domingo, 31 de janeiro de 2010


AONDE ANDAS, NOÉ?



Os últimos e trágicos acontecimentos envolvendo o meio ambiente e diretamente a humanidade como chuvas, nevascas e incêndios, tem locupletado o noticiário mundial. Nunca, em nenhuma época, o Brasil foi vítima de catástrofes naturais em escala cotidiana como nos últimos dois anos. Os entendidos, e os nem tanto, lançam suposições e palpites sobre as causas do chuvaréu que submerge as regiões Sul e Sudeste do país provocando deslizamentos de terra, enchentes, destruição e, principalmente, mortes.
As inundações que assolam o estado de Santa Catarina, a partir de 2008, e os recentes acontecimentos congêneres no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, antes nunca vistos, certamente indicam que "este país" já não está imune aos espasmos da natureza, muito pelo contrário.

As tragédias nesse sentido ceifam milhares de vidas (humanas, animais e vegetais), destroem propriedades, matam no sertão, na floresta e na cidade, democraticamente, sem distinguir ricos, pobres ou miseráveis.

A chuva, no Brasil, a neve na Europa e na Ásia e as queimadas na Oceania indicam que a Natureza está reivindicando o espaço que lhe foi indevidamente surrupiado pelo Homem e, para tanto, não mede o custo e a intensidade dessa cobrança.

Há poucos dias, o jornalista Juliano Morgado abordou aqui neste mesmo espaço o problema gerado pelos chamados farofeiros, que invadem as praias, infernizam a vida do morador litorâneo e deixam no rastro toneladas de lixo. Os comentários que se seguiram, no blog, demonstram a indignação dos amigos que prestigiam este espaço.

No entanto, os estragos cometidos pelos praianos de última hora são apenas grãos de areia no universo das lambanças que o ser humano impinge à Natureza nos quatro cantos do planeta.

Considerando que o mundo abriga atualmente cerca de 6,5 bilhões de seres humanos, sendo 1,3 bilhão somente na China, o desequilíbrio entre pessoas, animais, vegetais e a natureza é perfeitamente previsível e inevitável. Provavelmente o espaço está pequeno para tanta gente. Mas, ainda há solução.

Os estragos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e as enchentes no Vale do Paraíba, em Atibaia, na Capital paulista e em toda Grande São Paulo, podem ser simples recados do que há por vir. Enquanto os danos ficam restritos à extinção das matas, dos animais e dos peixes, o homem está pouco se lixando, até porque ele conta com a conivência e ouvidos de mercador de algumas autoridades que fazem vistas grossas para construções irregulares de casas, casebres, mansões, hotéis, motéis e clubes de recreação e lazer em áreas aprazíveis, porém de alto risco. As tragédias, anunciadas, somente são notadas quando a água, literalmente, bate no traseiro ou no umbigo do ser humano que, mesmo assim, só lamenta caso ele ou um familiar participem da relação dos mutilados.

Estivesse por aqui, Noé certamente não encontraria meios nem motivação para construir imensa arca e tentar salvar algumas espécies, pois teria que enfrentar a burocracia e destinar propina a alguns fiscais, mesmo com sua intenção cristã de preservar espécies, como já fizera lá, atrás. De mãos atadas o bom homem não teria como poupar a humanidade do Apocalipse que se avizinha.

Caso alguém saiba da existência de um Noé, que faça a ele um apelo para que fique de plantão. Com boa dose de fé, sorte e perseverança, mesmo acreditando que essa espécie está em extinção, quem sabe ainda exista um perdido na mata ou na selva deste mundão. Tudo é possível...

Enquanto escrevo estas linhas, a escuridão em plena tarde, as nuvens carregadas, a ventania, os raios e trovões que rondam o ABC indicam que a tempestade está nas imediações e que logo chegará por aqui, certamente provocando novas tragédias na Grande São Paulo. Aonde andas, Noé ?
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Oswaldo Lavrado é jornalista/radialista radicado no Grande ABC

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32 comentários:

  1. hola eduar, pues muy bien tu escrito, es verdad la lluvia no para y el arca de noe, no se divisa por ningun lado, un abrazo.

