que é preciso fazer uma visita ao avô, ao tio doente. Simplesmente passa a mão num celular, conversa com seus entes queridos alguns minutos e se dá por satisfeito. Missão cumprida.

    É o progresso, dirão alguns. Não creio. Embora jovem, nasci em contato com toda essa parafernália de agora, mas me recuso a ser uma máquina. Gosto de abraçar e beijar as pessoas que amo e não enviar beijinhos pela internet ou mesmo pelo celular. Precisamos amadurecer isso em cada ser humano. A necessidade do amor presente, não do gostar à distância, antes que a humanidade realmente se transforme em robô.
    Parabéns pela matéria e obrigada pela visita que fez em meu "bloguinho".

    Liliana - Santo André - SP.

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  8. Amigos (as):
    Magister Morgado, somos da mesma época em que todo relacionamento era absolutamente pessoal. Lembro por exemplo que o dono da mercearia, no bairro São José, São Caetano, fornecia um atestado que servia como comprovante que você era conhecido, de boa família, boa índole e bom comportamento. Esse papel, as vezes rabiscado sobre um balcão enchia o portador de orgulho. No meu caso, o "sêo" Álvaro, um portuga rígido e autoritário (já falecido), dono da Mercearia Flôr de Maio (o nome já diz muita coisa) e pai de meu amigo professor Luís Carlos Maia, era quem fornecia o tal de "atestado de conduta". No final do mês, caderneta quitada, o freguês saia com um pacotinho debaixo do braço contento uma lata de marmelada ou, quem sabe, uma garrafa de vinho bom.
    Nas batidas policiais (lembra da Guarda Civil de farda azul marinho?), no bairro, bastava dizer ao policial que a gente era amigo ou conhecido do "sêo" Alvaro para o agente da lei lhe deixar em paz. A admiração e o respeito por "sêo" Álvaro eram tantos que ele e sua mulher foram padrinhos de meu casamento, sou padrinho de casamento do filho dele que, com usa esposa, é padrinho de batismo de minha única filha.
    Hoje, por problemas de saúde, faço uma série de exames no Hospital Anchieta, aqui em São Bernardo, e acredite, a maioria dos médicos, enfermeiros e atendentes nem sequer olha na cara do paciente. Julgam-se superiores. Uns panacas.
    Enfim amigo Morgado, Bons os tempos que não havia senha, digitos, painéis eletrônicos ou alto-falantes. Você tinha um nome.

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  9. Volto rapidinho:
    pra lembrar que o nosso Edward resolveu um problema desse tipo de arrogância de vendedor quase na porrada. Foi em Brasília (já contei essa história aqui no blog). A moça que vendia passagens, na rodoviária de Brasília, não respondia as perguntas e nem olhava para o Edward. Ai ele explodiu e gritou: " menina, estou falando com você", deu um soco no balcão sujo e quase põe abaixo o vidro, não menos imundo, que separava a moça do Edward. Aí ela ficou esperta e deu atenção ao nosso amigo. Isso aconteceu no final dos anos 80.


    abraços

    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  10. Olá Anderson


    As respostas ai estão nos comentários. O Milton Saldanha, sabiamente deu a receita. Mas, com equilíbrio e sensatez, você não se transformará em um robô. Respeito e atenção ao próximo e a mesma exigência para com você seria um dos caminhos. O comodismo proporcionado pela tecnologia nos transforma em ociosos e indiferentes. Busque alternativas mais dinâmicas, exercícios naturais e raciocínios nos deixarão sempre humanos.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  11. Olá Senhor Morgado!
    O problema não é seguir a receita do Milton, mas sim impedir que outras pessoas nos transformem em robôs. O senhor, como os demais deste blog já devem ter enfrentado as famosas ligações de telemarketing, não? O que são aquelas pobres coitadas a não ser robôs de baton? As pessoas xingam, esbravejam, amaldiçoam essas moças-robôs e elas, frias, continuam com sua conversa, alheias a tudo a sua volta. Esse o perigo, sermos transformados, por necessidade financeira, em robôs, e aí, não tem sensatez, nem equilíbrio que nos ajude. É uma questão de sobrevivência...
    Beijos a todos e bom final de semana!

