quinta-feira, 16 de julho de 2009

BRASILEIRO É MESMO UM CARNEIRINHO?

NIVIA ANDRES
***
Reflexões sobre a omissão coletiva
*

Acredito, sinceramente, que todos os cidadãos brasileiros dignos e decentes estejam muito insatisfeitos com os desmandos que estão acontecendo na política. Mas o que fazemos para demonstrar contrariedade? Nossa insatisfação é passiva, constrangida, inerte, envergonhada. Rima com omissão. Os políticos perderam todos os limites impostos pela ética, solapam escancaradamente o patrimônio público e devem rir muito dos poucos que se atrevem a denunciá-los. A ousadia e o cinismo dos corruptos é respondida com uma espécie de conivência angelical por aqueles que se julgam "do bem". É a aceitação silenciosa de todos os abusos, expressada na mansidão de um dócil rebanho...
Na verdade, não queremos nos incomodar, porque o protesto, a denúncia, implicam no abandono da tranquilidade da vida privada, significam que teremos de suportar eventuais pressões, ameaças e perigos outros inerentes à iniciativa de mexer com o poder da corrupção secularmente entranhado neste país.
A questão crucial é que, intimamente, todos acreditamos que a situação é insolúvel - a corrupção já faz parte da vida dos brasileiros, entranhada até nos mais recônditos e honoráveis bastiões da vida nacional. Mais, ou menos, todos são corruptores e corrompidos. Depende do interesse que move cada um. O afrouxamento dos valores e a impunidade, de fartos e fortes exemplos diários, contaminaram a quase todos. E os bons modelos não contagiam mais ninguém. Se é muito mais fácil conseguir o que se quer pelo caminho mais curto, por que optar pelo correto, que é tortuoso, demanda tempo e nada garante?
Cada dia traz à luz novo espetáculo da corrupção que grassa nas instâncias de poder mais altas da república, onde se pratica os mais variados trambiques voltados a embolsar o dinheiro público. Mais uma leva de servidores do Estado, governantes, deputados e senadores envolvida no escândalo. Fica muito claro que o exercício da política no Brasil se resume a lances de esperteza, malandragem, compadrio e tráfico de influência.
A grande maioria dos políticos, hoje, não se interessa mais pela responsabilidade que lhes foi imposta pelos eleitores. O poder é apenas a porta de entrada para um mundo mágico onde tudo é possível. Tão possível que agora o fruto da gatunagem viaja em malas, cuecas, caixas de bebida e outros tantos invólucros nada ortodoxos. Sucesso político não mais se traduz em bons projetos, programas e leis que beneficiem a população, mas em iates, helicópteros, carrões importados e mansões. Quanto mais, melhor.
Triste mesmo é constatar que os cidadãos não têm mais instrumentos efetivos para interferir nos procedimentos da política já que abdicaram de exercer, com responsabilidade e senso crítico, o poder de escolha pelo voto. Preferiram, mais uma vez, eleger malandros, delinquentes, aproveitadores, cínicos e espertalhões, que continuam a dilapidar os cofres públicos, sem o mínimo pudor, crentes que a impunidade, mais uma vez, os privilegiará.
Assim, seria absolutamente injusto não mencionar aqui outro importante comparsa da quadrilha: o povo brasileiro que, agora, se queda, como marionete inerte, a assistir o espetáculo proporcionado por brilhantes atores de estrelas reluzentes, numa cena que seria cômica se não fosse trágica. Um país que trata com seriedade suas questões políticas jamais reconduziria notórios corruptos e corruptores a cargos eletivos. O povo compactuou com a esparrela, sim. Continuou a validar e aplaudir quem o ludibriou. Mas, e aqueles brasileiros que ainda acham que vale a pena lutar, têm coragem e ainda conhecem o significado da palavra vergonha, o que podem fazer? Estes têm que gritar, exigir seriedade e decência, pois a democracia não sobrevive sem a devida responsabilização dos agentes públicos. Nós temos o ônus de cobrá-la. Podemos até pensar em mudar, mas isso não significa que a situação vai melhorar, a menos que haja uma reforma democratizante da política, que só vai se concretizar se houver pressão da sociedade e uma quantidade suficiente de inovações que instituam regras para resgatar a política do buraco profundo em que se meteu. Com as regras que estão aí o jogo não muda.
Chegamos a uma situação-limite da vida política brasileira: ou reagimos e fazemos valer as regras do sistema democrático-constitucional ou vamos ser dizimados por um movimento político de dominação definitiva da coisa pública para fins privados e partidários. Se conservarmos a atitude cordata, apática, será tarde para lutarmos pelos direitos inarredáveis da liberdade e até ela, a liberdade, já vai nos ter sido roubada.
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*Nivia Andres,
jornalista, graduada em Comunicação Social e Letras pela UFSM, especialista em Educação Política. Atuou, por muitos anos, na gestão de empresa familiar, na área de comércio. De 1993 a 1996 foi chefe de gabinete do Prefeito de Santiago, Rio Grande do Sul. Especificamente, na área de comunicação, como Assessora de Comunicação na Prefeitura Municipal, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACIS), no Centro Empresarial de Santiago (CES) e na Felice Automóveis. Na área de jornalismo impresso atuou no jornal Folha Regional (2001-06) e, mais recentemente, na Folha de Santiago, até março de 2008.
http://niviaandres.blogspot.com/
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48 comentários:

  1. Bom dia amigos(as) do blog!
    Nivia, parabéns pelo artigo e pelo alerta que faz em seu artigo. Resolvi começar meu comentário de hoje pela palavra corrupção. De acordo com o Wikipédia, corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre. Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.

    Existe uma pergunta que aflige a sociedade de nosso país: A corrupção está ou não no sangue do brasileiro? Isso vem em nossas mentes, quando presenciamos pessoas, aparentemente de boa índole, ingressar na vida pública, ou mesmo na iniciativa privada e se tornarem corruptas.

    Outra pergunta: o brasileiro se acostumou com a corrupção ou se transformou num carneirinho, assistindo tudo mansamente? Ou será que ele é um dos beneficiados pela “campanha cesta básica pré-eleição”? Quem sabe pelo “movimento saco de cimento pré-eleição”? Até mesmo pelo simples “aperto de mão pré-eleição”?

    Sei que já passou da hora e precisamos nos mobilizar no sentido de aprovar Leis que punam os envolvidos de forma comprovada em desvios e apropriação de recursos públicos. Não se trata de medida arbitrária ou autoritária e sim, de preservação do patrimônio público, do futuro do Brasil e dos cidadãos brasileiros. Não podemos ficar a observar, compassivo, mansos como carneirinhos, tantos e tantas vezes se apropriarem de bens públicos e ainda assim ficarem impunes, usufruindo as benesses que a investidura pública lhes garante.

    Precisamos ser radicais, revolucionários, ser corajosos e realmente partir para a “guerrilha cívica” contra a corrupção.

    Abraços a todos...

    Edward de Souza

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  2. O GRITO da Nivia, é para que paremos de nos indignarmos a distância.

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  3. Luiz Nogueira Camposquinta-feira, 16 julho, 2009

    Bom dia Nivia...
    Sempre se ouve falar que o brasileiro é manso como um cordeiro e não reage a nada. Não penso assim. O que caracteriza uma corrupção brasileira é a falta de punição que vemos por aqui. Em outros países do mundo a punição é severa e eficiente, as pessoas ficam com muito mais receio de aplicar golpes e burlar as leis sabendo que provavelmente irão para a cadeia. No Brasil tudo termina em pizza. O que pode fazer o povo? Aprender a votar, dirão. E eu pergunto: quem garante que sabe votar? Existem políticos honestos? Essa a questão. Pode até ser que tenha, mas está escrito na testa? Nos seus atos? Para deixar de ser um carneirinho, o que teria que fazer o brasileiro, podem me dar uma idéia? Pegar nas armas?
    Não podemos esquecer que a origem desse processo corrupto que vemos eclodir hoje vem de uma época remota que parece esquecida. A época da ditadura militar brasileira. Durante cerca de vinte anos houve um processo arraigado de implementação da corrupção no país.
    Abç a todos...

    Luiz Nogueira Campos - Mauá - SP.

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  4. Minha querida amiga virtual Nivia Andres, eu tinha doze anos quando o homem pisou na lua pela primeira vez.
    O meu coração de menino, sonhador que eu era, chorava emocionado como se os pés do astronauta Neil Armstrong, fossem os meus.
    Acho que é por isso que eu vivo com a cabeça no mundo da lua.
    Eu tenho o costume de observar as estrelas, fico pensando: Será que nessa infinidade de pontinhos brilhantes existe uma humanidade feliz, capaz de ter depreendido totalmente dos bens materiais, e que usam as suas inteligências e seus recursos físicos e materiais, só para ajudar na evolução do próximo?
    Espero que sim.
    Essa bandida que corrompe o homem, sim essa tal de corrupção, nunca vai ter fim.
    Nós os homens de bem que crucificamos esses infelizes espirituais que são os políticos, deveríamos ter o direito de ocuparmos os lugares deles, só para ver se quando nós fossemos submetidos as mesmas provas, não cometeríamos os mesmos erros, que eles comumente cometem.
    A nossa sociedade em geral está carregada de nocividade.

