sexta-feira, 21 de agosto de 2009

FILHOS:EDUCAÇÃO E RESPONSABILIDADE

Educar os filhos: uma obrigação dos pais ou do poder público? A humanidade precisa compreender definitivamente que a responsabilidade de educar nossos
filhos é de importância vital,
pois estamos educando a nós mesmos.

J. MORGADO
.
O índice de violência em todo o Brasil ultrapassou as fronteiras das grandes metrópoles e como um formigueiro gigantesco se espalha pelas cidades médias e pequenas. E a exemplo desse inseto himenóptero, vai destruindo tudo por onde passa. O homem do campo sabe como controlar essa praga e com tecnologia aliada à sabedoria adquirida através dos antepassados vai avançando e produzindo alimentos cada vez em maior quantidade. Entretanto, esse mesmo homem não soube se livrar da violência que ele mesmo criou. Ao contrário, propaga-a quais as formigas, mesmo tendo o remédio para evitá-la. Recentemente, autoridades municipais aliadas ao poder judiciário, resolveram ditar normas para disciplinar o trânsito de menores durante a noite. Os resultados não se fizeram esperar. Os índices de violência baixaram consideravelmente. Mas, mesmo assim, há aqueles que não aceitam essas medidas considerando-as ilegais, mesmo tendo atingindo seus fins.
Essas mesmas pessoas também não apresentam nenhuma solução para o problema e quando o fazem, são com sugestões utópicas de difícil emprego. Este pequeno preâmbulo serve para exemplificar que o pobre homem sabe vencer os obstáculos que a vida lhes oferece. Entretanto não sabe como estancar ou evitar o mal que ele mesmo criou e que o cerca por todos os lados.
E o remédio para isso está à disposição de toda a humanidade. É de graça. Da mesma maneira que o agricultor prepara a terra para o cultivo, o operário prepara o material para a elaboração de um utilitário, o intelectual estuda para escrever livros ou compêndios, o homem tem a obrigação moral de preparar seus filhos para ser útil à sociedade.
“Quase sempre a mocidade sofre estranhável esquecimento. Estima criar rumos caprichosos, desdenhando sagradas experiências de quem precedeu no desdobramento das realizações terrestres, para voltar mais tarde, em desânimo, ao ponto de partida, quando o sofrimento ou a madureza dos anos lhe restauram a compreensão”. Esse parágrafo entre aspas é do livro “Vinha de Luz” em seu capítulo 136, denominado FILHOS, psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado por Emmanuel (edição FEB/1987).
Lendo essa lição e vendo o que acontece a minha volta e mesmo dentro de minha própria família, nos sentimos frustrados e o mea-culpa acaba por introduzir-se em nosso imo. Não soubemos cumprir com nossos deveres de pais. Se tivéssemos nos esforçado em tentar entender e acompanhar os ensinamentos de Jesus, provavelmente muitos desses jovens que estão perdidos nas drogas e na criminalidade em geral, ou ainda dentro de si mesmo, não estariam na situação em que estão.
Somos pais, somos filhos... Um girar constante diante do processo da reencarnação. Se soubermos nos comportar dentro das leis que regem o Universo e do Estatuto Moral de Boa Conduta, ou se quisermos amar nossos filhos e pais como a nós mesmos, certamente vamos compreender que estamos nos amando, pois o retorno a vida material para aprimoramento, se dá como um círculo vicioso, onde começamos como filhos e desencarnamos como pais.
Compenetrada desse fato, a humanidade compreenderá definitivamente que a responsabilidade de educar nossos rebentos é de importância vital, pois estamos educando a nós mesmos. O Poder Público poderá ajudar sem se ater a políticas partidárias e visando a coletividade num todo, fazer leis e aplicando-as com sabedoria sem nenhum despotismo.
Lendo a tradicional revista “Seleções”, Tomo XVIII, n. 107 – dezembro/1950 (não fique admirado, eu tenho esse número como muitos outros) na página 29, há um artigo muito interessante: “A ciência descobre o verdadeiro Amor”. A matéria é assinada por Howard Whitman (é só acessar a internet para ter mais informações).
O psiquiatra me parece ser essa a especialidade de Howard, nos surpreende com um pequeno trecho de sua dissertação sobre o assunto: “Não se trata, aqui, do amor tão comumente pintado em romances e filmes. Trata-se do amor que Jesus conhecia por inspiração divina – o mais simples e, ao mesmo tempo, o mais complexo atributo do homem. E também o mais incompreendido”.
O artigo se aprofunda nos resultados positivos na terapia do amor. E no final, nos dois últimos parágrafos, assim está escrito: “O Dr. G. Brock Chisholm, diretor geral da Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas, reconheceu que o futuro da humanidade depende do número de indivíduos evoluídos que pudermos produzir pessoas capazes de amar, capazes de abordar os problemas de nosso mundo mutável com um espírito de amor e não com espírito de ódio.
Sim, os sábios estão procurando aproximar-se de Jesus. Também Ele pensava no futuro do homem quando disse há dois mil anos: “UM NOVO MANDAMENTO VOS DOU: QUE VOS AMEI UNS AOS OUTROS”.
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico:
jgacelan@uol.com.br
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27 comentários:

  1. O artigo desta sexta feira de J. Morgado me fez pensar no mundo atual em que vivemos. A família de forma cautelosa vem perdendo a força e a fé, os filhos já não respeitam os pais, a casa se tornou ponto de apoio para as pequenas necessidades e o mundo se tornou a residência maior. Muitos podem pensar que levantei hoje com o pé esquerdo. Não é verdade. Simplesmente não posso tapar o sol com uma peneira. A realidade aí está para todos enxergarem.

    O mundo evoluiu de tal maneira que tornou o homem irracional na sua mais simples expressão. Com a ganância como porta bandeira, o homem perdeu o respeito a si e ao próximo pelo amor maior ao dinheiro. Os cemitérios aumentam, e parecem mais cidades pelo ódio constante, onde filho mata pai e irmãos, onde a agressão por heranças se tornou uma necessidade imperativa de sobrevivência.

    O homem perdeu o amor, estrutura sublime e bela, perdeu o instinto de irmandade e vive na balança do quero mais, não importando o quanto de desamparo possa ocasionar. A noite se tornou lenço de fuga para a marginalidade e a família se perde por trás das grades com o constante pavor de assaltos.

    O respeito ao idoso desapareceu, a ternura e atenção caíram por terra, restando à solidão e a lágrima da intensa solidão em casa de repouso. Mesmo sabendo que tudo isto é visto, e anotado pelos olhos de Deus, os homens tentam colocar na vista uma espécie de tarja e partem para agressão ao ar, as florestas e ao próprio homem. A crença na incerteza do mundo funciona na base do álcool e drogas, o sol da família já não brilha mais como antigamente. Só nos resta um caminho. Buscar a presença de Deus, coisa que os sábios estão fazendo e lembrar sempre da frase de Cristo: “UM NOVO MANDAMENTO VOS DOU: QUE VOS AMEI UNS AOS OUTROS”.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  2. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsexta-feira, 21 agosto, 2009

    Caro Juliano Morgado,

    Brilhante o texto. De forma simples e direta toca o ponto central daquilo que estamos vivenciando. Muitos dos problemas de relacionamento humanos da sociedade são frutos do orgulho e do egoísmo. E quando a família, e principalmente os pais, negligenciam o dever moral de educar os filhos, através do afeto, do amor, do perdão, da paciência e da atenção, recrudesce o egoísmo e as relações pioram. A educação é o caminho que conduz o homem ao conhecimento de si mesmo, de suas potencialidades e possibilidades. Consiste num processo. E esse processo se dá pelas vivência e trocas diárias. Dos erros e dos acertos. Podemos avançar mais rápido se compreendermos a necessidade da educação pelo amor. Se não for pelo amor, iremos pela dor. É inevitável. Mas iremos evoluir. E agora, mais do que nunca precisaremos avançar moralmente. Que Jesus nos abençoe para superarmos esses desafios. Confiemos e façamos a nossa parte.
    Abraço Fraterno.
    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca - SP