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  2. Ôi Oswaldo Lavrado, já não aguento mais tanta água aqui em Sampa, em breve vou criar raízes.

    Bom resto de domingo…

    Espero que São Pedro dê uma trégua.

    Bjos,

    Viviane - São Paulo - SP.

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  3. Bom dia Oswaldo Lavrado!
    Se Noé estivesse entre nós já teria pedido demissão do cargo. Teria que construir arcas pra todo o Brasil, coitado. Uma para cada Estado. Vivemos mesmo uma época esquisita! Em São Paulo esfria de noite em pleno Verão e até o cobertor sai do armário, faz tempo que não vejo isso! Refinadíssimo seu humor, numa crônica genial..

    Parabéns!

    Michelle - Cásper Líbero - São Paulo

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  4. Bom dia Oswaldo Lavrado, Em mais 10 minutos será boa tarde.
    Você acaba de colocar em pauta um alerta de vital importancia para as populações do mundo, no entanto, se autoridades não se conscitizarem (como apontou)da gravidade do problema, tudo se perderá na esperança que ainda temos.
    Foi muito bom você abrir em nossa tribuma o debate, pode gerar bons resultados. O ovo tem valor porque a galinha apronta estardalhaço ao deixá-lo no ninho.
    Bom domingo a todos de nossa passarela e, ao Lavrado, além de bom domingo, meu aplauso.
    Abraço do Garcia Netto

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  5. Nosso estimado Oswaldo Lavrado, jornalista e radialista da melhor safra, vai direto ao ponto: o mundo está ficando pequeno para tanta gente. Mas ainda tem muito espaço e comida para todos. O problema é que ambos são mal e injustamente distribuídos. A falta de educação coletiva e de senso para a defesa do meio ambiente, do mais simplório farofeiro, como aponta o Lavrado, ao mais poderoso governante de grande potência, nos conduz gradualmente para um destino imprevisível, mas com certeza triste. Os resultados começam a aparecer. Chuvaradas e enchentes sempre existiram, mas não com a frequência observada nos mais recentes anos. É um sintoma grave. Mas nem por isso o globo doente se alerta. A última conferência internacional sobre o tema foi um fracasso. Na hora H cada um quer privilegiar o próprio bolso e os interesses mais mesquinhos dos seus capitalistas. Os governantes, a propósito, foram financiados e lá colocados pelos donos do capital. Podem até fingir, mas jamais vão peitar para valer os interesses dessa gente, que raramente se identificam com os da coletividade.
    Parabéns Oswaldo Lavrado pela crônica.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  6. Boa tarde, amigos e amigas!

    Olá, Oswaldo Lavrado!

    Muito pertinentes as suas observações e indagações! A propósito, lembrei de um texto que publiquei no meu blog em outubro de 2008, no qual o Living Planet Report advertia que humanos já usam 1,3 do planeta. Vejam só:

    "A humanidade produziu uma bolha de crédito ambiental que já é 30% maior que a capacidade do planeta de fornecer bens e serviços à civilização, de forma sustentável. A denúncia é do Living Planet Report, relatório bianual que mede a chamada "pegada ecológica" da humanidade. Na natureza, assim como nas finanças, esse tipo de empréstimo sem fundos ou salvaguardas termina em colapso. Sinais detectados são as constantes crises do clima e da biodiversidade, afirmam a ONG WWF e a Sociedade Zoológica de Londres, autoras do relatório.

    Preconiza o documento, hoje cada ser humano precisa para viver de 2,7 hectares de área biologicamente produtiva da Terra, incluindo a área agrícola e de florestas necessária para produzir comida, fibras e madeira; os oceanos e rios que fornecem pescado; e a porção de biosfera que absorve os resíduos como o gás carbônico e fornece espaço para cidades e infra-estrutura. Esse total é a pegada ecológica de cada pessoa. A pegada dos brasileiros já é de 2,4 hectares.

    Acontece que a área biologicamente produtiva da Terra é de apenas 2,1 hectares por pessoa. A diferença fica por conta do débito ambiental.

    -Como vamos pagar essa conta? perguntei, na época. Novo relatório deve ser divulgado em 2010. O débito deve ter aumentado, significativamente."

    Um abraço a todos e meditemos sobre o assunto...