    Um forte e respeitoso abraço.
    Padre Euvidio.

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  5. Ôi Nivia...
    a última esperança é o eleitor que tem o poder de, ao menos, impedir que os acusados ou suspeitos de corrupção sejam eleitos para cargos públicos. As eleições, contudo, também decepcionam como instrumento de punição aos corruptos. Vejamos, por exemplo, as eleições parlamentares de 2006, em que cinco candidatos foram eleitos (ou reeleitos) apesar de terem sido denunciados pelo Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal, por estarem envolvidos em crimes como peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta, além das mais diversas formas de fraude, relacionados com o caso que ficou conhecido como o “mensalão”. Apesar de denunciados e de terem sido divulgados pela imprensa vários documentos que comprovavam a participação em esquemas ilegais, o eleitor, complacente, elegeu os deputados federais João Paulo Cunha, José Genoino, Valdemar da Costa Neto, Paulo Rocha e Pedro Henry.

    A inevitável conclusão é que a corrupção no Brasil continua a ser um crime sem castigo. E enquanto as instituições não forem capazes de punir os culpados, continuaremos a assistir às quadrilhas assaltarem os cofres públicos. Mesmo assim não devemos perder a esperança, Nivia. Ainda temos o VOTO!
    Beijos,

    Karina - Campinas - SP.

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  6. Olá Nívia

    Seu artigo é um grito de alerta vindo do conhecimento, da vivência e principalmente da observação metódica dos acontecimentos que nos cercam.
    Inteligentemente, você aborda com propriedade a podridão política que estamos vivendo. Não há muito a acrescentar no que você já escreveu. Mas deixo aqui meu comentário.

    Processos e ideologias políticas, fórmulas de governo... Civis, Militares, Religiosos... A história nos mostra que nada disso resolveu esse cancro que se chama “corrupção”. Existem exceções? É possível que haja!
    Quem se dispuser a pesquisas a História do Brasil, constatará em todos os governos, desde as capitanias, passando pelo primeiro e segundo império e finalmente a proclamação da república até os dias de hoje verá que a sujeira é o recheio das pizzas!
    O dinheiro aplicado na educação e cultura de nosso povo sempre foi irrisório. Qual a razão? Manter os currais eleitorais e assim, sustentar o personalismo de idiotas que se acham superiores e a exemplo de ditadores (de todos os tempos), deuses eleitos!
    Vivemos atualmente uma “Ditadura da Corrupção”. Os valores morais foram totalmente invertidos, daí o povo que ainda acha “que rouba, mas faz” ou que distribuir alguns minguados reais (bolsas família etc.) é suficiente para se votar em “um bom homem”.
    O Nordeste ainda está cheio de “coronéis”, se bem que o substantivo tenha sido mudado para outros, como senadores, deputados e por aí afora.
    Uma onda de egocêntricos está tomando conta da América do Sul. O Brasil, a Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai... A epidemia vai se espalhando. E o povo, deslumbrados com os discursos populistas vai votando ou aceitando o peso das armas, sem encontrar uma saída para esses desmandos.
    As saídas existem! Que nos diga o povo francês que festejou no último dia 14 a “Queda da Bastilha”. Mas, o que se seguiu foi sangrento e ditatorial!
    Resta-nos a palavra. É a melhor opção. Como exemplo, o caso Watergate. Uma imprensa livre e responsável, livre de ideologias e fórmulas de governo, cujo único objetivo é a Democracia, com liberdade e disciplina.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  7. Olá Nivia Andres!
    Tenho uma professora que fala que brasileiro só vota em corrupto porque sabe que se a corrupção acabar, perde seus “jeitinhos”. A corrupção vem de baixo, isso é fato, é endêmica. Quanto a essa pergunta se o brasileiro age como a um carneirinho, com certeza não. O brasileiro tem uma maneira especial de encarar a vida e seus problemas. Não está nem aí para a política. Traduzindo, é folgado mesmo, tipo “ah, a água no mundo está acabando, mas vou lavar meu carro mesmo assim". Seu texto é um alerta, Nivia, para todos nós brasileiros. Precisamos despertar e reagir contra a corrupção que envergonha nosso País.
    Abçs,

    Marcelinho - Piracicaba - SP.

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  8. Parabéns querida confrade Nivia Andres. Só mesmo seu sangue gaúcho, associado a incomum talento na escrita para esta sacudida geral.

