segunda-feira, 25 de maio de 2009

TIRO DE GUERRA, OS TERRORISTAS E UMA INGÊNUA E SEDUTORA HISTÓRIA DE AMOR

Ademir Medici
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A ordem era atirar no meio da testa
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Os acordes de “Pra não dizer que não falei de flores”, na voz do seu criador, Geraldo Vandré, vinham fortes e sem censura da Secretaria do Tiro de Guerra de São Bernardo. Era o segundo semestre de 1969, tempo de ditadura militar e de políticos que, na sua grande maioria, alojavam-se nas fileiras do partido oficial, a Arena, de Aliança Renovadora Nacional. E a ordem que chegava ao TG era para que a guarda de quartel fosse dobrada, reforçada, para impedir o que os sargentos chamavam de ação de guerrilheiros, subversivos, terroristas e inimigos da Pátria amada Brasil no industrializado ABC que corria o risco de ser transformado em área de segurança nacional.
Os jovens recrutados de 18, 19 anos, tinham formação política quase nula. Estavam mais interessados nos bailinhos do Odeon, da Dulcora e do Bochófilo. Mas o comentário de que ninguém desligou o rádio durante a execução daqueles versos que falavam em “caminhando e cantando” era uma prova de que, mesmo sem tanta profundidade, havia entre os atiradores os que sabiam que aquela era uma música maldita, odiada pelos militares. Mesmo assim, a canção foi tocada por inteiro no rádio e sucedida pelo sucesso mais recente do rei Roberto.
O TG de São Bernardo ficava no “fim da Rua Marechal Deodoro”, ao lado da Churrascaria Pára Pedro. No comando, o subtenente Bataglia e as turmas dos sargentos Ludovico (muito severo), Gumercindo (de formação evangélica), Mário (bonachão), Miranda (mais ou menos) e Valdir (muito severo). O tempo de serviço militar era ainda de 10 ou 11 meses – somente no ano seguinte, já nas atuais instalações do TG, pelo lado do Jardim Silvina, o tempo cairia para seis meses, com dois pelotões servindo anualmente.
A temperatura era fria e úmida quando chegou a ordem de reforço da guarda. Além dos atiradores que se revezavam nas duas guaritas, outros dois se revezariam nos jardins da casa do comandante – uma casa antiga ao lado do quartel – e nos fundos da Travessa Monteiro Lobato, que hoje dão acesso à TV dos Trabalhadores, à gráfica, ao Centro de Formação Celso Daniel e a outros setores do poderoso Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ainda sem uma sede definitiva e que, para as assembléias maiores, como as dos dissídios coletivos, reunia-se em espaços cedidos, como a sede do Odeon Clube e da Associação dos Funcionários Públicos.
Os atiradores viam contradição na filosofia da chamada Revolução Militar. Os milicos tomaram conta do País sob a alegação de que era preciso vencer as forças vermelhas e também a corrupção. Mas muitos dos atiradores foram abordados, antes do início das atividades, por um funcionário fuinha do Departamento Estadual de Saúde que propunha encontrar um meio de liberar o exercício militar mediante uns trocados. Ou seja: a corrupção não havia sido de todo eliminada.
Já as forças vermelhas, ou os comunistas, incomodavam em plena vigência do Ato Institucional nº 5 e da Guerra Fria. Somente podia ser isso, dada a ordem de reforçar a guarda do TG.
Numa das preleções, o atirador Roberto ousou indagar do sargento Gumercindo qual a atitude deveria tomar em caso de ocupação, durante o seu período, das instalações do Tiro de Guerra. A resposta veio rápida e encerrou qualquer diálogo.
