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A Globo lançou recentemente um livro sobre a história dos 60 anos da emissora e não fui convidado a escrever casos de bastidores ocorridos no começo dos anos 70, quando trabalhei naquela emissora, situada na época na Praça Marechal Deodoro, na altura da Av. Angélica, ao lado do Minhocão. Nem tinha esta pretensão. Na Avenida Angélica ficava o prédio de RH da emissora e também a sala de Luiz Eduardo Borgerth, diretor da Globo e amigo querido por todos os funcionários da época. Borgerth faleceu em 2007.
A discussão entre dois amigos no final de tarde numa lanchonete transportou-me aos anos 70, quando fui o único locutor a gravar os comerciais daquela emissora e também as chamadas de filmes, novelas e o Jornal Nacional para todo o Brasil. Eu tinha apenas 21 anos de idade. Esses amigos discutiam se a Copa do Mundo em 70 foi transmitida em cores para o Brasil, ou não. Consegui dar a resposta a eles. Foi, na verdade, meia dúzia de telespectadores privilegiados, com muito dinheiro para comprar os aparelhos que assistiram em cores. Custavam caras as TVs, praticamente o preço de um carro zero da época. Os jogos do México chegaram em cores no Brasil em transmissão experimental para as estações da Embratel, que retransmitia para esses raros possuidores de televisão colorida no Brasil. Durante muito tempo era comum que as salas de visita recebessem, para assistir aos programas, vizinhos, conhecidos por "televizinhos". Não era qualquer um que conseguia comprar um aparelho de TV. Eu, por exemplo, só assisti em cores a Copa de 70 no cinema, dois anos depois, quando, antes dos filmes, o Canal 100 mostrava lances de jogos do Mundial no México. Na verdade a primeira transmissão pública de TV em cores ocorreu em 19 de fevereiro de 1972, com a transmissão da Festa da Uva, em Caxias do Sul - RS.
O patrocinador do Jornal Nacional no final de 1970 era o Banco Português. Com o fundo musical usado na ocasião, semelhante ao de hoje, na tela explodia um coração, enquanto minha voz anunciava: “Banco Português, o banco que tem um grande coração, apresenta... Jornal Nacional”. O mistério começa aí. Encontrei todas as gravações e aberturas do Jornal Nacional, menos do período de 1970 até 1972, exatamente quando o Banco Português patrocinava o jornal, já apresentado pelo Cid Moreira. Antes, em 1969, era apresentado por Hilton Gomes e Cid Moreira. Entrei em contato com a Globo e a única resposta que recebi, com sacrifício e muita insistência, foi que um incêndio destruiu parte dos arquivos da emissora e possivelmente tenha eliminado esta parte da história da TV e do Jornal Nacional.
Indicado para a TV Globo pelo saudoso amigo Luiz Lombardi Neto, o Lombardi do Silvio Santos, falecido no ano passado, tenho histórias incríveis e outras cômicas sobre os bastidores da TV, que pretendo relatar nestes dois ou três capítulos que passo a escrever para este blog. Uma delas a briga entre diretores da Globo de todo o Brasil e um moleque de 21 anos, ousado, magro, cabelos longos e do signo de touro, segundo os astrólogos, teimoso e sempre disposto a brigar pelo que acha correto. Logo mais, não deixem de acompanhar...
