quinta-feira, 11 de março de 2010



RÁDIO – PAIXÃO,


ROMANTISMO & REALIDADE(I)

Retornar é missão de quem iniciou alguma coisa e precisa complementá-la para bem cumprir o avençado. Na série anterior, Edward de Souza fez referência a Orlando Dompieri, saudoso ator, produtor de radioteatro, responsável por encenação de peças como produtor, diretor, esperto na arte da culinária. Tudo ele fazia com extremado amor e dedicação, na qualidade de amador. Sua atividade profissional: professor de marcenaria na Escola Profissional Dr. Júlio Cardoso, de Franca. Merece a relembrança por ter sido um iniciador das artes na cidade. Quem, dos mais antigos, não se recorda de sua sensibilidade? No teatro, no rádio e na arte de produzir minúsculas peças em madeira, marcou seu tempo - pequeninas taças de champanha e xícaras que se temia pegá-las por tão delicadas.

A Daniela Fischer que mora na Urca, no Rio de Janeiro, aguça minha saudade e apego à história. Naquele entorno desfrutei ricos momentos da vida. Na Praia Vermelha, Carlos Machado e a Boate Casablanca, a TV Tupi no antigo Cassino da Urca que foi berço do sucesso de Carmem Miranda (E). Locais onde eram pontuais os encontros das elites do mundo e valores artísticos da época. A Urca também me acende a candeia a iluminar lembrança do advogado, político, diplomata, ministro, mestre da soberba oratória, jornalista e companheiro de Vargas: João Neves da Fontoura (D).
O valor dos letristas do passado foi lembrado por Liliana Diniz, a qualidade musical, a descoberta da qualidade interpretativa. Lili, não se pretende anular a TV, entretanto, o seu audiovisual, deixa de escancarar o romântico que o rádio tem: o mistério, a expectativa, a imaginação livre de cada um. O Pedro Veríssimo fala de sua sonata e do ponche. Quantos de nossos leitores sabem o que é? O Miguel Falamansa viu em sua bola de cristal que eu usava roupa de linho 120, pede confirmação: naquele tempo chamavam-no: linho Irlandês York Street, mais tarde passou a ser produzido no Brasil pela Braspérola, como linho 120, com alusão ao número de fios, hoje muito em moda a citação em vários tecidos. Não existe mais. Usava e uso hoje a versão mais próxima. Anote, Miguel, eu não usava compondo o traje sapatos vinho de bico branco, identidade dos chamados malandros cariocas.

Angélica sugere uma conversa minha com seus colegas de classe. Honra-me.

A Bruna, mineira, questiona minha falta de relação com o rádio de Minas Gerais. Trabalhei por curto tempo em emissora de Araguari, uma pioneira. Fui amigo de Januário Carneiro, príncipe da rede Itatiaia, defendendo as mesmas idéias nos congressos da radiodifusão brasileira. Convivi com Céu Azul Soares, grande narrador de partidas de futebol em BH.

Uma encruzilhada na década de 50 apresentou-se em minha vida e provocou mudanças radicais em meu caminho. Uma opção seria ir para o Canadá, apresentar programa em português, em emissora de Ottawa. Outra, era aceitar convite para uma participação no filme Carnaval no Fogo, da Atlântida. Essa realização do cinema viria provocar grande polêmica, com críticas agudas - no entanto, o público adotou-a com boa bilheteria, que lhe sustentou aprovação.

No mesmo período, o falecimento de meu pai, na cidade de minha origem, Franca, por precedência do destino, dando novo rumo ao futuro. Foi o início de minha carreira na lida administrativo-empresarial.

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*José Reynaldo Nascimento Falleiros (Garcia Netto), 81, é jornalista, radialista e escritor francano. Autor dos livros Colonialismo Cultural (1975); participação em Vila Franca dos Italianos (2003); Antologia: Os contistas do Jornal Comércio da Franca (2004); Filhos Deste Solo - Medicina & Sacerdócio (2007) e a novíssima coletânea Seleta XXI - Crônicas, Contos e Poesias, recentemente lançada. Cafeicultor e pecuarista, hoje aposentado. A Série Relembranças II será editada em capítulos semanais, às quintas-feiras - uma revisita do profissional de memória privilegiada, à história do Rádio Brasileiro, que se confunde com a sua própria história.
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26 comentários:

  1. Ôi Garcia Netto, muito obrigada pela resposta. Também acho o rádio misterioso, em relação a TV. Isso talvez é que dá a ele aquele charme todo especial. Você ouve o rádio e passa a imaginar se aquele locutor é magro ou gordo, feio ou bonito (rsssssssssss), negro ou branco, enfim...
    Mais uma coisa, Garcia, que ouvi do Edward quando de uma das nossas conversas. Recordo-me que foi no Aramaçan, um clube aqui de Santo André. Estávamos num barzinho do clube e o Edward falava sobre rádio comigo e com meu pai. Segundo ele, a TV jamais vai superar o rádio em rapidez. No rádio a notícia vai sempre chegar primeiro, até pela facilidade encontrada. Um repórter, com um simples celular ou mesmo de um "orelhão", tem acesso direto ao ouvinte e dá a notícia em primeira mão. O mesmo não acontece com a TV, com toda aquela parafernália de máquinas para se carregar e montar.
    Garcia, bom que tenha continuado a série, estamos interessados em conhecer e aprender mais sobre rádio. E obrigada pela sua presença em meu bloguinho.

    Bjos,

    Liliana Diniz - FUABC - Santo André - SP.

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  2. ANA CÉLIA DE FREITAS.quinta-feira, 11 março, 2010

    Bom dia Garcia Netto.
    Quantas lembranças,quantas histórias,e como sempre instigantes.
    O rádio é um meio de comunicação muito interessante,através do mesmo,pessoas já se encontraram,ficaram enamorados,sabem as notícias de última hora em primeira mão,enfim é um espaço democrático.O mais engraçado é ouvir determinado radialista e ficar imaginando como seria essa pessoa,na maioria das vezes,imaginamos a pessoa totalmente diferente do que ela realmente é,há um radialista aqui em Franca,que minha mãe ouvia desde quando eu era criança,um dia resolvi conhecê-lo,pessoal ele tem um vozeirão,mas é baixinho,jamais imaginara que aquela voz aguda,alegre e linda,vinha de um nanico.
    Parabéns mestre.
    Beijossssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS.

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  3. Boa tarde, Garcia Netto, fiquei feliz que você conheceu bons radialistas da minha MInas Gerais querida e também boas emissoras de rádio. Araguari, que vc cita fica no Triângulo mineiro, formado ainda por Uberaba e Uberlândia. Conheço todas essas três cidades. Aliás, Uberaba e Uberlândia tem duas das melhores faculdades de medicina do País. Uberlândia hoje está um passo a frente dessas outras duas cidades. Uma verdadeira potência. Continua excelente sua série, Garcia Netto, parabéns!

    Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG

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  4. Prezado amigo Garcia Netto, quantas saudades você me despertou ao escrever suas "Relembranças II" no dia de hoje. Orlando Dompieri foi de tudo um pouco. Na década de 60, na Rádio Difusora de Franca conheci Orlando Dompieri. Sabe qual era a função do Orlando, Garcia? Diretor do núcleo de novelas da emissora. Era o maestro, encenava com todos nós, gesticulava e nos ensinava a moldar a voz na medida necessária para cada texto, cada interpretação. Emílio Fernandes escrevia os capítulos. Orlando Dompieri era auxiliado por outro grande nome de Franca, o saudoso Demétrio Soares. Outro homem que fez de tudo um pouco na vida. Demétrio Soares foi até treinador da Francana, se lembra? Saudades do alemão...

    Os dois, Orlando e Demétrio, nomes de avenidas hoje em Franca, quem diria! A avenida Orlando Dompieri uma das principais da cidade. Mais uma recordação. No final dos anos 60, quase 70, o time de basquetebol do Clube dos Bagres, com Hélio Rubens, Totô, Fransérgio, Piu-Piu (hoje dono do restaurante Barão), Heraldo, Hamilton, Carraro, Anjinho e tantos outros, participou dos Jogos Abertos do Interior, em São Bernardo do Campo, no ABC. Fui visitá-los, por volta das 18h30 na concentração em Rudge Ramos. Tinha e tenho muita amizade com os três irmãos, Hélio Rubens, Totô e Fransérgio. Era hora do jantar e fui convidado para participar. Não tinha como recusar. E que refeição, inesquecível... Quem era o cozinheiro? Orlando Dompieri, claro.

