segunda-feira, 31 de agosto de 2009

CONTOS DA FÉ E VIGARICES RELIGIOSAS

J. MORGADO
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Determinadas pessoas ditas religiosas, para atingirem seus objetivos escusos, não titubeiam em deturpar ou vilipendiar o que foi dito por Jesus e relatado por João, o evangelista, no cap. XVIII, v. 33, 36, 37, no Novo Testamento. Foi assim que escutei e vi um líder de uma facção religiosa dizer a um repórter, em uma entrevista na televisão, que ser rico era uma obrigação do ser humano, dizendo que Jesus era Rei e, portanto rico, tentando assim justificar sua imensa fortuna conquistada através da ingenuidade de seus seguidores.
O homem vem deturpando os ensinamentos de Jesus através dos tempos para conseguir atingir seus objetivos escusos. Buscam traduzir literalmente aquilo que interessa para confundir a cabeça dos ingênuos e com isso amealhar fortunas em proveito próprio.
Mas, seria ele totalmente culpado? A ingenuidade, aliada ao materialismo exacerbado das pessoas, mais a ignorância, facilitam os golpistas tipo vigaristas religiosos a aplicarem o golpe do dízimo bíblico.
Lembro-me da passagem bíblica onde Moisés ao retirar-se por longo tempo para receber os Dez Mandamentos, teve sua liderança contestada por “malandros da época”.
Cascateiros souberam dar adequadamente o que o povo estava querendo e com isso, enriquecer. Circo, pão e, provavelmente, licenciosidade. Construíram um bezerro de ouro e arrancou tudo o que podiam dos incautos nômades. O novo objeto de adoração, o bezerro de ouro, satisfazia a ânsia de desejos imediatos daquela população. Não escutavam a voz da razão. Apenas se divertiam e esqueceram o objetivo maior. A farra acabou, quando a “voz da justiça” se fez novamente presente, no caso, Moisés.
Quando residia em Batatais, tive a oportunidade de presenciar dois casos. Nove horas da noite, passeava com meu cão e quando passava defronte a um desses templos improvisados escutei a voz tonitruante do pregador ameaçando os poucos freqüentadores com as labaredas do inferno se não contribuíssem com o tal dízimo. E dizia mais: que os habitantes daquela cidade eram muquiranas. Foi ainda em Batatais, que presenciei o achaque puro e simples. Depois de acabar o tal de culto, os capangas ficavam em pontos estratégicos na saída e até nas esquinas, exigindo o pagamento do dízimo. O tom de voz era ameaçador! Sabiam exatamente quem não havia contribuído.
Em todos os tempos, sempre houve os aproveitadores da fé alheia. Palácios e feudos enormes foram feitos em nome da fé. Nada contra qualquer religião. Vigaristas travestidos de religiosos aplicando o “golpe do dízimo”. Ateus pregando o céu e mostrando um inferno que eles mesmos não acreditavam.
Em 1517 d.C. Martinho Lutero, um sacerdote da Igreja Católica, revoltou-se contra as tais de indulgências. As indulgências não passavam, na verdade de um “conto da fé”. O pecador pagava pelo perdão de seus pecados e o confessor o perdoava, recebendo sua paga.
Conta-se que alguns nobres, depois de pagarem “polpudos honorários”, mandavam seus sequazes esperarem o vigário na estrada e roubarem o dinheiro pago, levando-o de volta.
Quero afirmar e frisar que as religiões em si são benéficas a humanidade. Infelizmente, não são anjos que as dirigem, e sim homens. Homens que estão ou não sujeitos as tentações que o materialismo oferece. Vira e mexe uma imagem de santo qualquer derrama lágrimas ou sangue em alguma capela ou em uma casa. Milhares de fieis acorrem para o local, pedindo ou exigindo milagres. Mesmo com a fraude descoberta, pois se trata de mais um “conto da fé”, os ingênuos continuam a circular em torno do "milagroso santo". Não conseguem entender que o segredo para sair de seus problemas existenciais ou financeiros está em seu esforço pessoal e não no “quebra galho”.
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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41 comentários:

  1. Queridas amigas e amigos, dileto J. Morgado: parabéns pela crônica lúcida, esclarecedora e corajosa. Está chegando a hora de se criar uma lei que proiba a cobrança de dízimo e também que se peça dinheiro em rádio e TV em nome da fé. Se a pessoa quer contribuir com sua igreja, que o faça espontaneamente, quando puder, e no valor que achar possível. Dizimo é uma extorsão. E o crime se agrava quando vem acompanhado de intimidação, como relata aqui o J. Morgado. O problema é quem vai propor uma lei assim. Teria que partir da iniciativa popular. Os legisladores, deputados e senadores, morrem de medo de perder os votos dos crentes e ainda de serem alvos de ataques das redes de comunicação que essas ditas igrejas controlam.
    Milton Saldanha

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  2. Bom dia amigos!
    Na semana passada você acompanhou neste blog uma série sobre os contos do vigário das década de 50,60 e 70. Contos praticados de maneira criativa, alguns deles hoje fazem parte do nosso folclore. Com propriedade o jornalista J. Morgado emenda a série, trazendo os contos praticados em nome de Deus em todos os cantos deste País, mostrando que a criatividade e a esperteza ainda proliferam não só no Brasil, mas no mundo.

