sexta-feira, 5 de junho de 2009

FOOTING E AS JOVENS TARDES DE DOMINGO

Saudosos anos dourados
***
Edward de Souza
_____*_____
Faz bem o lembrar, o recordar dos anos 60, a década que marcou o final da adolescência e o início da vida adulta dos que hoje beiram ou já alcançaram os sessenta anos de idade. Era uma época de delicadeza e ingenuidade (mas nem tanto). As mulheres eram mais recatadas e os homens mais ousados.
Exemplo recente dessa evolução e de sucessivas transgressões dos costumes é o carnaval, com mulheres desfilando praticamente nuas nas avenidas e nos salões. Nesses anos, predominavam as fantasias singelas, com pierrôs e colombinas e as músicas ingênuas:
Vou beijar-te agora
não me leve a mal
pois é Carnaval....
Os mais endinheirados utilizavam o lança-perfume – um produto elegante e de bom-tom – para jogar no dorso nu da mulher cobiçada. Muitos extrapolavam, umedeciam o lenço e aspiravam o líquido, com sensação de leve torpor. A desconfiança de que o lança-perfume poderia estar sendo utilizado como droga entorpecente levou o então presidente Jânio Quadros a proibir a sua produção e comercialização em todo o país.
O footing nas praças era uma característica de Franca e de outras cidades do interior, com destaque para as de menor densidade populacional. Em Franca, na Praça Nossa Senhora da Conceição e na Praça Sabino Loureiro, mais conhecida como Praça da Estação, moças passeavam pelas calçadas em sentido contrário ao dos rapazes e a sedução consistia em olhares, gestos e no auto-convite do jovem para acompanhar a pretendente. Se tudo desse certo começava o namoro e a procura por um banco (banco de jardim), doado por algum estabelecimento comercial e, de preferência, nos locais menos iluminados e com menor número de pessoas. A Praça da Estação dispunha de serviço de alto-falante, que transmitia recados amorosos, dedicava músicas.... Os mais velhos, à época, preferiam Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Moacyr Franco. O mais pedido, no entanto, era o Nelsão:
Boêmia, aqui me tens de regresso
e suplicante lhe peço
a minha nova inscrição...
Já os mais jovens, idolatravam o novo ídolo Roberto Carlos:
Quero que você me aqueça neste inverno
e que tudo o mais vá pro inferno...
O footing se estendia também aos corredores dos cinemas. Antes de começar a projeção do filme, rapazes desfilavam a procura de um par, jovem que "guardava" uma cadeira vazia para o eventual pretendente.
Ah, os bailes, os bailes... Não havia um final de semana sem as reuniões musicais dançantes na AEC no centro de Franca. Quando não era na AEC, as brincadeiras dançantes, depois do cinema, eram realizadas no Salão Rosa do Hotel Francano, abrilhantadas pelos famosos discos de vinil, ou então eram improvisadas em salas e quintais domésticos. A bebida da moda: Cuba Libre (rum com Coca-Cola), Hi-Fi (gim com água tônica), peper man (?) e, para os mais resistentes Fogo Paulista ou conhaque Dreher com Martini doce.
Os bailes nos salões eram os mais animados e sofisticados, prestigiados por conjuntos musicais de capacidade reconhecida. O preferido de todos era Ray Conniff e sua Orquestra, famoso pela execução das canções dançantes de Glenn Miller.
As jovens tardes de domingo, programa comandado por Roberto Carlos, com apoio de Erasmo Carlos e da ternurinha Wanderléa, eram imperdíveis – como imperdível e objeto do desejo de 101 a 100 jovens as mini-saias ostentadas pela Ternurinha.
Uma outra ala musical, que chegava a rivalizar com a representada pela Jovem Guarda, tinha Elis Regina, Jair Rodrigues, Geraldo Vandré, Chico Buarque...
Parece que o início dessa mudança teve impulso no Brasil, em conseqüência da Revolução Cultural, eclodida em 1968, em Paris. Jovens saíram às ruas ditando palavras de ordem, exigiam liberdade sexual, mesma época em que a pílula anticoncepcional deixava o guarda-roupa e se popularizava. Para reforçar, os Beatles irrompiam, falando de amor e protestando contra a morte de jovens norte-americanos e vietnamitas numa guerra fria e cruel. E, pela primeira vez na História, o homem pisava na Lua.
"Um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade", registraria para o mundo o astronauta Neil Armstrong.
No Brasil, o governo militar que se implantara em 1o de abril de 1964, quatro anos depois, com a decretação do AI 5 (Ato Institucional n° 5), fechava o Congresso, cerceava a liberdade de pensamento, apertavam o cerco aos movimentos urbanos e rurais do país, que reivindicavam o restabelecimento do estado de direito. Surgiriam, assim, Vinicius de Moraes e Toquinho, cobrindo o Circuito Universitário. Vinicius apresentaria uma linguagem musical mais elevada. Um de seus primeiros sucessos foi Garota de Ipanema:
Veja que coisa mais linda
Mais cheia de graça
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar...
Mas retirando essa névoa de obscurantismo, os anos 60 foram de alegria, de muitas manifestações culturais e artísticas. Foi, também e, sobretudo, uma década brejeira, de doçura, de encanto com a vida. Uma década que os sessentões de hoje jamais esquecerão....
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*Edward de Souza é Jornalista e radialista. Trabalhou nos jornais, Correio Metropolitano, Folha Metropolitana, Diário do Grande ABC e O Repórter, da Região do ABC Paulista. Em São Paulo, na Folha da Tarde, Gazeta Esportiva, Sucursal de "O Globo", Diário Popular e Notícias Populares, entre outros. Atuou nas Rádios: Difusora de Franca, Brasiliense de Ribeirão Preto, Rádio Emissora ABC, Diário do Grande ABC, Clube de Santo André, Excelsior, Jovem Pan, Record, Globo - CBN e TV Globo de São Paulo. Participou de diversas antologias de contos e ensaios. Assina atualmente uma coluna no Jornal Comércio da Franca, um dos mais tradicionais do interior de São Paulo.
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42 comentários:

  1. Pois á Edward, o tempo passa e as coisas mudam.
    Antigamente os homens babavam mais do que porco enfezado, e tremiam mais do que vara verde, quando viam um joelho feminino.
    Hoje meu caro, é facílimo levar uma pequena para uma noite de luxuria, e o mais interessante, é que às vezes um não fica sabendo nem o nome do outro.
    Os bailes de antigamente eram tão inocentes, que quando um rapaz mais atirado grudava a mocinha pela cintura, saboreando o romantismo de uma música lenta, ela perguntava;- “se ta armado?”.
    Pois é, as mocinhas achavam que os rapazes tinham um revolver na cintura.
    A liberdade sexual, é uma faca de dois gumes.
    Jânio Quadros certa vez advertiu:- A mulher ainda não percebeu que quanto mais ela se despe, mais vestida ela está!

    Padre Euvidio.

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  2. Mais uma página de saudade, seu Edward, o fazedor de lágrimas! Como sou mais velho tenho mais o que recordar.
    Na década de sessenta, casado com dois filhos na escola a coisa era braba! Mas, mesmo assim, não deixava sempre que possível, de curtir momentos bem pessoais. Era uma época de transformação radical.
    Lembro-me de ter conhecido o cantor Jair Rodrigues, sapatos remendados, roupas surradas, cantando na boate Stardust, na Praça Roosevelt (SP), uma música que lhe abriu a estrada do sucesso.

    deixa isso pra lá
    hi! deixa que digam
    que pensem, que falem
    deixa isso prá lá
    vem prá cá
    o que é que tem?
    e eu não tô fazendo nada
    nem você também
    faz mal bater um papo
    assim gostoso, com alguém?
    eu disse deixeeeeeeeeee...

    Começavam a ficar para traz, as músicas de Orlando Silva, Vicente Celestino, Francisco Alves, etc. Conheci esses e outros cantores, com exceção do “Rei da Voz”.
    Dois Taxis Dancings foram famosos em São Paulo. O Avenida Danças e o Chuá. O primeiro na Avenida Rio Branco e o segundo na Avenida Ipiranga.
    Os salões: O Samba Danças e o Som de Cristal.
    E eram nesses locais que os maiores cantores da época, se apresentavam. O Orlando mesmo de bengala era presença constante.
    “Lembrar, deixa-me lembrar, meus tempos de rapaz, no Braz...”. Carlos Galhardo com sua voz aveludada. Que saudade sô!

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. É, Edward e J. Morgado, de fato lembro com saudade o tempo que se foi... e faz tempo. Eram nas tardes de domingo que a moçada tinha contato com o movimento que veio para revolucionar, modificar comportamentos, gerar mais liberdade a esses jovens, até então criados nos mesmos moldes do início do século.
    E como pela televisão os artistas, com o programa “Jovem Guarda”, entravam em quase todos os lares brasileiros, o que até então era impossível, a conquista de fãs e do sucesso foi questão de poucos meses. E não podemos pensar que os músicos não davam conta de seu recado não. Estão aí Os Incríveis que tiravam um som fantástico. Havia ainda: Renato e seus blue caps; Fevers; Brazilian Bitles; Jet Blacks, os Beatnicks entre muitos outros grupos que surgiram na época. As garotas da “Jovem Guarda” vieram de todos os cantos do país. E foram se juntando, cada qual mostrando seu estilo, entre o romântico, balada e o próprio rock, que começava a fazer a cabeça da moçada. Bons tempos. E como é gostoso recordar....

