sexta-feira, 17 de julho de 2009

HISTÓRIAS DE UM AMIGO QUE NOS DEIXOU

OSWALDO LAVRADO
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Rubens Fenili, o Rubão, da Folha de São Paulo
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No dia de ontem, quinta-feira (16), ao abrir a página 2 do caderno "Setecidades" do Diário do Grande ABC, como faço todos os dias, para acompanhar a saborosa coluna Memória do nosso Ademir Medici, levei um susto. Mesmo antes de bater os olhos na manchete da página deparo com três fotos de rostos por demais conhecidos. Acima, o título: "Rubens Fenili, mas podem me chamar de Rubão...”
Rubens Fenili morreu no último dia 9, feriado paulista. Competente fotógrafo profissional, requisitado e respeitado em todos os espaços, Rubão, apesar do aumentativo, era magro, fininho e não passava de 1,70 de altura. Uma figura impar, amante do rock e do Corinthians. Prestou relevantes serviços à Câmara Municipal de São Bernardo e mais ainda ao jornal Folha de São Paulo. Culto, irreverente e polêmico, Rubão tinha acesso livre em todas as camadas sociais aqui no Grande ABC. Conheci o italiano, sua origem, lá pelo começo dos anos 70 quando ingressei na Imprensa. À época ele já era macaco velho nos labirintos da profissão onde a maioria dos focas, como era meu caso, tropeçava e batia cabeça. Talvez por temperamentos próximos ficamos amigos em curto espaço de tempo.
No começo dos anos 70, deixei o Diário do Grande ABC, em Santo André, e fui para a Rádio Diário, do mesmo grupo do jornal, em São Bernardo. O contato com Fenili não sofreu solução de continuidade porque o fotógrafo da Folha de São Paulo tinha entre seus melhores amigos Rolando Marques, editor de jornalismo da rádio e citado neste blog inúmeras vezes. Rubão teve em um episódio da minha vida significativa importância para que tudo acabasse da melhor maneira possível. Em 1976, um fim de tarde de sábado, voltava da sede do clube Fundação, em São Caetano, onde passei o dia batendo um barulhento truco de parceiro com o prefeito Walter Braido (falecido em novembro passado), contra seus assessores Mariano Gutierrez (também falecido em 2008) e Antonio José Dal’anese, que seria prefeito de São Caetano nas décadas 80/90.
Na direção de meu Opala amarelo, quatro portas, câmbio no volante e ano 74, subia a rampa do viaduto dos Autonomistas, sobre a estrada de ferro que divide o Centro de São Caetano e o Bairro Fundação, quando tive um pequeno entrevero com o motorista de uma Rural Willis. Não houve batida entre os veículos, porém o rapaz da Rural decidiu não deixar barato o que entendeu ser uma provocação. Já na Rua Conselheiro Antonio Prado, que margeia a estrada de ferro, o cidadão resolveu fechar a passagem, forçando minha parada. Quando desceu percebi que se tratava de um policial militar, pois estava fardado. Fiquei no meu Opala esperando. Furioso, o PM chegou até onde eu estava e, irado, passou a me agredir. Colocou o corpo para dentro do meu carro e arrancou as chaves do contato. Defendi-me como podia até o instante em que um soco do celerado acertou em cheio meu supercílio esquerdo que sangrou. Fiquei possesso e empurrei a porta na tentativa de prensar o agressor contra a Rural dele, mas o cara esquivou-se, foi até seu carro e voltou de revólver em punho. Desesperado, tentei ligar meu Opala para cair fora dali, mesmo que tivesse que passar sobre o brutamontes, mas a chave não estava no contato; o PM havia tirado um pouco antes. Fechei a porta e o rapaz batia com o cabo da arma no pára-brisa. Algumas pessoas que assistiam a patética (ou dramática) cena tentavam acalmar o policial, mas eram por ele ameaçadas com a arma. Então chegou um carro de