    Caro Luiz Nogueira Campos, de Mauá, permita-me discordar de sua afirmação de que a origem da corrupção brasileira vem da ditadura militar.

    O Morgado, logo aqui acima, narrou que esse cancro permeou toda nossa história. Para se ter idéia, na carta que Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal comunicando o "descobrimento" do Brasil ele pede, no fim, emprego na corte para um primo de Portugal.

    O venerável Rui Barbosa escreveu que de tanto ver prosperar as nulidades o homem chega a ter vergonha de ser honesto.

    Apesar de constante, a corrupção alcançou, nesses últimos anos, nives estratosféricos.

    Esse partido, cria do Lula, é especialista no patrimonialismo que abocanha a coisa pública.
    Por que será que Lula resiste tanto à CPI da Petrobrás? Ao que tudo indica, o mensalão foi substituido pelos generosos "patrocínios" da empresa para grupos do partido e seus simpatizantes.

    O que torna a coisa ainda mais grave é o fato de que 11 milhões de famílias - podemos estimar um universo de 60 milhões de pessoas - estão penduradas no bolsa-família.
    É a compra escrachada do voto.

    Mudar? Só mesmo com o povo ocupando as ruas como aconteceu no movimento pelas diretas e do impeachment de Fernando Collor. Que, aliás está lá de volta, como senador e esta semana recebeu um caloroso abraço do presidente Lula.Que também faz reverências a José Sarney.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  9. Nivia,
    Será que o problema são os políticos malandros? Ou será que é o sistema que é tão ruim que acaba atraindo apenas a pior laia de gente? Será que não é hora de começar a pensar em criar um sistema político novo, um que não esteja corrompido logo de saída?
    Nosso sistema político, além de corrupto, ineficaz e às vezes surreal, é totalmente baseado num modelo do século 19.
    Abraços aos leitores.

    Cláudia - São Bernardo

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  10. Olá Nivia, tudo bem? Belíssimo texto, gostei!
    Tenho comigo que nosso povo não é carneirinho não. Simplesmente apóia a corrupção e até faz parte dela. Estou dizendo isso baseada numa pesquisa que li na semana passada. Nessa pesquisa, Nivia, feita pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República ficou constatado que 78,4% já descumpriram as leis, 50,3% empregariam um parente se fosse um político, ministro ou chefe de um Departamento ou Secretaria, 30% usariam cartões corporativos em gastos pessoais, como, por exemplo comprar tapioca. E outras bárbaries que não consegui guardar na mente. Só estes números bastam para termos a noção da podridão. Mas, existem mais coisas. Numa matéria feita recentemente por um veículo de comunicação da Bahia, ficou comprovado que a maior parte da população aprova a prática da negociação do voto, isto é, as pessoas querem vender o seu voto. E mais: a maioria das pessoas entrevistadas concorda que o político deve e pode tirar proveito do cargo. Nas repartições públicas sempre entra “um por fora” para facilitar a solução de um problema. Juiz protege juiz que vende sentenças. O investigador vira investigado e perde o cargo. Filantropia vira “Pilantropia”, e por aí vai…
    E então, carneirinho ou safadinho? Assim fica dificil. Corrupto lutar contra a corrupção.
    Bjos...

    Larissa - São Paulo -

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  11. Nivia, para mim os políticos representam o caráter de um povo. Em algumas regiões do nosso País reina a preguiça alimentada pelo clientelismo de Bolsas Vida Boa. O que podemos fazer? O desinteresse geral pela política mora aí. Vão continuar votando nesses corruptos a vida toda. Nem sonham em perder essa mordomia.

    Bjos,

    Ana Flávia - Uberlância/MG

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  12. Olá Nivia!
    No Brasil, corrupção virou tradição. Um fenômeno fruto de muita ambição e pouca educação. A corrupção está generalizada, impune e arraigada na cultura do País.
    Excelente seu artigo, você escreve muito bem.
    Bjos...

    Liliana - Santo André - SP.

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  13. Ôi Nivia, essa acabo de ler agora. É a nova pesquisa do IBGE, preste atenção: no Brasil, 11,5 por cento de crianças de 8 e 9 anos são analfabetas. No Nordeste, o índice infantil vai a 23 por cento. Adivinhe de quanto é o índice no Maranhão? De 38 por cento, o maior do Brasil. E a milionária família Sarney, dona do Maranhão, só pode ajudar uma porção de "pobrezinhos" (que sabem ler) pendurando-os em cargos polpudos no Congresso Nacional... Fim da picada, não? Por isso Sarney se elege sempre por lá. O maior índicice de analfabetismo do Brasil: 38 por cento. Acabei repetindo, não aguentei.
    Sérgio Porto, sob o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, era quem sabia das coisas. Nos anos 70 ele já dizia: "a frase o Brasil está à beira do abismo é tão velha e o Brasil é tão abismal, que é bem possível que o Brasil já esteja no lugar do abismo e o abismo no lugar do Brasil".
    Abraços, Nivia e parabéns pelo artigo de hoje!

