terça-feira, 4 de maio de 2010


SEMANA DE HOMENAGEM ÀS MÃES

RHÉIA, MÃE DE ZEUS


Segundo a mitologia grega, o culto à mãe se iniciou na Grécia antiga, quando se homenageava com efusão na festa de entrada da primavera, a mãe dos Deuses, Rhéia, casada com Cronos que destronara o próprio pai, Urano, que governava a Terra. Destronado, Urano profetizou que também Cronos seria destronado por um de seus filhos. Rhéia, ao parir cada criança, a entregava a Cronos que a devorava, eliminando o risco da profecia. Assim ocorreu com os cinco primeiros irmãos de Zeus, o que levou Rhéia a agir no nascimento do sexto filho. Refugiou-se no Monte Ida, na ilha de Creta e, após a delivrança, entregou o rebento aos cuidados de Gaia, Deusa da Terra, mulher de Urano, mãe de Cronos e avó de Zeus. Na caverna, aos seus cuidados e das Ninfas da Floresta, foi poupada sua vida para cumprir a profecia.

A primeira sugestão de celebração de um dia das mães nos Estados Unidos, aconteceu em 1872, através da escritora Julia Ward Howe.

A história registra, também, que no século XX, uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, entrou em profunda depressão com a perda da mãe que amava acima da ordem de todas as coisas. Sua vida havia perdido a razão quando amigas, preocupadas com a sobrevivência de Anna, cuidaram em organizar uma festa em que fosse perpetuada a memória da mãe. Ela aceitou, ponderando o objetivo: que a homenagem se desse, estendida a todas as mães vivas ou mortas do universo. Em pouco tempo a comemoração do Dia das Mães prosperou nos Estados Unidos como prática habitual, levando o Presidente Woodrow Wilson em 1914, a oficializar a data de 9 de Março de cada ano em tributo as mães.

A Inglaterra, no século XVll, adotou o quarto domingo da quaresma como dia de folga de suas operárias, ensejando que ficassem em casa com suas mães em glorificação ao seu dia. Assim era festejado o “Mothering Day”.

O Brasil pode contar, com orgulho, a história do primeiro Dia das Mães brasileiro. Vivia o país o ano 1918 com invasão da febre “espanhola” a registrar muitas baixas e participação voluntária de muitas pessoas, entre elas, mulheres, mães atentas a cuidar com zelo de filhos e de toda a gente da comunidade, no afã de salvar vidas.

Nesse ano, a Associação Cristã de Moços de Porto Alegre comemorou, em 12 de maio, o primeiro Dia das Mães do Brasil. Em 1932, o então Presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo do mês de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, oficializou no calendário da Igreja Católica a data celebrada em honra da mãe brasileira.

Entre os fatos acima citados e, outros tantos existentes que deixaremos de focar por exiguidade de espaço, se posicionam a lucidez e justeza do evento, que consagra a dignidade da mulher mãe no sacrossanto exercício da maternidade.

Quando Anna Jarvis mandou, como prova de sentimento e respeito, um milhar de cravos brancos para a Igreja que frequentava, seu desejo era vê-los usados pelos paroquianos na data de gratidão as mães. Não previra que o gesto se alastraria pelo resto do mundo. Foi assim que aprendi a usar um cravo branco na lapela nos bailes que antecediam o segundo domingo do mês de maio. Também foi assim que adquiri o hábito de colocar o mesmo cravo branco de cor imaculada nos cabelos encanecidos de minha mãe, figura singular em minha vida.

Nada ou ninguém pode desqualificar as comemorações do excelso Dia das Mães, com justiça, criado para dignificar sua memória na divinização e amplitude do amor que vive a espargir entre todos do seu clã.

Lamenta-se, no entanto, que a voracidade comercial se tenha apoderado de tão elevado sentimento de gratidão e reconhecimento à beatitude da Mãe que nada deseja além de um gesto de carinho, um beijo terno a premiar-lhe a fronte. Mais que qualquer presente, a Mãe só espera pela presença do filho amado, com ele partilhando alegrias e infortúnios. É por ele que jorram suas lágrimas ou extravasam-se risos nas vitórias e folguedos.

Embora todos os dias devam ser dedicados às Mães, aproxima-se sua data oficial, oportunidade que não se deve perder para retribuir o tratamento que ela nunca deixou desaparecer: Minhas crianças! Leve com você, para ela, a sutileza de um sorriso infantil atrelado ao cravo imaculado de brancura que adorne seus cabelos.

Quanto a mim, levarei uma saudade, adornando a lápide fria com os cravos brancos do passado, amalgamados ao meu sentimento de amor que nunca se perderá.


