domingo, 14 de novembro de 2010

SÁBADO, 13 DE NOVEMBRO DE 2010
Em tempos de ENEM frustrado, Tiririca desletrado e Lula quase desalojado, o Brasil, em pleno terceiro milênio, não avança muito além do caminho retrógado de décadas. Mesmo que em alguns setores as coisas tenham evoluído na velocidade de um Mangalarga, em outros, como a educação, por exemplo, deixam no rastro uma gama de "desafalbetizados" que procura, por seus meios e méritos, lugar ao sol, onde apenas figuram privilegiados de carteirinha.

Nosso presidente, por exemplo, oriundo de paragem pacata onde a mãe nasceu analfabeta (?), passou, talvez, quatro aniversários em bancos escolares. Na sequência, mudando para centro maior, caminhou por outras trilhas que o transformaram, autodidata, em um dos maiores líderes carismático da história contemporânea "deste país". Alavancado pelo apoio popular que o transforma em semideus (ao menos ele acha isso), nomeou assessores em todos os níveis, inclusive ministros e magistrados, que cumprem fielmente o indicado nos garranchos inseridos na cartilha do burgomestre.

O Ministro da Educação, Paulo Haddad, (foto abaixo), por exemplo, e não por acaso, comandante do cargo mais cobrado da Nação, derrapa de forma vergonhosa na produção e execução de dois exames nacionais, cuja falha compromete a seriedade da Pasta e atira no ralo da incompetência um ministério responsável pelo futuro da Nação. Pelo atraso no tempo, o brasileiro não pode perder etapas com heresias de neófitos e despreparados. Mas o burgomestre prefere passar as mãos nos cabelos do ministro-professor em detrimento da educação e, assim, dar preciosos passos na contramão do túnel do tempo.

Enquanto isso, magistrados, togados e a totalidade da mídia nacional focam com veemência os garranchos de Tiririca, o palhaço-deputado mais votado do Brasil. Que lugar é este onde um analfabeto honesto não pode ser deputado, mas o povo, pelo voto, coloca um punhado de larápios em cargos públicos? Certamente o palhaço-deputado não seria mais pernicioso na Câmara Federal do que muitos que lá estão.
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Na questão educação, pelo andar da tartaruga, seria mais coerente o presidente, cuja mãe nasceu analfabeta (ele se orgulha disso), colocar o timão do MEC nas mãos do glorioso Tiririca. Assim, as coisas ficariam igualadas no mesmo patamar, chefe e chefiado, e o País caminharia célere em direção ao futuro. Pelos políticos que possui, o Brasil precisa muito mais do que um Deus brasileiro, mas não há?
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As diferenças de competência em suas respectivas ocupações, presidente, ministro e deputado, não alteram o conteúdo de livros, cadernos, computadores ou uma impressão digital. Para os três, o que funciona é a caneta, mesmo que seja para rabiscos. Vale lembrar que minha saudosa mãe, portuguesa, também não sabia ler, nem escrever, quando veio ao mundo: simples coincidência? Talvez...
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*Oswaldo Lavrado é jornalista/radialista radicado no Grande ABC
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34 comentários:

  1. Olá amigos (as)...

    O meu amigo-irmão, Oswaldo Lavrado, escreve neste fim de semana oportuna crônica abordando a polêmica que envolve mais uma vez o tal Enem No penúltimo exame, houve vazamento de questões dias antes da aplicação das provas. Agora, erros de impressão fizeram a Justiça Federal pedir a anulação do concurso, que este ano iria servir de critério único para o ingresso em universidades de todo o Brasil. Uma sucessão de erros que pode prejudicar todos os concorrentes e abalar por completo a credibilidade do exame. Não adianta o Ministro da Educação, Paulo Haddad, vir tapar o sol com a peneira e querer justificar o injustificável. Houve incompetência, descaso, desleixo no processo de impressão das provas, confundindo os concorrentes, que já estavam tensos com a expectativa do que iam encontrar nas provas, e ainda enfrentaram um trânsito caótico, que os deixaram mais ansiosos. Afora o fato das muitas exigências da comissão organizadora, desde a cor da caneta usada até a proibição do uso de celular e similares. Cá entre nós, um tremendo um papelão... Um show de desorganização!

    A coisa anda feia neste país de Deus e não é só na Educação! Quem trabalha mesmo, e vai à pedreira diária, recebe os vinténs da sobrevivência. Nossos deputados, vereadores, senadores e tantos etc. e etc. da República, como sanguessugas, permanecem de papo pro ar. Sim, de papo pro ar, sem trabalhar, como na modinha famosa do Joubert de Carvalho. Ordem e progresso é coisa só de bandeira e não no império da bandalheira (sem querer fazer um trocadilho infame). Como o gigantismo de uns é sempre falso, lembro Novalis: “quando vires a sombra de um gigante, olha a posição do sol pra ver se não se trata da sombra de um anão”. Voltando ao Enem uma coisa é certa: as formas de organização e aplicação do Exame devem ser repensadas, além de ser reestruturado o Inep, responsável pela aplicação da prova, para que erros como esses não se repitam e a universidade seja, de fato, para todos.