    Thalita - Santos ( Unisantos)

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  12. Boa Tarde Juliano!!!!

    Lembro-me de uma certa feita ter lido um livro em que alguém que tivera visitado a Terra a mais de 4.000 anos (2.000 AC)e que voltava agora a nos visitar novamente, depois de nos rever emitiu o seguinte comentário "O homem pouco progrediu moralmente, continua o mesmo selvagem"
    A tecnologia é importante, mas moral é essencial ao progresso!!!

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  13. Bom dia, amigos!

    Pois é, assunto palpitante. A tecnologia tem que existir a favor do ser humano, que precisa ter o controle das ferramentas à sua disposição e não ficar à mercê delas. Mas a dificuldade reside, exatamente, em não nos tornarmos reféns das ditas comodidades do mundo moderno que, no mais das vezes, mecanizam nossas ações, enjaulando-nos. Claro, fica bem mais fácil pagar contas pela internet, conversar pelo MSN ou pelo celular...Vencemos distâncias e nos sentimos mais seguros. Porém, perdemos o vínculo do contato pessoal. E por aí vai o processo.

    De certa maneira, sou privilegiada, por morar numa cidade pequena, ainda tranquila, onde todo mundo se conhece e ainda podemos ter a famosa continha no mercado. Um lugar onde as pessoas são conhecidas por nome e sobrenome e ainda se abraçam na rua...

    Abraços a todos.

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  14. Atualmente estou lendo o livro “O Totem do Lobo”, do escritor chinês Jiang Rong. Tanto a obra como o escritor são premiadíssimos.
    500 páginas de puro conhecimento e emoção. A tecnocracia passando por cima da experiência milenar na preservação do meio ambiente.
    A primeira tentando eliminar animais que equilibram as espécies e os segundos lutando para preservá-los.
    Com a tecnocracia, os desertos vão surgindo. Para eles apenas o dia de hoje é importante. As gerações futuras que se preocupem com o dia de amanhã. Assim pensavam os dirigentes do regime instalado na China na época em que se reporta o escritor.
    O enredo da história se passa na Mongólia, onde o Deserto de Gobi seria um exemplo de devastação.
    Grupos de pessoas morando no o que eles chamam de “iurta” (cabana coletiva) vivendo e trabalhando de acordo com as normas rígidas criadas pelo poder central.

    J. Morgado

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  15. hola amigo eduar buen dia, muy acertado tu publicaciones en un mundo tan golobalizdos y hasta robotizado, un abrazo

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  16. Prezado J. Morgado!
    Estava lendo seu último comentário sobre o livro do escritor chinês Jiang Rong que você está lendo. Só não entendi o que isso tem a ver com a robotização, poderia explicar melhor?
    Na minha opinião, pode ser dolorido, mas não tem como se lutar contra o progresso, nem mesmo na pequena cidade da Nivia. Sem que ela espere, em pouco tempo estarão todos envolvidos nessa realidade!
    Abraços...

    Miguel Falamansa- Botucatú - SP.

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  17. Jairo G. Garcia Fontourasexta-feira, 14 agosto, 2009

    Prezados amigos! Senhor J. Morgado, permita-me... Os tempos são outros. Antigamente se comprava na vendinha da esquina, hoje se compra num Carrefour, Wall Mart e outros. Naqueles velhos tempos se marcava numa caderneta as compras porque na cidade tinha meia dúzia de pessoas. Se o cara não pagasse ficava com fama de caloteiro na cidade inteira e perdia o crédito em todos os lugares, até na velha barbearia do "Silva". Convenhamos, Senhor J. Morgado, fica quase impossível o Carrefour vender hoje no sistema caderneta, concorda? Foi preciso que a tecnologia avançasse para poder dar melhores condições de vida para todos nós. Graças a isso, o Senhor hoje toma banho quente de chuveiro. Nos anos 30 era de canequinha e esquentada no fogão a lenha, o que era um luxo. Hoje, aposto que o Senhor tem uma geladeira, se não tiver freezer também. Antes era uma lata de 20 litros com gordura para armazenar a carne de porco e comer durante o mês. Foi graças às máquinas que temos telefone, celular, internet e uma vida bem mais fácil. Agora, dizer que isso é a nossa perdição é atraso de vida. Basta saber usar todas essas tecnologias e ter uma vida tranquila. Eu visito minha família sempre, tomo minhas cervejas com amigos e não sou robotizado. Sou grato a todo essa tecnologia e espero que venha mais. É o progresso. Tenho pena de quem viveu nos anos,40,50 e até 60. Vegetaram e hoje gozam da benesses deste mundo moderno e ainda criticam..................