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  7. No RJ é igualzinho São Paulo, Oswaldo Lavrado. Desde criança vejo o caos em que o Rio se transforma em dia de chuva. E isso não vem de hoje, amigo, desde a época de vovó é assim. Existe solução no âmbito da engenharia, falta boa vontade e vergonha na cara de nossos governantes. Na França, Paris enche em dia de chuva, mas 15 minutos depois já escoou tudo. Isso porque o louco do Napoleão fez galerias pluviais por onde poderia passar um barco, e a conservação vem sendo feita de maneira correta.

    Aqui no Rio, como em São Paulo e em outros grandes centros, os governantes só querem fazer obra acima da terra, para poder botar cartaz e captar votos, nada abaixo do asfalto, porque não dá IBOPE. Falta vontade política e repito, vergonha na cara, além de cobrança por parte da sociedade. Solução de engenharia e tecnologia tem. Grana, se conseguem desviar para meias e cuecas é porque tem! O que falta é um governo que pense no bem estar da população e num projeto de Cidade para o presente e o futuro, e não somente nas próximas eleições.

    Beijusss

    Daniela - Rio de Janeiro

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  8. José Luiz ( Barba)domingo, 31 janeiro, 2010

    No início do ano 2020, o Senhor chamou Noé da Silva e ordenou-lhe: Dentro de seis meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. E ordena, como na passagem bíblica, a construção de uma arca de madeira.

    No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava ajoelhado no quintal quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa entre as nuvens.
    - Onde está a arca, Noé? - Perdoe-me, Senhor - suplicou o homem.
    - Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas. Teria primeiro que obter uma licença da Prefeitura e pagar altas taxas para obter o alvará. Acabaram me pedindo contribuição para a campanha do prefeito à reeleição.
    Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros. Afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio. O Corpo de bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio mas consegui subornar um funcionário.

    Começaram então os problemas com o Ibama para a extração da madeira.
    Eu disse que eram ordem suas mas eles só queriam saber se o projeto fazia parte do PPA. Tentei falar com o relator mas eles estavam brigando pelo cargo no Congresso.
    Neste meio tempo, o Ibama descobriu também uns casais de animais guardados em meu quintal e me aplicaram uma pesada multa.

    Quando resolvi começar a obra na raça, apareceu o sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida a Receita, falou em sinais exteriores de riqueza e me multou também.

    A Secretaria de Meio Ambiente pediu o Relatório de Impacto Ambiental sobre a zona a ser inundada. Quando mostrei o mapa do Brasil, chamaram o serviço psiquiátrico!

    Noé da Silva terminou o relato chorando mas notou que o céu clareava.
    - Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?
    - Não! - respondeu a voz entre as nuvens.
    - Alguém já se encarregou de fazer isso!

    José Luiz (Barba) Ribeirão Preto -SP.

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  9. Acabei de ler na Coluna do Cláudio Humberto:

    "O engenheiro paranaense Thomas Fendel, criador do primeiro carro movido a óleo vegetal – copiado agora por montadoras – aponta solução simples e barata contra as enchentes em São Paulo: pequenas hidrelétricas. O rio Pinheiros, diz ele, está a menos de 40km do mar, a represa Billings, a 10km e a 750m acima do nível. Uma queda de 700m gera energia, e limpa a calha do Tietê e do Pinheiros. Grátis."

    Se tiver fundamento, parece que é a solução para as enchentes que consomem São Paulo"

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  10. Olá Nivia e Oswaldo Lavrado!
    Olha, vou torcer para que o engenheiro esteja certo. Mas, pense bem Nivia, será que um engenheiro do Pará, que mal conhece São Paulo tenha mesmo a solução para os problemas de enchentes de nossa Capital? Fica dificil acreditar, ainda mais apresentando uma "solução" que, a principio, soa simples demais.

    Mais... Essa distância do mar entre o Rio Pinheiros e a Billings mostra que ele não conhece mesmo nada por aqui. O Rio Pinheiros deságua na Billings, que é o maior manancial de água doce do Estado de São Paulo. A Represa Billings está no subdistrito de Riacho Grande, que pertence a São Bernardo, onde moro.