    Foi Edir Macedo – autonomeado bispo – quem descobriu que vender a salvação eterna pela TV era um bom negócio e depois disso nenhum telespectador teve mais paz. Escrevi na minha coluna do Jornal "O Comércio da Franca", semana retrasada: "Para onde você gira o dial de seu televisor tem sempre um pastor, um apóstolo, um bispo ou um guru com a palavra da salvação na ponta de língua, sempre dita em altos brados como se fôssemos todos surdos e recheadas de milagres que incluem cegos recuperarem a visão, paralíticos que andam e velhinhas obrigadas a correr no palco para mostrar o fim de sua artrose".

    Verdade, Todos batem no mesmo diapasão, dos mais incultos aos que possuem certo verniz teológico. Para manter o programa e a evangelização, você, caro telespectador, vai ter de cair com algum que pode ser depositado em banco, enviado pelo correio ou simplesmente doado na própria Igreja. Eles alternam a pregação com os pedidos insistentes de dízimos enquanto criam impérios financeiros onde a mercadoria é a fé e o marketing a ingenuidade de milhões de brasileiros sempre dispostos a comprar seu lugar no Céu, de preferência na sombra da arquibancada.

    E assim prospera essa indústria que hoje possui redes de televisão e paga rio de dinheiros nos canais abertos ou por assinatura para levar sua mensagem comercial, para estabelecer sua franquia do Paraíso.

    Neste país sem leis e de pouco caráter, eles proliferam e vicejam e vão vendendo a salvação junto com alma, certos de que, ao menos nesse plano terreno, eles não terão de prestar contas a ninguém.

    Um forte abraço a todos,

    Edward de Souza

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  3. Queridas amigas e amigos: por que alguém precisa de intermediários para chegar a Deus? E quem disse, e quem prova, que padres, pastores, rabinos, monges e todo tipo de "representante divino na terra" recebeu a incumbência de aqui "representar" Deus? Convenhamos, alguém se intitular procurador de Deus na terra é muita ousadia e arrogância. Só acredita nisso quem quer. Uma pessoa numa ilha deserta, ou sozinho em sua casa, não pode se comunicar com Deus através de suas preces? Quem sustenta esses safados todos merece. É o preço de nunca pensar.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  4. O Edward de Souza mostrou acima questões muito importantes, com sua habitual lucidez. A TV, em certos horários, virou um inferno. Você vai trocando de canal e só encontra gente pregando e pedindo dinheiro. Pô, TV é uma concessão pública e o Estado é laico. Vivemos então uma contradição. E mais: qualquer um pode inventar uma religião, abrir um templo e sair por aí pregando e arrecadando dinheiro. Sob a proteção da lei e gozando de regalias (isenções) fiscais que nenhum trabalhador honesto, que dá duro 8 horas por dia, ou mais, jamais sonhou. Os bandidos que agem com armas na mão são os verdadeiros otários, porque arriscam suas vidas. Ainda não perceberam que a lei assegura, em nome da liberdade de culto, uma bandidagem sem riscos e muito mais rentável. Que o diga o império montado por Edir Macedo e seu bando. Pela tal bispa Sonia, que tem mansão no bairro mais nobre de Miami, entre centenas de outros bens luxuosos, contando com a ajuda de babacas como o Kaká. Os padres, abrigados na fortuna incalculável da Igreja Católica. Santo Cristo, é tudo tão evidente! Como é que as pessoas não conseguem perceber? E, para encerrar: Por que os Conselhos de Medicina não tomam atitudes judiciais contra esses curandeiros de araque? Outro dia vi na TV um desses "pastores" declarando uma pobre senhora curada de um cancer de mama. Caramba, a infeliz acredita, vai parar de tomar remédios, deixará de procurar um médico. Tremendo crime, para que o safado do "pastor" possa faturar. E fica tudo por isso mesmo. Lamentável.
    Milton Saldanha

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  5. Sabe Milton, Edward e J. Morgado, penso que falta no Brasil uma campanha como essa que estão fazendo contra os fumantes, para tentar abrir os olhos desses pobres coitados e mostrar a eles que estão sendo vítimas dessas "quadrilhas da fé".

    O pior é que por detrás de toda a encenação desses "homens de Deus" milhões de reais circulam livres de impostos, de prestação de contas e de fiscalização. O povo crédulo e desesperançado é o alvo falso desses novos profetas.

