segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DOMINGO, 20 DE FEVEREIRO DE 2011


Os velhos e bons filósofos já ensinavam e os novos e não tão bons também. Uma boa e ponderada conversa resolve qualquer pendenga, por mais acirrada que seja e acalma o mais feroz dos homens. Foi exatamente isso que aconteceu num ensolarado domingo do começo da década de 1990, quando a equipe de esportes da Rádio Diário do Grande ABC se preparava para transmitir um jogo entre Santo André e São Paulo, pelo Campeonato Paulista, no Estádio Bruno Daniel, em Santo André.
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Como não poderia ser diferente o Brunão (foto), recebia grande público e praticamente todas as emissoras de rádio de São Paulo estavam lá, afinal o Tricolor do Morumbi era o líder do Paulistão e estava no ABC com todos os seus titulares, entre eles o goleiro Zetti, Muller e Raí. O técnico era o consagrado Telê Santana. A Imprensa, tanto rádio como TV, sempre chega ao local do jogo muito antes dos torcedores e também das equipes. Isso igualmente acontece com o pessoal da Federação Paulista de Futebol (FPF) que cuida da fiscalização e outros preparativos.
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Por volta das 11h30, a equipe da Rádio Diário do Grande ABC já estava a postos com o narrador Edward de Souza, o comentarista Oswaldo Lavrado, o repórter Sidney Lima e faltava um repórter, Valmir Fracarolli, um gordinho bonachão, competente, que residia na Vila Ema, em São Paulo, quase divisa com São Caetano. O time da Diário entraria no Ar às 13h, como era de praxe. As 12h chega o repórter retardatário, um tanto esbaforido e apressado, pois estava bem atrasado para minha apreensão e desespero, já que eu era o comandante da equipe. Da cabine, vimos o Valmir em campo, porém sem o jaleco da FPF que identifica os integrantes da Imprensa autorizados a trabalhar. Pior, discutia acirradamente com um fiscal da Federação. Em determinado momento, a pinimba parou e, minutos depois, Valmir estava ao nosso lado na cabine.
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Não muito amistoso resmunguei: “Ei, cara, teu lugar é lá embaixo, não aqui. Já estamos atrasados". Meio sem jeito o repórter tentava justificar: “sai de casa com muita pressa e esqueci a credencial. Sem ela o chefe dos fiscais não me deixa trabalhar". Respondi, sem esperar outras desculpas: "não podemos trabalhar só com um repórter num jogo desta importância. Vai lá, fala com o homem, tasque-lhe um beijo, prometa uma viagem a Paris, um churrasco depois do jogo, mas arrume um jeito de trabalhar no campo". A coisa estava pegando fogo entre eu e o Valmir. Faltavam uns 40 minutos para a rádio entrar no Ar. Vendo que nossa discussão não renderia nada o Edward entrou na história e decretou: "deixa comigo que vou dar um jeito". Pegou o Valmir pelo braço e determinou: "vamos embora" e sumiram cabines abaixo. Logo apareceram na boca do túnel do campo.
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Durante 10 minutos o chefe dos fiscais, soube depois chamar-se Dácio, gesticulava, o Edward também e o Valmir ao lado, em silêncio. Os gestos foram diminuindo, Dácio e Edward já não gritavam e em instantes estavam abraçados, como se fossem velhos e bons amigos. Observei o Edward cochilar alguma coisa ao pé do ouvido do fiscal, que em seguida entregou um jaleco laranja ao Valmir, deixando-o apto a exercer sua função de repórter. Respirei aliviado.

Ofegante, Edward (foto) chegou a cabine, peito estufado, olhou para mim e, maroto, disparou: "Não fosse eu aqui a transmissão de hoje iria para o brejo". Bem mais calmo indaguei: "o que você fez para domar o fiscal?" "não precisou muito" disse, e não escondendo seu ar de satisfação, explicou: "primeiro falei ao Dácio que nosso chefe que está na cabine é um sujeito ignorante, não aceita desculpas e promete despedir o rapaz, caso ele não trabalhe hoje, já que esqueceu a credencial" e prosseguiu: "o Dácio, com uma arrogância de fazer inveja a Calígula, bateu o pé, chamou o Valmir de irresponsável, grosseiro e ignorante. Retruquei, pedindo sua compreensão, já que o repórter é casado, tem dois filhos e não podia ficar desempregado. Pedi, por favor, quase supliquei e repeti que nosso comandante é um imbecíl e iria demitir o pobre rapaz. Em seguida, disse baixinho em seu ouvido: “percebi, assim que olhei em seus olhos, que você é um homem bom e justo e tem um grande coração. Nessa eu ganhei o Dácio, o Valmir recebeu o jaleco. Agradeci, dei forte abraço no chefe dos fiscais e tudo acabou bem", finalizou nosso narrador, sem esconder um sorriso de satisfação de quem resolveu uma pendenga crucial graças a sua fértil e providencial imaginação.

