terça-feira, 25 de agosto de 2009

OS VIGARISTAS SE CONSIDERAM ATORES

SEGUNDO CAPÍTULO

O verdadeiro vigarista é aquele que usa a inteligência diretamente em contato com a vítima, segundo dizem os primitivos passadores do "conto do paco", "conto do milionário", "conto do violino" e outros mais. Eles se consideram atores, embora na maior parte dos casos mal pagos. A grande alegria dos vigaristas é ver suas façanhas contadas e admiradas pelos que eles chamam de otários. Os malandros dizem que conto bom é o que desperta a cobiça das vítimas, transformando-as também em vigaristas, assim, não podem recorrer à polícia. "O conto do violino", um dos mais antigos, foi um dos primeiros a explorar este aspecto.

CONTO DO VIOLINO – Em determinada época, um "caipira" hospedou-se em um luxuoso hotel de São Paulo trazendo um violino. Depois de permanecer alguns dias, pediu a conta. Malas prontas, despesas pagas, solicitou um favor ao proprietário do hotel. Disse que iria viajar para o interior, mas não poderia levar o violino. Explicou que o instrumento pertenceu ao seu avô e como sua bagagem era muita, tinha receio de perdê-lo no caminho. Pediu para que o dono do hotel o guardasse, dizendo que comentavam que valia muito dinheiro. O proprietário do hotel concordou. No dia seguinte um senhor elegante, que dizia ser instrutor de violino hospedou-se no hotel. Depois de alguns dias fez amizade com o dono do hotel, que lhe disse ter um violino guardado, de muito valor, conforme as palavras do "caipira", proprietário do instrumento. Sabendo que o senhor elegante era professor de violino, mostrou a ele o instrumento. O "professor" surpreendeu-se e exclamou: "mas é um Stradivarius! Vale milhões. Quero comprá-lo imediatamente. Ofereço 600 mil cruzeiros" (dinheiro da época da publicação dessa série na Revista Realidade, uma verdadeira fortuna). O dono do hotel diz ao "professor de violino" que não pode vender o instrumento musical porque não era seu. O "professor" pede então que ele converse com o dono e deixa um cartão onde consta um endereço e seu nome, dizendo que volta em cinco dias para concluir o negócio. Quando o "caipira" voltou para buscar o violino, o dono do hotel foi logo lhe oferecendo 100 mil cruzeiros pelo aparelho musical, dizendo que de uma hora para outra resolveu ensinar música ao seu filho. O "caipira", depois de pensar uns instantes, andando de um lado para o outro, recordava que o violino era a única lembrança que tinha de seu avô, mas como estava em dificuldades financeiras, iria aceitar a oferta desde que fosse a dinheiro. O dono do hotel concordou, pediu uns minutos enquanto providenciava a soma, pagou o "caipira" e recebeu o violino. "O "caipira" se despediu e foi embora, deixando o dono do hotel a esperar o "professor" o resto da vida, ou até descobrir que o violino não tinha nenhum valor.

GOLPE MILIONÁRIO – Um dos golpes mais famosos aplicados no Brasil e que até hoje é contado como verdadeira aula de malandragem, ocorreu em uma grande loja de São Paulo. Na manhã de um sábado, um homem elegante entrou em uma concessionária no centro da cidade e pediu para experimentar um "Mustang", o carro mais caro em exibição naquela loja. Saiu em companhia de um funcionário da concessionária, voltou, gostou do carro e acertou os detalhes para a compra, entregando um cheque de alto valor ao gerente da loja. Assim que o homem elegante saiu com o carro, raspou o veículo em um poste, bem em frente a loja. Juntou gente e o homem, diante da multidão e dos funcionários da loja que acorreram curiosos, ofereceu o carro pela metade do preço que havia pago, a quem quisesse comprar. Os funcionários imediatamente comunicaram o fato ao gerente. Verificando o que ocorria, o gerente rapidamente telefonou a um distrito policial. Tinha ele quase certeza de que se tratava de um vigarista e que seu cheque não tinha fundos. Solicitou que o homem ficasse preso até segunda-feira, uma vez que todos os bancos estavam fechados. O homem protestou, dizendo que só estava vendendo o carro por superstição. Afirmou aos policiais que o levavam para o distrito que seu cheque tinha fundos, que estava de viagem marcada para o exterior e não poderia esperar. Apresentou inclusive um telegrama de seu sócio, com carimbo de uma cidade do exterior, falando de um negócio de milhares de cruzeiros. Junto ao telegrama seguia uma passagem de avião. Prometeu que acionaria a empresa no valor do negócio perdido se fosse preso. Mas, nada adiantou. O homem foi conduzido para o xadrez, onde deveria aguardar a segunda-feira, dia que seria apresentado seu cheque. O gerente não tinha dúvidas. Aquilo era conversa mole e o cheque não tinha fundos ou era roubado. Na segunda-feira, quando os bancos abriram, o cheque foi apresentado: tinha fundos. O homem recebeu uma pequena fortuna de indenização.

