terça-feira, 28 de dezembro de 2010

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE DEZEMBRO DE 2010
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.Este é o primeiro conto, dos muitos que escreví, que apresento neste blog. Publicado pela RG Editores de São Paulo, na sétima edição de "O Conto Brasileiro Hoje", foi um dos primeiros colocados entre os mais de 10 mil inscritos no site do Banco Santander. Recebeu mais de 13 mil visitas em menos de dois meses exposto naquele espaço e foi um dos mais procurados pelos leitores que acessaram aquele site. Como esta época de festejos do final do ano tem muito a ver com esse conto que escrevi, resolvi publicá-lo, atendendo várias solicitações de amigos e amigas.

Parecia sentir-se cansado, quando chegou às primeiras casas da pequena cidade do interior. Os pés afundando na areia vermelha e muito fofa sob um sol implacável. Não havia sombra. Andava devagar, carregando saco a tiracolo. Boné, camisa aberta no peito, uma calça Jeans desbotada e um surrado tênis compunham o traje. Era magro e de estatura mediana. Os olhos verdes iluminavam as feições calmas.
Parou junto ao portão entreaberto, na casa do “seu” Aníbal, figura conhecida por tratar de maneira hostil os habitantes da pequena cidade.
A torneira do tanque no jardim da casa, a dois passos, era tentação irresistível. Insinuou-se pela abertura e acercou-se da bica.
Deixou a água, inicialmente morna, escorrer pelos dedos finos. Logo, ela chegou fresca e convidativa. Tirou o boné e curvou a cabeça sob a torneira, deixando a água cair nos seus cabelos longos e alourados.
Mesmo com o ruído produzido pelo jato de água, ouviu a voz severa de Aníbal:
- Quem deu licença para entrar?
Levantou a cabeça, sorrindo.
- Desculpe. Não vi ninguém. Estava com muita sede.
- Devia ter batido, resmungou Aníbal. Não pode invadir a casa dos outros.
- Não queria incomodar, senhor. Precisava apenas de um pouco de água.
A voz de Aníbal não escondia desprezo e certo temor:
- Que veio fazer aqui?
- Nada. Estou apenas de passagem.
- Aonde vai?
O desconhecido sorriu.
- Não tenho destino certo.
A observação foi agressiva:
- Um vagabundo! Um “hippie”!
Deu um passo atrás, pronto para correr, ou, quem sabe, encarar, caso o moço reagisse.
O jovem não aceitou o desafio. Continuou sorrindo, pensativo. Encolheu os ombros:
- Talvez tenha razão. Um vagabundo...
Ambrósio Costa, que morava ao lado, atraído pela voz irada de Aníbal, se aproximou:
- O que aconteceu, vizinho?
Aníbal criou coragem.
- Esse marginal invadiu minha casa.
Calmo, o viajante disse então:
- Meu caro senhor, agradeço-lhe pela água, mas devo retomar o caminho. Tenho muito que andar, antes do anoitecer.
Outras pessoas se aproximavam, curiosas. Aníbal sentiu-se seguro. Era boa a ocasião para fazer valer seu prestígio. Falou, vivamente:
- Isso é que não. Nada de fugir.
- Mas por que fugir? De que me acusa?
A tranquilidade do desconhecido irritava Aníbal.
- Então é pouco invadir a propriedade alheia?
Dirigiu-se aos que se agrupavam em frente à entrada da casa.
- Vamos deter o malandro, levá-lo ao sargento “Jerominho”.
Não foi necessário. O sargento aproximava-se.
- Que está havendo? – indagou com toda a importância de chefe do destacamento policial.
Aníbal repetiu a acusação, com raiva.
O viajante tentou defender-se, mas a ordem do sargento foi incisiva:
- Cale a boca, safado. Explique-se no posto. Está detido, vamos.
Tentou segurar, pelo braço, o rapaz, que se retraiu, esclarecendo:
- Não é necessário. Estou pronto a acompanhá-lo, embora ignore o motivo.
- Vai saber logo, rugiu o policial. Isso é uma terra de respeito, sentenciou.
Pouco adiante, abrira-se a porta da casa de Geni, que todos na cidade conheciam.
A morena já passara dos 40 anos, mas o tempo não destruíra sua beleza. O pequeno acréscimo de gordura tornava-se mais apetecível aos seus clientes.
- Mas que absurdo, deixe o menino em paz, sargento. Ele somente bebeu um pouco de água.
A réplica foi incisiva e ameaçadora. Era hora de mostrar autoridade.
- Não se intrometa, mulher, senão recolho você também.
Ela fez um muxoxo de desprezo e entrou em casa, batendo a porta com arroubo. “Jerominho” pagaria por aquela “má criação”, prometeu intimamente.
O moço foi encerrado, sem outro protesto, no cárcere, enquanto o escrivão Belarmino regularizava a queixa: invasão de domicílio e atitude suspeita.
Belarmino procurou carregar nas tintas de acusação, mas o episódio fora presenciado por muitas pessoas. Exagero acentuado ou desvio da verdade poderia suscitar contradita e até revolta. Começava a compreender que a opinião dos vizinhos favorecia o “hippie”, cuja bela e radiosa figura e tranquila gentileza fascinavam os moradores da pequena cidade sem atrativos. Belarmino, também, passara a sentir-se inconfortavelmente ridículo. Afinal, tudo girava em torno de um pouco de água fresca, em região onde ela abundava.
Deitado no catre, o prisioneiro aguardava pacientemente o desenlace do caso. Não teria tempo de alcançar a cidade próxima antes de escurecer. Seria melhor, pensou, com um sorriso, que a prisão durasse até o dia seguinte. A cama parecia satisfatória, melhor das que se habituava a usar.
A esperança desvaneceu-se quando o carcereiro, cabo Virgilio, abriu a porta da cela. Julgou que seria libertado imediatamente.
-De pé. O escrivão quer você.
Aguardava, sentado, em frente à máquina de escrever.
- Nome?
- Ronaldo.
- Ronaldo de que?
Nova pausa.
- Augusto. Ronaldo Augusto.
- Seus documentos?
- Não possuo.
Cabo Virgilio interveio, com aspereza:
- Como não tem? Ninguém vive sem documentos. Aposto que há mandado de prisão contra você. Trate de “abrir-se”, diga onde foi condenado, senão sua cara de boneca vai sofrer.
O moço olhava assustado; não sabia o que responder. O silêncio fez desencadear a violência. A bofetada potente apanhou-o desprevenido, fazendo-o perder o equilíbrio. Apoiou-se na parede para não cair, enquanto gotas de sangue surgiram nos lábios. Enxugou-as, vagarosamente, com os dedos, sem protestar, mantendo-se encostado à parede. Havia angústia, no seu olhar.
A voz do carcereiro vibrava de indignação:
- É para começar a responder direito. Pensa que somos “otários”, porque vivemos no interior?
O escrivão coçou a cabeça, desgostoso. A silenciosa passividade do prisioneiro, seu olhar triste afetavam-no.
- Calma, Virgilio.
O cabo também já não se sentia à vontade. Justificou-se:
- Ele estava pedindo. Queria levar pau. Agora vai falar.
Deu um passo em direção ao moço e, quando ele alçou o braço, defensivamente, disse, revelando aborrecimento:
- Não precisa temer. Teve o que merecia. Acabou.
O escrivão encerrou o serviço. Pensava com raiva em Aníbal. “Maldito politiqueiro”! Fazer tanto barulho por uma insignificância. Por uns goles de água.
Gostaria de liberar Ronaldo, mas a decisão caberia ao delegado, que somente iria ao posto na manhã seguinte.
Virgilio abandonara a “pose” de ferrabrás. Estava aborrecido com a própria explosão de violência. Gostaria de justificar-se e, até, possivelmente desculpar-se caso a autoridade não ficasse “desprestigiada”. Precipitara-se. Mas que fazer?
Por volta das 19 horas acercou-se da cela, sorrindo. Portava um cesto.
- Dona Geni mandou isso. É “bóia” e da melhor, feita pela empregada, cozinheira de mão cheia.
Acrescentou com um sorriso malicioso.
- Ela ficou gostando de você.
Havia macarronada, carne, salada, queijo branco, goiabada e garrafa de cerveja.
O preso indagou sorrindo:
- É muita comida, para um só. Talvez queira fazer-me companhia.
A surpresa arregalara os olhos de Virgilio. Perguntou, logo depois, com timidez:
- Não está com raiva? Sabe, é costume...
- Compreendo. Esqueça.
- Não sei se...
- Aceite. Nada de ressentimento. Detesto comer sozinho.
Jantaram vagarosamente.
O calor arrefecera. Sentado no catre, Ronaldo apreciava, através da janela gradeada o cair da tarde.
Vozes infantis e som de órgão interromperam o silêncio.
- São os meninos do coro - esclareceu Virgilio. Ensaiam para cantar na missa do Galo, amanhã.
Eram 9 da manhã quando o delegado chegou. Ao passar pela porta da sala do escrivão, observou:
- Parece que houve novidade.
- O sargento “Jerominho” deteve um cidadão...
- Qual a acusação?
- Foi “seu” Aníbal quem se queixou.
- Aquele criador de casos... Qual o crime?
- Uma história de invasão de propriedade; o rapaz entrou no jardim e tomou água.
- Água? – admirou-se o delegado.
O escrivão acenou afirmativamente.
- Então vocês fazem um inquérito, prendem, por causa de goles de água?
- Trata-se de “hippie”.
- E deixa de ser gente? Vai ver que bateram nele.
- Só uma bofetada. Cabo Virgilio ficou nervoso.
- O preso respondeu mal, rebelou-se?
- Não, mas...
- Francamente, isto é o fim do mundo. Preciso é por vocês todos na cadeia. Mande trazer o coitado.
Virgilio arriscou uma observação tímida:
- Ele é boa gente, doutor.
- E essa agora. Você bate no preso e depois o defende. É mesmo uma loucura.
- Foi engano, doutor, não sabia...
- Chega de conversa. Não quero mais ouvir insensatez.
Dirigiu-se a Ronaldo:
- Pegue suas coisas e suma. Fora da cidade. Não quero vê-lo mais por aqui.
A notícia da libertação já correra o povoado, atraindo curiosos. Logo as ruas estavam cheias.
Assim que saiu às ruas, escoltado pelo sargento “Jerominho”, Ronaldo foi aplaudido por dezenas de pessoas. Parecia que toda a cidade estava ali.
O rapaz pediu licença ao sargento para fazer uma breve visita. “Jerominho” encolheu os ombros.
Indiferente aos olhares escandalizados das senhoras conservadoras da cidade, Ronaldo dirigiu-se á casa de Geni, que, pela porta entreaberta o viu chegar. Admitiu-o logo.
- Vim agradecer o apoio e o jantar e despedir-me.
- Por que vai embora? – interrogou pesarosa.
- O delegado não me quer aqui.
- Ele não manda na cidade. Se desejar, posso dar um jeito.
- Prefiro continuar a viagem.
- Espere ao menos hoje.
- Não é possível. Virei visitá-la com mais vagar.
Olhava-o com doçura maternal.
- Conto com isso, mas não tem medo de comprometer-se?
Ele riu.
Acompanho-o à porta. O número de curiosos aumentara.
Ronaldo afastava-se sorridente, despedindo com gestos, quando Marquinhos, o terrível filho do prefeito, gritou a pergunta canalha:
- Então, Geni. Ele é bom de cama?
A meretriz fechou a porta, envergonhada. Virgilio teve vontade de arrancar a orelha do moleque e “Jerominho” encarou-o irritado. O menino sentiu a reprovação geral.
Ronaldo parecia não ter ouvido. Avançava, sem pressa, pela estrada poeirenta, de cabeça descoberta. A intensa luz solar incidia na cabeleira alourada, provocando estranho brilho.
Os habitantes, fascinados, acompanharam a marcha tranquila daquele rapaz misterioso, até ele desaparecer na curva da estrada, alguns acenando com as mãos e até com lenços brancos. O duro cabo Virgilio deixou escapar algumas lágrimas. O episódio rompera a rotina, sem horizontes, de suas vidas; proporcionara novo assunto para conversas e especulações; excitara-lhes a fantasia e o sonho. Aquele povoado, jamais seria o mesmo.
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*Edward de Souza é jornalista, escritor e radialista
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52 comentários:

  1. Bom dia amigos (as)...
    Muitos amigos e amigas já leram este conto que, pela primeira vez, estou publicando neste blog. Distribuímos vários exemplares desta sétima edição da série “O Conto Brasileiro Hoje”, publicação da RG Editores de São Paulo, onde “Um Visitante Especial” está inserido. As edições 8, 9 e 10, onde estão outros contos que escrevi também foram distribuídas como brindes aos amigos e amigas, leitores e leitoras deste blog. Nem todos (as) receberam os livros. Muitos não leram o conto que publico hoje, cuja história se passa exatamente num final de ano, por esta razão, e atendendo ao pedido de alguns amigos (as), resolvi publicá-lo. Escolhido pelos jurados do Banco Santander como um dos dez melhores contos entre os 10 mil que concorreram ao sorteio realizado no começo deste mês de dezembro, “Um Visitante Especial” registrou mais de 13 mil visitas no site daquele banco e um número impressionante de comentários favoráveis. Foi o mais lido entre todos os concorrentes, mas os jurados escolheram outro conto para premiá-lo com o primeiro lugar, decisão que aceitamos, dentro de um espírito sadio de disputa.

    Como presente atrasado de Natal, vamos premiar os leitores e leitoras deste blog com as edições 11 e 12 de “O Conto Brasileiro Hoje”. Dois exemplares de cada edição serão sorteados hoje e amanhã e enviaremos em menos de 24 horas, via sedex, para os ganhadores (as) curtirem esta leitura inédita neste final de ano. Gostaria ainda de agradecer aos amigos e amigas que congestionaram o blog no final da semana passada, deixando cerca de 62 comentários na matéria que postamos sobre o Natal. Mais de mil visitas foram registradas no blog, incentivo para prosseguirmos com nosso trabalho, mesmo com muitas dificuldades e enfrentando, vez ou outra, problemas que procuramos solucionar da melhor maneira possível. A nota triste deste Natal foi o falecimento do amigo Newton da Costa Brandão, três vezes prefeito da cidade de Santo André. Postamos o texto abaixo como uma homenagem a este extraordinário médico e político, mineiro da gema, nascido em Borda da Mata, que adotou Santo André como sua segunda cidade. Descanse em paz, Dr. Brandão!

    Um forte abraço!

    Edward de Souza

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  2. Olá Edward


    Bom dia

    Li esse conto várias vezes. Maravilhoso!
    Por detrás das cortinas o mistério.
    Um recado que sugere a famosa frase “Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade”. Entre a ignorância e brutalidade, a candura e a “outra face”.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. Amigos do blog de ouro,bom dia !!
    Edward meu amigão,seu conto publicado hoje,com certeza será mais um sucesso.
    Desde o começo até o fim,a gênte fica surpreso com o desenrolar dos fatos .Merecia o PRIMEIRO LUGAR dos jurados do Banco Santander.
    Parabéns Edward,além de um exelênte jornalista,mostra-se um ótimo contista tambem.
    Abraço Edward e aos demais amigos do "nosso" blog
    (muita chuva na praia hoje)

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  4. Olá Edward, eu posso me considerar uma felizarda, ou então, uma das muitas que tiveram a oportunidade de receber os livros de contos seus. Tenho os quatro, mas quero me inscrever desde já para receber os outros dois, edições 11 e 12, tá bom? Um Visitante Especial é simplesmente encantador. Comovente este conto e um dos melhores que já li. Quando abri o blog e vi que você resolveu postá-lo, claro que voltei a ler. É um conto maravilhoso. Quem não tem o livro vai adorar ler essa história no blog!

    Bjos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP

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  5. Olá Edward e Gabi, também estou incluída entre as felizardas que possui hoje os quatro livros de contos do Edward e amigos escritores. E os recebi em mãos, quando da visita de surpresa que recebí do Edward em minha casa. Faltam estes dois, 11 e 12, lançamentos recentes. Quem sabe se for eu a sorteada, possa ter a honra de voltar a receber a visita do Edward. "Um Visitante Especial", que acabo de ler novamente, é um conto tão lindo que a gente não se cansa de reler. O Edward disse-me que "Um Visitante Especial" foi o primeiro conto que ele escreveu e que foi publicado nessa série de "O Conto Brasileiro Hoje". Creio que foi em 2006 essa publicação, não Edward? Depois vieram os outros. É um conto extraordinário e gostei que tenha sido publicado no blog. Oportunidade para quem não leu acompanhar essa comovente história.

    Bjos,

    Giovanna - Franca - SP

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  6. Meu caro Edward de Souza, simplesmente fantástico este conto que li pela primeira vez. Não tenho seus livros, não tive a sorte ainda de ser premiado nos sorteios ocorridos no blog, mas continuo esperançoso, um dia chega a minha vez. "Um Visitante Especial" desperta em que o lê vários sentimentos: revolta, indignação, perplexidade e muita ternura. Um dos melhores que já li neste blog, nota 10!