    Muito bem. O Riacho Grande tem mais de 40 quilômetros do mar, isso tenho certeza. O Rio Pinheiros, partindo de sua nascente, em São Paulo, muito, mas muito mais. Por ai só se vê que o engenheiro está com mapa errado de São Paulo e do ABC.

    Beijos,

    Larissa - Metodista - SBC

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  11. Ôi Oswaldo Lavrado, não sabia de sua postagem. Sempre fico atento para as chamadas que o Edward manda para vir ao blog. Como não recebi nenhuma faz alguns dias, pensei que a Nivia ainda não havia trocado a crônica. Hoje, estranhando a demora, vim ver e acabo de ler sua crônica.

    Sabe Lavrado, não sei se é o caso de procurarmos Noé, penso que deveríamos é tentar acalmar São Pedro. E devem ser muito os motivos que o irritam nesses últimos anos. Basta o ano terminar e começar um novo que ele descarrega toda a água em estoque lá de cima sobre nós. E janeiro é o pior mês para recebermos tanta água. IPVA, IPTU, Imposto de Renda a ser preparado, e mais uma infinidade de impostos. Em cima de toda essa cobrança, toda essa aguaceira, cruzes! Não gosto mais de janeiro...

    Bjos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  12. Oswaldo Lavrado, procurar Noé não é uma boa idéia. Principalmente se o coitado escolheu São Paulo capital, ABC ou Angra dos Reis para morar. Já deve ter sido levado faz tempo pelas águas. Nem tempo teve de começar seu projeto anti-dilúvio, pobrezinho. Não demora muito e vão começar a vender lanchas em São Paulo, bem mais prático, concorda?

    Beijusss, gostei de sua crônica, muito engraçada!

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  13. Boa tarde Oswaldo Lavrado e pessoal amigo!
    Aqui em Botucatu tem chovido forte, mas sem as tragédias que se verificam em outras partes do nosso Brasil. Acontece que a cidade é cercada por sítios e fazendas, tem por onde escoar a água, o que não aoontece com as grandes cidades, cujas ruas estão ou são todas asfaltadas. Hoje em dia a "grita" é geral contra a população, taxada como culpada por todas essas enchentes. Claro, tem uma pequena parcela de culpa, mas isso é desculpa dos nossos políticos que gostam de empurrar os problemas para os outros. Investem pesado em obras faraônicas com a conversa mole de resolver problemas de enchentes e a metade dessa verba vai para as meias e cuecas deles. Para justificar, culpam os colchões velhos que alguns desmiolados atiram nos rios e córregos, como se isso só causasse todos esses problemas. Buscar soluções que evitem enchentes e tragédias, nem pensar, afinal, se partirem para isso, matam a galinha dos ovos de ouro.

    Abraços a todos!

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  14. Ôi Oswaldo Lavrado, deixando um pouquinho a chuva de lado, gostaria de falar sobre Noé, personagem dessa sua crônica de hoje. Será que você poderia me dizer como realmente os fatos aconteceram? Sempre fui muito curiosa e aproveitando seu conhecimento sobre dilúvios, já que você mora na mesma cidade que eu, onde isso é uma constante, me explique como foi que Noé conseguiu levar toda aquela bicharada para a arca. Se não souber, pelo menos me esclareça o mais importante: os animais foram acasalados e hospedados na arca, assim, depois do dilúvio que se abateu sobre a Terra, puderam procriar e dar sequência às espécies. E o Noé? A Bíblia e a História Universal não relatam que tenha levado uma mulher. Como foi que nossa espécie foi preservada e multiplicou?

    Obrigada!

    Michelle - Metodista - SBC

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  15. Olá Michelle, sua pergunta me fez dar boas risadas, assim como a crônica do Oswaldo Lavrado. Só estou estranhando a ausência, tanto do jornalista que escreveu como de tantos outros amigos. Mas, permita-me lhe explicar o que pode ter ocorrido, no caso do Noé e a multipilicação de sua prole. Você já deve lido ou pelo menos ouvido falar que o homem veio do macaco, não? Então...

    Abçs

    Tanaka - Osasco - SP.