CONTO ENGRAÇADO – Na década de 70 eram muitos os contos engraçados, alguns com criatividade, como esse que apresento. Um senhor entra numa elegante barbearia acompanhado por um garoto com uniforme escolar. Após cortar o cabelo, fazer a barba, manicure e engraxar os sapatos, o homem coloca o garoto na cadeira do barbeiro para também cortar o cabelo e avisa que vai tomar um café. Após terminar o corte e recomendar que sentasse para esperar a volta de seu pai, o barbeiro foi informado pelo garoto que nem conhecia aquele homem, ele apenas o havia parado na rua e perguntado se não queria cortar o cabelo de graça...

AMANHÃ NESTE BLOG -
Você vai conhecer o criativo "conto do cleptomaníaco, o cruel "conto do pau de arara" e o "conto da guitarra", entre outros. Nesta série você vai ficar sabendo que no Brasil, até uma coruja foi vendida como papagaio para um português. Não deixe de acompanhar, nesta quarta-feira, o terceiro capítulo da série "contos do vigário" que fez enorme sucesso na década de 70.
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*Edward de Souza é jornalista, escritor e radialista
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52 comentários:

  1. Bom dia meus amigos (as) deste blog.
    Sinceramente não esperava tanto sucesso com a primeira publicação dessa série sobre os antigos "contos do vigário". Tivemos ontem mais de 700 visitas ao blog e 46 comentários por enquanto.

    Neste segundo capítulo os contos mostram a criatividade dos malandros da década de 60 e 70, com golpes inteligentes como o do violino, aplicado em um grande hotel no centro de São Paulo, além de outro magistral registrado contra uma grande concessionária de veículos.

    Essa série vai continuar mostrando contos que você certamente não teve conhecimento que foi praticado e não vai encontrar nada sobre o assunto em nenhuma pesquisa na internet, experimente! A partir desta publicação, quem sabe... No Brasil, tudo se copia, infelizmente!

    Amigo Édison Motta, prazer em tê-lo de volta ao nosso convívio, depois de uma bela tournée pelas Minas Gerais, onde se fabrica a melhor cachaça do Brasil.

    Um forte abraço a todos e obrigado pelo apoio e pelos comentários aqui postados. Estamos a disposição para qualquer esclarecimento necessário sobre essa publicação.

    Edward de Souza

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  2. Olá Edward

    Como sempre, sucesso absoluto quando você tira do baú suas reportagens, artigos, crônicas de um passado já distante. Lembranças que são verdadeiras aulas de como se fazia jornalismo. Uma fórmula sempre atual.
    As “vigarices” sempre existiram. Não com esse nome é claro. São pequenas falcatruas para enganar os ingênuos.
    Ontem falei sobre os tais “encontrões casuais com os bilheteiros”. Um golpe bastante praticado no passado e acredito que até hoje.
    Na Praça da Sé, Rua Direita e adjacências, o número de vendedores de bilhetes era enorme. Uma feira de bilhetes de loteria.
    Alguns deles exploravam o golpe agindo da seguinte maneira: O tal ficava na esquina da Rua Direita com a XV de Novembro, observando os transeuntes. Escolhia alguém e quando este chegava, saia do ângulo da esquina e o esbarrava propositadamente deixando cair o bilhete que estava vendendo. O gajo (ou vítima) abaixava-se e pegava o bilhete. Sugestionado pela crendice da sorte, comprava o que naquele momento seria a “sorte grande”.
    Apenas a exploração da credulidade pública. Nada mais.

    J. Morgado

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  3. Bom dia Edward...
    Ontem não tive como vir ao blog, mas hoje foi a primeira coisa que fiz. Li o primeiro capítulo e esse segundo e percebo que a cada série os contos narrados por você se tornam mais criativos. Achei super engraçado o golpe contra o pobre barbeiro. Até isso, gente! Quanta imaginação! A cara desse barbeiro quando percebeu que tinha sido enganado, certamente deu dó.
    Nos dois primeiros contos, Edward, tanto vigaristas como vítimas tinham dinheiro. Os malandros, nestes dois golpes, investiram para faturar alto. E deu certo.
    Muito boa mesmo a série. Continuo acompanhando, parabéns.

    Daniela - Juiz de Fora/MG

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  4. Edward, você sabe que acompanho seu blog faz muito tempo. Gosto das matérias que você e seus amigos escrevem. Sou sua fã número. Aprendo com você. Aquela série da casa mal asombrada eu imprimi e tenho arquivada numa pasta. Estou fazendo o mesmo com essa dos "contos do vigário". Agora vai uma "casquinha" de leve. Nestes dois primeiros capítulos, vc cita golpes praticados em São Paulo. E que golpes, menino! De fazer inveja a Edir Macedo e sua gang. E aplicados por paulistas contra paulistas. Vai a pergunta: "porque nós cariocas levamos a fama de malandro"? (rssssssssssss...)
    Bjos, estou adorando essa série!