    ABÇS

    Birola - Votuporanga - SP

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  7. Quanto terminei de ler este conto, estava comovida com tanta humilhação sofrida pelo personagem principal desta trama, Ronaldo Augusto. Lembrou-me de Cristo na Terra, até pelo relato seu, Edward, quando escreve: "A intensa luz solar incidia na cabeleira alourada, provocando estranho brilho". Chorei, imaginando o quanto o ser humano é ruim e por muito pouca coisa, como um tiquinho de água para matar a sede do seu semelhante, serve de motivo para tanta maldade como a acontecida com este rapaz. Assim aconteceu com Jesus na Terra. Sem nenhum motivo o crucificaram. Divino este conto que li pela primeira vez.

    Bjos,

    Vanessa - Unicamp - Campinas - SP

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  8. Oiê, amigos...
    Não havia, ainda, lido a história do nosso Edward, porém o conteúdo não causou surpresa. Maravilhoso, de acordo com a sensibilidade do amigo-irmão, por nós conhecida em convivência ininterrupta de mais de 20 anos. A história emociona e sensibiliza, própria da imaginação de pessoas de boa vontade. Parabéms "velho" companheiro e obrigado pelo conto.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  9. É isso, Oswaldo Lavrado, você definiu com perfeição a beleza deste conto que estamos lendo hoje no blog. Muita sensibilidade do autor que traçou linhas que comoveram ao final do relato. Um dos mais lindos contos que li postados aqui. Vamos esperar que de agora em diante o Edward resolva abrir os livros e nos brindar com outros contos, certamente bons como este.

    Bjos a todos!

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP

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  10. A passagem de Ronaldo Augusto por esta pequena cidade, de fato, lembra Jesus nesta Terra, como comentou a Vanessa. Até a figura de Maria Madalena vemos incorporada na prostituta Geni. Este jovem modificou a cidade e os corações dos seus habitantes, como fez Jesus depois de sua partida deste Mundo. Um dos mais belos contos que tive oportunidade de ler. Parabéns, Edward!

    Bjos,

    Priscila - Metodista - SBC

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Tenho os livros, foi um maravilhoso presente que ganhei do Edward. Irrestível, tornei a ler o conto postado hoje no blog. Em "Um visitante Especial", fácil perceber que tudo conspira para o clima de mistério. Mais que isso, há no ar uma sensação de anunciação. Não é por acaso que Ronaldo Augusto, ao ouvir do interior de sua cela o som de sinos e vozes de crianças, é informado de que “elas ensaiam para a Missa do Galo amanhã”.
    Estamos, pois, às vésperas do Natal... O enredo fascina, deixa a sensação de expectativa e ansiedade... É lindo esse conto!

    Liliana Diniz - Santo André - SP

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  13. Ola querido Edward. Felizmente fui uma das que votaram no seu conto. Pena nâo ter sido uma das premiadas com o livro, mas que bom que vai publicar os outros contos no blog. Mas vou torcer para ser uma das próximas premiadas. Abraços!!!!

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  14. Olá Edward, seu conto é Perfeitamente descritivo, como se fosse uma cena de filme. De arrepiar a beleza deste relato, adorei!

    Bjos,

    Ana Carolina - Ribeirão Preto - SP

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  15. Olá Edward, amiguinhas e amiguinhos do blog!
    Vamos com calma. Olha, eu ganhei as edições 9 e 10 desta série de "O Conto Brasileiro Hoje". Li os exemplares 7 e 8 porque a Gabriela me emprestou e já devolvi os livros, antes que alguém me cobre. São contos diferenciados, ótimos, mas "Um visitante Especial", que está na edição de número 7 é fantástico. Mexe com nossa imaginação e o final enche nossos corações de ternura e de esperança em um mundo melhor, sem violência e sem maldade. Um conto maravilhoso que acabo de reler aqui no blog. Veja se coloca meu nome para o sorteio, quem sabe ganho as novas edições e a Gabriela não. Assim empresto para ela, para devolver o favor que me fez (rsrsrsrsrsrsrsrs).

    Bjos, lindíssimo este conto!

    Andressa - Cásper Líbero - SP

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  16. Edward, não mencionei nada em meu comentário acima, mas também quero concorrer aos sorteios dos exemplares 11 e 12 de "O Conto Brasileiro Hoje", tá bom? Por favor, coloque o meu nome para os sorteios. Serão dois, isso?

    Bjos,

    Tânia Regina - R.Preto - SP

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  17. Oi Edward, como a Betinha e outras amigas, eu também entrei no site do Banco Santander e votei em seu conto, o mais bonito perto de outros que consegui ler naquele espaço. Eu tenho a impressão que os jurados do banco entendem muito bem de finanças, como juros, queda do dólar, bolsa de valores, títulos de capitalização, entre outros. De literatura, quase nada. Não dar o primeiro lugar a este conto seu foi uma tremenda injustiça. Ou então, cartas marcadas. É fantástico este conto que você escreveu e que não me canso de ler.

    Beijinhos,

    Talita - Unisantos - Santos - SP

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  18. Boa tarde, Edward, meus cumprimentos pelo conto sensacional. A cada linha que lia, sentia um aperto no coração com tanta maldade que praticaram contra aquele jovem. Tudo porque ele apenas queria um pouco de água. Mexe com a sensibilidade da gente esse relato.

    Um abraço

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP

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  19. Edward, assim não vale, a Andressa está fazendo chantagem para excluir-me do novo sorteio. Juro que não empresto mais livros a ela... Hummmmmmmpf!

    Bjos,

    Gabriela - São Paulo

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  20. Calma meninas, sem brigas! Todas (os) que comentarem hoje e amanhã serão incluídas (os) no sorteio, mesmo se já tiverem sido sorteadas (os) anteriormente, até porque estas edições que serão oferecidas a vocês são novas, ninguém ainda recebeu. Os nomes serão escritos em cada pedaço de papel, do mesmo tamanho e cor e colocados num saquinho. O Chico Heitor vai chacoalhar o saco (de pano) e sortear dois ganhadores em cada dia, ou seja, hoje e amanhã. Ninguém será privilegiado, até porque o Chico é "Caxias" em tudo que faz.