    Paolo Cabrero - Itú - São Paulo

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  14. Nivia,
    Concordo contigo em gênero, número e grau; sabe qual o raciocínio da cambada? É assim: Talvez eu não seja eleito na próxima eleição se descobrirem o que aprontei! Mas aí já terei muita grana; de qualquer modo, a memória do eleitor é muito curta e poderei candidatar-me nas próximas eleições que me elejo novamente, aí cara, sai da frente que eu vou me arrumar outra vez!!

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  16. É... Esse deve ser mesmo o homem, reclamando, acima. Só que alguém analfabeto está escrevendo por ele, não é possível. O homem é escritor e jornalista, não pode escrever "Vocês são um bando de hipócrita". Cadê o S de hipócritas? E subexistencia é de matar de rir. Volta pra escola, senador!

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  17. joaquim tadeu de melloquinta-feira, 16 julho, 2009

    Ah, tadim du omi, só p0r causa de um “essim”, vocês querem incriminar ele?

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  18. Com que autoridade moral vocês estão metendo a boca na minha pessoa. Por acaso, vocês têm provas do que estão falando? Saibam que o meu poder vai alem do de vocês, posso alem de processá-los, mandar os meus capangas fazer um levantamento da vida de cada um de vocês. Ai eu quero ver! Colocaremos os pingos nos is, e veremos quem nesta nação tem autoridade moral para me tirar da presidência do senado. “Eu sou inocente”. Vocês todos são um bando de hipócritas, que não conseguem enxergar nem a ponta dos seus narizes, e querem encontrar defeitos nos outros, só para esconderem os seus. Você que se diz o bam bam , e confessou que vota em branco, ou anula o sagrado voto, fique calado, pois você não tem o direito de reclamar.
    Enquanto isso, eu continuo na minha humilde vidinha de parlamentar, ganhando apenas para a minha subexistencia.

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  19. Eu li, e NÃO gostei

    A partir de uma das cinco frentes de investigação abertas pela Operação Boi Barrica, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) passaram a rastrear contas secretas supostamente mantidas por Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no exterior. Há pouco mais de um mês, os investigadores pediram auxílio às autoridades chinesas para levantar todas as informações sobre uma remessa de US$ 1 milhão para um banco em Qindao, na China.

    O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se recusou a comentar as denúncias contra o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). "Estamos tratando aqui de energia eólica e de outras formas de energia. E eu preferia ficar circunscrito a esses temas",

    Prefeita recebe R$ 22 mil por mês no Maranhão

    A frase predileta do presidente Lula começa com “nunca houve neste país”. O complemento são as realizações reais ou imaginárias de seu governo.

    Uma das coisas que este país nunca viu foi um presidente da República dizer o que Lula disse ontem sobre os senadores (atrevo-me a extrapolar para os políticos de modo geral). Disse ele que os senadores são uns bons pizzaiolos. Referia-se ao destino da CPI da Petrobras, antecipando que dará em nada

    Jornal diz que PF gravou Sarney negociando nomeação por ato secreto.
    Nomeado seria namorado de uma neta do presidente do Senado

    No meu comentário a respeito do artigo da exelênte
    jornalista Nivea Andres
    Tomei a liberdade de destacar apenas algumas noticias que circulam hoje nos jornais, revistas, TVs e internét.
    O Brasil e os Brasileiros precisam URGÊNTE parar para pensar o que será do nósso futuro .
    Tem que haver uma respósta a altura para éssa córja de politicos que se apropriaram de TUDO neste País.
    Cadeia para eles, é pouco.
    E ainda temos que escolher alguem para votar ??
    Nunca mais !!