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  16. Rsssssssssssss... Esse blog é mesmo uma delícia! Até o Tanaka, sempre sério, arrumou uma boa resposta para a Michelle. Mas, o Oswaldo Lavrado fica nos devendo a dele, sobre Noé e sua prole. Afinal, com a crônica que escreveu, mexeu com todos nós. Lavrado só não explicou ainda se o binóculo dele foi salvo das águas que jorraram impiedosas do céu. E como chove, gente!!!

    Cindy (São Caetano ) Metodista de SBC.

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  17. Apenas tentando contribuir com a discussão e de maneira informal, pois não fui procurar na Bíblia, há alguns anos vi um filme sobre o assunto. Na versão cinematográfica em questão, Noé levava sua esposa, seus três filhos homens e três lindas moças...

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  18. Ôi amiguinhas e amiguinhos, não sei se brincam ou falam sério, mas como estudei a História Universal e li a Bíblia, passo-lhes o que aprendi a respeito da história do dilúvio, de Noé e a arca. O relato nos mostra um Deus descontente com as imprudências humanas, por isso resolve destruir os homens, porém poupa Noé, sua esposa e três filhos com as respectivas esposas. Já a história do dilúvio bíblico conta que Deus ordena a Noé que construa uma arca e que deve convocar um casal de todos os animais viventes para que sobrevivam ao dilúvio. Eis um trecho: "de tudo que vive, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo." (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada, Sociedade Bíblica do Brasil.)

    Como nos conta a história bíblica e Universal, Noé e sua família ficam quarenta dias e quarenta noites debaixo de chuvas. Toda a espécie humana é destruída, sobrando somente os tripulantes da arca. Quando sai da arca, Noé firma uma aliança com Deus, onde este promete que nunca mais haverá outro dilúvio igual.
    Ficou claro que Noé tinha uma esposa que embarcou com ele, além de três filhos do casal e suas respectivas esposas. Nada a ver com macacos, viu, "Sêo" Tanaka (hummmmmmm...).

    Beijos,

    Bruna - Universidade Federal de Belo Horizonte/MG

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  19. Ôi Nivia, desculpe-me, quando postei meu comentário não havia lido o seu. Creio que postamos juntos. Realmente, o filme que você assistiu seguiu a versão Bíblica ou mesmo a História Universal. Bateu com as explicações que dei.

    Beijos,

    Bruna

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  20. Obrigada, Bruna, por sua informação abalizada!

    Amigos e amigas, muitos, certamente, notaram a ausência de nosso querido J. Morgado, nos últimos dias e até comentaram no blog. No final de semana recebi um e-mail de sua filha, dizendo que ele precisou submeter-se a um pequeno procedimento no olho, com laser e, por isso, precisa de descanso ocular, por alguns dias, para recuperar-se plenamente. Mas pometeu-nos o Juliano que na próxima sexta-feira, data de seu esperado artigo quinzenal, estará a postos, positivo e operante!

    Juliano, caro amigo, desejo-lhe rápida recuperação!

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  21. Prezado J. Morgado, estou rezando pelo restalecimento seu e do Edward de Souza. Deus certamente irá olhar por vocês! Nivia, obrigada pela informação e meus cumprimentos por levar com maestria o nosso blog querido, viu?

    Beijos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  22. Olá Bruna, você cita que ao final do dilúvio, quando saiu da arca, Noé firmou uma aliança com Deus, onde este prometeu que nunca mais haveria outro dilúvio igual na face da Terra, isso? Quem sou eu para duvidar das palavras de Deus, mas tenho visto coisas pelo Mundo, enchentes, tempestades e terremotos que me faz pensar ter Deus se arrependido da promessa que fez a Noé. Aqui mesmo, no sul, caiu e ainda cai tanta chuva que se assemelha a um dilúvio, devastando plantações, casas e matando pessoas. Sempre pensei, com a proliferação de armas nucleares e guerras em todos os cantos do Planeta, que nosso Mundo iria acabar em fogo. Não penso mais assim. Será mesmo destruido pelas águas. Se não for esta que cai dos céus, certamente será a que virá das geleiras, prestes a descongelar, com o chamado efeito estufa.

