sábado, 18 de abril de 2009

AS HISTÓRIAS DAS REDAÇÕES DE JORNAIS

Oswaldo Lavrado

O MUNDO PAROU
Capítulo XXIV

INCÊNDIO NO EDIFÍCIO JOELMA

No dia 1º de fevereiro de 1974, uma sexta-feira, portanto, há 35 anos, o Brasil foi abalado por uma das maiores tragédias da história. O edifício Joelma, um dos maiores do país, localizado na Praça da Bandeira, na região central de São Paulo, ardia em chamas. 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do prédio. Um curto circuito em uma sala do 12º andar, iniciado por volta das 8 horas da manhã, deixaria o trágico saldo de 179 mortos e 300 feridos.O incêndio, não poderia ser diferente, mobilizou bombeiros, polícia, médicos, ambulâncias, imprensa e curiosos, muitos curiosos. Praticamente todos os veículos de comunicação da Grande São Paulo lá estavam e, claro, o Diário do Grande ABC também. A época, por absoluta falta de estrutura e de verba, quase nenhuma emissora ou jornal utilizava helicópteros e, assim, um batalhão de jornalistas de aglomerava diante do prédio em chamas. Como eu fazia parte da equipe de esportes do Diário, a tragédia do Joelma, então, não estava na minha praia. No entanto, como era um dos poucos repórteres que estava na redação às 8h da manhã, recebi ordem para largar minha pauta esportiva e ir para o Joelma. Lá já se encontravam pelo menos mais três ou quatro jornalistas e fotógrafos do Diário. Embora relutasse, a ordem do José Louzeiro (ele de novo) foi taxativa: "Vá e não discuta".
Numa Kombi em frangalhos - foi a condução que sobrou na redação – saímos para o local da tragédia, eu, o motorista Martins e o fotógrafo Antônio Carvalho, apelidado pelo João Colovatti de “Toninho Vitamina”, uma gozação, graças ao seu físico esquelético. No caminho para São Paulo disse ao fotógrafo: "Que diabos vou fazer lá se o local já está cheio de repórteres, inclusive do Diário?". No rádio da Kombi (funcionava, ufa), ouvi a notícia que vários helicópteros de empresas particulares sobrevoavam o prédio sinistrado, inclusive um da Pirelli, cuja sede administrativa era na Rua Barão de Piracicaba, em São Paulo, e a fábrica em Santo André. Dizia o repórter, que o piloto da aeronave e um engenheiro da Pirelli, ajudavam as pessoas no prédio em chamas. Então, o Antonio Carvalho sugeriu: “Lavrado, porque não vamos até a fábrica da Pirelli e você entrevista o piloto e o engenheiro?". Bingooo. Estávamos na Avenida Goiás, em São Caetano, e pedi ao motorista que desse meia volta e rumamos para a fábrica de pneus, em Santo André.
Já na fábrica, fui apresentado ao piloto e ao engenheiro, um italiano que não falava nem entendia uma só palavra em português. Mas não era ele que me interessava. Expliquei ao comandante do helicóptero o que queria e deixei-o falar, enquanto o habilidoso “Toninho Vitamina” procurava os melhores lances para as fotos. O piloto - cujo nome não me recordo, afinal são exatos 35 anos - disse que sobrevoava a cidade com destino a Santo André quando soube do incêndio no Joelma. Conduziu o helicóptero para lá e viu, no topo do prédio, uma dezena de pessoas gesticulando desesperadamente por ajuda. O piloto retornou à sede da Pirelli, encheu a aeronave com saquinhos de leite (à época ainda não havia embalagem longa vida) e, há poucos metros do prédio, atirava os saquinhos aos que estavam na laje. O objetivo, segundo o piloto, era que o pessoal ingerisse o leite para evitar a intoxicação provocada pela fumaça. Outro detalhe contado pelo piloto; ele não poderia se aproximar muito das pessoas porque, no desespero, alguns tentariam se agarrar nas hastes e, com o peso, derrubar a aeronave, aumentando a tragédia. Então, decidiram jogar o leite. Aí entra o inusitado: as pessoas se degladiavam para pegar os saquinhos - não havia leite suficiente para a quantidade de gente que estava no teto - e os que conseguiam pegar um, ao invés de beberem o leite, espalhavam o líquido pelo corpo na tentativa de aplacar o calor provocado pela fumaça e pelas chamas que se aproximavam. Segundo o piloto, o helicóptero da Pirelli fez umas cinco viagens com o leite. Não se sabe, ao certo, quantas pessoas que estavam no topo do prédio morreram ou se salvaram. No dia seguinte, todos os jornais estampavam em manchete o incêndio e suas consequências. As notícias, no entanto, eram praticamente iguais, com poucas variações. O Diário do Grande ABC, porém, mostrava o outro lado da tragédia, que inclusive mereceu, alguns dias depois, reprodução no Estadão e uma reunião da diretoria do Diário para analisar o trabalho da equipe. A matéria, menos de um quarto de página, recebeu rasgados elogios do então presidente do Diário, Edson Danilo Dotto, que inclusive destacou o nosso trabalho e do fotógrafo Antonio Carvalho.
Embora com quase dois anos e meio no Diário, na época da tragédia, este jornalista poderia, talvez, não ser mais considerado um foquinha, mas era neófito em matérias alheias ao esporte. No entanto, a convivência cotidiana com mestres, tipo José Louzeiro, Édison Motta, Josué Dias, Alessandar Jovanovic, Hermano Pini Filho, Ademir Médici, Daniel Lima, Renato Campos, João Colovatti e Juliano Morgado, entre outros, deram o impulso necessário ao repórter esportivo para ciscar com determinação em seara alheia.
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*Oswaldo Lavrado é jornalista e radialista. Trabalhou no Diário do Grande ABC, rádio e jornal, e atualmente é editor do semanário Folha do ABC.
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48 comentários:

  1. Bom dia amigos (as)
    Como fui eu a postar essa matéria, tenho o privilégio de ser o primeiro a comentá-la. Escrita pelo meu velho amigo e companheiro de tantas e tantas lutas e viagens por esse mundo afora, brilhante jornalista e radialista Oswaldo Lavrado, esse incêndio trouxe tristes recordações. Foi a segunda grande tragédia que cobri, ainda muito jovem, como repórter de polícia. A primeira, dois anos antes, quando o Edificio Andrauss pegou fogo. Guardo comigo mais de 100 fotos dessa tragédia. Escolhi essa, que todos estão vendo, estampada no blog, porque as demais chocam. São corpos incinerados no topo do Edifício Joelma. Corpos no ar, de pessoas que encontraram a morte ao saltar de desespero e dor, além de bombeiros sendo socorridos nas mãos de companheiros, desmaiados e seriamente feridos. Só quem viveu aquele inferno pode relatar o que viu. Na manhã desta sexta-feira, que jamais sairá da minha memória, jovem e ousado, tentei chegar à porta do prédio em chamas, não mais como repórter, mas com uma vontade imensa de ver se poderia resgatar alguém, ajudar em alguma coisa. Voltei intoxicado, com um cachorrinho nas mãos e salvo pelo litro de leite de saquinho, narrado aqui pelo Lavrado, fornecido por um bombeiro. Na verdade, esse bombeiro não me ofereceu o saquinho, enfiou-o na minha goela abaixo. Voltei firme a cobrir o incêndio e, depois de muitas horas de trabalho, lá estava eu, sentado numa esquina próxima, chorando de horror. O cãozinho sobreviveu e foi adotado por um bombeiro. Por respeito à família das vítimas nesse trágico incêndio, não postei nenhuma dessas fotos fortes que ainda reservei dessa tragédia. Que Deus nos livre de acontecimentos como esse!

    Edward de Souza

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  2. Olá Lavrado

    Lembro-me da reportagem e da repercussão que ela causou. O Edward tem razão, foi uma ocorrência catastrófica além de triste, muito triste. Acredito que não houve um habitante em São Paulo ou que assistindo pela TV essa tragédia, que não chorasse. Só em pensar, me arrepio e me entristeço. Os dramas que se seguiram em conseqüência, foram tantos...
    Eu acho amigo Lavrado, que naquele dia, você deixou de ser foca, não só no jornalismo mas como ser humano. Viu de perto, muito perto como a vida humana é frágil. Viu também que esse mesmo ser humano, indiferente perante aos seus semelhantes pode irmanar-se ao próximo quando o perigo é iminente e comum ao próximo.
    Foi uma experiência e tanto Lavrado. Preparou-o para enfrentar os revezes da vida.
    Parabéns Oswaldo e obrigado por nos lembrar que as tragédias estão em cada esquina e prontas para acontecer. Devemos estar sempre preparados amigo.

    J. Morgado

    Mongaguá - SP

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  3. Também me lembro dessa tragedia. Estarrecidos assistimos pelo tv ao incêndio e a luta dos bombeiros e voluntarios para salvarem aquelas pessoas.
    Depois do saldo negativo de tantas vitimas, veio a preocupação com a segurança nas construções. Leis de segurança predial foram criadas para evitar tragédias parecidas. Escadas de emergência, portas cortafogo, helipontos, manutenção periodica dos equipamentos e instalações eletricas, além de melhor aparelhamento do Corpo de Bombeiros.
    São as dolorosas lições que se tiramos das tragedias. Vidas se vão para que outras tenham vez. Chico Xavier, através de mensagem psicografada por Emmanuel, disse na época, que essa tragedia foi um desencarne coletivo de pessoas, com resgates do tempo das cruzadas.
    Uma página muito triste contada, com propriedade pelo jornalista Oswaldo Morgado, mas importante, para que possamos valorizar o presente da vida.
    Bom final de semana.
    Cristina- SP

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  4. Valentim Miron Franca- sp.sábado, 18 abril, 2009

    O incêndio do Joelma foi uma das situações mais triste que eu pude ver pela televisão. Fico emocionado até hoje quando lembro. Confesso que os meus olhos umedeceram ao ler essa matéria de hoje. Acidentes acontecem se foi um resgate coletivo fica difícil de entender. A não ser que inocentes pagam pelos pecadores.