    Abraços a Jornalista Nivea Andres pelo artigo ao amigo Edward pelo Blog e aos demais amigos comentaristas

    Admir Morgado
    Praia grande SP

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  20. Queridas amigas e amigos, lúcida e brilhante jornalista Nivia Andres: ainda estou em Joinville, na cobertura d Festival de Dança, mas achei um jeitinho de vir aqui no blog. Li tudo, com atenção, e vejo, como ontem, que todos estamos de acordo que a corrupção é um mal endêmico e precisa ser extirpada. Na minha visão, o problema começa com o nascimento do Brasil. Sabem, por exemplo, quem foi Fernando de Noronha, nome do nosso famoso e belíssimo arquipélago? Noronha não foi herói militar, nem cientista, nem poeta, nem biólogo. Noronha foi um comerciante que recebeu do rei de Portugal o privilégio exclusivo de extrair o pau-brasil do nosso litoral. Ou seja, para quem sabe ler além das letras, era o testa de ferro e sócio do rei. Ou por que, diabos, ganharia tanto privilégio e regalia? Então amigos, a corrupção chegou aqui a bordo das caravelas. Se instalou e ficou para sempre. Mas foi se agravando com a degradação moral do povo. Nivea deixa claro que o povo é também corrupto e concordo integralmente. Onde a raiz disso? No meu entendimento, na escravidão. Era preciso aceitar aquele horror todo como legalidade. Ali, na aceitação daquele absurdo que foi a escravidão, começou a corrupção das consciências. Dos brancos se fingindo de mudos, cegos e surdos. E dos próprios negros, desorganizados e passivos (Palmares foi caso a parte e diferente, sobre o qual tratarei oporunamente aqui no blog). Os negros escravos também se dividiram em "castas", rurais e urbanos, e aí o tema é longo. Ali começou o processo de aceitação do errado como "certo e normal". A escravidão foi a institucionalização do pior que a humanidade poderia criar. Taí o resultado. Uma vez sendo parte da cultura brasileira, a corrupção cresceu e se agravou sim nas ditaduras de 1930 e depois 1964, porque os corruptos estavam no poder e a salvo de tudo. E continua na democracia. Não faz muito tempo uma mulher de São José dos Campos teve uma fortuna depositada por engano do banco em sua conta corrente. Poderia ter sumido com o dinheiro, mas foi ao banco e relatou a situação, que foi corrigida. Essa senhora, acreditem, vi ela contando em entrevista, não podia andar na rua porque a todo momento era hostilizada, sendo chamada de burra, entre outras coisas. Em SP tem o "rouba mas faz", que foi do Adhemar e passou para o Maluf. Uma prova cabal da aceitação e aprovação do povo aos corruptos. Isso pode mudar? Pode! Com leis duras, severas, e com transparência. Todas as contas públicas, até com centavos, expostas na Internet. Só para começar.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  21. Olá, amigos!

    Valeu a provocação. Vejo que ninguém perdeu a capacidade de indignação. Agora, precisamos recuperar ou construir novamente a capacidade de organização que tem sido gradativamente desconstruída ao longo do tempo pelas instâncias de poder que não têm o mínimo constrangimento de negociar sua consciência. Isso pega!

    A partir daí, tudo é negociável, até a virtude dos cidadãos. E resta a dúvida: nós, brasileiros, ainda valorizamos a virtude, a verdade, o justo, o correto, o bom?

    A crise ética que vivemos não é só política, é generalizada. Atinge a todos. Mas quem, além da Imprensa (aquela que não é conivente com os desmandos), está tomando alguma atitude, exigindo esclarecimentos, mudanças, punições? O que estão fazendo as entidades empresariais, a OAB, a ABI, as entidades sindicais independentes, as entidades estudantis, os artistas, a Academia (as universidades)?

    Em que buraco profundo escondemos a nossa virtude? que espécie de seres humanos somos nós que preferimos calar diante da fraude?

    Volto mais tarde.

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  22. Admir Morgado, você tem razão, eu também concordo com você.

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  23. Com leis duras, severas, e com transparência. Todas as contas públicas, até com centavos, expostas na Internet. Só para começar.
    Isso mesmo senhor Milton Saldanha, eu quero mil paginas na Internet só para mim.

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  24. Em que buraco profundo escondemos a nossa virtude? Que espécie de seres humanos somos nós que preferimos calar diante da fraude?
    Isso mesmo, esta certinho dona Nívia.

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  25. Tudo é uma questão matemática. Um corrupto rouba muita gente, dois corruptos roubam muito mais.
    Três corruptos roubam muita gente, quatro corruptos roubam muito mais...

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  26. Prezados senhores!
    Trata-se de uma discussão séria hoje neste blog. Pediria aos engraçadinhos que se comportassem, antes que eu seja obrigado a monitorar os comentários.
    Grato...

    Edward de Souza

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  27. "O pior castigo de um mentiroso não é do que não se lhe criam os demais, senão que ele mesmo será incapaz de crer ou confiar em outros".