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  2. Olá Lavrado, meu amigo

    Dizem que o vinho quanto mais velho...
    É o seu caso.
    Suas crônicas são atuais e objetivas.
    O assunto “ENEM”, já virou chacota não só entre o povo brasileiro como sua repercussão no exterior.
    É de se notar que esse método de seleção para as universidades que deveria ser sério e válido, dentro das circunstâncias que atravessamos, está “atravancando” forças ocultas. Quais seriam? Por acaso, deixe-me adivinhar... A infinidade de cursinhos preparatórios que existem neste país ou o método de ensino que atualmente é ensinado no Brasil e é muito cômodo para os estabelecimentos educacionais?
    A comparação do semi-analfabeto Tiririca, um cidadão brasileiro, trabalhador e ao que parece com ficha limpa, com os malandros estabelecidos no Congresso e outros locais do governo é genial.
    Somando-se tudo isso, verifica-se que o descaso com a educação é proposital. Seria um objetivo compromissado com um governo de ultra-esquerda no futuro?

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. Bom dia Oswaldo Lavrado!
    Enfim alguém com aquilo roxo para abrir o jogo sobre esta farsa que é o Enem. Infelizmente, dobrar os custos operacionais deste exame, não foi suficiente para blindá-lo da incompetência que, pelo segundo ano seguido, tornou este evento um fiasco, um caso de polícia. Em países do primeiro mundo, o ministro seria defenestrado já no primeiro ato falho. Aqui nada acontece.

    Nós contribuintes pagamos a conta pela incompetência deste governo. Um ministro que joga no lixo cento e quarenta milhões de reais, numa fracassada prova do ENEM. E vem o presidente Lula, em cadeia nacional de televisão e afirma: "o ENEM foi a melhor coisa que aconteceu, se tiver de fazer duas, ou três vezes nós vamos fazer!"

    Fazer é fácil, agora eu pergunto, quem é que paga a conta diante de tanta incompetência deste governo? O ministro da educação, Paulo Haddad é que não é! Demissão dos responsáveis por toda esta baderna, a começar pelo Ministro da Educação é o mínimo que se podia esperar! Mas neste Brasil em que nosso Presidente consegue ler um livro de cabeça para baixo, como está na foto deste blog, e ainda por cima do Paulo Coelho (arghhhhhhh...), isso não vai acontecer nunca.

    Parabéns pelo texto, Oswaldo Lavrado...

    Tatiana - Metodista - SBC

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  4. Bom dia, Oswaldo Lavrado.
    Acabo de ler no portal Terra que o nosso grande Tiririca vai ser obrigado a realizar uma nova prova para mostrar seus conhecimentos. A primeira que fez não teve validade, coitado. Segundo as más línguas, Tiririca vai exigir que Lula faça a avaliação deste novo teste. Seria o correto, ficaria tudo em casa. Imaginem o Lula corrigindo provas do Tiririca, eu pagaria pra ver. Pior, fontes do Governo Federal já encontraram os culpados pelo segundo fracasso do ENEM 2010. Engana-se quem imaginar que tenha sido o Ministro da Educação ou seus auxiliares. O culpado mais uma vez é a elite, chamada de oposição, que trabalha contra a educação deste país. Acredite se quiser...

    Bjos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  5. Fábio de Oliveira Ribeirosábado, 13 novembro, 2010

    Prezado jornalista Oswaldo Lavrado, permita-me discordar do seu ponto de vista. Claro, se não gostar do meu comentário, tem toda a liberdade para excluí-lo. Sobre o ENEM e toda esta polêmica criada, nenhuma novidade. No Brasil colonial e imperial a aristocracia mandava os filhos estudarem em Lisboa. Depois que foram criados os primeiros cursos de Direito e Medicina, alguns dos filhos dos aristocratas começaram a estudar aqui mesmo. Desde então, o número de universidades públicas cresceu, mas nunca de maneira a atender toda a população jovem em idade escolar. Os aristocratas ainda acreditam que as vagas nas Universidades Públicas devem ser preenchidas pelos seus filhinhos queridos. O que eles farão lá, além de se drogar e traficar? Ninguém sabe. Mas o que os filhos das famílias mais pobres farão na Universidade todos sabem. Eles vão estudar bastante para melhorar de vida. Assim, quando tiverem que disputar vagas no serviço público ou espaço no mercado com os filhos dos aristocratas vão levar uma surra. E é justamente isto que os aristocratas não querem. E é exatamente isto que vai ocorrer por bem ou por mal, com a ajuda deles ou mesmo contra a vontade deles. E se encherem muito o saco farão política no cemitério.