    Laércio H. Pinto - São Paulo -SP.

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  4. Ôi Edward, lindo o que escreveu, principalmente para nós que não vivemos essa época. Também não deixa de ser um resgate à nossa memória. Uma década que a gente sabe, através de leituras, revolucionária, sem dúvida. Muito bom...
    Beijos,

    Karina - Campinas

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  5. Olá Edward...
    Sabe, meus avós contavam sobre o footing para mim e minhas duas irmãs, a gente achava engraçado, um andando para o lado e o outro pelo lado contrário numa praça. Quantas vezes não se encontravam? Umas tantas. O vovô disse que começou a namorar a vovó assim, depois de caminhar umas trezentas léguas (isso palavra dele) pela praça (rsssssss...). Até que um dia ele criou coragem e deu-lhe uma rosa. Ela agradeceu, beijou a rosa e começaram a namorar. Engraçado pra nós, mas que era romântico, isso era. Gosto muito de saber sobre todo esse movimento dos anos 60 também. Legal!!!
    Beijinhos...

    Fabíola ( Metodista) SBC

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  6. Eis o Edward de volta à sua boa forma. Passeia conosco por uma época de ouro. Cheguei a viver o fim do "footing", entre 1968 e 1970, quando morei em São José dos Campos, SP. Nos mesmos moldes de Franca, havia autofalantes pendurados nos postes da Avenida Nelson D'Avila, a principal, onde os rapazes circulavam numa direção e as garotas no sentido contrário. Tudo expontaneamente "organizado"; um verdadeiro balé onde as princesas desfilavam aos olhos de seus prováveis principes. Ia de bicicleta, do bairro para o centro.
    Depois, o cinema: pipoca, cicletes e aquele ar solene antes de começar o filme. Todos comportados, sem fazer "gracinhas" porque "pegava mal" com as meninas que, sabiamos, iriamos encontrar no footing da semana seguinte. A prioridade era procurar encontrar o par de nossas vidas. E as canções, todo o clima da época ajudava.
    O advento da Jovem Guarda chegou junto com a popularização da televisão. Antes dela, as outras opções eram o parque de diversões - sempre havia um instalado na cidade ou o circo.
    Enganam-se aqueles que acham ser o romantismo alma-gêmea da ingenuidade.Ser romântico não significa ser imbecil. Ao contrário: o melhor da vida é o amor.Sem ele, viver não faz sentido.
    Nossos jovens simplesmente não estão tendo oportunidade de serem românticos porque o "status-quo" do momento empurra-lhes, goela abaixo, a pauleira de mau gosto do funk, do rock desvairado e sem nexo, alimentado pela dopação que deixa as mentes obnubiladas.É a geração do videogame.
    Gente: o mundo não é virtual!
    Caberia sim, um novo movimento revolucionário do terceiro milênio:
    - Queremos Cuba Livre!
    - Salvem o romantismo!

    Abração a todos,

    édison motta
    Santo André, SP
    -

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  7. Então Édison, fico com vc, mas é preciso destacar que nem todas as jovens são cabeças ocas. Muitas de nós, eu estou incluida nesse grupo, são românticas sim. Claro, dentro dos padrões da nossa atualidade. Não temos o footing, o gosto musical é diferenciado, mas esse rock pauleira e a gritaria dos cantores de hoje não faz meu tipo nem de muitas amigas minhas. Ser romântica é ainda sonhar com seu príncipe encantado, com um amor que dura a vida inteira e em ser feliz, como os finais das fábulas de antigamente. Esses relatos que o Edward é expert em fazer, pode ter certeza, caem muito no nosso gosto, até porque, como disseram acima, é um resgate de nossa memória e um aprendizado pra todas nós, estudantes de jornalismo.
    Bjos pra vcs e bom final de semana!

    Priscila ( Metodista) SBC

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  8. Ôi Edward e Motta...
    Assino embaixo o que escreveu minha futura colega de profissão, a Priscila. Outro dia me perguntaram se nós, jovens, também estamos no time dessas que "ficam". Ser jovem hoje em dia é barra. Pensam que somos todas iguais. Nada a ver. Lindo seu artigo Edward, parabéns...
    Bjos,

    Gabriela ( Cásper Líbero ) SP.

