sábado, 25 de setembro de 2010

SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2010
.
DEUS NÃO É APAIXONADO
.


Lendo o jornal “Alvorada e Luz” (edição número 43/2005), uma publicação espírita editado pela Fraternidade Espírita Allan Kardec, situado em Curitiba, Paraná, deparo-me com um artigo assinado por José Pereira denominado “A Oportunidade de Hoje”, cujo trecho se destaca: “Deus não é apaixonado, Deus não tem paixão nenhuma, Deus é simplesmente razão. Se você quiser dar um tiro na sua cabeça agora, o problema é teu, não é de Deus; se você quiser colocar uma corda no pescoço agora, o problema é teu e não é de Deus; se você quiser tomar um copo de veneno agora, o problema é teu e não de Deus. Ele está junto de você, está junto de mim, mas nós não estamos perto dele porque o eu animal não nos deixa enxergar a presença de Deus em nós”.
.
A matéria em nós sempre fala mais alto. O eu animal se destaca em nossa pequena e breve vida terrena. Daí a origem de nossos sofrimentos. O livre arbítrio tão incompreendido é um processo em que cada indivíduo por merecimento próprio, faz evoluir seu espírito. Quando encarnados, ao frequentar um estabelecimento de ensino, estudamos para “passar de ano” como se diz vulgarmente. Se “amolecer” e deixar de enfrentar os livros e compêndios, certamente terá que repetir o ano ou desistir. A vida material imita a vida (verdadeira) espiritual.
.
Somos eternos queixosos. Reclamamos de tudo. Está chovendo muito ou está muito calor. O trânsito está ruim e a poluição está horrível. O sapato está muito apertado ou não consigo pagar minhas dívidas... Estou gordo ou magro demais. E vamos por ai afora. Esquecemos que as chuvas são necessárias e que o sol está exatamente onde deveria estar. Se ele (o sol) se afastar um pouquinho, morreremos de frio e se, ao contrário, se aproximar, vamos morrer torrados.
..
O Universo é lógico. É como dois mais dois que somados dão quatro. Nem cinco, muito menos três. Os animais irracionais agem com lógica. O mundo vegetal também. Somente o homem, que para atingir seus objetivos materialistas fogem dessa lei universal. Daí o sofrimento!
.
Dois mil anos atrás, um homem chamado Jesus, deixou um valioso testamento que eu chamo de “Estatuto Universal de Bem Viver”. Se, seguirmos com fé e coragem essas leis universais certamente seremos mais felizes.
..
Todos os anos se vê pela televisão uma romaria até a igreja Santa Edwiges, localizada na Estrada das Lágrimas, no bairro São João Clímaco, em São Paulo. Os “fieis” vão à busca de milagres para saldar dívidas. Dívidas que contraíram sem o consentimento do Pai Celestial.
.
Na verdade, o excesso de bebidas alcoólicas, fumo, luxúria, gula... Trará prejuízos enormes para nossa saúde. E o pior de tudo é que mesmo sabendo disso e sentindo na carne as doenças oriundas dos nossos excessos, vamos criando nossos filhos da mesma maneira. Nada aprendemos ou fingimos ignorar. Deus tem alguma coisa com isso? Jesus respondeu aos seus discípulos: “a minha tristeza é porque curei apenas a carne, mas o espírito continua o mesmo”. Palavras atribuídas ao Divino Mestre.
.
A vaidade, a inveja, o orgulho e seus filhos diletos além da mágoa, do ódio entre outros males morais são a causa de nossos erros materiais. Somos como pedras brutas num processo de lapidação. Deus, para compensar o mau uso de nosso livre arbítrio, nos dá inúmeras oportunidades de acertar nossos erros e um dia, graças à lógica das leis universais, seremos lindos diamantes lapidados.
___________________________________________
*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui:
jgarcelan@uol.com.br
___________________________________________

34 comentários:

  1. Bom dia amigos (as)...
    O capítulo postado excepcionalmente ontem, quinta-feira, de “Memória Terminal”, série inédita escrita pelo saudoso amigo, jornalista José Marqueiz, foi mais uma vez sucesso estrondoso, mantendo seu nível de 600 visitas e até um pouco mais, com perto de 30 comentários. Esta série vai continuar sendo apresentada às quartas-feiras e se encaminha para o capítulo final. Outra coluna que também é marca registrada deste blog, de muito sucesso e grande aceitação de nossos leitores (as), sempre foi publicada quinzenalmente às sextas-feiras, escrita pelo amigo-irmão J. Morgado. Mudanças bruscas ocorridas neste espaço fizeram com que ocorressem paralisações em suas postagens, deixando de seguir sua ordem natural. Hoje o texto excepcional de J. Morgado volta a ser apresentado e será repetido sempre às sextas-feiras, a cada quinze dias.