    Betinha e Oswaldo Lavrado, creio que dei mancada com os amigos, deixando de lhes enviar as quatro edições de "O Conto Brasileiro Hoje", da RG Editores, do amigo Dutra, que aliás acaba de telefonar-me de São Paulo, leu o blog e adorou os comentários. Dutra ficou satisfeito em saber que "Um Visitante Especial" está entre os dez melhores no concurso realizado pelo Banco Santander, onde mais de 10 mil autores concorreram ao prêmio principal. Já enviei um e-mail para a Betinha pedindo seu endereço e vou mandar a ela e ao Lavrado estes livros que ainda não receberam. Os novos, edições 11 e 12, mando depois.

    Abraços...

    Edward de Souza

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  21. Boa tarde, Edward, achei maravilhoso seu conto. Instigante, expressa a arrogância de alguns, e revela a possibilidade de recebermos seres iluminados sem que o percebamos... Lindo! Trabalhar com discurso direto (diálogos) é bem difícil. Você faz isso de forma impecável.

    Parabéns.

    Bj

    Anna Claudia - Uberaba - MG

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  22. Edward, adorei... O personagem principal deste conto é um homem iluminado, muito especial. Chorei ao terminar de ler o texto. Lindo! Parabéns pela imensa sensibilidade...

    Bj

    Cindy - São Caetano - SP

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  23. Ôi Edward, corri demais o dia todo e quase não tenho tempo de vir ao blog. Comigo aconteceu o contrário da Andressa, que recebeu os exemplares 9 e 10. Eu tenho comigo as edições 7 e 8 que ganhei num sorteio, lembra-se? Li "Um Visitante Especial" no livro número 7, achei-o maravilhoso e fui obrigada a emprestá-lo para muitas amigas, todas queriam ler esse conto. Também fui ao site do Santander, quando vc avisou que estava concorrendo com esse conto e deixei o meu comentário. Uma pena que não foi o escolhido. É fantástica esta história e sempre que leio, como tornei a fazer agora, fico comovida. Quero concorrer ao sorteio destas duas novas edições, posso?

    Bjos,

    Carol - Metodista - SBC

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  24. Edward, boa noite!
    Eu também fui ao site do tal banco e deixei um comentário sobre este magnífico conto que você publica hoje em seu blog. Eu tenho as minhas dúvidas se estes jurados leram os mais de 10 mil trabalhos com atenção. Se o fizessem, jamais deixariam de selecionar o seu conto entre os 5 primeiros, não entre os dez. Pelo que li no regulamento, cinco seriam os premiados, não era isso? Foi uma tremenda injustiça que cometeram deixando-o fora da premiação, não havia lá um conto que superasse este seu, aposto.

    Mudando o assunto, quero falar sobre o sorteio. Pretendo ser candidato ao prêmio, adoro ler livros de contos e raramente os encontro em livrarias. Tem uma coisa, homens dificilmente ganham livros neste blog. Acho que foi só o Falamansa quem levou alguns. Vou tentar quebrar o tabú e vou recorrer aos préstimos do Heitor, o homem que vai mexer com o saco e decidir a sorte de todos nós. Força, Heitor, favoreça os homens desta vez!

    Abçs

    Juninho - SAMPA

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  25. Juninho, você está cometendo uma injustiça. Como tenho uma memória excelente, recordo-me que você estava na África, acompanhando a Copa do Mundo e de lá, acessando o blog pelo notebook, você foi premiado e o Edward explicou aqui que enviou o prêmio para a sua casa. Sendo assim, não foi só o Falamansa que ganhou prêmios no blog. Você também e não se faça de esquecido.

    Edward, li este conto seu no site do banco Santander e deixei lá o meu comentário. Poderia apostar que você seria o grande vencedor e fiquei triste quando soube, lendo hoje sua postagem, que ficou entre os dez primeiros. De qualquer maneira, Edward, foi uma grande vitória estar entre os dez melhores, sabendo-se que mais de 10 mil autores estavam presentes com seus trabalhos, concorda? É muito bonito e comovente este conto...

    Quero participar do sorteio, O.K.?

    Bjos,

    Tatiana - Metodista - SBC

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  26. Tatiana, minha musa inspiradora, sou agora o mais feliz dos mortais por ter provocado este diálogo entre nós. Como poderia eu imaginar que minha musa idolatrada estava de olho em minhas premiações e no que faço neste blog, sendo tão duramente renegado por meses a fio? Cheguei a pensar em me pendurar num pé de salsinha, com o pescoço amarrado a uma forte corda, para dar um adeus a este mundo ingrato, desprezado que estava sendo por você. Percebo agora que este tresloucado gesto a deixaria chocada para o resto de sua vida e isso, magoá-la, não pretendo jamais.

    Para que minha imagem não fique arranhada neste blog, perante os demais leitores e leitoras, vou dar minhas explicações. Eu disse, minha musa inspiradora, que dos homens que frequentam este blog, apenas o Falamansa ganhou livros e ele pode confirmar isso. Verdade! Eu ganhei e recebí, quando cheguei em casa, vindo da África, uma belíssima camisa oficial da Seleção Brasileira, que ficou perfeita neste corpo atlético. Portanto, não menti. Livros não ganhei ainda nenhum e como eu disse, adoro ler livros de contos. Beijos, Tatiana e saiba que depois desta sua manifestação, mesmo irada, meu coração passa a bater ainda mais forte por você, viu?

    Edward, agora que limpei minha barra, uma perguntinha: onde anda o Milton Saldanha? Passou o Natal dançando tango com as "Mamães Noeis" em Buenos Aires? Ou ele não aprecia contos?

    ABÇS,

    Juninho - SAMPA

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  27. Mais uma vez fomos presenteados por um formidável conto escrito pelas luminosas mãos de um homem que soube unir a criatividade com uma inteligência introspectiva capaz de nos prender do inicio ao fim numa leitura agradável e de muito aprendizado.