    São tantas as lembranças que não tenho espaço para deixá-las aqui nesse espaço. Mas, para finalizar, mais uma do Orlando que é possivel que você saiba. Um tremendo intérprete. Fui privilegiado ao ver um monólogo apresentado pelo Orlando Dompiere, de nome "As mãos". Um show a parte. Orlando, com o teatro lotado, foi aplaudido de pé, incansavelmente, pelo público presente.
    Tentei encontrar uma foto do Orlando, pedi ajuda até no Arquivo Histórico de Franca e até agora nada. Se encontrar ainda entrego para a Nivia, aniversariante de hoje, para postá-la. Em frente Garcia, você tem muitas histórias para nos contar. Parabéns, meu bom amigo!

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  5. Como vai, Garcia Netto!
    Eu tinha certeza que eu acertaria seu traje naquela época. Eu era pequeno e ficava deslumbrado ao ver meu pai colocar aquele terno branco de linho 120, era só assim que ele chamava a vestimenta. E tinha que ter um cuidado danado para não amassar. Pouco adiantava, era só ficar em pé, depois de se sentar que as dobras apareciam, não tinha jeito. Mas era de uma elegância extrema e caro, muito caro ter um terno desses, me lembro!
    Quanto aos sapatos, não era minha intenção chamá-lo de malandro, mas me lembro de muitos cantores que usavam sapatos de duas cores. Cauby Peixoto durante muito tempo usou sapatos marrons com bicos brancos. Era moda, em certa época.
    Continuo gostando de ler suas reminiscências, está muito bom!

    Abraços,

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  6. Ôi garcia, tudo bem?
    Desde o primeiro capítulo que acompanho sua série. Só não entendi o tópico final desse seu texto de hoje. Vc disse que foi convidado nos anos 50 para participar do filme Carnaval no fogo, da Atlântida. E que isso provocou grande polêmica. Mais tarde, o resultado das bilheterias provou que o filme era o caminho certo a ser tomado, seria isso? Ou seja, vc aceitou e participou desse filme? Não ficou bem claro, poderia me esclarecer?

    Obrigada e parabéns pela série!

    Tatiana - Metodista - SBC.

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  7. Ôi Garcia Netto, uma pergunta posso fazer? Esse de terno branco e de óculos na foto dessa série de hoje seria você? No blog não tem legenda e não está explicado. Se for, está bonito e charmoso com 81 anos de idade. E com uma memória de dar inveja a um jovem de 18 anos. Impressionante! Estou adorando ler suas histórias, apaixonantes!

    Beijos da conterrânea,

    Elisa F. Mello - Franca - SP.

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  8. O Edward tem razão, Garcia Netto. Quantas recordações nos trazem esses textos que você escreve. Parei na foto anunciando o filme de Oscarito e Grande Otelo. Fantásticos comediantes do cinema brasileiro. Dupla impagável que lotava as salas de espetáculo de décadas passadas. A nova geração não se lembra, creio, dessa dupla que fez o maior sucesso no cinema. Por isso é boa essa série que apresenta, Garcia. Mostra aos mais jovens muitos talentos que se foram, que brilharam no Brasil e hoje estão no esquecimento! Meus cumprimentos!

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  9. Boa tarde, Garcia!
    Vou estragar a festa, graças ao Edward, que dias desses publicou um comentário, ou crônica, isso não me lembro, falando dessa tal sonata e do ponche. Essa sonata, disse ele, era um aparelho de som portátil, que toca discos de vinil. Do ponche sei que era uma bebida, com vinho e maça, parece-me. Fiquei muito tempo procurando para ver se achava esse comentário ou crônica do Edward em postagens antigas e, nada. Apelei para a memória, seu eu estiver errada, me corrija. Uma delícia sua série, estou adorando, continue...

    Beijinhos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  10. Gabriela, menina esperta, você acertou! Eu sou dessa época da Sonata (com S maiúsculo porque era o nome da firma que a fabricava) e do ponche. Esse ponche, Gabi, o Garcia pode confirmar, era feito num caldeirão e todos se serviam tirando a bebida com uma concha, era uma delícia, bem geladinho. Mas, tomado esse excesso, o ponche derrubava, pode acreditar. A jovem guarda levava esse aparelho, que tinha o nome de Sonata, seu fabricante, debaixo dos braços, juntos com LPs de Roberto Carlos, Sergio Endrigo, Renato e seus Blue Caps, Wanderley Cardoso, entre outros. Ia para a casa que promovia, geralmente nos finais de semana, os bailinhos. Era só abrir, esticar a tampa, que tamném era a caixa de som, aumentar o volume, colocar o LP e fazer a festa. Bons tempos.....