    ***LUMEM***

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  28. Parabéns Nivia pelo artigo e a todos pelos comentários. Ao menos aqui a capacidade de indignação ainda resiste as falcatruas perpetradas pelos caras de pau incrustados nas tetas do Poder;
    O Edison Motta mata a cobra, mostra o pau e a cobra quando lembra que o escracho começou no descobrimento "deste País" com o portuga pedindo emprego para um parente. Isso em 1.500. De lá pra cá apenas as moscas mudaram;
    O Brasil tem peculiaridades esdrúxulas em funcão de seu território, como por exemplo: um candidato a senador pelo Acre precisa de cerca de 50 mil votos para ser eleito e um de São Paulo necessita de, no mínimo, 5 milhões. Eleitos, ambos tem o mesmo poder no Senado.
    O Brasil não necessita de espingarda, facão ou foice para acabar com a mamata dessa camarilha, precisa é de cultura, educação e valorização do voto.
    Mas, como já disemos aqui, com todas as instituições - política, justiça, igreja, moral e familia - falidas o caminho não será curto.

    abraços
    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  29. Prezada Nivia, o brasileiro é o que acabamos de ver hoje no blog. Alguns "engraçadinhos", expressão usada pelo Edward de Souza, estavam promovendo bagunça aqui, ao invés de opinar sobre esse grave problema que afeta os brasileiros. Verdade que corrupção grassa hoje no mundo todo, mas focalizei o Brasil porque nele é que vivemos. Esse, Nivia, o brasileiro. Que tipo de cultura pode ter uma pessoa que cria um tipo, entra num blog onde está postado um artigo maravilhoso como o seu, para fazer gracinhas? Esse que vota e elege essa corja que aí está no poder, só pode ser. E votou, a bem da verdade, em outros que já estiveram comandando os destinos deste País.
    Então, Nivia, respondendo a uma pergunta, não do seu texto, mas do título acima, eu digo, o Brasileiro não é um carneirinho; o brasileiro é irresponsável.
    Abraços e meus cumprimentos pelo texto magnífico.

    Leonardo G. Foroni - São José dos Campos - SP.

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  30. Nivia, endosso e faço minhas as palavras do Senhor Leonardo Foroni, de São José dos Campos. O artigo que você escreveu hoje é para muita reflexão, afinal, trata-se de uma omissão coletiva dos brasileiros diante de um fato grave que consome nosso patrimônio dia-a-dia, e joga lama sobre nosso País, a corrupção. É preciso encarar com seriedade esse problema. Ao invés de piadinhas e gracinhas, entender seu recado, Nivia, através desse texto brilhante e pensar no futuro do País onde vivemos. Pensar em nossos filhos e netos e erguer uma bandeira, cada um de nós, pela "Moralidade Já". Um plágio das "Diretas Já", mas que seria bem vinda, caso fosse planejada e executada sob os aplausos dos caras-pintadas (sumiram) e da maioria do povo brasileiro.
    Artigos como o seu tem esse poder, Nivia. Despertar nossa civilidade, resgatar nosso amor à Pátria querida e encher nosso peito de indignação contra esses safados que desrespeitam o alto cargo que ocupam.
    Meus cumprimentos!

    Laércio H.Pinto - São Paul,o - SP.

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  31. Estou aqui para fazer-lhe uma proposta, que eu considero interessante.Também sou TOP 100 e estou concorrendo na categoria VARIEDADES e estou na campanha "UM VOTO POR UM VOTO".O legal disso tudo é essa interação,eu conheço seu blog e vc, o meu.
    Já votei no seu e sei que também que receberei seu voto.Obrigada

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  32. O Leonardo Foroni acertou na mosca, os engraçadinhos que fazem piadas (sem graça, o que é pior) com assuntos sérios e dramáticos são típicos eleitores dos crápulas.

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  33. Boa noite a todos.
    Li e reli várias vezes o artigo de hoje. Li também todos os comentários, e confesso que nesse momento eu estou me sentindo uma criança órfã e solitária a mercê da sorte.
    Grito e não sou ouvido, choro e não tenho ninguém para secar as minhas lágrimas, estendo as minhas mãos, e não acho ninguém para me segurar. Talvez esse frio que eu sinto na minha alma seja a insegurança do momento que nós estamos vivendo.
    O que seria melhor para a nação nesse momento? Pergunta difícil essa de ser respondida.
    Acredito que milhões de brasileiros como eu, baixaram seus padrões de vida, à custa de abrir mãos de alguns anseios pessoais, para pagar seus impostos em dia, para que os políticos, possam receber um salário da vergonha, e esbanjar o que nós economizamos.

    Valentim Miron Franca SP.