A discussão entre dois amigos no final de tarde numa lanchonete transportou-me aos anos 70, quando fui o único locutor a gravar os comerciais daquela emissora e também as chamadas de filmes, novelas e o Jornal Nacional para todo o Brasil. Eu tinha apenas 21 anos de idade. Esses amigos discutiam se a Copa do Mundo em 70 foi transmitida em cores para o Brasil, ou não. Consegui dar a resposta a eles. Foi, na verdade, meia dúzia de telespectadores privilegiados, com muito dinheiro para comprar os aparelhos que assistiram em cores. Custavam caras as TVs, praticamente o preço de um carro zero da época. Os jogos do México chegaram em cores no Brasil em transmissão experimental para as estações da Embratel, que retransmitia para esses raros possuidores de televisão colorida no Brasil. Durante muito tempo era comum que as salas de visita recebessem, para assistir aos programas, vizinhos, conhecidos por "televizinhos". Não era qualquer um que conseguia comprar um aparelho de TV. Eu, por exemplo, só assisti em cores a Copa de 70 no cinema, dois anos depois, quando, antes dos filmes, o Canal 100 mostrava lances de jogos do Mundial no México. Na verdade a primeira transmissão pública de TV em cores ocorreu em 19 de fevereiro de 1972, com a transmissão da Festa da Uva, em Caxias do Sul - RS.
O patrocinador do Jornal Nacional no final de 1970 era o Banco Português. Com o fundo musical usado na ocasião, semelhante ao de hoje, na tela explodia um coração, enquanto minha voz anunciava: “Banco Português, o banco que tem um grande coração, apresenta... Jornal Nacional”. O mistério começa aí. Encontrei todas as gravações e aberturas do Jornal Nacional, menos do período de 1970 até 1972, exatamente quando o Banco Português patrocinava o jornal, já apresentado pelo Cid Moreira. Antes, em 1969, era apresentado por Hilton Gomes e Cid Moreira. Entrei em contato com a Globo e a única resposta que recebi, com sacrifício e muita insistência, foi que um incêndio destruiu parte dos arquivos da emissora e possivelmente tenha eliminado esta parte da história da TV e do Jornal Nacional.
Indicado para a TV Globo pelo saudoso amigo Luiz Lombardi Neto, o Lombardi do Silvio Santos, falecido no ano passado, tenho histórias incríveis e outras cômicas sobre os bastidores da TV, que pretendo relatar nestes dois ou três capítulos que passo a escrever para este blog. Uma delas a briga entre diretores da Globo de todo o Brasil e um moleque de 21 anos, ousado, magro, cabelos longos e do signo de touro, segundo os astrólogos, teimoso e sempre disposto a brigar pelo que acha correto. Logo mais, não deixem de acompanhar...
OS BASTIDORES DA TV GLOBO NOS ANOS 70
O DIA EM QUE GRAVEI O JORNAL NACIONAL
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Olá Amigão
ResponderExcluirBom dia
Botando a máquina do tempo para funcionar? É gostoso meu irmão!
Quantas lembranças arquivadas em nossa mente. É só acioná-la e voltamos no tempo.
Voltamos ter 10, 15, 20, 30... Nenhum incêndio vai apagar nossa memória.
Relembrar é viver já dizia o poeta.
Vamos aguardar outros fatos que marcaram sua vida.
Um fraterno abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá amigos e amigas, bom dia querido irmão J. Morgado...
ResponderExcluirUm desafio, resolvi encarar. Forçar a memória para relatar casos incríveis e muitos cômicos dos bastidores da TV Globo dos anos 70, quando fui o locutor que gravava todas as chamadas e comerciais da emissora localizada na Praça Marechal Deodoro, em São Paulo. Também um jeito que encontrei para fazer um apelo a quem, por acaso, tenha essa gravação de abertura do Jornal Nacional dos anos 70 a 72, quando o Banco Português patrocinava esse jornal falado. Tentei de todas as formas e nada consegui, nem mesmo no Youtube que possui apenas as chamadas de 69 e depois salta para as de 72 em diante. Como esse blog faz milagres, quem sabe, não custa tentar.
São casos engraçados desta época em que Silvio Santos era funcionário da Globo e fazia seu programa aos domingos, num auditório ao lado do prédio da emissora, na Praça Marechal Deodoro. A Globo comprou este prédio onde funcionava um cinema, se não me engano o Cine Miami, vou tentar lembrar para esclarecer nos capítulos que virão neste blog. Lombardi era o chefe dos locutores da Globo e o auxiliar de Silvio Santos nos programas de auditório. Com o desaparecimento do locutor que era a voz padrão da Globo, fui convidado pelo Lombardi, aceitei o desafio e com 21 anos passei a ser a voz padrão da emissora. Tenho muitas histórias para contar, não deixem de acompanhar.