    Fernanda - Rio de Janeiro

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  5. Olá meu amigo Edward!
    Descobri seu blog ontem, quando encontrei-me na rua com o Renato Campos, que você sempre chamou de "vovô", não é mesmo? Quando você escreveu essa série dos "contos do vigário" para o Diário, nós trabalhávamos juntos. Você na redação policial e eu na geral. Minha mesa ficava pertinho da sua. Vira e mexe eu saia e ia dar uma lida no que escrevia, se lembra? Morria de rir e me divertia com suas brincadeiras. Vicê continua assim, alegre e brincalhão? E mexeu com os corações de muitas mçoilas da redação, amiguinho, sabia disso? Bons tempos que a gente trocava até bilhetinhos na redação. Parecia um correio elegante da época. Agora, pela primeira vez que acesso seu blog, vejo, para minha surpresa, que você revive aqueles mesmos contos que publicou no Diário e antes disso numa revista, não foi? E quantos amigos que conheci aqui estão. O Édison Motta, Milton Saldanha, Lavrado no começo, depois ele foi para a Rádio Diário... Me recordo do Morgado, ele não escrevia sobre turismo, no Diário? Que legal, Edward. Olha, tenho seu e-mail, o Renato me passou e vou lhe escrever ainda hoje para batermos um papinho, viu?
    Um abraço forte meu amigo, estou feliz em poder manter esse contato com você e com nossa turminha do DGABC.

    Denise Abraão

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  6. Fernanda retificandoterça-feira, 25 agosto, 2009

    Edward, que vergonha. Escrevi casa mal asombrada com um S. Foi erro de digitação, tá legal? Me desculpem os leitores do blog, nem sei como isso aconteceu. Leiam casa mal assombrada, por favor!
    Bjos,

    Fernanda - Rio de Janeiro

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  7. Ôi Edward, eu e mamãe lemos a sua resposta ontem, no primeiro capítulo, tá? E vamos ficar na expectativa para ler, além desses inteligentes contos que você está contando, também o do "pau de arara", que a mamãe fala que morria de dó das vítimas. Vi na sua chamada que o "conto do pau de arara" sai amanhã, que legal! O papai recebeu o abraço que vc mandou a ele e leu seu primeiro capítulo ontem. Ele não entende nada de computador. Liguei para ele, o coloquei sentado e ele leu tudo, morrendo de rir. À noite, quando chegar da fábrica, vai ler novamente, prometeu.
    Beijos e obrigada pela atenção!

    Ana Paula - Franca - SP.

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  8. Esse seu blog acaba mesmo viciando a gente, meu amigo Edward. Com o frio que está fazendo em Franca, nada melhor que ficar quietinho em casa, quem pode, claro, e ler os "contos do vigário" que você escreve. Sinceramente, nem imaginava que os vigaristas antigos eram assim, tão criativos. Esse do violino, se a gente contar no boteco nos chamam de mentirosos. E o outro, da concessionária? Grande golpe. E o cara tinha grana para bancar, comprou um carro zero caríssimo e tinha fundos seu cheque. Será que ainda fabricam o tal "Mustang". Êta carro bonito, rapaz!
    Abraços e vou seguindo sua série. Depois das 13 abro a lanchonete.

    Milton Coelho - Franca - SP.

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  9. Olá Edward, tudo bem? Quando você nos der a honra de sua visita, vou lhe presentear com uma antiga Revista Realidade. Meu pai me deu ontem. Ele tinha guardado essa revista que estava em um antigo consultório seu no Bairro Jardim, aqui em Santo André. Disse que é para você. Está intacta, você vai gostar. Não tem seus "contos do vigário", uma peninha!

    Estava lendo os contos de hoje e você cita uma história da venda de uma coruja, como se fosse um papagaio, é verdade? A pessoa que comprou coruja como papagaio merecia mesmo ser enganada, puderas! Onde já se viu confundir uma coruja com papagaio!

    Fiquei com pena do barbeiro, tadinho. Crente que iria faturar um dinheirinho, acabou sendo lesado. Muita criatividade, sem dúvida, mas a melhor de todas hoje, pra mim, foi essa do violino. Genial...
    Bjos e lembre-se, estou com uma revista para lhe entregar, combinado?

    Liliana Diniz - Santo André - SP.

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  10. Edward, bom dia!
    Ontem à noite eu percebi o brilho de um binóculo no alto de um apartamento na Vergueiro, seria o Lavrado? Fiquei desconfiada e entrei correndo na faculdade. Brincadeira à parte, me conte uma coisa. Para escrever todos esses contos para a revista e depois para os jornais, como você fez para reuni-los? Deve ter sido um trabalho de pesquisa intenso, até porque, creio que foi vc mesmo que escreveu isso aqui, muitas vítimas, com medo de ser indiciadas deixam de registrar queixas, não foi? É a pergunta de uma quase jornalista curiosa.
    Bjos,

    Lidiane - Metodista - (moro em Santos)

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  11. Olá meus amigos e amigas!
    Respondendo algumas indagações feitas hoje no blog. Primeiro meu amigo-irmão J. Morgado. Falha minha, companheiro, você fez a pergunta ontem, eu ia dar a resposta e me esqueci, sobre as trombadas de bilheteiros na Praça da Sé, Rua Direita e proximidades. Eu acrescento Praça da República e a antiga rodoviária do centro. Um velho truque dos vendedores da Loteria Federal para deixarem um bilhete cair ao chão. A pessoa se desculpava, pegava o bilhete e acabava comprando, julgando que a sorte havia batido em sua porta. Levei algusn desses "esbarrões", caro Morgado. E, vez ou outra, comprava o bilhete que havia caido, mesmo sabendo que tratava-se de uma enganação. O bilhete era legítimo e não havia trapaça alguma nessa "jogada" do bilheteiro, a não ser vender.

