segunda-feira, 1 de junho de 2009

VERGONHA, TRISTEZA, COMPAIXÃO E HORROR Á VIOLÊNCIA DO NAZISMO

Nivia Andres
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O Leitor
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Quando livros são transformados em filmes, nem sempre os resultados são os melhores. Roteiro, cenografia, direção, atores colocam suas experiências e sensibilidade, criando, por vezes, uma nova obra, diferente da original. Não é o que acontece em "O Leitor". Gostei da adaptação. Mesmo com ligeiras mudanças no roteiro, o clima de profunda solidão, vergonha, tristeza, compaixão e horror à violência do nazismo sobreviveu, sobretudo com a magistral interpretação de Kate Winslet (que lhe valeu o Oscar de melhor atriz), acompanhada com brilho por Ralph Fiennes (Michael adulto) e David Kross (Michael jovem).
A narrativa aborda o relacionamento de um adolescente alemão, Michael, que tem somente 15 anos, com Hanna, uma bela mulher 21 anos mais velha. Ambos vivem uma delicada e intensa relação amorosa, que segue um ritual diário: primeiro, banham-se, depois ele lê para ela fragmentos de Goethe, Dickens, Tolstoi e Schiller, só depois fazem amor. Essa rotina de prazer e descobertas é interrompida quando Hanna desaparece subitamente, sem deixar pistas, dando um fim àquele período de felicidade. Sete anos depois, Michael, agora estudante de direito, é convidado a acompanhar um julgamento de criminosos do regime nazista. Ele descobre, para seu terror, que sua antiga amante é uma das acusadas pelos crimes (era guarda no campo de concentração de Auschwitz), circunstância que o lança em um turbilhão de culpa e piedade, pelos desdobramentos do caso e suas consequências para a vida de ambos.
Nesse momento, "O Leitor" levanta duas questões sobre a culpa. A primeira tem a ver com a responsabilidade dos agentes do Holocausto. A segunda, e mais interessante, transcende ao jogar para cima de Michael uma dúvida cruel: ele tem uma informação capaz de inocentar Hanna, mas, se a revelar, poderá ajudar uma possível culpada por crimes nazistas a escapar ou ter reduzida sua pena. Além de ter de expor seu relacionamento juvenil com a ré.
Essa ambiguidade poderia muito bem servir de metáfora para a omissão diante dos horrores nazistas: a busca por um bode expiatório. Michael, assim como o autor do livro no qual o filme é baseado, Bernhard Schlink, pertence à geração que passou pela adolescência na época da ascensão do nazismo. Eles podiam não entender o que acontecia - mas seus pais, mais cedo ou mais tarde, souberam dos horrores e a maioria se omitiu.
Além de todos os elementos que emprestam à narrativa um tom de dor profunda, há um que se destaca porque altera definitivamente o destino da protagonista - o analfabetismo - ela não sabia ler. Mais não vou contar...
É uma leitura necessária. Ou assistam ao filme. Ou os dois. Como eu fiz. De preferência em uma sala de cinema. Se preferirem assistir em DVD, escureçam o aposento. A penumbra cria um clima especial, bem próximo dos sentimentos que experimentamos à medida em que a história avança.
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*Nivia Andres, jornalista, graduada em Comunicação Social e Letras pela UFSM, especialista em Educação Política. Atuou, por muitos anos, na gestão de empresa familiar, na área de comércio. De 1993 a 1996 foi chefe de gabinete do Prefeito de Santiago, Rio Grande do Sul. Especificamente, na área de comunicação, como Assessora de Comunicação na Prefeitura Municipal, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACIS), no Centro Empresarial de Santiago (CES) e na Felice Automóveis. Na área de jornalismo impresso atuou no jornal Folha Regional (2001-06) e, mais recentemente, na Folha de Santiago, até março de 2008. Blog da jornalista:
http://niviaandres.blogspot.com/
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33 comentários:

  1. Ôi Nivia, assisti ao filme na semana passada, aqui em Campinas. Realmente ele impressiona e move à reflexão. Toca em um tema histórico, mas aborda o drama humano do compromisso, discute valores... Mas não acredito que se trate de uma história de amor. Ainda tenho que pensar. Kate Winslet está soberba. ganhou merecidamente o Oscar. David Kross, o artista que faz o adolescente também deveria receber a estatueta. Ótima indicação.
    Bjos,

    Karina - Campinas - SP.