    J. Morgado trouxe como tema a crônica “Deus não é apaixonado”, nos ensinando que devemos ser responsáveis pelos nossos atos, ao invés de esperar sempre a ajuda Divina. J. Morgado mostra neste texto que Deus é razão e que todas as atitudes que tomamos é por nossa conta, não Dele. Minha falecida mãe não permitia que nós, seus filhos, usássemos o nome de Deus em vão e creio que cabe comentar isso, aproveitando esta crônica escrita pelo Morgado. Mamãe sempre nos ensinou que Deus não é responsável pelo que fazemos. “Por isso, não permitia exclamações como: “ai, meu Deus, me ajude, cortei o dedo”, ou então, “onde Deus está que não me ajuda”, entre outras. Se isso acontecesse, calma e bondosa como sempre foi, D. Dalva repreendia o filho ou filha e dizia: “não devemos usar o nome de Deus em vão, saiba disso”. Com isso nos ensinou a assumir nossas responsabilidades e deixar de jogá-las nas mãos de Deus. Lição que aprendi.

    Meu irmão J. Morgado gostei do tema, do texto, de sua crônica. Meus cumprimentos...

    Edward de Souza

    ResponderExcluir
  2. Bom dia Morgado. Lindo texto, belos ensinamentos.Parabéns.

    ResponderExcluir
  3. Olá Sr. J. Morgado, gostei desta leitura e suas crônicas realmente marcam, fico feliz quando são publicadas quinzenalmente todas as sextas-feiras. Depois de ler seu texto e o comentário do Edward, lembrei-me que também existem aqueles que não só usam o nome de Deus em vão como também blasfemam contra Ele. Sempre que alguma coisa termina errado, estas pessoas, despreparadas, jogam a culpa em Deus, como fosse Ele o responsável por nada ter dado certo. E o ofendem com palavras impublicáveis, como já vi acontecer. Este tipo jamais se lembra de erguer seus olhos aos céus e dar graças quando tudo corre bem em sua vida. Triste isso!

    Um bom fim de semana!

    Tatiana - Metodista - SBC

    ResponderExcluir
  4. Bom dia, J. Morgado!
    Tenho a certeza de que, se Deus não fosse razão, já teria atirado um raio na cabeça destes falsos bispos e pastores que enganam trouxas todos os dias, usando o nome Dele para arrancar pseudos capetas do corpo de infelizes. E o mundo deve estar repleto de capetas, prezado J. Morgado. Só ligar a TV em determinados canais que abrem espaço para esses malandros para ver como tiram o danado do corpo dos pobres coitados às pencas. No outro dia você volta e liga no mesmo canal e lá está o charlatão espantando demônios pra todos os lados novamente. E, sempre em nome de Deus. Sua crônica desta sexta-feira é uma bela lição a todos nós. Precisamos aprender em definitivo a assumir nossas responsabilidades e lembrar de Deus em nossos momentos de intimidade com Ele, através de orações de agradecimento por tudo que Ele nos concedeu.

    ABÇS

    Birola - Votuporanga - SP.

    ResponderExcluir
  5. Oiê, amigos (as)...
    Mais um belo e refletivo artigo do mestre Morgado, como sempre aliás.
    Deus nos deu a vida e seria o bastante, porém Ele ainda se encarrega de cuidar do rebanho e equlibrar as lambanças que fazemos e as heresias que cometemos. Parabéns mestre.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

    ResponderExcluir
  6. Bom dia, J. Morgado.
    Creio que não deve existir na face da Terra um só habitante que não reclama de alguma coisa. Estamos sempre insatisfeitos e muitas vezes, vc tem razão em citar isso em seu texto, acabamos responsabilizando Deus pelos nossos atos, a maioria deles desnecessários e impensados. Deus quer o nosso bem, mas temos que fazer o certo. Quem produz amor recebe amor, quem produz ódio e dor, recebe dor e tormentos. Como a lei da gravidade, a lei da ação e reação é uma realidade em nossas ações em todos os sentidos.