    Obrigado...

    Fábio de Oliveira Ribeiro - São Paulo - SP

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  6. Meu caro Fábio de Oliveira, este blog é democrátrico e de forma alguma, sei disso, seu comentário seria podado. Peço-lhe apenas que aceite minha opinião, contrária a sua. Para mim, o ENEM foi uma artimanha usada com fins eleitoreiros, para ajudar Dilma a se eleger, o que o PT acabou conseguindo. Ao invés de procurar cada vez mais aprimorar esse exame, para torná-lo efetivamente um grande “vestibular” nacional, o governo de plantão o tem usado para propaganda de “desilitização” dos cursos superiores. O que se vê atualmente nas universidades é o ingresso de um número imenso de alunos mal preparados. Os cursos de graduação perderam muito da antiga qualidade. O efeito tardio desta “desqualificação” do ensino superior somente será sentido pela sociedade em futuro próximo. Criar faculdades não basta; é preciso qualificá-las para formarem profissionais verdadeiramente competentes, sejam ricos ou pobres. Estamos cheios de doutores, cujos diplomas não servem para nada! E pagamos caro por isso, algumas vezes com nossas vidas quando caimos nas mãos de médicos despreparados para a função. Desculpe-me, Fábio, mas você está tremendamente equivocado!

    Abraços

    Juninho - SAMPA

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  7. Olá Oswaldo Lavrado, muito boa sua crônica, parabéns. Lamentável, em relação ao Enem, é que o governo não assume o erro e o Lula diz que está tudo bem. O conceito deste exame é bom, mas a condução dele pelo MEC é constrangedora. Isso apenas reflete a displicência com que TODOS os governos tratam a educação. Vejam que na campanha, tanto Dilma quanto Serra foram superficiais em relação ao tema, apenas dizendo que iam melhorar salários, construir escolas, blá, blá, blá… Nada de concreto. Uma vergonha e uma falta de respeito com os brasileiros.

    Se o Brasil fosse um País sério como os Estados Unidos, o Ministro seria demitido. Se fosse mais sério, como na Inglaterra, o Ministro teria vergonha e pediria demissão. Se fosse mais sério ainda como no Japão, o Ministro teria mais vergonha ainda e faria Harakiri.

    Bom fim de semana!

    Priscila - SBC

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  8. Bom dia a todos deste blog...
    A UFRJ, onde a maioria absoluta era de filhos da elite fluminense, reservou 60% de suas vagas para o ENEM e apenas 40% para o seu vestibular convencional, só por aí já percebemos quem saiu prejudicado nesta empreitada. Para meu filho fazer o vestibular da UERJ eu tive que desembolsar R$ 125,00 da inscrição, uma vez que ele passou na primeira fase. Meu filho estuda em escola pública e fez o ENEM. Ele acertou a maioria das questões e está revoltado com esse possível cancelamento. Já está se preparando para a prova da UFRJ nos próximos dias 15 e 25 de novembro e a 2ª fase da UERJ em 5 de dezembro. Ele não depende só do ENEM. Fico triste pelos outros jovens que nem percebem toda a manobra para desqualificar o exame. Aqui no Rio vão fazer uma passeata na cinelândia pedindo a demissão do ministro da educação e contra os erros na aplicação do exame. Um exagero patrocinado e comemorado pelo PIG que como podemos observar, ainda usa os brasileiros como massa de manobra. Os problemas poderiam ser contornados com facilidade dada a importância e a magnitude do exame, mas quando uns não querem, todos brigam. Lamentável!

    Valéria Tamires Fonseca - Rio de Janeiro

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  9. Oiê, amigos (as)...
    Obrigado pelas democráticas opiniões sobre o artigo.
    Concordo com Fábio de Oliveira e com o Juninho que, embora com opinões diferenciadas, desembocam na mesma estrada. Apenas entendo, caro Fábio, já que implantaram essa excrecência de ENEM que fizessem a coisa certa, honesta, com ampla visibilidade e chances para todos. Parece que não é bem assim e, pior, mostra a clareira da imcompetência do ministro Haddad, seus auxiliares e seu chefe maior.
    Voltaremos...obrigados a todos.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  10. Uma correção no lide deste texto do amigo Oswaldo Lavrado, que assumo a culpa. Onde haviam lido Manga larga, leiam agora Mangalarga, nome dado ao famoso cavalo português, conhecido pelo seu andar rápido e macio, que aqui chegou na época da Colonização do Brasil.

    Obrigado, Martinha, pela correção...

    Abraços...