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  2. Bom dia Gauchinha


    Mais uma excelente idéia. Trazer para os leitores deste blog, uma resenha ou sinopse bem ampliada de bons filmes.
    Sou um colecionador. Adoro cinema. Na minha videoteca há mais de mil filmes. Principalmente, os da época de ouro do cinema. Década de 30, 40, 50, 60, 70, etc.
    No meu entender, a sétima arte completa a literatura, mesmo que os diretores alterem com visões diferentes best-sellers ou romances famosos.
    Não sou fã do cinema nacional, com raras exceções.
    Não há uma indústria cinematográfica brasileira.
    Ontem ao assistir “Querô”, baseado em uma obra de Plínio Marcos (o filme é bom), fiquei novamente aborrecido quando vi que o “chapéu” teve que correr de porta em porta para que o filme pudesse ser produzido. Os patrocinadores são inúmeros, ou seja a “vaquinha” teve que ser feita entre mais ou menos 25 empresas. E mesmo assim, provavelmente, como sempre, o orçamento é pobre.
    Lindo, mais uma opção para preencher o blog do Edward com cultura.

    Obrigado Nívea

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. Bom dia Nivia!
    Para mim é bem mais fácil comprar o livro e explico. Em Franca temos dois bons cinemas no Shopping, cujos filmes começam a ser exibidos logo no período da tarde e seguem em sessão contínua até às 22 horas. Os outros cinemas no centro da cidade se transfomaram em templos religiosos. No Brasil, infelizmente bons filmes são privilégios de moradores de grandes centros. Veja a Karina. Já assistiu ao filme em Campinas. Tudo que é lançado no Brasil passa primeiro por Campinas e Curitiba, depois pelas grandes capitais do País. O interior fica sempre em segundo plano. Mesmo em Franca, com mais de 350 mil habitantes, isso acontece. Temos boas Universidades, faculdades, centros culturais, mas continuamos sendo taxados de "uma pequena cidade do interior". Quer ver um bom filme como esse que você indica? Vá a São Paulo, distante 400 quilômetros daqui. Por essa razão, vou comprar o livro. Se não o encontrar em livrarias (temos muitas na cidade), posso comprar pela internet e pronto. Obrigada pela indicação, Nivia!
    Um detalhe: estava lendo a matéria de ontem do Lavrado contando as histórias de rádio, com ele e o Edward como atores principais (rsss...) e vi seu comentário sobre o frio em sua cidade, no Sul. Pois ele, frio, acaba de chegar em Franca. Depois de um lindo domingo de calor, esta segunda está com 15 graus e, para nós, um tremendo inverno. Brrrrrrr...
    Bjos,

    Ana Paula - Franca - SP.

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  4. Nivia e amigos do blog, permitam-me dar uma triste notícia nesse espaço onde se comenta cultura, mas é uma intervenção necessária.
    Um Airbus da Air France que fazia uma viagem do Rio de Janeiro para Paris, na França, desapareceu dos monitores dos radares às 3h de Brasília desta segunda-feira, informaram fontes aeroportuárias francesas. A aeronave, que decolou com 228 pessoas a bordo, sendo 216 passageiros e 12 tripulantes, sumiu perto da costa brasileira.

    Em comunicado divulgado às 8h35 de Brasília a Air France informou que "não há mais esperanças de localizar o vôo AF 447". Mais cedo, às 7h de Brasília, a companhia havia confirmado não ter notícias do vôo.