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  5. Ôi, Oswaldo Lavrado,
    Se não me engano, foi no ano passado que um dos nossos professores aqui da Faculdade falou sobre esse incêndio e sobre a cobertura jornalística na época. Esse nosso professor, não vou citar seu nome porque não tenho autorização dele, trabalhava num grande jornal, A Folha de São Paulo e participou como repórter. Muitas vezes ele parava de falar e todos nós percebíamos sua emoção. Narrou o caso com lágrimas nos olhos. Meu Deus, que tristeza essa tragédia, não foi? Quantas vidas se foram. E o desespero ao se ver encurralado pelo fogo? Só de pensar fico muito triste. Eu nasci em 87, muito tempo depois e nada vi sobre isso. Foi até bom.

    Thalita - Santos

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  6. Bom dia!
    Penso que, apesar de muita tristeza, relembrar essa tragédia é importante e serve de alerta para que nossas autoridades fiscalizem sempre esses prédios de apartamentos e evitem horrores como esse. Em São Paulo temos muitos prédios ainda em condições precárias. Isso é lamentável. Parabenizo o jornalista Lavrado por ter trazido de volta essa tragédia e torço para que autoridades municipais entrem no blog e leiam o artigo, coloquem a mão na consciência e interditem prédios sem o mínimo de condições de abrigar vidas humanas. Assim, não teremos mais uma vez outra desgraça como essa que ocorreu com o Joelma, que abalou o mundo e ceifou tantas e tantas vidas preciosas.

    Roberto D. Castro - São Paulo

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  7. Olá Oswaldo.....
    Já li e ouvi falar desse incêndio do Joelma, mas não narrado assim, com detalhes. Que tristeza, gente, Deus do céu!!! Estava lendo o comentário do Edward e fiquei imaginando a cena. Um repórter carregando pra fora do prédio um cachorrinho. Emocionante e muita coragem. Será que esse cachorrinho era de alguém que morreu no sinistro? Provavelmente. Eu adoro cães, tenho 3 em casa.
    Adorei esse blog, apesar de não estudar jornalismo, estou no primeiro ano de Medicina. Vou voltar sempre, muito legal.
    Abraços a todos!!!

    Polyana - Santo André - SP.

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  8. Ôi pessoal,
    Na Metodista aprendemos muito sobre tragédias. O Joelma e o Andrauss foram citados na matéria, que nos ensinava a agir com profissionalismo nessas ocasiões, evitando sensacionalismo, prejudicial para quem em casa vê as cenas pela TV e lê pelos jornais. Principalmente os familiares das vítimas. Excelente sua matéria. Lavrado, meus parabéns!

    Martinha - São Bernardo - SP.

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  9. Francisco Heitorsábado, 18 abril, 2009

    Prezada Cristina, de São Paulo!
    Aprovei seu comentário, lúcido e coerente, mas, infelizmente, você tem que passar pelo meu crivo. Vida de coordenador de blog não é fácil, minha filha. Temos que lidar com padres que escrevem em computador dinossáuricos, pessoas revoltadas, contentes, otimistas e pessimistas. Para isso, estamos preparados. Um pequeno detalhe apenas em seu texto chamou minha atenção e certamente irá chamar também do autor do artigo e do jornalista J. Morgado. Você, senhorita ou senhora (desculpe-me não saber a quem dirigir), escorregou no tomate ao chamar o ilustre jornalista e radialista de Oswaldo Morgado. Até rima, verdade. Mas, pelo que o Edward me passou, nosso J. Morgado não tem parentes nessa área de informação. Portanto, quero corrigi-la. O autor do texto chama-se Oswaldo Lavrado e não Morgado. Não demora, corremos o risco de ver também J. Morgado se transformar em J. Lavrado. Não se irrite com essa pequena observação, faz parte desse espinhoso cargo que exerço, cara Cristina.
    Espero que seu final de semana seja excelente!

    Francisco Heitor - Franca - SP.

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  10. Oi amigos
    Emocionado agradeço as manifestações sobre meu artigo referente a tragédia do edifício Joelma, em São Paulo. Pouco antes, como lembra o Edward na abertura destes comentários, uma catástrofe similiar no edifício Andraus, na Avenida São João, onde estava instalada a Pirani, á época uma famosa loja de departamentos. No incêndio do Andraus, mesmo próximo (estava no Largo Paissandu) fui apenas expectador, sem poder ajudar em nada, mas no Joelma participei a distância, porém emocionado, no relado do piloto da Pirelli.
    abraços: O.Lavrado

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  11. Ôi meus amiguinhos e amiguinhas do blog.
    Estava lendo com muita atenção o texto do jornalista Oswaldo Lavrado, até porque, sempre ouvi falar desse incêndio do Joelma, do outro também, Andrauss, mas não tinha maiores informações. Faz muito tempo, eu nem sonhava em vir ao mundo. É de deixar a gente muito triste saber que uma coisa dessas acontece no Brasil. Pior, em São Paulo, uma das maiores cidades do Mundo. Uma outra coisa tenho curiosidade e queria a ajuda dos amigos jornalistas do blog, Milton, Édison, Edward, J. Morgado ou até o Lavrado: o Joelma era prédio residencial ou comercial? Se puderem me ajudar com a resposta, agradeço.
    Beijinhos a todos e um ótimo final de semana prolongado!!!

    Ana Caroline - Ribeirão Preto - SP.