    Agora respondo para a Fernanda. Você não perde por esperar, os golpistas não eram apenas paulistas, minha prezada amiga. Estavam espalhados por todo o Brasil, mais em São Paulo e Rio, os grande centros da época. Vai ter contos aplicados no Rio daqueles tempos, aguarde.

    Denise, querida amiga, você nem calcula como me emocionou sua presença hoje no blog. Acabei de receber seu e-mail e já lhe respondi. Escrevi umas cinco laudas, vai dar trabalho para você ler. É a saudade...

    Ana Paula, abraços ao papai Luiz Henrique e à mamãe Débora. Amanhã vocês vão ler "o conto do pau de arara", neste blog.

    Amigo Milton, hoje fiscal do Serra, como todos os comerciantes, que lutam para impedir fumantes em seus estabelecimentos para não serem multados. Absurdo! Já tivemos os fiscais do Sarney, deu em nada. O Mustang, creio, ainda é fabricado. Um senhor carro, sem dúvida. Ainda compro um, verás.

    Liliana, pode esperar, minha querida amiga, logo estarei tomando aquele suco escocês 18 anos na companhia de seu pai e vou cobrar a revista. Obrigado.

    Finalmente, pelo menos por enquanto, respondo a Lidiane. Sem dúvida, Lidiane, foi um trabalho de pesquisa em delegacias, além dos muitos contos que já conhecíamos na época e sempre publicávamos em jornais. Quanto às vítimas, a maioria realmente deixava de reclamar para evitar problemas. Um ou outro o fazia e então, tínhamos a história.

    Um forte abraço a todos. Volto se necessário.

    Edward de Souza

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  12. Faltou a resposta ao Professor João Paulo. Sim Mestre, eu me lembro do anúncio: "Cão fila KM 26". E sei do que se tratava. Já escrevi sobre esse assunto em uma de minhas matérias, creio que publicadas aqui neste blog. Em São Bernardo, caro João Paulo, a Companhia Cinematográfica Vera Cruz era gerenciada pelo "velho Martinelli", depois do seu tombamento, que ele tanto lutou para que acontecesse, preservando assim grande parte da história do cinema nacional. Sem muito que fazer ali, na Vera Cruz, que fica na Avenida Lucas Nogueira Garcez, centro de São Bernardo, ou quase centro, o "velho Martinelli" resolveu criar cães de raça, entre eles o temível "Fila", numa propriedade sua que ficava às margens da Anchieta, exatamente no quilômetro 26 daquela via. E encheu o ABC com esse anúncio. Eis a explicação, caro Mestre. 31 anos de ABC, sou obrigado a conhecer um pouco de sua história e da sua gente.

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  13. Então, Edward, vim ler esse segundo capítulo impressionante dessa série sobre "contos do vigário", quando vi sua explicação sobre esse anúncio que ficou famoso aqui na minha São Bernardo. Eu era criança e passava de carro com meus pais e via também esse anúncio. Que legal, não sabia do que se tratava, mas tinha isso na memória desde criança. Estou adorando esses contos e a repercussão é enorme na faculdade, sabia?
    Bjos,

    Mônica - Metodista - São Bernardo

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  14. João Paulo de Oliveiraterça-feira, 25 agosto, 2009

    Caro chefe Edward:
    Grato pela pronta resposta!!!!... Juro pelas memórias do português Antônio Teodoro, que tinha o "tio vigário" e do gatuno Gino Meneghetti, que não foi uma pegadinha para testar seus conhecimentos abceanos, mas sempre fico jubiloso, quando encontro um interlocutor, que se lembra de fatos banais, com este, mas que deixaram marcas indeléveis na nossa memória!!!!...
    Até breve...