Transmitimos o jogo com a garra que sempre caracterizou a equipe da Diário, voltamos rindo e felizes à base e convidei todos da equipe para uma saborosa pizza no Fornello, uma pizzaria classe A que havia ao lado da Rádio Diário, em São Bernardo. Na despedida para tomar o rumo de casa fiz a derradeira advertência: "olha, Valmir, que isso sirva de lição, nunca mais esqueça a credencial, pode ser que da próxima vez o Edward não esteja, aí a vaca vai pro brejo...".

Meses depois Dácio passou a fiscalizar as portarias dos estádios de São Paulo. Morumbi (foto), Pacaembu, Canindé, Parque Antarctica e algumas vezes aparecia no ABC, no Bruno José Daniel, em Santo André e Baetão, em São Bernardo do Campo, o Primeiro de Maio ainda não estava autorizado a mandar grandes jogos. O Edward apresentou-me ao Dácio uma tarde no Morumbi. No entanto, como não foi dito ao fiscal da FPF que eu era um sujeito legal, continuo sendo para ele um cara grosseiro, ignorante e imbecil. Edward e Dácio tornaram-se grandes amigos e se abraçavam sempre que se encontravam. O fiscal não exigia de nenhum de nós as credenciais, só dizia sorrindo: “vão entrando, sejam bem vindos”.
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Detalhe: nesta partida o Santo André venceu o esquadrão do São Paulo por 1 x 0. Neste ano de 90, este mesmo elenco do São Paulo ganharia a Libertadores e o Campeonato Mundial no Japão.
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*Oswaldo Lavrado é jornalista/radialista radicado no Grande ABC
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33 comentários:

  1. Bom dia amigos (as...
    Já atrasaram em uma hora os relógios? Voltamos ao nosso horário habitual e recuperamos esta hora de sono que nos foi roubada. Eu já escrevi um artigo neste blog, detesto o tal horário de verão. Tenho amigos que discordam, acham que o horário de verão fica ótimo para tomar a cervejinha de fim de tarde e outras conversas pra boi dormir. Bom para tomar a cervejinha é ter sede, dinheiro e vontade de beber, sendo assim, qualquer horário serve.

    O assunto hoje é mais uma história do rádio contada pelo amigo-irmão Oswaldo Lavrado, que me escolheu como personagem principal desta trama que durante um bom tempo demos boas risadas. Nos finais de tarde, depois que terminávamos a apresentação do nosso programa de esportes e encostávamos os cotovelos no balcão de uma padaria, no centro de São Bernardo, estas histórias fluiam e a rodinha se armava para ouvir. Bons tempos.

    O caso do Dácio é real e com sua memória privilegiada, Oswaldo Lavrado narrou com precisão os fatos ocorrido em 1990 no Estádio Bruno José Daniel. Final feliz, menos mal. E fizemos mais um amigo, o Dácio, que não sei por onde anda, espero que com saúde e muito bem. A história passada sobre a aposta que Lavrado fez com Chicão repercute até hoje, graças também a publicação feita ontem em "Memória", do jornalista e amigo Ademir Medici, no Diário do Grande ABC. Vamos trazer, durante o dia e amanhã, cartas, telefonemas e e-mails de pessoas que identificaram parentes nas fotos do artigo de Oswaldo Lavrado. É para impressionar.

    Um forte abraço, volto logo mais...

    Edward de Souza

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  2. Estou morrendo de rir do argumento usado pelo Edward, Oswaldo Lavrado. Colocou você como um tremendo mau caráter para conseguir levar o fiscal no bico (rsrsrsrsrsrsrs). Além disso, mexeu com o ego do tal Dácio, elogiando-o, não tinha como não dobrar a fera.