    Mas quem ousa enfrentar esses poderosos? Nenhum político arrisca bater de frente com esses "bispos" de araque. Iriam perder votos e ainda sofreriam uma terrível perseguição, desencadeada contra ele, político, pela seita atacada. Jamais seriam eleitos. E a "indústria da fé" cresce a cada dia. Em cada esquina uma igreja, sempre com as mesmas promessas de cura e da certeza de um lugar no céu quando morrer, em troca do suado dinheiro do povo sofrido e sem cultura. Triste...

    Beijos a todos vocês!

    Liliana Diniz - Santo André - FUABC

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  6. É o Morgado falou tudo. Eu ia falar também. Mas nem precisou. O Milton Saldanha o Edward e a Liliana Diniz falaram tudo e mais alguma coisa. Concordo com tudo. Um abraço a todos do blog.

    Um brasileiro – Chapada dos Veadeiros – Alto Paraíso GO.

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  7. Mestre Morgado... excelente artigo.
    Vale lembrar, a propósito, que o milagreiro da Universal, Edir Macedo, pregando para uma multidão no Estádio do Maracanã, lá pelos idos de 80, pediu aos aleijados que jogassem as muletas, aos cegos que tirassem seus óculos e assimm por diante. Finalizada a pregação, uma repórter da então TV Manchete, arrojada, disse ao homem: " Por que o senhor pediu aos cegos tirarem os óculos ?". "Para que se faça o milagre e eles voltem a enxergar", respondeu o pastor. "Por que, então, o senhor não tirou os seus?". Macedo saiu rapidinho. Nada mais foi dito, nem perguntado.
    No entando, o mais chegado ao satanás é o bispo Davi Miranda, aquele que comprou a Rádio Diário do Grande ABC. Com sua voz cavernosa ele expulsa o demo, que vai embora, mas volta em seguida. Enfim o diabo não sai da casa do senhor Davi Miranda.
    Bom dia e boa semana a todos.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  8. Prezados irmãos em Cristo...
    Vou contar uma passagem que ocoreu quando eu era ainda criança e nem sonhava um dia usar uma batina. Perto da rua onde eu morava, em Franca, tinha se instalado um tempo religioso, como o nome "Tenda de Jesus", alguém se lembra? Uma noite eu estava com a molecada da vila, sem ter o que fazer e resolvemos ir nessa tenda. Sentamos numa banco que ficava no meio da tenda e o pastor começou a pregar. Gritava muito e gesticulava e eu fui ficando com medo. Certa altura, ele berrou: "vai passar a sacolinha, irmãos, mexam em seus bolsos, Cristo está de olho em vocês". Eu mexi no meu, só tinha um estilingue e umas duas ou três bolinhas de gude, nada mais. Foi então que veio outra sentença do pastor. Tentando fazer a média, gritou: "quem tem põe, quem não tem tira". Eu não tinha, então, quando a sacola se aproximou, saquei uma nota de "vintão", se lembram? Uma nota boa, daria pra comprar meus pés de moleque na vendinha do "Sêo Abrahão" por um mês. O pastor viu e se aproximou de mim. Pensei, não fiz nada de errado. Ele disse, que tem põe, quem não tem tira..... Na frente de todo mundo o pastor colocou as mãos sobre minha cabeça e disse: "o senhor acaba de lhe abençoar, meu filho. Você não tinha nada nos bolsos, agora tem, então coloque de novo o dinheiro na sacola". E lá se foi meu "vintão pro espaço.
    Levar vantagem com essa turma, nem o Gerson, coitado.
    Deus abençõe a todos e parabéns pelo artigo, J. Morgado. Depois eu volto, tem mais histórias da "Tenda de Jesus".

    Padre Euvídio

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  9. Boa tarde juliano!!!

    O Homem dá o que possui, é meramente impossível dar aquilo que não tem...
    Diante disto, vemos cotidianamente os espetaculos circenses da fé, aliada a manipulação dos que ganham sem escrupulos, que retiram sem piedade, mas, no entanto, nenhum estará livre da justiça divina, que pode tardar mas não falha! Nunca!
    Deficientes, obliterados de todo modo, debeis mentais, loucos, miseraveis, cegos, mudos, sem braços, mõas enormes, cabeça disforme, comendo as proprias fezes...Não é um filme de terror, mas é o momento de reabilitação perante ao pai eterno, que não pune, mas educa!
    Alegrai-vos aqueles que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, pois não passará um sequer que testemunharão o reino de Deus...
    Cuidado meus amigos, cuidado, dentros das religiões se rouba e muito, mas fora delas também, por acaso ao repassarmos nossas atitudes no cotidiano, não haveriamos roubado o semelhante em bens muito mais preciosos do que o vil metal?????
    Preparemo-nos também para o reajuste, cada um receberá de acordo com o que fez, nem mais nem menos, mas o justo....


    um abraço fraternal Juliano!!!!