    João Paulo de Oliveira

    Diadema-SP

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  15. Queridas amigas e amigos, galã do Diário Edward de Souza: esta que a Denise contou eu não sabia. O Edward explodia corações na redação. Bem-vinda Denise Abraão, grande prazer em vê-la por aqui. Bom retorno, Édison Motta. Sem você o blog perde força. Um dos golpes mais espetaculares do mundo foi um cara que vendeu a Torre Eiffel, de Paris. A Seleções contou essa façanha, fantástica. Ele se passou por agente do governo francês e disse que precisavam de fundos para a guerra (Segunda Guerra Mundial). A torre seria transformada em sucata para fundição. Como isso teria impacto na opinião pública, o sigilo teria que ser total. E o cara vendeu a torre. A história é longa, claro,cheia de artimanhas. Fiz aqui um super-resumo. Teve mineiro que comprou bonde, no Rio. Perdeu de lavada para os franceses. O estelionatário que entrevistei na Delegacia de Sto.André (ver blog de ontem)me contou que depositava dinheiro real misturado com falso em SP, ordem de pagamento para uma agência carioca, para um cara inexistente. Dia seguinte pegava a ponte aérea, ia na agência disfarçado, com documentos falsos do suposto beneficiário, e sacava tudo em grana real. Como geralmente usava disfarces, era conhecido como "o estelionatário das mil faces". Tinha tremendo orgulho desse título. Um dia vi o cara todo elegante no saguão do Hilton Hotel, em SP. Eu estava atarefado, correndo, dando assessoria de imprensa para uma empresa. Não fosse isso, teria ficado por ali com um jornal na cara e esperando para ver o que o sujeito iria aprontar. Meu pai contava o golpe do cachorrinho. O cara colocou classificado em jornal do Rio oferecendo alta soma pela entrega de um cachorrinho perdido. Havia uma criança inconsolável. Tinha um suposto endereço para entrega, a descrição e o nome do cachorrinho, um vira-lata. Aí o "caipira" vai para a rua com cachorrinho, que "achou". O desfecho é óbvio. Golpes como cortar o cabelo de graça são divertidos e inofensivos. Hoje o estelionatário do século está livre, é dono de um império, e atende pelo nome de Edir Macedo. Este ganhou até do cara que vendeu a Torre Eiffel.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  16. Olá meu irmão Milton Saldanha!
    Você teria a data desta publicação da venda da Torre Eiffel de Paris? Sem querer você se antecipou a um dos capítulos que falo sobre isso. E veja bem, escrevi nos anos 70. Mais ainda, Milton, conto que a Torre Eiffel foi vendida três vezes, num dos maiores contos do vigário que o mundo já conheceu. No entanto, não se preocupe, deixei o caso todo de lado, cito apenas o fato, como colocado aqui agora. Se conseguir a data desta publicação da Seleções, fico-lhe grato.

    OBS: essa de galã fica por conta da Denise. Nem eu sabia disso. Se ela tivesse me contado há alguns anos, a história seria outra (hehehehehehehehehehehehehe). Brincadeirinha....

    Um forte abraço, amigão...

    Edward de Souza

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  17. Edward e professor João Paulo: faltou só contar um detalhe sobre o Martinelli, que cheguei a conhecer pessoalmente, mas de forma rápida. Já que estamos falando de espertos... Dizem que ele "adotava" meninos de rua, dava casa e comida, passava então por bem-feitor, e colocava a molecada a cuidar o dia inteiro dos cães. Tinha, portanto, mão de obra de graça. Os escravos também tinham casa e comida, para não morrer.
    Abraços,
    Milton Saldanha

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  18. Olá, amigos!
    Boa tarde Edward!

    Realmente, há inteligência e perspicácia para tudo, até para enganar os incautos e os não tanto...

    Há poucos meses, minha tia Amália, que tem 87 anos, foi engrupida por um vigarista. Olhem só a estratégia do sem-vergonha: apertou o interfone do apartamento e disse que tinha uma encomenda da filha dela, que mora em Porto Alegre. Chamou-a pelo nome. Eram três garrafas de mel. Disse que a filha havia pedido que ela comprasse e quando viesse a Santiago, levaria o produto. Minha tia estranhou, porque a Maria Lúcia nunca havia levado mel de Santiago, mas, mesmo assim, pagou o vigarista - R$ 63,00 (ainda teve que pedir emprestados R$ 3,00 para a empregada, porque não tinha todo o dinheiro na hora). Depois que o homem foi embora, foram examinar o mel...que não era mel e, sim, alguma gororoba fajuta...

    Dias depois, ouvimos na rádio que um vigarista estava dando esse golpe e tinha sido denunciado à polícia, por várias pessoas. Todas lesadas! Inclusive, já estava aplicando o golpe no vizinho município de Nova Esperança do Sul...Que eu saiba, ainda não foi apanhado...

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  19. Caríssimo Edward: desculpe ter antecipado o caso da Torre Eiffel, eu não sabia que você iria contar. Não seria jamais minha intenção furar e tirar a graça. A Seleções publicou isso pela primeira vez nos anos 60, foi capa. Não saberei jamais a data, mas vou dar uma fuçada na milagrosa Internet, quem sabe tem algo lá. Solte assim mesmo a história, eu não lembro dos detalhes. Minha involuntária mancada fica servindo de chamada.
    Abração,
    Milton Saldanha

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  20. Caro Edward: acabei de dar um passeio na Internet, existe muita coisa sobre o caso da Torre Eiffel, incluindo uma matéria na revista Super Interessante n. 265, de maio/2009. Abração,
    Milton Saldanha

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  21. Edward, você nem pode imaginar a correria para chegar em casa e ler seu segundo capítulo hoje. Quase atropelo um motociclista descuidado. Felizmente desviei a tempo. Acabo de ler os contos e fiquei impressionada com a inteligência desses vigaristas. Imaginação demais... Se toda essa inteligência fosse voltada para o bem, certamente teríamos grandes homens em nosso País.

