quarta-feira, 29 de abril de 2009

PRESENTE INESQUECÍVEL DE ANIVERSÁRIO

Oswaldo Lavrado

Baltazar,
“Cabecinha de Ouro”

Se o futebol quisesse dar um presente ao meu pai, bastava que lhe desse um domingo inteirinho só de gols de Baltazar, o “Cabecinha de Ouro”. Papai, corintiano roxo, sempre sonhava de olhos abertos. Imaginava um estádio embandeirado, ele na multidão, todo mundo cantando e pulando pela gloria do artilheiro inesquecível do Corinthians. Eu e meus quatro irmãos somos todos nascidos em São Caetano do Sul, no ABC, onde meu pai, Santiago Lavrado, chegou quanto tinha uns 4 ou 5 anos de idade, vindo de Araras, Interior de São Paulo. "Sêo" Santiago viveu, trabalhou, casou com minha mãe (dona Adélia, uma portuguesa de Trás-os-Montes), criou os filhos em São Caetano e ali morreu em 1991, aos 77 anos. Está sepultada no Cemitério das Lágrimas, no Bairro Mauá. Eu e meu único irmão, por influência de nosso pai, corintiano de vinte costados, também sempre torcemos pelo Corinthians. O velho Santiago foi, na juventude, apenas um razoável goleiro de times varzeanos de São Caetano do Sul.
Meu pai, como escrevi no início, era fã de carteirinha do centroavante Baltazar, que jogava no time mais lembrado da história do Corinthians: Gilmar, Olavo e Homero; Idário, Goiano e Roberto; Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Simão - campeão do IV Centenário (1954) e que voltou a ser campeão somente 22 anos depois (1977) contra a Ponte Preta. Baltazar, nos anos 50/60, era um dos mais badalados atletas do Brasil. Emérito cabeceador, ganhou o apelido de “Cabecinha de Ouro” e teve várias músicas com seu nome, inclusive um filme. Depois de Baltazar, em popularidade, só mesmo o fenômeno Pelé. Em janeiro de 55, após ganhar o Campeonato Paulista de 54 - não havia outra competição a não ser o Paulista - o Corinthians veio fazer um amistoso em São Caetano, contra o São Bento, time profissional da cidade e originário de uma fusão entre o São Caetano e o Comercial, da Capital. O jogo foi no Estádio Lauro Gomes de Almeida, hoje Anacleto Campanella. O Corinthians trouxe todos os jogadores da escalação acima lembrada, com Baltazar, é claro. Meu pai quase não dormiu na semana que antecedeu o amistoso. No domingo, dia do jogo, "Sêo" Santiago dispensou o almoço. Arranjou uns trocados, pegou no meu braço e me carregou para o "Lauro Gomes" para ver o Mosqueteiro de Baltazar. Morávamos na, então, Vila Gerti, hoje Bairro Nova Gerti, não muito longe do estádio e fomos a pé, até porque não havia ônibus no trajeto e nem todos possuíam carro próprio. Nossa família estava inserida nesse contexto. Foi a primeira vez que eu coloquei os pés num estádio para ver um time profissional e logo o meu “coringão”. Vimos o jogo espremidos nas arquibancadas de madeira do precário "Lauro Gomes" e a vitória de 5 a 2 do Corinthians, com três gols do “Cabecinha de Ouro”. Meu velho estava eufórico por ter visto Baltazar bem próximo, cerca de 100 metros.O tempo passou e em 72, já repórter do Diário do Grande ABC, fui incumbido pelo editor de esportes, Josué Dias, como setorista, cobrir o dia-a-dia do Saad, time profissional de São Caetano e que disputou a Primeira Divisão de São Paulo. No começo de 1973, o Saad demitiu o treinador, ação rotineira já naquele tempo, e contratou Baltazar para dirigir o time. De chuteiras penduradas há alguns anos, o “Cabecinha de Ouro”, antes de aportar no Saad, havia sido técnico de equipes sem muita expressão e até comandado o time de futebol da, hoje extinta, Penitenciária do Carandiru. Bem, agora Baltazar estava no Saad de São Caetano, clube que eu fazia a cobertura cotidiana para o Diário. Em apenas algumas semanas ficamos amigos, além do relacionamento treinador/jornalista. Desse respeito mútuo, criou-se um laço forte entre ambos. A gente se tratava de "xará", até porque o nome de Baltazar era Oswaldo Silva. Oswaldo, com w, como eu. Uns dois meses depois, eu estava no carro do Diário - o motorista era o Barbosa, velho conhecido deste blog e o fotógrafo, Mário Otsubo, o "japonês" - rumo ao treino do Saad e meu imaginário bolou algo que marcaria para sempre algumas vidas. Era julho, mês de aniversário de meu pai. "Pô, por que não pensei nisso antes? Vou dar ao velho o melhor presente de sua vida". Combinei com Baltazar que fizesse uma visita à casa de meus pais, que moravam na Rua José Roberto, próximo onde hoje é o Fórum de São Caetano. O imóvel ainda está lá e pertence a nossa família. Foi de surpresa. Após um treino do Saad, tipo 6 horas da tarde, aportei na casa dos velhos com aquele "negão", bigodudo, alguns fios de cabelos grisalhos, sisudo e corpanzil de ex-atleta. Meu pai nos recebeu sem entender bem o que se tratava e quem era o cara que estava ao meu lado e invadindo a casa: "Filho, quem é esse senhor?" Resmungou "Sêo" Santiago.
- Viemos trazer nosso abraço pelo seu aniversário, disse eu.
- Pai, esse é o Baltazar, o “Cabecinha de Ouro” que o senhor tantas vezes amaldiçoou por ter perdido gols importantes para o Corinthians e abençoou pelos outros tantos que marcou nas vitórias do time. Seu ídolo de algumas décadas, disse eu. Faltou pouco para o "Sêo" Santiago não sofrer um piripaque. Abraçou o velho ídolo, sorriu feliz, sem disfarçar a emoção. Algumas lágrimas teimosamente desceram pelo seu rosto. Ele tentou, mas não conseguia esconde-las. Nem ele, nem Baltazar, nem eu.
Uma vez por mês, até deixar o Saad (quase dois anos depois), o "xará", passava na humilde residência da Rua José Roberto para uma pitada de prosa com seu velho fã. Baltazar e o "Sêo" Santiago já partiram, mas, com certeza, devem estar relembrando e vibrando com os gols marcados nos campos deste mundo pelo "imortal" “Cabecinha de Ouro”.