    Edward de Souza

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Olá Oswaldo Lavrado, creio que não se trata de ajudar pobres e nem ricos, essas provas do Unem que possibilitam o ingresso em faculdades ou universidades gratuítas em nosso país, mas sim da qualidade do ensino. E nisso fico com o Juninho, ele está correto. É preciso aprimorar cada vez mais o ensino, não deixar como está, uma bagunça. Quantos profissionais incompetentes temos hoje no Brasil? Não se esforçam para aprender, lutam por um diploma, para mostrar aos pais ou a sociedade que é um "doutor" e saem pelo mundo aprontando barbaridades por pura incompetência. Os erros estão sendo apontados, devem ser corrigidos, para que amanhã possamos nos orgulhar de ter no Brasil, um ensino de qualidade.

    Bjos a todos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  13. Caro Edward; sou de Ituverava, pertinho de sua cidade natal, Franca.
    Se houve erros no Enem, o exame deveria ser anulado no país inteiro, mesmo com o custo de R$18.000.000,00. Não existe o ditado "aqui se paga pelos erros que cometeu"? Bom feriado!

    Quero aproveitar e lhe convidar para ler “DENTISTA (O PRELÚDIO DO TRAUMA)” no meu http://jefhcardoso.blogspot.com
    Será um prazer lhe receber.

    “Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

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  14. Amigas e amigos, dileto Oswaldo Lavrado: não tenho ainda uma opinião consistente e definitiva sobre o Enem, mas acho que os graves incidentes desta prova mostram realmente a falência do ensino em nosso país, que precisa ser totalmente reconstruído. Sou do tempo em que as escolas públicas eram de alta qualidade, com exames que nos faziam penar muito para passar. Hoje, qualquer um se forma. É um horror. Já contei aqui que quando editava o Jornal do Economista cancelei uma série sobre as faculdades de economia do Estado de SP, ao verificar que 98% eram de péssima qualidade. O jornal era do Conselho Regional de Economia e eles não queriam encrenca com as faculdades. Fui ao presidente e deixei claro: ou eu contava a verdade, ou não faria a série. Ele concordou e achou melhor cancelar. E, para quem critica os pobres dos estudantes, gostaria que vissem os horríveis artigos que eu recebia de "doutores", com currículos esnobes. A maior parte ia para o lixo. Além de falta de conteúdo, era um festival de pancadaria na nossa amada língua. Trocar S por Z era o mínimo. Concordância, então, não existia, para não falar do desconhecimento das regras para uso da vírgula. Onde se formaram aquelas bestas? Nas merdas que aí estão por todo o país.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  15. Certa vez, há vários anos, tomado de paixão pela língua inglesa e concluindo 4 anos de estudos intensivos na Alumni, a melhor escola de inglês do Brasil, resolvi me aprofundar como tradutor-intérprete e fiz vestibular para esse curso, na Faculdade de Letras da Anhembi-Morumbi. Era um "tio" fazendo vestibular no meio da moçada, passei fácil, e todo entusiasmado fui reviver meus inesquecíveis anos de estudante. Minha turma tinha 60 pessoas e só eu falava inglês. Não acreditei. Toda aquela gente querendo ser tradutor-intérprete e incapaz de conversar um minuto até sobre coisas banais? Só podia ser piada. No terceiro dia, acreditem, no meio de uma aula, não suportando mais ouvir tantas besteiras dos professores, levantei ostensivamente e me retirei, para nunca mais voltar.
    Nunca me arrependi dessa atitude e valeu para ver, in loco, ao vivo e a cores, a que ponto de decadência tinha chegado nosso ensino.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  16. Oiê, amigos (as)...
    Irmão Edward e amiga Martinha, o nosso manga larga ou os seus Mangalarga's devem ser produtos da educação e cultura tupiniquim de todos os tempos. O cavalo é o mesmo, talvez o arreio seja outro. Como sempre solidário, o Edward assumiu. È isso aí cara. Obrigado Martinha.
    O considerado Milton Saldanha, nos dois comntários, define, em minha modesta opinião, o nível de ensino no Brasil de uns anos para cá. Valeu Saldanha.
    Cara Gabriela, grato pela participação. Não discuto a qualidade ou eficiência do ENEM. Apenas questiono, indignado, a falha infantil em sua realização (já são dois. Os caras não têm competência pra fritar um ovo e querem fazer omelete. Educação e eletricidade não admitem erro; nos dois casos o futuro é catastrófico.
    Obrigado também ao Jefhcardoso pelo comentário.
    Ainda na linha da Gabriela: do jeito que caminha a violência no Brasil, tem gente querendo diploma de doutor somente para, se for preso, ficar em cela especial.