    Adorei esse blog,

    Anita C. Penedo - Erechim - RS

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  23. Permitam-me completar as informações sobre Noé... Depois de construir a arca e já no terceiro dia após o dilúvio, Noé percebeu que tinha esquecido de fazer um banheiro em sua arca. Como a cada dia que se passava o cheiro ficava cada vez mais insuportável, Noé fez uma prece e prometeu que, se Deus levasse todas aquelas fezes embora, depois que acabasse o dilúvio ele iria encontrá-la e limparia tudo. Deus atendeu o seu pedido e, quando o dilúvio acabou, Noé passava todos os dias procurando pela montanha de fezes. Nunca a encontrou...
    Cabral a descobriu em 1500!

    Juninho - Presidente Prudente - SP.

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  24. Na época de Noé a arca era o navio de hoje. Se acontecer novo dilúvio, o Milton Saldanha escapa. Está sempre em excursões em navios, não tem como se afogar.

    Bjos,

    Samantha - Metodista - SBC

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  25. Então amigos, já que o assunto hoje é Noé e sua arca, estamos precisando de uma urgente agora. Vou acabar de postar esse comentário, sob risco, e desligar a máquina. Um verdadeiro dilúvio desaba aqui em Santo André e está inundando a cidade toda. Certamente também no ABC, uma vez que as sete cidades são unidas. Fez calor de 33 graus durante o dia, mas nesse instante a coisa pegou feio. Desculpem-me, mas tenho que sair antes que perca o micro!

    Milena (Santo André) - Metodista - SBC.

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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  27. Oswaldo Lavrado, essas últimas linhas de sua crônica foram proféticas. E bota tragédia nisso. Nosso ABC está submerso. Diadema, onde mora o Professor João Paulo, debaixo de água, Santo André, são Caetano e São Bernardo, idem. Que horror Deus meu, quanta tragédia as chuvas andam provocando! Nem Noé, Lavrado, pode dar jeito nesse estado de coisa! Sorte que cheguei um pouco antes em meu apartamento e moro na Rua Monte Casseros (conhece?) no sexto andar, do contrário teria sido levada, com carro e tudo pelas águas. Acabo de ver pela TV todos esses estragos e a divisa entre Santo André e Mauá, onde passei minutos antes da chuva.

    Marcia Regina - Santo André - SP.

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  28. Oiê, amigos (as)
    Primeiro minhas desculpas pela demora em aparecer aqui. Acontece que somente agora recebi o artigo.
    Obrigado pelos comentários, todos, sem tirar nem por.
    Á Michelle e aos demais que fizeram indagações, sinceramente eu não tenho explicação para a façanha do nosso Noé, porém nos comentários dos amigos salpicam algumas respostas.
    Gente, ontem (domingo) e hoje à tarde o ABC foi atingido por duas tempestades de fazer tremer o Pico da Neblina. Água em profusão, raios, trovões, ventos fortes e granizo (nos dois dias) cujas pedras pipocavam na janela querendo invadir a casa. Moro em apto (10º andar) aqui no Centro de São Bernardo e confesso nunca ter visto temporal tão ameaçador. Os jornais noturnos das TVs registram a "catastrofe" provocada pelo dilúvio aqui na região e, especialmente, em São Bernardo.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  29. Amigos do blog de ouro, bôa noite.
    Oswaldo Lavrado, muito interessante seu artigo de ontem por isso minhas escusas por só comentar hoje,pois não atentei em visualizar o "nósso" blog anteriormente.
    Gênte, o que está acontecendo com o nósso planeta, é fruto do que o homem plantou, destruindo sem dó o que Deus deixou para a humanidade.
    Chuvas torrenciais caindo diariamente em pontos distintos de nósso Estado, tem provocado enórmes prejuizos e perda de vidas humanas.
    Uma lástima previsivél dado o aumento desordenado das Cidades e a ocupação de varzeas onde outróra corriam as aguas para o mar.
    Como alguns amigos já comentaramn, nóvamente hoje outra tempestade inundou várias Cidades do ABC, ainda bem que o amigo Oswaldo Lavrado reside no 10º andar de um edificio e fica imune a inundações,as quais o mesmo observa atentamente com seu binóculo.
    Vamos aguardar,pois pelo "andar da carruagem" em bréve teremos que pegar carona em várias ARCAS de NOÉ.