- Atire para assustar: mire no meio da testa do terrorista...
Os fuzis eram carregados com pentes de balas, os melhores armamentos disponíveis, pouco mais modernos do que os usados nas marchas e desfiles cívicos como os de 20 de agosto, aniversário de São Bernardo, ou os dois realizados em São Paulo, no Anhangabaú e Praça da Sé – dizia-se que aqueles tinham sido fabricados no final do século 19. E a ordem era clara: atirar na testa do infeliz que ousasse invadir o glorioso tiro de guerra.
Até então, a preocupação maior dos atiradores era com o juramento à Bandeira no final do exercício militar, o que significaria estar quites com o Serviço Militar e poder, enfim, tocar a vida. Agora, mais essa: o reforço da guarda, mais sentinelas a postos – o intervalo entre uma e outra guarda ficaria menor.
“Há soldados armados, amados ou não, quase todos perdidos com armas na mão. Nos quartéis nos ensinam antiga lição: de viver pela Pátria ou morrer sem razão”...
E eis que chega a noite de Roberto fazer parte do reforço da guarda. Um frio de matar. E como cenário a frente da casa do comandante. Mal dá para avistar a Rua Marechal Deodoro, devido à neblina que desce vinda da Serra. Atrás de uma árvore, fuzil pendurado às costas, uma vontade enorme de tirar uma soneca, e eis que o atirador tem a atenção despertada por uma perua que estaciona bem em frente à casa do subtenente Bataglia.
Faróis e lanternas permanecem acesos. Passam-se alguns segundos. Ninguém desce. De repente, alguém abre a porta do veículo e procura por alguns papeis enrolados no interior da perua. Segura o que parece ser um rolo de cartazes. Leva o material até a mureta da casa do comandante. Coloca sobre a mureta. Pronto, ele vai querer pular a mureta e invadir o quartel pelo jardim da residência.
“Mire no meio da testa” – repete a voz do sargento Gumercindo no subconsciente do atirador inexperiente e cagão.
E agora: atirar ou sair correndo? O tempo parece uma eternidade. Finalmente, o rapaz começa a grudar alguns cartazes na banca de revistas ao lado. Termina o seu serviço e busca novamente a perua, naturalmente em direção à próxima banca.
Afasta-se a perua. Pé ante pé, o atirador dirige-se até o ponto mais próximo da banca e observa que os cartazes colados eram da edição daquele mês da revista Capricho, com notícias do rádio, TV e cinema e, como atração maior, uma fotonovela que, absolutamente, não trazia qualquer tema político, apenas uma ingênua e sedutora história de amor.
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*Ademir Medici é jornalista e escritor, formado pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalha na imprensa do Grande ABC desde 1968 e especializou-se na área de resgate e reconstituição da memória. Possui um acervo de 32 livros escritos, sendo 24 publicados e oito inéditos. Ademir também ganhou, em 1976, o Prêmio Esso de Jornalismo, em parceria com o jornalista Édison Motta, pela série “Grande ABC: A metamorfose da industrialização”. Atua no jornal Diário do Grande ABC desde 1972. Foi repórter especial, editor de Cidades e Política e secretário de Redação. Atualmente é responsável pela coluna Memória, uma das mais lidas do jornal e do quadro "MEMÓRIA", no programa "ABCD Maior em Revista".
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27 comentários:

  1. Bom dia amigos e amigas! Hoje é dia de festa. O grande amigo Ademir Medici, renomado jornalista e escritor, Prêmio Esso de Jornalismo e o mais recente cidadão diademense se junta a nós nesse blog. Com seu talento, Ademir certamente irá encantar nossos leitores, que aumentam a cada dia. Nesse seu texto de estréia - fui privilegiado e li com exclusividade - Ademir Medici mostra a graça de seu texto impecável, contando um caso envolvendo a turma do Tiro de Guerra de 1969, época da ditadura militar. Leiam com atenção e, como eu, certamente irão dizer ao final da leitura: “ufa! Por um triz!”
    Querido amigo Ademir Medici, seja bem vindo! Estamos orgulhosos em contar com sua participação neste blog. Agora somos sete mosqueteiros, cuja espada é o teclado - Edward de Souza, Édison Motta, Juliano Morgado, Oswaldo Lavrado, Milton Saldanha, Nivia Andres e Ademir Medici – unidos por um mesmo ideal, nessa dificil arte que é escrever e levar cultura aos nossos leitores.

    Edward de Souza

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  2. Ôi Ademir e Edward!
    Que bom que temos mais um grande jornalista nesse nosso pedacinho.
    E começou com uma matéria de suspense, que me deu um frio na espinha no seu final. Cruzei os dedos para o Roberto não atirar no coitado que pregava cartazes. Tudo indicava que ele não tinha nada a ver com terrorismo. Ainda bem que não aconteceu nada. Como disse o Edward, "ufa, por um triz!"
    Como somos leitoras de cadeira cativa nesse blog, podemos também desejar-lhe boas vindas, Ademir. Todas nós (minhas colegas entram no correr do dia) estudantes de jornalismo, só temos a ganhar e aprender com vc.
    Bjos,

    Andréa ( Metodista) SBC

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  3. Seja bem vindo Ademir


    Como é bom lembrar o Grande ABC da época em que você se reporta na sua crônica, no caso São Bernardo do Campo, onde residi 17 anos.
    Conheci quase todos aqueles personagens. O Bataglia, o Ludovico... Os desfiles em datas cívicas. Aqueles garotos ainda imberbes, desfilando garbosos.
    Uma narração gostosa com suspense! Tiro na testa! No meio militar, se diz que ordem errada não se executa! Mas como um garoto de 18 anos massificado pela rígida disciplina militar pode saber o que é ou não errado? Ainda bem que o medo falou mais alto e, “entre mortos e feridos todos se salvaram”.
    Ademir, você certamente tem na algibeira, centenas de histórias interessantes ocorridas na região mais rica de São Paulo. E venha com elas! Afinal, o historiógrafo mor é você!

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  4. Bom dia jornalista Ademir Medici, seja bem vindo ao blog do Edward, que ele, generosamente divide conosco. Estava lendo seu texto e voltei ao passado. Todos nós temos histórias pra contar do Tiro de Guerra. A minha é engraçada e a medida que ia lendo seu relato, lembrava e dava risadas. Servi o TG aqui em Itú, nós havíamos chegado do Sul do país e meu pai ainda não havia montado sua churrascaria aqui na cidade. Foi em 70 quando servi o TG, também época brava da ditadura. Certo dia fomos convocados para o plantão noturno na séde do TG. Eu e mais cinco amigos. De hora em hora um de nós tinha que ficar dando voltas em torno da séde do Tiro, com esse fuzil que você relata em sua história. Na lateral e nos fundos da séde tinha um terreno baldio, cheio de mato e de noite era muito escuro. Um dos nossos amigos, o Eurípedes, um "neguinho" engraçado, era medroso demais. Jovens ainda, resolvemos, nós quatro, dar-lhe um susto, quando fosse a hora da ronda dele. Por volta das 11 da noite era a vez do Eurípedes. Hesitou, tentou tirar o corpo fora, mas nós o obrigamos a sair para ronda, até porque, se o sargento Mathias passasse por lá e percebesse que não havia ronda, sobraria pra nós. Eurípedes saiu da séde com o fuzil nas costas e tremendo de medo. Eu, com a ajuda dos amigos, coloquei um lençol branco na cabeça e sai em sentido contrário do Eurípedes, exatamente para a parte mais escura do prédio. Passou um pouco e lá veio ele, passos curtos, assustado e olhando pros lados. Quando se aproximou, saltei com aquele lençol branco envolvendo boa parte do corpo e gritei não sei o quê! Mais tarde me arrependi. O "neguinho" jogou o fuzil pra cima, deu um berro e saiu correndo, gritando: "Valha-me Deus, tira essa alma do meu caminho". E entrou na sede tremendo e pedindo socorro. A turma caiu na risada, mas ninguém contou pra ele que era uma pegadinha, até porque, no estado que estava, poderia matar um de nós. Sumimos com o lençol e até hoje Eurípedes não sabe de nada! Mas que foi engraçado, isso foi!
    Abração, Ademir, parabéns e obrigado por trazer essas histórias dos bons tempos.