    Uma boa noite a todos!!!

    Jairo G. Garcia Fontoura - Marília - SP.

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  18. Olá Sr. Falamansa

    Antes de tudo um abraço a moda antiga.

    Tecnocracia e vivência ambiental. São fatores que se chocam. Um leva a robotização do ser humano e o outro desaparece.
    Provavelmente, aprenderemos a viver em desertos. A que preço? O futuro dirá.
    Esse é o tema do livro mencionado.
    Lembrar deixa-me lembrar, meus tempos de rapaz (música cantada por Carlos Galhardo)... A crônica são lembranças, apenas lembranças.

    Sr. Jairo, o progresso nos traz conforto. Um conforto e uma tecnologia que não pode ser desprezada. Afinal gerações anteriores a minha e subseqüentes trabalharam muito para que a população de hoje goze desses frutos. Espero que a geração presente trabalhe bem para deixar uma boa herança.

    Agora, trecho de uma mensagem que acabo de receber de um grande amigo: “(...) Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados? Então por que ninguém senta mais na calçada? Alguém pode explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?”

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  19. Jairo G. Garcia Fontourasábado, 15 agosto, 2009

    Bom dia, Senhor Morgado!
    Como o assunto é polêmico, estou de volta. Nas grandes cidades boa parte de sua população engole mesmo o almoço. Mas, isso acontecia também no passado, principalmente em São Paulo. Nas décadas citadas pelo Senhor, não se descia do bonde em movimento? Se não fosse a prática enfiariam a cara no chão. E qual a razão disso? Pressa, caro amigo! Se hoje muitos engolem o almoço, antes quase perdiam a vida e viviam no mesmo corre-corre. No interior a vida é mais tranquila. Hoje moro em Marília, mas vivi minha vida em São Paulo, onde aposentei e sei do que estou falando. Quanto a outra sua pergunta, porque ninguém se senta na calçada, a explicação é a mais simples possivel. Mamãe, já e minha avó, ambas falecidas, sentavam-se nas portas de suas casas nos finais de tarde para bater papo com as vizinhas. Porque, Senhor Morgado? Não tinham TV. Assim que a tecnologia, ou seja, as máquinas chegaram, elas fugiram das calçadas e foram assistir novelas. Viu, como a tecnologia tem e deve mesmo ser aceita? E não estressa assistir um bom programa de TV, pelo contrário, alivia as tensões de um dia de trabalho. Desde que, claro, não se sintonize um Datena ou um pastor da Igreja Universal arrancando dinheiro dos trouxas.
    Tenha um bom dia Senhor J. Morgado!

    Jairo G. Garcia Fontoura - Marília - SP.

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  20. Senhor Jairo G. Garcia Fontoura

    Um fraterno abraço


    Marília é fruto do progresso. Uma linda cidade da Alta Paulista. Nasceu com o desbravamento da região no século passado.
    O Senhor como eu somos privilegiados. Vivi em São Paulo cerca de 50 anos. Aposentado, fui para o interior. Morei em cidades bem mais antigas do que Marília, mas não tão progressistas.
    Hoje, vivo em pequena cidade litorânea. O sossego só é quebrado em feriados consecutivos e temporadas.
    Sou bisavô. Tanto o senhor como eu não podemos mais jogar bolinhas de gude, bafa, brincar de esconde-esconde, mão na mula etc. Não vamos mais as matines de domingo e chupar os gostosos picolés feitos na própria sorveteria. Enfim, o tempo passou. Restam-nos as lembranças. E é gostoso lembrar...