    Abraços Garcia, vamos juntos com você, recordando os velhos anos dourados.

    OBS: Nivia, meus sinceros parabéns pelo seu aniversário. Tudo de bom, você merece!

    Eurípedes Sampaio - Jundiaí - SP.

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  11. Garcia Netto, essa sua série não pode parar tão cedo, não vamos permitir. Além de suas histórias imperdíveis que vamos aprendendo, nosso conhecimento cresce com os comentários, como esse do Eurípedes Sampaio, sobre a tal Sonata e o Ponche. Nem imaginava que isso existiu um dia, acredita? Imperdível os capítulos de sua série.

    Beijos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  12. Caro Garcia Netto

    Sua vida, sua história é muito bonita, diria emocionante pelos fatos pitorescos do nosso rádio. Li várias vezes o que escreveu e só agora consegui a inspiração de
    lhe falar. Nasci no final da década de 40 e meu pai era amante das artes. Montou um cinema lá no finalzinho de 1948, num bairro chamado Água Santa, no Rio de Janeiro. Naquele tempo não tinha a televisão com a força do final da década de 1950 e as pessoas além de ouvirem rádio, regularmente iam ao cinema. Havia duas apresentações diárias. Apresentava aqueles discos de 78 rotações de Orlando Silva, Francisco Alves e outros. Passava o jornal que era obrigatório e depois os trailers
    dos filmes que seriam apresentados na semana, depois os dois filmes da noite - os filmes eram normalmente de cerca de uma hora cada - . Uma vez por mês era
    obrigatório a exibição de um filme nacional. Carnaval de Fogo foi um sucesso, me lembro bem de sua exibição na década de 50, se não me falha a memória. Se vemos um filme desses estrelado por Oscarito vamos entender onde nossos comediantes se basearam, mas que não chegam aos pés destes, não há a menor dúvida, foram Gênios da comédia, Oscarito e Grande Otelo.
    Quantas vezes assistimos a exibição de shows de variedades, de artistas circenses, de rumbeiras, de cantores nestes salões de cinema que conhecíamos do rádio. Quando era a Copa do Mundo ou campeonatos importantes, tínhamos uma corneta de amplificação de som que no telhado, transmitia as radiações esportivas, anunciava as conquistas brasileiras do futebol para o povo. Ninguém reclamava de se fazer silêncio, pois a corneta - alto falante - só funcionava de dia. Quando dava cinco a seis horas da tarde todos os rádios estavam ligados nas novelas da rádio Nacional. A partir desse horário começavam o Anjo, Jerônimo o herói do sertão, as noites
    de quarta feira tinha aquele programa "Incrivel, fantástico, extraordinário" que a gente tremia de medo pela materialização dos sonoplastas...
    Tinha o programa Cesar de Alencar - vi sua fotografia com ele - rapaz, permita-me expressar assim, Garcia Netto, vc foi e é grande! Parabéns, pois ajudou-nos a crescer através da comunicação, do rádio. Eu gostaria de ver o Edward contar suas experiências nesta área também pois deve ter histórias bem emocionantes.

    Parabéns Garcia Netto.

    Anferman

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  13. Olá Garcia Netto


    Não posso hoje me alongar muito em meu comentário por razões de saúde.
    Grandes reminiscências. Continue firme. Vamos nos embriagar sempre em suas lembranças.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  14. Olá, amigos e amigas!

    Prezado Garcia Netto!

    Peço escusas por demorar tanto a postar um comentário. Geralmente sou a primeira, já que, temporariamente, executo a missão de editora-assistente do blog do Edward de Souza. Inicialmente, quero dizer que sou privilegiada, por ser a primeira aa ler as deliciosas memórias de Garcia Netto, que encontrou forma maravilhosa de contar a história do Rádio Brasileiro, que se confunde com a sua própria história.