polícia. Dois agentes desceram do fusquinha vermelho e preto, cores da época, e foram direto ao meu agressor, agora mais calmo. Conversaram e determinaram que eu os acompanhasse até a delegacia, cerca de uns 500 metros do local. Um deles pediu meus documentos e mostrei a carteira de Imprensa. Mesmo com minha camisa suja de sangue e transtornado ouvi o PM murmurar ao agressor: "Sujou, o cara é jornalista e tá cheio de gente ai a favor dele". Fomos para o 1º DP, na Avenida Goiás. Fiquei numa sala e o PM em outra com o delegado de plantão daquele sábado, Luiz Marinaro. O policial de sobrenome Cabrera contou sua versão. Após um belo chá de cadeira, a autoridade me chamou e determinou: “O senhor pode ir embora", e devolvendo meus documentos, acrescentou: "deixa tudo isso pra lá". Pedi para telefonar, mas o delegado não permitiu. Peguei os documentos e a chave do carro e parei no primeiro orelhão que encontrei. Liguei para a Rádio Diário e o Rolando Marques atendeu: "Onde você está "?, perguntou. Nervoso, respondi: "Estou em São Caetano. Fui agredido por um policial, coagido por um delegado e estou com o rosto sangrando". Rolando sugeriu que eu fosse ao PS de São Caetano e lá aguardasse. Meia hora depois ele, Rolando, apareceu no Pronto-Socorro acompanhado do Rubens Fenili, o Rubão. Fiz exame de corpo de delito e voltamos à delegacia. Já era noite, tipo 20h, e o delegado havia terminado seu plantão. Fomos então ao 1º Batalhão da PM, em São Bernardo, responsável pelo destacamento de São Caetano, onde fiz um boletim de ocorrência. O coronel Oswaldo Machado, que nos atendeu, disse que iria precisar de testemunhas para confirmar onde eu estava, o que fazia, se eu era gente boa e blá, blá, blá. Arrolei o prefeito de São Caetano, Walter Braido e meus companheiros de mesa de truco. Era minha intenção envolver o parcial delegado de São Caetano na denúncia e acabei conseguindo já que, fiquei sabendo depois, o Braido não ia com a cara do majorengo, que também morava em São Caetano.
Dias depois, recebi, na rádio, um telefonema do PM Cabrera ameaçando: “Olha, se você não retirar esse BO que está no comando algo de ruim pode lhe acontecer. Sei onde você mora em São Caetano e que é casado e tem uma filha. Sei também de seus pais que residem na Vila Gerty". Fiquei preocupado e, agora entra novamente o Rubão da Folha na história. Por sua sugestão voltamos ao comando da PM em São Bernardo. Contei o que estava ocorrendo e fui aconselhado a encerrar o caso, as ameaças seriam esquecidas e seria melhor para todos. Inconformado e não aceitando a sugestão, Rubão deu um murro na mesa de um sargento e berrou: "Ninguém vai afinar e muito menos abafar o caso. O Lavrado foi agredido, humilhado e está sendo ameaçado; a coisa não pode ficar assim". Um graduado berrou: "Cala a boca, pois pode sobrar também para o senhor". Enfurecido, o fotógrafo da Folha respondeu: ”Acompanho o caso desde o começo e não estou aqui para barganhar; se for preciso mobilizo agora mesmo toda a imprensa de São Paulo e a gente vê no que vai dar". Exigiu ainda que durante o processo administrativo uma viatura da PM ficasse defronte a casa onde eu morava, como velada proteção à minha família, no que foi feito. O processo prosseguiu, o policial foi punido de acordo com os padrões militares, o comando da PM enviou-me um ofício e outro à Rádio Diário comunicando das providências tomadas. Nunca mais vi o PM Cabrera e nem o delegado empombado que, segundo o prefeito Walter Braido havia me informado, foi cantar em outra freguesia. Rubão faleceu agora em 9 de julho, 15 anos depois, no mesmo dia da morte do nosso outro amigo-irmão Rolando Marques. O corpo de Fenili foi cremado no Cemitério da Vila Alpina, em São Paulo, ao som de rock, porque ele era fã número um de Elvis Presley e coberto por uma bandeira do Corinthians. Até seus últimos dias morou na Rua Martini, travessa da Avenida Caminho do Mar, em Rudge Ramos, São Bernardo. Descanse em paz, Rubão.