*Oswaldo Lavrado - jornalista e radialista - trabalhou no Diário do Grande ABC, rádio e jornal, e comandou a equipe de esportes da Rádio Diário. Atualmente é editor do semanário Folha do ABC.

27 comentários:

  1. Baltazar, o “Cabecinha de Ouro”, quanta saudade daqueles tempos. Tempos de um futebol limpo e ingênuo. Onde os jogadores não ficavam milionários da noite para o dia. Muitos tinham ou teriam até outra profissão, pois estudavam para isso.
    Hoje garotos de 17 e um pouco mais de anos, que despontam para o futebol nacional e internacional, já possuem coberturas em edifício de luxo. Pode?
    Baltazar, com toda a fama que teve, morreu pobre, mas deixou uma herança maravilhosa; um futebol honesto e puro.
    Lavrado, meu amigo, sua crônica de hoje me fez chorar e acredito que outros não resistirão às emoções.
    Falando de seu pai, lembrei-me do meu, um português da Beira Baixa, que chegou ao Brasil em 1925, com 17 anos. Faleceu no ano de 2.000, com 91. Ele adorava futebol, principalmente o varzeano por ser de certa forma, vibrante!
    Obrigado Lavrado.

    J. Morgado

    Mongaguá - SP

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  2. Bom dia Oswaldo!
    Muitas as crônicas especiais neste blog, percebo, escritas por grandes profissionais que o Edward conseguiu reunir. Essa não resisti e terminei a leitura em lágrimas. O carinho que vc tinha pelo seu pai ficou claramente demonstrado. Deu-lhe essa felidade, antes que partisse. Conhecer de perto, tocar as mãos do seu grande ídolo.
    Tenha um lindo dia e saiba que onde estiver, seu papai está agradecido por tudo que fez por ele.

    Karina - Campinas

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  3. Ôi Oswaldo Lavrado!
    Vc mexeu com meu coraçãozinho, sabia? Fico imaginando a alegria do "velhinho" quando se viu frente a frente com seu ídolo. Não poderia ter recebido mesmo um presente melhor no dia do seu aniversário. Lindo seu relato!