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  3. Bom dia J. Morgado e Professor João Paulo...
    Sempre se discutiu esse grave problema na criação de um filho. A intromissão dos avós na educação. Esse exemplo fornecido pelo Professor João Paulo só não me deixa perplexa porque é dessa forma mesmo que agem a maioria das avós e avôs, julgando estar defendendo seus netos. Aquela criança, em sua inocência, deve ter saido orgulhosa da avó, mas carregou consigo um mau ensinamento de quem deveria dar um bom exemplo. Essa avó ensinou a neta desobedecer normas escolares, desrespeitar professores e diretores de uma escola e acima de tudo ser agressiva sempre que se sentir dona de seus direitos. Lamentável, sem dúvida, o ocorrido.
    Por essa razão vemos hoje estudantes de 10, 11 anos agredindo professores e professoras e até os ameaçando de morte. O respeito aos mestres, aos mais velhos, que deveria vir de casa, infelizmente não acontece.
    Abçs a todos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  4. Olá, amigos!
    Bom dia, J. Morgado!

    O que mais admiro nos artigos de J. Morgado é a sua capacidade de ir direto ao ponto - levanta a questão em debate, apresenta o problema e propõe a solução. No mais das vezes, a solução é muito simples: AMOR e seus derivados - compreensão, tolerância, fraternidade, solidariedade, atitude responsável, firmeza de propósitos...Difícil é as pessoas entenderem e exercitarem essas capacidades,tomadas que estão pelo ódio, matriz de todos os sentimentos que descambam para a violência.

    O exemplo dado pelo professor João Paulo é emblemático - uma avó agride verbalmente uma dirigente escolar, defendendo sua neta, porque esta foi instada a cumprir o seu dever de aluna - fazer as tarefas escolares. E este é um exemplo dos mais leves já que vemos, constantemente, alunos agredindo fisicamente os seus mestres e colegas, até mesmo com armas de fogo. Este é o exemplo que vem das famílias onde reina o ódio, a violência, o rancor, a dissolução dos valores que são mais caros à humanidade.

    Aonde vamos parar? O quê podemos fazer para conter esta terrível onda de violência que nos diminui como seres humanos?

    J. Morgado sabe qual é a solução, tanto que a estampa no final de seu maravilhoso artigo:

    "O Dr. G. Brock Chisholm, diretor geral da Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas, reconheceu que o futuro da humanidade depende do número de indivíduos evoluídos que pudermos produzir pessoas capazes de amar, capazes de abordar os problemas de nosso mundo mutável com um espírito de amor e não com espírito de ódio.

    Sim, os sábios estão procurando aproximar-se de Jesus. Também Ele pensava no futuro do homem quando disse, há dois mil anos: “UM NOVO MANDAMENTO VOS DOU: QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS”.

    Não é necessário dizer mais nada.

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  5. Senhor J. Morgado


    Sua fã aqui de Mairinque, agradece ao nosso Grande Pai por nos dar a oportunidade de ler e aprender um pouquinho mais as sextas-feiras, a cada quinze dias, quando seus artigos são inseridos neste blog.

    Obrigada e que Deus o abençoe

    Maria Monge

    Mairinque – SP

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  6. Ôi J. Morgado, tudo bem?
    Gostei mais uma vez do seu artigo postado nesta sexta-feira. Gostaria de ir ao outro lado da moeda, já que muito se falou sobre o péssimo exemplo dessa avó numa escola, fato presenciado pelo Professor João Paulo. Queria falar um pouco das crianças agredidas em todos os cantos do nosso País, vítimas de uma violência desumana.

    Recentemente, na faculdade, li o relatório de um estudo sobre a violência contra crianças do mundo inteiro. As análises estatísticas desse problema mostram que alguns tipos de agressões são inesperadas e isoladas, mas a maioria das vezes são cometidas por pessoas que fazem parte de suas vidas: pais, vizinhos, colegas de escola, professores, empregadores, namorados, cônjuges e parceiros.

    O estudo, elaborado por um especialista, apresenta exemplos sobre os inúmeros casos de violência sofridos por crianças no mundo inteiro e aqui reproduzo os três exemplos, citados no relatório, que considero mais preocupantes:

    1) A Organização Mundial de Saúde estimou dados nacionais limitados, que quase 63.000 crianças morreram em todo o mundo em 2007 em decorrência de homicídios.

    2) A OMS estima que 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos abaixo de 18 anos foram forçados a manter relações sexuais ou sofreram outras formas de violência sexual que envolveram contato físico em 2007.