Um forte abraço...
Edward de Souza
Olá Amigão
ResponderExcluirLembro-me da Rua das Palmeiras onde acontecia o show dominical do Silvio Santos.
O “sirvio” era uma fera nessa época. Antes de aparecer em cena, estava sempre de mau humor. Chutava os gatos que encontrasse pelo caminho. Coisas de bastidores!
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Oi Edward, fascinante, nem podia imaginar que você, com 21 anos, era um dos principais locutores da TV Globo. E gravou até o Jornal Nacional, que chique! Esta série com certeza vai ser apaixonante e não vejo a hora de ler o primeiro capítulo. Pela chamada...
ResponderExcluirMuito legal, vai "bombar" o blog!
Beijos,
Carol - Metodista - SBC
Oiê, amigos (as)...
ResponderExcluirApertem os cintos e segurem-se porque agora o avião decola, mesmo sem combustível e sem as asas.
Além da competência como escritor e, principalemente, jornalísta, meu amigo Edward possui uma capacidade imensa de rememorar casos incríveis e reais, passados em épocas cuja memória não tão brilhante deixaria sem registro.
Conheço a fera como poucos, afinal foram três décadas de convívio profissional e pessoal, que possibilitaram tais confidências jornalísticas, na poltona de um avião, no banco de um ônibus ou aboletado em uma, não muito confortável, viatura da empresa.
Não deixarei passar em branco e, para tanto, conto com o auxílio do mestre Morgado e do Ademir Medici, para que o Edward conte aqui neste blog as memoráveis manchetes para o falecido Notícias PoPulares, boladas por ele e o Lazáro nos balcões imundos dos botécos da Barão de Limeira, em São Paulo.
Beleza Edward, queremos seus relatos da experiência saudável adquirida nos muitos anos nas janelas e "trombadas" jornalísticas.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo.
Olá, Edward, cada história heim? Lembra que a gente chamava você de Bozó? Era isso? Aquele personagem do Chico que dizia: trabalho na Globo! kkkkk, adorei. Uma pena a emissora ter perdido as gravações, assim se vai a memória que deveria ser preservada. bjs
ResponderExcluirUma surpresa vc resolver somente agora escrever essa sua passagem pela Globo, Edward. Com certeza ricas histórias nos serão contadas. Será que ninguém da Globo daquela época não ficou com uma cópia desta gravação, Edward? Talvez o Cid Moreira tenha, era, de acordo com seu relato, o apresentador do Jornal Nacional nos anos 70, quem sabe! Vou aguardar na maior expectativa essa série.
ResponderExcluirBjus
Tatiana - Metodista - SBC
Adorei saber que vamos ter boas histórias novamente no blog. O pessoal que organizou e escreveu o tal livro com as histórias dos 60 anos da Globo, se tiverem acesso ao blog vão se arrepender de não tê-lo convidado para participar. Digo isso sem ter lido ainda o primeiro capítulo, apenas pela chamada que vc deixou, Edward.
ResponderExcluirVc não apareceu no meu bloguinho, não é, "Sêu" Edward? Vou ficar de mal. Ninguém vai ao meu bloguinho, coitadinho, e olha que estou lutando para deixá-lo em dia. Não faz mal, quando eu aprender a escrever histórias como vocês, dou o troco (rsrsrsrsrsrsrsrs). Troquei até a minha foto, ficou horrível, veja. Vou mudar correndo...
Beijos,
Gabriela - Cásper Líbero - SP
Oi Edward, estou ligadísssima em seu blog e quero ler com muita atenção essas histórias sobre a TV Globo. Muito bom...