    Andressa (Metodista) S.Bernardo

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  4. Queridas amigas e amigos
    Caríssimo Oswaldo Lavrado
    Linda, humana, tocante história. Um texto para pessoas de sensibilidade. Meus sinceros parabéns!
    Milton Saldanha

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  5. Olá Oswaldo Lavrado!
    Maravilhoso relato. Veja o que Deus, em sua infinita bondade, nos proporciona. No momento certo, na hora certa, fez com que Baltazar, "O Cabecinha de ouro", surgisse em sua vida para que você pudesse presentear seu pai, apresentando à ele seu grande ídolo. Muita emoção senti ao ler esse seu relato, além de conhecer um pouco mais desse grande jogador de futebol nas linhas escritas por você!
    Meus sinceros parabéns pela belíssima matéria.

    Paolo Cabrero - Itú - S.Paulo

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  6. Ôi Lavrado....
    Como ficar insensível diante dessas linhas escritas por vc nesse blog? Terminei chorando, acredite. Papai não é vivo, morreu quando eu ainda tinha 10 anos, há exatos 13 anos. Foi num acidente de carro. Eu não tive, como vc, a oportunidade de lhe dar um presente que ele gostasse tanto, como esse que vc deu ao seu. No fundo do coração, ficou apenas a vontade de ter feito isso. Como vc fez com seu papai.
    Beijos e grata por nos mostrar esse lado marcante de sua vida!

    Daniela - São Paulo - SP.

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  7. Jornalista Oswaldo Lavrado....
    Tocante seu artigo. Acabo de ler para minha mãe, Denise, que está ao meu lado. Nós duas ficamos comovidas com seu relato. Quanta alegria proporcionou ao "Sêo" Santiago nesse dia especial para ele! Isso realmente não sai jamais de nossa lembrança.
    Tenha um bom dia,

    Fátima (eu), Denise (mamãe) - Franca - SP.

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  8. Emoções afloradas, Seu Lavrado!

    Lindo relato, belas recordações. Memórias de família são, seguramente, o mais precioso legado que podemos transmitir. quem não as tem e não as conserva, não viveu, apenas passou...

    Laços de ternura o Senhor cria com os leitores a cada depoimento que insere no blog do Edward...

    Quem diria que numa época em que não se valorizam sentimentos, carinho, amizade e generosidade, formaríamos uma rede tão especial, dedicada a preservar o que é justo, correto e bom!

    Me sinto extremamente feliz em participar, todos os dias, contribuindo para o crescimento desta rede que proporciona tão bons e gratificantes momentos através da leitura, fazendo amigos e gerando afetos.

    Um grande abraço e parabéns pela capacidade de nos aproximar, pela palavra, daquela cena tão comovente do encontro do Seu Santiago com o ídolo, Baltazar. Creio que todos que leram sua crônica se sentiram lá, em sua casa!

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  9. Boa tarde, senhor Oswaldo Lavrado! É primeira vez que participo desse blog, indicado por uma prima que gosta muito do que lê aqui. Eu gostei desse artigo do senhor, muito. Eu adoro futebol, mas sou novo ainda, tenho 21 anos. Meu avô, já falecido, falava muito de Baltazar, esse da foto, né? Do Leônidas da Silva, Sastre, Canhoteiro e, claro, Coutinho e Pelé. De muitos outros, não me lembro os nomes. Tenho uma curiosidade. O Baltazar jogou só no Corinthians ou também no São Paulo? Obrigado e meus cumprimentos ao senhor e a todos desse blog.

    Juninho - Santos - SP.

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  10. Ôi, Oswaldo,
    Dificil ler e não imaginar a emoção que seu pai viveu ao se defrontar frente a frente com seu ídolo. Creio que todos ne emocionaram nesse encontro, até o velho ídolo, certamente. Muita lindo seu relato, tocante!

    Bjos....

    Ana Caroline - Ribeirão Preto -SP.