    Parabéns pelo belo texto!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

    ResponderExcluir
  7. Senhor J. Morgado, admiro as crônicas que escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras, e procuro tirar delas ensinamentos para a minha vida. Procuro Deus sempre, mas para agradecer a Ele por mais um dia de vida que me concedeu, por não ter deixado nada me faltar, por ter cuidado bem dos meus entes queridos e sempre peço pelos menos favorecidos pela sorte. Deus, sei bem, não pode e nem dever ser responsabilizado pelos nossos atos. Esses, devemos assumir com dignidade. Se certos, procurar seguir sempre esse caminho. Se errados, procurar corrigí-los.

    Obrigada, Senhor J. Morgado, por mais essa lição de vida!

    Beijos a todos!

    Carol - Metodista - SBC

    ResponderExcluir
  8. Olá Amigos

    Bom dia

    Dia destes, conversando com amigos, comentamos os exemplos vivenciais que passamos para nossos filhos. Um círculo vicioso que vai se repetindo século após século.
    Se não queremos que nossos garotos (as) sigam os maus exemplos que deixamos como herança, devemos repensar nossa maneira de viver. Garanto que os problemas com a infância e adolescência seriam bem menores.
    Obrigado pelos gentis comentários.

    Um abraço a todos

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  9. Leio sempre suas crônicas, Sr. J. Morgado, embora muita vezes não opine. Seu texto hoje reflete a realidade em que vivemos. Deus, para muitos, é um funcionário pronto a receber ordens. Pedidos absurdos e reclamações sempre injustas. Deixam de fazer a parte que lhes compete e exigem que Deus o faça. Um bom texto, gostei...

    Um ótimo final de semana!

    Talita - Unisantos - Santos - SP.

    ResponderExcluir
  10. Meu Amigo
    Gosto desta imagem que já levei algumas vezes para as crianças com quem convivo.
    Tem razão. Deus não é apaixonado!
    Ele é simplesmente Amor, o que é diferente e deu- nos uma coisa maravilhosa que não sabemos usar muito bem :a liberdade!
    Com ela nos espatifamos, partimos a cabeça, perdemo-nos mas...fazemos a nossa vontade.
    Mas Ele deixou-nos regras para sermos felizes, a par da nossa liberdade e actuamos como bem quisermos.
    Chegaremos um dia, á Casa do Pai, cheios de mazelas mas ...Ele é Amor , como o Pai do Filho Pródigo, abrir-nos-á os braços e seremos aqueles diamantes que o meu Amigo fala.
    Obrigada pelo seu texto.
    Lindo fim de semana.
    Graça

    ResponderExcluir
  11. Minha saudação carinhosa ao amigo J.Morgado. Gostei muito do comentário do Birola, verdadeiro. Chegando de mais uma viagem, pra variar, li os comentários sobre a crônica do Marqueiz e referências à Sucursal do ABC do Estadão, onde tive o prazer e a honra de trabalhar durante quatro anos. Chegou a ser considerada a melhor sucursal da rede (eram 9 no total) e tenho esse elogio guardado comigo até hoje, escrito pelo Raul Martins Bastos, que criou e comandou todo o sistema, incluindo correspondentes. Depois, infelizmente, isso foi parcialmente desmantelado, incluindo-se o fechamento da redação da sucursal, que lamentei muito, mesmo não estando mais lá há vários anos. Edward de Souza, não trabalhei com a Liliana fartamente citada, foi de outra época. A Sucursal do ABC era a quarta fonte de faturamento da empresa, em publicidade. O custo da redação era irrisório comparado ao faturamento. A importância do ABC não precisa nem explicar. Poderiam, pô, ter mantido a redação, que já tinha uma história e tradição de capacidade profissional.
    Abraços e bom dia a todos!
    Milton Saldanha

    ResponderExcluir
  12. Eu não consigo imaginar a divindade como sendo uma única entidade espiritual de infinitas virtudes.
    Eu imagino que, a união de infinidades de mentes virtuosas que já passaram por infinidades de provas nos mundos materiais através dos incontáveis trilhões e trilhões de anos, é que forma um estado divinamente inspirado, trabalhando incansavelmente na evolução dos pequeninos que, ainda se encontram enclausurados em um campo se sangue nos orbes habitados, ignoto da própria redenção.