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  10. Prezado J. Morgado...
    É preciso também não generalizar, quando se fala em religiões. Existem muitas que fazem um belo trabalho de ajuda aos mais necessitados. Não quero dar nomes às religiões, mas conheço uma que faz um trabalho maravilhoso contra o fogo selvagem. Dispõe inclusive de lanchas para levar cuidados médicos aos portadores dessa doença. Isso um dos trabalhos. Realizam outros com o dízimo que recebem. E seus pastores são formados em teologia e recebem o salário da Associação que os comanda. Nem todos usam de má fé e vivem da exploração aos incultos, gostaria que isso ficasse claro aqui. Esse artigo postado hoje no blog é bom, na medida que ajuda a abrir os olhos (se é que vai conseguir isso) dos que se iludem com curas milagrosas, ganho de dinheiro fácil e falsas promessas do "Reino de Deus". Como não vi um só comentário defendendo igrejas seculares que trabalham em pról dos menos favorecidos pela sorte, resolvi deixar aqui esse meu comentário. Espero que tenha sido entendida.

    Beijos a todos!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  11. Olha Gabriela, desculpe-me, mas em tudo o homem encontra jeito de levar vantagem. Mesmo nessas igrejas que comprovadamente praticam o bem ao próximo. Uma parte do quinhão acabam enfiando nos bolsos, creia! É aquela velha história que circula sobre alguns políticos malandros: "ele rouba, mas faz". Assim são essas igrejas conceituadas, entre elas a Católica, que e proprietária de milhares e milhares de propriedades em todo o Mundo, além do banco mais poderoso do Universo, o Banco do Vaticano.
    Beijos e me perdõe por contrariá-la,

    Eurípedes Sampaio - Jundiaí - SP.

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  12. Olá Gabriela


    Se você prestar bem atenção no que está escrito na matéria de hoje, eu disse que as religiões são necessárias a humanidade e que elas são dirigidas por homens e não por anjos, infelizmente.
    Porém, há grupos e pessoas que se destacam em servir ao próximo independente de qualquer religião e mesmo dentro delas. O problema é o caráter de determinados indivíduos que se aproveitam dos “homens de boa vontade” para ludibriar e tirar proveito das campanhas meritórias. Esses homens você encontra em qualquer organização seja ela religiosa, política ou social.
    Somos imperfeitos. Alguns mais imperfeitos do que outros, daí...
    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  13. Senhor J. Morgado e Senhor Eurípedes Sampaio...
    Prestei atenção ao texto sim, claro está, do contrário não ousaria deixar meus comentários. Opinião esta que não foi entendida pelo Senhor Eurípedes. Foi isso que eu quis dizer, que é preciso separar o joio do trigo. Minha intenção era reafirmar suas palavras claramente, Senhor Morgado. Fui direta nesse assunto, para que não houvessem interpretações como as do Senhor Eurípedes, que generalizou, afirmando que, mesmo entre os sérios e que prestam bons serviços ao próximo, todos eles, indistintamente, metem a mão no "tesouro". Essa sua frase final, Senhor J. Morgado, também mostra que nem o Senhor separa o joio do trigo. leia o que escreveu: "Somos imperfeitos. Alguns mais imperfeitos do que outros, daí"... O que quis dizer com isso? Somos, por nascermos imperfeitos, todos ladrões? Não concordo.
    Creio que sua bronca deveria ter outra direção, senhor J. Morgado!
    Abçs...

    Gabriela - Cásper Líbero - São Paulo

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  14. Olá, amigos!

    Vivemos numa época desprovida de limites. Se não há fronteiras para o bem, também elas não existem para o mal...

    E aí estão, expostas pelo J. Morgado, algumas das faces mais maquiavélicas do mal, que se traduzem na exploração da fé, da inseguraça e da necessidade que as pessoas têm de crer em algo ou alguém que possa transformar a sua realidade de dor e de desesperança.

    A teologia da prosperidade é um dos contos mais famosos do temível Edir Macedo. De certa maneira, ele realiza um "milagre" às avessas. Tira, mediante um encanto, dos pobres e incautos, para encher a sua sacola, cada vez mais abarrotada de reais, dólares, liras, pesos, euros e outras moedas. Uma lástima que pessoas extremamente vulneráveis sejam enganadas desta maneira tão vil, humilhante e dolorosa. Dão tudo o que têm à espera da redenção que não chega, mas o ludibrio é tanto que continuam enganadas. Algumas conseguem enxergar o engodo a tempo, outras perecem com ele.

    Outro ponto que gostaria de debater e que diz respeito a nós, homens e mulheres da comunicação, é a quntidade de profissionais da imprensa que estão vinculados a essas redes de comunicação mantidas pela IURD, vide Rede Record. Não dá para entender isso. Jamais aceitaria trabalhar para um patrão como Edir Macedo, sabendo de onde vem o dinheiro que pagaria o meu trabalho. E, no entanto, bons profissionais atuam nesses veículos. Acho lamentável. E vocês? O que pensam sobre o assunto?