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*Oswaldo Lavrado é jornalista/radialista. Trabalhou no Diário do Grande ABC - rádio e jornal - e dirigiu por 10 anos a equipe de esportes da Rádio Diário. Recebeu a Medalha João Ramalho, segunda condecoração em importância concedida pela Câmara de São Bernardo, por organizar, junto com a equipe de esportes da Rádio Diário do Grande ABC, duas edições da Copa Infantil de Futebol, que reuniu cerca de 1.7 mil jovens entre 7 e 14 anos.
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Foto: Rivaldo Gomes/DGABC (2004)
COLUNA MEMÓRIA
DIÁRIO DO GRANDE ABC
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ADEMIR MEDICI
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Uma pena que as gerações passem e os nossos valores sejam esquecidos. Mas quem conheceu Rubens Fenili (foto), o Rubão da Câmara e da Folha, terá conhecido um jornalista e repórter fotográfico que não conseguia separar o seu trabalho profissional do humano. Até por isso Rubão foi um excelente companheiro jornalista.
Fixemos um período: anos 1980. O Grande ABC talvez vivesse a sua década mais rica em termos de imprensa, com o nosso Diário e várias sucursais e correspondentes dos grandes jornais brasileiros. Rubens Fenili fazia o seu trabalho de fotógrafo da Câmara de São Bernardo, cobrindo as sessões solenes e mil cerimônias oficiais, mas a figura de repórter fuçador era vivida como correspondente do Grupo Folha, que envolvia não apenas a Folha de S. Paulo como os jornais Notícias Populares e Folha da Tarde.
Na cobertura do cotidiano, Rubão transformava-se em líder de todos nós, dividindo gostosamente as suas descobertas na cobertura policial e numa atividade que fervia, a sindical. Memória publicou uma foto de Lula e seus companheiros de diretoria numa grande mesa do DOPS, à espera de audiência. Ao fundo, os jornalistas Roberto Baraldi (do Diário) e Rubão, o "italianinho" ferrarista, olhos atentos, sorriso desbocado: "O que será desses sindicalistas?", parecia indagar Rubão.
Margarete Acosta (ex-Diário) agora estava em O Globo; Edison Motta no Jornal do Brasil, Edward de Souza no sistema Globo - Excelsior de Rádio, Hildebrando Pafundi no Estadão, José Roberto Marques na Rádio Bandeirantes e Rubão ligando a todos para passar a última. O jornalismo do Grande ABC devia mais uma a ele, que jamais guardou um furo para si. Feliz dia em que o ex-vereador Américo de Morais repassou à Memória um conjunto de fotos de um velho Carnaval de Rua em São Bernardo. "Foi o Rubão quem tirou" - disse-me Morais. Mas, onde estaria Rubão? Aposentado, deixara a Rua Martini em Rudge Ramos e morava agora - com sua Matilde, é claro - no bairro Jordanópolis. Foi um belo reencontro. Rivaldo Gomes tirou fotos do colega mais velho Rubão. E, tempos depois, ano passado mais precisamente, Rubão ligou para falar dos seus discos e dos seus ídolos. "Você quer meus discos?" A oferta rendeu uma bela gravação de TV, que perpetua a imagem e as tiradas do querido Rubão.
Rubens Fenili - "mas podem me chamar de Rubão" - estava adoentado. Partiu ao som de Elvis Presley há uma semana. "Ele era corintiano fanático", confidenciou Matilde aos funcionários do crematório de Vila Alpina. E o Hino do Timão foi tocado três vezes naquele dia, mesclando com as canções de Elvis. No dia seguinte Rubão completaria 70 anos.
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33 comentários:

  1. Bom dia amigos (as) do blog!
    Como muitos dizem, esse blog surpreende, sai de sua rotina sempre, como hoje, mas por um motivo justo. Resolvi pela manhã mudar a programação, depois de receber, por e-mail, um brilhante relato do amigo-irmão Oswaldo Lavrado, contando uma passagem sua envolvendo Rubens Fenili, o Rubão, que no dia 9 de julho agora nos deixou.

    Muitos devem ter percebido que demorei para a postagem desse relato e explico. Acionei outro amigo-irmão, Ademir Medici, em Santo André, pedindo a ele algumas fotos do Rubão. Até agora não chegaram, por isso, para ilustrar o blog e também como homenagem ao querido amigo falecido, postei uma das muitas fotos que tenho arquivadas de Elvis Presley.

    Certamente o Ademir Medici irá nos atender e enviar ainda nesse período da manhã, uma foto do Rubão para postarmos ao lado do ídolo que ele sempre adorou, Elvis Presley. E Rubão gostava tanto do Rei do Rock que, no crematório, sua companheira atendeu seu último desejo, tocando Elvis em sua partida.

    Na terra, nós, que convivemos com Rubão estamos tristes. No além, uma festa ao som de uma estridente guitarra certamente recebeu nosso bom amigo, manejada com maestria pelo ídolo que ele venerou.

    Um bom final de semana a todos!

    Edward de Souza

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  2. Bom dia Edward, Lavrado e pessoal do blog. Eu não conheci o Rubens, mas deixo aqui minha solidariedade à família. No relato do Oswaldo Lavrado minha indignação pela humilhação que ele sofreu ao ser agredido por um PM dono da verdade e maltratado por um delegado de quinta categoria. Faz tempo isso, sei, mas convivemos com essas bárbaries todos os dias. Os policiais sempre estão com a razão e se esquecem que nós pagamos os salários deles. Arbitrariedades são comuns em nosso meio e estão acontecendo agora, em algum cantinho desse Brasil. Até quando, não sei...
    Bjos, bom final de semana!

    Liliana - Santo André - SP.

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  3. Queridos amigos e amigas do Blog:

    Emocionante o relato que o Lavrado faz de uma passagem da vida com apoio do Rubão. Fui também um dos focas que teve o privilégio de conhece-lo e de com ele ter convivido. Rubão era muito respeitado na Polícia, tanto a Civil como Militar. De seu plantão, na Câmara de São Bernardo, ficava sabendo das notícias em primeira mão e repassava as informações aos amigos - conforme descreveu Ademir Médici.
    Ninguém duvidava dele se quisesse engrossar o caldo. E naqueles tempos difíceis, a truculência de certos policiais era ainda maior do que assistimos hoje aqui e ali.
    Lembro-me, certa vez, de encontrar uma viatura da polícia em São Caetano com a equipe armada até os dentes com escopetas e até mesmo uma metralhadora. Entre eles, sorrindo e feliz, o Rubão.
    Não fosse a interferência dele no caso do Lavrado, o assunto deveria, sim, ser esquecido para evitar "coisas piores".
    São histórias assim que nos arrebatam a tempos onde a solidariedade e o companheirismo eram maiores do que a competição.
    Parabéns Lavrado, Ademir e Edward.
    Que as novas gerações reverenciem aqueles que construiram os caminhos pelos quais elas trilham hoje.
    Rubão: tome umas hostias por nós, seus velhos amigos, aí no Céu. De preferência abraçado ao Rolando Marques,Colovatti,Paulo César, Agapito,Lázaro,Onofre Leite,Capozzoli,Salvador,Egidio Maluf,Jesus Barroso, José Marqueiz e Dimas do Espírito Santo.
    Que time heim?