    ResponderExcluir
  13. Oi J. Morgado, também entendo como a Graça, de Portugal, cujo blog eu já estive e é belíssimo, Deus é amor. Por isso, podemos sim enviar nossas preces e pedidos a Ele quando necessário. Sua ajuda é primordial, por exemplo, num momento aflitivo e de muita dor, através de nossas preces. Jesus Cristo, quando de sua passagem pela Terra fez assim. Orou ao Pai quando Dele precisou e foi atendido. Uma das passagens bíblicas mostra que Cristo, quando estava no deserto e em jejum durante 40 dias, ao ser tentado por Satanás ergueu os olhos e pediu forças a Deus. Não podemos, como está em seu texto, é acreditar que Deus pode resolver todos os problemas que criamos. Devemos assumir a responsabilidade pelos nossos atos, mas também pedir e agradecer a Deus quando preciso.

    Um bom fim de semana e parabéns pela crônica!

    Bjos...

    Giovanna - Franca - SP.

    ResponderExcluir
  14. Boa tarde, Milton Saldanha, fico contente que tenha concordado com meu comentário. Sua opinião tem o peso dobrado. Onde andou o amigo? Dançando o tango em Buenos Aires?

    ABÇS

    Birola - Votuporanga - SP

    ResponderExcluir
  15. Senhor J. Morgado, estou pensando seriamente em imprimir sua crônica desta sexta-feira e dar de presente para uma vizinha. Não tem nada que esteja bom para ela. A vida toda reclamando. Se chove dias seguidos, esbraveja com quem encontra no elevador ou nas ruas que suas roupas não secam. Se não chove reclama que a umidade relativa do ar está muito baixa e vai acabar levando-a ao hospital. Se faz calor, reclama proferindo ofensas até contra Deus, dizendo que a intenção Dele é matar a todos nós queimados e assim por diante. Dificilmente a vejo sorrir e dizer que está tudo bem. Do jeito que reclama, nem tempo tem para agradecer a Deus pela vida que Ele lhe deu. E é perigoso achar que a vida que tem é uma droga, não duvido! Igual a ela existem muitos neste mundo. Adoram reclamar e se esquecem de Deus!

    Priscila - Metodista - SBC

    ResponderExcluir
  16. Olá Birola e demais amigos

    Infelizmente, as religiões têm pregado que para se alcançar Deus é necessário pagar-se “pedágio”.
    Isso vem acontecendo a centenas de milhares de anos.
    Os homens com sua proverbial ganância inventam um monte de asneiras para atingir seus objetivos escusos.
    Nos últimos anos, com a proliferação de “templos de esquina” a coisa ficou feia!
    Não existem atalhos para se chegar a Deus. Melhora-se moralmente e intelectualmente ou...

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  17. Olá J. Morgado, parabéns pelo artigo desta sexta-feira no blog. Concordo com seu último comentário dirigido ao Birola. Pessoas incultas estão tentando comprar um cantinho no céu deixando milionários esses velhacos que usam o nome de Deus. A estratégia deles é muito conhecida. Arrumam um prédio num bairro geralmente pobre da cidade, onde estão as pessoas menos favorecidas pela sorte e vendem Deus em troca de dízimos e donativos. Esses coitados tiram dinheiro contado do seu parco salário e muitas vezes deixam seus filhos até sem comer para suspentar vigaristas. Essas vítimas de falsos bispos não vão entender nunca que o caminho para se chegar a Deus é outro. E não envolve bens materiais.

    Bjos a todos, bom final de semana!

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

    ResponderExcluir
  18. Oá amigos



    Onde se lê"pagar-se", leia-se "pagar"

    Obrigado

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  19. Boa noite J. Morgado!
    Uma vez que sua crônica desta sexta-feira nos ensina a ser responsáveis pelo nossos atos, ao invés de deixar o encargo sempre nas mãos de Deus, levanto aqui uma polêmica. E os jogadores de futebol? Perceba, antes do jogo começar, alguns deles, ostensivamente, erguem os braços aos céus clamando a Deus pela vitória. Do outro lado, ou seja onde se encontram os adversários, muitos também repetem esse gesto. E como fica Deus nesse momento? Empata o jogo em zero a zero? Como atender a todos que buscam a vitória? O goleiro Marcos, do Palmeiras, é o que mais estardalhaço faz. E a mídia gosta. Refletores nele quando ergue os braços e chama pela ajuda Divina.