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  15. Olá Gabriela

    A Humanidade longe de ser perfeita vive ainda em uma escala de imperfeições. Assim, há os mais imperfeitos e os menos imperfeitos, seguindo uma escala de mais para menos.
    Os menos imperfeitos lutam contra as tentações mundanas e conseguem vencer, sendo útil a humanidade.
    O único Ser Perfeito que aqui esteve, foi assassinado por ensinar qual o caminho para a perfeição.
    O orgulho e todos seus filhos diletos ainda estão longe de ser superados. Uma pandemia para qual existe uma vacina, mas que a humanidade ainda evita ou não quer tomá-la.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  16. Olá Nívea


    Concordo com você. Aliás, na ocasião em que assisti a entrevista, fiquei chateado por ver um profissional de renome nacional e internacional se prestar a um papel de fantoche. E o que é pior, continua a sê-lo (a grana deve ser muito alta).

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  17. Queridos amigos e amigas do Blog:

    Tocar no assunto religião é sempre atitude corajosa e polêmica. Por isso, mestre Morgado, parabéns pelo artigo de hoje.

    É curioso como os defensores do dizimo e das doutrinas se deixam obscurecer pela confusão que pastores, padres, sacerdotes, vigários, "bispos" e "bispas" de toda ordem fazem das Sagradas Escrituras.

    Afinal, qual foi a igreja - ou religião - criada por Jesus Cristo?
    E onde se lê que Ele tenha falado em dinheiro?

    Os teimosos citam uma passagem de Jesus dizendo que deveriam dar a César o que é de César. No entanto, o contexto referia-se ao pagamento de impostos.

    Achei também oportuno inserir o artigo do Morgado na continuação da série sobre vigarices. Nada mais adequado.

    No fundo, no fundo, os doadores de dizimos e dinheiro para os "intermediários de Deus" querem levar vantagens para si próprios. É o egoísmo materialista.

    Algo muito distante da vida de abnegação, caridade e verdadeiro amor ao próximo.

    Abraços,

    édison motta
    Santo André, SP

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  18. Prezado jornalista J.Morgado!
    Certamente o crucificado serei eu, depois de deixar aqui minha opinião. Você disse, que Jesus Cristo era perfeito e foi crucificado. Já leu o que diz a história universal? Há uma especulação que Cristo tinha a intenção de tomar o poder em Roma, por isso, aglutinava em volta de si multidões. Quando seguiu para Roma num burrinho, a atitude foi tomada como política e Cristo acabou preso e depois condenado a morte. Temos hoje em dia apenas as explicações bíblicas sobre Cristo. Existem outras teorias que precisam ser observadas. Buda é tido como santo também, mas contra ele existem fatos ou hipóteses negativas. Hoje em dia, questionar Cristo é ser apedrejado, mas, como a historinha de Adão e Eva, eu não acredito que, como filho de Deus, ele tinha que passar por tudo o que passou na Terra, com a desculpa de que deu seu sangue para nos salvar. Não existia, para um Deus poderoso, seu pai, uma outra maneira? Principalmente para quem criou o Céu e a Terra? Um pai deixar um filho sofrer daquela maneira não posso acreditar. E nas mãos de seres criados por ele, ou seja, frágeis perante Deus. Mais uma história da carrocinha esse engodo da morte de Cristo e da sua crucificação. Pelo menos os motivos que deram para isso não me convencem...
    OBS: essa observação minha é em razão do ilustre jornalista ter tido aqui que o único ser perfeito na Terra foi Cristo.

    Luiz Carlos Barreto - Taubaté - SP.

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  19. Sr. J. Morgado


    Já fui católica. Cobrava-se para se casar, para se batizar, para crismar. Cobrava-se para tudo. Hoje não sei como é.
    Participo de obras de caridade, sem me ater a nenhuma religião. Sou cristã fervorosa e busco nos ensinamentos do Cristo me aperfeiçoar.
    Muita Obrigada.

    Maria Monge

    Mairinque - SP

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  20. Luiz Alfredo Queirozsegunda-feira, 31 agosto, 2009

    O Senhor Luiz Carlos Barreto tem razão, o homem mais perfeito foi o Barrabás. Afinal foi ele o escolhido pela população!

    Luiz Alfredo Queiroz

    Santana do Parnaíba - SP

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  21. Prezado Morgado!

    O tema focado em seu artigo não poderia ser melhor. É um alerta contra a exploração da fé, da crendice. Muitos religiosos que comandam igrejas e templos e se aproveitam de momentos de desespero dos fiéis e cobram uma intermediação com o divino, garantindo retribuições impossíveis.

    Ora, está na história dos cristãos que Jesus expulsou os vendilhões. Para dialogar com Deus não há necessidade de mensageiros. Basta ter fé, acreditar e orar em silêncio, em qualquer canto, mesmo numa esquina, no quarto ou debaixo de uma árvore. Caberá a Ele definir se o pedido pode ou não ser atendido, de acordo com o desígnio já traçado.