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  9. Queridas amigas e amigos
    Pois é, Edward, grandes tempos, sem dúvida. Você lembrou bem dos aos de chumbo, que motivaram uma vasta produção cultural de protesto e resitência, de artistas e intelectuais. Nunca, em tempo algum, a cultura brasileira foi tão rica em criação e ousadia, em confronto aberto contra os inimigos da democracia e do direito ao livre pensamento. Gil, Caetano, Chico e outros foram se exilar no exterior e produziam intensamente. A luta contra a ditadura foi uma grande motivação cultural, que se dissipou com o retorno à normalidade democrática, como era normal e previsto. E mesmo a produção musical não engajada foi muito rica e variada, na esteira de Elvis e depois dos Beatles, estes últimos inaugurando a era dos homens de cabelos longos. Teve a Lambretta. Tive uma durante seis anos, fiz até viagens nela, que só com vento a favor mal passava dos 60 por hora. Quando vejo como peça de museu mal acredito e tomo consciência do tempo que se foi. Os tempos e hábitos mudaram e isso é muito bom. Imaginem que monotonia se não fosse assim. Mas existe uma questão que sempre lamento e sobre a qual já escrevi algumas vezes no jornal Dance: o esquecimento criminoso do maravilhoso samba brasileiro. Poucos conhecem hoje as obras primas, músicas realmente fantásticas, de Noel Rosa, Lupicinio, Cartola, Chiquinha Gonzaga, Ary Barroso, David Nasser, Orestes Barbosa, Vinicius, Edu Lobo e mais uma centena de nomes que eu poderia citar aqui. Todos, repito, criminosamente esquecidos. As rádios, movidas a jabaculês, praticamente só tocam lixo, alguns em péssimo inglês, nem para ensinar a lingua servem.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  10. Edward. legal seu texto, como todos que escreve, mas não pude deixar de rir do Padre Euvídio, uma figura. Não sei onde arruma tanta coisa na mente...
    Bjos a todos, bom final de semana!

    Karol ( Cásper Líbero) Sampa

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  11. Edward, um bonito relato dessa década famosa que a gente de minha idade só conhece pela literatura ou alguns poucos filmes.
    Quanto ao assunto tratado aqui pelas colegas de jornalismo, cada cabeça uma sentença. Eu nada tenho contra as meninas que "ficam", desde que com consciência do que estão fazendo, acima de tudo, tomando cuidados necessários para se evitar doenças graves, como a AIDS. Pelo menos essas garotas não serão mães separadas num futuro bem próximo. Esse negócio de amor de contos de fadas já era. Namorar 10 anos, viver juntos mais 50, não acredito nisso. Nem meus avós conseguiram. Como eu disse, cada cabeça uma sentença...
    Beijinhos,

    Adriana - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

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  12. Agostinho Freitas (Moleque Sací)sexta-feira, 05 junho, 2009

    Ô Edward e turma do blog, boa tarde proceis.
    Aqui em Pinda as mininas num ficam, elas vão mesmo. De dia, de noite e di madrugada. Aqui nós tem ainda o (peraí, dexa eu vê como escreve) footing, bem pertim do meu buteco. De noite, nus finar de semana aqui na pracinha, vai um atrás du outro, coisa doida siô. E no arto falante toca só Mazarope e Tunicu e Tinocu. É o dia qui mais sai pinga nu buteco. Vendu di alambiqui, só vino aqui proces vê.

    Uma bora tarde proceis todos

    Agostinho Freitas (Moleque Sací)
    Pinda mon Pindamu , arra, Pinda e pronto.

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  13. Senhor Jornalista Edward de Souza, que delícia ler o que escreveu. Que saudade daqueles tempos, das belas tardes de domingo. Hoje ainda me emocionam suas músicas. Meus filhos hoje curtem aquelas belas músicas do nosso rei. Ele é único, muitos anos de vida ao nosso rei! bjossssss da fã pernambucana...

    Alzira Penteado - Alagoinha - Pernambuco

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  14. Quá quá quá.... Esse blog tem cultura, belos textos e é também divertido. Esse Moleque Sací é uma pândega. Onde já se viu um atrás do outro na praça. Isso não é footing é coisa de cachorro no cio, sêo Sací. No cio é que eles se mandam um atrás do outro. E a briga das meninas, ficam ou não ficam. Lá em Pinda o Sací decretou, não ficam, vão mesmo......

    Abraços, legal o blog. Foi a primeira vez e volto depois do que vi, claro.

    Eduardo Augusto - São José do Rio Preto - SP.