    Valentim Miron
    Franca - S.P.

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  28. Geralmente as injustiças andam mais depressa do que o arrependimento.
    No caso do personagem desse fantástico conto, a humildade acelerou o processo da libertação.

    Padre Euvideo.

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  29. Amigas e amigos: acabando de chegar de São Carlos, onde fui passar o Nattal em casa de amigos, acabo de ler o belíssimo conto do Edward de Souza. O Juninho pergunta se gosto de ler contos. Caro Juninho, depois de História, acho que foi o que mais li na vida. Acho o conto fantástico, pelo desafio da brevidade. O impacto é imediato. E a conclusão, qualquer conclusão e ilação, é de cada leitor. O conto, portanto, tem que ter um timming perfeito, para funcionar. "Um Visitante Especial", no meu modo de ver, se encaixa com perfeição nesse quesito. E o que mais gostei é que joga com a realidade e também com o gênero que em conto se chama realismo mágico, que resumindo vem a ser o livre uso da fantasia. Então nós temos de um lado personagens realmente reais, que a gente pode encontrar na própria rua onde mora, e de outro esse Ronaldo absolutamente ficcional, andrailho irreal, que se esfumaça logo depois da curva da estrada, como um fantasma. Sensacional! Parabéns escritor Edward de Souza!
    Milton Saldanha

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  30. Meus caros, não acho elegante, nem com o autor presente, nem com os demais, ficar discutindo aqui quem deveria ou não ganhar o concurso. Concurso, qualquer concurso, é sempre uma jogada de alto risco. E muitos são sim de cartas marcadas. Conheço episódios de arrepiar sobre bastidores de concursos literários. Logo, ficar discutindo o resultado, desculpem, me parece perda de tempo. Quem entra em concurso tem que saber que corre todos os riscos, até o da desclassificação sumária, e não adianta chiar depois. Todavia, gostaria de ler também o vencedor, e aí sim,dispondo do comparativo, dizer se achei justou ou injusto.
    Abraços a todos!
    Milton Saldanha

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  31. Olá Edward, fiquei favoravelmente impressionada com este conto que você escreveu. Não faz tanto tempo que frequento seu blog, venho sempre que posso e encontro boas crônicas e já li também alguns contos de qualidade, como os assinados pelo jornalista e escritor Guido Fidelis. Não tinha lido nenhum conto assinado por você e desconhecia que participa sempre de antologias, como esta "O Conto Brasileiro Hoje". O "molho" de um conto é a propriedade da linguagem e isso você tirou de letra ao escrever "Um Visitante Especial".

    Com perícia de arquiteto, você ergue a narrativa de uma forma sólida desde o início, perfilando os personagens na medida em que os introduz. Um a um eles se desvelam indiciados além dos nomes. Ora por uma função - cabo, carcereiro, escrivão, delegado, dona de bordel, ora por traços de caráter - hostilidade, violência, mesquinhez, arrogância, preconceito. Também bondade e acolhimento, da parte da prostituta; gratidão, tolerância e serenidade, no que define o protagonista; e uma percepção do belo, do bom, do epifânico, o que caracteriza a reação do povo, da massa sem nome. Meus aplausos por este formidável conto.

    Bjos

    Michelle - Florianópolis - SC

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  32. òtimo este comentário da Michelle, o que não surpreende. Acrescentaria que o maniqueísmo também faz parte da realidade. Parabéns menina!
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  33. Boa noite!
    Hoje no final da noite recebi um telefonema do meu Mestre e amigo, Dr. Miguel Arcanjo, (professor de medicina e psiquiatria da USP.), para que eu fizesse uma análise sobre este conto, escrito com profissionalismo neste blog pelo consagrado jornalista Edward de Souza, que mostrou a violência gratuita empregada contra o pobre jovem, Ronaldo Augusto. Mesmo tratando-se de um conto, a bárbara agressão muito nos chocou, a ponto de obrigar minha colega médica, Drª Laudemira Losako, a tomar um chá de erva doce para se acalmar.

    Descrevo como a psiquiatria entende este tipo de agressividade. Começo explicando que a tendência em atacar violentamente de modo físico ou verbal os outros, provavelmente, seja influenciada por uma interação de fatores biológicos presentes no homem, em que pese a necessidade de múltiplas pesquisas e estudos até chegarmos a conclusões mais definitivas, conforme Gauer, Soirefmann e Greca. Todavia, apontam os autores fatores biológicos pesquisados e encontrados em indivíduos criminosos: lesões cerebrais, altos índices de testosterona, disfunções na recaptação de serotonina, disfunções no sistema dopaminérgico e noradrenérgico, disfunções dos hormônios da tireóide entre outros.

    Além destes sinais orgânicos, fatores associados a condições médicas e neurológicas do indivíduo violento, também foram elencados pela Psiquiatria como condicionantes deste comportamento agressivo. Mais uma vez, nos socorre os estudos de Cataldo Neto, a fim de elencar, dentre estes fatores, o diagnóstico de traumatismos cranianos, doenças cerebrovasculares, delirium, doença de Alzheimer, tumores cerebrais, doenças infecciosas como encefalite, meningite, SIDA, epilepsia e doenças metabólicas como hiper ou hipotireoidismo, hipoglicemia, porfiria ou déficits vitamínicos. Também se encontram dentre as condições clínicas associadas à conduta violenta no ser humano, certas medicações e drogas, como os sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, álcool, analgésicos opiáceos, esteróides, fármacos com efeito anticolinéricos, como depressivos, antipsicóticos e antiparkinsonianos, estimulantes como anfetaminas, cocaína e cafeína (em altas doses), drogas antipsicóticas, anticolinérgicos e alucinógenos.