    "A Air France lamenta anunciar que não tem notícias do vôo AF 447 que fazia a viagem Rio-Paris e compartilha a emoção e a preocupação das famílias afetadas", declarou um porta-voz da companhia aérea francesa.

    O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris às 11h10locais (6h10 de Brasília), disse um porta-voz. Segundo as fontes, o aeroporto parisiense criou uma célula de crise durante a manhã.

    A Força Aérea Brasileira (FAB) já iniciou as buscas à aeronave, ainda durante a madrugada desta segunda-feira, na região do Oceano Atlântico, a nordeste do arquipélago de Fernando de Noronha. Um avião Hércules decolou da Base Aérea do Galeão, no Rio, para ajudar nas buscas.

    "A preocupação é muito grande. O avião desapareceu dos monitores de controle há várias horas. Pode ser uma falha técnica dos radares, mas este tipo de avaria é pouco comum e o avião não pousou como estava previsto", declarou uma fonte aeroportuária francesa.

    O Airbus A33 teria enviado um alerta, por volta das 23h14 (hora de Brasília) sobre uma provável pane no circuito elétrico, após ter atravessado uma forte turbulência. As informações divulgadas pela imprensa francesa são de que o último contato do avião com as autoridades de controle aéreo foi por volta das 22h. de ontem.

    A última notícia que recebemos nesse instante é que o avião caiu mesmo na costa brasileira, próximo a Recife onde as buscas se concentram.

    Infelizmente somos obrigados a divulgar essa triste notícia. Mas o foco central que se trata aqui é sobre a resenha de "O Leitor", de Nivia Andres.

    Abraços...

    Edward de Souza

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  5. Oi, Nivia. Parabéns pelo post, descreveste bem o filme a ponto de me despertar a curiosidade em assistí-lo. Gosto muito dos filmes da Kate Winslet, é uma atriz que está se destacando em todas as suas atuações.
    Beijos e minhas orações para que não se consume essa tragédia com o Airbus da Air France.

    Liliana - Brasília

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  6. Bom dia Nivia...
    Confesso-lhe que esperava mais deste filme. Um drama meio melancólico, triste e lento. Mas o interessante é pela revelação nos tribunais, que Michael se depara com aquela que ele julgava ser o amor de sua vida. Pelo passado, até então obscuro, Hanna começa aos poucos desvendar o que de forma alguma contara para Michael. Filme que demora cerca de 1:30h para a trama começar a pegar no tranco. Antes disso… Sexo, sexo, sexo… Entretanto, boa atuação da atriz Kate Winslet e do jovem David Kross.
    Beijinhos...

    Gabriela ( Cásper Líbero) S.Paulo

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  7. Olá Nivia, ainda não assisti este filme mas estou com muita vontade de ve-lo, sobretudo pelo que falam da atuação de Kate Winslet.
    Obrigada pela indicação......
    Bjos,

    Lidiane ( Metodista) SBC

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  8. Nossa Nivia, o livro é bom e muito profundo! Não vi ainda o filme, mas quero muito ver. Estou esperando sair nas locadoras agora.
    Abçs...

    Alessandra - Maringá/PR

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  9. Olá Nivea e amigos do Blog,

    Inteligente resenha, daquelas que nos remetem diretamente ao livro e ao filme. Parabéns pela objetividade e por trazer cultura ao Blog.
    O Nazismo e a tese da raça ariana tomou conta da Alemanha nos anos 30.Depois da guerra, quando souberam das atrocidades, a maioria se omitiu e enfiou para debaixo do tapete o passado de euforia. Algo semelhante ocorreu com os comunistas após a revelações dos assassinatos em massa praticados por Stalin.
    No museu da bomba atômica, em Hiroshima, vi um outro lado de barbáries que hollywood jamais contou.É sempre assim, dificilmente as coisas são o que parecem. Prevalece a versão dos vencedores. Mas não há fronteiras para o amor, nem mesmo as ideológicas.