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  15. Sr jornalista Edward de Souza, gosto tanto do interior de são paulo que sinto saudades pelo meu pai que também é leitor do seu blog. fico imaginando como ele ficou quando viu a foto de Franca. estou longe do meu velho, a saudade me fez chorar. o seu artigo está lindo......muito obrigado.
    um brasileiro - chapada dos viadeiros.

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  16. sr padre o sr disse que homenagem póstuma não vale nada. que reecarnacionista é o sr? pare de matar os outros que ainda vivem.abraços.

    um brasileiro - chapa dos videiros.

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  17. Beijinhos pra vcs todos do blog...
    É engraçado como as coisas são colocadas hoje em dia. Uma briga entre a mesma geração. Prestaram atenção no artigo do Edward, meninas? Eu li com calma, gostei e reli. Viram o que ele conta? Que naqueles tempos, isso anos 60 hein? as garotas usavam mini-saias de deixar corado qualquer um hoje em dia. Hoje as garotas "ficam", é verdade, outras insistem em não "ficar" e algumas, conforme disse o Sací de Pinda, vão de uma vez. Mas nenhuma de nós tem coragem de vestir uma mini-saia e sair às ruas, tem? E isso porque elas eram recatadas, né, Edward? Se não fossem, hummmmmmm...
    Um recado ao Lavrado. Ontem dei um tchauzinho pra ele, será que ele viu ou perdeu o binóculos?
    Byeeeeee,

    Cindy (Metô) Moro em São Caetano, bom lembrar.

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  18. Edward, adorei seu artigo desta sexta-feira e recebi sua mensagem de final de semana, maravilhosa, obrigada. Olha, eu gostaria de recomendar a todos que frequentam seu blog que clicassem na foto que ilustra seu texto para ela ampliar. Vão poder ver a antiga praça de Franca e os carros da época com precisão. Não sei onde você encontrou essa foto Edward, mas meu pai ficou vidrado nela. Hoje a praça é outra, bem moderna, a catedral foi reformada, mas o pessoal daquele tempo, como papai, ficam saudosos.
    Beijos e obrigada, bom final de semana pra todos vcs....

    Ana Paula - Franca - SP.

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  19. Prezados amigos deste blog!
    Hoje é um momento histórico para todos nós. Enquanto escrevo, olho para o marcador de visitas ao lado. Está se aproximando de 40 mil visitantes em pouco mais de 5 meses, incrível. O Édison Motta, em nossa conversa particular, sugeriu-me que escrevesse meu artigo hoje sobre isso. Acabei não fazendo, mas vendo o cronômetro se aproximar das 40 mil visitas, meu coração começou a bater mais forte e não resisti. É minha obrigação postar aqui meus agradecimentos a todos vocês. A essas garotas extraordinárias de faculdades de jornalismo que adotaram o blog e não mais o abandonaram. A esses amigos fiéis, jornalistas consagrados que se uniram e fortaleceram nosso blog no dia-a-dia. Édison Motta, J. Morgado, Milton Saldanha, Oswaldo Lavrado, Nivia Andres, que está viajando, passeando em Porto Alegre e Ademir Medici, meu muito obrigado. O blog é nosso, que todos saibam.

    Devo confessar que eu não acreditava, quando esse blog tinha um ou dois comentários por dia, que iria durar tanto tempo assim. Até porque eu pensei que não teria tanto assunto pra sustentá-lo meses seguidos. Mas o blog durou esse tempo todo, com um artigo novo a cada semana, graças a união entre esse grupo de amigos jornalistas já citados acima. E um número crescente de leitores que, aliás, foi o que mais me espantou nessa história toda. Principalmente essa turma de muitas faculdades, como a Metodista de São Bernardo, Cásper Líbero de São Paulo e até de Juiz de Fora, em Minas, entre outras.

    O trabalho jornalístico faz com que naveguemos em diversas direções, mas sempre há aquele caminho guardado no coração, aquele assunto pelo qual o jornalista mais se interessa e gosta de escrever. Daqui a pouco vamos completar 40 mil visitas ao blog, e isso me dá imensa alegria, depois de ter passado mais de 30 anos por vários jornais de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC Paulista como repórter, redator, editor e até secretário gráfico. Quando me propus a "tocar" esse blog, pensei que ia ser moleza, não foi. Muitas vezes escrevi com um prazer supremo, mas quando estava só, sem esses amigos que hoje me amparam e engrandecem o blog, tive que espremer meus poucos e sofridos neurônios, e ainda assim não consegui passar exatamente o que queria. Mas quer saber? Não tenho dúvidas que valeu a pena, sempre vale.