    Hoje começamos a Série RELEMBRANÇAS II: Rádio - Paixão, Romantismo & Realidade, uma nova perspectiva histórica, onde Garcia Netto, além de enfocar passagens pitorescas, mágicas, vai abordar aspectos de gestão administrativa das emissoras e até mesmo a legislação pertinente à radiodifusão, como concessões e outras particularidades, de grande interesse para todos, inclusive para as queridas colegas da área de comunicação.

    Boa leitura e preparem os seus questionamentos. Garcia Netto, em sua generosidade, vai atender a todos.

    Parabéns, Garcia Netto, pela ímpar oportunidade que temos de conhecer a história do Rádio por um de seus mais renomados artífices!

    Um abraço a todos! Obrigada pelas manifestações de carinho.

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  15. Ôi Garcia Netto, queria aproveitar que a Nivia deve estar pelo blog para dar uma sugestão a vocês! Estudo na Unifran de Franca e venho sempre ao blog onde posto meus comentários. Sua série é maravilhosa e nós, estudantes de jornalismo, ganhamos muito em ler e aprender essas histórias que conta. Passei o endereço do blog para muitas amigas, mas na hora de postar os comentários elas não conseguem. Seria possível vocês colocarem uma chamada com essas explicações? Eu ensino a elas, mas não conseguem deixar os comentários aqui. Mais de 5 amigas hoje deixaram de postar os comentários porque não sabem como fazê-lo. Parabéns pela série, estamos adorando.

    Nivia, meus parabéns pelo níver, vc é maravilhosa, adoramos você!

    Ana Paula - Unifran - Franca - SP.

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  16. Querida Ana Paula!

    Obrigada por sua lembrança. Quanto à questão de suas amigas não conseguirem postar comentários, vou falar com a Cris, para ver se conseguimos criar uma explicação bem didática e simples, de como postar um comentário no blog.

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  17. Este comentário foi removido pelo autor.

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  18. Amigos do blog de ouro bôa noite,
    Passando para cumprimenter Garcia Netto pelo complemento de "Relembranças".
    Garcia Netto é a historia viva do radio. Parabéns.

    Abraços a todos os demais amigos do nosso blog.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  19. Meus amigos. Boa noite.
    Principiar agradecendo a bondade de todos é uma imposição do dever que assumo com alta gratidão. Em minha opinião, reconhecer é um dos mais bonitos sentimentos que o ser humano deve cultivar. Muito obrigado.
    Para não ficar muito distante e volumoso, tentarei sucintamente ir colocando no final de cada postagem alguma coisa sobre os questionamentos enviados.
    Liliana eu não sou sozinho o autor das Relembranças. Nossa interação é que reúne motivos de saudade. Você ao mencionar conversa com Edward no clube de Santo Andre (Aramaçan) não imaginava que me despertaria saudade do mais atrevido carnaval de São Paulo, luxuoso, sem inibição, um mulherio capaz de fazer gemer e falar um mudo. Lindas vedetes, disfarçadas damas do grande mundo, comissárias de bordo, meninas do Avenida Danças, boêmias da noite. Eu estava lá no mezanino do Aeroporto de Congonhas nos carnavais do Clube Arakan. O ultimo baile lá, me parece, ocorreu em 1976.
    Edward, a peça a que se refere era “As mãos de Eurídice” de Pedro Bloch, o primeiro monólogo brasileiro, foi interpretado por Rodolfo Mayer durante 20 anos, sempre sucesso retumbante. Mayer era oriundo do rádio. Dompiéri era seu “macaco de auditório” expressão da época.
    Tatiana. Não participei de Carnaval no Fogo e tão pouco fui para o Canadá. A morte prematura de meu pai mudou meu rumo. Eu disse que a crítica foi severa com a produção, no entanto, o público a absolveu, absorvendo-a muito bem.
    Elisa. Se você considera bonito, sou eu. Anima-me continuar namorador, quem sabe armando um “ficar” com dona Miquelina, proposto pelo professor João Paulo. Basta que me mande fotos dela.
    Anferman. O jornal que menciona antes do filme no cinema de seu pai podia ser as Atualidades Movietone. Referidos informativos eram narrados por dois famosos brasileiros atuando nos EEUU: Ramos Calhela e Luiz Jatobá. Sobre eles seria possível escrever um capítulo.
    J. Morgado. Estamos todos elevando pensamentos positivos para o restabelecimento pleno de sua saúde. Obrigado pela presença.
    Nivia. Não se desculpe, devo-lhe muito mais. A vida é um borrador onde há débito e crédito.
    Professor João Paulo. Diga a dona Miquelina que não está fora de questão.
    Um agradecimento geral. Não sei se consegui, mas, tentei complementar. Garcia Netto