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  5. Bom dia jornalista Ademir Medici...
    Acabei de postar um comentário no artigo de ontem, do Edward de Souza e depois li o seu. Me agradou em cheio. Vc, como o Edward e outros jornalistas desse blog, contam casos com extrema maestria, que nos prendem e agradam. O Edward nós estamos acostumados a ler sua coluna aqui do Comércio da Franca, a melhor, sem medo de errar e a razão do meu pai ter assinado o jornal, sabia? Agora soube que vc também escreve no jornal do Grande ABC, que bom, dois amigos separados pela distância se encontram nesse blog maravilhoso. Parabéns pela sua estréia aqui e continue nos trazendo novos casos, tá bom?
    Beijinhos....

    Priscila - Franca - SP.

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  6. Olá Ademir Medici, que bom que vc está ao lado desses grandes jornalistas do blog. Adorei seu texto e acabei rindo, quando percebi que o final era feliz. Tadinho do propagandista da revista, nem poderia imaginar que um dia sua vida esteve por um fio. Nasceu de novo(rsssssssssssss). Legal esse caso.
    Bjos e seja bem vindo entre nós, frequentadoras de cadeirinha do blog do Edward!

    Karina - Campinas - SP.

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  7. Bem vindo grande amigo e companheiro de tantas jornadas Ademir Médici.
    Hoje estou feliz, muito feliz, com sua estreia no blog. Passa a compartilhar com os milhares de leitores suas maravilhosas experiências no garimpo da história.
    Essa crônica é uma obra prima. À altura daquelas que você lia, no passado, do Lourenço Diaféria que, sei, é um ícone pra você.
    Chegou a hora, meu caro, de assumir seu verdadeiro posto: revelar-se também um cronista de mão cheia. Para felicidade nossa, aqui do blog.
    Muita saúde, paz e motivação grande amigo.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  8. Agostinho Freitas (Moleque Sací)segunda-feira, 25 maio, 2009

    Senhor jornalista Ademir. Chegou e me agradou em cheio. Só não tenho boas lembranças dos meus tempos de Tiro de Guerra aqui em Pinda. Não fui com a cara do sargento, um sujeito truculento e cheio de dar ordens. Um dia cheguei 10 minutos atrasado e o desgraçado me humilhou na frente da tropa. Mandou eu fazer 50 abdominais (sei lá como se fala). É aquele exercício que você se deita e ergue sem parar o corpo usando as mãos. Não tinha bom preparo físico e ele quase me mata. Um belo dia ele voltou a mandar eu fazer isso novamente e mandei-o pra que lugar que ninguém gosta de ir. Me expulsou do Tiro. Só consegui meu certificado de reservista aos 30 anos, depois de jurar a Bandeira. Mas que mandei o homem pra que lugar, isso mandei.
    Gostei muito de ler o que escreve, tá bom?
    Abraços

    Agostinho Freitas (Moleque Sací)
    Pindamonhangaba - SP.