    Um abraço a todos e a curiosidade. Quem será que entra no blog na marca dos 40 mil visitantes? Procurem marcar, por favor. Tenho que sair e vejo a resposta logo mais, à tarde.

    Edward de Souza

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  20. Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa....
    Edward, tinha que ser eu. Quando entrei o marcador estava batendo em 40000. Não falhei um dia nesse blog e fui premiada com essa marca histórica que não é só sua nem dos nossos amigos jornalistas. É nossa também. E você se esqueceu de citar minha faculdade de jornalismo aqui em Santos, né? Mas, está perdoado. Estou tão emocionada que nem comentei nada sobre o artigo seu de hoje, que adorei.............Você tem um jeitinho todo especial de escrever que nos prende até a última linha. É um dom Divino, certamente.
    Estou feliz demais, depois volto porque comecei a chorar....

    Beijusssssssssssssssss....

    Thalita ( Santos)

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  21. Thalita, menina de sorte.... Por pouco não fui eu a entrar nessa marca. Atrasei-me um pouco nas compras, mas por muito pouco. Se eu fosse vc eu pediria um prêmio ao Edward por ter completado essa marca. Edward, a Thalita merece ganhar um brinde. Que tal alguns livros seus de contos? Não custa nada, né, Edward........
    Agora quero dar uma palhinha para a Cindy e outras amiguinhas que discutem o sexo dos anjos. Cindy, nós não colocamos a mini-saia porque saiu de modo. Nem o biquini mais, caiu em desuso minha filha. E nossas barriguinhas de fora, não fala nada? Naquele tempo iríamos presas (rssssssss....). Por isso essas matérias do Edward são ótimas. Nos instruem e provocam uma briga danada......
    Bom fim de semana, pessoal. Edward, mada uns livros seus pra Thalita, manda!!!!

    Mônica ( Metodista ) São Bernardo

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  22. Edward, parabéns a você e a todos que escrevem nesse blog pelas 40 mil visitas. Olha menino, um tempo recorde, pode acreditar. Mas o blog é mesmo sensacional e já faz parte de nossas vidas.
    Belo artigo o de hoje, gostei!
    Bjos,

    Fernanda - Rio de Janeiro

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  23. "Lembranças por que não foges de mim, ajude a espantar do peito esta dor..."
    Bons tempos aqueles do parquinho simplório instalado no espaço (chão de terra batidfa) onde hoje é a Fundação das Artes, na Rua Visconde de Inhaúma, então Vila Gerte (agora Nova Gerty), São Caetano. O locutor empostava a voz e anunciava: "o rapaz de camisa verde oferece à moça de saia cinza, com prova de admiração", Ai tocava Agnaldo Timóteo, Nelson Gonçalves, Angela Maria, Miltinho, Anísio Silva ("quero beijar-te as mãos, minha querida..."); mais atrás, um Carlos Galhardo, Orlando Silva, Chico Alves, Hebe Camargo (calu), Aracy de Almeida, João Dias ou um Vicente Celestino (o ébrio, claro).
    Chora Morgado.
    "que saudade da retreta, do espartilho, bengala e careta, do bondinho, do mil reis, das varandas e dos coronéis".
    Chora Edward.
    Padre Euvidio: Ai na sua paróquia não tem quermesse agora em junho ?, com quentão, pipoca, pinhão e um auto-falante pra relembrar o passado ? então...
    Cindy - Com esse frio, meu binóculo embaçou e não consigo enxergar a moçada da Metodista passar diante ao prédio. Somos de São Caetano, portanto os únicos de uma cidade de Primeiro Mundo deste blog (sai de baixo).

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  24. Ôi Edward, amiguinhos e amiguinhas,
    belo texto, amei! Parabéns pelo sucesso do blog. Puxa vida, mais de 40 mil visitas, que beleza. Todos vocês merecem esse sucesso. Aceitem meu carinho.
    Bom final de semana, sem frio.

    Larissa - (Metodista) Santo André

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  25. Olá Lavrado, meu amigo