    Olha, Oswaldo, eu li Memória ontem, no Diário do Grande ABC, do jornalista Ademir Medici e vi todas as fotos. Embora já tivesse lido no blog, achei super legal ver essa história publicada também no jornal, ficou bom, muito bom, parabéns.

    Bjus,

    Tatiana - Metodista - SBC

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  3. Adoro ler as histórias que conta sobre rádio, Oswaldo Lavrado. Vou insistir mais uma vez, vocês precisam selecioná-las e editar um livro, com certeza vai fazer sucesso, quase todas muito engraçadas. Esta de hoje, mais uma vez os fiscais atrapalhando a vida dos profissionais que trabalham. Mesmo sem a credencial, percebendo que o rapaz estava com um microfone nas mãos, o que custaria a ele dar permissão para que trabalhasse? Não fosse a conversa do Edward e a rádio mais uma vez ficaria prejudicada. E que conversa... Sua orelha deve ter ficado vermelhinha, Oswaldo Lavrado! Afinal, pagou o pato sem merecer.

    Bom domingo!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP

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  4. Oiê, amigos (as)... Bom dia.
    Caro Edward, acordei exatamente meia-noite para acertar os oitos relógios que tenho em casa. Foi um sufoco, mas coloquei todos em dia e hora certa. E você sabe que moro sozinho. Um trabalhão, cara.

    Ainda sobre o artigo contando da minha aposta com o amigo Chicão estou impressionado e emocionado com a repercussão positiva, graças a este maravilhoso blog e a imperdível coluna Memória, assinada por nosso Ademir Medici, que reproduziu com fotos o artigo neste sábado, no Diário do Grande ABC. Além disso, por meio do blog e jornal, estamos descobrindo filhos dos nossos personagens - Chicão e Kioshi - o que nos dá uma alegria imensa, pois não haviam nascido à época dos acontecimentos relatados. São coisas comuns, mas que nos enchem de orgulho e confiança por saber que as pessoas ainda se sensibilizam com gente simples, porém de caráter, sincera e honesta, como foi e viveu meu amigo Chicão.

    Mais tarde a gente volta pra falar do artigo de hoje do blog, onde o Edward foi um dos principais protagonistas, ao lado do Valmir e do Dácio. Dizem até que o ator Toni Ramos tentou tomar algumas lições de interpretação com o Edward. Deve ter sido bom aluno.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  5. Parabéns Lavrado. Realmente as histórias suas e do Edward são dignas de um livro. Como moro pertinho do estádio Bruno Daniel me deu mais saudades ainda. Bons tempos!!!!
    Um ótimo domingo a todos.

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  6. O Edward usou o famoso "jeitinho brasileiro" para resolver o problema, Oswaldo Lavrado. Com calma, educação e um pouco de conversa mole (rsrsrsrsrsrsrs), difícil não convencer quem quer que seja. Gosto de ler histórias do rádio, parabéns pela memória privilegiada.

    Ontem recebi por e-mail, enviado pelo Edward, o seu texto publicado no Diário do Grande ABC. Que legal toda essa repercussão, vocês merecem. Só não entendi uma coisa, Oswaldo Lavrado, só havia uma foto publicada no Diário, mas você disse fotos, em seu comentário... Não vi as outras.

    Bjs,

    Bom domingo!

    Giovanna - Franca - SP

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  7. Boa tarde, Oswaldo Lavrado, ler as histórias que você conta de rádio aos domingos, quase sempre, é um bom aperitivo para a jornada esportiva de logo mais, quando meu "Peixe" pega o "Coringão", que agora tirou um peso das suas costas. E que peso! Sabe de uma coisa? Se o Edward fica mais uns dois ou três minutos conversando com o Dácio, acabaria fazendo o fiscal pagar o churrasco, com tamanha lábia (kkkkkkkkkkk). Se montar um curso para atores fica rico em pouco tempo.