    Abração e bom final de semana a todos,

    édison motta
    Santo André, SP

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  4. Meu querido amigo Edward de Souza um forte abraço, velho! Oswaldo Lavrado, saudações. Por algum tempo estive no exterior, a serviço da multinacional onde trabalho, mas, vez ou outra conseguia acessar seu blog na Europa. Não enviei comentários por falta de tempo, tudo muito corrido. Hoje vejo, com tristeza, que o "Rubão" faleceu. O "carequinha" falante, bom italiano nos deixou, uma pena! Há muito tempo não via o "Rubão" nem sabia de sua doença. Como esquecer do seu jeitão falante, sempre nos indicando uma boa reportagem a fazer. É... "Rubão", sempre com sua máquina a tira-colo passava as madrugadas em delegacias e sabia de todos os acontecimentos. Avisava a todos os repórteres, não escondia nada, como lembrou Ademir Medici. Dividia o pão entre os amigos repórteres policiais da época, lembro-me bem. Que Deus o receba bem.
    Mudando de assunto, caro amigo Edward, estou escrevendo um artigo, você o publicaria em seu blog? Mas, aviso, sem meter a caneta, do contrário não envio o texto. Nessa matéria conto das velhas madrugadas dos anos 70, quando você resolvia matar ratos a tiros nos córregos de Santo André. Ou vai dizer que se esqueceu disso? Já que publicou uma história minha, quando fiquei preso sem querer na cadeia de Santo André na véspera de Ano Novo, quero também lembrar algumas passagens suas. Pode mandar? O que acham os amigos Édison Motta, Milton Saldanha, Lavrado, Morgado e outros?
    Se prometer que não tira uma linha conto toda a história, certo?
    Um forte abraço, meu professor de jornalismo, um bom final de semana e apareça, pelo amor de Deus, para matarmos a saudade!

    Amilcar Ribeiro - São Bernardo -SP.

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  5. Olá Lavrado

    Mais um companheiro de ternas lembranças que parte. Como disse o Motta, juntar-se-á a outros tantos que se foram e o time daqui fica menor e o de lá maior. Um dia nos juntaremos a eles e novamente estaremos todos juntos.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  6. Olá!
    Vim agradecer sua visita, seu gentil comentário e seu voto.Aproveitei para deixar mais tres votos em outros emails.
    Obrigada

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  7. Bom dia Oswaldo Lavrado...
    Você passou maus bocados com esse policial, não? E pode se dar feliz de não ter perdido a vida naquele dia. Esses despreparados com armas na cintura é um perigo. Poderia ter atirado e depois dizer que você tentou assaltá-lo, não duvide. Fazem isso quase todos os dias. Hoje a gente não sabe se chama a Polícia ou corre dela. Dificil.
    Lavrado, permita-me dar um alô ao Amilcar Ribeiro, que escreveu logo acima. Amilcar, vc perguntou só para a turma responsável pelo blog se querem ou não essa matéria sobre o Edward matando ratos. Pergunte pra nós, leitores. EU QUERO LER ESSA HISTÓRIA!
    Edward, não fique furioso comigo, mas, sabe, sou curiosa..........
    Beijinhos...

    Karina - Campinas - SP.

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  8. Pessoal, mil perdões... Que vergonha! Eu me esqueci. Olha, quero deixar meus sentimentos à família do Senhor Rubens Fenili pelo seu falecimento! Que os anjos o recebam com os braços abertos.
    Obrigada...

    Karina - Campinas - SP.

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  9. Sobre a TV SEHAL:

    Ao confrade amigo(que não tive a honra ainda de conhecer pessoalmente) professor João Paulo de Oliveira, andreense de Diadema.

    Ontem, no pulsante artigo da querida Nivia Andres você postou a seguinte pergunta:
    " Prezado confrade Édison Motta:
    Sempre que possível procuro acessar o site indicado por você:
    www.sehal.com.br
    Fico esperando o programa entrar no ar, das 17h00 às 18h00, o que não ocorre. Já bisbilhotei o site inteiro a procura de alternativas e nada... Antecipadamente agradeço seus esclarecimentos.

    Não sei dizer, exatamente, o que está acontecendo aí. É certo que muitos acompanham o programa, ao vivo e interagem comigo e com o Bianchi. O grande Morgado, por exemplo, está lá participando todos os dias.

    Tente novamente: acesse o site (www.sehal.com.br) e clique no ícone AO VIVO.