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  11. Nivea disse: — “Memórias de família são, seguramente, o mais precioso legado que podemos transmitir. Quem não as tem e não as conserva, não viveu, apenas passou”...
    Olha Nívea, Eu não concordo com você, porque existem pessoas que foram abandonadas pelos pais, criadas em orfanatos, e se transformaram em excelentes pais de famílias. É certo que a família ainda é a maior instituição e aprendizado, mas quem não teve a oportunidade de ter uma e sair vitorioso, merece mais os louros da vitória do quem tem, e nem sempre são vitoriosos.
    Osvaldo Lavrado, nós só damos o real valor as pessoas, só depois que as perdemos. Valorizá-las enquanto elas estão perto de nós é muito gratificante.
    Padre Euvidio

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  12. Prezado amigo e companheiro de muitas lutas, Oswaldo Lavrado!
    Os sonhos se realizam, verdade, basta ter vontade, superar obstáculos. Mesmo que permaneçam no domínio da fantasia são sensacionais, permitem viagens a lugares encantados, possibilitam o ingresso em castelos repletos de fantasmas, voltar ao tempo dos dinossauros e percorrer as estradas do futuro. São os doces mistérios da vida, que fez com que você pudesse dar esse presente inesquecível ao seu velho pai. Fácil de observar, lendo alguns comentários. Você conseguiu fazer todos nós tirarmos o lencinho esquecido no bolso. Não tem quem não se sensibiliza com essa sua narração. Imagine eu, privilegiado, primeiro a ler esse seu texto que passou pelo meu crivo nesta madrugada. Descobri agora porque dizem os poetas que a noite é uma criança. Ela nos deixa mais frágeis, sensíveis e agitam nosso emocional. Parei algumas vezes e, na troca de uma vírgula ou a falta de um ponto, aproveitava para deixar escapar algumas lágrimas. As lembranças no silêncio de uma madrugada se fortalecem em nossa mente e nos remetem para tempos longínguos e saudosos. Quantas e quantas viagens juntos e sempre vinha alguns casos do velho Santiago contados por você, lembro-me bem disso. Nesse texto de hoje o meu amigo Lavrado deixou extravazar o grande amor que sentia pelo velho Santiago, corintiano de quatro costados que, infelizmente, colocou os filhos no mal caminho, fazendo-os torcedores do Corinthians. É assim a vida. Nem o velho Santiago, muito menos meu amigo Oswaldo Lavrado, com milhões de virtudes, poderiam ser perfeitos.
    Um grande e apertado abraço, meu irmão, e saiba que gosto muito de você!

    Edward de Souza

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  13. Boa tarde a todos!
    Primeiro cumprimento o jornalista Oswaldo Lavrado pelo artigo de hoje, de muita sensibilidade. Depois quero me dirigir ao padre. Gostaria de saber se o santo padre entende português. Sempre confundindo alho por bugalho. Atente bem para a frase da Nivia, santo senhor das batinas: “Memórias de família são, seguramente, o mais precioso legado que podemos transmitir. Quem não as tem e não as conserva, não viveu, apenas passou”... O que tem isso a ver com pessoas que foram criadas em orfanatos e se transformaram em ótimos pais? Santo Pai do Céu, quanta ignorância. A jovem jornalista se refere às memórias que todos nós temos, do que é bom ou ruim, só isso. No caso do senhor Oswaldo Lavrado, essa lembrança que guardou do pai e transmitiu aqui no blog hoje, entendeu, senhor das batinas. É muito pra minha cabeça.
    Abraços, pessoal e desculpem-me pela bronca, mas esse padre precisa de uma escola novamente. Onde será que se formou o danado?

    Laércio H. Pinto - São paulo - SP.

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  14. Olá Oswaldo Lavrado!
    Com emoção acabo de ler seu artigo sobre seu pai. Muitas vezes a gente pensa em comprar coisas de valor, jóias, relógios, roupas de grife para presentear uma pessoa que amamos. Você acaba de dar o exemplo que coisas físicas não tem importância alguma para muitos, como seu pai. Bastou se encontrar com o grande ídolo de seu time de futebol e transformou-se em um homem feliz. Dormiu sonhando com aquele encontro, rememorou, certamente os jogos que assistiu gritando e torcendo pelo seu ídolo Baltazar e acordou feliz em saber que esse homem, até então inatingível, tornou-se seu amigo. Que pode apertar-lhe a mão e abraçá-lo. Além de um relato maravilhoso, uma lição pra todos nós.

    Beijos no coração....