    É preciso informar, alertar. Claro, oferendas são feitas espontaneamente. E também, em muitos casos, há destinação mais nobre, quando os recursos são destinados a obras sociais ou educacionais, bem como à manutenção da igreja ou templo.

    Mas o que se vê é uma proliferação de falsas igrejas, salinhas que se transformam em salões. É a presença da ganância de seus condutores, que esperam lucrar em pouco tempo. Pelo convencimento, por meio de ameaças, arrancam até a última gota de sangue dos fiéis que se deixam enredar. Tomam carros, propriedades, bens de consumo. Crença virou indústria e o produto vendido, infelizmente, é Deus, é Jesus, um pedaço do céu.

    Parabéns pela coragem de levar à discussão mais uma questão crucial, um verdadeiro caso de polícia, uma vigarice igual ao que vende falsos bilhetes premiados, dessa série fabulosa postada na semana passada pelo amigo Edward de Souza.

    Guido Fidelis

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  22. Mestre J.Morgado e amigos do Blog de ouro, bôa noite.
    Bem descreveu o amigo Morgado em seu artigo, o que se passou,se passa e vai continuar acontecendo com toda a Humanidade.
    Desde os primórdios até hoje, o
    pensamento da maioria do pôvo, é levar vantagem sôbre seu semelhante, custe o que custar.
    Quase ninguem faz uma caridade, sem pensar em recompensa, mesmo que seja a recompensa Divina.
    Não existe o sêr humano impio, pois em algum momento ele já falhou,ou vai falhar.
    Sábias palavras de nósso amigo J Morgado em seu artigo de hoje.

    Abraços a todos.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  23. Gildo Correia e Castrosegunda-feira, 31 agosto, 2009

    Sr Luiz Carlos Barretos, a qual história universal sua pessoa está referindo-se? Estou muito curioso. Por gentileza o Sr pode responder a minha pergunta? Obrigado.
    18:25

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  24. Prezado Senhor Gildo Correia e Castro, estou me referindo à História Universal de Biruguí, prezado fanático religioso. Só existe uma História Universal, está claro, então qual a razão dessa pergunta absurda?
    E vou lhe contar mais um pedaço que, em sua ignorância, ou fanatismo, o Senhor não deve ter lido. Reunidos no Monte das Oliveiras, Cristo estava entre mais de 10 mil seguidores, muitos deles armados que pediam a Cristo que os deixasse acompanhá-lo. Cristo se recusou, partiu com poucos seguidores, montado em seu jumento e entrou em Roma. Foi preso por tentativa de golpe e condenado à crucificação. Tivesse Cristo aceitado a companhia dos soldados certamente terido tomado Roma de assalto. Informados sobre isso, as autoridades da época tomaram as providências e o prenderam, antes que voltasse a reunir toda aquela tropa que o seguia. Percebeu, senhor Gildo, cujo nome mais me parece ser pseudônimo, que o caso não ocorreu em Biriguí?
    Forte abraço e deixe de ser fanático, assim abrirá seus olhos. Ou acredita que Cristo é filho de um pombinho que baixou dos céus travestido de Espírito Santo?

    Luiz Carlos Barreto - Taubaté - SP.

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  25. Amigo Edward, o crônica é perfeita. Esses falsos representantes de Deus, se aproveitam das carencias dos mais humildes para a acumularem fortunas incalculáveis. Infelizmente democracia é assim cada um vai ter que descobrir por si que esta sendo roubado e tomar suas providências. No mais todos acima ja falaram tudo.
    Um abraço

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  26. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 31 agosto, 2009

    Boa noite J.Morgado.
    Você,assim como seus amigos nos presenteiam artigos com muita maestria,bom senso e responsabilidade.
    Sabes,o tema é bastante polêmico,mas sem dúvida deve ser lido e refletido.
    Infelizmente tudo o que foi citado,tanto no artigo,como nos sóbrios comentários acontece e continuará acontecendo,até o fim dos tempos.
    Fico irritada quando esses malandros aparecem na televisão,e não consigo entender que ainda em pleno século XXI as pessoas ainda caem na lábia desses espertalhões,mesmo sendo alertadas pela mídia,parece que gostam mesmo é fazer papel de bobo.
    Há poucos dias estava acessando a Internet,entrou de repente uma página na qual estava escrito:A igreja renascer em Cristo em seu site na internet solicita doações em dinheiro,e o homem que aparece no site tenta de todas as maneiras induzir o internauta a contribuir,alega que é para reconstruir a igreja,agora eu pergunto:A altíssima quantia que o jogador Kaká doa não seria suficiente?Também não entendo como uma pessoa que parece tão esclarecida como o Kaká ainda caiu no golpe.
    Mas o Edir Macedo,não ficou atrás,também dispõe de um blog e diz que é para estimular o crescimento espiritual de Deus,e a doação mínima é de 20 reais.
    Este é o perfil do Brasil,meu Brasil Brasileiro,que ainda votam nos também espertalhões:Maluf,Palocci,Collor,e tantos outros.
    Abraços a todos.
    Ana Célia de Freitas.