    3) Estimativas recentes da Organização Internacional do Trabalho indicam que, em 2008, 218 milhões de crianças participaram de esquemas de trabalho infantil, nas quais 126 milhões em atividades perigosas.

    Já que estamos falando em educação e justiça para nossas crianças, futuro de amanhã, acredito, diante desse quadro, caro jornalista, que nenhuma violência contra crianças é justificável e jamais deve ser tolerada. As crianças devem ter tanta proteção quanto os adultos no mundo inteiro. Então todas as formas de violência contra crianças podem e devem ser prevenidas. A responsabilidade é de todos nós.
    Bjos,

    Gabriela - Cásper Líbero - S.P.

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  7. Um dia me perguntaram se eu acreditava em Deus...
    Eu então lhes respondi da maneira como eu pensava.

    Todo dia existe Deus... Num sorriso de criança, no canto dos passarinhos, num olhar, numa esperança.

    Todo dia existe Deus... Na harmonia das cores, na natureza esquecida,
    na fresca aragem da brisa, na própria essência da vida.

    Todo dia existe Deus... No regato cristalino, no pequeno servo do mar, nas ondas lavando as praias, na clara luz do luar.

    Todo dia existe Deus... Na escuridão do infinito todo ponteado de estrelas, na amplidão do universo, no simples prazer de vê-las.

    Todo dia existe Deus... Nos segredos desta vida, no germinar da semente, nos movimentos da Terra que gira incessantemente.

    Todo dia existe Deus... No orvalho sobre a relva, na natureza que encanta,
    no cheiro que vem da terra e no sol que se levanta.

    Todo dia existe Deus... Nas flores que desabrocham perfumando a atmosfera, nas folhas novas que brotam anunciando a primavera.

    Deus é capaz, Deus é paz, Deus é esperança. É o alento do aflito, o Criador do Universo, da luz, do ar, da aliança.

    Deus é a justiça perfeita que emana do coração.
    Ao perdoar quem ofende Ele é o próprio perdão.

    Será que você ainda não viu o rosto de Deus
    no colorido mais belo dos olhos dos filhos seus?

    Deus é constante e perene. É divino!
    De tal sorte que sendo essência da vida
    é o descanso na morte...

    Não há vida sem volta e não há volta sem vida...
    A morte não é morte, é só a porta da vida.

    Todo dia existe Deus... No ciclo da natureza, neste ir e vir constante,
    no broto que se renova, na vida que segue adiante,
    em quem semeia bondade e em quem ajuda o irmão,
    colhendo felicidade, cumprindo a sua missão...

    Todo dia existe Deus... No suor de quem trabalha, no calo duro das mãos,
    no homem que planta trigo, no trigo que faz o pão.

    Você pode sentir Deus pulsar... Dentro do seu coração!

    Parabéns pelo artigo, J. Morgado e esses versos, de minha autoria, ficam como resposta às suas indagações. Bom final de semana!

    Rita Pando

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  8. Saulo Aparecido Coutosexta-feira, 21 agosto, 2009

    Caro Jornalista J. Morgado!
    Estamos vivendo uma época diferente da que fui criado, onde havia respeito e carinho pelas crianças, pelos velhos, pelos professores, pelos pais e avós, pelas mulheres grávidas e pelas autoridades.

    Hoje isso já não existe mais, pois mesmo sendo um absurdo, algumas mães deixam seus filhos em sacolas de lixo ou os jogam em rios, outras os matam, também existem filhos que matam seus pais e seus avós para ficar com a herança da família e, muitas vezes, presos, ficam apenas com as grades.

    Mas não param por aí as diferenças. Na nossa própria vida, antes, amar era querer bem, era ter amizade, era confiar, era ter cumplicidade, era dar flores e pequenos agrados de surpresa só para ver a quem se amava feliz. Era dar mais do que receber.

    Hoje, o que se tem são inseguranças, desconfianças, como se os amantes ao invés de estarem lutando por um mesmo objetivo estejam em campos opostos cada um se precavendo contra alguma armação ou estilingada do outro. O amor cada vez mais propalado em palavras, frases, scraps, e-mails na realidade está cada vez mais chocho, talvez esteja deixando de existir e dando lugar apenas as paixões intensas, porém fugazes.