    Estava lendo agora o comentário da Nivia. Até a tia dela foi vítima do "conto do mel". E são vigaristas modernos, da mesma escola desses da década de 60 e 70,não, Edward? O tempo vai passando e eles sempre se modernizando, basta ver a internet, vacilou, surrupiam seu dinheiro do banco.
    Amanhã fico em casa e vou ler o terceiro capítulo bem cedinho, já estou ansiosa para ver o que mais aprontavam esses antigos vigaristas.
    Edward, então você era o galã das redações? Nunca contou isso (rssssssssssss...).
    Bjos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  22. Queridas amigas e amigos: parece que todo mundo esqueceu: ontem completaram-se 55 anos do suicídio de Getúlio Vargas. Contei aquele dia em detalhes, aqui no blog, e o tema foi muito comentado. Para quem não leu, e tem interessa na História brasileira, fica aí um lembrete. É só rolar o blog para o passado.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  23. Ôi Milton e Edward... Ontem eu lembrei-me dos 55 anos da morte de Getúlio Vargas, porque foi comentado na faculdade, mas me esqueci de mencionar aqui no blog, peço desculpas.
    Edward, você e a Ana paula falaram tanto desse "conto do pau de arara que estou muito curiosa para ler. É amanhã, não? O que poderia ser isso? "O conto do violino" matei minha curiosidade. Impressionante toda essa trama, como também a da concessionária. Começo a me convencer que esses vigaristas tem mesmo razão, são verdadeiros atores.
    Beijinhos, amanhã volto para acompanhar o terceiro capítulo.

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  24. Ôi pessoal, eu e minhas irmãs acompanhamos esse blog faz algum tempo. Estamos lendo "os contos do vigário" e gostando muito. Legal...

    Um beijo pra vocês,

    Marcia Regina, Juliana, Miriam e Fátima - Betim/MG

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  25. Pois é Edward o vigarista só tem sucesso em seus golpes porque encontra pelo caminho pessoas que sempre querem levar vantagem, ganhar algum na moleza. Ótimas postagens estou seguindo.
    Um abraço

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  26. Boa tarde meus irmãos e irmãs!
    Depois que o Edir Mais Cedo abiscoitou meu Notebook, ficou dificil participar deste blog do Edward. Caso algum de vocês tenham um PC velho para me emprestar, eu agradeço. Só dar o endereço que mando o Padre Carmelo buscar com a carroça aqui da igreja. Outro motivo que está me afastando do blog é o assunto tratado pelo brilhante jornalista Edward de Souza. Ele escreve sem para a palavra "vigário" e penso que sou eu, um vigário de Deus. Fico impressionado, porque nunca lesei ninguém durante minha vida, a não ser uns trocadinhos que pego aos pés de São Benedito de tarde, para tomar um caneco de vinho na esquina da igreja. São Benedito sabe, antes de beber um gole, dou um pouco para ele, jogando no chão. Essa prática, de dar um golinho pro santo quase me custa caro. O Zeferino, dono do buteco perto da igreja ficou brabo comigo, dizendo que o chão dele fica grudento e o vinho que jogo pro santo está chamando baratas. Será que não ofendeu o santo? São Benedito tem a mesma cor das baratas, sei não. Azar o dele se o velho santo resolver jogar um praga no buteco............
    Já me vou, o coroinha está me chamando, não me dá sossego!

    A benção irmãos- Padre Euvídio

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  27. Boa tarde pessoal, vim ao blog, como sempre faço, desta vez para ler os contos do jornalista Edward de Souza. Uma ótima série, digna de aplausos. Quero crer que o Edward está mantendo a escrita da década de 70, não é isso? Até porque, muitos desses golpes não são mais praticados neste século de internet, cartões bancários e outros atrativos para os vigaristas. Ao mesmo tempo que me divirto com o relato do Edward, fico indignado, pensando, como tem gente trouxa nesse mundo, não? Caem como patinhos nas lábias desses vigaristas. Esse do violino, merecia mesmo perder o dinheiro, como pode entrar nesse golpe? Quero ler mais, Edward, volto amanhã.

    Abraços,

    Eurípedes Sampaio - Jundiaí - SP.

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  28. Nota 10 para sua série sobre "os contos do vigário", prezado jornalista Edward de Souza. Por isso tanta gente em seu blog nestes dois dias. Você tem carisma e atrai multidões com seu texto. Eu, particularmente gosto muito de tudo que escreve.
    Abração,

    Tanaka - Suzano - SP.

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  29. Felizmente tive tempo de ler seu segundo capítulo, Edward. Estava muito curiosa para conhecer esse tal "conto do violino". Realmente, um golpe de mestres, explorando a ganância do dono do hotel. Bem feito pra ele, que sabe aprendeu. Amanhã quero ler o "conto do pau-de-arara". Nem imagino como possa ter sido praticado, para ter tanta maldade...
    Bjos, daqui à pouco vou ficar na mira do binóculo do Lavrado, é dia de aula.