    As influências hereditárias também podem ser relevantes na associação de comportamento criminoso a dado indivíduo. Uma série de estudos realizados com pessoas adotadas, no qual suas histórias criminais foram comparadas às histórias criminais de seus pais biológicos e adotivos, demonstraram a significatividade da herança genética. Logo, o fenômeno da violência expresso no comportamento humano agressivo ou violento é multifatorial e desta forma deve-se buscar sua compreensão. Acreditar no condicionamento etiológico da criminalidade seria uma solução por demais simplista. Entretanto, buscar na interdisciplinariedade das ciências as ferramentas necessárias a abordagem e compreensão destes indivíduos, parece-me um caminho necessário.
    Espero, com estas simples explicações, ter auxiliado os frequentadores deste blog sobre este tema tão conflitante abordado neste conto escrito pelo brilhante Edward de Souza, e, com isso, agradado meu amado e querido Mestre, Dr. Miguel Arcanjo.

    Atenciosamente
    Dr. Sebastião Honório (professor de medicina da Universidade de São Paulo - Médico psiquiatra).

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  34. Olá Edward,

    Vim agradecer a linda mensagem que deixou lá no blog e os votos de bom Natal.
    Estive meio ausente essas últimas semanas para dar conta de algumas encomendinhas e dos presentes da família, mas estou de volta e vou tentar não me afastar do blog por tanto tempo... Dá uma saudade...
    Aproveito para desejar um início de ano de harmonia. Que 2011 venha com muita paz, muitas alegrias e muito sucesso tb.
    Um grande abço =]

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  35. Bom dia!
    Como sei que o nosso prezado amigo Edward de Souza tem alguns compromissos logo pela manhã, tomo a liberdade de anunciar os dois ganhadores das edições 11 e 12 de "O Conto Brasileiro Hoje". Antes, comunico que participaram deste sorteio, realizado nos primeiros minutos desta madrugada, 33 leitores e leitoras. O último nome a ser anotado que concorreu a este sorteio foi do Dr. Sebastião Honório. Lembro ainda que no final da noite de hoje outros dois serão sorteados e também ganharão estes dois exemplares. Todos os que deixaram comentários ontem e os que ainda vierem ao blog hoje estararão concorrendo. Claro, menos os que ganharam hoje.

    Pois bem. Minha sobrinha Mayara, de 7 anos tirou os nomes de: Vanessa, de Campinas e Birola, Votuporanga. Estes os dois ganhadores. Um abração e logo mais novo sorteio. Peço apenas para a Vanessa e Birola enviarem seus endereços, o mais urgente possível para o e-mail do edward para que os livros sejam enviados ainda hoje. É este o e-mail, anotem, caso não tenham: edwardsouza@terra.com.br

    Francisco Heitor - Franca - SP

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  36. Estou de volta porque cometi um erro e ainda não fui corrigido. Ainda bem que o Edward não apareceu, seria o primeiro a notar a mancada que dei, mas foi a emoção e a correria para postar os nomes dos ganhadores que acabou me atrapalhando. O que eu queria dizer é que foram 33 comentários. Destes, excluí os nomes do Edward, J. Morgado, Oswaldo Lavrado e Milton Saldanha, que formam a equipe de jornalistas do blog. Também somei apenas os nomes dos participantes uma vez, porque alguns repetiram seus comentários. Foram 22 nomes o número correto que concorreram e repito, ganharam os livros o Birola, de Votuporanga e a Vanessa de Campinas.

    Um abraço

    Francisco Heitor - Franca - SP.

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  37. Olá Francisco Heitor e Edward, fiquei super feliz quando li aqui no blog que fui uma das premiadas. Que bom ler dois novos lançamentos de contos. Já envei meu endereço para o e-mail do Edward, e até o telefone de minha casa, caso tenha alguma dúvida. Obrigada de coração!

    Bjos

    Vanessa - Campinas - SP

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  38. Bom dia amigos (as)...
    Meu amigo Chico Heitor, você é jovem ainda, acaba aprendendo... Grato pela força e pelo sorteio que realizou ontem premiando a Vanessa e o Birola. Já tenho o endereço da Vanessa, resta apenas o do Birola, que espero envie logo, assim posso postar as duas encomendas numa ida só ao correio. Todos (as) os demais participantes que não foram agraciados (as) com os livros neste primeiro sorteio e mais os que vierem ao blog hoje, vão concorrer ao segundo sorteio que o Chico vai fazer hoje, no final da noite. Estão fora a Vanessa e o Birola, óbvio. Mais dois livros para cada um dos ganhadores, com contos inéditos publicados pela RG Editores, de São Paulo.

    Obrigado pela presença de todos (as), não esperava tanta repercussão assim. Já temos mais de 600 visitas ao blog, quase 40 comentários desde que o conto foi postado, ontem pela manhã.

    Tenham um bom dia!

    Edward de Souza

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  39. Parabéns, Vanessa e Birola, que bom, vão ter dois bons livros de contos para ler neste final de ano. Mas continuo esperando que a sacolinha mágica do Francsico Heitor lembre-se de mim hoje a noite. Quem sabe possa comemorar amanhã este presente atrasado de Papai Noel.

    Beijinhos,

    Carol - SBC

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  40. Olá Edward, muito obrigado a você, ao Francisco e aos demais articulistas deste blog pelo brinde que recebí. Sempre afirmo que não existe um presente melhor do que livros. Como sou um devorador de livros, fiquei muito contente em saber que vou receber dois exemplares de contos, um dos gêneros da literatura mais difíceis e apreciados.

    Fico agradecido e já enviei meu endereço.

    Abçs

    Birola - Votuporanga - SP

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  41. Oi Edward, acabo de ler mais uma vez este conto maravilhoso que vc escreveu. Já tinha lido no site do banco, onde tentei várias vezes postar meu comentário e não consegui. Foram várias tentativas, mas meu comentário, mesmo seguindo as determinações do site, não era publicado. Um pena... O conto é lindo!

    Posso participar deste segundo sorteio? Ontem não tive tempo, por isso não vim ao blog.

    Obrigada!