    Cá entre nós, acho isso uma verdadeira sacanagem, com Deus e com quem está assistindo este espetáculo de futebol e que não comunga da mesma fé destes imbecís. Lembro-me que teve um jogo em que o Palmeiras atuou que o Marcos fez o maior espalhafato, rezando, implorando ajuda aos céus e algumas mímicas que sugeriam ser ele um amante de Deus. Naquele dia o Palmeiras foi goleado, o Marcos engoliu alguns frangos e saiu contundido. Seria praga Divina, J. Morgado? O que pensa sobre a fé num campo de futebol? Teria como Deus atender os dois times que rezam e querem vencer?

    Um abraço,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

    ResponderExcluir
  20. Boa noite, amigos!

    Quando Deus tira algo do seu alcance, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para que recebas algo melhor. Concentre-se nesta frase ... "A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."

    Ana Rita de Almeida - Cesário Lange - SP.

    ResponderExcluir
  21. Oiê, amigos (as)...
    Caríssimo Falamansa... você tem razão... no esporte, especialmente no futebol, os caras apelam pra tudo. Nenhum reza por proteção física sua e do adversário, reza pra vencer e nisso o Marcão é especialista. Deixam Deus numa baita saia justa. Agora fazem oração no corredor dos vestiário, no campo e nos camarins, onde prolifera um punhado de santos, velas, cordões e outros badulaques. Quem sabe Deus esteja cochilando um pouco (merece) e por isso é bom prevenir planos B, C, D...
    Você deve saber da história do padre estava em uma canoa, só ele e o canoeiro. O padre começou a encher o saco do remador, tentando conveter o homem que se mostrava irredutível. " meu filho,por acaso você sabe rezar ?", perguntou o padre. "Não, sei não", disse o barqueiro. "então você perdeu metade de sua vida, meu amigo", ameaçou o padre.
    Passados alguns minutos em silêncio, o barqueiro disse " o senhor saba nadar, padre?". "Não, não, absolutamente nada', falou o sacerdote. "Então o senhor acaba de perder a vida toda, pois o barco está afundando e estamos longe, bem londe das margens", finalizou o remador.
    Então, caro Falamansa, cada macaco no seu galho, porém deixando um cantinho vago, pois algum amigo poderá precisar.
    Em tempo - sou católico, apostólico, romano,seja lá o que isso for.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

    ResponderExcluir
  22. Olá Falamansa

    Bom dia

    Diverti-me muito com seu comentário. Inteligente e bem humorado.
    Como está inserido na minha crônica, o animais irracionais obedecem a lógica do universo. Os racionais (os homens) tentam driblar essa lógica em proveito próprio. Isso se chama egoísmo.
    Cada um tem um deus particular que o atende assim que for chamado para quebrar o seu galho. Isso se chama ignorância.
    Quando um jogador ou jogadores procedem da maneira que você tão bem relatou, ele está jogando o seu próximo aos lobos (ou aos porcos?).
    Há muitos anos observo essa atitude “religiosa” de atletas de vários níveis. No futebol, além do sinal da cruz e orações, há também ritos estranhos e até incompreensíveis. Enfim, é o estágio do ser humano.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  23. Bom dia, Sr. J. Morgado!
    Depois de ler o seu texto e o comentário do Miguel Falamansa, concordo com sua opinião deixada por último. Cada um julga que seu Deus é melhor que o do outro. Só assim justifica essa "luta" num campo de futebol em busca da vitória através de preces e crendices. O Oswaldo Lavrado disse que nos bastidores proliferam santos, velas, cordões e outros badulaques. Não demora vão levar para o campo a tradicional galinha preta e uma garrafa de pinga, descaracterizando as encruzilhadas tradicionais das sextas-feiras.

    Essa "briga" se estende para as ruas, Senhor J. Morgado. Cada crente tem o ensinamento que é o certo e um Deus que só atende suas preces. Hoje, sábado pela manhã, fui atender a um chamado na porta de casa. Lá estavam três mulheres falando de sua religião e do seu Deus muito poderoso. Perguntaram se eu tinha a Bíblia em casa (e quem não tem?), entregaram-me alguns panfletos, leram um capítulo da Bíblia e se foram sem que eu tivesse tempo de dizer a elas que também tenho um Deus. O mesmo Deus delas e de todos nós, habitantes deste Planeta.

    Gosto de ler suas crônicas!

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.