    Grande abraço,

    édison motta
    Santo André, SP

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  10. Queridas amigas e amigos
    A segunda-feira começou triste, com a notícia do desaparecimento do avião da Air France. E a brilhante resenha da Nivia Andres, com seu talento habitual, nos remete aos sombrios tempos do nazismo. A Nivia despertou meu interesse pelo livro. O personagem masculino, está óbvio, assume um sentimento de culpa que encapsula o do povo alemão, conivente com as atrocidades por participação ou omissão. A intensidade de sexo certamente não é uma apelação banal, mas uma forma de expressar a alienação total enquanto pessoas sofriam e morriam nas mãos de carrascos do regime. Não que sexo seja uma coisa ruim, pelo contrário, faz bem, as pessoas normais e saudáveis gostam muito. O problema é quando se torna o centro e razão de tudo, levando à alienação, como é o caso. Ser jovem, além disso, não é sinônimo de ser estúpido. Um rapaz de 15 anos na Alemanha nazista sabia muito bem o que estava acontecendo a sua volta. Ou fingia não saber.
    Parabéns Nivia Andres por esta valiosa contribuição!
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  11. A vida é hoje, aqui, agora

    Passei a tarde de ontem na ala internacional do Aeroporto de Guarulhos. Boa parte de minha familia se deslocou de Santos, onde moram, para o "bota-fora" de minha irmã, Elisabete, que embarcaria para a França, num voo previsto para sair as 18 h.
    A Bete acompanhava sua filha e minha sobrinha, Priscila, o Remi, seu marido, os respectivos filhos gêmeos Jucá e Julian (com três meses de idade) e o cachorro Joly.
    Toda aquela festa, euforia, despedidas, emoções.

    Acordo hoje com as notícias da queda de um avião que partiu para a França. Até apurar os detalhes, imaginem, o coração disparou. Depois, o alívio: a Bete embarcou num avião da Lufthansa e a aeronave desaparecida é da Air France, saída do Rio de Janeiro.
    Por um momento, apesar do conforto de não ter sido diretamente atingido por este acidente, ocorre-me, mais uma vez, o que sempre penso: a vida é aqui, agora, o momento.

    Poderia, sim, ter acontecido com minha familia. A dor seria maior devido à proximidade com as pessoas envolvidas. Mas hoje estou acometido por uma grande tristeza. E mergulhado em preces pelas famílias que no mesmo horário se encontravam felizes, no Galeão,RJ,com seus entes próximos e agora vivem o pesadelo de constatar que aqueles foram seus últimos momentos juntos.

    A vida é mesmo o agora, no dia de hoje.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  12. Olha Nivia, eu achei o filme mto bonito, delicado.
    O desabrochar da sexualidade do garoto, sua inocência, em contraste com uma certa brutalidade daquela mulher.
    Este é o ano de Kate Winslet. Justo o Oscar que recebeu. Quanto ao livro, não li, mas pretendo comprá-lo.
    Bjos,

    Thalita ( Santos )

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  13. Boa tarde Nivia!
    Você imagina. Se o livro nem o filme chegaram à franca, aqui em Itú então, só comentários...
    Mas, pela sua indicação, pretendo vê-lo quando for num desses finais de semana à São Paulo. Pelo menos duas vezes por mês vou à S.Paulo a negócios. Quero aproveitar e ver o filme. Se não conseguir, pelo menos o livro trago comigo.
    Ótimo esse espaço cultural criado nesse blog, parabéns a todos vocês!

    Paolo Crabrero - Itú - S.Paulo

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  14. Lendo a resenha de hoje, a frase “bode expiatório” me chamou a atenção.
    Certa vez eu pesquisei a respeito dessa frase, e descobri que no tempo de Moises, usava-se um bode para que ele expiasse os pecados.

    É simples, você compra um bode, coloca a mão na cabeça dele, e confessa todos os seus pecados.

    Feito isso coloca o bicho em uma arena, convida várias pessoas para espancar o bode até a morte.