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  12. Queridas amigas e amigos
    Primeiro, parabéns Oswaldo Lavrado, o grande Oswaldo Lavrado, por este relato histórico e rico. O Joelma foi a maior tragédia ocorrida em São Paulo, foi ainda pior que a do Andraus, porque o prédio era maior. Era,Ana Caroline, um prédio de escritórios. O horário evitou que mais gente estivesse lá, com certeza. A multidão de curiosos que se formou na frente só atrapalhou os bombeiros, o tempo todo. Desculpem o que vou dizer, mas deveriam ter chamado o batalhão de choque para limpar a praça, afastar o público que lá estava sem ajudar em nada, como se estivesse vendo um inusitado espetáculo. Eu morava ali perto, era da Jovem Pan, que fez uma tremenda cobertura, mas não participei porque estava justo naquele horário comprando dólares num banco para embarcar poucas horas depois para a Europa, onde fiquei quatro meses, viajando por todo o continente. Mas ainda vi de longe o incêndio, chamas subindo, muita gente nas janelas acenando. Aquilo me chocou tanto, e eu de vôo marcado... Havia muitos colegas na cobertura. Optei por sair logo dali para o aeroporto. E, se não faria nada de útil, não ser mais um para atrapalhar. Convém lembrar ainda, além do heroismo dos bombeiros, também o heroísmo dos pilotos dos helicopteros da FAB, que tiraram muita gente do terraço. Havia risco até do helicoptero explodir, com o intenso calor. Foram incríveis, não mediram riscos. Os bombeiros têm filmes sobre a tragédia, que usam para estudo nas suas academias. É preciso coragem para assistir.
    Beijos,
    Milton Saldanha

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  13. Em mil 1977 eu era voluntário da cruz vermelha na áfrica. Tínhamos dificuldades de informação. Só depois de um longo tempo que eu fui saber da catástrofe do Joelma, através de um padre voluntário recém chegado a Serra Leoa. Os relatos do padre não me comovia muito, por eu já estava acostumado a ver todos os tipos de sofrimento humanos e difíceis de uma pessoa comum acreditar.
    Só hoje é que tomei consciência da dimensão daquela catástrofe, pesquisando na internet.
    Confesso-lhes comovido, vou orar por elas.

    Padre Euvidio.

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  14. Ôi,
    Só rindo desse Padre. Mil 1977. Realmente, não está de bem com o português. Se ao menos colocasse Mil 977 a gente entenderia, mesmo errado. Como ficou na África, o sol deve ter afetado os miolos dele. Mais engraçado é que esse padre (sic) resolveu rezar pelas almas das vítimas, 35 anos depois. Definitivamente não acredito que seja um padre.
    Parabéns pelo artigo Oswaldo Lavrado, resgata nossa memória e serve com alerta para evitarmos futuras tragédias.
    Abçs,

    Gabi - SBC

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  15. Oswaldo Lavrado, permita-me um comentário em sua magnifica matéria relatada no BLOG do amigão Edward..
    Estava eu em casa de folga,
    (Sou PM aposentado).
    Quando ouço pelo rádio do meu carro, a trágica noticia do incêndio, que de tão grandes proporções avistava-se a fumaça até nos bairros mais distantes do centro.
    Pois bem, ao noticiar, o repórter colocou no ar e ao vivo a palavra do então Secretário da Segurança da época que no momento não me recordo do nóme.
    O mesmo solicitava aos PPMMs que quizessem auxiliar, dirigir-se aos seus Batalhões como voluntários.
    Incontinente me desloquei a minha residência, tomei um banho, coloquei a farda e me apresentei ao Batalhão. Fui com meu carro particular, e lá chegando já me escalaram para auxilio no entorno do Joélma, que aquuéla hóra já estava quase que totalmente envolto em chamas.
    Auxiliava os Bombeiros na retirada de vitimas, desde a pórta do edificio até as âmbulancias que lá estavam e ao mesmo tempo teria que impedir que o pôvo se aproximasse em demasia do incêndio.
    Eu havia chegado ao local, por vólta das 14,00 hs e pude presenciar vários corpos despencando do edificio, foi horrivél.
    Quando jé estava escurecendo fui deslocado para a Praça Princeza Izabel, nos Campos Eliseos, que éra onde os helicopteros que auxiliavam no resgate das vitimas do topo do edificio, pousavam, e então passei a ajudar na retirada das vitimas do interior da aeronave, até as âmbulancias e outros veículos que os conduziriam aos hospitaís.
    Quando escureceu, foi solicitado a todos que tinham veículos nas proximidades, que fizessem um circulo no entorno da Praça, para auxiliar a iluminação com os faróis dos carros,pois a iluminação pública na mesma éra precaria. nesse ponto também coloquei meu veículo e deixei funcionando com os faróis acesos, permanecendo então até o final do reagate
    Em seguida dei continuidade ao meu serviço, só que agóra já devidamente escalado.
    Fiquei até o final, e jamais me esquecerei das cenas horripilantes que presenciei.
    muito triste e até hoje não apago
    da memória.
    E para minha tristeza, fui saber alguns dias mais tarde que no incêndio havia morrido um grande amigo meu, cujo corpo foi reconhecido pela familia, apenas por uma correntinha e uma medalha de uma Santa, onde constava seu nóme.
    Obrigado pela oportunidade em comentar fatos passados e vivídos por mim nesse lamentável episódio.
    Abraços, amigo.
    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  16. Ôi,
    estou de volta para agradecer ao Milton Saldanha pelas explicações sobre minha dúvida. Agora sei que o Edifício Joelma era comercial.
    Agradecida, Milton.