    Fernanda - Rio de Janeiro

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  15. Caros Pe. Euvídio e Laércio:

    Padre Euvídio, me expressei mal e agradeço sua observação. Deveria ter me referido a "memórias" ou "vivências", quem sabe... Em todo caso, família pode ser composta de pai, mãe, filhos; de amigos; de colegas; de pessoas que convivem em algum lugar, como em um orfanato, como o Senhor mesmo escreveu em seu comentário - afinal,unidas por laços que as aproximam. Tentei apenas dizer que considero importante a valorização de nossas memórias e vivências para uma vida plena. Está claro que nem sempre as recordações são boas, às vezes elas nos fazem sofrer, mas fazem parte do nosso processo de crescimento. É óbvio que órfãos podem constituir família e ser pais e mães maravilhosos! Também tenho absoluta certeza que o Oswaldo Lavrado sempre deu valor ao seu pai.

    Ao Laércio, agradeço a defesa e, mais ainda o "jovem jornalista". A imagem quem aparece nos meus comentários é, de fato, minha, mas quando muito jovem. Agora tenho 52 anos. Se acessares meu blog (http://niviaandres.blogspot.com) vais me ver como sou agora.Não mudei nada, eheheh...

    Um abraço a vocês.

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  16. Olá pessoal....
    Como a gente se sente bem ao ler um artigo como esse do Oswaldo Lavrado. Nos ensina a fazer o possivel e o impossivel para agradar nossos pais enquanto vivos. O prezado jornalista cumpriu sua parte, certamente.

    Bjos a todos!

    Ana Paula - Franca - SP.

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  17. Sr. Laércio Pinto, não vou perder o meu tempo com o senhor. Acredito se fosse um homem em julgamento, o senhor passaria despercebido e não faria esse comentário idiota. Mas como se trata de uma dama o senhor colocou as asinhas de fora. Cria juízo filho, seja criativo! Apareça por si só. Quem não entendeu foi você. Eu só quis alertar que Deus ainda consegue tirar água de pedras. E não devemos generalizar as coisas.
    Padre Euvidio

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  18. Ôi Lavrado,
    Já sou íntima, então chamo pelo sobrenome. Oswaldo tem muitos. Até meu avô é "Vadico". Sempre venho por volta das 12 horas ler o artigo do dia e deixo meus comentários. A manhã foi atribulada na Faculdade e depois precisei sair logo que cheguei em casa, mas vim correndo e não me arrependi. Como disse Edward no comentário dele (nossa, como escreve), vc realmente está nos fazendo chorar. Quem resiste, lendo um caso assim? Quem tem o pai vivo (eu tenho, felizmente) e quem o perdeu. Lindo seu relato. Emocionou-me também e já imprimi, como faço com todos. Tenho uma pasta onde guardo tudo que escrevem. Lindo demais, Lavrado, muito lindo!!!
    Beijinhos, amanhã venho mais cedo!

    Thalita - Santos

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  19. Prezado e estimado padre Ovirdes!
    Não pretendo também transformar esse blog em discussão, ainda mais hoje que temos um artigo especial, que emocionou todos nós, escrito pelo jornalista e radialista Oswaldo Lavrado. O senhor não esboçou sequer um comentário sobre o assunto e foi direto atacar a jornalista Nivia e ainda por cima me acusa de ter feito gracinha em cima dela? O senhor, que usa saias como ela é que se intrometeu. Por um acaso a Nivia pediu sua opinião? Mais ainda. O senhor não respondeu a minha pergunta. Saiu pela tangente, mostrando sua ignorância. Vou repetir padre, leia: “Memórias de família são, seguramente, o mais precioso legado que podemos transmitir. Quem não as tem e não as conserva, não viveu, apenas passou”... O que tem isso a ver com pessoas que foram criadas em orfanatos e se transformaram em ótimos pais?
    Pense bem, padre e responda ou peça ajuda aos universitários da igreja.

    Abraços, padre!

    Laércio H. Pinto - São paulo - SP.