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  34. Um excelente fórum de debates protagonizado pelo Blog do Edward que proporciona oportunidades de reflexão sobre diversos assuntos. Inegavelmente o tema "Reflexões sobre a omissão coletiva", de Nivia Andres, atinge em cheio nossa consciência de cidadania. Será que também não somos omissos e coniventes com a permanência dos maus políticos quando nos omitimos de participar dos processos de seleção dos candidatos dentro dos partidos políticos? A militância partidária dos "bons" não seria uma forma de reação?

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  35. Senhor Vulmar Leite, aonde podemos encontrar a militância partidária das boas?

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  36. Caros(as) confrades:
    Cheguei a pouco do meu vínculo empregatício na municipalidade paulistana. No curto trajeto até minha morada, fiquei refletindo como este espaço cibernético, criado pelo respeitável jornalista Edward de Souza, com a colaboração dos seus notáveis amigos jornalistas, nos possibilitam debater temas que afligem sobremaneira nosso modo de vida, sob os viéses de patrícios que não se conformam com a nossa omissão política, que torna possível que políticos sacripantas se tornem cada vez mais poderosos, acima do bem e do mal. O confrade Vulmar Leite instiga o debate com uma colocação pertinente, mas que na prática não é factível, porque já na própria seleção dos candidatos a cargos eletivos, infelizmente, prevalecem os jogos de interesses. O que mais me mortifica no título açulador do brilhante artigo da jornalista Nivia Andres é ter consciência de que somos cordeiros aptos para o abate.
    Até breve (assim espero...).
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  37. Olá Eduardo!
    Está aceito.Estou começando a postagem de sexta-feira e anunciarei o seu blog.Se os políticos que só fazem asneiras ,podem fazem alianças, porque não nós que lutamos por causas que não comprometem ninguém?
    Boa Noite

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  38. Olá Kinha! Prazer tê-la em meu blog! Proposta aceita minha amiga. Vou agora ao seu blog postar o meu voto e pedir aqui, de público, aos amigos e amigas que façam o mesmo. Vamos trabalhar juntos nessa campanha voto por voto. Você no setor variedades, nós em Comunicação (profissional).

    Abraços...

    Edward de Souza

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  39. Voltando a participar, agradeço a todos que deixaram sua opinião e proporcionaram um belo debate. Até mesmo aos dublês de José Sarney e de Albert Einstein. De alguma maneira, eles também demonstram sua insatisfação, de um modo peculiar, mas não menos interessante. Não têm a coragem de mostrar a cara porém, através de ironia e irreverência, confirmam a indignação que todos sentimos, até mesmo inconscientemente.

    Também quero agradecer a gentileza da participação de Vulmar Leite, que foi prefeito de Santiago entre 1993-1996, período em que tive a honra de desempenhar a função de chefe de gabinete de uma administração digna, competente e respeitada.

    Sempre gostei de política e acredito que todos os cidadãos devem participar ativamente da política partidária. Tenho orgulho do trabalho que fizemos em Santiago. E continuo militando politicamente, sem desistir, lutando pelo que acho justo, correto e bom. Um dia vamos mudar este país. Quero ajudar. E vocês?

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  40. Olá!
    Você está no Amiga da Moda.

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  41. Muito bom esse texto. Certa vez saiu na Revista Época uma reportagem curiosa cujo título era:" Por que o Brasileiro não reclama?", isso de um modo geral. É a pura verdade. Tem gente, por exemplo, que para não se incomodar, deixa que espertinhos furem a fila. Parece pouco, mas não creio que seja. Parece que temos vergonha. E se deixamos pequenas coisas acontecer, passamos a ter menos força e coragem para lutar para que situações como a do senado não ocorram.
    Dayana

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  42. Ana Célia de Freitas.domingo, 19 julho, 2009

    Boa tarde Nívia...
    Belíssimo artigo,vale a pena ser lido,relido e refletido.
    Olha esses políticos fazem tanta bagunça,roubam tanto, que fica difícil saber se somos nós que não sabemos votar,ou se não existem políticos honestos.
    Detesto político,mas adoro me inteirar de política,e confesso que nem sempre vou as urnas com aquela vontade Brasileira de votar.
    Acho que Brasileiro de uma forma quase geral,reclama muito,mas não age,não acompanha política e não se preocupa com o país,ao votar troca sua única arma(o voto)por uma cesta básica,dentadura,etc.
    Penso que as leis também deveria (de fato)ser igualmente para todos,mas os ratos políticos fazem emendas mudam ali,mudam aqui e assim punição para eles jamais,e muitos ainda voltam e conseguem se reeleger com a maior cara-de-pau.
    Voto facultativo já.
    Parabéns, você escreve muito bem.
    Ana Célia de Freitas.Franca/sp.

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