    Beijinhos

    Ana Caroline - R.Preto

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  17. Prezado Sr Oswaldo Lavrado, queira me desculpar pela troca do seu nome no meu comentário anterior. De fato um erro imperdoável, mas que não lhe tira os méritos no artigo em tela.
    Prezado Sr. Heitor, quero agradecer a sua pontual observação à minha falha.
    O que significa que está sempre atento a tudo que aqui escrevemos e cumprindo com eficiência sua função.
    Fique a vontade para me corrigir sempre que eu "escorregar nos tomates", pois é errando que se aprende.
    Grata e um excelente final de semana.
    Cristina- SP

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  18. Dona Gabriela se você soubesse um pouquinho da minha vida, e tivesse prestado mais a atenção nos meus comentários anteriores, você não tiraria essa conclusões precipitadas, isso é natural de pessoas insensatas, sem assunto, sem criatividade e que procura defeito nos outros para esconder os seus. A impressão que você me passou é de uma pessoa retraída, recalcada, e muito amarga. Vem aqui na minha igreja que eu vou tirar o “diabo” do seu corpo!
    Se você fosse mais informada, iria saber que o Joelma é um edifício fantasma. Dizem que ainda é possível escutar gritos de horror e sofrimentos daqueles que ainda não conseguiram desprender totalmente. Você acha que essas almas não precisam de oração? As equipes socorrista do mundo espiritual precisam dos bons pensamentos dos encarnados, só assim serão formadas as avenidas luminosas pela qual eles irão trafegar em beneficio dos que sofrem.
    Eu já disse e repito para os mais atrasados, Estou em um processo de adaptação, pois eu fiquei muito tempo fora do Brasil. Às vezes eu penso em outro idioma e confundo a analise sintética da gramática. Perdoe-me se eu feri os seus conhecimentos.

    Padre Euvidio.

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  19. Admir Morgado
    Comovente também o seu relato. O que é o tempo. De repente, a partir de um texto, temos um reencontro em torno de uma tragédia, sem a gente jamais ter se conhecido antes. Agora a gente se identifica na solidariedade e na emoção, tantos anos depois. Esse padre (padre?) está começando a irritar. Falar para a moça ir lá para ele tirar o diabo do seu corpo? É coisa que se diga? Parece que se alguém precisa de exorcismo é ele. Isso não é padre coisa nenhuma, com tão baixo nível. Desculpem o desabafo.
    Abraços,
    Milton Saldanha

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  20. Atenção:
    O incêndio do Joelma não foi em 1977. Foi em 1974.
    Abraços,
    Milton Saldanha

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  21. Prezado Padre de araque:
    Perdoar nosso semelhante é um dos ensinamentos de Cristo, sabia? Se bem que, no caso, a jovem Gabriela apenas apresentou uma correção, chamando-o de burro por tabela. E o senhor merece. Faz tempo que não vejo alguém escrever tão mal como o senhor. Leia, em reprise, sua primeira frase: "Em mil 1977 eu era voluntário da cruz vermelha na áfrica". Mil 1977 é muito pra cabeça de qualquer um, e a jovem Gabriela não resistiu. Mais, padre de araque. Voluntário da Cruz Vermelha na África quando? Temos no blog um padre vingativo, irritado, ignorante, mentiroso e exorcista. Ora, Padre, aprenda a escrever e apareça. Estudou em que seminário? Não respeita nem uma jovem que fez um pequeno comentário a respeito de sua burrice. Esse padre mentiroso irrita mesmo, Senhor Milton Saldanha! Vou pedir a amigos da PF que vasculhem o IP desse mentiroso para darmos fim na conversa mole dele.

    Hélio Fagundes - Brasília

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  22. Ôi, Edward e Oswaldo Lavrado...
    Estou saindo de viagem com meus pais, mas vou levando meu notebook para continuar acompanhando todos esses artigos maravilhosos. Parabéns Lavrado, pelo artigo de hoje. Ajuda a nós, estudantes de jornalismo, a conhecer um pouco do trabalho dos repórteres frente a tragédias como essa do Joelma. Espero que nós, futuros jornalistas, jamais possamos relatar algo semelhante.

    Abraços a todos vocês,

    Karina - Campinas

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  23. Euvidio dos santossábado, 18 abril, 2009

    Filho não precisa da PF. se você quiser eu mesmo passo o meu IP pra você. Em 1977 sem (hum) eu estava na áfrica. Foi quando eu fiquei sabendo da tragédia.
    Fique calmo se não vou ter que tirar o demônio do seu corpo também.
    Padre Euvidio.