    Abçs

    Juninho - SAMPA

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  8. Que história hein!é como meu professor de redação diz: ''Ser claro é tudo''. Nada do que uma boa converso, com palavras brandas e claras para resolver uma situação! Adorei o post! E ri muito imaginando a cena =D

    beijos

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  9. Olá Lavrado

    Boa tarde

    Como sempre muito legal sua crônica.
    Dizem que o tempo jamais volta. Não acredito nisso.
    Volta para quem tem memória e sensibilidade. É só fechar os olhos e... A máquina do tempo nos conduz a momentos felizes e gratificantes.
    Sabia que o Edward era um bico doce. Mas, nesse episódio ele se superou.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  10. Oiê, amigos (as)...
    Giovanna, legal você ter lido nosso artigo. O Diário do Grande ABC publicou na edição de ontem, (Memória, caderno 2), a matéria com três fotos, duas pequenas e uma grande.
    Juninho, abraços e obrigado cara. Tem razão, o Timão se livrou de um peso indigesto ao Peixe, ao Verdão ao Tricolor e mais um punhado de times no mundo. De fato é meio chato contar com esse "fenomenal" peso no time, privilégio de poucos que, exceto Pelé, ninguém teve e não tem.. Mesmo sem ele, o tabu deve ser mantido hoje.
    Betinha, valeu eterna menina.
    Mestre Morgado; sempre presente com comentários estimulantes. Quando o Edward (bico doce) é requisitado para resolver uma pendenga, até os beija-flores batem em retirada.

    gratos a todos que enviaram comentários, a favor ou nem tanto, ao nosso artigo. Voltaremos.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo.

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  11. Cá entre nós, Oswaldo Lavrado, o fiscal da federação estava esnobando e fazendo valer sua autoridade em campo. O Edward percebeu isso e com diplomacia, jogando a bronca em cima do chefe, conseguiu convencê-lo a deixar o repórter trabalhar em paz. Estou cansada de ver gente assim como o Dácio, que se julga poderoso porque é nomeado para fiscalizar um campo de futebol e estrapola, julgado-se o dono do pedaço. Queria é ver seu ego massageado. O Edward teve capacidade pra isso e solucionou o problema. Só não resolveu daquele rapaz, não lembro agora o nome, aqui em Campinas, que queria trabalhar sem camisa no campo. Legal suas histórias do rádio, Oswaldo Lavrado!

    Bj

    Vanessa - Campinas - SP

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  12. Olá Vanessa, no dia em que o Aristides Murara (esse o nome dele) tirou a camisa no gramado do Brinco de Ouro para trabalhar, por causa do forte calor, eu não podia descer ao campo, a transmissão estava no ar e não tinha como deixar o microfone apenas com o Lavrado. Se bem que se deixasse ele enrolaria o tempo que fosse preciso, tem competência de sobra para isso, mas quebraria nosso ritmo de trabalho. Do contrário, desceria e convenceria o fiscal a deixar o Murara trabalhar sem camisa e de bermudas, de quebra, pode acreditar. Diria ao fiscal que o chefe da equipe me incumbiu de convidá-lo para depois do jogo tomarmos um belo chop acompanhado com uns camarões "Pitus". Duvido que não aceitaria (hehehehehehe).

    Na sequência desta minha participação, vou postar dois e-mails recebidos e devidamente assinados pelas remetentes. Um deles está publicado logo abaixo, no texto escrito pelo Oswaldo Lavrado que teve o título neste blog de "Aposta Macabra", no Diário do Grande ABC, em Memória "A aposta que ninguém queria ganhar". O outro e-mail foi enviado ao Diário do Grande ABC e repassado para nós pelo amigo Ademir Medici. Leiam na sequência...

    Edward de Souza

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  13. Ana Paula de Oliveiradomingo, 20 fevereiro, 2011

    Olá Oswaldo!
    Meu nome é Ana Paula e você certamente não me conhece então vou me apresentar: sou filha do seu amigo Chicão e em nome de minha mãe e irmãos quero lhe agradecer por tão singela homenagem. Tenho certeza que meu pai tinha por você o mesmo carinho e afeição, demonstrado através de histórias contadas com muita saudade de um tempo muito bem vivido. Como você disse, é uma enorme perda, mas guardaremos seu exemplo de caráter, dignidade e ética inquestionáveis. Agradecemos a Deus pelo tempo vivido com ele, e pela vida abundante que Lhe deu...

    Obrigada e um abraço da família Batista de OLiveira.

    Ana Paula de Oliveira (enviado e postado no blog).