    Abaixo uma crônica que eu gostaria de ter escrito.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    -Continua-

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  21. ONDE FOI PARAR O TEMPO

    Marcelo Canellas

    Onde foi parar o tempo que ganhamos? Havia terrenos baldios. E menos canais de televisão. E mais cachorros vadios. E menos carros nas ruas.
    Havia carroças na rua. E carroceiro fazendo o pregão de legumes. E mascates batendo de porta em porta. E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
    A velha do saco assustava as crianças. O saco era de estopa. Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha, para o supermercado. Cascos vazios para trocar por garrafas cheias. Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
    As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio. Leite vinha em saco ou então o leiteiro entregava em casa em garrafas de vidro.
    Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha de baixo da pia.
    O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina.
    As camas tinham suporte para mosquiteiro. As casas tinham quintais. Os quintais sempre uma laranjeira ou uma pereira ou um pessegueiro. Comíamos frutas no pé.
    Minha vó tinha fogão de lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa. E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
    Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro. Era comum fumar palheiro na cidade. Tinha-se mais tempo para picar fumo. Fumo de rolo e cheirava bem.
    O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam café. Chaleira apitava O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
    As lojas de disco vendiam long plays e fitas K7. Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
    Dizia-se “supimpa”, que significava “bacana”. Pois é, dizia-se “bacana”, saca?
    Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois punha-se o aparelho no gancho. E Fio.
    Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro para chamar o guri, em vez de mandar um email ou um recado pelo MSN.
    Estou falando de outro milênio, é verdade. Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há 20 ou 25 anos, não mais do que o espaço de uma geração.
    A vida ficou melhor. Tudo era mais demorado. Mais difícil. Mais trabalhoso.
    Então porque engolimos o almoço? Então porque estamos sempre atrasados? Então porque ninguém senta mais na calçada? Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?

    Essa crônica está em um PPs, com o violão de Dilermando Reis e a música Abismo de Rosas.

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  22. Olá Professor

    Sou favorável ao progresso. Devemos progredir intelectual e moralmente. Infelizmente, o intelecto avança mais do que a Moral. Os valores do passado estão deixando de existir quando deveriam ser escola para evitar erros no presente e no futuro. As relações Tetê – à - Tetê deixaram de existir ou diminuíram muito caminhando para o fim (salvo as exceções que confirmam a regra).
    Ainda ontem lhe mandei as pérolas do ENEM 2009. Isso nada mais é do que um dos resultados da falta de relacionamento. No meu ou no seu tempo os garotos eram bem mais sabidos. Você não acha?

    Um forte e fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  23. Senhor Morgado, não creio que o intelecto dos meninos dos velhos tempos tinha algo de sobrenatural para ser tão avançado assim. Desde quando manuseavam um computador com 6 anos de idade? Tinham inteligência para roubar frutas nos quintais dos vizinhos, nadar em córregos perigosos escondidos dos pais e aprontar travessuras mil. Certo que os de hoje vivem fechados, mas isso por causa da violência que campeia em virtude do crescimento populacional. Mas, inteligentes, os garotos de outrora, nem sonhando...
    UM DETALHE: EU SOU UM DOS GAROTOS DE OUTRORA. NASCI EM 1940! MEUS FILHOS ME ENSINARAM ATÉ A ENTRAR NESSE BLOG. SOU UM VERDADEIRO BURRINHO, PERTO DELES!

    Bom final de semana!

    Pedro Calixto - São Paulo - SP.

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  24. Caro Jornalista, já faço parte desse mundo complicado e cheio de botões...
    Imagino como deveria ser boa essa época em que as pessoas realmente havia contato umas com as outras... interagiam para se divertir e matar o tempo.
    Hoje boa parte dos meus "amigos", não os vejo há anos, a não ser via MSN.
    Belíssimo artigo...parabéns

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  25. J. Morgado

    Nasci no fim da década de 50, onde brincava na rua com os amigos. Havia uma liberdade sem preocupações.
    Conhecíamos os vizinhos e tínhamos amizades.
    Hoje mal conhecemos as pessoas que moram ao lado, e lutamos para cumprir a nossa agenda diária.

    Parabéns pelo artigo.