    Terei enorme satisfação em interagir com você lá também.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  10. Olá Oswaldo Lavrado, que triste episódio esse que vc enfrentou.Dificil é ainda ver a família ameaçada por um policial que é pago por nós para nos dar segurança. Estes dias muito se discutiu no blog sobre corrupção, sempre abordando políticos, mas se esqueceram que policiais também estão envolvidos, e como, nesse esquema.
    Aproveito para deixar meu abraço amigo a família do jornalista Rubens Fenili, pelo seu passamento.
    E aviso ao Amilcar Ribeiro, também quero ler essa matéria do Edward, o
    Billy The Kid das madrugadas andreenses. Vou ficar esperando, Amilcar...
    Bjos a todos!

    Ana Caroline - Ribeirão Preto - SP.

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  11. Olá Edward

    Caçador urbano. Interessante!

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  12. Amilcar Ribeiro:

    Bem vindo de volta ao Brasil e ao Blog. Evidentemente,o Edward não terá a ousadia de censurar sua matéria. Afinal, se esbanjou de rir com a história da sua prisão. Que,aliás, fez muito sucesso aqui. Até hoje acho que ele tramou aquilo com o delegado...
    Então,o Edward está devendo essa.
    Escreva logo. Sou mais um dos que ficaram curiosos com essa coisa do Edward caçar ratos a tiros pelas madrugadas.
    Depois, com os amigos, ele amanhecia na portaria da Tognato, oferecendo carona às jovens operárias.
    Por essas e outras que não conseguia chegar cedo à redação do Diario.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  13. Quantas coisas recuperadas em um só escritos,quantas pessoas perdemos sem conhecê-las,derrepente o enxame todo ficou alvoroçado, Solidariedades a todos.
    Um abraço

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  14. De leve...
    Edward, Motta, Medici, Morgado e amigos deste blog: pela relação divulgada acima pelo Motta o meu número de senha é imediatamente a seguir ao Rubão, daí...
    Querido Amilcar: divulgue agui no blog a história do Edward matando ratos às margens do Corrego Guarará às 5 horas da manhã com a espingarda de cumbinho que ele e o Lázaro (in memória) rapelaram,já de madrugada, de um parquinho instalado próximo ao Estádio Bruno Daniel. Este blog não censura boas, hilárias e inesquecíveis histórias.

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  15. Fiquei estupefato ao ler o artigo de hoje.
    Confesso-lhes, que a hora que eu acabar de postar o meu comentário vou tomar um remédio para queimação no estomago.
    Eu fico pasmo quando alguém me relata um abuso de poder, ainda por uma coisa tão banal, que é brigar por causa de transito.

    Eu sem conhecer o Fenile, confesso que simpatizei com ele, e com a coragem que ele teve.
    O maior exército que existe, são os jornalistas, e as melhores armas são as da coragem.

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  16. Olá amigos


    Depois de devidamente limpos, os ratos não serviriam de churrasquinhos no espeto com farofa e tudo o mais?

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  17. Olá pessoal1 Com a aprovação do Édison Motta, Lavrado, Morgado e de leitores do blog, hoje mesmo vou escrever essa história. Só que não tem nada de espingarda de chumbinho não. Era um 38 mesmo. Meu! Bem... Paro por aqui, senão ninguém vai ler, perde a graça.
    Só falta o Edward se manifestar, onde anda o homem?
    Abraços...

    Amilcar Ribeiro - Sã Bernardo - SP.

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  18. Clóvis Cranchi Sobrinhosexta-feira, 17 julho, 2009

    Olá Edward, uma perda muito grande!
    Grande Rubão, fizemos centenas de pautas juntos... Uma grande pena estar sabendo somente agora, sobre partida do Rubão, sempre com seu cigarrinho... Perdi o contato com o Rubão após o seu casamento com a filha de um fotógrafo de São Caetano. Mais um jovem amigo que se vai... À família, os meus mais sinceros sentimentos...

    Clóvis Cranchi Sobrinho - Santo André - SP.

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  19. Ôi Oswaldo Lavrado...
    Acho um absurdo um policial praticar tal ato de violência. Além de revoltante. Fez muito bem tocar o caso adiante com a ajuda do seu amigo Rubens, que faleceu. Pior é a humilhação e o baixo astral que toma conta da gente depois de uma patifaria dessas, praticada por quem deveria agir de acordo com a lei.
    Um abraço a vc e todos do blog e meus sentimentos a família do jornalista falecido...