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  9. Que melhor notícia poderia ter recebido nesta segunda-feira do que a integração de Ademir Medici neste blog do Edward ? Suas qualidades profissionais, já descritas acima por Edward, Motta e Juliano, dispensam repetecos deste escriba. Além da competência jornalística da "Memória do Grande ABC" destaque para o caráter e correção do velho companheiro da "casinha" do Diário e do sempre fiel e dedicado amigo.
    O já bem sucedido blog do Edward ganha,portanto, um brilhante reforço. Com um adento relevante: O Ademir é corintiano.
    Bem vindo Ademir.
    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  10. Meus cumprimentos, caro Ademir Medici, pelo texto e pela sua estréia nesse blog que frequento todos os dias. Se antes era bom ler o que essa turma escrevia, agora ficou ótimo com suas crônicas. Gostei dessa de hoje e torci pra não sair o tiro final do Roberto. Felizmente ele não era rápido no gatlho, do contrário, uma bala de fuzil na testa faria um estrago danado.
    Desculpe-me, mas encontrei um sério defeito em você, denunciado por um dos escritores que gosto de ler nesse blog, com suas histórias terríveis em que derruba avião ou acaba com tequilas de butecos, o Oswaldo Lavrado. Você é corintiano. Pena, o mundo é assim, ninguém nasce perfeito.
    Aceite meu abraço tricolor...

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  11. Que grande notícia! Mais um corintiano!
    Ademir, você é perfeito. Totalmente perfeito!
    Lavrado, obrigado, ganhei o dia!

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  12. Pronto, o J. Morgado também é corintiano. Aliás, os dois sobrenomes são parecidos, Lavrado e Morgado, só podiam mesmo torcer para o Corinthians. Mas o Ademir Medici eu não esperava. Sorte que eu sei, tem o Edward nesse blog de Sãopaulino, senão eu não voltaria mais aqui (hahahaha). E o Édison, se for corintiano, é o fim da picada!!! A Nivia e o Milton são gaúchos e torcem pro lado de lá, acho.
    Abraços,

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  13. Em tempo: Não é verdade que agora somos sete mosqueteiros neste blog, como diz o Edward lá em cima. Pelo que consta, o Motta é santista, o Edward é são-paulino, a Nivia é Grêmio, o Juliano e o Saldanha não abriram o jogo. Portanto, os únicos mosqueteiros assumidos, entre os sete jornalistas, são eu (Lavrado) e o Ademir.
    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  14. Caro Morgado, vi, agora, seu bom gosto e preferência saudável.
    Maioria absoluta de mosqueteiros.
    CAro Ademir, olha o que você já está arrumando.
    È isso aí
    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  15. Na época que eu fui alistar no TG. era obrigatório raspar a cabeça, estilo militar. Tinha que assinar um papel, e eu não sabia aonde assinar, perguntei para o sargento, — É aqui que assina? Esse monstro bestial, (o gay do sargento) pegou a minha mão com força e colocou em cima de onde tinha que assinar. Fiz um rabisco, e fui embora.
    Eu já estava humilhado por ter perdido uma enorme cabeleira, estilo “jovem guarda”. Pensei “(A pátria que se f...).
    Nunca mais voltei lá. Fiquei muito tempo sem saber por que aquela musica do Vandré era proibida.
    Quando jovens nós cantávamos “Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores”, sempre tinha um que alertava:- para com isso! Era a tal da ditadura, mas eu não estava nem ai! AI 5.
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    Senhor Ademir Médici, é verdade
    que quando o Senhor ganhou o premio Esso de jornalismo, lhe deram um tanque cheio de gasolina? Seja bem vindo!
    Padre Euvidio.

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  16. Olá Ademir Medici!
    Acabei de ler seu artigo e fiz a maior festa. Já liguei para as minhas colegas aqui da Cásper Líbero e pedi para que elas leiam seu currículo. É um orgulho pra todas nós saber que vc estudou e se formou na nossa Cásper Líbero. Só podia ser. Temos um Pêmio Esso de Jornalismo formado na faculdade em que estudamos, orgulho demais pra todas nós. Bem que eu falei para uma amigas da metodista que aqui é melhor, não acreditaram........
    Bjos e seja bem vindo com suas crônicas mravilhosas!!!