    Pena que esse seja um sinal dos tempos atuais, pois como era bom amar e ser amado, confiar e ter a confiança da pessoa amada, sair e ao retornar ter aquele abraço gostoso e a reafirmação de um amor perene. Acho que éramos todos felizes e não sabíamos.
    Abraços!!!

    Saulo Aparecido Couto - Petrópolis - RJ

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  9. Amigo e mestre Morqado...
    Como sempre oportuno e atual seu artigo. Apenas em um detalhe tenho opinião divergente.
    Não deveria partir de nenhuma autoridade oficial o horário para recolhimento residencial dos jovens. Isso faz parte do que costumo chamar de pequenas ditaduras. Os pais é quem deveriam cuidar disso e não a polícia.
    O amigo Saulo Aparecido, acima, diz que em seu tempo havia respeito pelas crianças, pelos velhos, professores, pais, avós etc. Eu acrescento: havia respeito pela religião, fosse qual fosse, e, principalmente, temor a Deus. Isso tudo a criança aprendia em casa. Hoje, bem, hoje o mestre Morgado detalhou no artido desta sexta-feira no blog.


    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  10. Queridas amigas e amigos: o artigo do J.Morgado abre campo para muitas reflexões, nos mais diferentes ângulos. Entre todos, considero o centro de tudo um dos apontados pelo Edward de Souza: o dinheiro. Está ali o foco de toda discórdia, algums descambando em violência. Vejam, por exemplo, as familias ricas, donas de impérios empresariais. Os herdeiros, mal atingem a maioridade, as vezes até antes disso, entram na luta pelo poder e pelo dinheiro. Gradualmente vão se tornando inimigos, com litigios que acabam na Justiça. São pessoas que receberam tudo de mão beijada, pela simples sorte de ter nascido num berço de ouro. No entanto, o culto ao dinheiro supera tudo, querem mais e mais. Como sou um cara feliz e realizado, vivendo modestamente, nunca entendi, e vou morrer sem entender, essa busca sem limites,e sem fim, geralmente também sem escrúpulos, dos ricos por mais dinheiro. Que raios de necessidades alguém pode ter para querer acumular imensas fortunas? Para que alguém precisa de cem casas, dez carros, 500 pares de sapatos? É tudo tão estupidamente medíocre que nem precisa resposta. O J. Morgado levanta uma questão interessante: a educação compete ao estado ou aos pais? Da minha parte, entendo que compete aos dois. Aos pais no campo da formação moral e dos pequenos gestos cotidianos de respeito aos outros. Ao estado, na formação intelectual, seja ela humanista ou técnica, para se colocar a serviço do bem-estar da sociedade.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  11. Boa tarde Juliano!!!

    Seu Filho de uma Boa Mãe!!!!!! quase me mata do coração, minha esposa está até agora de boca aberta!!!!!
    Que supresa foi essa, eu havia me preparado para algo externo, fora do meu muro!!!!
    Quer me matar?????
    Muitissimo obrigado pela homenagem, fico feliz e grato, vc é mais que meu amigo e como afirmei essa amizade irá ter um outro objetivo mais para frente, e ai é que estará a maior alegri.
    Gostaria de efetuar um comentário a sua matéria, mas estou sem palavra, mas estou igualmente feliz, aos participantes do blog, que quiserem saber o que acontece, perguntem ao autor do blog, da matéria que esse filho da mãe irá responder com prazer!!!
    Meu chapa que Deus continue te abençoando..

    PS: quase escrevi um palavrão aqui, rsrsrsrsrsrsrsrsr

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  12. Senhor J. Morgado, não deixo de ler seus artigos porque sempre transmitem bons ensinamentos. Gosto de ler os comentários de todos, às vezes fico um bom tempo lendo. Sobre o problema de família, penso que, com a emancipação feminina, quem perdeu muito foram os filhos, que ficam sem a proteção e os conselhos maternos. Hoje, as crianças são deixadas em creches e crescem sem o carinho e atenção da mãe. Felizmente fui criado com minha mãe sempre do lado, me chamando a atenção quando preciso e me educando.
    Abraços e bom fim de semana, Senhor J. Morgado.