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  20. Amigos, obrigado pelas manifestações referentes a história do glorioso Baltazar. O objetivo foi apenas contar uma passagem do jornalista/repórter. Não esperava emocionar. Valeu gente.
    * Juninho(de Santos)- Baltazar começou no Jabaquara, aí de Santos. Jogou por uns 15 anos no Corinthians e encerrou carreira no Juventus. Não atuou por nenhum outro time e nem jogou por clubes fora do Brasil.
    * Até o padre, mesmo confuso, está elogiando; valeu, padre.
    * Paolo Cabrero, de Itu, onde estive inúmeras vezes no estádio Novelli Júnior e tomando umas no Alemão. Tenho outras passagens, em outra profissão, sobre a "nossa", acolhedora Itu, caro Paolo. Grato pela manifestação.
    * É, caro Edward, as madrugadas fazem mesmo a gente vagar pelo quase infinito. Quantas histórias vivenciamos juntos, dia e noite, por este mundo afora, nas andanças jornalísticas e radiofônicas que, misturadas às lambanças e emoções, nos fizeram mais que amigos, irmãos. Há, ainda, e você sabe, muitas aventuras pra contar. Apenas questão de tempo e espaço.
    Oswaldo Lavrado -SBC

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  21. Sr. Laércio Pinto! Antes de responder a sua pergunta, me responde só mais uma coisa. Por que o cabrito evacua fezes redondinhas?
    Padre Euvidio

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  22. Ana Célia de Freitas.quarta-feira, 29 abril, 2009

    BOA NOITE PESSOAL.
    Textos assim, emocionantes,nos deixam felizes,certamente a emoção de ver o ídolo foi inexplicável,vocês devem ter histórias memoráveis para nos contar.
    Beijosssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  23. Caríssimo padre!
    O senhor realmente não devia usar batina. Ou está tomando vinho demais. Se eu disser ao senhor que não sei, me responderá que não entendo nem de fezes de cabrito, muito menos de nossa conversa. Por isso, prefiro achar que estamos diante de um falso padre. Jamais um sacerdote que se preze, iria falar besteiras deste tamanho num blog frequentado por mulheres, na sua maioria.
    Abraços, senhor Ovirdes!

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  24. Eu não disse nada foi você quem tirou as suas próprias conclusões a respeito do seu QI.
    Uma coisa eu não posso negar você é muito entendido de fezes. Parabéns.

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  25. Ué, cheguei em casa, entrei no blog e peguei o padre tomando mais uma lavada, coitado. Parece mulher de malandro, gosta de levar porretada, não tem jeito. Pior é que o senhor Laércio Pinto, pelo que li aqui, o chamou de Ovirdes e ele assumiu. Essa foi muito boa. Trocaram o nome do padre e ele aceitou. Vejam como o padre postou seu nome no comentário último que fez. Só falta ele entrar daqui a pouco e dizer que fez isso por querer, para tirar o sarro do Laércio. Aí a tenda cai.
    Abraços e parabéns ao Lavrado, mais uma vez, pelo belo artigo de hoje!

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  26. Rescentemente estava eu coberto de afazeres,no meio de uma campanha eleitoral, quando alguém me informou que o Oswaldo Lavrado encontrava-se internado, no Hospital Anchieta, de São Bernardo, na UTI,a entre a vida e a morte.
    Sem condições de visitá-lo, incumbi a Margarete Acosta de fazer, por mim, por ela própria, e por todos os amigos que o Oswaldo Lavrado tem na imprensa,uma visita.
    Não queria correr o risco de reecontrar-me com o Lavrado no caixão, assim como aconteceu recentemente com o José Marqueiz.
    Queria, porque queria, que com o Lavrado fosse diferente. E está sendo.
    Quando a Margarete chegou no Hospital Anchieta, foi informada que o Oswaldo Lavrado lá já não mais se encontrava.
    Estava de alta.
    Que maravilha! Meu coração, o coração da Margarete e de todos os amigos do Lavrado vibraram com a vida que continuou a pulsar no Lavrado.
    Viva a vida. Viva o Lavrado!
    Talvez, viu Lavrado, a gente não saiba. Mas se você tivesse morrido antes de escrever esse artigo sua vida jamais teria sido como está sendo.
    Acedite, amigo Lavrado, sinceros votos de felicidade.
    Sou fã de carteirinha de gente como você que não se envergonha de homenagear o próprio pai porque, tanto o seu como o meu, são produtos de uma geração que já não existe mais.
    Que as novas gerações recolham da experiência o conteúdo que lhes é fundamental para uma existencia feliz.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP.

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  27. Oi Edward.

    Oi Oswaldo.

    Maravilhosa história de um ídolo. Ídolo de um esporte tão popular no mundo inteiro e que mexe com o coração de tantos.
    E que sem dúvida mexeu com o coração "Sêo" Santiago. E que ainda pode estar mexendo... quem sabe?! :-)


    BOA QUINTA PARA TODOS!

    ♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥



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