    Segundo a crença dos tempos de Moisés, quando o bode morresse, depois de espancado, ele levaria todos os pecados de quem confessou, e a pessoa ficaria sem pecados.

    Se a moda pegar, eu vou criar bode num pastinho aqui atrás da igreja.

    Aja bode para expiar tantos pecados! Acho que o bicho chegaria à extinção rapidinho.

    Disseram-me que o lula poderia transformar em lei, essa pratica do bode expiatório no congresso nacional.

    Será que vamos ter que importar o pobre animal? É bem provável, porque os que já temos aqui no Brasil, não vai dar nem pro começo caso essa lei entre em vigor.
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    Respondendo o comentário infeliz de ontem do Sr Juca brito de araras SP:- senhor Juca caso faltar bode eu vou colocar a minha mão na sua cabeça, confessar os meus pecados e depois espancá-lo. Na falta de bode "Juca’cabrito" também serve!

    Padre.

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  15. Bom dia ... aun no he visto el film, pero por lo que comentas parece que estara bueno un abrazo

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  16. Olá Nivia....
    Cada um com sua mania. Se eu ler o livro, não vejo o filme. Se eu assistir ao filme, não leio o livro. Como adoro leitura e mesmo morando no ABC Paulista, onde posso escolher bons cinemas na região ou São Paulo, vou optar pelo livro. Adoro leitura! Claro, vou procurar e comprar vesse livro depois de ler suas indicação, por isso esse espaço é importante.
    Beijinhos e se cuide com o frio. Já chegou por aqui também......

    Roberta - Santo André - SP.

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  17. Olá, amigos!

    Aqui no extremo sul, muito frio - 7°C. Solzinho constrangido, após muita chuva. Também tristeza pelo acidente com o avião da Air France. Quando acontecem essas tragédias lembro de um poema de John Donne que, em poucas palvras, lembra que ficamos diminuídos como pessoas, quando um de nossos semelhantes parte. A alegoria é bonita - pedaços de terra do continente caindo no mar...(mas a dor é incalculável).

    Pois bem, esqueci de mencionar o valor do livro O Leitor, que poderá ser encontrado em qualquer boa livraria e pela internet, de R$ 15,90 até R$ 29,00, dependendo da oferta.

    Fico surpresa quando nossos amigos mencionam que o filme ainda não chegou às locadoras. Aqui em Santiago já tem. Infelizmente não há mais cinemas na cidade. Um foi vendido para uma grande rede de eletrodomésticos; o outro, está abandonado. Assisti o filme em Porto Alegre.

    Hoje quero saudar especialmente uma nova participante - La_ Gaviota, de Tenerife, Espanha. Que bom tê-la em nosso espaço de informação e compartilhamento! Já me registrei como seguidora do seu blog.

    Um grande abraço a todos.

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  18. Agostinho Freitas ( Moleque Sací)segunda-feira, 01 junho, 2009

    Nivia, aqui em Pinda nós assiste os filmes na praça, mas só passa do Mazarope.Esse que a senhora fala hoje num chega aqui de jeito nenhum. O J. Morgado falou que tem uma coleção, bem qwue pudia emprestá pra nós. Ele deve ter do Tarzan, Zorro e o Tonto (aqui tá cheio no buteco), Rim tim tim e do Roque Lane. Era tudo da época dele. Se ele emprestá, falo com o prfeito e a gente busca.
    Uma boa tarde procês todos

    Agostinho Freitas ( Moleque Sací) Pinda - SP.

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  19. Saci, me manda o teu endereço que eu envio um monte de filmes procês assistirem...

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  20. Juca Britto - Fala com Padre Euvídio -segunda-feira, 01 junho, 2009

    Senhor Padre Euvídio!!!
    Parece-me andas com o fuso horário atrapalhado. Deixei um colocação ao Senhor, mas foi ontem, na matéria do Jornalista Oswaldo Lavrado, não hoje. Será que o coroinha anda dando em cima do Senhor novamente? Outra coisa, meu sobrenome é Britto, com dois "Ts", caro sacerdote. Para encerrar: mande-me seu endereço que lhe envio uma passagem de avião para a França, quem sabe assim a gente se livra de um "bode velho" chato e ranzinza de uma vez por todas!