    Valeu gente.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  17. Ôi Oswaldo Lavrado, tudo bem? Quem sou eu, uma pobre estudante de jornalismo, para tentar corrigir renomados profissionais da área como você e o Edward. A minha preocupação, quando enviei um e-mail ao Edward, era apenas uma: vai que algum dos muitos estudantes do Enem, basta ler as pérolas que circulam pela internet, entendessem que você, Lavrado, estava se referindo a uma manga (agora é época) destas enormes, bem largas, por isso deixei minha observação, sem imaginar que o Edward iria me "denunciar" (rsrsrsrsrsrsrsrsrs), no blog.

    Quanto ao primeiro comentário do Milton Saldanha, acredito que esses "doutores", com currículos esnobes, que estraçalham nossa amada língua Pátria, são os mesmos pobres estudantes de hoje. Pobres de cultura, não financeiramente, quero deixar bem claro isso. Para evitar que esses "doutores" que judiam de nossa língua proliferem, Milton Saldanha e Oswaldo Lavrado, precisamos de um ensino com qualidade. Isso de fazer "média" e sair batendo no peito dizendo que o Governo dá ensino de graça ao povo é, no mínimo, piada de péssimo gosto. E já passou da hora de se dar um jeito na educação deste país, cujo ídolo maior é um analfabeto que se vangloria disso, dando exemplo ruim para a nova geração.

    Beijos,

    Martinha - Metodista - SBC

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  18. Boa tarde, Oswaldo Lavrado, um bom texto, gerando polêmica, estou acompanhando e não resistí a vontade de participar No início do Brasil República, li e estudei muito sobre isso, era chique ter um filho com curso superior além de um padre na família. Por isso valia a pena abrir o cofre e financiar os estudos do futuro doutor, normalmente em Farmácia ou Direito, diploma esse que ele colocava na parede para orgulhar os pais. Poucos, muito poucos, praticavam a profissão e a grande maioria continuava a gerir fazendas, engenhos ou enveredava pela carreira política. Foi só muito depois, já nos anos 30, que o diploma de nível superior começou a significar uma oportunidade de ascensão social e profissional com a disseminação de cursos e universidades por todo o país.

    Nos dias de hoje nota-se uma coisa interessante que bem demonstra que a vocação ficou em segundo plano e o que vale mesmo é conseguir subsistência muito mais do que satisfazer um sonho. Assim, cursos tradicionais como Medicina e Engenharia, que davam status e dinheiro foram sobrepujados nas matrículas do nosso vestibular pelos candidatos que preferiram o Curso de Formação de Oficiais da Polícia. Não que tenha baixado uma onda de civismo na nossa juventude nem um apelo às armas. É que o CFO paga para quem estuda e nesses tempos bicudos receber é bem melhor do que pagar uma universidade e depois ter de arriscar uma profissão.

    Para os formandos do CFO a carreira está aberta. Eles podem chegar até coronéis se mostrarem serviços nas fileiras policiais, bem diferente de um médico, um advogado, um odontólogo que tem de conseguir emprego, passar por anos de residência, conseguir especializações se quiser ter alguma chance no mercado de trabalho. Por isso, muitas vezes deixa-se de lado o antigo sonho dessa ou daquela profissão pelo imediatismo de um Enem ou até de uma bolsa que permite ao estudante manter-se independente enquanto cursa sua universidade.

    Também não é à toa que o curso de Direito teve uma expansão assustadora. É que esse tipo de bacharelato habilita seus possuidores a uma série de concursos que vão desde carreiras jurídicas até a Receita Federal, passando por bancos, Polícia Federal e até Exército e Marinha. Assim o bacharel em Direito tem um amplo campo de opções à sua frente, o que torna o curso um dos mais procurados pelos jovens vestibulandos do Enem, principalmente, todos eles com um olho na prova e outro no futuro profissional que terão de enfrentar.

    Assim, finam-se carreiras consideradas pouco rentáveis, como sociologia, filosofia, estatística que acena com poucos postos de trabalho e uma remuneração nada atraente, normalmente em salas de aula, o que afasta os candidatos que buscam desde cedo uma definição profissional que lhes garanta a sobrevivência.

    Um bom feriadão para todos!

    Michelle - Florianópolis, SC

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  19. Meus cumprimentos pela crônica, Oswaldo Lavrado, um beijo ao Edward.
    Michelle, um belíssimo comentário, concordo com você, criou-se um mito, instalado na nossa mentalidade desde o período colonial, conforme você colocou, de que o bom é ser doutor, mesmo que essa profissão esteja saturada de formandos que não conseguem mais vagas no estrito mercado de cada área. Pouca gente topa assumir ser profissional de nível médio, muitas vezes com vantagens financeiras bem superiores às oferecidas aos titulados.