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  24. Definitivamente, Senhor Padre. Deixe de ser mal informado. O incêndio do Joelma foi em Mil
    1974. Desculpe-me, o senhor me induziu a erro, onde já se viu escrever mil e colocar o mesmo mil na frente, em números. Deve ser escola africana, no mínimo. Não aprendeu a ler? Leia o artigo do Jornalista Lavrado, por favor."
    Repito: o incêndio, Padre, foi em 1974, entendeu? Sem o mil........
    E estou à espera do seu IP, senhor Padre. Tem 24 horas para enviar. Do contrário, segunda-feira vamos lhe localizar, e então terá que prestar contas sobre falso sacerdócio.

    Hélio Fagundes - Brasília

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  25. Tudo isso que está acontecendo aqui é por que vocês se acham nas condições de julgar os seus semelhantes. Procuram todos os erros possíveis para crucificá-los. Deixa o padre ta legal, Ta divertido não faz mal a ninguém. Eu acho que a matéria de hoje merecia mais respeito, e vocês deveriam comentar a matéria, e não os deslizes dos outros. O padre não mexeu com ninguém, são vocês que estão infernizando a vida dele.

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  26. Obrigado
    pelo elogio, amigo Milton Saldanha, e quem sabe não tenhamos nos encontrado em outras oportunidades,pois fui Patrulheiro na Zona centro de São Paulo por 18 anos, e vivi muitas histórias as quais me dá prazer dividir com os leitores deste exelênte Blog.
    Como disse no inicio o nósso grande Edward, eu também éra jóvem náquela época, e também trabalhei (e muito) por ocasião do incêndio do edificio Andraus, que pelo apurado teve inicio em um luminoso da famosa "CASAS PIRANI" que ocupava os dois primeiros andares dáquele edificio.
    Também foi uma tragédia, se bem que com menor numero de vitimas que o Joelma,mas foi horrivél.
    Tenho muitas histórias guardadas na memória, umas tristes e outras engraçadas, que com o tempo relatarei.
    Abraços amigão e mais uma vêz obrigado.
    Admir Morgado
    Praia Grande SP.

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  27. wladmir Sacramento M.G.sábado, 18 abril, 2009

    Com tantos edifícios fora dos padrões normais de segurança, colocando em risco milhares de semelhantes, com tantos políticos extraviando o nosso suado dinheiro, com centenas de facções criminosas, preparando planos diabólicos, e infinidade de outros problemas que assolam a nação, e senhor "Helio Fagundes" quer fazer a policia Federal Rastrear um padre confuso, tenha paciência o senhor deve ser um aposentado do governo e ganhando muito bem.

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  28. Ana Célia de Freitas.sábado, 18 abril, 2009

    Boa noite...
    Conhecia o fato, mas agora conheci de forma mais completa, belíssimo relato, que triste fato.
    Bom seria se houvesse só relatos alegres, mas...
    Beijosssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  29. Eu pretendi provocar uma discussão interessante e esclarecedora, talvez, sobre a reencarnação. Um tema rico, apaixonante e polêmico. Aproveitando uma gafe do padre. Não foi intolerância minha,apenas via a chance de um debate bonito, em nivel elevado. Depois dessa grosseria do "padre" com a moça resolvi desistir. Ali, naquele detalhe, ele se revelou. Agora que cada um julgue como quiser.
    Antenor Machado, tirando o time de campo.

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  30. O que é IP ?
    Parece linguagem policial...

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  31. Seu Antenor desculpa, o Sr. É muito gentil, fiquei triste, perdi a razão. Por favor, saio eu já que estão querendo me entregar para a policia federal, como se eu fosse um marginal. A história repete sempre quando alguém lúcido começa a revelar a doutrina dos espíritos.
    Ultrajam, queimam nas fogueiras das suas consciências inconscientes, crucificam com palavras, tentam banir de toda forma, mas não sabem que a maneira que usam para medir o próximo, será a mesma maneira usada para medi-los também. Peço-lhes perdão, Ainda continuo sendo padre. um pouco atrapalhado com as palavras, porem continuo sendo padre. Eu não sabia que o nível cultural das pessoas que freqüentam esse blog era tão apurado,
    Sou a menor das criaturas entre todos, a mais devedora, e a mais agradecida pelos momentos aqui vividos, embora virtualmente falando.
    Eu não tinha noção da repercussão desse blog.
    Recebi infinidades de emails, prometo responder a todos, e mais uma vez peço-lhes desculpas. O meu computador, não é dos melhores meu monitor ainda é branco e preto. Minhas vistas estão cansadas e os meus óculos defasados, talvez seja melhor eu aposentá-lo. O meu teclado está falhando muito, a bolinha do meu mouse esta agarrando demais, e isso me ocasionou uma tendinite cruel no braço direito. Eu estava reeditando a bíblia na visão rencarnacionista, mais acho que vou parar, porque esse computador não ajuda. Tem horas que o monitor falha e isso me deixa muito nervoso, e foi numa hora dessas que eu desagradei alguém com palavras que não deveria ser ditas.
    Eu aprendi que quando tivermos que ofender alguém devemos escrever as ofensas em um papel, analisar bem as palavras, por que dá tempo de arrependermos. Depois de faladas não podemos mais voltar atrás. O arrependimento sempre vem tarde.
    Sr. Hélio Fagundes por favor, me ensina como eu acho o IP do meu computador, e seu email para eu mandar pro Sr. pois eu procurei e não achei. Desculpas e te agradeço pelos puxões de orelhas.