ResponderExcluirBj
Talita - Santos - SP
Edward, vc tem toda a razão, depois de ler sua apresentação, fiz uma busca de mais de um hora na Internet, Youtube e só encontrei gravações de 1969, 72 e outras mais para a frente. 70 e 71 nada consta, que coisa! Cheguei a ouvir algumas, apesar de não conhecer sua voz, mas atenta para ver se o Banco Português era citado. Não era. Estou sentada na primeira fila para ler esta série sobre a TV Globo, vai ser muito legal, tenho certeza.
ResponderExcluirBeijinhos,
Vanessa - Campinas - SP.
Vamos ter muitas emoções no blog pelos próximos dias, pelo visto. Com tantas histórias para contar, Edward, sabendo escrever como você sabe, não deve perder tempo, vai agradar em cheio. Nascí em 1954 e não lembro do Banco Português como patrocinador do Jornal Nacional. Pena!
ResponderExcluirUm abraço,
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Meu querido amigo-irmão Oswaldo Lavrado, quantas histórias contamos em nossas viagens. Parte do relato que vou fazer sobre a TV Globo você deve conhecer, tanto comentamos. Como também conhece muito dos bons tempos do Jornal Notícias Populares, quando eu e o "Lazão", Lázaro Borges Campos e ainda o Edylio Maluf, "bolávamos" as forçadas manchetes que transformaram o NP no jornal mais vendido em bancas de São Paulo. Isso sem contar o "Bebê-Diabo", cuja história escrevi para o blog. O "diabinho" bateu recordes e mais recordes em vendas, transformou-se em literatura de cordel, livros e filmes. A inspiração para as manchetes saiam mesmo dos botecos que ladeiam a Follha de São Paulo, na Barão de Limeira. Olha só o apelido de um dos botecos: "Sujinho", pode?
ResponderExcluirJ. Morgado, outro querido amigo-irmão. O Silvio Santos trabalhou também naquela época na Rádio Nacional de São Paulo, hoje Rádio Globo, na Rua das Palmeiras. Também pendurei as chuteiras lá. Apresentava um programa do Baú da Felicidade, que pertencia ao Manoel de Nóbrega, das 12 às 15 horas. A maior audiência de São Paulo. Quando eu passava pelas ruas caminhando, todos os bares, táxis, carros particulares, residências, estavam ligados no Silvio Santos. E era um ótimo programa, muito bem apresentado pelo Silvio. Saindo da Nacional, Globo hoje, na rua das Palmeiras, era só atravessar a Praça Marechal Deodoro e estava na TV Globo.
Gaby, fui ao seu blog e li seu texto, excelente, sobre como é ser chique. Vou deixar um comentário daqui a pouco, tá? Parabéns, você continua escrevendo muito bem. Não acho que ficou feia nesta foto. Está linda como sempre. Tatiana, minha intenção é encontrar este vídeo. Como a esperanção é a última que morre, quem sabe...
Ilca, vocês aprontavam a maior gozação comigo, lembro sim, sobre o "Bozó". Coisa do Marqueiz. O personagem do Chico fez sucesso naquela época na Globo. Tinha ainda o "Piu-Piu", recorda-se?
Vanessa, também tive acesso a todos estes vídeos que você encontrou, nada! Quando achei o primeiro, julguei que iria encontrar a gravação dos anos 70, ou 71. Saltaram para o ano de 1972, gravação que veio substituir a minha, que havia saido da Globo e estava na Folha. Falamansa, abraços amigo. Não é fácil lembrar, mais de 40 anos se passaram.
Vamos em frente, se tiver um tempinho, volto ainda hoje.
Um forte abraço!
Edward de Souza
Edward, lendo a chamada para esta série sobre a TV Globo e os comentários que fez acima, contando sobre Silvio Santos e a antiga Rádio Nacional, não tenho dúvida, você é uma enciclopédia viva, felizmente, e tem mesmo muito a nos contar. Por isso esta série anunciada vai ser mais um sucesso neste blog. Estou aguardando.