    Parece até que a universidade é o único sonho e saída dos brasileiros, e como as universidades em geral não preparam os alunos, que chegam aos milhares destes "Enens da vida" para o mercado, temos uma inflação de anelados desempregados.

    O governo deveria e poderia investir mais na profissionalização, notadamente nas áreas interioranas onde a demanda por técnicos agrícolas, por profissionais na área de saúde animal é grande. Mas em vez disso multiplicamos as faculdades em detrimento da qualidade do ensino. E assim formamos um caminhão de doutores que passa a recorrer ao serviço público como único patrão possível, enquanto a iniciativa privada carece de profissionais.

    Bom fim de semana, pessoal.

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.

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  20. A Michelle tocou num ponto bastante interessante. Os alunos das academias militares têm alojamento, alimentação integral, fardamento completo e ainda recebem um pequeno soldo mensal. Então é ensino pago ao contrário, para os alunos. As academias das forças armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são de no mínimo 4 anos. Quem são os alunos? Na grande maioria filhos de militares, que seguem a tradição familiar. Já crescem com esse espírito doméstico. Eu mesmo vivi esse processo, como filho de oficial do Exército. Durante toda a infância achava que seguiria a carreira do pai e sonhava com o Colégio Militar, onde não deu nem tempo de entrar, muito cedo achei minha vocação para o jornalismo, onde comecei aos 17 anos. Essa estrutura profissional de ensino militar cria um compromisso muito cedo com a carreira. Porque ser militar não é fácil, é uma carreira feita de muitos sacrifícios e riscos. Levantam de madrugada, têm disciplina super rígida, enfrentam a barra pesada do treinamento, há desgaste psicológico. E, se houver um conflito, não precisa nem falar. E mesmo assim não são bem pagos. Ora, se o período de formação não tiver incentivos, poucos fariam essa opção. E o país tem que se preocupar com sua defesa.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  21. Ainda não entendo a ocupação com o ENEM. Afinal, para ser presidente é preciso estudo? Não?!?!? Como assim? Vamos, a maioria, virar políticos e resolver os problemas da nação. Que tal? Um país 90% politizado, só pode dar certo. Todos ficarão com privilégios, ganhando salários e aposentadorias fartos, amparados pela escola pública, que orienta a massa de 10% de coitados para as drogas e a transforma em zumbis ou marionetes.

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  22. Oiê, amigos (as)...
    Querida Martinha, colocando um ponto final na pinimba envolvendo a manga, o Edward vai lhe enviar, de presente, meia dúzia de mangas (bourbon, tomy ou rosa? você escolhe), que em Franca dá as pencas. De resto, novamente excelente sua observação num todo.
    Michelle, Tânia e Saldanha definem, em seus comentários acima, o intrincado problema do ensino superior, ou não, no Brasil. Basta lembrar que continua na pauta de alguns "gênios" tupiniquins a extinção do diploma de jornalista.
    Este é o Brasil de todos.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  23. Oswaldo Lavrado, você tem razão e meu apoio. Acabar com o diploma de jornalista foi a maior sacanagem contra nossa profissão. Uma jogada patronal que deu certo, e não faltam coleguinhas puxa-sacos para apoiar isso.
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  24. Amigos do blog de ouro boa noite .
    Oswaldo Lavrado fugiu um pouco de sua linha jornalistica/futebolistica e nos brindou com um artigo primoroso sobre o malfadado ENEM.
    Quantas vêzes é preciso um MINISTRO errar para ser sumariamente DEMITIDO.Este governo passou OITO anos enganado o pôvo,principalmente os mais humildes e analfabetos.
    Pela segunda vêz o tal de ENEM apresentou falhas grotescas que prejudicaram centenas de candidatos,mas de acôrdo com o ilustre ministro,foram falhas pontuais, para as quais já estão sendo tomadas providências no sentido de reparar possiveis danos aos prejudicados.
    Não seria melhór para o governo ja ter mandado o indigitado ministro "passear" ou fazer HARAKIRI quando do primeiro escandalo,e colocar em seu lugar alguem mais capacitado,do que penalizar os pobres candidatos com outra prova ??
    A de se perguntar,quem paga esse erro ?? como sempre o dinheiro sairá de nosso bolso novamente.
    E VIVA O BRASIL, UM PAÌS DE TOLOS
    A propósito, minha mamãe tambem nasceu analfabeta a exemplo da mãe do dignissimo MOLUSCO ETILICO.
    VADE RETRO!!
    Abraços Oswaldo Lavrado pelo artigo, Edward pelo "nosso" blog e aos demais amigos participantes.
    Tenham todos um ótimo feriadão.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  25. Ricardo Toledo Mesquitasábado, 13 novembro, 2010

    Um dos “eventos” mais esperados nos concursos públicos são as pérolas (gafes, erros de língua portuguesa, ou respostas meio fora do contexto) que os candidatos promovem em suas redações. Estas 10 eu recebi por e-mail, confira a lista de preciosidades dignas de “Oscar”.