    Juca Britto - Araras - SP.

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  21. Boa tarde Nivia!
    Vi o filme e adorei, posso dizer que é um dos filmes da minha vida. Na semana passada encontrei o livro na Saraiva, não resisti e acabei comprando. ainda não li, mas mal posso esperar.
    Bjos,

    Elisângela - São Paulo - SP.

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  22. http://padreeuvidio.blogspot.com/
    concurso de miss paróquia.
    inscreva-se já.

    Padre.

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  23. Ôi Nivia...
    No inicio eu pensei que o filme "O leitor" não seria tão bom. Nossa, me surprendi. Com a historia, com os atores... Mas, enfim, muito bom e eu recomendo.
    Bjuss,

    Priscila (Metodista) SBC

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  24. Senhor Ju cabrito! Num adianta. A escola que o senhor estudou pra malandro eu era professor.

    Padre.

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  25. "O Leitor" foi o último filme que assisti, Nivia. Gostei. Tem uma história cativante, sempre com uma grande expectativa. Por vezes é difícil compreender o que Michael está a pensar, como pretende agir, e isso deve ser mais explícito no livro, penso eu. Ainda não li. A Kate está fantástica, como sempre, mas curiosamente acho que conseguiu soltar-se mais em Revolutionary Road, apesar de em "O Leitor" ter um papel um pouco mais carregado. A caracterização fez um bom trabalho, e há que realçar Ralph Fiennes, talvez um pouco ofuscado pelo jovem David Kross, mas igualmente talhado para o papel.
    Abraços,

    Tânia Regina Vasconcellos - Porto Alegre

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  26. Caríssimo Édison Motta
    Sim, a vida é aqui e agora. Aprendi isso duas vezes, a primeira quando sai ileso da cadeia, como preso político durante a ditadura, em 1970. Muitos, infelizmente, não tiveram a mesma sorte. A segunda, em 2000, quando sofri um enfarto (ou infarto, ambos são corretos)e fiquei seis horas e meia sendo operado do coração. Saí de lá com duas pontes de safena e uma mamária, totalizando 22 dias de hospital e duas passagens pela UTI. Mas estou aqui firme e forte, fazendo exercícios, dançando muito e mantendo a mente sempre ativa, aos 63 anos de idade.
    Beijos a todos!
    Milton Saldanha

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  27. Ôi Nivia, meus cumprimentos pelo texto e pela indicação do livro - filme!
    “O Leitor” é uma história narrada sob a forma de eterna saudade. O romance cativou-me do início ao fim. Bernhard Schlink consegue transmitir os cheiros, os medos, as desilusões, as dúvidas, as saudades de uma forma sublime. Para mim, um romance inesquecível. Este é sem duvida alguma um dos melhores livros que já li e quero tê-lo na minha estante para poder reler. Relata episódios dos campos de concentração e de como eram assassinados os judeus, que como o próprio autor diz, são imagens que se tornaram banais por tantos relatos que já se fizeram sobre elas, desde livros a filmes e até documentários. Mas este livro também nos mostra uma face do que se passava com aqueles que mandavam os judeus para a morte e nem sempre era uma tarefa agradável, como na maior parte das vezes tentam mostrar. Não vou me alongar muito com detalhes para não estragar as surpresas, só aconselho vivamente que leiam esse livro, ou e então assistam o filme pois nos mostra a importância das pequenas grandes coisas da vida. Uma história belíssima!
    Beijos a todos,