    Enquanto as menininhas resolvem sobre biquínis, mini-saias ou barrigas de fora, vamos falar sobre voyeurs. Tenho certeza absoluta que você não é praticante do voyeurismo, apesar das insinuações de nossos amigos comuns. E se fosse, ninguém tem nada com isso, afinal de conta o binóculo é seu (hihihihihihihihi).
    O binóculo serve também para buscar inspiração. Ah! Se houvesse um binóculo para se rever o passado. Você já imaginou? A primeira namorada, o primeiro beijo, as músicas. Você se lembra do que era música popular? Elas sumiram! Que pena!
    Se eu tivesse um binóculo, hoje poderia apreciar bem mais de perto, dezenas de barcos realizando a pesca da tainha. Era uma verdadeira flotilha! E haja tainha para todos eles.
    Com um binóculo do tempo, eu voltaria até a casinha da Rua Catequese, na redação do Diário e ali abraçaria todos os meus amigos.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  26. Olá Edward, lindíssimo seu artigo, a gente vai aprendendo sempre. Tem amiga minha que nunca ouviu falar de footing, acredita? E estuda comigo, juro que não vou denunciá-la. Meninas, a mini-saia está de volta sim. Ontem eu estava na Faria Lima, aqui em Bernô, e vi uma mulher de mini-saia. Era tão gorda, tão gorda, que os homens olhavam e riam. Um deles eu escutei, falou pro amigo: "50 quilos de mocotó". Tadinha, que pecado. Já bati na boca. Padreeeeeeeeeee, vou rezar 10 Ave-Maria também, certinho?
    Ahhhhhh.... Meninos, parabéns, mais de 40 mil visitas, que lindooooo!!! Edward, vai dar os livro para a Thalita ou não, manifeste-se Já!
    Beijinhos pra todos,

    Viviana ( Metodista) SBC

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  27. Parabéns pra todos vocês e pra nós também. Nosso blog já tem mais de 40 mil visitantes. Edward, parabéns pelo artigo. Deve ter sido emocionante ter vivido essa época, quanta coisa. Homem na lua, ditadura militar ( credo em cruz!!!), Jovem Guarda, footing na praça. Hoje temos trombadinhas fazendo footing em todos os cantos, nas praças, nas praias, é só vacilar pra ver. Eu sinto inveja de quem foi privilegiado em ter nascido nessa década, juro!
    Edward, uma sugestão. Porque você não dá um prêmio para quem entrar e completar 100 mil visitas? Do jeito que vai, não demora. E olha, dá os livros de contos pra Thalita, deixa de ser pão-duro, homem!
    Beijos.....

    Andréa Cásper Líbero - S.Paulo

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  28. Pessoal, mantenham a calma, please!
    Antes de falar sobre a Thalita, permitam-me responder à Cindy, de São Caetano. Cindy, você é mesmo engraçada, diz que leu o texto duas vezes e ainda chama a minha atenção porque eu disse que as meninas daquela década eram recatadas? E não leu na terceira ou quarta linha, no lead, essa frase? Leia e confira lá: "Era uma época de delicadeza e ingenuidade (mas nem tanto)". Viu? Nem tanto. Isso, por si só, mata a questão.

    Ah... Menina! Fica preocupada com o binóculo do Lavrado e não presta atenção no que está lendo? O Morgado desconfia que o Lavrado transformou-se no voyer da Metodista, cuidado, meninas. Nada de mini-saias.

    Thalita, parabéns. Eu não tinha prometido nada para quem completasse os 40 mil. Nem havia pensado nisso, mas a cobrança é tanta que você acaba de ganhar quatro livros de contos e esse último que acabou de sair, quentinho, do forno, tá bom?


    Olha Thalita, não foi por causa da cobrança não. Vou lhe mandar os livros com muito prazer, O.K.?
    Escreva para esse e-mail e me passe seu endereço, CEP etc e tal. Anote: edwardsouza@terra.com.br
    Assim que me enviar seus dados, mando os livros prá você, combinado?

    Um abraço a todos vocês e obrigado pela força. Vamos em frente!

    Edward de Souza

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  29. Para as adoráveis leitoras


    O Edward precisa viver! Que tal gastar alguns reais e comprar os livros?


    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  30. Ana Célia de Freitas.sexta-feira, 05 junho, 2009

    Olá meu amigo...
    Belíssimo relato, belos tempos,você é um gênio, escreve coisas belíssimas,recordar é sempre muito bem vindo.
    Quanto aos 40 mil visitantes vocês merecem,afinal é um espaço contextualizado e muito cultural.
    Abraçosssssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  31. "O tempo é uma ilusão produzida pelos nossos estados de consciência à medida em que caminhamos através da duração eterna."

    Isaac Newton

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  32. Boa noite a todos. Essa foto de hoje, me fez lembrar o meu pai, os anos sessenta e seu “Pontiac 1941”. Era um carro importado dos estados unidos.
    Por causa da segunda guerra mundial, tinha uma defasagem de carros no mercado da época, e o Brasil era o que Cuba é hoje, um verdadeiro museu a céu aberto.

    Valentim MIron- Franca SP.

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  33. Tempo bom aquele, não volta mais.

    Joaquim Tadeu de Melo Delfinópolis MG.