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  14. Ester Mine Niiuchidomingo, 20 fevereiro, 2011

    Prezado Edward

    Prezado Lavrado

    Segue e-mail recebido da filha do Sr. Kiyoshi Niiuchi, o rapaz que aparece nas fotos com o Chicão, matéria publicada semana passada neste blog e neste sábado (19-02-2011), no Diário do Grande ABC. Estou pedindo a Ester que separe material do papai, sua história de vida, para publicarmos em Memória e no Blog do Edward. Acompanhe:

    "Acabei de chegar em casa e vi meu vizinho , Ricardo Rios, me chamando:
    - Mine, Mine, teu pai saiu no jornal!!! Ele está no bar com os amigos!!!
    - Meu pai?????? Certeza???
    Mas como??? - pensei... Afinal, ele está doente, acamado e não lembro de nenhum fotógrafo ou repórter ter vindo aqui na minha casa!!! A onde ele tirou a foto???? No bar com os amigos????

    Quando vi era uma foto de 50 anos atrás!

    Sou uma das filhas do Sr. Kiyoshi Niiuchi, vulgo Pedro, imigrante do Japão que veio ao Brasil com a família tentar uma vida melhor. Trabalhou a vida toda no Cerâmica São Caetano onde aos 19 anos, perdeu o braço esquerdo.

    Fiquei muito feliz de ver o meu pai jovem, bonitão, com os amigos numa foto postada no seu artigo. Logo mostrei ao meu pai, que está com alzeimer, mas qdo falei os nomes dos amigos, lembrou de todos na hora!!! Incrível! Abriu um sorriso e falou os nomes dos amigos, de cada um deles! Fiquei mto feliz mesmo.

    Agradeço á vc que postou o artigo de Oswaldo Lavrado... q certamente meu pai deve conhecê-lo.

    Por favor, se vc tiver contato com esta pessoa (Oswaldo)... diga a situação do meu pai: 78 anos, casado, três filhos, três netos e um pouquinho só debilitado, mas ainda lutando!

    Muito obrigada!

    Att.

    Ester Mine Niiuchi

    Abraços,

    Ademir Medici

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  15. Nada como uma boa conversa no momento oportuno, sempre abre qualquer porta. Dácio, que não é de ferro, sucumbiu aos argumentos do Edward. Aproveito para parabenizar você, Oswaldo Lavrado, ao Edward e Ademir Medici, pela triangulação perfeita que fizeram com o texto em homenagem ao seu amigo Chico. Também recebi e lí a publicação em Memórias e o retorno que receberam foi altamente gratificante, não poderia ser de outra forma. Por isso este blog cresce cada dia mais, vocês são altamente profissionais e sabem distinguir se uma publicação tem ou não repercussão. E acertam sempre. Parabéns a todos vocês deste blog.

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP

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  16. Oi Oswaldo Lavrado, depois de ler mais esta história que vc escreveu, de como levar no bico o chefe da fiscalização da federação em poucos minutos (rsrsrsrsrsrs), emocionei-me com os dois e-mails postados acima. O primeiro da Ana Paula de Oliveira, filha do seu amigo Chicão, cujo artigo li apenas aqui no blog. O Edward esqueceu-se de me enviar por e-mail a publicação do Diário do Grande ABC e não sei se o encontro aqui em São Paulo. Pelo menos não recebi nada a respeito. Mas, ainda há tempo, pode me enviar que quero ler e ver as fotos, Edward. Linda a manifestação de Ana Paula, agradecendo em nome da família o texto publicado.

    O segundo e-mail, acredito que postado pelo Ademir Medici, da Ester Mine Niiuchi, sensibilizou-me ainda mais. Tanto pela surpresa quando soube pelo vizinho que a foto do pai havia saido no Jornal, como depois, quando conta que ele está muito doente e, mesmo com Alzheimer, reconheceu os amigos na fotografia. A força de comunicação deste blog com o Jornal do ABC impressionou-me. Parabéns a todos vocês!

    Bjus

    Andressa - Cásper Líbero - SP

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  17. Pronto, Andressa, seu pedido é uma ordem, já lhe mandei por e-mail o texto de Oswaldo Lavrado publicado em Memórias, edição de ontem, sábado, do Diário do Grande ABC, pelo amigo jornalista Ademir Medici. Para quem não recebeu, estou postando aqui o link de acesso a esta página do jornal. Só selecionar, copiar e colocá-la na barra do seu Explorer ou Mozilla. Clique enter vai abrir a página.