-------------------------------------------------------------------------------------*José Reynaldo Nascimento Falleiros (Garcia Netto), 81, é jornalista, radialista e escritor francano. Autor dos livros Colonialismo Cultural (1975); participação em Vila Franca dos Italianos (2003); Antologia: Os contistas do Jornal Comércio da Franca (2004); Filhos Deste Solo - Medicina & Sacerdócio (2007) e a novíssima coletânea Seleta XXI - Crônicas, Contos e Poesias, recentemente lançada. Cafeicultor e pecuarista, hoje aposentado.
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25 comentários:

  1. Bom dia, amigos e amigas!

    A nossa Semana de Homenagem às Mães conta, hoje, com a belíssima contribuição do dileto amigo Garcia Netto que, não fugindo à regra de sua vocação para a pesquisa e memória dos acontecimentos, conta a história de construção do Dia das Mães no mundo e no Brasil e revela, ainda, uma comovente prática pessoal - a de levar um cravo branco na lapela nos bailes que antecediam o Dia das Mães e ofertar outro à Dona Jovita, sua mãezinha - a bela Dama dos Cravos Brancos, muito amada!

    Hoje, com o mesmo amor, acrescido de saudade, os cravos brancos são depositados em sua lápide.

    Leiam e comovam-se com esta bela homenagem!

    Um abraço a todos!

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  2. Nós homens não somos capazes de imaginar o que é ser mãe.
    Embora esse dia tão sagrado virasse comércio, como tantos outros, tem um comercial na TV. que eu achei fantástico.
    A jovem senhora antes de abrir o exame para saber se estava grávida ou não, começa a sonhar com a gravidez, até a fase adulta do seu filho.
    Quando abre o exame e constata que ainda não era dessa vez. A encenação faz um retrocesso dos seus sonhos.
    A moça esperançosa fala: — Ainda vou conseguir.
    Essa homenagem foi feita para as mães que tem filhos, e para as que ainda vão ter.
    Aquelas que ainda não tiveram, mas carrega na alma o desejo de ser mãe, eu peço a Deus que eles sejam realizados.

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  3. Bom esse relato sobre as origens do Dia das Mães. Tenho comigo uma contribuição para reforçar o texto do Garcia Netto, sobre a oficialização do Dia das Mães no Brasil, criado através do Decreto 21.366/ por solicitação da feminista Alice Tibiriçá (órfã desde a infância). Diz o Decreto criando de Dia das Mães, em 5 DE MAIO DE 1932:

    Declarando que o segundo domingo de maio é consagrado às mães
    O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil: Considerando que vários dias do ano já foram oficialmente consagrados à lembrança e à comemoração de fatos e sentimentos profundamente gravados no coração humano; considerando que um dos sentimentos que mais distinguem e dignificam a espécie humana é o de ternura, respeito e veneração, que evoca o amor materno; considerando que o Estado não pode ignorar as legítimas imposições da consciência coletiva, e, embora não intervindo na sua expressão, e do seu dever reconhecê-las e prestar o seu apoio moral a toda obra que tenha por fim cultuar e cultivar os sentimentos que lhes imprimem, força afetiva de cultura e de aperfeiçoamento humano,

    DECRETA:

    Art. 1º O segundo domingo de maio é consagrado às mães, em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana.

    Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.

    Rio de Janeiro, 5 de maio de 1932, 111º da Independência e 44º da República.

    GETULIO VARGAS.

    Um beijo a todas as mamães do mundo.

    Marcia Regina - São Paulo - SP.

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  4. Parabéns ao Garcia Netto, pois que consegue trazer-nos novos conhecimentos, agregando uma dose ideal de carinho e afeto ao seu artigo. Felicito, também, a Marcia Regina pelo seu recadinho deveras interessante. Acho que esse foi o único decreto deste Pais, com um conteúdo tão humano e afetivo.
    Abraços a todos
    João B Gregório

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  5. Oi Garcia Netto!
    Alguns desses relatos eu não conhecia, sobre a origem do Dia das Mães. Sempre achei que o mais bonito e o que marcou foi o de Anna Jarvis, parece-me, se não estiver enganada, também o mais divulgado e aceito nos dias de hoje. Tanto que foi dela essa idéia dos cravos brancos que você até hoje cultua e homenageia sua mamãe. Seja como for nada se iguala ao amor, atenção, cuidados e responsabilidades de uma mãe para com seus filhos.