    Tanaka - Osasco - SP.

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  13. Olá amigão!
    Depois dessa do Eduardo, só resta a você nos explicar o que houve. Não só eu, mas muitos vão querer saber a razão pela qual nosso querido Morgado por pouco não mata o Eduardo de susto.

    Estou chegando agora, sexta-feira é dia muito corrido para mim, mas a tempo de dar algumas explicações, inclusive para a Ana Célia de Freitas, de Franca, ex-conselheira do Jornal "O Comércio da Franca", que me enviou e-mail perguntando, além de outros amigos e amigas, sobre o prêmio TOP BLOG.

    Muito bem. A divulgação do blog vencedor deveria ser ontem, mas por motivos que não foram detalhados pela direção desse concurso, ficou para o último dia de agosto, portanto mais 10 dias para se saber qual o blog vencedor.
    Vamos ficar atentos, assim que for divulgado o blog vencedor, anunciaremos aqui. E façam figas, quem sabe...

    Outro detalhe. No nosso blog já temos o tradutor de línguas para a página. Isso foi solicitado por vários leitores, alguns dos Estados Unidos, outros da Inglaterra, Itália e Espanha. É só clicar no tradutor, do lado esquerdo do blog e escolher a língua para a qual deseja a tradução do texto. Imediatamente os artigos serão traduzidos para a língua solicitada.

    Volto no final da tarde e parabenizo a todos pelos bons comentários postados até agora, mostrando o alto nível de participantes desse espaço. Morgado, amigão, meus cumprimentos mais uma vez e esclareça o mais breve possivel o que aprontou com o Eduardo, correto?

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  14. Boa tarde a todos.
    Hoje eu estou entrando no blog na autoridade de defender aquela avó, citado pelo nobre amigo Professor João Paulo.
    Começo a minha defesa pelos ensinamentos de Jesus, que, com uma pedagogia verdadeiramente cristã, nos ensinou a analisar as duas partes envolvidas com racionalidade.
    Vamos lembrar aquela passagem bíblica, quando queriam apedrejar aquela meretriz.
    A defesa que Jesus fez, foi mandar atirar a primeira pedra, aquele que nunca tivesse pecados.

    O Morgado entrou com inteligência e inspiração divinamente assistida, que eu diria que o texto de hoje é quase que uma psicografia.
    As crianças estão cada vês mais mal educadas. Aonde começa a culpa?
    Eu diria que começa nos casais que fazem filhos, e que de alguma forma não assumem.
    Talvez por separação prematura, ou também por excesso de trabalho, ou falta de responsabilidade cristã, sem contar os inúmeros fatos de mães solteiras, que colocam filhos no mundo para os avôs criarem com uma parca aposentadoria.

    No caso dessa avó que foi citado no comentário do Professor, eu diria que o psicológico dela deveria estar alterado, por vários motivos.
    Primeiro: renda familiar bem abaixo das necessidades para manter com dignidade uma família.

    Segundo: incapacidade física, de acordo com a idade, e ainda ter que fazer o papel de pai e mãe, sendo que, depois de tanto lutar na vida, ainda ter que carregar o fardo de criar os filhos dos outros.

    Terceiro: Uma pessoa com pouca chances de aprendizado na vida deveriam ser mais toleradas, pelas que tiveram a sorte da educação.

    Se não, não teria significado a máxima do mestre Jesus, que disse: “Aquele que mais souber, mais lhe será cobrado”.
    O momento está nos cobrando paciência, compreensão, humildade, amizade verdadeiramente cristã, e uma capacidade incondicional de amar o próximo.

    Defensor Euvideo.

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  15. "Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade".