    Outra coisa. Reclamaram das outras fotos. Pela internet, infelizmente só abre mesmo uma, não sei como fazer para abrir as outras. Mas o texto está na íntegra, como também a citação feita a este blog: Copiem o Link: http://www.dgabc.com.br/Columnists/Posts/15/5219/Sonhos%20e%20brincadeiras%20da%20São%20Caetano%20dos%20anos%201960.aspx

    Abraços...

    Edward de Souza

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  18. Este comentário foi removido pelo autor.

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  19. Edward e Oswaldo Lavrado, mais uma história bem escrita e gostosa de ler. Bom ficarmos espertas com o Edward, com o chamado "bico doce" dele, um perigo (rsrsrsrsrsrsrs). O fiscal que o diga. Ontem eu li Memória, do Ademir Medici e de fato tem outras fotos postadas. Cliquei neste link que o Edward forneceu e aparece apenas uma. Já havia dito que prestaria atenção no final de semana na coluna do Ademir Medici, quando anunciaram aqui que o texto homenageando Chicão seria publicado. Estava previsto, segundo vocês informaram, para sexta-feira. Saiu ontem, sábado. Meu pai assina o Diário faz anos, minha mãe, falecida, gostava muito de ler. Legal, pessoal, parabéns!

    Bom final de domingo!

    Carol - Metodista - SBC

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  20. Desculpem-me, saiu em duplicata meu comentário, já deletei!

    Bjus

    Carol

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  21. Oiê amigos (as)...
    De volta, sensibilizado, emocionado e agradecido ainda pela repercussão do artigo sobre meu amigo Chicão. Não há como descrever a felicidade quando a gente sente pelas manifestações que este mundo ainda tem cura e que nem tudo está perdido. Valeu gente.
    Tatiane, Gabriela, Marília Felh, Kaline, Vanessa, Ana Paula, Tânia Regina e Andressa, vamos todos bolar uma peça teatreal, um filme,ou uma novela com o nosso Edward como ator principal que será sucesso garantido. Se deixarem este humilde amigo escreve o personagem do Edward e pronto.
    Onde andam as outras garotas da Metô de São Bernardo e minha conterranêa Cindy de São Caetano ?
    Juninho, garoto de ouro, avisei lá em cima, neste espaço, que o tabu seria mantido. Não deu outra e foi fácil demais. Valeu cara.
    A todos reitero meus agradecimentos pelos comentários e o incentivo para prosseguir contando histórias e estórias.

    abraços, boa semana para todos.

    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  22. Boa noite, Oswaldo Lavrado!
    Já estou acostumado ler as histórias do rádio sempre nos fins de semana. Já aconteceu de serem publicadas também num dia de semana, mas domingo fica melhor. Essa história da "bicaria" do Edward pra cima do chefe da fiscalização da federação não está bem contada, Oswaldo Lavrado! Aposto que ele prometeu, bem ao pé do ouvido do fiscal, pagar-lhe uma churrascada e não contou pra ninguém. Dobrou o homem muito fácil.

    Meu cumprimentos pela repercussão da sua homenagem ao Chicão. Li os e-mails das meninas e também fiquei emocionado.

    Um abraço

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP

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  23. Prezado Oswaldo Lavrado, não entendi essa! Primeiro a torcida do Corinthians expulsa o Gordo e Roberto Carlos do time. Aposentou um forçadamente e mandou o outro para a Russia, agora reclama dizendo que eram um peso indigesto aos outros times? Um jogador que ninguém teve e nem tem? Desculpe-me, mas deve ser brincadeira sua. O homem está totalmente fora de forma, quem é que vai querer isso. Porque o Corinthinas não o contratou 10 anos antes? E eu acertei quando disse que o Corinthians tirou dois pesos pesados de suas costas e ficou leve. Tanto que ganhou do Santos até com facilidade. Os adversários estão aborrecidos, queriam os dois no Corinthians, assim a sina de não ganhar nada prosseguiria. E não vai ganhar o Paulista, escreva. Santos e São Paulo na final. Os dois melhores times do campeonato. A derrota de hoje do Santos é mero acaso.