    Além da comemoração comercial - inevitável - é bom lembrar do valor e importância dessa figura em nossas vidas. Sua força, resistência, presença constante, paciência na medida e muito amor! A saudade - cruel - mostra a magnitude de todos os gestos e palavras desta pessoa em nossas vidas. Ter e Ser Mãe é tudo de bom!

    Bjos a todos!

    Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG

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  6. Olá Garcia Netto.
    É sempre um prazer inenarrável ler o que você escreve e com muita propriedade.
    Eu também não conhecia alguns relatos,mas sem dúvida esse da Anna
    Jarvis é o mais bonito e interessante, mas a de Rhéia é muioto triste,meu Deus naquela época já existia a ganância pelo poder.
    Fico feliz em contar com sua ilustre presença nesse espaço de ouro,tenha certeza que sua mãe está lá no céu,abençoando cada letra que você escreve.
    Parabéns pelo assunto de hoje abordado no Jornal Comércio da Franca,um tanto polêmico e ainda vai gerar muitos prós e contra.

    Pessoal para ler o assunto abordado pelo Garcia Netto entre no Jornal Comércio da Franca e clique no link:opinião: Do direito.página A2.Vale a pena conferir.
    Beijossssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  7. Sr. Garcia Netto, agora que aprendi um pouco sobre a origem, ou as origens (são muitas as versões) sobre o Dia das Mães, gostaria que o Senhor prestasse atenção também na sabedoria de nossas mães. E como conhecem seus filhos, veja esse relato:
    João convidou sua mãe para jantar. Durante a refeição, sua mãe não pode deixar de notar o quanto a empregada era atraente e sensual. Após o jantar, ela começou a imaginar se haveria mais alguma coisa entre seu filho e a empregada. Lendo os pensamentos da mãe, João disse:
    - Eu sei o que você deve estar pensando mãe, mas te asseguro que meu relacionamento com a empregada é puramente profissional.

    Uma semana depois, a empregada disse para o João:
    - Desde que sua mãe veio jantar, a concha de sopa de prata sumiu. Você não acha que ela levou, acha?
    João disse:
    - Bem, eu duvido, mas mesmo assim vou escrever um e-mail para ela, só para ter certeza.
    Então ele sentou-se e escreveu:
    "Querida mamãe, eu não estou querendo dizer que você pegou a concha de sopa da minha casa, e não estou querendo dizer que você não pegou a concha de sopa. Mas o fato é que ela sumiu desde o dia em que você esteve aqui para o jantar."

    No dia seguinte, João recebeu a resposta do e-mail em que sua mãe dizia:
    "Querido filho, eu não estou querendo dizer que você dorme com a empregada, e não estou querendo dizer que você não dorme com a
    empregada, mas o fato é que, se ela estivesse dormindo na própria cama, já teria achado a concha de sopa que eu coloquei lá quando vim embora.
    Com amor, sua mãe."

    Abçs

    Juninho - SAMPA

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  8. Amigo Garcia Netto...

    Com problemas muitos a resolver no dia de hoje, arrumei um tempinho para ler com atenção sua crônica postada hoje neste blog. Um bom texto, caro Garcia, prestando colaboração preciosa a todos que ainda procuram encontrar as origens para a criação do Dia das Mães. Emocionante a maneira que você encontrou para homenagear D. Jovita, sua mamãe querida. Uma frase, Garcia Netto, está sempre em meus pensamentos quando se aproxima o Dia das Mães, escrita por Washington Irving: "A mãe é a amiga mais fiel que podemos ter quando as provações da vida despencam sobre nós. Ela permanece ao nosso lado e se esforça com seus bondosos preceitos e conselhos para dissipar as nuvens de escuridão e trazer de volta a paz aos nossos corações".

    Um forte abraço, Garcia Netto, obrigado mais uma vez pela importante contribuição a esse blog.

    Edward de Souza

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  9. Oi Garcia Netto, estava estranhando sua ausência. Seus textos, como esse de hoje, são muito bons e sempre esclarecem algumas dúvidas. Você diz que a voracidade do comércio empana o brilho deste dia de homenagens às mamães. Em parte tem razão, pela ganância e pelo exagero com que partem agressivamente para as vendas, aumentando em demasia seus produtos.

    Assim como em outras datas, essa é a maneira que o comércio usa para vender presentes. Acho que isso depende do pensamento de cada um. A data pode até ser uma invenção do comércio, mas a minha mãe seguramente não é. Sinto-me no dever de homenageá-la e, através dela, a todas as mamães deste mundo, razão maior de nossa existência, sentido único de nossas vidas.