ResponderExcluirAbçs
Juninho - SAMPA
Estou curiosa para ler estas histórias dos bastidores da TV Globo dos anos 70, Edward. Acredito que pela sua idade, 21 anos, você deve ter sido o primeiro e único a ter assumido essa responsabilidade de gravar até o Jornal Nacional na emissora. Merecia um registro no livro que editaram e uma homenagem da Globo. Não li o livro dsobre os 60 anos da emissora, vou ver se encontro para comprar.
ResponderExcluirBeijos,
Michelle - Florianópolis - SC
Boa tarde, Edward, amigos e amigas deste blog. Posso jurar que acompanhei o Jornal Nacional com o patrocínio do Banco Português nos anos 70 e 71. Só hoje fico sabendo que você era o dono daquela voz limpa e potente que anunciava o Jornal Nacional para todo o Brasil. Você despertou muitas lembranças em mim assim que li seu texto. Fiquei noivo nesta época e casei-me 5 anos depois. Na casa da noivo, sob os olhares severos dos futuros sogros, tinha que ficar atento na telinha da Globo, não havia outro jeito. Lembro-me que o Jornal Nacional começava rigorosamente às 20 horas, não havia atraso. Antes tinha um jornal local, de São Paulo, apresentado por um locutor que usava gravatas borboletas, cabelos grisalhos, deve ter sido seu colega na época, cujo nome não recordo agora. Vai ser ótima a série, vou acompanhar prazeirosamente.
ResponderExcluirAbraços e obrigado por nos brindar com essas histórias maravilhosas de um tempo inesquecível.
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP
Olá Laércio, boa tarde, amigo!
ResponderExcluirEnfim uma testemunha viva que assistiu ao Jornal Nacional sob o patrocínio do Banco Português, que nem sei se ainda existe. O locutor com as extravagantes gravatas borboletas e cabelos grisalhos trabalhou sim, comigo, era meu amigo, mesmo depois, na Rádio Globo de São Paulo. Trata-se de Luiz Lopez Corrêa, já falecido. Extraordinário apresentador, falava fluentemente o inglês, francês e alemão e vez ou outra citava como brincadeira uma frase em inglês na apresentação do noticiário. Luiz Lopez Corrêa faz parte das histórias que vou contar, por sinal cômica a que aconteceu com ele, que jamais irei esquecer. Antes dele, Laércio, já que estamos recordando, tinha a apresentação dos "Cinco Minutos com Geraldo José de Almeida". Outro inesquecível e brilhante locutor de TV. Por sinal, foi ele a transmitir a Copa do México para a Globo. Sãopaulino roxo, portanto de bom gosto, Geraldo José de Almeida era audiência estourada nos cinco minutos que permanecia no ar. E eu, sentado pertinho dele, ouvia atentamente seu comentário. Saudade!
Abraços, obrigado pela participação, caro amigo!
Edward de Souza
Michelle, e quem não fica curiosa esperando as histórias que o Edward vai relatar sobre os bastidores da TV Globo. Já apimentou o prato saboroso com sua chamada-texto acima e salpica agora outros gostosos condimentos em seus comentários. Só estou com uma dúvida e o Edward não esclareceu ainda, começa amanhã a série?
ResponderExcluirBjos
Larissa - Santo André - SP
Grato pelos esclarecimentos, Edward. De fato, chamava-se Luiz Lopez Corrêa o locutor com gravatas borboletas. Você tem razão, um noticiarista e tanto. Não sabia que já faleceu. Quanto ao Geraldo José de Almeida, não tem como esquecer, mesmo não sendo sãopaulino, sempre acompanhava seus comentários. Obrigado mais uma vez.
ResponderExcluirLaércio H. Pinto - São Paulo
Edward, já estou ansiosa a espera do primeiro capítulo e só esperando você responder a pergunta da Larissa. Começa amanhã o primeiro capítulo sobre os bastidores da Rede Globo?