    Bjos,

    Martinha - SBC

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  42. Edward, tudo bem? este foi o mais comovente conto que já li em seu blog. A figura do Ronaldo Augusto fica em nossa mente, mesmo depois de concluída a leitura, incrível! Suportou toda aquela injustiça, deixou a cidade de cabeça erguida e plantou a semente do bem e da esperança no coração daquelas pessoas embrutecidas e sem perspectiva de vida. Maravilhoso!

    Quero participar do sorteio, por favor, acrescente meu nome.

    Beijinhos,

    Renata - Metodista - SBC

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  43. Gente, que sacanagem, J.Morgado, Oswaldo Lavrado e eu ficamos de fora do sorteio. E eu louco para ler o livro. Ah, já sei, se a gente ganhar vão pensar que foi mutreta. Então a gente é "punido" por ser articulista. É justo?
    Pensem nisso e me respondam.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  44. Edward e Francisco Heitor, a reinvidicação do Milton é mais que justa. Ainda mais depois que ele confirmou que adora ler contos. Ainda há tempo suficiente de reconsiderarem e recuarem no critério do sorteio e colocar os articulistas também, tadinhos... Só torço para o Juninho não ganhar, chorou demais ontem.

    Beijinhos,

    Tatiana - SBC

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  45. Eu estou de acordo com a Tatiana, os articulistas, menos o Edward, porque ele tem os livros, devem participar do sorteio de logo mais, sem proteção, que isso fique bem claro (rsrsrsrsrsrsrsrs). Quanto ao Juninho, Taty, sei não, isso ainda acaba em casamento....

    Bjos,

    Gabriela - SP

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  46. Milton, Tatiana e Gabriela, e eu, fico fora do sorteio?

    Abraços

    Francisco Heitor

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  47. Caro Francisco Heitor: você paga o preço de ser o auditor. Se ganhar, sei não... Mas nosotros, articulistas, não estamos com a mão no saquinho (no bom sentido).
    Abraço!
    Milton Saldanha

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  48. Olá amigos (as)...
    Antes que as manifestações "pró articulistas sem livros" continuem, vou esclarecer a razão de ter tomado esta atitude, de excluir meus amigos do sorteio. O J. Morgado recebe sempre os livros de contos quando saem, e os novos vai receber em casa, em Mongaguá, tanto que não disse nada até agora. Para o Lavrado, já expliquei que havia me esquecido de enviar os livros e estou fazendo isso na próxima ida ao correio. O único com razão de gritar é o amigo - irmão Milton Saldanha que, por esquecimento, não enviei ainda seus livros de contos. Ou seja, os articulistas vão receber, todos eles, a série completa de contos. Portanto, Milton, envie hoje mesmo para este seu amigo, o seu endereço, com a promessa de que, na semana que vem lhe envio vários exemplares desta série "O Conto Brasileiro Hoje". Acabo de chegar do correio, onde postei os livros para o Birola e para a Vanessa. E o Chico entrou no blog só pra agitar. Já tem os livros, recebeu todos eles autografados e em mãos. Hora de perguntar a ele: "Até tu, Brutus?"

    Abraços...

    Edward de Souza

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  49. Olá Edward e meus amiguinhos e amiguinhas deste blog. Final de ano temos que ser perdoadas pelo atraso, mas em tempo ainda para dizer que adorei seu conto. É preciso lembrar que o conto enquanto gênero literário vive de minúcias significativas, algo que o olhar captura entre o antes e o depois que nada significarão. É regido pela lei da economia, cada palavra tem de ser escolhida pelo seu peso na organização da mensagem que se vai construindo a cada frase. E essa é uma das muitas outras qualidades que definem você, Edward, como escritor: não há um vocábulo a mais no seu belíssimo relato. Parabéns...

    Bjos e quero ser incluida no sorteio, tudo bem?

    Daniela - Rio de Janeiro

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  50. Uma jóia da literatura seu conto, Edward. Prendeu minha atenção desde o princípio e mexeu com minha imaginação. Ficaria feliz se tivesse os livros autografados por você, seria um presente inesquecível!

    Bjos,

    Ana Paula - Franca - SP

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  51. Bom dia a todos. Sorteio concluído e vou anunciar nestes primeiros minutos da madrugada duas ganhadoras dos livros de contos. Vão receber dois livros cada uma delas. Edições 11 e 12 de "O Conto Brasileiro Hoje". Foram sorteadas: Michelle, de Florianópolis e Daniela, do Rio de Janeiro. Podem enviar com urgência os endereço para o meu e-mail, hoje sou escalado para enviar os livros, anotem: chicoheitor@terra.com.br. Se quiserem enviar para o Edward, também pode fazê-lo, ele me repassa os endereços. O endereço eletrônico é esse: Edwardsouza@terra.com.br.

    Parabéns para os quatros ganhadores, Birola, Vanessa, Michelle e Daniela.

    Um abraço,

    Francisco Heitor - Franca - SP

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  52. Muito legal ver essa turma interessada em leitura, apreciando bons textos, produzindo seus próprios, comentando com destemor. Para quem gosta de contos tomo a liberdade de sugerir alguns autores que considero excelentes e recomendo. A ordem dos nomes não significa nenhuma hierarquia, nem maior ou menor fama: Rubem Fonseca, Murilo Rubião, José J.Veiga, Dalton Trevisan, Rubem Mauro Machado, Emanuel Medeiros Vieira, Guido Fidelis, Caio Fernando Abreu, Tânia Faillace, Luis Fernando Veríssimo, Lauri Maciel, Moacir Scliar, obviamente Machado de Assis (embora tenha produzido mais romances), Ignácio de Loyola Brandão, Hildebrando Pafundi, agora o nosso Edward de Souza... e vai por aí, a lista é longa. Seguir só nomes muito famosos não é critério. Há incríveis revelações no ostracismo, infelizmente, e não me refiro a nenhum nome citado acima, todos com ótimas carreiras, felizmente.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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