    1 – “o problema da Amazônia tem uma percussão mundial. Várias ONGs já se estalaram na floresta.” (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio);

    2 – “Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta.” (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível);

    3 – “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.” (e na velocidade 5! Olha o nível do concorrente…rs);

    4 – “Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta.” (pra deixar bem claro o tamanho da destruição);

    5 – “O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.” (pleonasmo é a lei);

    6 – “Espero que o desmatamento seja instinto.” (selvagem);

    7 – “A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.” (o verdadeiro milagre da vida);

    8 – “Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.” (amém);

    9 – “Explorar sem atingir árvores sedentárias.” (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões);

    10 – “Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia.” (o quê?);

    Esta apenas uma pequena amostra do nível do ensino no Brasil.

    Ricardo Toledo Mesquita - Marília

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  26. Oswaldo Lavrado.
    Acompanhar seu equilíbrio e experiência sempre gratifica conhecimentos. Sua verdade sem medo ou vaidade, sempre constrói. Não pretendo entrar no mérito do projeto ENEM, mesmo porque os conhecimentos doutos aqui expostos em comentários me colocam muito aquém do necessário saber.
    Pretendo me restringir somente ao fato de que o governo não pode errar em projetos caros e envoltos pela importância de nossa educação. O governo federal não tem direito de burlar a confiança da juventude e brincar irresponsavelmente com recursos públicos. São inúmeros os prejuízos e criminosa a reincidência. Você tem razão em levantar a voz contra o absurdo. O presidente declarou em Seul, cheio de convicção, para proteger seu ministro Haddad, que o ENEM é um sucesso.
    Parabéns pela inédita foto do chefe mostrando sua capacidade de leitura, como — detrás pra frente ou cabeça para baixo, ele pode ler muito bem — só na consegue ler como as criaturas normais o fazem.
    Edward. A raça equina do manga-larga é absolutamente brasileira, resultado de cruzamento do alter com éguas comuns. (região Alter do Chão, Alentejo, Portugal). O berço inicial da raça foi Minas Gerais na cidade de Alfenas. Existem duas linhagens da raça: Manga-larga Paulista e Manga-larga marchador ou mineiro. É uma história que se pode contar aqui.
    Um abraço do Garcia Netto

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  27. Bom dia, Garcia Netto, Oswaldo Lavrado e demais amigos e amigas deste blog...
    Seria interessante ler uma crônica sua sobre os nossos famosos cavalos que receberam o nome de Mangalarga. Unifiquei a palavra, prezado Garcia, usando a nova ortografia. Sabemos que tanto Mangalarga como Marga-larga são palavras válidas, até porque temos até 2014 para fazer valer a nova ortografia. Como o blog resolveu, faz algum tempo, aderir a esta inovação, optei por escrever este nome unificado.

    Eis as explicações sobre o cavalo Mangalarga que encontrei no Wikipédia que me levaram a dizer que este belo animal - já cavalguei em alguns - veio de Portugal, acompanhe: "O Mangalarga Marchador é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter Real, que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria de raças ibéricas (berberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.

    Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça Alter Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão da raça Alter com éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas onde hoje é o município de Cruzília. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.

    Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à fazenda de onde vinham".

    Estas explicações deixam claro que se não fosse o garanhão português da raça Alter Real, que o Barão de Alfenas ganhou de D. João VI, não conseguiríamos criar aqui os "Mangalargas", correto? Por isso, eu disse que tudo teve sua origem em Portugal, de onde veio o garanhão que, cruzando com éguas comuns do Brasil, transformou-se neste garboso animal. Hoje, o Mangalarga é também conhecido com "o cavalo de sela brasileira".

    Como o assunto é ENEM, nada melhor do que acrescentarmos mais conhecimento neste blog. Por isso continuo, agora falando sobre mangas, as frutas. Coincidentemente, também vieram de Portugal. Essa fruta, que gosta de clima quente e úmido foi introduzida pelos portugueses no Nordeste, no século XVI e difundiu-se por todo o Brasil que é hoje um dos maiores produtores mundiais. Vou citar algumas que temos ainda em abundância em nosso interior: manga-coquinho, manga - aden, manga - rosa, manga - espada, manga - borboun, Manga - coração de boi - muito parecida com a manga borboun, tem forma de coração, e paro por aqui. Até porque, no Brasil existem cerca de 500 variedades.

    Abraços...