ResponderExcluirBjos,
Priscila - Metodista - SBC
Olá Larissa e Priscila, eu já estava com os pés dentro da igreja quando voltei para lhes responder. Olha, minha intenção é começar amanhã e acredito que vamos ter bem mais que dois ou três capítulos, no entanto, bom deixar claro, sexta-feira a série é suspensa até domingo, para que possamos postar o texto quinzenal de J. Morgado e também para que eu tenha fôlego para continuar a escrever. J. Morgado entra sexta-feira, fica no sábado e a série recomeça no domingo, tudo bem?
ResponderExcluirAbraços, obrigado pela presença e pela força. Vou rezar agora!
Edward de Souza
Olá Edward!
ResponderExcluirÉ sempre um imenso prazer vir aqui e me deparar com estas belas crônicas.
Tudo aqui é de muita inteligencia.
Parabens pelo talento que tens.
Abração.
=)
Amigos do blog de ouro,bôa tarde.
ResponderExcluirEdward meu amigo,obrigado pelas gentis palavras que vc me enviou via E-mail,eis-me aqui !!! rsrsrsss.
Edward,enquanto vc trabalhava no interior da Rede Globo,eu enfrentava bandidos e trocava tiros em plena Marechal Deodoro
Em uma das noites que por lá trabalhei,foi roubado por alguns bandidos,um Karman Ghia vermelho,de um sobrinho do então governador Sodré.pois bem,cercamos o veículo que vinha pela Avenida São João,e quando se depararam com a viatura,começaram a atirar,atingindo meu coléga e tentaram se evadir a pé,abandonando o veículo.
Edward,quem socorreu meu amigo foi um motorista de taxi (DKW Vemag), e eu continuei a perseguição,agóra a pé tambem.
Final,dois bandidos prêsos e um morto com a ajuda de outras viaturas que vinham em nosso auxilio.Meu coléga salvou-se graças a Deus,pois havia levado dois tiros que o atingiram no abdomem,e o bandido que morreu,foi justamente o que o baleou.Quem matou o bandido ?? não sei, eu só FIZ DOIS BURACOS na cabeça dele rsrssrs. Tétrico,mas verdadeiro.
A propósito,frequentei muito a Radio Excelcior e fui amigo do Antonio Celso que tinha um programa de músicas selecionadas,só pop antigo.
Passava na Radio,na rua das Palmeiras para pegar convites e ir assistir uns filmes no AUTO CINE Interlagos (lembra ?) onde a gênte entrava com o carro,assistia em uma imensa téla e ao ar livre.Só que não me recordo dos filmes,pois ia lá sempre BEM ACOMPANHADO,entendeu ??
Edward amigão,lastimo que a Globo tenha perdido o arquivo e esquecido-se de vc.
Vou aguardar suas histórias a respeito e obrigado pelo espaço onde pude contar um dos casos policiais dos quais participei.
Abraços Edward e demais amigos do "nosso" blog
Admir Morgado
Praia Grande SP
Oiê, amigos (as)
ResponderExcluirEdward "véio" de guerra, faremos silêncio e baixamos nosso teclado, deixando o espaço escancarado para o segmento de suas saborosas narrativas, especialmente as referentes a sua passagem, há 40 anos, pela gloriosa Globo.
Precisas, no entanto, explicar também outra manchete do Notícias Populares "violada no palco", igualmente bolada no "sujeirinha" da Barão de Limeira, em cumplicidade com o Lázaro Campos. O Piu Piu, nascido José Roberto Marques, grande amigo, foi correspondente da Rádio Bandeirantes aqui no ABC na efervecência do regime militar e o nascimnto do sindicalismo combativo, com Lula, e o PT. Aliás, e você sabe, foi o nosso Piu Piu, já falecido, que me indicou para ser correspondente esportivo e depois de jornalismo da Band (AM e Ondas Curtas, lembra ?), onde permaneci por quase 10 anos, época em que você estava na CBN, com nosso amigo Muguel Dias (também já falecido). Bons temp, bons e gloriosos tempos.