    ResponderExcluir
  24. Prezado J. Morgado, não resisti e voltei ao blog, depois de ler os comentários do Falamansa, seu, do Oswaldo Lavrado e por último da Tânia Regina. Todos inspiradíssimos neste final de semana. A Tânia com a galinha preta e a garrafa de cachaça foi o máximo. E não duvido que não levem esses apetrechos para o campo, de forma nenhuma. Lá na Bahia, nunca deu certo as macumbas que fazem, principalmente quando jogam Vitória e Bahia. Só vai dar quando o campeonato daquelas bandas terminar empatado e isso ainda não aconteceu. É preciso temer mais a Deus e respeitá-lo, deixando-o de lado quando destas disputas futebolísticas e outras mais. Precisam entender que Deus não é mercadoria e não está disponível para atendê-los com solicitações absurdas como essas.

    ABÇS

    Birola - Votuporanga - SP.

    ResponderExcluir
  25. Olá Birola

    Bom dia

    Permita-me uma observação.
    Não devemos temer a Deus. Deus é amor. Devemos respeitá-lo e amá-lo. Ele não castiga ninguém.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  26. Prezado J. Morgado, longe de mim a intenção de lhe dar uma lição, mas siga meu raciocínio: a expressão: “temer a Deus” ouve-se com grande frequência, principalmente em muitas igrejas, ou quase todas, mas, infelizmente, muitos não conseguem compreender verdadeiramente o que ela quer dizer, parece-me ser o seu caso. Quando se ouve a palavra “temer”, de imediato a associamos a medo ou receio. A nossa idéia é que devemos ter receio (medo) de Deus. No entanto, este é um enfoque errado para a palavra “temer”. Quando a Bíblia, em algumas dezenas de texto refere-se, a temor a Deus, não está afirmando literalmente que o homem deve estar com medo e cheio de receio em relação a Ele. Mas, que deve haver um “sentimento” de reverência e respeito ao Senhor. “Temer a Deus” é, portanto, reverenciar ou respeitar ao Criador.

    A Bíblia, J. Morgado, apresenta uma série de texto que versa sobre o tema. Inclusive Salomão, de forma didática, ensina em Provérbios como deve ser o proceder do homem para conhecer o significado de temer a Deus e ainda, como alcançá-la. Provérbios 2.3-5 ("e, se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz, se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus.")

    Deus é o autor deste sentimento e Ele mesmo colocou nos corações dos seus escolhidos ("Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim..." Jeremias 32.39,40). É uma prática que deve ser desenvolvida no dia-a-dia. Jamais se deve esquecer que a Ele seja o temor. ("Ao Senhor dos Exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso espanto." Is 8.13).

    Um Bom Domingo, J. Morgado!

    Birola – Votuporanga – SP.

    ResponderExcluir
  27. Parabéns, Birola. Deve ter sido uma infelicidade do Sr. J. Morgado essa interferência. Entendo como você. E deixo, para reforçar, esse texto que se encontra em Apocalipse, 14:7: “TEMAM a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”.

    Martinha - SBC

    ResponderExcluir
  28. Amigos do blog de ouro, bôa noite.
    Mais um artigo do mestre amigo e xará Morgado, que deixa sempre um ensinamento a todos e que tambem provoca polemica com discussões sadias de alguns seguidores do "nosso" blog.
    Parabéns pelo artigo J.Morgado,é sempre uma satisfação lêr e aprender com suas sábias crônicas.

    Abraços a todos e um ótimo domingo

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

    ResponderExcluir
  29. Olá Birola

    Bom dia

    Fiquei feliz por você ter demonstrado conhecimentos bíblicos. Isso é bom, muito bom.
    Entretanto, meu amigo você não deve esquecer que os textos bíblicos foram escritos por homens imperfeitos. Além disso, o “temer” foi largamente usado para inculcar nos crentes, o medo. Uma forma político/religiosa de dominar as populações e dançarem conforme a música tocada pelos “ditadores” da religião.
    Poderia me estender muito mais, mas fico por aqui. Prefiro amar e respeitar a que temer. Um verbo transitivo, cuja definição é bem clara.

    Um fraterno abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  30. Olá Birola e demais amigos

    Completando o comentário anterior com parte de um texto encontrado na internet.