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  27. Eu sou mais simples. Tenho experiência profunda com Deus, e também não gosto de fanáticos e mentirosos.Há porém denominação religiosa ainda, que não permite comércio de modo geral ,ministério remunerado, e não vive de rádios , televisões e petição de dinheiro nas igrejas. São profissionais que trabalham de dia e voluntàriamente participam á noite auxiliando as pessoas na fé cristã. Não vou dizer o nome da Congregação para não ser suspeito na afirmação a menos que me peçam, vão até lá e vejam com os próprios olhos que é verdade o que digo. Ainda há gente honesta no Brasil na fé cristã.
    A respeito da crença em Deus, sem fanatismo , tenho um blog onde tento em capítulos mostrar , uma experiência própria aliada a ficção. As correções de Português serão necessárias mas devido a exiguidade do tempo e a pressa não pude ainda fazê-las, peço portanto a devida vênia pois primeiro despejo a inspiração que me brota neste mês.
    De qualquer forma parabéns pela clareza do artigo que só vêm de encontro a lucidez tão necessaria ao ser humano.
    Vejam meu blog :http://meuscanticos.blogspot.com/
    Anfermam

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  28. Olá Nivia, você fez uma pergunta a todos nós, seus amigos e profissionais de Imprensa, e não tive tempo de lhe dar uma resposta. Você comentava, Nivia, sobre jornalistas, radialistas e outros profissionais de comunicação que trabalham para essas redes de Tv, cujos donos enriqueceram à custa da exploração da fé. Um deles, o mais conhecido e dono da Rede Record, é o Edir Macedo.

    É dificil Nivia, afirmar com convicção, que daria para recusar uma boa proposta do "bispo" para ocupar um cargo no jornalismo da empresa. O cerco está se fechando e, a cada dia, mais empresas de comunicação estão caindo nas mãos dos famigerados "bispos". Estão sobrando poucas opções e o que fazer se a necessidade bate à nossa porta? Aceitar e tentar, com sacríficio, impor sua honestidade no trabalho a ser praticado.

    Amanhã você vai ler um artigo escrito pelo irmão-amigo Oswaldo Lavrado, neste blog. Com muita emoção, ele conta os momentos dolorosos quando foi obrigado a deixar a Rádio onde dedicou parte de sua vida e entregar as chaves para outro "bispo" de araque, o David Miranda. Esse "bispo" comprou a Rádio Diário, mandou todos embora e armou sua arapuca. Veja quantos bons profissionais desempregados. E vão encontrar emprego onde?

    Outra coisa Nivia. E não se trata de crítica, de forma alguma, mas, muitos de meus amigos trabalham na assessoria de políticos. Veja você, de onde vem o dinheiro que esses políticos pagam esses profissionais, a não ser do bolso do povo? Eu fiz uma promessa de nunca aceitar a assessoria de um político e nem trabalhar para um desses velhacos da fé. Até agora resisti, mas é aquilo que escrevi antes. Se a corda apertar o pescoço, o jeito é se resignar e aceitar o trabalho oferecido por eles, fazer o quê?

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  29. J.Morgado
    Muito bom o seu artigo e muito polemico também.
    Vai de cada um saber ter paciência,paciência e paciência para podermos resolver os nossos problemas sem esperar milagres, pois estes não existem.


    Jacira - SBC

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  30. Olá Nivia,

    Também respondendo à sua pergunta, perceba a sutileza com que os "bispos" donos de emissoras de TV e rádios atuam:

    contratam excelentes jornalistas para que a emissora obtenha credibilidade.
    O jornalismo exercido é de boa qualidade, isento.

    A "facada" vem depois, em outros horários, em cima da credibilidade obtida.

    Efetivamente, estimada colega, não é possível aos jornalistas aferir a origem do dinheiro de seus patrões.

    Trabalhei na Folha de S.Paulo, nos tempos do pai do Otavinho. Dizia-se, naquela época, que o "Folhão", carro chefe do grupo folhas, era um negócio de fachada para sonegação de impostos e negócios obscuros em outras atividades como granja de ovos e frangos, estação rodoviária, importações mascaradas por equipamentos gráficos etc. Tempos que Otávio Frias tinha Carlos Caldeira Filho como sócio.

    Dizem também que o Estadão se beneficiou de informações privilegiadas para vender sua antiga sede no centro e se transferir para a Marginal Tietê.E depois, com os mesmos privilégios, converteu sua dívida em moeda nacional antes da supervalorização do dólar.

    Falam cobras e lagartos da Rede Globo, Time-Life, Projac, etc. etc. etc.

    A Bandeirantes abrindo espaço para a Gamecorp do filho do Lula...

    Se for seguir o critério de investigar de onde vem o dinheiro dos patrões sobra pouco lugar para jornalista trabalhar. Provavelmente apenas como voluntário da Liga das Senhoras Cristãs.