    ***LUMEM***

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  16. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsexta-feira, 21 agosto, 2009

    Justiça Social só acontece quando as pessoas, de dirigentes a dirigidos, tiverem vontade de propósitos e realização dos objetivos traçados. Isso só faz com pessoas. E haverá necessidade de diálogo, compreensão, aceitação, humildade e tolerância. Ou seja, caridade. Portanto não se faz justiça social, sem caridade.
    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

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  17. Olá amigos


    A foto que ilustra esta matéria é da família do Eduardo, um jovem culto e excelente pai. Sua esposa Beth e seu filho Raphael com outros familiares fotografados em um momento de muita alegria.
    Eduardo costuma tecer excelentes comentários com argúcia e sabedoria neste cantinho criado pelo Edward e compartilhado por todos nós.
    Em meu arquivo tenho muitas fotos de amigos e seus familiares.
    A surpresa de Edu é genuína. A forma como ele se expressa ao ver a foto é bem dele. Uma maneira carinhosa quando está agradecendo alguém.
    Você merece Eduardo. Que todas as famílias do mundo fossem como a sua.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  18. Seu Juliano

    Boa tarde

    Apesar de pobre, fui muito bem educado por meus pais. Sou um homem de bem e tento distribuir um pouco daquilo que aprendi no berço.

    Obrigado

    Anderson – São Vicente

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  19. Família linda, prezado Eduardo, parabéns.
    J. Morgado, belo artigo, como sempre, provocando bons comentários. Todos os comentários feitos sobre o artigo de hoje são bons, mas, chamou minha atenção as análises do Edward, da Nivia, do Milton e do Tanaka. Para não abordar todos, ficaria muito longo, fico com o Tanaka. Ele foi curto e grosso. E disse aquilo que eu sempre comento numa roda de amigos. A mãe faz falta num lar. É o esteio da casa. Hoje, a mulher saiu de casa e resolveu trabalhar fora. Percebam a mudança. Quando muitos aqui dizem que antigamente os filhos eram bem criados e comportados na escola, esquecem de citar que por trás a mãe exercia papel primordial na casa. Mamãe, que Deus a tenha, cuidava de tudo na minha casa, enquanto papai trabalhava. Somos 6 irmãos e uma irmã, felizmente todos vivos e bem de vida. Bela abordagem, Tanaka, foi em cima do grande problema que impede a formação de uma família perfeita. Uma mãe, dona de casa, e que cuida dos filhos, nada mais seria preciso para consertar grande parte dos problemas sociais que afligem o mundo.
    Bom fim de semana a todos vocês!

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  20. Boa noite Juliano!!

    Sabe meu chapa, depois que desliguei o telefone, quando interrompemos a conversa, o coração aperta um pouco e vem calmamente a sensação de que não podemos fazer mais, mas mesmo querendo, vem a limitação, seja moral ou material, mas a sentimental (fraterna encabeçando sempre)...
    Sabe meu velho amigo, digo assim, porque não é a 1ª vez que nos encontramos, ontem eramos devastadores, hoje nos abraçamos (quando eu parar de sumir, voltaremos a faze-los, conversamos fraternalmente e damos boas risadas de algumas bobagens que soltamos, compreensão, mas a que peço é a tua, a de amigo, a de parceiro...
    Valeu Juliano, vc mostrou aos nossos companheiros os meus maiores tesouros...a minha familia!

    um abraço fraterno

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  21. Ana Célia de Freitas.sexta-feira, 21 agosto, 2009

    Boa tarde Edward e J.Morgado.
    Artigo explêndido,um assunto sem dúvida muito polêmico,interessante e que deveria ser mais "discutido"entre os pais,a sociedade e o âmbito escolar.
    Sou educadora há 16 anos ( trabalho em uma creche,educação infantil),e posso afirmar com convicção que as crianças de hoje são totalmente diferente das crianças de 10 ou 8 anos atrás,vejo que os pais se importam a cada dia menos com seus filhos,as escolas fazem um trabalho especial para "trazer" os pais para a mesma,mas infelizmente eles não estão e nem querem se envolver em nada,se preocupam apenas em saber se a criança se alimentou bem e pronto.
    Sempre que recebem bilhetes para uma determinada reunião,torcem o nariz e sempre que possível arranjam uma desculpa para não comparecer,procuramos fazer reuniões com dinâmicas,mensagens,e até lanchinho,mesmo assim é difícil contar com 100% dos pais, e o pior que sempre falta aqueles pais que mais precisam,pois normalmente o filho esteja passando por algum problema emocional ou esteja demonstrando uma certa agressividade.
    Há poucos dias uma amiga conversando educadamente (em particular)com uma mãe,ela explicou a importância de contar uma hiostória para a criança,uma música enfim dar uma atenção especial,e ouviu a seguinte resposta:Se vire você ganha pra isso,não tenho tempo,á noite gosto de sossego,ver minha novela,se não tem capacidade em impor limites,tem muita gente querendo trabalhar,ela ficou perplexa,mas fazer o quê?
    Vejo que os pais a cada dia transferem a responsabilidade ao educador,que além de educador,precisa ser um pouco de tudo:psicólogo,enfermeiro,mãe,pai,
    etc.
    Os pais (com algumas excessões)arranjam tempo para tudo,menos para os filhos.
    É por essas e outras que essa juventude do século XXI se encontra tão sem perspectiva,é falta de limites e muito carinho,atenção e amor.
    Ana Célia de Freitas.