    “Esse termo “temor a Deus” tem sido muito utilizado nos meios cristãos, sem muita preocupação com seu significado.
    Entretanto, ele colide com a doutrina de Jesus, porque o Mestre ensinou que devemos amar Deus e não temê-lo. Por que temer Deus, se Ele não é mau, nem injusto; se é sábio, perfeito e bom?
    Essas idéias de temor a Deus provêm do Antigo Testamento, escrito numa época e para pessoas bastante primitivas. Era necessário acenar com o medo para que obedecessem aos ditames das religiões.
    Mas a história mostra que tudo está em permanente evolução.
    Antigamente faziam-se sacrifícios humanos aos deuses. O povo israelita oferecia animais em holocausto a Jeová. Era a mentalidade da época.
    Jesus trouxe novas luzes ensinando amor, perdão e mansidão e, aos poucos, tudo vai mudando com o lento progresso da humanidade, cedendo lugar a idéias mais civilizadas.
    Também o bom senso e a razão ganham terreno com o avanço das ciências, abrindo espaço para inúmeros questionamentos, inclusive sobre temas tidos como tabus, como é o caso da sacralidade da Bíblia.
    Desses conflitos todos surge, então, uma pergunta importantíssima: qual das religiões oriundas da Bíblia está com a verdade, já que todas possuem argumentos que entendem serem os mais fortes?(...)”

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

    ResponderExcluir
  31. Olá Amigos

    Mais um pouquinho dos comentários anteriores

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado


    “Mas será que tudo que a Bíblia diz pode ser aceito ou praticado no mundo moderno?

    Você mandaria matar um filho, por ter-lhe faltado com o devido respeito? (Êxodo 21:17)
    Alguma vez teve relações sexuais com outra pessoa que não o seu cônjuge? (Levítico 20:10)
    Já fez sexo com mulher menstruada, ou estando menstruada? (Levítico 20:18)
    Guarda o dia de sábado, não realizando nesse dia qualquer atividade? (Êxodo 20:8 a 11 e Levítico 23:3).
    Pois, o Antigo Testamento determina pena de morte para todos estes itens e muitos outros, considerados como graves infrações contra a lei de Deus(...).”

    ResponderExcluir
  32. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsegunda-feira, 27 setembro, 2010

    Olá J.Morgado,

    De todos os textos que li aqui neste blog, de sua autoria, com temática religiosa, este foi o que ficou quase isento de polêmicas. Parece que os leitores estão compreendendo os seus ensinamentos.
    Mérito todo seu, que com paciência e persistência tem coseguido plantar a semente do amor, da paz e do entendimento.
    Peço a Deus que continue iluminando seus passos.

    Abraço Fraterno,

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

    ResponderExcluir
  33. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsegunda-feira, 27 setembro, 2010

    Em tempo:

    Onde se lê "coseguido", leia-se "conseguido"

    ResponderExcluir
  34. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZsegunda-feira, 27 setembro, 2010

    Caros amigos e Birola,

    Permita-me fazer um comentário sobre a diferença entre Temer e Respeitar. Peço a Deus que poça escrever o meu pensameno sem causar suscetibilidades. Primeiramente vamos consultar o "Aurélio".
    A palavra temer, verbo transitivo direto, significa ter ou sentir medo; preocupar-se, inquietar-se. O advérbio derivado é "temente".
    Já a palavra respeitar,
    verbo transitivo direto, significa tratar com reverência ou acatamento, honrar; dar importância, considerar.

    Agora vamos entender um pouco da história do povo hebreu. Para que Moisés, missíonário enviado pela Espiritualidade Superior (pode ser chamado de Deus), pudesse retirar do jugo dos egípicios o primeiro povo do planeta a acreditar na unicidade de Deus, teve que instituir uma lei civil. Para quê isso? Apesar da evolução daquele povo que nos trouxe a crença num Deus único, cuja crença é importante para o progresso da humanidade, adquirira hábitos bárbaros, cruéis e sem muita piedade na relação com o outro. Para levar esse povo para uma outra região (terra prometida), teve que instituir leis duras, como a do "olho por olho e dente por dente",sob o risco de não conseguir levar a bom termo a sua missão, pois como atravessar o deserto por muitos anos, com o povo naquelas péssimas condições morais, intelectuais e até higiênicas? Essa lei, para ter o respeito daquele povo, teve que ser publicada como se de origem divina fosse. Teve, de fato ajuda de Espíritos superiores. Teve também, para ser obedecida, de ser incutida na massa o Temor a ela e Deus. Aí origina o sentido do Temor a Deus.
    Hoje nós estamos em outro patamar, e não precisamos temer a Deus para progredimos. Precisamos respeitá-lo.

    É isso.

    Abraço fraterno

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca-SP

    ResponderExcluir