    Infelizmente, é a nossa realidade nua, crua, sem qualquer romantismo.

    Grande abraço,

    édison motta
    Santo André, SP

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  31. Vespeiros...
    O Edward mexeu com a indignação dos que abominam os "vigários" (calma padre Euvideo) e o mestre Morgado buliu com um enxame que são esses "arautos" do milagre.Já se diz por aqui e acolá, há séculos, que política, futebol e religião não se discute. Discute sim, e o artigo de hoje deste blog vencedor abre o debate. Cada um com sua opinião e crença tem direito de dar um "pitaco" no assunto, mesmo que não satisfaça gregos, troianos, moicanos e corintianos. Eu por, exemplo, acho que o Corinthians é o melhor time do mundo, que Lula é um boneco de ventriloquo e que o diabo não existe. E daí ? A democracia, no entanto, deve ser o paramêtro para evitar ataques pessoais. De resto tudo é valido.
    Valeu, senhor Morgado.

    abraços
    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  32. Quando Jesus cristo disse, “Conheça a verdade, e a verdade vos libertará”, ele tinha a sã consciência de que a verdade não poderia estar na bíblia.
    Pois acho que a dois mil anos atrás, Jesus cristo, vivia a dois mil anos na frente.
    Foi essa fantástica capacidade que Jesus tinha de levar seu espírito para o futuro, que intuiu João evangelista a escrever com exatidão no apocalipse, os dias atuais que vivemos.
    “Os “sábios da fé” da atualidade, não prestaram a atenção quando Jesus disse, “tudo o que fizerdes a esses pequeninos, é a mim que os fazeis.”
    Quem são esses pequeninos?
    São espíritos que tiveram poucas encarnações, e por isso tem poucas experiências, considerados crianças espirituais, e comumente vitimas de algozes vestidos de anjos.
    E são esses anjos do mal que estão na frente da maioria dos seguimentos religiosos, trazendo a ignorância, revelando um falso inferno, ou um falso céu, de acordo com as necessidades materiais que lhes convêm.

    Valentim Miron- Franca S.P.

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  33. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 31 agosto, 2009

    Boa noite Professor João Paulo.
    Participei recentemente de uma palestra aqui em Franca,e o palestrante indicou entre outros o livro:Ensaio sobre a cegueira.
    Como estava muito atarefada com os estágios da faculdade,não havia tempo,mas como já terminei a faculdade,vou procurar o livro na biblioteca ainda esta semana.
    Abraçosssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.

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  34. Colegas Edward e Édison e professor João Paulo, entendo perfeitamente as posições que vocês colocaram. Ninguém está livre de ter que trabalhar numa organização cuja origem dos recursos é nebulosa, justamente pela necessidade de sustento, ainda mais num tempo em que uma boa oportunidade é rara. Para jornalistas, então, nem se fala.

    Mas vivo numa realidade diferente. Aqui não tem jornal nem rádio pertencentes à igrejas de qualquer "bandeira"...Mais adiante, em Porto Alegre, sim, já compraram rádio e TV Guaíba e o jornal Correio do Povo, o mais antigo do estado.

    De qualquer maneira, não trabalharia para uma organização dessa natureza.

    Aguardo o relato do Lavrado. Deve ter sido muito doloroso para ele deixar a rádio onde, provavelmente, passou boa parte de sua brilhante carreira, vendo desvirtuar-se o sentido verdadeiro da missão dos comunicadores.

    Um abraço a todos.

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  35. Amiga Nivia Andres: só cheguei agora de compromissos fora, não sei se alguém vai ler este comentário neste horário. Mas, para não ser omisso, vamos lá: Conheço jornalistas honrados que trabalham na TV Record. E imagino que muitos lá dentro fiquem muito constrangidos quando começam essas guerras com a Globo e usam o jornalismo como arma. Todo mundo sabe que os banqueiros são os maiores pilantras deste país, mas nem por isso todo mundo fecha suas contas em bancos. Nem os bancários pedem demissão. Não vejo nenhum problema em alguém trabalhar na TV Record. Mas vejo, sim, se o profissional aceitar a tarefa de ter que defender o bispo das acusações contra ele. Na briga Globo X Record vários jornalistas, dos dois lados, ficaram expostos e marcados pelas duas redes. Não deveriam ter aceitado isso. Inclusive acho que isso deveria ter sido assunto para mediações do nosso Sindicato. Deixar os jornalistas de fora. A questão é simples: os profissionais se queimam numa área do mercado e os donos das duas redes, quando interessar a ambos, farão rapidinho um acordo e fica tudo esquecido. Sempre foi assim.
    Abraço grande,
    Milton Saldanha

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  36. Ana Célia de Freitas.terça-feira, 01 setembro, 2009

    Boa noite Professor João Paulo.
    Fique a vontade e pode sugerir sempre,anotei o nome dos livros,edos filmes assim que ler e/ou assistir,conto a você o que achei.
    Abraçossssssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.

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