    Abçs

    Juninho - SAMPA

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  24. Edward, recebi o e-mail com o texto de Oswaldo Lavrado publicado em Memória, do Ademir Medici, obrigada. O link que vc postou no blog também experimentei e abre normalmente a página, quem quiser ler é só copiar.

    Juninho, vc não toma jeito. Levou outra "lavada" do Corinthians e ainda que botar banca? Meu São Paulo ganhou ontem de quatro. E foi pouco...

    Bjos,

    Andressa - SP

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  25. Boa noite, Oswaldo Lavrado!
    Comentamos dias desses, se não estiver enganada durante a postagem de um dos "trabucos" escrito pelo J. Morgado, que o Lula vai fazer palestras a partir do mês de março e cobrar cada uma delas a insignificância de 200 mil reais, isso? Só não sabemos o que vai abordar para ludibriar a pobre plateia. Possivelmente vai falar como se apossar de programas de outros governos e fazer todos crer que foram criados por ele, ou coisa parecida, não sei.

    O Edward de Souza está perdendo o seu tempo e deixando de ganhar muito dinheiro. Poderia fazer palestras, cobrando um pouco menos, convenhamos, e abordar o tema, "Como convencer um durão em poucos minutos", ou então, "Resolva um problema com poucas palavras", coisa deste tipo. Você, Oswaldo Lavrado, poderia ser o empresário, ficariam ricos. O que acha da ideia? (rsrsrsrsrsrsrsrsrs).

    Adoro suas crônicas sobre estas gostosas histórias de rádio.

    Tenha uma ótima semana!

    Larissa - Santo André - SP

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  26. Uma ótima sugestão deixada pela Larissa, Edward e Oswaldo Lavrado. Eu pagaria para assistir a uma palestra do Edward, sobre como convencer um "durão" em poucos minutos. Quem sabe consiga dobrar meu irmão com quem brigo o dia todo por causa da sua teimosia. São divertidas estas histórias do rádio, gosto de ler.

    Um bom dia a todos!

    Priscila - Metodista - SBC

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  27. Olá!
    Obrigada pelo carinho e pela visita!
    Te acompanho aqui agora!
    Beijos meus e uma boa semana pra ti!

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  28. Edward, belas palavras que escreveu no meu Descobrindo, gostei tanto que me inspirou em coloca-las na postagem de hoje... obrigada por me seguir.
    beijos com carinho ;**

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  29. Edward ,


    Te ler é ,no mínimo , interessante ... :)


    Obrigada pela visita.



    Bjo e Boa Semana.

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  30. Olá Edward, muito obrigada pelo comentário lá no meu blog, muito legal o seu blog, parece ser engraçado, quando eu tiver um tempinho vou ler mais. Estou seguindo também, Um abraço.

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  31. Oiê, amigos (as)...
    Em tempo: Grande Falamansa, obrigado pela "audiência" sempre revigorante;
    Glorioso Juninho: Quantas vezes o teu debilitado Peixe venceu o Timão com os dois pesos pesados em campo. Detalhe: exceto Pelé, o Santos nunca teve, em todos os tempos, jogador com história e curriculo próximo ao peso maior (Ronaldo). Após outra biaba para o Corinthians a descupla é que o time estava cansado. Se o Santos jogou no meio da semana, o Timão jogou na quinta-feira. Quem estaria mais cansado ?. Chora meninada. Relaxa amigão, boa semana pra você. Valeu a pinimba.
    Andressa: legal a liçãozinha ao Juninho. ele merece.
    Larissa e Priscila: O Edward consegue vender frezeer para esquimó e quentão para beduíno. Durante os 30 anos que convivemos juntos por pouco ele me transforma de um corintiano convicto em são-paulino pacato e delicado. Não conseguiu, ainda bem.
    Obrigado a todos

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  32. Olá!
    Grande Osvaldo Lavrado e Edward de Souza.
    Aqui é o Valmir Fraccaroli.
    Um amigo me informou do comentário desta semana a respeito do ocorrido no Brunão.
    Bons tempos, época boa de se fazer rádio, recursos quase nulos, mas ótimos profisionais.
    Passarei a ser um assiduo leitor deste espaço.
    Grande abraço

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