    Padre Euvidio.

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  32. Agora que todo mundo já sabe que o cara não é e nunca foi padre, a brincadeira começa a perder a graça. É melhor mesmo que ele caia fora e comece a pensar num novo personagem, mais original e divertido. Este fez rir, irritou, incomodou. Mas agora vai começar a cansar. Padre, boa viagem!

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  33. Eu só entrei pra dizer que tb estou assustado. Já vi que aqui não há respeito pelo semelhante, seja ele padre ou não. Se temos um um presidente seminalfabeto, que fala monte de besteiras, por que crucificam um padre?
    Este padre não xingou, nem ofendeu ninguém aqui. Acho que tirou o brilho de algumas pessoas e só porisso tentaram eliminá-lo.
    É minha opinião.Também estou saindo e não volto mais.

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  34. Pessoas anônimas nem deveriam se expressar. São covardes. Ainda por cima, esse cidadão, anônimo, ainda se dá ao luxo de chamar a atenção de participantes que se identificam no blog. Se está saindo do blog e não volta mais, já vai tarde. Nem deveria ter vindo. Contribue em quê, um covarde que não se identifica?
    Devemos parar com picuinhas e respeitar os autores desses artigos maravilhosos. Vamos comentar matérias como essa do Oswaldo Lavrado e deixar discussões de lado, por favor!

    Héio Fagundes - Brasília

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  35. Volta padre!!!! Por favor.

    Luiz Antônio Sp.

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  36. Ver novamente essa tragédia me deixa com o coração partido. Eu tinha pouco mais de 10 anos quando aconteceu esse incêndio. Não me esqueço até hoje. E essa matérias do Sr. Oswaldo Lavrado é ótima, para que nossas autoridades nunca se esqueçam de cuidar da fiscalização de nossos edifícios e evitar esse horror.

    Paulo Henrique Moraes - São Paulo -SP.

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  37. (“E estou à espera do seu IP, senhor Padre. Tem 24 horas para enviar. Do contrário, segunda-feira vamos lhe localizar, e então terá que prestar contas sobre falso sacerdócio.”)
    Sr. Helio Fagundes, Gostaria de saber com que autoridade, a vossa digníssima pessoa, pode exigir em um prazo de vinte e quatro horas o IP de alguém (Internet Protocol.) “Um dos protocolos mais importantes do conjunto de protocolos da Internet. Responsável pela identificação das máquinas”.
    Eu na autoridade de advogado do Sr. Padre Euvidio, com base nas leis, devo-lhe advertir, que poderei processá-lo de acordo com o código penal brasileiro,
    Cap. VI do código penal brasileiro.
    Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-
    lhe falsamente fato definido como crime:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
    Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
    Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
    CAPÍTULO I
    DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO
    Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo.
    Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
    Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
    Dr. Paulo Correa e castro. Advogado civil e criminal.

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  38. Ôi, Lavrado,
    Dificil acreditar que uma tragédia como essa pode ocorrer num grande centro como São Paulo, não é? Se observarem bem, nas imediações do Mercado Municipal como também em outros locais do centro velho, muitos prédios não apresentam a menor segurança. Só fiscalizam depois que acontece casos como esses do Andraus e do Joelma. Uma pena!

    Roberta - São Paulo

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  39. Bom dia amigos, otimo domingo:
    Novamente agradeço pelos comentários sobre o artigo referente ao Joelma neste excente blog do velho amigo e bom companheiro Edward de Souza, com o qual vivenciei inúmeras histórias, algumas alegres, outras nem tanto, durante os mais de 20 anos que marcamos o ponto no mesmo relógio.
    Apenas algumas considerações:
    Querida Martinha, embora não tenho a honra de lhe conhecer pessoalmente, alegro-me em saber que (permita-me?) você estuda na Metodista, cujo campus da Vergueiro (São Bernardo) fica exatamente em frente ao prédio que resido.
    Ana Cristina: nada a desculpar sobre a "confusão" de meu sobrenome, já que é motivo de orgulho ser aparelhado (ao menos na ortografia) com o mestre Júlio Morgado. Ele é que teria motivos pra "chiar" da inversão.
    Padre Euvídio: Polêmico, falso ou verdadeiro, abastece espaço democrático deste excelente blog.
    Abraços a todos
    O.Lavrado- SBCampó

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  40. Já estou ficando com saudade do padre........

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  41. O.Lavrado
    Sem a devida habilidade pra "choferar" está máquina, o anônimo surge como alternativa e não como esconderijo. Sou jovem, certo Edward ? e com um tempo imenso para aprender. Uma questão de prática e inteligência, então...

    novos abraços: O.Lavrado

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  42. Prezado Sr. Oswaldo Lavrado
    Obrigada pela compreensão. Receba minha admiração pelo que escreveu e comentou.
    meu abraço e meu respeito
    Cristina- SP
    et: peço igualmente desculpas ao Sr José Morgado.

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  43. Lavrado, eu concordo com você, Esse blog sem duvida é um dos melhores que eu participo, mas com uma insegurança danada. Se você erra os caras não esperam o coordenador do blog arrumar as coisas. Veja o que fizeram com o pobre do padre! Detonaram o coitadinho.
    Joaquim Tadeu de Mello. Delfinópolis MG.