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  34. Edward! Essa foto ai do blog, quem tirou foi eu.
    A minha máquina de fotografias era daquelas que tinha que carregar o flash com pólvora.
    Morro de saudades daqueles tempos.

    Padre Euvidio.

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  35. Edward, queridoooooo.... Ganhei seus livros, que bom. Já mandei um e-mail pra você com todos os dados que pediu. Mas o Morgado me deixou sem graça.... Se quiser, pode mandar com o preço que eu pago, sem problemas.
    De qualquer forma, estou feliz em ler seus contos.
    Beijos e obrigada de qualquer forma.

    Thalita ( Snatos)

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  36. Eu também quero seus livros de contos, Edward. Como faço para adquiri-los? Posso lhe mandar meus dados para o seu e-mail? Vou mandar e vc me responde, tá? Também sou estudante de jornalismo, já no quarto ano.
    Seus textos são maravilhosos, tem mais uma fã aqui em Blumenau.

    Abraços

    Daniela G. Martins - Blumenau

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  37. Glorioso Morgado:
    Ainda dá pra lembrar o Club Homs e o Piratininga, em São Paulo. O primeiro, na Paulista, frequentado pela nata paulistana e o segundo da periferia. Aqui no ABC, havia o Odeon, em São Bernardo, o Teuto, em São Caetano, e o Panelinha, em Santo André. saudades.
    Meu binóculo, sorrindo feliz porque hoje o tempo no ABC está bom, céu limpinho, estrelado, então acho que poderei ver a juventude rumo à Metodista. O frio foi embora e, quem sabe, as meninas arriscam uma, digamos, minisaia. A Viviana diz, lá em acima, que viu uma robusta na Faria Lima de mini. Quem sabe ela não estuda na Metô, né ?.
    Olha, Cindy, deixa confidenciar a você, só pra você:
    Uma noite, tipo 1980, lá pelas uma e meia da matina, eu e o Edward estávamos no ponto de ônibus na Faria Lima, Centro de São Bernardo. Eu esperava o São Caetano e ele o Santo André, já que residia lá. A condução não vinha, nem a minha, nem a dele. Então o Edward quebrou o silêncio da fria madrugada e sapecou: "Lavrado, o ônibus que vai pra São Caetano volta ?. Respondi: "Não amigo, eles ficam todos em São Caetano". Lembrando que a empresa da linha São Bernardo/São Caetano tinha, e tem, a garagem em São Bernardo. Como ele não gostou da minha resposta, nada mais foi dito, nem perguntado. Meu ônibus veio, o dele até hoje não sei.

    Parabéns ao blog pelos 40 mil. Viva, Edward, vivaaaaaaaaa...

    Boa noite a todos.
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  38. Boa noite!
    Nem sempre se vê um blog como esse, senhores! Instrutivo, com boas matérias, alegre, solto, sem palavrões. Acabo de votar no Prêmio Comunicação em que estão inscritos, com méritos. Vou indicar esse endereço para amigas e amigos!
    Saudações......

    Ernesto P. Boiani - Presidente Prudente - SP.

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  39. Margarida Cerdeira Nogueirasexta-feira, 05 junho, 2009

    Um relato precioso, Senhor Edward de Souza. Pincelou, como grande artistas das letras que é, toda uma década em poucas palavras.
    Aceite meus cumprimentos pela obra prima que nos brindou em seu blog.

    Abraços

    Margarida Cerdeira Nogueira - Petrópolis - Rio de Janeiro

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  40. Ôi Edward.
    Achei maravilhoso seu artigo desta sexta-feira. Mamãe, Dona Olga, lhe manda um beijo. Ela fica ao meu lado, enquanto não acesso seu blog e leio o que vc escreveu, ela não sossega. O Comércio da Franca, com sua coluna, é o que ela mais gosta. Fica na porta, de madrugada, à espera do jornal com sua coluna. Estava vendo, mais de 40.000 visitas. Ótimo, meus parabéns.
    Olha, a mamãe disse que, se você quiser, ela faz um belo bolo e lhe manda, pelo aniversário do blog, tá bom? É só me enviar um e-mail que ela faz aquele de chocolate que você adora combinado?
    Uma boa noite!

    Sônia M. Pontes - Franca - SP.

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  41. Edward,

    mais palavras sinceras como essas, jamais.

    Vá em frente meu caro, parabéns!
    Quarenta MIL visitas são mais do que 40 mil horas,

    parabéns!

    Vá em frente,

    conte com seus amigos,

    O Blog está B O M B A N D O !

    PARABÉNS!

    Abração,

    édison motta
    Santo André - SP

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  42. Que maravilha! 40.000 visitas e bombando! PARABÉNS!

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