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  26. Sr. Pedro Calixto

    Meus respeitos

    O Senhor pegou o bonde andando. Daí não ter entendido a minha colocação. Faça uma busca no Mozilla inserindo o tema “PERÓLAS DO ENEM/2009” e terá uma desagradável surpresa.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  27. Senhor Morgado!
    Essas tais pérolas do ENEM, meu filho está mostrando aqui, são mais antigas que os filmes de Tarzan. Isso é criação pura. Me aponte qual a escola que divulga isso? Se constar o nome vou consultá-la, até porque, são proibidos por lei tornarem públicos esses exames. Balela pura...
    Mais ainda. Se nos meus tempos os resultados das provas fossem exibidos, daria vergonha em qualquer uma dessas que fabricam e apresentam hoje na rede mundial. Na internet, Senhor Morgado, aprendi com meus filhos, cria-se demais, não caia nessas armadilhas, por favor!
    Finalizando... Essas pessoas acima, que não conseguem ver seus amigos precisam ver de quem é a culpa. Muitas vezes, delas, por preguiça ou omissão... Eu vejo meus amigos todos os dias e quando quero.

    Pedro Calixto - São Paulo - SP.

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  28. Caro Pedro...

    Fico muito triste em ver que sua auto-estima se perdeu.
    Nossos jovens são realmente muito inteligentes, isso se percebe depois dos resultados do ENEN, dos exames da OAB, dos nossos médicos que depois de seis anos de faculdade, são reprovados em clínica médica. São ele que cuidaram de você.
    Toda essa tecnologia foi aprimorada por uma pequena minoria deles, porem inventadas por pessoas que nasceram da sua geração.
    Isso por que nem falamos do físico dos nossos jovens gênios, dedos quadrados te tanto jogar vídeo game, gordos de tanto ficar em computadores, cheios de colesterol e outros problemas graves de saúde.
    E quanto aos seus filhos, como eu ... é muito fácil já crescer no meio desta tecnologia e dominá-la.

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  29. As maiorias dos seguidores mais antigos que acompanham esse blog já sabem dos meus pensamentos futuristas.
    Então como esperam vocês alimentar mais de seis bilhões de pessoas sem a ajuda dos queridos seres robóticos.
    Já pensaram na linha de montagem primitiva da Ford do inicio do século passado, nos dias de hoje!
    Os resultados seriam humanos escravizados, carros caros sem tecnologia, e a demanda de consumo jamais seria atendida.
    Antigamente era difícil comprar um carro velho. Hoje é facílimo comprar um novo.
    Eu sou a favor da robótica e da mecatrônica.
    É verdade que o materialismo, e o consumismo estão acima da nossa capacidade de como controlá-los.
    Do passado eu só tenho saudades dos meus entes queridos que já partiram, e a minha cegueira espiritual não consegue enxergar alem da perda física.
    Mas a realidade de hoje bem administrada, é infinitamente melhor do que todas que já passaram.
    Eu não me sinto um ser robotizado, eu tenho a minha personalidade, e administro de acordo com as minhas necessidades.

    Padre Euvidio.

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  30. Excelente texto, demonstra a nossa condição de "nada" frente ao mundo capitalista.
    Abração

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  31. Caro Pedro Calixto: as besteiras dos vestibulares são reais, não são inventadas. Sabe como se tornam públicas? São anotada por professores que corrigem as provas. Um deles, há alguns anos, foi colega de escola da minha então esposa, que era professora também. Levava num caderno para ler nas festas e todo mundo morria de rir. É claro que eles não vão mostrar a cara, mas que fazem vazar, isso fazem, até como forma de denúncia da má qualidade do ensino. Que, a propósito, foi sim infinitamente melhor que o atual, principalmente nas escolas públicas, que em geral contavam com verdadeiros mestres nas diversas matérias. Isso resultava em jovens com melhor preparo, como é óbvio. Estamos falando na média, não em casos isolados. Algumas escolas se tornaram referência em alto padrão de ensino, como o famoso Pedro II, no Rio de Janeiro. Hoje, qual é a grande escola do ensino médio no Brasil? Qual é a grande faculdade? Não sobrou nada, infelizmente, enquanto as particulares, feitas para gerar lucros, de péssima qualidade, estão em todos os cantos.
    Abraço,
    Milton Saldanha

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  32. Ana Célia de Freitas.sábado, 15 agosto, 2009

    Olá J.Morgado.
    Belíssimo texto.
    Belos tempos aqueles que ainda era possível um contato maior com os vizinhos,os encontros aos finais de semana,a tecnologia é de suma importância na atual evolução,mas convenhamos as pessoas se afastaram bastante,as vezes conversam com diversas comunidades e até mesmo de outro país,e no entanto não consegue ter um diálogo com o pai, a mãe ou o irmão mais próximo.
    Sem dúvida falta mais calor humano e menas pressa.
    Ana Célia de Freitas.