    Edward de Souza

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  28. Ôi Edward, depois desta aula sobre cavalos e mangas, não tenho dúvida em afirmar que o "nosso blog" é cultura pura. Adoro este espaço, ontem não pude ler o texto de Oswaldo Lavrado, o que fiz agora. Penso que a educação deve ser tratada com muito mais seriedade pelos governantes do nosso País. Precisamos de uma fiscalização rigorosa em todos os cursos oferecidos em nosso País, principalmente no ENEM, para evitar a proliferação de doutores analfabetos em nosso país, isso seria uma vergonha extrema para todos.

    O Brasil tem avançado muito na quantidade de pessoas com acesso aos diversos níveis de ensino, principalmente no nível superior. Mas, será que essa quantidade combina com qualidade? Será que as pessoas saem das faculdades sabendo tudo que deveriam saber? Será que elas saem preparadas? Essa resposta precisa ser dada pelos responsáveis pelo ensino do nosso Brasil. E com urgência.

    O que não podemos concordar é com esses erros constantes de organização que acontecem com o ENEM. Não tem nenhuma justificativa, Oswaldo Lavrado, afinal o Ministério da Educação tem um ano todo para preparar estas provas e uma equipe selecionada para trabalhar apenas nisso, como podem cometer tantos erros assim? E no segundo ano consecutivo. Estão jogando milhões de reais pela janela. E dinheiro nosso...

    Parabéns pela crônica e a todos pelos comentários...

    Bjos,

    Vanessa - Campinas - SP.

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  29. Voltei para agradecer ao jornalista Milton Saldanha pelo envio do seu Jornal Dance, que recebí ontem. Hoje, domingo, o Edward também me enviou a edição de novembro em PDF. Obrigada aos dois pela gentileza. Vou ler daqui a pouco o seu jornal, Milton, sempre muito bom.

    Bjos,

    Vanessa - Campinas - SP.

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  30. Bom dia, Oswaldo Lavrado!
    Resumindo sua crônica e a maioria dos comentários: mais uma vez faltou competência ao Ministério da Educação, que bagunçou, pelo segundo ano consecutivo estas provas do ENEM. Pelo que eu lí hoje nos jornais, a Justiça derrubou a liminar que suspendia a validade das provas. Tudo indica que o MEC terá que marcar um novo exame, ou então, realizar um apenas para aqueles que receberam provas com problemas e que não tiveram o caderno destroçado pelos fiscais. Esta última hipótese precisa ser aprovada pela Justiça. De qualquer forma, prejuízo certo, pelo segundo ano seguido. Diria Bóris Casoy: "isto é uma vergonha!"

    Beijos, bom feriado!

    Larissa - Santo André - SP.

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  31. Ana Célia de Freitasdomingo, 14 novembro, 2010

    Olá pessoal...
    Para ser sincera, não sei mais o que pensar:Tiririca é simplesmente uma piada de mal gosto, o Enem mais uma vez virou essa bagunça. Quanto ao Governo Lula, sei que não foi 100 por cento, nenhum será, mas demonstrou muitos pontos positivos, principalmente em favor aos menos favorecidos pela sorte. Não estou dizendo de bolsa família, mas sim das condições favoráveis que deu ao povo para conseguir comprar a tão sonhada casa, carro, etc. Convenhamos, o FHC conta com inúmeros diplomas, é um sociólogo e muito inteligente, porém o que ele fez para o social?
    Aqui em Franca está uma polêmica geral, pois o governo estadual vai municipalizar as escolas. Para mim não foi nenhuma novidade, mas eles esconderam esta intenção até que passassem as eleições. Conheço bem a tal lei que obriga essa municipalização, mas discordo totalmente.

    Beijos e um ótimo domingo a todos.

    Ana Célia de Freitas - Franca - SP

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  32. Olá Oswaldo Lavrado!
    Difícil de entender, creia. Mesmo com todas as falhas ocorridas ano passado e neste agora, Enem assim o MEC reconhece que errou...

    Bom feriadão!

    Talita - Santos - SP.

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  33. Boa tarde, Oswaldo Lavrado!
    O assunto de todas as rodas hoje é o Enem. Mesmo defendido por muitos, esse exame não se pode negar, está caindo a cada dia em descrédito, pela incompetência e falta de fiscalização das autoridades responsáveis. Alunos e universidades ficarão prejudicados no início de seus anos letivos até que haja alguma solução e, seja ela qual for, não esconderá o vexame do Governo, muito menos o dinheiro jogado fora pela desorganização do MEC, sob aplausos do nosso presidente, que mais uma vez não viu toda a bagunça que aconteceu neste segundo ano consecutivo. Lamentável.

    Bjos a todos, bom feriado!

    Daniela - Rio de Janeiro

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  34. Obrigada pelas palavras carinhosas no meu blog. Você é muito bem-vindo!
    Estou te seguindo também, adoro ler!rs
    Ótimo feriado!
    Bjs

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