    Cindy - Metodista - (S. Caetano)

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  30. Olá amigos

    Enquanto existir ganância, esses contos narrados pelo Edward sempre existirão. Há variações. O violino pode ser e já foi trocado por outros objetos. Pinturas e esculturas valiosas, por exemplo. Já aconteceu, e tornará a acontecer.
    O do bilhete, por carnês. Que o diga o Silvio Santos com o seu Baú. E assim por diante.
    Não é isso Edward?

    J. Morgado

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  31. Olá gente...
    Edward,velhão, sei que você tem mais "contos do vigário" pra contar como este da mulher, o marido, o psicólogo e o gerente da joalheria. Lembra, né ?, então conta que é brilhante (sem trocadilho).
    Meu, este blog faz milagres. Aqui a gente reencontra velhos companheiros e faz novas e grandes amizades.
    Agora chega a Denise Abraão, excelente repórter e jornalista do nosso tempo do Diário. A última vez que encontrei a menina foi em Campo Grande (MS), na transmissão de um jogo Santo André e Operário, lá na metade dos anos 80. Lembra Denise ? Seja bem vinda gloriosa garota.
    Lidiane e Cindy: o famoso binóculo já voltou e com força total. Não adianta correr para a Metô, já que a "máquina" é poderosa e enxerga até depois curva.

    Abraços
    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  32. De volta pra falar com o Milton Salddanha sobre a imbecilidade do tal de "engate" nos carros de passeio.
    Tem razão, caro Saldanha. Aquela idiotice é colocada na traseira do véiculo para ferrar o cara que está atrás. Mas o imbecíl não se dá conta que o carro da frente também tem... então ? Preste atenção, sem qualquer tipo de preconceito, mas todo carro equipado com essa geringonça tem no volante um cidadão que passa distante da cidadania, é do tipo - eu levo vantagem em tudo - Fazer o que ?
    Falta uma coisa Saldanha: você não me informou onde tem uma faculdade, cursinho ou apostila que ensina a abrir o maldito vidro de maionese.

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  33. Caros professor João Paulo e Oswaldo Lavrado: eu já tinha respondido e deu problemas na hora do envio, que saco. Vamos lá: minha suposta coleção de Realidade será encadernada. Aí, ao organizar, poderei achar a mencionada matéria, que também estou curioso de ler. Amigo Oswaldo Lavrado, sobre o guincho assassino: meu corretor de seguros, que é de Santo André, me contou que o maldito guincho dá um prejuízo enorme. São muitos os acidentes. Para se entender o problema, é preciso primeiro saber que os carros modernos, ao contrários dos antigos, são feitos sim para amassar. Para proteger seus ocupantes. Entra aí uma lei da Física: o veículo absorve a energia do choque e não quem está dentro. O carro é "macio" para isso. Os carros "duros" do passado ficavam inteiros e matavam as pessoas em qualquer batida, mesmo em baixa velocidade. Pois bem, o guincho está preso a uma estrutura rígida, sem essa flexibilidade. Num acidente grave, aquilo entra rasgando o que tiver pela frente, como uma navalha, sem chance de proteção para as pessoas. Será que os gênios dos contrans da vida, que só sabem mandar multar, não conhecem segurança automotiva? Ou outros interesses fazem-nos calar?
    Abraços,
    Milton Saldanha

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  34. Ana Célia de Freitas.terça-feira, 25 agosto, 2009

    Olá Edward...
    Menino,não via a hora de chegar em casa e ler o segundo capítulo do conto do vigário.Gostaria de ler no horário do meu almoço,mas roubaram a creche onde trabalho e levaram tudo até os computadores.
    Nota 1.000 esses contos,vale a pena ler e reler,e sempre encontramos um pouco de graça nos fatos.
    Quando você contou sobre a série imaginei que seria magnífico,também vindo de você.
    O Sarney em todas as entrevistas quer se safar,mas será que ainda há pessoas que acreditam no golpe,na roubalheira desses desclassificados?
    Esses contos davam certo porque um queria lucrar mais do que o outro.
    Parabénssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  35. Edward e amigos do Blog dourado, bôa noite.
    Estamos acompanhando com muita curiosidade os relatos de "contos do vigario",a nós repassados pelo Edward, que como todos sabemos tra
    balhou em jornais,rádios e revistas e como não poderia deixar de ser, é um grande jornalista e amigão de todos.
    Eu conheci muitos tipos de contos, vitimas e golpistas,mas tem um vigarista que ficou muito famoso e hoje encontra-se prêso.
    Vou aguardar as suas públicações, e se vc fizér menção a ele, eu comento,pois conheci o cara pessoalmente.assim como tive oportunidade de conhecer o tristemente famoso Gino Annleto Meneghetti, em uma de suas varias passagens pelo 3º Distrito Policial na Boca do Lixo.
    Por enquanto fico me divertindo com seus relatos e me imaginando ainda no meio das histórias ,por causa de minha profissão.

    (Edward,gostou da "caipirada" ??)

    Abraços a todos.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  36. Vir te ler é sempre garantia de bons textos, reflexivos e verdadeiros.
    Uma aula.