    Débora Aímola – Anápolis - Goiás

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  28. Olá gente... boa semana
    A excelente narrativa da Nivia sobre o "Leitor" praticamente dispensa a leitura do livro ou mesmo ver o filme. Ressumida, mas eficiente, Nivia expõe uma história fascinante.
    Eu, como o nosso Morgado, sou fissurado em cinema desde os anos 50: de Charles Chapllin ao estreante "Quem quer ser milionário" passando por John Wayne, Tarzã, O Vento Levou, os 10 Mandamentos, Guerra nas Estrelas entre centenas de outros memoráveis. O mestre Morgado cometeu apenas pequena injustiça com o cinema brasileiro ao "escantear" o "gênio" tupiniquim Mazzaropi que, com parcos recursos, consequu, aqui na minha vizinha na Vera Cruz, produzir milagres na Sétima Arte.
    A propósito do trágico acidente de hoje com o avião da Air France e lendo o relato angustiante acima do Édison Motta recordo, sem outros comentários, o sufoco que passamos, eu, o Edward e mais uns 50/60 passageiros no "quase fatídico" vôo São Paulo/Goiânia, relatado por nós neste blog há alguns dias.
    Parabéns Nívea e abraços a todos

    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  29. Olá Lavrado

    Quando postei meu comentário pela manhã, era para criar justamente isso que você entendeu, um espaço também para a sétima arte. A Nívea com a descrição ou sinopse dilatada do filme, criou inteligentemente essa lacuna.
    Realmente, tivemos uma boa época no cinema brasileiro. A Vera Cruz, onde Mazaroppi fez seus primeiros filmes e depois indo lá para Taubaté. Na década de 70, fiquei hospedado no hotel do famoso “caipira” e ali assisti todos os filmes contracenados por ele. Foram alguns dias maravilhosos.
    É claro que não podemos nos esquecer de “Tico-Tico no Fubá”. “Apassionata”, entre outros.
    Está aí, graças a Gauchinha, o espaço no blog do Edward e seus amigos, para se falar também sobre cinema.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  30. Caríssimo Milton Saldanha,

    É isso mesmo, a vida é agora e dançar é uma das melhores maneiras de celebrá-la. Não sabia deste seu segundo apuro.Que bom, deu a volta por cima e aproveita cada momento.
    É um bom conselho aos mais jovens que nem sempre dão importância ao pulsar dos momentos.
    Agora que conversei com minha irmã fiquei sabendo de um detalhe: ela sempre viajou pela Air France. Minha sobrinha é casada com um frances. Veio para o Brasil para dar à luz os dois gêmeos porque lá é quase impossível fazer cesariana. Filha de médica, com gêmeos na barriga não pestanejou em fugir do parto normal embora seja o que a própria medicina recomenda. É aquela história: pimenta nos olhos dos outros é refresco.
    A escolha da Lufthansa foi porque o avião tem berços para comodidade da viagem dos bebês.
    Coisas do destino.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  31. “ATENÇÃO” ESTÁ ABERTO O CONCURSO MISS PARÓQUIA 2009.
    AS INSCRIÇÕES DEVERÃO SER FEITAS NO BLOG DO PADRE EUVIDIO.
    http://padreeuvidio.blogspot.com/

    Mandar fotos pelo email- (padreeuvidio@hotmail.com)
    Não deixe de mandar suas fotos.
    A vencedora ganhará um cacho de bananas.
    Já estão postadas as primeiras concorrentes confiram.
    -PADRE-

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  32. Não vou citar nomes, para evitar polêmicas (é o que desejam alguns), que enfie a carapuça quem achar que lhe cabe.
    Existem pessoas incapazes de acompanhar o alto nivel das demais. Então partem para a avacalhação. É uma pena.
    Poderiam aproveitar para aprender um pouco.
    Antenor Machado

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  33. Ana Célia de Freitas.terça-feira, 02 junho, 2009

    Olá Nívia.
    Não li o livro (ainda) e pretendo assistir o filme, gosto muito de ler e assistir, pois acho que um é o complemento do outro, mas com certeza o livro é muito mais rico em detalhes, e você foi muito feliz ao comenter sobre o mesmo.
    Grande abraço...
    Ana Célia de Freitas. Franca/SP.

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