    Sei que o maior presente de minha mãe é um beijo e um abraço afetuoso que ela recebe todos os dias, porque ela está sempre presente, ao meu lado, me ajudando e orientando. No Dia das Mães mais beijos, abraços e um presentinho que sei, vai deixá-la feliz. Assim como você, Garcia, que, com um cravo branco, presta homenagem à sua mamãe falecida.

    Bjos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  10. Olá Garcia Netto

    Do Olimpo aos dias de hoje. Excelente!
    Recentemente estive em um asilo de idosos. Cerca de 30 moradores entre mulheres e homens. Algumas mães foram ali internadas pelos filhos e não voltaram mais para visitá-los.
    Ouvi algumas histórias. Um dia contarei aqui no blog.
    Meus respeitos aquelas mães e, copiando o ato singelo do Garcia, vou levar cravos brancos aquelas mães que um dia tiveram seus filhos sob suas asas angélicas.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  11. É Gabriela, você não deixa de ter razão. Sempre que se aproxima o Dia das Mães ouvimos pessoas dizendo que isso é bobagem, puro comércio e por aí afora. Eu tenho um amigo que fez isso no Natal do ano passado. Batia no peito e dizia que não iria comprar presentes pra nenhum filho, nem para a esposa, que isso era comércio puro e outros blás...blás...blás. Só não esperava era se encontrar comigo na véspera do Natal aqui na pracinha da cidade, onde estão as grandes lojas. Estava tão carregado de presentes que nem se via o rosto dele. Mas, viu o meu, porque dei-lhe um esbarrão e perguntei: "como vai Papai Noel?" Ficou da cor da figura do Pólo Norte, vermelhinho. No dia das Mães também é assim. Todos gritam, mas ninguém deixa de entregar uma lembrancinha à mãe.

    Prezado Garcia Netto, uma crônica muito bem explicativa sobre as origens do Dia das Mães. Enterneceu-me ver a foto que presumo seja de sua mamãe querida, como também o modo como você presta homenagem à ela. Tentarei plagiá-lo neste domingo, levando um cravo branco até o campo santo, a última morada de minha mamãe.

    Abraços a todos!

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  12. Olá J. Morgado, somente depois de postar meu comentário li o seu. E, sem querer, tivemos a mesma idéia dos cravos, plagiando Garcia Netto.

    Abraços,

    Miguel Falamansa

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  13. Boa tarde, Garcia Netto e Miguel Falamansa. Penso que tudo que é de coração, bonito e singelo, como homenagear uma mãe com um cravo branco, pode e deve ser copiado. Eu comprei uma lembrancinha para minha mãe, mas vou juntar a esse presentinho um cravo branco, porque achei maravilhosa a idéia. Gostei do seu texto Garcia Netto e creio que muitas de nós irão atrás de um cravo branco, com certeza.

    Bjos a todos!

    Tatiana - Metodista - SBC

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. Caro Garcia Netto..

    Assim como o J. Morgado e o Miguel Falamansa, vou pegar essa idéia para presentear minha mãe. Tenho certeza que ela vai gostar muito de ganhar cravos brancos. Só espero que não estejam mais caros que um anel de brilhantes, pois as flores nesse dia costumam aumentar muito de preço. Mas mesmo assim ainda vale a pena. Minha mãe gosta de ganhar flores, que ela sempre tenta replantar para ver se voltam a florir, depois de murcharem...
    Garcia, para uma zelosa mãe, não há presente melhor que ver seu filho bem criado e homem formado e você certamente deve ter dado muito orgulho para d. Jovita.
    Neste dia das mães, ao presentear a minha, vou elevar meu pensamento e fazer uma prece para d. Jovita que inspirou esta linda crônica e esse singelo presente.
    Obrigada...

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  16. Garcia Netto, descarto a mitologia grega. Violenta e desumana demais. Prefiro aceitar como origem do Dia das Mães a história da norteamericana Anna Jarvis. Seu objetivo era humano e buscava simplesmente homenagear as mamães. Mais tarde a mesma Anna Jarvis se insurgiu contra o comércio que passava a explorar com unhas e dentes a data, mas foi vencida. Bom seu artigo postado no blog, meus parabéns.

    Anna Claudia - Uberaba - MG

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  17. Ótima sua pesquisa sobre a mitologia, complementada pelas informações sobre a criação do dia em que se homenageiam as mães. Parabéns, Garcia Netto, soube relacionar o mito com os fatos de maneira sábia. Mães são o nosso porto seguro, nosso colo e conforto, não é mesmo? As mulheres já nascem com o dom de proteger os filhos em qualquer ocasião, mas a ficha de Rhéia só caiu no sexto filho? Difícil acreditar, só em lendas e mitos mesmo. Obrigada pelo texto. Muito bom.