    Daniela - Juiz de Fora/MG

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  20. Queridas amigas e amigos, caríssimo Oswaldo Lavrado, amigo Amilcar Ribeiro: Primeiro, minha homenagem ao Rubão, que na minha gestão na Sucursal do ABC, durante 4 anos, foi um dos meus melhores informantes diários, sem nada pedir em troca. Jornalista retribui isso também com informações, é a praxe, mas a prioridade dele era a área policial. Logo, sabia antes e melhor que a gente, então, na prática, mais nos dava do que recebia. Quando a gente tinha algum jantar ou festinha só da equipe chamava também o Rubão, sempre alegre, com boas tiradas. Um beijão grande procê, Rubão!
    Amilcar Ribeiro, grande alegria em vê-lo também por aqui. Essa caçada do Edward de Souza aos ratos deve ser algo imperdível. Como os demais, agora quero conhecer essa história. O Edward deve ter muita coisa inédita... Oswaldo Lavrado, o episódio do PM-bandido é impressionante. E mais impressionante foi a coragem do Rubão. Tremendo amigo. Ao contar isso você fez a maior das homenagens, mostrando o gigante que vivia naquele corpo franzino.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  21. Isso mesmo pessoal, vamos todos incentivar o Amilcar a escrever essa caçada aos ratos promovida pelo Edward. De acordo com o Amilcar, era um revóver 38. Estou curiosíssima para ver se nosso John Wayne acertava mesmo os pobres ratos...
    Lavrado, li seu relato e fiquei revoltada. É o fim do mundo!
    Meu beijo aos familiares do "Rubão". Força e muita fé!

    Priscilla - São Paulo - SP.

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  22. Fico duplamente sentido, não só pela perda de um grande jornalista, mas também pela perda de um contribuinte.

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  24. Interesante post y blog.
    Tendrias que poner un traductor, para que no nos cuente tanto entender (a los extranjeros).

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  25. Lavrado, Edward e Ademir,

    Linda homenagem vocês fazem a um grande amigo, muito mais do que um bom colega! Não conheci Rubens Fenili, mas vocês falaram nele com tanto carinho que posso imaginar a qualidade de pessoa que ele foi e continuará sendo na memória de todos que com ele conviveram.

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  26. De volta para:
    - agradecer as manifestações e comentários dos amigos deste blog...
    - Querido Morgado, em 1984 assistimos, eu e o Rolando Marques (ambos corintianos), a decisão do Paulistão entre Santos e Corinthians na casa do Edward (sãopaulino), alí na Cel. Fernando Prestes. Além do Timão perder o título para o Peixe ( 1 a 0, Serginho Chulapa) tivemos que degustar um churrasquinho com gostinho diferente. Seria carne dos "preás" que o Edward andou matando a tiros ? O Amilcar deve ter a respota, aguardemos, pois, seu artigo sobre o assunto.
    - Clóvis Cranchi, em muitas oportunidades que estive com o Rubão você estava junto, nas andanças jornalísticas e/ou esportivas. Fiquei feliz com seu comentário acima. O Rubão foi o cara: competente, marrento, culto e, acima de tudo, amigo. De fato, durante muitos anos ele, com sua mulher, teve um foto na Rua Manoel Coelho, ao lado da Igreja Matriz, em São Caetano. Abração, grande Clóvis.
    Obrigado a todos e
    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  27. Antonio Catelanisábado, 18 julho, 2009

    Ótimo amigo e saudoso irmão o Rubens Fenili. Que Deus reserve lugar ótimo para ele e que nos reencontremos um dia, ambos vivos e sorridentes. Lembrando dele também recordo de Dimas Espírito Santo de Mello e Silva, falecido bem antes e que foi por anos a fio seu companheiro na garimpagem e envio de notícias do ABC para abastecer o Grupo Folhas.

    Antonio Catelani

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  28. Ana Célia de Freitas.domingo, 19 julho, 2009

    Olá pessoal.
    Existem perdas irreparáveis, mas a vida é assim,que os anjos recebam Rubão de braços abertos.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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