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  44. Francisco Heitordomingo, 19 abril, 2009

    Prezado amigos!
    Olha, caro Joaquim Tadeu de Mello, da minha vizinha Delfinópolis. Vou acabar perdendo o emprego e não posso culpar o padre Euvidio. Tem muita gente resolvendo tudo pelo blog. Não consigo falar com o Edward. Ou ele está no Morumbi ou se concentrou em volta de um balde de cervejas para ver o jogo entre São Paulo e Corinthians, comendo aquele queijo gorgonzola que adora. O nosso escritor do final de semana, Oswaldo Lavrado, fez tanto sucesso que seu artigo permaneceu dois dias. E vale mesmo a pena ler, até duas, três, quatro vezes esse texto. Mas, para manter meu emprego, a Cristina está me ajudando. Depois que o Lavrado lhe deu uma "bela moral", ela voltou e agradeceu, mas pisou mais uma vez nos tomates. Cristina, por favor, quem é o José Morgado, pode me exlicar? Não seria Juliano Morgado, filha?
    Só pedindo mesmo a volta do Padre!
    Abraços que vou ligar no celular do Edward e pedir socorro!

    Francisco Heitor - Franca - SP.

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  45. Queridos amigos e amigas
    O blog pegou fogo, e nem poderia ter sido diferente devido ao seu sucesso. Os blogs falidos, onde ninguém participa, são mansinhos, calados, bem comportados. Não há nervos a flor da pele. Neste, ao contrário, enxergo vida! É polêmico? Alguns se excedem? E dai? Melhor isso do que apatia. A pessoa que assumiu o personagem do padre, e só alguém muito ingênuo continuaria acreditando ser real, fez isso com brilhantismo até certo ponto. Se perdeu, e isso é minha opinião, ninguém precisa concordar, quando exagerou e foi deselegante com a menina, o que realmente naquele momento me irritou. Até ali eu vinha rindo das suas bobagens, mesmo quando forçadas, para provocar. Humor é a arte mais difícil de todas porque exige um "timing" muito preciso. Se passar do ponto, desanda, e foi o que aconteceu, gerando essa gritaria toda. Então acho que seria legal para a saúde geral passar uma borracha nisso tudo e recomeçar, mantendo o foco sempre nas crônicas publicadas. Polêmica não é coisa ruim, pelo contrário, ativa nossos neurônios, nos leva a sair da preguiça mental e refletir. Torço para que o blog tenha sim polêmicas, mas de bom nível, e onde todos se tratem com respeito e educação. Se possível, até carinho.
    Beijos,
    Milton Saldanha

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  46. Eu tive a oportunidade de teclar com o padre pelo MSN. Ele pareceu uma pessoa muito educada e inteligente. Ele me disse que a maioria dos erros foi de propósito e que quase morria de rir por que as pessoas focam seus comentários só nos erros. Ele me disse também que é como um lençol branco com uma pinta preta bem no meio, as pessoas enxerga só a pinta, e que o erro pode ser pequenino, mas aparece mais do que as coisas certas.
    O que ele disse é verdade. Têm documentários no youtube atualizados que provam a existência de almas sofredoras até hoje no Joelma. E ficou muito triste quando alguém comentou que ele resolveu rezar trinta e cinco anos depois. E que a filosofia espiritualista sabe que nos umbrais do mundo espiritual existem almas que estão sofrendo há milênios.

    ESADOF. Claraval MG.

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  47. Sr Feitor, digo Heitor, eu errei mas o sr errou tb..Não reparou que o Sr. Oswaldo Lavrado trocou o nome do Juliano Morgado, referindo-se a ele por Julio. Portanto, preste mais atenção aos erros dos outros também, se quiser continuar no exercicio de suas funções. E quando ligar para o Edward, diga-lhe que pretendo me afastar daqui, para não cair no deboche, tal qual fizeram com o padre Euvidio.
    Sr. Oswaldo, desculpe-me, eu não queira envolver o sr nisso, mas o Feitor comeu bola e está de marcação comigo. Ou eu vou ter que chamar meu advogado tb.. sniff..
    Cristina

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  48. O.Lavrado
    Prezado Heitor: Se por acaso o Edward veio aqui pro Morumbi ver o "seu" São Paulo, então não volta cedo. A traulitada que o Tricolor levou do Timão, de Ronaldo - o acabado - deve ter feito estragos no são-paulino roseado. Quando localizar o amigo, pergunte a ele sobre uma determinada sacolinha que um dia ele esqueceu no muro de sua residência, ai na "nossa" Franca e depois, devidamente acompanhado por dona Rita, ficou uma noite inteira atrás do caminhão de lixo. Se ele se recusar a lhe contar a história em me encarregarei disso oportunamente.
    Estou impressionado e confuso com as manifestações sobre o "padre" Euvideo. Mas, como o espaço é democrático (não poderia ser diferente),todos devem se expressar livremente, evitando, claro, ataques pessoais.
    De novo, agradeço as manifestações sobre o artigo referente Joelma. Sinceramente não esperava a repercusão.
    Obrigado a todos.
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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