A propósito, ainda conto aqui no blog, uma histórinha ocorridas nos ogos Abertos do Interior, em Botucatu, onde você e o Piu Piu foram os personagens principais. È de matar de rir.
Deixemos então nosso teclado descansando para degustar suas saborosas, divertidas e inesquecíveis narrativas.
abraços
Oswaldo Lavradom - SBCampo
Oiê, amiigos (as)...
ResponderExcluirpequenas correções do comentário acima:
*nascimento;
*nosso Piu Piu... hoje já falecido;
*Miguel Dias;
* bons tempos, bons tempos, e
* Oswaldo Lavrado
desculpem.
gratos
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Olá gente, desculpem a minha ausência.
ResponderExcluirAcontece que eu estava muito ocupado tentando achar um defeito no trem de pouso de um avião bimotor de um amigo meu aqui em um dos hangares do aeroporto santos Dumont na cidade de franca S.P.
Deu tudo certo, a aeronave está perfeita.
Como eu não sou homologado pela ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil), eu apenas deixei a aeronave em condições normais para ir de franca até São José dos Campos para uma revisão.
Rezem por mim, amanhã bem cedinho eu no posto de co-piloto e o piloto da aeronave devemos zarpar vôo para São José, caso o tempo ajudar.
Edward, a gente vive muito tempo como verdadeiros amigos, e nunca sabe tudo.
Nos anos setenta talvez eu te ouvia na globo, mas jamais poderia imaginar que um dia poderia tornar o seu amigo.
Esses dias mesmos quando você foi entrevistado ao vivo por uma emissora aqui de franca, fiquei impressionado com a tonalidade invejável da sua voz nas ondas do rádio que eu escutava orgulhoso por ser seu amigo.
Aguardo com muita expectativa mais confidencias tuas.
Um abraço amigão.
Padre Euvideo.
Verdade, Padre Euvideo, um dom doado por Deus, ter uma voz bonita e agradável como tem o Edward. Em casa, quando esteve aqui, encantou a todos nós, não só pela voz, mas por ser um autêntico cavalheiro. Vamos conhecer parte de sua história, talvez uma das mais importantes, nesta série que ele promete apresentar e que está chamando a nossa atenção.
ResponderExcluirBjus
Giovanna - Franca - SP.
Edward, nem imagino o que pode ter acontecido para o moleque ousado, magro, de cabelos longos ter se envolvido numa briga com diretores da Toda Poderosa e estou hiper curiosa para saber. Deve ter sobrado para você, a bomba sempre estoura do lado mais fraco, ou será que estou enganada? Vou acompanhar toda esta série.
ResponderExcluirBjus
Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP
Estou lutando com minha conexão desde manhã, Edward. Entrei várias vezes no blog, li seu texto duas vezes, agora mais uma, mas na hora de deixar meu comentário, ficava a ver navios. Antes que aconteça novamente, saiba que estou vibrando com a nova série que vai escrever e vou estar atenta amanhã para acompanhar o primeiro capítulo.
ResponderExcluirBjos
Daniela - Rio de Janeiro
Querido Amigo
ResponderExcluirO Zambeziana faz hoje 2 anos!
Há Festa de Aniversário e gostaria que passasses por lá porque, tudo faz sentido quando os amigos estão presentes!
Beijo
Graça
Se me pedissem uma palavra que eu considero importante, eu diria: memória. Afinal, ela agoniza mas não morre. Sempre aqui para conferir as novidades. Aguardo-as curiosa. Abraços!
ResponderExcluirMuito legal saber um pouco mais sobre a TV brasileira, com certeza foi uma injustiça seu nome não aparecer na história.
ResponderExcluirEstou ansiosa para saber o final da briga e mais sobre os bastidores.
Sua visita e opinião lá no meu Blog também é muito importante, vou te esperar lá nas próximas postagens.
Um abraço.