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  18. Edward seu blog é espetacular, show, not°10 desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da sua família
    Um grande abraço e tudo de bom
    Ass:Rodrigo Rocha

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  19. Meus queridos amigos do blog.
    Inegável o apreço e carinho que nutro por todos que cruzam nossa passarela. Um abraço fraterno.
    Não devo ocultar a alegria sentida ao ver a ilustração digna da maestria da Cris emoldurando e marcando com a pureza do cravo o retrato de minha mãe.
    Nívia e Edward, não só por educação e muito mais por gratidão, ressalto o carinho com que ambos me têm hospedado nesta casa de tanta sabedoria, tribuna livre que muito ensina.
    A amizade e distinção que me deram todos que aqui compareceram marca com sinceridade o bom relacionamento do grupo, sentimento que o mundo não pode ignorar, especialmente no momento presente. Obrigado.
    Fiquei muito feliz com fato de muitos revelarem a adoção do cravo imaculado pela brancura nas honrarias deste ano em homenagem as MÃES.
    Eu no texto fiz referencia a Getúlio Vargas em 1932 oficializando o Dia das Mães. Foi muito boa à contribuição que Márcia Regina, trouxe para complementar a informação com a citação do decreto 21.366/32 que de fato teve ingerência inicial de Alice Tibiriçá. Ela teve um rico currículo de atividades como feminista e foi a primeira presidente da Federação de Mulheres do Brasil. Mais Recentemente, depois de falecida, foi homenageada ao dar nome a Escola para Mulheres Alice Tibiriçá. Alice Tibiriçá, (1886/1950), fundou em São Paulo a Assistência aos Lázaros. Uma curiosidade do trabalho feminista pode ser registrada com o fato de ao mesmo tempo em que Getúlio assinava o Decreto acima descrito, a mulher adquiria no Brasil o direito de voto.
    Meus amigos. Hipoteco-lhes meu carinho, agradecimento e amizade. Obrigado. Garcia Netto

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  20. Boa noite!
    É muito dificil encontrar na internet um blog como esse. Com gente bonita e inteligente e postagens maravilhosas. Sou brasileira e moro atualmente nos Estados Unidos, em Cleveland, Estado de Ohio, região centro oeste do País. Li o texto escrito pelo Garcia Netto, maravilhoso relato e emocionei-me ao saber que o retrato postado é da senhora sua mãe, com lindos cravos brancos na moldura do quadro. Mamãe está no Brasil, em Santa Catarina, não vou poder abraçá-la neste dia dedicado a todas as mamães do mundo. Está doente e já com 80 anos, mas cercada pelo carinho de meus quatro irmãos e irmãs. Vou pedir daqui a pouco a uma das irmãs que entregue a ela, junto com a lembrança que enviei, um dos mais lindos cravos brancos que encontrar, certamente vai ficar feliz.

    Obrigada a todos vocês e recebam meu carinho e abraço afetuoso e, se me permitirem, volto e quero indicar esse blog, também ainda hoje, para minha família aí no Brasil.

    Verônica Mattos - Cleveland - Ohio - Estados Unidos

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  21. Boa noite, Garcia Netto e amiguinhos.
    Perdoem-me pela visita fora de hora a este blog, mas fui ver a vitória do nosso Franca Basquete contra o Flamengo do Rio no Poli, por 90 a 82, num dos jogos mais emocionantes do Campeonato Brasileiro. já em sua semifinal. Tão emocionate quanto essa linda homenagem que você, Garcia Netto, todos os anos presta à sua mamãe querida, D. Jovita, depositando em sua campa lindos cravos brancos. Estou adorando este blog e todos vocês. Mais ainda essa série dedicada às mães. E que lindo a presença da Verônica, enviando sua mensagem dos Estados Unidos.
    Um beijão pra todos e meu abraço para minha mamãe Dirce e a todas as outras mães deste mundo.

    Giovanna - Unifran - Franca - SP.

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  22. Prezada Verônica,é uma alegria recebê-la no Blog de Edward de Souza, uma grande rede de amigos que há mais de um ano se encontra todos os dias para trocar experiências e opiniões. Seja bem-vinda! E desde já a intimamos a comparecer com frequência no nosso espaço de comunicação.

    Sua mãe vai ficar feliz com o lindo cravo branco que irá receber no Dia das Mães, a exemplo de muitas outras, por inspiração de nosso querido amigo Garcia Netto.

    Um grande abraço!

    Um grande abraço!

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