    Gabriela ) Cásper Líbero) S.Paulo

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  17. Gabi, querida amiga, também acabo de ler o texto do Ademir Medici e gostei. Eu e muitas amigas lemos "Memória" do Ademir no Diário do Grande ABC. Papai assina faz anos o jornal. Ele é extraordinário e vai enriquecer o blog do Edward com seu talento, tenho certeza disso. Só que vc cometeu uma injustiça, menosprezando nossa Metodista. Leu, por acaso, o currículo do Jornalista Édison Motta, que tamnbém escreve aqui? Não leu, do contrário iria saber que o Édison, que ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo junto com o Ademir é formado na Metodista, viu? E agora(rsssssssssssssssss....).
    Beijinhos e meus cumprimentos ao Ademir Medici.

    Martinha ( Metodista) SBC

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  18. Bom dia, amigos!

    É uma honra conhecer o texto maravilhoso do novo colaborador do Blog do Edward, onde escrevem os grandes feiticeiros da palavra. Digo feiticeiros porque avolumam-se, a cada dia,os seguidores fiéis deste espaço onde se faz verdadeira comunicação, encantados em decodificar as mensagens. Como aprendiz (e boa aluna), vou aguardar sempre as crônicas do Ademir Médici que, com sua palavra corajosa, exata e precisa, também encanta pela sensibilidade.

    Belo desfecho o de hoje - nas paredes escuras da opressão, um cartaz que fala de amor...

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  19. "Um relato honesto se desenrola melhor se o fazem sem rodeios". William Shakespeare

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  20. Olá Ademir, que bom que vc está conosco. Está até sendo disputado pelas meninas da Metodista e da Cásper Líbero. Aqui em Santos eu não sei se tem algum Prêmio Esso, mas o importante, eu penso, para chegar onde vocês desse blog chegaram, é ter o dom para ser um jornalista, acima de tudo gostar da profissão e ter talento. Prêmios virão em consequência desse bom trabalho, não? Seu texto de hoje mostra isso. Como se escrever bem. E que história danada essa. Esses personagens eram conhecidos seus, Ademir? Ontem li o artigo debaixo, do Edward. Vocês escrevem com muita facilidade. O Edward, você e os outros que escrevem aqui, conseguem nos prender na leitura e isso para nós é um aprendizado. Estamos aprendendo com vocês! Obrigada Ademir, por estar unido aos seus amigos do blog. Para nós, mais um professor....
    Abçs...

    Thalita ( Santos )

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  21. Edward, Milton Saldanha, Morgado (quantas saudades de você, garoto, e dos seus textos belíssimos em Turismo e Pescaria), Oswaldo Lavrado, bom companheiro, Nivia Andres, jornalista desse blog, Paolo de Itú, Édison Motta(irmão querido) Agostinho (Moleque Sací)...
    Gente linda da Metodista e da Cásper lìbero (onde estudei), Martinha e Gabriela, Padre Euvídio, Thalita, Karina de Campinas, Laércio H. Pinto, Priscila e mais alguns bons leitores que posso ter esquecido de citar, o meu abraço.

    Vocês me deixaram felizes e com o rosto vermelho. Que repercussão!, em poucas horas. Já estou no time, Andréa, e muito feliz. Toda aquela chama da juventude ressurge como por encanto, e graças à iniciativa do amigalhaço Edward de Souza.

    Por inspiração do Édison Motta, dedico a primeira crônica ao Lourenço Diaferia, com muitas saudades. E já vou pensando num segundo trabalho. Valham-me os anjos.

    Obrigado, amigos.
    Ademir Medici

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  22. Querido amigo-irmão Oswaldo Lavrado! Na minha primeira intervenção neste blog, eu fui bem claro, ao escrever: "somos sete mosqueteiros do teclado". Perceba bem, "mosqueteiros". Tivesse eu a intenção de encontrar um elo entre essa palavra e o Corinthians, certamente teria dito: "somos sete mosquiteiros", exatamente o inseto que adora circular sobre gambás. O cheiro agradável dos gambás atraem muito as moscas. Viu como uma simples letra faz a diferença?