    Meu beijo

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  37. Caro Saldanha...
    É isso... Carro não foi feito pra bater, mas mesmo assim a engenharia criou o parachoque para evitar o pior. Rapaz, já tive um punhado de discussões com amigos aqui de São Bernardo que têm no carro essa excrecência de reboque. Acho que fiquei sugestionado porque quando vejo um veículo a minha frente com o apetrecho, antes de ver o motorista, já fico com bronca do cara. Tenho que me curar disso, mas é complicado. Deixa pra lá.
    Tô vendo no Jornal da Cultura, agora 21h10, um bate boca entre os senadores Suplicy ( o pai do Supla) e Heráclito Barbosa (aquele que não tira a batata da boca quando fala), sobre o raposão Sarney. Fico pensando, em que mãos e cabeças este País esta enfiado ?. Lamentável.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  38. Usando o computador do Padre carmelo!
    Milton Saldanha e Oswaldo Lavrado, Como o assunto de hoje são os "contos do vigário" e ninguém discute isso, que tal discutirmos "o conto do parachoque?

    Paz irmãos...

    Padre Euvidio

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  39. Lavrado, nós dois fizemos uma mistureba de assuntos aqui que deixou a coluna de comentários uma salada. O tema em pauta era dedicado aos golpes. Com tanta coisa errada, a gente não resiste, né. Proponho aqui ao Edward uma ampla discussão sobre trânsito. Isso todo mundo conhece e vive diariamente, não precisa nem artigo para abrir e estimular o debate.
    Abraços,
    Milton Saldanha

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  40. Amigo Prof.João Paulo, bôa noite.
    Devo confessar, caro amigo, que não me recordo dos nómes,mas possivelmente os tenha conhecido,pois atuei na ântiga Rádio Patrulha,na zona central de São Paulo, desde 1967 até 1984, quando então passei a atuar na Policia Militar Rodoviária até 1994 quando me aposentei.
    Lembro-me perfeitamente do 1º Distrito Policial, que ficava no Patio do Colégio, e junto ao Pronto Socorro Central.o 2º DP Bom Retiro, o 3º DP na boca do lixo,o 4º DP Consolação, o 5ºDP Aclimação, o ântigo DEIC e a Delegacia de Estrangeiros SIM, na Rua Brigadeiro Tobias,e todas as ruas e viélas existentes naquéla area.(zona centro)
    Conheci muitos Policiais, tanto Guarda Civis, como Policiais Civis,porém não me recórdo de nómes
    (infelizmente), mas lembro-me dos Delegados, Emilio Françolim Jr, Kassumi Ikeda,Airton Filizola, Paranhos Fleuri,Romeu Tuma ,Décio Antunes e muitos outros.sem contar que náquele tempo ainda havia O DOPS, a RONI, a RUDI e os BONDES circulando pelo centro e na Avenida Sâo João, por onde passava o bonde que ia para o bairro de Perdizes e foi a última linha a ser extinguida.
    Mas como disse, meu caro amigo Professor, já se passaram anos e a memória felizmente ainda consegue guardar fatos, mas as datas e nómes me esqueço facilmente.
    Bons tempos aqueles, bons tempos !!

    Tenho muitos "causos" dáquele tempo,inclusive do tipo que Edward está relatando agóra no Blog e que facilmente a gênte se envolvia em decorrência do serviço.

    Abraços meu bom amigo, e continuemos a nos deliciar com as histórias do Blog dourado

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  41. Oi Edward.

    Desculpe o sumiço (mas aos poucos, volto!!!). É que estou tão atarantada que fica difícil fazer as visitas aos blogs que tanto gosto!!

    E eu estava morrendo de saudades daqui. E o que vejo? Uma coleção de "contos do vigário". Maravilha!!!

    Muitos dos golpes são como o do conto do violino. Apelam para a ganancia e quem cai é aquele que geralmente quer passar a perna no outro (o que na verdade está aplicando o golpe). Aiaiaiaiaiai.

    E esse golpe milionário foi bem inteligente, bem elaborado.

    Estou louca para ver os outros. :-)

    *********




    UMA ÓTIMA SEMANA PARA VOCÊ!!!




    “Os ventos que às vezes tiram
    algo que amamos, são os
    mesmos que trazem algo que
    aprendemos a amar...
    Por isso não devemos chorar
    pelo que nos foi tirado e sim,
    aprender a amar o que nos foi
    dado. Pois tudo aquilo que é
    realmente nosso, nunca se vai
    para sempre...”
    Bob Marley





    ♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥


    http://brincandocomarte.blogspot.com/

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  42. Bom dia Edward De Souza eu ja fui enganada por um vigarista e meu nome e Isla De Albuquerque Tavares e sou aluna do professor João Paulo De Oliveira vou falar como fui enganada foi assim estava no shopping e um homem pegou o celular da minha mãe e disse que ai colocar um chip que minha mãe estava preçisando e foi embora eu e minha mãe esperou mais de uma hora e procuramos o homem pelo o shopping e fomos embora.

    Diadema-SP

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