    Abraços Lavrado e demais amigos do blog,desejando o pronto restabelecimento do Edward e também do Méstre Juliano Morgado.
    Tenham uma ótima semana.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  30. Olá Amigos


    O que me aborrece é sentir, ver e ouvir que ao longo de milênios, a humanidade não mudou muito.
    Se, como narra à bíblia, o gênero humano foi extirpado da face da terra com um dilúvio, salvando-se apenas umas poucas pessoas e animais o que deveria acontecer nos dias de hoje com os homens totalmente desvairados e irresponsáveis?
    Colhemos o que plantamos!
    A arrogância e o egoísmo nos levarão a desastres maiores!
    Parabéns pelo artigo Lavrado, meu amigo. “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

    Paz. Muita Paz

    J. Morgado

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  31. Graande Lavrado;
    queridos amigos e amigas do Blog:

    Mais uma vez, contornando as tormentas sobre duas rodas, ontem passei por outro apuro. Quando percebi as nuvens negras tentei voltar pra casa antes da chuva mas... não deu. No caminho curto, entre a Câmara Municipal de São Bernardo e o Jardim Bom Pastor - cerca de 2,5 km - enfrentei árvores caídas e uma cachoeira que descia do bairro Baeta Neves. Cheguei como náufrago, mas - graças a Deus - cheguei.Deve ser um aviso, afinal comecei o ano em situação semelhante...

    Mas vamos ao que interessa: o Blog está cada vez mais rico. Pela crônica oportuna do amigo Lavrado e pelos comentários.

    Há temos tenho escrito sobre o assunto enchentes. E a solução, acreditem, é obvia e simples como apontou o engenheiro do Pará. As águas caminham naturalmente para o mar, mas no caso da Grande São Paulo elas seguem o caminho inverso. Partem do Grande ABC para escoar no Tietê e inundar a Capital.

    O rio Pinheiros não desagua na Billings. Teve seu curso invertido, durante um longo tempo, para fornecer água suficiente para mover a usina Henry Borden, de Cubatão, nos tempos de estiagem. O resultado foi a poluição da represa. A reversão acabou em 1998, com a nova edição da Constituição do Estado que a vetou.

    A solução é esta mesmo: um canal que leve as águas para o mar e, na descida da serra, ainda produza energia elétrica.

    Mas quem falou que interessam as soluções simples? Resolver o problema, num país onde a maioria das pessoas simplesmente não exerce a cidadania, vale à pena?

    O verão vai passar e o assunto vai cair no esquecimento... até á próxima temporada de chuvas.

    Aliás, como funciona a medição de obras dos piscinões? Quanto custam essas soluções paliativas?Acreditem: tem gente (leiam-se empreiteras que abastecem as burras de certos políticos) ganhando muito dinheiro com isso.

    Alguem disse - e com razão - que não querem matar a galinha dos ovos de ouro. Assim como a muitos não interessa extirpar a indústria da seca do Nordeste.

    Por fim: Lavrado está devendo a resposta sobre o destino de seu possante binóculo.Ontem deve ter avistado, do alto, o Bom Pastor inundado.

    Abração forte ao Edward,ao Morgado que, pelo visto, está de volta com visão renovada e a todos.


    édison motta
    Santo André, SP

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  32. ANA CÉLIA DE FREITAS.quarta-feira, 03 fevereiro, 2010

    Boa noite Oswaldo Lavrado...
    Você como sempre deu um show,esse assunto é de suma importância e bastante preocupante.
    Para ser sincera não aguento mais,ver os noticiários falando desse assunto,mas sei que esse é o papel deles.
    Fico triste pela população,e mais ainda em ver famílias perderem tudo e ainda não ter para onde ir.
    Gostaria de saber,até onde a própria população é culpada?
    E os políticos que aparecem com aquela cara mais lambida e com ações paliativas,que resolvem apenas aquele momento, ou até a próxima chuva,deveriam arranjar meios para resolver o problema definitivamente,mas ao que parece existe uma maior preocupação:se eleger nas próximas eleições, e colocar mais e mais dinheiro,na meia na cueca...
    PS:Pessoal andava um pouco sumida em função do meu trabalho,são reuniões e relatórios sem fim.
    Beijosssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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