    Amigo Ademir, você continua "bombando" no blog nesta segunda-feira, com mais de 300 visitas por enquanto e ultrapassando os 20 comentários. Temos algo em comum e não se trata de clube de futebol. Admiramos o saudoso Lourenço Diaféria. Muitas vezes, ao sair do Jornal Notícias Populares, na metade da década de 70, me encontrava com Diaféria na padaria em frente a Folha e o "papo" rolava solto. Grande cronista, que deixou saudades!

    Lembra-se, caro Ademir, da polêmica crônica “Herói. Morto. Nós.”, considerada ofensiva às forças armadas pela ditadura militar? Sua publicação levou à prisão do autor – enquadrado na Lei de Segurança Nacional – e à demissão de Cláudio Abramo da Folha de S.Paulo. Nessa crônica, ao contar a história de um sargento que morreu ao salvar uma criança do poço das ariranhas no zoológico, Diaféria não deixou de cutucar, cheio de estilo, o regime militar.

    Diaféria era o chamado boa-praça, sempre sorridente, de grande talento, querido por todos. O jornalista morreu dia 16 de setembro do ano passado! Grande perda!

    Abraços...

    Edward de Souza

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  23. Ôi Ademir, que bom ler um texto seu aqui nesse blog que venho todos os dias. Quero aproveitar e lhe dar um abraço pela homenagem que recebeu na semana passada na Câmara de Diadema. Li no blog e no Diário do Grande ABC que vc recebeu o título de cidadão diademense. Justissima homenagem pelo muito que vc faz pelo jornalismo aqui da nossa região. Leio sempre sua coluna no Diário. Todos nós aqui de casa gostamos do que escreve. Parabéns...

    Karol - (Metodista) SBC

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  24. Edward e Ademir...
    Vocês falaram do genial Lourenço Diaféria então lembrei de um encontro com ele num boteco da Barão de Limeira, aqui em São Paulo, há uns 25 anos. Falando sobre a repressão militar e sua prisão, Diaféria disparou:
    "Lavrado, é melhor ser preso por essa matilha do que ficar livre sem liberdade de expressão".
    Conheci o gênio quando eu era correspondente esportivo da Rádio Bandeirantes aqui no ABC e ele escrevia crônicas da cidade para a mesma rádio.
    Outra coisa, caro Edward, o senhor desvirtuou meu papo. Eu disse mosqueteiro, aqueles três do "um por todos e todos por um", simbolo do Corinthians até os anos 80. Mosquiteiro deve ter, mas no outro parque. Valeu.
    Oswaldo Lavrado - SBCampo.

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  25. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 25 maio, 2009

    Olá Edward, Seja bem vindo Ademir Médici.
    Estou certa de que você irá enriquecer ainda mais esse blog, que só tem feras,histórias mil.
    Texto magnífico, li e reli, achei o máximo.
    Abraços.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  26. Deixo aqui o meu abraço ao jornalista Ademir Medici, como disse a Ana Célia de Freitas, mais uma fera nesse blog disputado por nós.
    Lendo o texto inicial para esse blog, do Ademir, fiquei pensando. Como eram cruéis, irresponsáveis e inconsequentes esses militares que comandavam o TG na época da ditadura, não é verdade, Ademir? Onde já se viu ordenar a um pobre recruta que atirasse na testa de qualquer pessoa suspeita? Oras bolas, diria meu avô português!
    Beijos a todos vocês. Parabéns pela crônica Ademir e pela estréia nesse blog do Edward e seus colegas.

    Vanessa - Porto Alegre/RS

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  27. Ademir, também estou feliz em saber que vai escrever nesse blog. Adorei seu artigo de hoje e também torci pra não sair o tiro fatal, tá bom? Coitado do vendedor de ilusões....(rsssssssss). Ops, era Capricho, não era?
    Bjos...

    Fernanda - Rio de Janeiro

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