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  22. Olá amigos


    Aprendi mais com que li nos inteligentes comentários colocados aqui no blog, do que tentei passar.
    Enriqueci meu conhecimento e, provavelmente, serão levados em conta em futuros artigos que pretendo escrever.
    Muito obrigado.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  23. Prezado Morgado (aprendi a chamá-lo assim por causa do Edward, pode? Meus avós tinham um planejamento familiar, chamado por eles de "comida e colo". Vou explicar melhor como funcionava. Nos tempos do vovô, papai conta isso para mim, nenhum dos filhos podia se ausentar da mesa na hora do almoço ou do jantar. Não era como ocorre hoje, cada um chega a hora que quer para almoçar ou jantar ou então pega seu prato e vai para a frente da TV ou do computador, entende? A família reunida para almoçar ou jantar, isso era lei e sagrado na família de vovô.

    Muito bem. Qual era esse significado? Na operação "Comida", vamos chamar assim, Vovô conversava com os filhos, olhava em seus olhos e percebia se havia algum problema com eles. Caso era notada alguma diferença de comportamento em qualquer dos filhos, entrava em ação a operação "colo". Chamava o filho, ou filha para uma conversa e o jogo ficava aberto entre eles. Os problemas eram resolvidos sempre e as soluções, se não encontradas na hora, tinham respostas rapidamente nos dias que se seguiam.

    É preciso que eu prossiga ou deu para entender onde quis chegar? Falta diálogo entre pais e filhos. Nem mesmo na hora sagrada do almoço ou jantar se encontram. Não se entendem e nem conversam. Por isso jovens hoje, sem nenhuma orientação familiar, se drogam e caem no mundo do crime. Creio que me expliquei...
    Bjos a todos e meus cumprimentos ao J. Morgado pelo artigo e a todos pelos comentários brilhantes.
    Um ótimo final de semana!

    Liliana - Santo André - SP.

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  24. Laércio H. Pintosábado, 22 agosto, 2009

    Doutora Liliana, aceite meus aplausos. Esse é o grande problema de uma família nestes novos tempos. Diálogo. O pai nem percebe que o filho(a) cresceu. Não acompanha sua rotina e quando vê, estão batendo à sua porta, notificando que o filho foi morto por traficantes, ou se matou. É isso, prezada Liliana, falta diálogo entre pais e filhos. Meus parabéns pelo comentário, brilhante!!!
    Abraços,

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  25. Miguel Falamansasábado, 22 agosto, 2009

    Agora sim, dá gosto entrar no blog à noite e ler os comentários. Com os débeis mentais em outro canto, podemos ler comentários como esse da Liliana (é doutora já?) e discutir o artigo brilhante do jornalista J. Morgado. Liliana estou com você e com o Tanaka. Um comentário completa o outro. Tanaka disse que as mães hoje vão ao trabalho e deixam os filhos em creches, o que não acontecia antes. E a Liliana rebate, completando que, por isso, não há mais diálogo em família. E é verdade mesmo, Liliana. Hoje, na casa da minha irmã, na hora do almoço, estava ela só, à mesa, O casal de filhos longe dela, todos com pratos nas maõs, vendo TV e usando computador. Uma lástima...
    Abraços,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  26. J.Morgado

    Mais um Belo artigo.

    Concordo plenamente com o Sr.Tanaka.

    A escola tem o dever de ensinar,mas,os pais tem a obrigação de educar e preparar os seus filhos na base da moral,da liberdade com responsabilidade,respeito ao próximo e claro AMAI UNS AOS OUTROS.

    Jacira - SBC

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