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  33. Aí está um exemplo típico de ENEM. A Senhora, ou Senhorita, Ana Célia, trocando "MENOS", por "MENAS". No dicionário, que eu saiba, não existe essa palavra, prezada Ana Célia. Espero apenas que isso tenha sido um erro de datilografia. Ficaria "MENOS" ruim.
    A própósito, a Senhora, ou Senhorita é dessa geração ou da antiga?
    Abraços...

    Alceu Sampaio - Blumenau - S. Catarina

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  34. Senhor “Alceu Sampaio” da fruta que partiu.
    O senhor é uma criatura desprezível incapaz, de enxergar o seu próprio umbigo, e fica procurando erros nos outros.
    Na gramática informatizada, deveriam ser perdoados alguns erros de digitação, especialmente quando a pessoa de boa fé, escreve um comentário lúcido como esse da Ana Célia de Freitas.
    Essa pequenina criatura que deve ser o senhor, talvez o rei dos chifrudos, ficam procurando erros nos outros justamente para tentar esconder os seus que são tantos.
    Obs. Foi o bispo quem mandou escrever.
    Sorte sua, senhor ‘“Alceu Sampaio”, por que fosse feita a minha vontade, teria que colocar uma tarja preta nesse comentário.

    Padre Euvideo.

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  35. Acontiece que jô etoi mui preocupal.

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  36. Una cosa é cierta, Jô que li la menrragem de nostro irmano Morgado, etoi totalmiente de acordo co su piensamiento. É verdá, nós hombres etamos mui destante da la realidá. Non tiemos tempo de saborear una conquista aparente. Dizem que somos irros de Dios, será que Dios é nuestro padre? Será que mereciemos la consideracion divina? Que cosa absurda! Etamos trasnformiando em um ser mecânico, sem alma, queriendo lebar vantarres em tuido, que nos los piertencie.
    Somos personas coladas em tudo que lá matéria puessa nos prendere. Jô me bi ne La janerra que tu etava, obserbando el mondo. La mina surpressa é que Jô me via como un ser totalmiente metálico.
    Má Jô tiengo esperança que um dia las cosas teron que mudarre parra mejor.
    No momiento és impossibele pero que etai passando La humanidá. Piesso a dios que lhe de La coragem de siempre etare escriebindo una cosas muto lindas como essa que tu escriebeu em lo blueg de lo senore “Edibard e sus camaradas”. Consideraciones a todos quie por ventura etai ligau a esse blueg. Jô etoi mutio feliz de participare tambiem. Beijitos de su amigo.

    Paraguayo.

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  37. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 17 agosto, 2009

    Olá Alceu Sampaio.
    No momento em que digitava minha opinião,meu celular tocou,e na correria acabei escrevendo errado,claro que não sei a gramática 100%,mas sempre que necessário consulto o Aurélio que é meu livro preferido,que anda comigo por todos os lados,já aprendi muito com ele,e aprenderei sempre.
    Tenho 39 anos,ok...
    Abraços e fique com Deus.
    Ana Célia de Freitas.

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  38. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsegunda-feira, 17 agosto, 2009

    Caros Amigos,

    À primeira vista, o que ocorre na sociedade hodierna, nos deixa um tanto apreensivos. É natural que isso ocorra. As ondas de progresso, tanto material, quanto moral, trazem abalos sociais. Tudo está caminhando para a melhora, em que pese, acharmos que houve piora nas relações sociais. Essa percepção de piora é relativa e não absoluta. Quanto mais progresso, mais necessidade de trabalho. Se não for corporal, há de ser intelectual. Sugiro leitura da questão 674 de "O Livro dos Espíritos". Tenhamos confiança e façamos a nossa parte para construirmos um mundo melhor.
    Abraço Fraterno
    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

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  39. Futebol!!!! Socorroooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!

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