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  20. Às vezes eu fico pensando, por que será que o passado exerce tanto fascínio principalmente nas pessoas mais sensíveis.
    Não sei se sou sensível, mas eu tenho lembranças do meu pai com o seu pontiac 41, me levando da fazenda para a escola na cidade, ouvindo a radio mundial do rio de janeiro.
    A minha vida de agricultor era regrada de bons programas de radio de antigamente.
    Eu carregava um enorme radio a pilha da década de sessenta na cintura.
    Enquanto eu manipulava a abençoada terra ia ouvido os programas de auditório que eram comum na época, através das boas e inesquecíveis emissoras de rádios.
    Essa crônica de hoje, teve o poder de me transportar aos dias mais felizes da minha vida,
    que foram a minha infância, e aminha juventude.
    <<<<<<......>>>>>>

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  21. Pelas respostas acima, (tirei o senhor pra não ser expulsa do blog), dá para perceber que a memória de Garcia Netto é um caso a parte. Não só respondeu como acrescentou detalhes relativos a muitas perguntas feitas, e por cima, corrigiu muitos comentários. Impressionante. Vale mesmo a pena acompanhar essa série e quem está chegando agora, só clicar em postagens anteriores que pode ler o primeiro capítulo até chegar nesse de hoje. Parabéns, Garcia, você (outra vez) é fabuloso.
    Já dei meus parabéns na postagem acima para a Nivia e agradeci pelo livro que ela me enviou, de Dan Brown, "O Símbolo Perdido", que começo a ler agora. Ganhei ao participar da resenha que ela escreveu na semana passada.
    Que você seja muito feliz Nivia! Meus cumprimentos, Garcia Netto!

    Ana Rita Junqueira - Unifran - Franca - SP.

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  22. Imaginem se esse macaco de auditório iria deixar de ler mais um capítulo de Relembranças! De forma alguma. E quero que saibam que li na hora do almoço, mas tentei algumas vezes deixar um comentário, ou ao menos um alô e não conseguia. Postava e nada ficava registrado. Ou a frequência do blog era muita naquele horário ou deu problema no blog. Não importa, voltei para deixar meu abraço ao Garcia Netto e pedir para que ele continue nos encantando com esse relato precioso sobre o rádio de décadas passadas. Cada dia melhor e mais emocionante.

    Deixo aqui meu abraço a nossa querida Nivia Andres pelo aniversário. Também tentei, Nivia, lhe cumprimentar no horário do almoço, não consegui. Mas faço isso agora. Seja muito feliz!

    Tanaka - Osasco - SP.

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  23. Garcia Netto, leio todas as crônicas que você escreve no Jornal O Comércio da Franca e soube hoje que você está aqui, nesse blog, contando suas memórias de rádio. E, surpresa maior ao descobrir que o blog é de outro grande jornalista nosso conterrâneo, Edward de Souza. Li uma nota no jornal que ele pediu para sair do jornal, uma lástima. Perdemos nós, perdeu o jornal. Fosse eu o dono ou diretor do Comércio da Franca não permitiria sua saida, mesmo que tivesse que amarrá-lo na redação. Hoje nem li o jornal e vencendo a assinatura, não renovo, ainda mais que sei que posso ler vocês aqui nesse blog. Vou tentar ler todos os seus capítulos anteriores, Garcia, desde o primeiro. Estou feliz em saber que me encontro agora com vocês aqui, meus parabéns e transmita meu abraço ao Edward, por favor!

    Luiz Felipe - Franca - SP.

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  24. Boa noite, Garcia.
    Registrando minha presença, para que saiba que não perco um só dos capítulos dessa série imperdível sobre o rádio publicadas neste blog. Vou arriscar um palpite: não tem na internet um blog com qualidade melhor que esse. Mais ainda, com frequência de pessoas cultas. É gostoso trocar idéias com um grupo assim. Os jornalistas que escrevem neste blog são profissionais experientes que transmitem confiança. Nota Mil.

    Boa noite a todos!

    Karina - UNICAMP - Campinas - SP.

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